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Segunda-feira, 19 de Outubro de DESTAQUES

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Segunda-feira, 19 de Outubro de 2015. .

DESTAQUES

Bovespa fecha em alta

Presidente do BNDES engaveta pagamento de dívida

Tesouro vai perseguir meta e não dará espaço para alta de gasto

Queda de salário real chega com força à indústria

Poupança de cinto apertado

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Segunda-feira, 19 de Outubro de 2015. . . Terça-feira, 20 de Maio de 2014.

FECHAMENTO ANTERIOR (16/10/2015)

A Bolsa brasileira fechou em alta nesta sexta-feira. Segundo o analista Felipe P. Otero, da Ágora Corretora, “–Em caso de fechamento acima de sua MME de 50 próxima aos 47.620 pts poderia sinalizar marcação de fundo ascendente na tendência para tentar retorno aos 48.015 pts e depois objetivo próxima a sua MME de 100 aos 49 mil pts. Do lado inferior a perda da mínima recente reforçaria padrão de baixa em busca dos 45.855 e 45.020 pts.”

BOLSAS INTERNACIONAIS

Índice Pontos % Índice Pontos % Índice Pontos %

Dow Jones 17,826.30 -1,54 Euro 3,701.90 +0,76 CAC 40 5,164.94 +0,42

S&P 500 2,081.18 -1,13 FTSE 100 7,041.73 +0,67 Shangai 4,217.08 -1,64 Nasdaq 4,931.81 -1,52 DAX 11,871.12 +0,29 Nikkei 19,634.49 -0,09

AGENDA

15:00 – Balança Comercial

ALTA 0,16% MÍNIMA 46.516 ABERTURA 47.161 MÁXIMA 47.727

FECHAMENTO 47.161 VOLUME 6.336.794.248

MAIORES ALTAS MAIORES BAIXAS AÇÃO PREÇO % AÇÃO PREÇO %

CSNA3 R$ 5,02 7,03 PCAR4 R$ 50,29 -4,78 BRKM5 R$ 19,81 6,04 ELET3 R$ 5,20 -3,52 SUZB5 R$ 19,06 4,20 RUMO3 R$ 7,27 -3,45 SMLE3 R$ 30,75 3,92 ENBR3 R$ 11,68 -3,07 FIBR3 R$ 56,30 3,30 GOLL4 R$ 3,87 -3,00

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BOVESPA FECHA EM ALTA

A bolsa brasileira viveu minutos de intensa volatilidade no fechamento do pregão desta sexta-feira, em meio aos rumores de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, poderia deixar o governo nas próximas horas. O Ministério da Fazenda negou a existência de uma suposta carta de demissão. Levy tem um encontro reservado com a presidente Dilma Rousseff ainda nesta sexta. Os ataques persistentes do PT e do ex-presidente Lula ao ministro têm incomodado Levy. O Ibovespa marcava alta de 1,0% às 17h00, mas após nota do site da revista “Veja” afirmando que Levy preparou uma carta de demissão e apresentaria o pedido ainda hoje, os ativos sofreram forte pressão durante o leilão (call) de fechamento. Após os ajustes, o Ibovespa terminou em alta de apenas 0,16%. Às 17h30, o Ibovespa futuro de dezembro recuava 0,13%, para 47.805 pontos. Com a alta modesta de hoje, a bolsa brasileira fecha a semana com perda acumulada de 4,26%, mas ainda sobe 4,83% em outubro. No ano, o índice recua 5,54%.

PRESIDENTE DO BNDES ENGAVETA PAGAMENTO DE DÍVIDA

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, colocou em "banho-maria" o pagamento de uma dívida bilionária com o fundo de pensão dos funcionários do banco. O engavetamento do processo se deu após Coutinho ouvir queixas de integrantes do Ministério do Planejamento, pasta responsável por dar o aval à quitação dos compromissos de todas as empresas estatais. O desconforto surgiu depois que a diretoria do banco aprovou, em dezembro do ano passado, o reconhecimento de um passivo de cerca de R$ 4 bilhões com a Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES (Fapes). A decisão alimentou expectativas de que o montante, acumulado nos últimos 15 anos, seria finalmente pago. Com o reconhecimento da dívida, a formalização do pagamento dependeria apenas do sinal verde do Departamento de Coordenação e Governança das Estatais do Ministério do Planejamento, conhecido como Dest. O problema é que o órgão nem sequer foi notificado. Segundo a legislação, antes de reconhecer a dívida, o BNDES tem que encaminhar o processo para o Ministério do Desenvolvimento órgão ao qual é diretamente subordinado e depois ao Planejamento. Mas isso não aconteceu. A avaliação no Ministério do Planejamento é que, no atual cenário econômico e político, tanto governo quanto BNDES têm muitas outras prioridades. A maior parte da dívida reclamada cerca de R$ 3 bilhões refere-se a gratificações e abonos pagos pelo banco nos últimos 15 anos aos funcionários da ativa, como forma de compensação por um longo período de arrocho nos vencimentos. Ocorre que esses valores também foram pagos aos pensionistas da Fapes sem que houvesse uma receita equivalente, o que resultou no gigantesco rombo. A extensão dos abonos aos aposentados teve que ser feita porque o regulamento do fundo prevê paridade de salários entre os participantes ativos e os assistidos. Em um documento enviado ao BNDES, a Fapes argumenta que eventos de "exclusiva decisão" do banco aumentaram os compromissos do fundo. Por esse motivo, a fundação entende que o valor deva ser integralmente coberto pelo patrocinador do plano, no caso, o BNDES. Até o fim deste ano, um plano terá que ser apresentado e o rateio dos prejuízos entre BNDES e Fapes começará a ser coberto em abril de 2016. A única forma de evitar que isso ocorra seria o pagamento da dívida.

TESOURO VAI PERSEGUIR META E NÃO DARÁ ESPAÇO PARA

ALTA DE GASTO

Apesar das incertezas do mercado, o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, reforçou ontem que o governo continua buscando a meta de superávit primário neste ano, que é de 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor público consolidado, e ressaltou que não dará espaço para aumento de gastos nos próximos meses. Somente de setembro a dezembro, o governo espera receber R$ 43,876 bilhões. Para atingir

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novembro. A equipe econômica espera receber R$ 11 bilhões de outorgas ainda neste ano. Essas receitas extraordinárias, no entanto, poderão ser afetadas pelo adiamento da oferta pública inicial de ação (IPO, na sigla em inglês) da Caixa Seguridade anunciado ontem pela Caixa Econômica Federal. Saintive destacou que não está sendo discutida a possibilidade de aumento da Cide para ajudar no resultado fiscal. O secretário do Tesouro não comentou o texto da medida provisória para estabelecer a fórmula 85/95 para aposentadoria, aprovado ontem pela Câmara, que inseriu várias iniciativas que aumentam o gasto do governo neste período de restrição fiscal. A possibilidade do trabalhador rural receber seguro desemprego, por exemplo, geraria um custo adicional de R$ 6 bilhões por ano.

QUEDA DE SALÁRIO REAL CHEGA COM FORÇA À INDÚSTRIA

Não é novidade que a indústria tem sido a ponta mais dramática da retração da economia. Os dados da produção no setor têm batido recordes negativos e agora chegaram de forma mais contundente aos salários do chão de fábrica. A Pesquisa Industrial Mensal Emprego e Salários (Pimes), divulgada pelo IBGE, mostra que, pela primeira vez em 11 anos, o salário médio real pago ao trabalhador está menor no acumulado em 12 meses. O emprego já estava em queda desde 2012, e isso foi gradualmente desacelerando o gasto com a folha de salários. Primeiro, a remuneração começou a subir menos. Depois de altas anuais de 6,4%, 3,3%, 4,4% e 1,3% entre 2010 e 2013, essa despesa encerrou negativa (1,1%) no ano passado, queda que agora já está em 5,1% no acumulado em 12 meses até agosto. Mas o desemprego continua sendo um problema e surpreendendo negativamente. Na comparação com agosto de 2014, o número de vagas diminuiu 6,9%, queda mais forte da série histórica iniciada em 2001. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), por sua vez, estima que, em 2015, 250 mil pessoas serão demitidas, o que representa 10% da força de trabalho da indústria paulista. Já a queda real dos salários, observada não só na indústria, mas em todos os setores, deve continuar a afetar o consumo das famílias, uma das linhas do PIB que mais enfraqueceram nos últimos trimestres. Com tudo isso, a economia continua dando sinais de enfraquecimento mais acentuado. O IBCBr do Banco Central apontou queda de 0,76% em agosto. O dado fez o Goldman Sachs revisar a previsão de queda do PIB no terceiro trimestre em comparação com o segundo. Antes, o banco de investimentos estimava retração de 0,6%. Agora, prevê queda de 1,1%.

POUPANÇA DE CINTO APERTADO

A poupança tem sido pressionada por todos os lados neste ano. E até meados de 2016 há nenhuma luz no fim do túnel para reverter um quadro que tem se materializado em saídas recordes de recursos até setembro a tradicional caderneta acumulava retirada líquida de R$ 53,8 bilhões. Juros elevados, inflação alta, perda do poder de consumo, recessão e aumento do desemprego desidratam cada vez mais a atratividade da poupança e a capacidade dos poupadores em aportar recursos. O cenário sombrio parece ter afetado sobretudo os clientes da caderneta com menos recursos depositados. Segundo o mais recente censo semestral do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), a faixa mais numerosa de clientes, aqueles com até R$ 1 mil em recursos na poupança aumentou em 4,6 milhões de pessoas, ou seja, de 99 milhões em dezembro de 2014 para 103,6 milhões em junho deste ano. No entanto, apesar do crescimento na quantidade, a participação do grupo no montante total de depósitos, em termos percentuais, manteve-se a ligeiramente abaixo dos seis meses anteriores, em 1,68% ante 1,71%. O dado indica ter ocorrido uma migração de poupadores de faixas superiores de depósitos para a base da pirâmide. A quantidade de clientes a mais entre aqueles com menores recursos representa o dobro do acréscimo total de 2,3 milhões de poupadores no sistema até junho, conforme os dados do FGC. A faixa imediatamente superior de clientes, com depósitos de R$ 1 mil até R$ 10 mil, registrou uma diminuição de 2 milhões de poupadores. Em termos percentuais, a participação desse grupo no total de recursos em conta do sistema recuou de 13,4% para 12,8% entre o último semestre do ano passado e o primeiro de 2015. O movimento também ocorreu no grupo intermediário de clientes da caderneta, aqueles com depósitos entre R$ 10 mil e R$ 30 mil, mas com menos força.

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De acordo com o censo do FGC, houve um decréscimo de apenas 300 mil poupadores nessa faixa ante o período anterior. Em termos de participação no total de recursos, as pessoas dentro dessa banda apresentaram um recuo de 5,5% para 5,2%. Se for aplicada apenas a rentabilidade do período o montante deveria ter crescido R$ 8,6 bilhões, o que sugere ter ocorrido retirada de recursos também dentro desse grupo de grandes poupadores, porém em menor escala. O grupo de clientes com depósitos acima de R$ 1 milhão cresceu 5,8%, de 12 mil para 12,7 mil. A participação no total de depósitos cresceu de 5,8% em 2014 para 6,2% na primeira metade deste ano com os valores saindo de R$ 38,5 bilhões para R$ 39,8 bilhões no período. O aumento dos recursos, no entanto, está em linha com a taxa de retorno do semestre para a caderneta. De fato, as saídas líquidas em 2015 têm sido muito acima de movimentos ocorridos em momentos de aperto monetário ocorridos no passado. Conforme dados do Banco Central e da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), entre 2004 e 2005, quando houve a subida de 2,5 pontos percentuais na média da meta Selic, a captação líquida da poupança ficou negativa em R$ 1,87 bilhão. Entre 2014 e junho 2015, a elevação média da meta anual da taxa básica também atingiu pouco mais de dois pontos percentuais. No entanto, as retiradas líquidas em 2015 somaram até junho R$ 30,9 bilhões. Os juros altos, com a taxa básica Selic em 14,25% ao ano, e a expectativa de permanecerem elevados por longo período, se não têm impulsionado mais a migração de recursos já depositados, afetam o fluxo de novos aportes para a poupança.

MERCADO PIORA PREVISÕES PARA INFLAÇÃO E PIB

As expectativas para a inflação neste e no próximo ano continuam a se deteriorar e, com isso, o mercado espera uma queda menor na taxa de juros em 2016, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central. As previsões para a atividade econômica também pioraram. De acordo com a pesquisa semanal do BC, a mediana das previsões para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano subiu de 9,70% para 9,75% e, para o próximo, saiu de 6,05% para 6,12%. Em 12 meses, a estimativa subiu de 6,24% para 6,27%. Assim, a previsão para o IPCA em 2016 se aproxima do teto da meta, de 6,5%. Há apenas quatro semanas, a expectativa era de que a inflação subisse 5,70% no período. Apesar de o IPCA estar chegando próximo aos 10%, os analistas não acreditam numa alta de juros este ano. A taxa Selic está atualmente em 14,25%. Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, decide se ela continuará neste nível. Para 2016, o mercado ainda vê uma redução na Selic, mas menor do que se esperava antes. Agora, a expectativa é que a taxa caia a 12,75% ao fim do ano que vem. Na semana anterior, a aposta estava em 12,63% e, há um mês, em 12,25%. A inflação tem sido pressionada pela desvalorização do câmbio e também pela alta dos preços administrados, como energia elétrica e gasolina. Em 2015 esses preços devem subir 16% e, em 2016, 6,35%, taxas acima da inflação prevista para ambos os períodos. No Focus, os analistas não mexeram na previsão para o dólar em 2015 (R$ 4,00), mas reduziram ligeiramente a estimativa para 2016, de R$ 4,15 para R$ 4,13. Entre os analistas Top 5, a mediana das estimativas de médio prazo para o IPCA deste ano subiu de 9,61% para 9,81%. Para o próximo, seguiu em 6,72%. Quanto à Selic, as projeções são as mesmas do mercado em geral. Enquanto a inflação sobe, a atividade cai. A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano saiu de queda de 2,97% para retração de 3% e a do próximo ano cedeu de menos 1% para recuo de 1,22%.

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EQUIPE ECONÔMICA

Diego Ramiro Fábio Biral Lourenço Neto Mladen Dragosavac

INFORMAÇÕES

Bloomberg Brasil Econômico BM&FBOVESPA Exame Reuters Valor Econômico

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