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MANUAL DE CONTROLES INTERNOS

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Academic year: 2021

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FINANCIAMENTO AO TERRORISMO

1.

INTRODUÇÃO

Este documento estabelece, definições e procedimentos, para prevenir e detectar operações ou transações que apresentem características atípicas, para combater os crimes de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores, bem como identificar e acompanhar as operações realizadas com pessoas politicamente expostas, visando sempre a integridade da Foco Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

Determinar a estrutura organizacional reforçando o compromisso da FOCO em cumprir as leis e regulamentos no Combate à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo, identificar produtos, serviços e áreas que podem ser vulneráveis à atividade de lavagem de dinheiro, definir atividades e países sensíveis à lavagem de dinheiro, bem como identificar movimentações atípicas que possam caracterizar o indício deste crime;

Conceito:

Lavagem de Dinheiro (LD) é o processo pelo qual o criminoso transforma recursos ganhos em atividades ilegais em ativos com uma origem aparentemente legal. Essa prática geralmente envolve múltiplas transações, usadas para ocultar a origem dos ativos financeiros e permitir que eles sejam utilizados sem comprometer os criminosos. A dissimulação é, portanto, a base para toda operação de lavagem, que envolva dinheiro proveniente de atos ilícitos.

Financiamento ao Terrorismo (FT) pode ser definido como a reunião de fundos ou de capital para a realização de atividades terroristas. Esses fundos podem ter origem legal - como doações, ganho de atividades econômicas lícitas diversas - ou ilegal - como as procedentes de atividades criminais (crime organizado, fraudes, contrabando, extorsões, sequestros, etc.).

Os seguintes pontos são tratados neste normativo:  Caracterização legal;

 Instrumentos Internacionais de Cooperação;

 Criação da Financial Inteliigence Unit - FIU Brasileira;  Obrigações da instituição;

 Indício de ocorrência de crime;

 Registro, análise e comunicação das operações;  Responsabilidades; e

 Salvaguarda legal.

O conhecimento de algum indício de lavagem de dinheiro ou ato corrupto deverá ser comunicado a área de Compliance, sendo este responsável por averiguar as informações reportadas e, caso aplicável, comunicar aos órgãos reguladores.

A área de Compliance será igualmente responsável por dar treinamentos que promovam a conscientização sobre as normas vigentes.

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1.1 - Revisão

Esta Política deverá ser atualizada sempre que houver alterações substantivas em procedimentos ou legislações que afetem o assunto. O Compliance será o responsável por efetuar esta revisão para atualização, assim como a devida adequação da Política.

De forma a garantir este processo, fica estabelecido que a revisão para verificação da necessidade de atualização, deverá ocorrer com periodicidade no mínimo semestral e o resultado deverá constar do relatório a ser levado ao Comitê Diretor.

2.

CANCELAMENTO / SUBSTITUIÇÃO / ALTERAÇÃO

Cancela e substitui as políticas anteriores emitidas.

3. Caracterização Legal

A Lei 12.683, de 09.07.2012, que alterou a Lei 9.613, de 03.03.1998, a Circular 3.461 de 24.07.2009, a Carta-circular 3.430, de 11.02.2010, a Circular 3.517, de 07.12.2010, a Carta Circular 3.542 de 12.03.2012, a Circular 3.654, de 27.03.2013 do Banco Central do Brasil - Bacen e a Instrução nº 301 da CVM, de 16.04.1999, dispõem sobre os procedimentos a serem adotados pelas instituições financeiras, na prevenção e combate às atividades relacionadas aos crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, bem como no financiamento ao terrorismo. Além disso, definem sanções para as pessoas físicas e jurídicas, que venham a praticar estes atos ilícitos, ou, que, tendo conhecimento da prática, não comuniquem às autoridades competentes.

A principal norma disciplinadora do mercado financeiro no que tange ao assunto é a Lei nº 9.613/98, que dispõe sobre os crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro no cometimento de tais práticas e que instituiu o COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras. O referido normativo sofreu alteração pela Lei 12.683/12 que trouxe importantes avanços ao combate as práticas de prevenção dos crimes previstos.

A ICVM 301/99, alterada pelas ICVM 463/08 e ICVM 506/11 que dispõe sobre a identificação, cadastro, registro, operações, comunicação, limites e responsabilidade administrativa referente aos crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.

Além dos normativos acima destacados, A Foco DTVM baseia seu programa de PLDFT, nas seguintes regulamentações:

 BACEN Circular nº 3461/09- Consolida as regras sobre os procedimentos a serem adotados na prevenção e combate às atividades relacionadas com os crimes previstos na Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998.

 BACEN Carta-Circular nº 3430/10- Esclarece aspectos relacionados à prevenção e combate às atividades relacionadas com os crimes previstos na Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, tratados na Circular nº 3.461, de 24 de julho de 2009.

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 BACEN Carta Circular 3542/12 – Divulga relação de operações e situações que podem configurar indícios de ocorrência dos crimes previstos na Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, passíveis de comunicação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Em 2012, a Lei nº 9.613 foi alterada pela Lei nº 12.683 que trouxe importantes avanços para a prevenção e combate à lavagem de dinheiro, tais como:

(i) Extinção do rol taxativo de crimes antecedentes, admitindo-se agora como crime antecedente da lavagem de dinheiro qualquer infração penal;

(ii) Inclusão das hipóteses de alienação antecipada e outras medidas assecuratórias que garantam que os bens não sofram desvalorização ou deterioração;

(iii) Inclusão de novos sujeitos obrigados tais como cartórios, profissionais que exerçam atividades de assessoria ou consultoria financeira, representantes de atletas e artistas, feiras, dentre outros;

(iv) aumento do valor máximo da multa para R$ 20 milhões .”

BACEN Circular 3.461/09 estabelece as obrigações das instituições financeiras e outras entidades do mercado quanto a:

 Implementação de políticas e procedimentos internos de controle destinados a prevenir sua utilização na prática dos crimes de que trata a Lei nº 9.613/98;

 Manutenção atualizada das informações cadastrais dos respectivos clientes;

 Coleta de informações que permitam caracterizar seus clientes ou não como pessoas politicamente expostas e identificação da origem dos fundos envolvidos nas transações dos clientes assim caracterizados;

 Manutenção de registros de todos os serviços financeiros prestados e de todas as operações financeiras realizadas com os clientes ou em seu nome;

 Manutenção de Informações e Registros pelos prazos estabelecidos na referida Circular; e  Comunicação das ocorrências ao COAF, na forma determinada pelo BACEN.

3.2. - Responsabilidades

É responsabilidade de todos os integrantes da Foco DTVM, o conhecimento, a compreensão e a busca de meios para proteger a empresa contra procedimentos de corrupção e suborno, não sendo admitido comportamento omisso em relação a esse assunto.

Todos estagiários, funcionários, prestadores de serviços, agentes autônomos e sócios que atuam em nome da empresa estão proibidos de receber, oferecer, prometer, fazer, autorizar ou proporcionar (direta ou indiretamente) qualquer vantagem indevida, pagamentos, presentes ou a transferência de qualquer coisa de valor para qualquer pessoa, seja ela Agente Público ou não, para influenciar ou recompensar qualquer ação oficial ou decisão de tal pessoa em benefício da Empresa.

O Diretor de Controles Internos é o responsável pela área de Compliance, responsável pelos controles de PLDFT.

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A Diretoria Estatutária é patrocinadora da Política de PLDFT, sendo responsável por assegurar que o programa receba suporte adequado.

A responsabilidade efetiva pelo cumprimento das disposições desta Política cabe ao gestor da correspondente área.

Cabe, ainda, ao referidos Diretores determinar as diretrizes institucionais com base em valores e princípios estabelecidos na presente Política, nas normas de controles internos da FOCO, nas normas emanadas dos órgãos e entidades de regulação e autorregulação, ademais das melhores práticas aplicáveis.

A área de Recursos Humanos é responsável por adotar os controles quanto ao conhecimento dos Colaboradores no início de suas atividades na Instituição, bem como certificar-se de que todos os Colaboradores fizeram o treinamento anual do Programa de PLDFT.

A área de Tecnologia da Informação Responsável por garantir que os sistemas da Instituição estejam seguros e adequadamente em funcionamento, garantindo a resolução de eventuais falhas no menor tempo de resposta possível.

3.3. - Diretrizes Básicas

O principal objeto da Lei é punir as pessoas jurídicas que participem de atos de corrupção contra a administração pública, nacionais ou estrangeiros e não apenas as pessoas físicas como acontecia antes do advento da Lei. A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade individual de seus administradores, dirigentes ou de qualquer pessoa física que tenha participado do delito.

A Lei determina os atos lesivos à administração pública, nacional ou estrangeira, passíveis de punição. A saber:

 Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público, ou a terceira pessoa a ele relacionada;

 Comprovadamente, financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modo subvencionar a prática dos atos ilícitos previstos nesta Lei;

 Comprovadamente, utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar ou dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados;

3.4. - Instrumentos Internacionais de Cooperação

O tema Crimes de "Lavagem" de Dinheiro, embora conhecido desde a década de 80, difundiu-se, nos últimos anos, em conferências internacionais e a preocupação com os aspectos práticos do combate a esse crime começou a se materializar de forma mais ampla já no início dos anos 90.

Desde então, diversos países têm tipificado o crime e criado agências governamentais responsáveis pelo combate à "lavagem" de dinheiro. Essas agências são conhecidas mundialmente como Financial Intelligence Unit - FIU ou Unidades de Inteligência Financeira.

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 Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas - CICAD – Com o objetivo principal de desenvolver uma estratégia hemisférica de combate ao narcotráfico, a Organização dos Estados Americanos - OEA criou a CICAD. Dessa forma, a OEA, por meio da CICAD, tem buscado trabalhar no sentido de definir uma pauta de alcance hemisférico que possibilite a implementação de planos e programas capazes de fortalecer os esforços nacionais no combate às práticas criminosas ligadas ao tráfico de drogas, entre as quais a “lavagem” de dinheiro. Elaborado pela CICAD e aprovado pela Assembléia Geral da OEA em 1992, o “Regulamento Modelo sobre Delitos de Lavagem Relacionados com o Tráfico Ilícito de Drogas e Outros Delitos Graves” é o principal instrumento recomendatório para o continente americano, buscando harmonização das legislações nacionais referentes ao combate à “lavagem” de dinheiro. O Regulamento Modelo trata da repressão e da prevenção do crime de “lavagem” e da criação de um órgão central para combatê-lo em cada país. O Brasil participa ativamente das reuniões plenárias da CICAD.

 United Nations International Drug Control Programme - UNDCP, ou Programa das Nações Unidas para o Controle Internacional de Drogas - Agência da Organização das Nações Unidas - ONU, cuja missão é articular o controle internacional de drogas e crimes correlatos, monitorando as tendências de produção, consumo e tráfico ilícito. O UNDCP coordena as atividades das Nações Unidas no campo do controle de drogas, o que inclui o combate ao crime organizado, à “lavagem” de dinheiro e à produção ilegal de drogas. Promove o cumprimento dos tratados internacionais sobre o tema, apoiando o fortalecimento institucional dos governos e auxiliando na formulação de leis e políticas, de acordo com os compromissos assumidos pela comunidade internacional. Para efeitos de cooperação internacional, toma-se como padrão de equivalência dos procedimentos para controle de “lavagem” de dinheiro pelos países, seu reconhecimento pleno pela Financial Action Task Force - FAFT ou Grupo de Ação Financeira sobre Lavagem de Dinheiro - GAFI. O FATF, estabelecido pelo G-7 para examinar medidas de combate à “lavagem” de dinheiro, conta com representantes de 26 governos, incluindo os maiores centros financeiros do mundo e as várias áreas de conhecimento que podem auxiliar no controle do problema: finanças, justiça, relações internacionais, administração fazendária, legislação e fiscalização, entre outras.

 Grupo de Egmont - O Grupo de Egmont é um organismo internacional informal, criado por iniciativa da Unidade Financeira de Inteligência belga (CTIF) e norte-americana (FINCEN), para promover, em nível mundial, a troca de informações, o recebimento e o tratamento de comunicações suspeitas relacionadas à “lavagem” de dinheiro proveniente dos outros organismos financeiros.

O objetivo do Grupo é promover um foro onde as FIU, encontrem soluções para ampliar o apoio aos seus respectivos programas nacionais de combate à “lavagem” de dinheiro. Esse apoio inclui a expansão e a sistematização do intercâmbio de informações financeiras, a ampliação dos programas de capacitação de funcionários das FIU, e o aperfeiçoamento de uma melhor comunicação entre as FIU através da aplicação de tecnologia. No âmbito do Grupo Egmont, os grupos de trabalho estão centrados em três principais áreas: assuntos legais, tecnologia / treinamento e assistência à criação de novas FIU.

 Office of Foreign Assets Control - OFAC - Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos da America do Norte administra e impõe sanções econômicas e comerciais com base nas políticas externas e segurança nacional contra as metas especificas e regimes de países estrangeiros, terroristas, traficantes internacionais de drogas, as

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pessoas envolvidas em atividades relacionadas com a proliferação de armas de destruição em massa e outras ameaças à segurança nacional, política externa ou a economia dos Estados Unidos. Os atos do OFAC sob os poderes presidenciais de emergência nacional, bem como a autoridade concedida por legislação especifica, de impor controles sobre as operações e congelar bens sob jurisdição dos Estados Unidos. Muitas se baseiam em sanções das Nações Unidas e outros mandatos internacionais, são de âmbito multilateral, e em estreita cooperação com governos aliados.

 Grupo de Ação Financeira Internacional – GAFI - é um organismo intergovernamental que tem por objetivo conceber e promover, quer a nível nacional como a nível internacional, estratégias contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo.Trata-se de um organismo de natureza intergovernamental e multidisciplinar criado em 1989 com a finalidade de desenvolver uma estratégia global de prevenção e de combate ao branqueamento de capitais e, desde Outubro de 2001, também contra o financiamento do terrorismo, sendo reconhecido a nível internacional como a entidade que define os padrões nesta matéria.Trata-se de um Grupo de duração limitada em função dos seus objetivos, que reexamina a sua missão de cinco em cinco anos.O GAFI acompanha os progressos realizados pelos seus países membros na implementação das medidas necessárias, através de mecanismos de auto-avaliação e avaliação mútua tendo como suporte dessa avaliação 40 Recomendações + 9.

3.5. Criação da FIU Brasileira

A resposta brasileira ao problema veio com a promulgação da Lei n° 9.613/98 - que dispõe sobre os Crimes de "Lavagem" e/ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei; e criou o COAF, entre outras providências.

Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF - De acordo com o artigo 14 dessa Lei, o COAF tem a finalidade de (i) disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas na Lei, sem prejuízo da competência de outros órgãos e entidades; e (ii) coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de informações que viabilizem ações rápidas e eficientes no combate à ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores.

Esses procedimentos, basicamente, implicam a obrigatoriedade pelos agentes econômicos de identificar clientes e manter cadastros atualizados, registrar todas as transações acima de determinado limite e de comunicar as operações suspeitas aos órgãos competentes.

O trabalho do COAF está em consonância com as orientações que vêm sendo adotadas internacionalmente pelos organismos encarregados de promover o combate à “lavagem” de dinheiro e, considerando que seu funcionamento segue o modelo de uma FIU, tem ampliado seus vínculos com organismos internacionais e agências congêneres de outros países empenhados na luta contra delitos dessa natureza, estabelecendo um amplo relacionamento com entidades no Brasil e no exterior para uma rápida e eficaz troca de informações. O resultado concreto dessa ação se materializa nas propostas de assinatura de Memorando de Entendimento com vários países.

 Países e Territórios Não-Cooperantes. O COAF, em cumprimento à recomendação n. º 21 do Grupo de Ação Financeira contra a “Lavagem” de Dinheiro - GAFI, expediu, em 20.02.2001, a Carta-Circular n. º 001/01, recomendando às pessoas jurídicas obrigadas nos termos do artigo 9º da Lei nº 9.613/98, que examinassem com especial atenção as operações em que as respectivas contrapartes residissem ou se encontrassem estabelecidas nos países e territórios considerados como não-cooperantes, no âmbito da prevenção e repressão à lavagem de dinheiro, conforme

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lista do Grupo, divulgada durante reunião plenária, em junho de 2000.

 Receita Federal do Brasil. A Instrução Normativa SRF nº 188, de 06.08.2002, relaciona países ou dependências com tributação favorecida ou oponha sigilo relativo à composição societária de pessoas jurídicas.

3.6. Estrutura de Prevenção à Lavagem de Dinheiro

Para o acompanhamento desse processo a FOCO adotou as seguintes providências as quais estão passando por um processo de aprimoramento contínuo e de excelência, a saber:

 Estabeleceu e revisa periodicamente sua Política de PLDFT;

 Definiu no normativo EOR-01 – Estrutura Organizacional, do MCI, as atribuições e responsabilidades das unidades e pessoas envolvidas no processo de controle e PLDFT;

 Designou um Diretor Responsável pela implementação e cumprimento do presente normativo, cujo nome foi indicado ao BACEN;

 Criou o Comitê de Controles Internos e Compliance – CIC que centraliza as informações suspeitas encaminhadas pelas unidades internas, acompanha o cadastramento de clientes e a realização de operações, analisa as ocorrências e participa junto com o RH do treinamento dos Colaboradores quanto a PLDFT;

 Utiliza os serviços de uma Auditoria de Controles Internos – empresa contratada para realizar exame da eficácia dos controles e da aderência dos procedimentos da FOCO à legislação, abrangendo os mecanismos de monitoramento das operações para coibir crimes de “lavagem de dinheiro” e de financiamento ao terrorismo; e

 Adotou procedimentos de gestão, cujas atividades a cargo das unidades envolvidas (cadastramento, realização de operações e transferências) estão descritas no presente normativo.

4.

PROCEDIMENTOS

4.1. Obrigações

4.1.1. Manutenção de Informações Cadastrais

O cadastro de clientes é elemento essencial na prevenção e combate ao crime de lavagem de dinheiro, o que torna indispensável o comprimento de todos os preceitos contidos na Política do departamento de Cadastro.

Manter informações cadastrais de todos os seus clientes, com documentos e dados, devidamente preenchidos e atualizados, conforme disposto no normativo SOP-01 – Cadastramento de Clientes e outras normas sobre o assunto.

Obter além das informações cadastrais requeridas, dados comprobatórios da capacidade econômica e dos rendimentos do cliente.

Identificar as PPE, supervisionando de maneira mais rigorosa a relação de negócio mantida com tais pessoas.

É proibido o início ou a manutenção de relacionamento com indivíduos ou entidades mencionadas nas listas de sanções financeiras das Nações Unidas (ONU), US Office of Foreign Assets Control (OFAC) e União Europeia.

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Processo "Conheça Seu Cliente" (KYC): Trata-se de um conjunto de ações que devem ser adotadas para assegurar a identidade e a atividade dos clientes, bem como a origem e a constituição de seu patrimônio e recursos financeiros. Para aqueles que apresentarem maior risco associado a atos ilícitos devem ser aplicados critérios de identificação e diligência mais rigorosos, com a aprovação do relacionamento por nível hierárquico superior. Quanto mais precisas forem as informações coletadas e registradas tempestivamente no início do relacionamento, maior será a capacidade de identificação de riscos de ocorrência da prática de atos ilícitos e maior a segurança para os clientes.

Processo "Conheça Seu Parceiro" (KYP): Trata-se de um conjunto de regras, procedimentos e controles que devem ser adotados para identificação e aceitação de parceiros comerciais, incluindo correspondentes no país e no exterior, visando prevenir a realização de negócios com contrapartes inidôneas ou suspeitas de envolvimento em atividades ilícitas, bem como assegurar que eles possuam procedimentos adequados de PLD/FT, quando aplicável. A Foco DTVM não admite o relacionamento com os denominados Bancos de Fachada (Shell Banks).

Processo "Conheça Seu Fornecedor" (KYS): Trata-se de um conjunto de regras, procedimentos e controles que devem ser adotados para identificação e aceitação de fornecedores e prestadores de serviços, prevenindo a contratação de empresas inidôneas ou suspeitas de envolvimento em atividades Ilícitas. Para aqueles que representarem maior risco devem ser adotados procedimentos complementares e diligências aprofundadas de avaliação e alçadas específicas de aprovação, de acordo com a criticidade dos apontamentos ou exceções.

Processo "Conheça Seu Funcionário" (KYE): Trata-se de um conjunto de regras, procedimentos e controles que devem ser adotados para seleção e acompanhamento da situação econômico-financeira, visando evitar vínculo com pessoas envolvidas em atos ilícitos.

Em observação às recomendações do Grupo de Ação Financeira - GAFI que, entre outras medidas, promove a implementação de medidas legais, regulatórias e operacionais para combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo, devem ser consultadas as listas restritivas.

De forma geral, as listas restritivas relacionam nomes de pessoas físicas (incluindo suspeitos, acusados, condenados ou foragidos) e jurídicas, organizações criminosas, terroristas, traficantes, além de países, governos e seus agentes, que tenham algum tipo de embargo comercial e econômico.

As principais organizações internacionais que mantêm listas de pessoas, grupos ou entidades designadas são, entre outras, o Comitê de Sanções em acordo com as diferentes Resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), o European Union’s Common Foreign and Security Policy (CFSP) e o Office of Foreign Assets Control (OFAC).

4.1.2. Desenvolvimento de Novos Produtos

Todo novo produto a ser desenvolvido deverá conter em sua formalização a aprovação da área de Compliance identificando os possíveis riscos de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo

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existente na estrutura proposta. As operações vinculadas ao novo produto só poderão ser realizadas após tal avaliação que serão levadas ao Comitê de Produtos Novos.

Os produtos existentes, deverão sofrer verificação quanto a sua aderência as normas de PLDFT, tendo sua adequação verifica através dos processos de auditoria e monitoramento.

4.1.3. Diretor de Compliance e Controles Internos:

 Responsável por gerir e controlar os procedimentos desta Política;

 Supervisionar o cumprimento das normas referentes ao Plano de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo;

 Observar os padrões éticos na condução dos negócios, no estabelecimento e na manutenção de relacionamento com os Clientes;

 Atualizar as informações contidas neste manual, com fundamento na legislação e normas aplicáveis, e quando solicitado pelo Comitê de PLDFT;

 Revisar, no mínimo, anualmente a Política ou sempre que ocorrerem fatos relevantes apontados pela auditoria interna e externa;

 Monitorar diariamente ocorrências sobre operações atípicas / suspeitas comunicadas à Gestão;  Disponibilizar o acesso deste material a todos os Colaboradores da Ativa Investimentos;

 Realizar verificações internas anualmente, a fim de garantir o cumprimento das políticas;  Efetuar as comunicações ao COAF - Conselho de Controle de Atividades Financeiras;

 Incluir nas atas de reuniões do Comitê de PLDFT o relatório de operações atípicas / suspeitas (se houver);

 Analisar novos produtos e serviços, a fim de identificar vulnerabilidades sob a ótica de prevenção à lavagem de dinheiro;

 Criar programas de treinamento que abordem os requisitos do Programa de PLDFT; 4.1.4. Acompanhamento e Registro das Operações

As áreas Comerciais devem observar os aspectos voltados à Política de PLDFT e o cumprimento das normas especialmente à vista da atividade de captação, intermediação e negociação, adotando as melhores práticas no que tange ao KYC, e, ainda, comunicar à área de Compliance as atividades consideradas suspeitas, sendo a supervisão das áreas de responsabilidade do respectivo Diretor.

Quanto ao monitoramento das operações e aos procedimentos relativos ao KYC, operadores e assessores comerciais, na qualidade de Colaboradores da FOCO, e, ainda, o correspondente Diretor responsável, devem atender de forma consistente aos requisitos do procedimento referente ao KYC adotado pela FOCO, juntamente com a área de Cadastro e de Atendimento.

4.1.5. Manutenção de Informações e Registros

Manter à disposição dos Órgãos Reguladores, durante os seguintes períodos mínimos, contados a partir do primeiro dia do ano seguinte ao do término do relacionamento com o cliente permanente ou da conclusão das operações:

 10 (dez) anos, para as informações e registros relativos à transferência de recursos; e  5 (cinco) anos, para as informações e registros relativos às operações.

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Assim, devem ser mantidas e conservadas por 5 anos as seguintes informações, juntamente com o nome da pessoa incumbida da atualização cadastral, o nome do responsável pela conferência e confirmação das informações prestadas e a data de início do relacionamento com o cliente permanente:

 Toda documentação envolvida na avaliação cadastral e capacidade econômica do cliente;  Documentação que comprove o acompanhamento da relação de negócios com PPE;

 Registro de todos os serviços financeiros prestados e de todas as operações financeiras realizadas com os clientes ou em seu nome, contados da data de cada operação; e

 Os documentos relativos às análises de operações ou propostas que fundamentaram a decisão de efetuar ou não as comunicações ao COAF.

O prazo de guarda dos cadastros e registros das transações poderá ser estendido indefinidamente na hipótese de existência de investigação comunicada formalmente pelo BACEN (ou por outro Órgão Regulador) à FOCO.

4.1.6. Divulgação e Treinamento

Dar ampla divulgação interna das políticas e procedimento de PLDFT

Manter programa de treinamento destinado a orientar os Colaboradores em geral quanto aos procedimentos de controle interno e de PLDFT, tendo reciclagem anual e eventos sempre que surgirem fatos novos relacionados ao tema.

Os profissionais de Compliance, cadastro de clientes, a diretoria estatutária e os profissionais que atuem na distribuição de cotas de Fundos de Investimento e/ou produtos, como forma de aquisição de novos conhecimentos, deverão participar de congressos e treinamentos externos direcionados para o tema e multiplicar o conteúdo as informações para os demais profissionais da instituição.

4.2. Políticas “Conheça seu Funcionário” e “Conheça seu Cliente”

A FOCO estabelece critérios para seleção de funcionários idôneos e de elevados padrões éticos, sua admissão e treinamento e acompanha sua situação econômico-financeira objetivando a PLD, conforme descrito no normativo AFI-02 – Administração de Recursos Humanos.

Também se preocupa em obter as informações necessárias de seus clientes prospectivos através de uma entrevista pessoal realizada pelo Responsável pelo contato, que são registradas no relatório de Visita, mantendo-as atualizadas, conforme orienta o normativo POL-01 – Política “Conheça Seu Cliente”, voltada à prevenção à “lavagem de dinheiro”.

4.3. Indícios de Ocorrência de Crime

A FOCO atenta, quando da análise cadastral do cliente, da proposição de operações e da realização das mesmas, se há indícios de crime ou ocorrências suspeitas de atividades ilícitas, nas seguintes situações:

 Operação em que o proponente não se disponha a cumprir as exigências cadastrais ou tente induzir os responsáveis pelo cadastramento a não manter em arquivo, os registros que possam reconstituir a operação pactuada;

 Aquelas realizadas em espécie e de valores iguais ou superiores a R$ 10.000,00 ou que se afigurem objetivamente incompatíveis com a ocupação profissional, os rendimentos e/ou a situação patrimonial / financeira de quaisquer das partes envolvidas, tomando-se por base as informações cadastrais respectivas;

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 As operações realizadas entre as mesmas partes ou em benefício das mesmas partes, nas quais hajam seguidos ganhos ou perdas no que se refere a algum dos envolvidos;

 As que evidenciem oscilação significativa em relação ao volume e/ou freqüência de operações de quaisquer das partes envolvidas;

 Aquelas cujos desdobramentos contemplem características que possam constituir artifício para burla da identificação dos efetivos envolvidos e/ou respectivos beneficiários;

 As operações cujas características e/ou desdobramentos evidenciem atuação, de forma contumaz, em nome de terceiros;

 Aquelas que evidenciem mudança repentina e objetivamente injustificada, relativamente às modalidades operacionais usualmente utilizadas pelos envolvidos, conforme determinação e orientação de prazo e forma da legislação aplicável.

 Operações que configurem como oferta de doações, principalmente aquelas originárias do exterior, verificando a legalidade e a legitimidade da origem do recurso;

 Operações realizadas com finalidade de gerar perda ou ganho para as quais falte, objetivamente, fundamento econômico;

 Operações com a participação de pessoas naturais residentes ou entidades constituídas em países e territórios não cooperantes, nos termos das cartas circulares editadas pelo COAF;

 Transferências privadas de recursos, sem motivação aparente de recursos e de valores mobiliários;  Depósitos ou transferências realizadas por terceiros, para liquidação de operações de cliente;  Pagamentos a terceiros, sob qualquer forma, por conta de liquidação de operações ou resgates de

valores depositados em garantia, registrados em nome do cliente; e

 Operações cujo grau de complexidade e risco se afigurem incompatíveis com a qualificação técnica do cliente ou de seu representante ou para prestação de garantia em operações nos mercados de liquidação futura.

Dispensam especial atenção às seguintes situações:

 Operações ou propostas cujas características, no que se refere às partes envolvidas, valores, formas de realização e instrumentos utilizados, ou que, pela falta de fundamento econômico ou legal, indiquem risco de ocorrência dos crimes previstos na Lei nº 9.613 ou com eles relacionados;  Propostas de início de relacionamento e operações com pessoas politicamente expostas de

nacionalidade brasileira e as oriundas de países com os quais o Brasil possua elevado número de transações financeiras e comerciais, fronteiras comuns ou proximidade étnica, lingüística ou política;

 Indícios de burla aos procedimentos de identificação e registro estabelecidos neste normativo;  Transações com clientes oriundos de países que aplicam insuficientemente as recomendações do

GAFI, conforme informações divulgadas pelo Banco Central do Brasil; e

 Situações em que não seja possível manter atualizadas as informações cadastrais dos clientes, identificar o beneficiário final ou concluir as diligências necessárias.

Nessas situações adota os seguintes procedimentos:

 Monitoramento reforçado, mediante a adoção de procedimentos mais rigorosos para a apuração de situações suspeitas;

 Análise com vistas à verificação da necessidade de serem comunicadas as ocorrências ao COAF; e

 Avaliação da diretoria quanto ao interesse no início ou manutenção do relacionamento com o cliente.

Dispensa cuidados especiais, também, às operações em que participem as seguintes categorias de clientes:

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sociedades com títulos ao portador;

 Investidores com grandes fortunas geridas por áreas de instituições financeiras voltadas para clientes com este perfil (private banking); e

 Pessoas politicamente expostas - PPE, conforme explicitado no normativo SOP-01 – Cadastramento de Clientes.

Analisa as operações em conjunto com outras operações conexas e que possam fazer parte de um conjunto ou guardar qualquer tipo de relação entre si.

Se, na análise cadastral, houver suspeita quanto à atuação do potencial cliente, o fato é relatado em Registro de Ocorrência junto ao sistema de controle do Risco Operacional o qual documenta a avaliação do responsável pela unidade envolvida que, após exame conjunto com o Diretor responsável, poderá recusar o cliente, caso se confirme a suspeita inicial.

O Registro de Ocorrência, que documenta a avaliação da operação suspeita, também é emitido pela unidade envolvida para aquelas realizadas posteriormente à aceitação do cliente e não enquadradas no limite de normalidade operacional, quando apresentarem suspeitas de lavagem de dinheiro.

Por força da Circular 3.461 do BACEN, são objeto de comunicação ao COAF:

 As operações realizadas ou serviços prestados cujo valor seja igual ou superior a R$10.000,00 (dez mil reais) e que, considerando as partes envolvidas, os valores, as formas de realização, os instrumentos utilizados ou a falta de fundamento econômico ou legal, possam configurar a existência de indícios dos crimes previstos na Lei nº 9.613;

 As operações realizadas ou serviços prestados que, por sua habitualidade, valor ou forma, configurem artifício que objetive burlar os mecanismos de identificação, controle e registro;

 As operações realizadas ou os serviços prestados, qualquer que seja o valor, a pessoas que reconhecidamente tenham perpetrado ou intentado perpetrar atos terroristas ou neles participado ou facilitado o seu cometimento, bem como a existência de recursos pertencentes ou por eles controlados direta ou indiretamente Aplica-se este caso, também às entidades pertencentes ou controladas, direta ou indiretamente, por tais pessoas, bem como por pessoas e entidades atuando em seu nome ou sob seu comando;

 Os atos suspeitos de financiamento do terrorismo cujas comunicações das ocorrências, juntamente com as do item anterior devem ser realizadas até o dia útil seguinte àquele em que verificadas; e  Qualquer proposta ou realização de operações de valor igual ou superior a R$ 100.000,00 4.4. Registro, Análise e Comunicação das Ocorrências

As operações destacadas no “Registro de Ocorrências”, bem como a decisão de relatá-las ao COAF, deverão ser documentadas e arquivadas.

As ocorrências serão examinadas pelo Comitê de Controles Internos e Compliance - CIC que, após avaliação, submeterá o caso ao Diretor responsável pela prevenção para re-análise e tomada de decisão final.

Essa comunicação deverá ser efetuada na forma determinada pelo BACEN na data da operação ou da proposta de realização da operação informando, ainda, tratar-se ou não de cliente considerado como PPE.

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FINANCIAMENTO AO TERRORISMO

4.5. Vedação da Informação ao Cliente

A legislação impõe à Instituição abster-se de fornecer, aos respectivos clientes, informações sobre eventuais comunicações efetuadas em decorrência de indícios de crime de “lavagem de dinheiro”.

4.6. Responsabilidade Administrativa

A FOCO, bem como seus administradores responsáveis que deixarem de cumprir as obrigações previstas na Lei nº 9.613/98 no seu artigo 12, estarão sujeitos às sanções, que prevêem:

I) Advertência;

II - multa pecuniária variável não superior: a) ao dobro do valor da operação;

b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da operação; ou

c) ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

III - inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício do cargo de administrador das pessoas jurídicas referidas no art. 9º;

IV - cassação ou suspensão da autorização para o exercício de atividade, operação ou funcionamento

Especial Atenção: as situações que requerem monitoramento reforçado são aquelas que envolvem: a) operações ou propostas cujas características, no que se referem às partes envolvidas, valores,

formas de realização e instrumentos utilizados, ou que, pela falta de fundamento econômico ou legal, indiquem risco de ocorrência de atos ilícitos;

b) propostas de início de relacionamento e operações com pessoas politicamente expostas; c) indícios de burla aos procedimentos de identificação e de comunicação;

d) clientes e operações em que não seja possível identificar o beneficiário final;

f) transações oriundas de países que aplicam insuficientemente as recomendações do Grupo de Ação Financeira - GAFI; e

g) situações em que não seja possível manter atualizadas as informações cadastrais de clientes. Tal omissão poderá, ainda, sujeitar o controlador e os administradores da instituição, assim considerados os diretores e gerentes às penalidades definidas na Lei nº 7.492/86 que define os crimes contra o Sistema

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FINANCIAMENTO AO TERRORISMO

Financeiro Nacional, conhecida como “Lei do Colarinho Branco”, envolvendo prisão preventiva do acusado, sem direito a prestar fiança, nem apelar antes de ser recolhido à prisão, ainda que primário e de bons antecedentes.

4.7. Salva Guarda Legal

As comunicações efetuadas obedecendo à Lei nº 9.613/98, não acarretarão, nos termos da lei, responsabilidade civil ou administrativa à FOCO, nem aos seus administradores responsáveis.

5. RISCOS E PONTOS DE CONTROLE

RISCOS RCRLe = Risco de Crédito = Risco Legal RLiRO = Risco Operacional = Risco de Liquidez RMRI = Risco de Imagem = Risco de Mercado

RC RLi RM RLe RO RI PONTOS DE CONTROLE

X

X

X

X

Existência de políticas e procedimentos de controles internos de PLD.

X

X

X

X

X

Definição das responsabilidades das unidades e pessoas envolvidas na PLD, com indicação do nome do Diretor responsável ao BACEN

X

X

X

X

X

Manutenção de informações cadastrais de clientes permanentes e eventuais

RISCOS RCRLe = Risco de Crédito = Risco Legal RLiRO = Risco Operacional = Risco de Liquidez RMRI = Risco de Imagem = Risco de Mercado

RC RLi RM RLe RO RI PONTOS DE CONTROLE

X

X

X

X

X

Início ou prosseguimento da relação de negócio com o cliente somente após seu cadastramento e identificação tratar-se ou não de PPE

X

X

X

X

X

Verificação da compatibilidade entre os recursos movimentados pelo cliente e sua capacidade financeira

X

X

X

X

X

Identificação da origem dos recursos movimentados pelo

cliente e de seu beneficiário final

X

X

X

X

X

Dedicação de atenção especial às operações ou propostas com indícios de burla ou que extrapolem os limites da normalidade

X

X

Manutenção pelo prazo de 5 anos das evidências de análise das operações e propostas suspeitas

X X

Manutenção pelo prazo de 10 anos dos registros relativos a transferências eletrônicas e 5 anos para as demais operações.

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FINANCIAMENTO AO TERRORISMO

X

X

X

X

X

Acompanhamento das operações realizadas por pessoas politicamente expostas.

X

X

X

Comunicação ao COAF dos casos suspeitos dentro dos prazos e na forma definida pelo BACEN.

6. SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES

O estabelecimento dos parâmetros / limite operacional deverá ser efetuado por unidade não envolvida diretamente com a contração de clientes.

A aplicação das regras e a monitoração dos aspectos de suspeição, quanto a qualquer operação, será responsabilidade de todos os Colaboradores, porém, a decisão de comunicação ao COAF será de responsabilidade da Diretoria.

7. ANEXOS

Referências

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