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P o r terra s G alegas

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A no H - N • 8 3

« ■ ■ ■ H ia n ii w i .... ... . ii i f ii ui ....

Proprietário, Adminitiroder t (ditar

V. S. M O T T A P I N T O

R E D A C Ç Ã O E A U M IN 1 S T R A Ç Â O - A V . D. N U N O Á L V A R E S P E R E IR A - IS - T E L E F . 026 467 ---

_

m o n t i j o

--- --- —

— O O M P O S IÇ A O B IM P R E S S Ã O — T IP O G R A F IA « G R A F E X » — T E L E F . 026 236 — M O N T IJ O

D I R E C T O R

Á L V A R O V A L E N T

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i b u r o c r a c i a é o o r i g e m d e I P

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muitos emperros

E S T R E M O Z - A S in tra d o A le n te jo

Não d izem os por esp írito de m a le d ic ê n c ia , nem por motivos re se rv a d o s .

D izêm o-lo p o rq u e é a e x ­ pressão do que s e n tim o í, porque é a v e rd a d e que anda nos lábio s de toda a gente.

A co m p licad a m áq u ina b u ­ rocrática só s e rv e p a ra

pro-Por

JO Â O FERNANDO

Vocar a rre lia s , p ro te la r a so ­ lução de assu ntos in ad iá v e is , para d ificu lta r e p re ju d ic a r a vida do cid ad ão .

A s fo rm alid ad e s a cu m p rir, as ex ig ên cias já in c o m p a tí­ veis com a h o ra d in â m ica que vive m o s e que, na m a io ­ ria das v e z e s , n to p assam de im p e rtin ê n cias de

lana ca­

prina,

os

guichets

in ú m e ro s, as tais <vias co m p e te n te s» que são in te rm in á v e is , as mil e um a cam in h a d a s e d i­ ligências q ue são p re c isa s para se c o n se g u ir a o b te n çã o de q ualqu er d o cu m en to ou de q ualqu er re s o lu ç ã o de assuntos ou caso s, a q u a n ­ tidade e x c e s s iv a de p ap e la d a , a ab undância de d e te rm in a ­ ções, o in fle x ív e l p ra z o , o percurso de re p a rtiç õ é s e departam entos, a o b rig a to ­ riedade de se lo s , c a rim b o s, chancelas, d u p lica d o s e até trip licad o s,— tudo isto, e o mais que falta e n u m e ra r, apenas s e rv e p a ra e m p e rra r a m áquina o rg ân ica .

Ainda não há m uito tem po, presenciám os que, por cau sa duma e stam p ilh a fis c a l de dez ce n ta vo s que c a íra dum recibo, se fiz eram q uatro o fí­ cios e se ob rig o u o a u to r do recibo a um a d esp esa e n o rm e de d e slo c a ç õ e s à c ap ital, quando tudo se re s o lv ia com uma sim p les c a rta s o licita n d o nova e stam p ilh a, sua in u ti­ lização e d e v o lu ç ã o a quem de direito.

Po r estas e por o u tras nos admiramos das d em o ras com 0 andam ento e s o lu çã o de certos m e lh o ram e n to s em causa, quando d e víam o s sa- er qual o travão e a o rig em e nao nos ad m irarm o s.

E como este sistema já

*em de longa data, passou a

tazer parte do nosso tempe­

ramento e parece até que os

Portugueses gostam de subir

rnuitas escadas, andar de

Porta em porta em busca dum

“ eterimento necessário, pe-

~,r> suplicar, insistir veze*

em conta, lamuriar defronte

dos fu n cio n á rio s, c o rre r de postigo em postigo, de b a l­ cão em b a lc ã o atrás dum a re s o lu ç ã o que lh es p erten ce.

E quando, enfim , a lcan ça m o que p reten dem , — tal com o quando obtêm lugar no eléc-. trjc o ou na cam io n e ta, ju l­ gam -se o povo m ais fe liz do m u n d o !

C h e g am o s a p e n sar que, se tudo re s o lv e s s e d e p re ssa e sem p eias, e ram ca p a z e s de não g ostar, por se r sim ­ p le s e ráp id o , — tal com o nâo g ostam e duvidam quando o m é dico não re c e ita ou re c e ita um co zim ento de e rva s c a m ­ p estres.

O que e le s q uerem , aq uilo de que m ais gostam , é a e s ­ p e cialid ad e e n f e i t a d a , em c a ix a s luxuosas, que nada faz e cu sta os olh os da c a r a . ..

A b u ro c ra c ia se rá , p o r­ tanto, um m al n e c e ss á rio ?

C re m o s , pelo m enos, que, nesta m a n e ira fu n cio n a l que a c a ra c te riz a , p re c isa v a de se r re m o d e la d a , re d u zid a, (C o n tin u a na p á g in a 4) U m a d a s m a is o r ig in a is v is ta s d e E str em o z e d a s m e n o s c o n h ec id a s.

P o r te r r a s G a leg a s

A t o d o s os m e u s c o m p a n h e i r o s d e v i a g e m

I I I

A n te s de p ro s s e g u ir na d e sc riç ã o de V ig o e do m ais que se p asso u nesta v ia g e m , ju lg o bem cab id as algu m as c o n sid e ra ç õ e s a c e rc a do p aís q ue v is ite i.

A G a liz a bem o m e rece. E além de tudo, é natural q ue um v ia ja n te

à la minute,

com o eu, d ig a algu m a c o isa na g e n e ra lid a d e a p rop ósito do que v iu e o b s e rv o u .

N a ráp id a p assag em do au to carro , nas p e q u e n a s p a ­ ra g en s aqui e ali, não é p o s­ s ív e l a o b s e rv a ç ã o profunda e com pleta que s e ria para d e se ja r. T e n h o que lim itar, p o rtanto, e s sa s c o n s id e ra ­ ç õ e s a um a o b s e rv a ç ã o de co njunto, d entro do re strito âm bito em que oco rre u a v ia g e m , u n icam en te co n fiad o na m inha re te n tiv a . A G a liz a , com su as q u a ­ t r o p r o v ín c ia s : C o ru n h a , L u g o , O re n s e e P o n te v e d ra , é , na ve rd a d e , uma re g ião d e sonho e de m a ra v ilh a s .

A s p aisag e n s d eslum b ram . A v e g e ta ç ã o surp reend e.

E stá a sse n te há muito que

ela é com o que um a co n ti­ nu ação do no sso M in h o , e m ­ b o ra d iv irja em m uitos por-C rò n ic a s e R e p o rta g e n s 4e

Á L V A R O V A L E N T E

m e no res e asp e cto s. Q u em v a i de P o rtu g a l, em p len a e s ta ç ã o de A g o s to , com os olhos ch e io s de b u có lico s

p an o ram as m inhoto s, re ce b e e s sa im p re ssão ; mas depois de p e n e trar m ais a fundo em

te rras g a le g a s, nota que

e x iste m c e rta s d ife re n ças e s s e n c ia is que lhe dão c a ra c ­ te rís tic a s p ró p rias, in co n fu n ­ d ív e is e a s sa z d istin tas.

A re g iã o é toda recortada por m uitos e v a ria d o s rios e seus a f lu e n t e s ; é ex trem a­ m ente m o ntanh o sa, com seus

(C o n tin u a n a p á g in a 4 )

f S T R f M O Z

L in d a cid ad e ale n te jan a , situ ad a num a e m in ê n cia em te rra s fé rte is e sau d áveis.

F ic a a 50 quil. a N . E . de É v o r a , 20 a O . de E iv a s , e a 120 de L isb o a . C id a d e c h e ia de p aisag e n s en c a n ta d o ra s , m uito sàd ia, a p ra z ív e l, e ab un dante em e x c e le n te s águas. S ã o tais as suas b e le z as n a tu ra is, que lem bram um ca n tã o do no sso M in h o ! N o t á v e is : as suas p e d re i­ ra s de m á rm o re , e a sua e s ­ plên d id a o la ria ,— bem c o n h e ­ cid a de p o rtu g u e se s e de e sp an h ó is.

@ ió n ie a i ^ l i t t q u i e t a i - 3 3

MORREU A R A Q U E L !

A q u i há d ias, quando eu

se g u ia a cam inh o da o b rig a ­ ção , re p arei que toda a m i­ nha rua e s ta v a e n v o lta em m istério fúnebre.

H a v ia lá g rim a s nos la re s e nas lu ra s ; so lu çava-se p e ­ los p o r t a is ; e nos ares p a i­ ra v a um a tal co m pu nção que me senti à b e ira de câm ara ard e n te sem a v e r !

— Q ue teria acontecido ?

— Q u e se p assa ra, de fu ­ nesto, na m inha r u a ?

R a p a z e s g rita vam

escan-Por

ÁLVARO VALENTE

d a lo s a m e n te ; rap arig a s tar- ta re a v a m , m uito c o m o v id a s ; dum as jan e las co m u n ica vam p ara as o u tras a in fau sta

n o v a , com s in a le fa s e s p e c ­ ta c u la re s ; e eu, e f e c t iv a ­ m ente a lé rg ic o (co m o se diz a g o ra a p ro p ó sito de q u al­ q u e r c o is a ) no m eio da sar- ra fu s c a , s e g u ia p erp lex o e sem p e rc e b e r o caso e a g ra v id a d e . P a s s e i a ou tra rua e a o u tra e a o u tra, e o asp e cto e ra o m e s m o !

E n tã o , d is se p ara c o m ig o :

(Continua n a p á g in a 4)

(2)

2

A PR O V IN C IA

x i -

10-956

Associação da Imprensa

Regional e Técnica

( E m O r g a n i z a ç ã o )

Comunicado N.° 1

M

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(om issão Pró-Casa da C rian ça

P R O f i s s i o N A L j

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M é d i o s

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e

Ao constituir-se, a Comis­

são que se propõe organizar

a «ASSOCIACÃO DA IM ­

PRENSA R E G I O N A L E

TÉCNICA» saúda toda a

Imprensa portuguesa e con-

fessa-se muito grata pelo

apoio moral que dispensou

ao iniciador desta campanha,

0 confrade A. Vieira Neves,

no período preliminar.

Verificando-se os bons re­

sultados obtidos com os tra­

balhos praparatórios desta

Associação, foram constituí­

das as seguintes comissões:

C o m iss ã o o r g a n iz a d o r a :

Dr. Victor Santos, director

do -Boletim da Casa do

Alentejo», Lisboa; Dr. A l­

berto Xavier, director de «O

Cronista», Lisboa; Dr. João

Vicente de Oliveira Charrua,

director do «Ribamar», A l­

gés; Cónego Dr. José Filipe

Mendeiros,, director de «A

Defesa», Évora; Visconde

do Porto da Cruz, director

da « R e v i s t a Portuguesa»,

Funchal; A. Garibaldi, direc­

tor do «Jornal de Felguei-

ras»; Adelino Vieira Neves,

redactor de «Linhas de Ei­

vas», «Jornal de Moura» e

director do «Alentejo Histó­

rico, Artístico e Monumen­

tal»; Adolfo Freitas, redactor

de «O Despertar», Coimbra;

Alberto Serra, r.edactor de

«Ecos de Belém», Lisboa;

Alfredo Cândido, delegado

do «Cardeal Saraiva», Ponte

de L im a ; Álvaro Valente,

director de «A Província»,

Montijo ; António Medina

Junior, director do «Jornal

de Sintra» ; Benjamim da

Costa Dias, director de «De­

fesa de Espinho»; Custódio

Baptista Vieira, director de

«Ecos de Belém», Lisboa;

Ernesto de Castro, redactor

de «Democracia do Sul», no

P o rto ; Eurico Gama, direc­

tor do «Jornal de Eivas»;

Fausto Gonçalves, redactor

do «Boi. Casa do Aientejo»

e director do «Almanaque

Alentejano»; Fernando Al-

miro Nogueira Vale, redactor

de «Os Transportes», Lis­

boa; Fernando Duarte, direc­

tor do «Jornal de Rio M aior»;

Henrique Fiuza, secretário

da Redacção de «Os Trans­

portes», L i s b o a ; Joaquim

Dias Pereira, redactor de «O

C a s t a n h e i r e n s e » , Casta­

nheira de Pera; Joaquim Ro­

sendo, director de «Os Trans­

portes» e delegado de «A

Torre», Moncorvo; José Bap­

tista da Silva, director da

«Região de Leiria»; José

Godinho Cunha, director do

«Jornal de M oura»; josé

Henriques Mota, director do

«Jornal da Beira», Viseu;

Padre Lino de Sousa, admin.

e editor do «Jornal da Beira,

Viseu; Luís Sebastião Peres,

redactor de «A Voz de Lou­

lé», «O Povo Algarvio» e

«Comércio de Portimão»;

Nuno Rossini Tristão Ro­

sado, redactor-principal do

«Notícias do Cartaxo»; V ir­

gílio A f o n s o , editor do

«Correio da Beira», Guarda.

C o m iss ã o e la b o ra d o ra dos e s ta tu to s :

Dr. Victor Santos, Dr. João

Vicente de Oliveira Charrua

e Fausto Gonçalves.

C o m iss ã o e x e c u t iv a :

Presidente, Alfredo Cân­

d id o ; 1.° Secret.0, A. Vieira

Neves; 2.° Secret.0, Alberto

Serra; Tesoureiro, Joaquim

Rosendo; Arquiv. Luís Se­

bastião Peres.

Estuda-se a possibilidade

de constituir a Associação

nos moldes cooperativistas

de forma a englobar todos

os periódicos e a satisfazer

as aspirações gerais.

Por obsequiosa cedência

do director de «Os Trans­

portes», foram instalados pro­

visoriamente na sua Redac-

ç ã o -R U A JOSÉ ESTÊVÃO,

61, em Lisboa, os serviços

de secretaria da Associação

da Iniprensa Regional e Téc­

nica, para onde se pede o

envio de toda a correspon­

dência e um exemplar de

todas as publicações.

No próximo Comunicado

completar-se-á a constituição

da Comissão Organizadora,

da qual farão parte todos os

colegas que se dignaram dar

a sua adesão até 10 de Ou­

tubro próximo.

Dr. ávelino Rocha Barbosa

Das 15 às 20 h.

R. Almirante Reis, 68, 1.°

Telef. 026 245 - MONTIJO

C onsultas em Sa rilh o s G randes, às 9 horas, todos os dias, excepto ás sextas feiras.

Dr. fausto Neiva

Largo

da Igreja, 11

Das

io

às

13

e das

15

às

18

h.

Telef. 026 256 - MONTIJO

Or ]. Sousa Correia

C L Í N I C A D E N T Á R I A Dentes a rtific ia is e consertos

C onsultas todos os dias das 11 às 13 e das 15 às 17 horas Hua B u lh ã o Pato, 58 — M O N T I.IO

Dr.* Isabel Gomes Pires

E x - E s ta g iá ria do In stitu to Po rtu gu ês de O ncologia.

D oenças das Senhoras C onsultas às 3.as e 6.as feiras R . A lm ira n te R e is, 68-1.°- M o n tijo

T odos os dias R u a M orais So ares, 116-1.° L I S B O A T elef. 4 8649

Parteiras

Felisbela Victória Pina

P a rte ira - E n fe rm e ira Parto s, in jecçõ es e tratam entos

R u a Sacad u ra C abral, n .° 50 T E L E F . 026487 - M O N T 1.1 O

Augusta Iflarq. Charneira IDoreira

Pa rte ira- E n fe rm e ira D iplom ada pela Faculd ade de

M e d icin a de C oim bra R ua T e n e n te V alad im , 29-1.°

M O N T I J O

T e le fo n e 036 576

fjía ta fiôai C fa ta g ia fia i

Foto Montijense

Re c e b e mo s a seguinte

carta:

S r. Director do jo r n a l «A

Província

».

Pelo número do p. p. dia

4 do vj semanário «A P ro­

víncia

»,

tivemos conhecimento

da local «.UM C A S O D E

C O N S C I Ê N C I A E D E

H U M A N I D A D E

»

que nos

mereceu a melhor das aten­

ções, demais com o alvitre

dado a esta Comissão, o que

antecipadamente muito agra­

decemos.

Sobre a mesma noticia

publicada, levamos ao conhe­

cimento de V. que imediata­

mente esta Comissão tratou

de agir o mais urgente pos­

sivel, de modo a socorrer,

dentro das suas possibilida­

des, aqueles quatro inocentes

infelizes, e assim, dirigindo-

-se ao Centro de Assistência

Social expôs o caso tal qual

a noticia, e ali, E x.ma A u ­

xiliar Social, S r.’ D. Ma-

riada Conceição Constantino,

que muito amàvelmente nos

recebeu, esclareceu que às

crianças já estavam a ser

devidamente socorridas, pelo

que, no Orfanato Dr. César

Ventura se encontrava inter­

nado o rapaz, e as meninas

entregues aos cuidados de

uma tia, que para o efeito

estava a ser subsidiada por

aquele Centro de Assistência

até que josse resolvido o seu

internamento.

Lamentamos, mais do que

ninguém, de que a nossa

C A S A D A C R I A N Ç A não

esteja já pronta a receber

crianças injelizes como aque­

las, mas a culpa não é nossa,

ainda que se reconheça que

ninguém nos culpa por essa

ja lta . Mais não poderíamos

ja z e r em beneficio daqueles

órfãos, que para a nossa

razão de existir, merecem am­

paro por qualquer fo rm a ou

meio, e satisjeitos estamos

em colaborar com o apelo de

*A Provincia

».

Gratos tam­

bém ficám os para com o

Centro da Assistência Social

pela sua antecipada colabo­

ração, e reconhecidos à sua

dirigente neste concelho pela

f o r ma como nos recebeu e

como agiu.

A Comissão da Casa da

Criança está sempre pronta

a socorrer seja quem jo r,

pois todas as crianças pobres

e injelizes, sejam elas ou não

jilh a s de associados da União

Mutualista N . S . da Con­

ceição, terão os mesmos di­

reitos de serem auuxiliadas

;

mas para isso, necessário se

torna que a mesma Comissão

tenha conhecimento de casos,

como estes agora vindos a

lume, para poder intervir

,

ainda que modestamente.

P o r último, ao jornal «.A

Províncias» queremos since­

ramente agradecer tudo o que

tem publicado em prol da

Comissão da Casa da Crian­

ça, e com os n/ respeitosos

cumprimentos pata V„ e ex­

tensivos a todos que traba­

lham nesse semanário, somos

Atenciosamente

POR UM M O N T I J O MEI HOR

0 Secretário-Gxral da Comissão.

a) José Júlio V, Rodrigues

N. R . = J á antecipadam ente nos tin h a sido com unicado pelo sr. F ra n cisco Ped ro F a rré u , digno Presid en te daquele O rfanato, o in tern am en to do rapaz e os socor­ ros alim entares fornecidos às três m eninas.

E já algum a coisa; porventura, h averá quem ju lg u e bastante. Não o é. porém.

Falta o in tern am en to das três m eninas, e isto é que é o mais interessante, se não o p rin cip al.

De sorte que a situação é quase a mesma.

Registam os ok esforços da Com is­ são P ró Casa da C rian ça, da digna F u n c io n á ria da A ssistência, do digno Presidente do O rfan ato ; mas o que dissemos, co n tin u a oportuno.

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À função local dum

Sem anário

1 J à p o r v á r i a » v e z e s te m o s t id o a in t e n ç ã o d e a b o r d a r e s te a s s u n t o , d e t a n ta im p o r ­ t â n c i a p a r a a h o m o g e n e id a d e d e e s f o r ç o s e m p r o l d e M o n ­ t i jo . O t e m p o , p o r é m , — esse d é s p o t a q u e n o s t o r t u r a e im ­ p e d e a r e a li z a ç ã o o p o r t u n a de in g e n t e s v o n t a d e s — , n ã o nos te m d e ix a d o , n e m p e r m itid o a b o r d à - lo . C h e g o u a g o r a o m o m e n to . S ã o h o r a s d e a lg u m a c o is a ir d iz e n d o n e s s e s e n t id o , a bem d a n o s s a d i v i s a lo c a l : P o r um M o n t ij o m e lh o r . A fu n ç ã o d a Im p r e n s a neste c a s o é p a r a p o n d e r a r e m e d i­ t a r , p r i n c i p a l m e n t e n o q u e diz r e s p e it o a o s e m a n á r io m o n ti­ je n s e « A P r o v i n c i a » . C a b e m a q u i l i g e i r a s c o n s id e ­ r a ç õ e s g e r a is a c e r c a dessa fu n ç ã o , a n t e s d e e n tr a rm o s p r e c is a m e n t e n o a s s u n t o : — A f u n ç ã o d a Im p re n s a d e v e r e s t r in g ir - s e a c o o r d e n a r a s f o r ç a s , a c o n ju g á - la s para u m a v i d a m a is p r ó s p e r a e me­ n o s c o n t in g e n t e , a e s ta b e le ce r a h a r m o n i a , a l i m a r a s aresta», a n ã o f e r i r s u s c e p tib ilid a d e s , a e v i t a r a t r it o s , a t r a t a r do* a c o n t e c im e n t o s d e in te re ss e g e r a l e a p ô r d e p a r t e o s de in t e r e s s e p a r t i c u l a r , a a p la u ­ d i r e a c o a d j u v a r to d a s a s ini­ c i a t i v a s d a q u e le in t e r e s s e p ri­ m á r i o , a d e s f a z e r ciz ân ia* s e m p r e p r e j u d ic i a is , a nunca p r o v o c a r c o n f l it o s ir rita n te s , a r e s p e i t a r a s a u to rid a d e * c o n s t it u íd a s s e m su b serviên - c ia s q u e d e p r im e m , a n ã o *e im i s c u ir e m c a s o s q u e n ã o vi­ s e m o b e m d a c o m u n id a d e , 8 c o n d e n a r o s a b u s o s e a v e rb e ­ r a r t u d o q u a n t o p o s s a lesaf o u e m b a r a ç a r a m a r c h a pr^' g r e s s iv a d u m p o v o . C o m o se v ê d e s ta r á p id a ex­ p la n a ç ã o , a f u n ç ã o é e m exte­ rno d e lic a d a , p le n a d e d ific u l­ d a d e s e d e e s c o lh o s , d e cuida­ d o s e d e p e r ig o s . N o entanto*

(Continua na p á g in a 3)

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i t.io - 9 5

6

A PR O V IN C IA

5

A O E N D A

E L E G A N T E

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A Q E N D A

U T I L I T Á R I A

Aniversários

— Dia 5, o sr. L e o n e l de A l ­ meida, nosso prezado assinante em Boleita, Venezuela, e n atu ral de Montijo.

— Dia 7, a sr.* D . M aria C ristin a Pinto Rasteiro T o m é, esposa do nosso prezado assinante, sr. A n tó ­ nio M anuel R elógio Tom é.

— Dia 9, a m en in a B e la M aria da Silva Cova, filh a do nosso estim ado assinante, sr. .loaquim de Sousa Cova.

— Dia 13, o sr. Jo sé A n tó n io de Sousa, nosso prezado assinante.

— Dia 13, a sr.* D. L íb ia C a r­ deira Relógio, nossa estim ada as­ sinante.

— Dia 14,o m enino A n tó n io Jo ão Pereira Pialg ata, filh o do nosso prezado assinante, Jo ão Cassús Pialgata.

— Dia 15, a sr.a D. S ilv in a A u ­ gusta da S ilv a , mãe do nosso de­ dicado assinante, F e rn a n d o A u ­ gusto da S ilv a Vale.

— Dia 28, o m enino Jo aq u im Manuel de O liv e ira L u ca s ; co m ­ pleta 9 anos e é neto da sr.a D. Laura T aru ca, presidente do S in ­ dicato das O p erárias de ch acin a­ ria de M ontijo.

— Dia 28, a m enina M aria Jú lia Canelas P e re ira , irm ã do nosso prezado assinante, sr. Germ ano Canelas P e re ira da S ilv a .

De reg resso

— De v o l t a d a F . N . A . T-, j á se e n c o n tra e m M o n t ij o o n o s s o prezado a s s in a n t e s r. J o s é R i ­ b e iro V in té m , c o m s u a F a m í ­ lia . C u m p r im e n t a m o s a f e c t u o s a ­ m ente.

Dr.a Natália de Oliveira Marques

— De r e g r e s s o d e s u a d i­ g re ssã o p e la F r a n ç a , B é lg ic a , e E s p a n h a , j á c h e g o u e s ta dls- tiu ta m é d ic a , p e lo q u e r e t o ­ m ou a s u a c lin ic a . «A P r o v i n c i a » s a ú d a a su a p rez ad a a s s in a n t e n o r e g r e s s o dessa d ig r e s s ã o e e x p re s s a - -lhe v o t o s d a s m a io r e s f e l i c i ­ dades.

Nascimento

No ii ia 29 de S e te m b ro passado teve a sua feliz d è liv r a n c e a sr.* 1). Lau rind a Nunes Rocha, esposa •lo sr. Augusto G on çalves R o ch a, residentes no E s to ril, com o nas­ cimento dum m enino.

Cum prim entam os e felicitam os o casal nosso am igo, desejando ao recém nascido todas as venturàs.

Doente

Vem passado bastante mal o nosso prezado assinante sr. En- ffenlit iro A grónom o Jo s é L ú p i, de Kio F rio , que foi operado há poucos dias. F e lizm e n te , o seu estado rcelhorou m uito, e n c o n ­ trando-se a cam inho da co n va­ lescença.

Desejamos-lhe rápido restabe­

lecimento.

P ra ça de Toiros de

Montijo

Pro m o vid o pela Com issão da P r a ç a de T o iro s , realiza-se no dia 21 do corrente, na P ra ç a de T o iro s da M oita do Ribatejo, m ais um fes­ tiva l tau rin o cujo produto se des­ tina à construção da Praça.

O cartel está em organização; mas já se conhecem os nomes d a l­ guns artistas e dalguns g a n a d e -

r p s que fornecem os toiros, — o bastante para assegurar um novo êxito.

Fala-se também na possibilidade de, no mesmo dia, se fazer o la n ­ çam ento da p rim eira pedra do ed i­ fício , o que, na verdade, seria um a esplêndida oportunidade.

As nossas Bandas, — a S . F . 1.° de Dezem bro e a Ban d a D. 2 de Ja n e iro — ab rilh an tam aquele fes­ tiva l, e tudo se conjuga, portanto, para que os resultados sejam m ag­ níficos e anim em a Com issão a prosseguir nos seus intentos.

Fala-se igualm ente noutro festi­ val em V ila Fran ca, mas ainda não está nada assente a tal respeito.

Com o se vê, o assunto não está descurado, e a construcão da P ra ç a de T o iro s de M o n tijo será uma realidade, porque assim o q u er a Com issão e todo o povo da nossa terra.

Doença Súbita

Na s e g u n d a - fe ir a , d ia 8 d o c o rre n te , p e la s 16 h o r a s , q u a n ­ do se e n c o n t r a v a n o s e u P o s ­ to, o B o m b e i r o V o l u n t á r i o A n tó n io Jo â o V a la d e ir o , c a ­ sado, d e s c a r r e g a d o r , n a t u r a l vi l!s.t r e m ^ e r e s id e n t e c m M o n tijo , fo i a c o m e t id o d u m a •orte d o r n o c o r a ç ã o . S o c o r r id o e t r a n s p o r t a d o a o 'o s p ita l s u b r e g io n a l d a n o s s a te rra, r e g r e s s o u d a l i e m e sta- s a t is f a t ó r io .

Ensino Primário

—- p r o f e s s o r a d i p lo m a d a Ce*ta a lu n o s . N e s t a r e d a c ç ã o »e diz.

Concurso

Ho r a F e l i z

O R e ló g io p a r o u n a s : 5 H o ra s e 11 m in u ro s. — Q u a l r e l ó g i o ? O r e l ó g i o d o C o n c u r s o d a O u r i v e s a r i a e R e lo j o a r i a C o n t r a m e s t r e , P r a ç a 1.° d e M a io — M o n t ijo . T o d a s a s 5.a3 f e ir o s , a o m e io d ia , o r e l ó g i o é a b e r t o n a n o s s a r e d a c ç ã o ; e a s s im , n o p a s s a d o d ia 4, f o i a b e r t o e in ­ d i c a v a a q u e la h o r a . E a p r e m ia d a f o i a s r .a D . M a r ia de L u r d e s M e n d o n ç a O l i v e i r a , m o r i d o r a na r u a B o ­ d r i g u e s P i m e n t e l — 11 — e m M o n t ijo . O p r é m io é d e 250 e s c u d o s , e m c o m p r a s n a q u e le e s t a b e le ­ c im e n to . E i s o q u e lh e p o d e s a ir , d e s d e q u e c o n c o r r a , n o C O N C U R S O H O R A F E L I Z I

À função local dum

Sem anário

1 ((C o n tin u a çã o d a p á g in a 2 ) é t a m b é m d ig n if ie a n t e , a l t i v a , m a je s t o s a a t é , im p õ e - s e p e la m a g n if ic ê n c ia d o s in t e n t o s e p e la p u r e z a d o s ig n if ic a d o . P o r s e u in t e r m é d io , s e c o n s e ­ g u e m a s g r a n d e s c o n q u is t a s e se a lc a n ç a m a s m a is p r o v e i t o ­ s a s c o n c e p ç õ e s . C o m o it o p a ­ g in a s d e p r o s a e v e r s o , o r i e n ­ t a d a s p a r a o s h o r iz o n t e s d e p r o v e it o g e r a l, tr a n s f o r m a - s e to d a a e x is t ê n c ia d u m a l o c a l i ­ d a d e , d e s fa z - s e o m a r a s m o e a r o t in a , e n c a m in h a m - s e o s p a s s o s t it u b ia n t e s p a r a a s re a - ’ li d a d e s q u e e le v a m . È , p o is , u m a f o r ç a d e c o n s i­ d e r a r . S e m e la , c u id a m o s q u e se n ã o r e s o lv e m o s g r a n d e s p r o b le m a s , n e m se a t in g e m o s b e n e f íc io s a q u e a s p ir a m a s m a s s a s la b o r io s a s d e s s a l o c a ­ lid a d e . O m e s m o é d iz e r q u e se n ã o p o d e d is p e n s a r a s u a a c t u a ç ã o , a s u a in t e n s a i n t e r ­ v e n ç ã o n o c o n s e g u im e n t o d a s a s p ir a ç õ e s le g ít im a s . Is t o , n o q u e s e r e f e r e à g e n e ­ r a li d a d e d a s t e r r a s , a o b e m c o m p le t o d u m a n a ç ã o , a o s d e s t in o s in t r ín s e c o s d a g r e i. C o n t in u a r e m o s n o u t r o a r t ig o o d e s e n v o lv im e n t o d o a c e r t o .

5 d e O u t u b r o

Com em orando a data gloriosa, efectuaram-se em m uitas terras do País, vá rias cerim ónias e s ig n ifi­ cativas manifestações de fé e de regozijo.

E m M o ntijo também essa data foi condignam ente comem orada. Estrale ja ram os foguetes e m o r­ teiros durante o d ia ; pela tarde, a Ban d a D em ocrática 2 de Ja n e iro deu um concerto p ú b lico no coreto m u nicip al da Praça da R e p ú b lic a ; à noite, a mesma Ban d a saiu em cu m p rim en to às autoridades, exe­ cutando o H in o N acional.

A nossa C âm ara ilu m in o u a sua fachada, o mesmo fazendo algum as colectividades e edifícios públicos.

D E S A S T R E

D E V I A Ç Ã O

N a passada 4.a feira. 3 do c o r­ rente, deu-se um desastre de c a ­ m ioneta p ró x im o da Esco la de T iro , pelas 11 horas, na qual o ajudante de cam ioneta A n tó n io Curado Frasco , de 33 anos, sofreu fractu ra do crâneo. A vítim a é ca­ sada e n atural de Nisa, e seguia na cam ioneta do seu patrão, sr. M anuel Jo a q u im C onstantino, de M ontijo. O desastre deu-se no cruzam ento de duas .cam ionetas e no em bate a v ítim a foi cuspida.

M om entos depois, foi socorrido por outra cam ioneta que na oca­ sião passava. A P . V. T . de Sam ora C o rreia tom ou conta da

ocorrèn-E s p e c t á c u l o

e m

P a l m e i a

N o p ró x im o sábado, 13 do co r­ rente, um grupo de amadores m ontijenses desloca-se à v ila de Palm eia, onde va i realizar um espectáculo de variedades na So ­ ciedade H u m a n itária daquela vila.

O espectáculo de Variedades é o rig in a l dos m ontijenses amigos Jo sé Jo a q u im C aria e H u m b erto de Sousa, e nele tomam parte os seguintes elem entos; M aria V i r ­ g ín ia , M aria Tereza, M aria A u ré ­ lia, A ntó n io Carlos, A ntó n io T a ­ vares, Fra n cisco C ach e irin h a, A r- .lindo S ilv a , Moisés Soares, A lfre d o

F e rre ira e A ntó n io Bento.

Serão lo cu to re s: L u ís Onofre, N u n o de Menezes e M a ria H elena Sam p aio.

O espectáculo será abrilhantad o pela excelente orquestra m o n ti­ jen se «Eld orad o».

Com o era de esperar, em P a l­ meia vai o m aior entusiasm o por esta em baixada àquela riso n h a e pitoresca vila, tudo fazendo p re ­ v e r mais um assinalado êxito para os nossos conterrâneos.

Culto especiais de

Evangelização

A Ig re ja E va n g é lic a , assembleia de Deus Pentecostal, sita na R. A le x an d re H ercu lano, n.« 5, rea­ liza um a série de cultos de E v a n ­ gelização, de 14 a 19 do corrente, onde prègarão o E va n g e lh o de nosso Se n h o r Je su s C risto vários oradores da Assem bleia de Deus, de Lisb oa. Os cultos para os quais todos são convidados, terão lug ar às 20,30 horas. E n tra d a Grátis.

L U T U O S A A g r a d e c i m e n t o

F a le c e u n o d ia 6 d o c o r r e n t e a sr.* D. M a r ia E m í l i a B á r b a r a T a v a r e s , v i ú v a , n a t u r a l d e M o n t ijo , d e 50 a n o s d e id a d e , d o m é s t ic a ,' f i lh a d e J o ã o B á r ­ b a r a e d e G e r t r u d e s B i t a B e lo . O f u n e r a l r e a liz o u - s e n o dlt» s e g u in t e p a r a o c e m it é r io l o ­ c a l. «A P r o v i n c i a » a p r e s e n t a c o n ­ d o lê n c ia s à f a m í li a e n lu t a d a .

S o c i e d a d e

C o l u m b ó t il a d e

M o n t i j o

V e n h o p o r e s te m e io a g r a ­ d e c e r a c o m p a r ê n c ia r á p id a d o s r . D o u t o r F a u s t o E u g ê n io L o ­ p e s d a N e i v a e d a e n f e r m e ir a e p a r t e i r a , 1). M a r i a L u is a , n o d ia 28 d e S e t e m b r o , à s 8,10 li. d a m a n h ã , a f im d e i n t e r v i r e m n o p a r t o d e m in h a m u lh e r , o q u a l d e c o r r e u co m a m a io r fe ­ li c id a d e c o m o n a s c im e n t o d u m bébé. A g r a d e ç o , p o is , t o ­ d o s o s c a r i n h o s e c u id a d o s d is p e n s a d o s à p a r t u r i e n t e .

( a) ~ J o s è M a ria L o u ren ço

R u a d a B e la V is t a , 101 M o n t ijo

Eleição de novos corpos

gerentes

A s s e m b le ia G e r a l

P re sid e n te, F ra n cisc o J o s é Viegas e C astro ; v ice -p r esid en te ,

A ntó n io B a r r e t o ; 1.° secretá rio ,

A ld e m iro E d u ard o Borges ; 2.° St:-

cretá rio , A lfred o M arques Soeiro.

D ire c ç ã o

P re s id e n te , A n tó n io Jo a q u im L u ca s C a t ita ; S ec r etá r io G era l,

A n tó n io Carlos F e rr e ira C a b re iro ;

T eso u r e ir o , António da Fonseca N u n e s ; 1.° v o g a l, R a ú l Lopes M a rtin s ; 2.° v o g a l, A m ând io Jo sé C arapinha. C o n s e lh o T é c n ic o P r e s id e n te , C ristian o José M o ­ re ira R e s in a ; S e c r e tá r io , R e i­ naldo M artin s B e rn a rd o ; V o g a l,

B e n jam im Neves S ilv a .

C o n s e lh o Fiscal

P re sid e n te, R a ú l do Garm o G o n ç a lv e s ; S ec r etá r io , A n tó n io L u ís 'A lv e s ; R e la to r , A m érico Mendes.

farmácias de Serviço

?> .*-feira, 11 — G i r a l d e s 8, " - f e i r a , 1 2 — M o n t e p i o S á b a d o , 1 3 — M o d e r n a D o m in g o , 14 — D i o g o 2." - f e ir a , 15 — G i r a l d e s 3.“ - f e i r a , 16 — M o n t e p i o 4.* - f e i r a , 1 7 — M o d e r n a

A lu g a -s e

— C A S A c o m 9 d iv is õ e s , 1.® a n d a r , r e n d a 500$00. In f o r in a -• se n e s te J o r n a l . — E S T A B E L E C I M E N T O para q u alq u e r ram o na rua Serp a P in to (R o lo ). T rata Dom ingos Mendes.

P e r d e u - s e

— No dia (i para 7 um a roda de Cam ioneta Dorguevarde,n.»600-16, no trajecto da Cóva da Piedade para M o n tijo . G ratifica-se quem a e n tregar na R u a D. A ugusto P e ­ re ira C o u tin h o , 14-16 ou avisar pelo telef. 026382 - o S r . Diogo da C ru z V en tu ra.

G u a r d a - liv r o s

— A ce ita escritas e trab alhos dactilográficos. Nesta redacção se inform a.

V e n d e m -s e

— M O T O , i m p e c á v e l , por 17.000$$00. E n tra d a, 5.000J00 e o restante a 300$00 m e n sa is; ou tro ­ ca-se por au tom óvel pequeno. Nesta redacção se inform a.

— 2 balanças centesim ais, em ferro, de força 500 e 300 kg. Na C o n stru to ra de Balanças M o n ti­ jense - E strad a N acional, 51.

— M O R A D IA no Corte do Falcão. Q uatro divisões, q u in ta l e poço. Inform a-se nesta Redacção.

B o l e t i m R e l i g i o s o

Culto Católico

M IS S A S 5.“ -feira — às 8,30 e 9 horas. 6.a-feira — às 9 e 9,30 horas. Sábado — às 8,30 e 9 horas. D om in go — às 8, e 9, no A fo n ­ soeiro, 10 e 11,30; A talaia 11,30 e 18 h..

Culto Evangélico

H orário d o s s e r v iç o s r e li­ g io s o-s n a Ig r e ja P r e s b ite r ia n a , Rua S a n to s O liv e ir a , 4, M on tijo.

D o m in g o s— Esco la D o m in ic a l às 10 horas, crian ças, jo ve n s è adultos. C u lto d ivin o às 11 e às 21,30 horas.

Q uartas F e ira s — C u lto a b re ­ viado com ensaio de hinos r e li­ giosos, às 21,30 horas.

Sextas Fe ira s — R eu n ião de O ra ­ ção, às 21,30 horas.

No segundo D om ingo de cada mês celebração da C eia do Se n h o r, mais vu lg arm e n te conhecida por E u ca ristia ou Sagrad a Com unhão.

Ig r e ja P en teco sta l, R u a A le ­ x a n d r e H ercu la n o , 5-A , M o n ­ tijo .

D om ingos — E sco la D o m in ical às 11,30 horas. Pregação do E v a n ­ gelho, às 21 horas.

Q uintas Fe ira s — Prègação do Eva n g e lh o , às 21 horas.

E s p e c t á c u l o s

C I N E P O P U L A R

5.* feira, 11: U m p rogram a A r ­ gen tin o com L ib e rta d Lam arq u e, « M u lh e r X » , com «U m a noite no

R io » e R e vis ta Param o u n t. 6.‘ feira, 12; U m tem a diferente do usual «A n g e lito Negro», com «N o iv o In su p o rtá ve l».

Sábado, 13; «Os A risto cratas», com «O Ban d id o da C ova do L o b o », excepcional in terp retação de Ame- deo Nazzari.

D om ingo, 14; Jo e l M c Crea num grande espectáculo de vio lên cia, em C inem ascópio « W ie h ita » ; no prog ram a interessantes curtos e 1 desenho de W a lt D isn e y.

2.a feira, 15; U m program a, P a ­ ram o u n t «San g u e do S u l» , com «A G ran d e P a ix ão » .

3.9 feira, 16; U m f ilm e de acção I vio lê n c ia « A F e rro e Fogo», com «O A ve n tu re iro Ro m ântico ».

4.* feira, 17; O u tro p rogram a Pa ram o u n t «O A laska», com «Os E s to ira V ergas».

5.a feira, 18; Um dos recentes e m ais discutidos f ilm e s « E n tr e M ulh eres», com «O Capataz sou E u » e R e vis ta Pa ram o u n t. C IN E M A 1 .0 D E Z E M B R O

6.’ feira, 12; ( P a r a 13 anos) «O V ale da Esp eran ça» colorido, com O rso n W e lie s e o film e p o licia l com Georg R a ftt «P ag u e i os meus Pecados».

Sábado, 1 3 ; (para crianças e adultos) O m ara vilh o so film e em T e c n ic o lo r e de grande metragem (12 partes) «O Se x to C ontinente».

D om ingo, 14 e 2.a fe ir a ; O mais m oderno film e português, com A n tó n io S ilv a , «O N o ivo das C a l­ das», estreada sim ultâneam ente em 8 cinem as.

3.* feira, 16; (P a r a 18 anos) U m a epopeia, um colossal p rogram a d u p lo , «So b o S ig n o do M al» em T e c n ic o lo r e o grande dram a «A C ondenada».

4.a feira, 17; (P a r a 13 anos) O

f ilm e m ais gigantesco do grande acto r B u r t L an caste r «O Ú ltim o A p ach e», recentem ente estreado no M o n u m e n ta l.

(4)

4

A PR O V IN C IA

Ti-To

-956

M O R R EU Á R A Q U E L !

( C o n t i n u a ç ã o . d a p r i m e i r a p á g i n a )

Os «Lâdrões» do Suinicultor

Pelo Pro[. Fred Hale — Texas A. E. M. College (U. S. A.)

( C o n t i n u a ç ã o d o n ú m e r o a n t e r i o r )

— N a d a . O caso é sé rio . O q u e r que é, afecta toda a p o p ulação .

T e n h o que s a b e r de gue se t r a t a . . .

E ao v e r um sujeito todo de preto v e s tid o , su sp iro so , de len ço o rlad o a preto e a s e r v ir de «e n x u g a », nâo m e c o n t i v e :

— O ’ s e n h o r! O que foi que a c o n te c e u ?

Ele- olhou-m e ad m irado , b o q u iab erto , e a se g u ir d is ­ parou-m e :

— E n tã o , 0 sen h o r não s a b e ? N ã o c o n h e c e a fa ta li­ d ad e ?

— N ã o , hom em , não sei. É cla ro que, se so u b e sse , não lho p e rg u n tava.

— M o rre u a R a q u e l ! — e lá se foi, num cho ro c o n v u l­ s iv o que era de co m o v e r os m árm ores e os g ranitos !

F iq u e i e sp è cad o à esq u in a, com o quem e s tá na ald e ia e não v ê as c a s a s .

— A R a q u e l . .. M a s qual R a q u e l? Q u e m s e ria esta R a q u e l que p unha em a lv o ­ ro ço e de luto um a população in t e ir a ? Jo g a d o r de futebol não era, ce rta m e n te , pois não me co n sta que já haja em Po rtu g al q u alq u e r grupo fe m in in o d e sse sup er m a ra ­ v ilh o s o d e s p o r t o . . . Q u em s e ria , e n tã o ?

E com o p a s s a s s e junto a

m im um par de

madonas

em

c h o ram in g a, não me c o n tive ou tra v e z ;

— M in h a s s e n h o ra s ! Q u e i­ ram d iz e r- m e , por fa v o r, quem é e s s a R a q u e l que traz em s o b re ssa lto de ag ê n c ia fu n e rá ria toda a gente desta te rra ?

E então um a delas, c o n s i­ derando-m e de alto a b aixo um p a c ó v io tra n s v ia d o , r e ­ torquiu-m e :

— O r a e s t a ! N ã o sabe quem é a R a q u e l! A R a q u e l, a q u e la m ártir, aq ue la in fe liz que tanto so fre u e que a c a ­ bou por m o rre r há b ocadinho m e s m o . . .

— D e s c u lp e , m i n h a s e ­ nh ora, m as não a co n h ecia. E era de cá, era no ssa c o n ­ te rrâ n e a ? — N ã o , s e n h o r. E r a a R a ­ q u el, a R a q u e l do f o lh e t im ! E ag o ra estam o s para v e r 0 que aco n te ce à « c o x in h a » ... — À « c o x in h a » ?

C o n tin u e i com o p a rvo em p leno sé cu lo X X , enquanto 0 p ar se a fa s ta v a em com en ­ tá rio s p a tu sco s à m inha s ó ­ lid a ig n o râ n cia .

— A R a q u e l . . . a « co x i­ nha» . . .

M a s por onde an d ava eu, p o r quais re g iõ e s sid e rais d iv a g a v a que nem sab ia d e s ­ tas c a tá stro fe s te rre stre s ?

S a b ia da q uestão do C a ­ n a l, da A r g é lia , do islam ism o e da Jo r d â n ia , da N ic a r á ­ g u a . . . a g o ra da R a q u e l e da «cox in ha» é que, com franq ueza, e s ta v a m esm o em b ranco de to d o ! Q u e igno- rantão ! Q u e p a scácio ! Q u e im b e c ilo id e j

Fui-m e à v id a e à o b rig a ­ ç ã o . T o d a v ia , cá para dentro, ap en as cá para dentro, não fo s s e eu s e r m o tivo de gra- c e ta s e tro ças da m ultidão

ilu strad a, ia c o n g e m in a n d o : — Q u e d e sg ra ça d a m e n ta­ lid ad e a da m inha é p o c a ! Q u e triste z a tudo isto f a z ! E n tã o não an da e sta g ente toda p re o cu p ad a, aflita, de lág rim a no olho, porque num folh etim de folha de a lfa c e re so lv e ra m m atar um a R a q u e l q ualqu er, de fam a se n tim e n ­ t a l ? ! Q u e fig u ra faço eu, no m eio d esta c a te rv a de c a c a ­ recos ?

D eu-m e vo n ta d e de g ritar a pleno s p ulm ões, em plena p raça p ú b lic a : O h g entes d e sn a tu ra d a s ! O lh e m a v o s s a v id a , os v o s s o s p rob lem as, as v o s s a s d i f i c u l d a d e s ! O lh e m 0 v o s s o pão, a v o s s a s a ú d e ! O lh e m 0 que v a i pelo m undo, 0 que v a i por esse p lan eta fo ra, o que v a i . . .

A o m esm o tem po, porém , re co n h e ci que d e v ia estar calad o.

A li m esm o à m inha ilharga, enquanto a m inha in d ig n ação s u b ia de ponto, ex p lo dira um a fo rm id á v e l d isp u ta : — E a «cox in ha» a g o r a ? O que v a i p a s s a r- s e ? C a s a ? N â o c a s a ? C a s a r á ? N ã o c a ­ s ará ? E m b oa v e rd a d e , tenho que me o cu p a r tam bém d esse p rob lem a.

É que, se a «coxinha» não

casa,

não sei com o se há-de r e s o lv e r aq u e le

caso

da S o ­ c ie d a d e dos U t e n t e s . . .

Á lv a r o V a le n t e

p ico s alcan d o rad o s e ro chas d e c liv o s a s ; em c o n se q u ê n ­ c ia , abundam os v a le s e com e le s os p lan o s arb o rizad o s, v e rd e ja n te s , que d eleitam a v is ta e nos dão a certe za dum a fe rtilid a d e asso m b ro sa.

P o r outro lado, a costa, com seus rio s, b a ía s, istm os, ilh o tas, cab o s e anfractuosi- d a d e s, dá-lhe a outra faceta da fain a m arítim a, tanto ou m ais esp le n d o ro sa , de a g u a ­ re las .e quadros re g io n a is.

E is a p e sca e a a g ric u l­ tura form ando as duas fo n ­ tes p rin c ip a is d e ssa G a liz a que nos encanta e s e d u z !

A o p a s s a r da fro n te ira é ao p e n e trar nas te rras g a le ­ g as, ladeiam -nos os cam pos de m ilho e de c e n t e io ; as- latad as que à b eira dos c a ­ m inho s nos saúdam e nos d irijem so rriso s de boas v in ­ das ; as n o ras g em en tes e v o ­ cando a d en o m in ação rom ana; os c a s e b re s rú stico s da g e o ­ g ra fia h u m a n a ; as torres v a g a b u n d a s dos

pueblos

que nos esp re itam à p assagem ; e de todo e s se con ju nto 0 am biente p e n in su lar dos ca m ­ pos e das g ând aras.

Q u a n d o m ais tarde nos ap ro x im am o s da zona c o s ­ te ira, sentim o s a g ra n d io s i­ d ade p a is a g ís tic a da orla ern to rc ic o lo s, form ando e s c u l­ turas lito ra is que se fixam

S e g u n d o la d r ã o :

A ração

deficiente.

N in g u é m p en se q u e pode a lim e n t a r um p o rco c o n v e ­ n ie n te m e n te d an d o - lh e a p e ­ nas m ilh o (ou b o lo ta no caso de P o r t u g a l). Q u e m q u e r b ons p o rco s tem q u e dar- lh e s boas ra ç õ e s . P a s ta g e m , m in e ra is , à fa lta da p rim e ir a v it a m in a s d e s ig n a d a s p a ra o fim em v is ta . B o a p ro te ín a em q u a n tid a d e s u fic ie n te . T u d o is to é p re c is o alé m do m ilh o ou de q u a lq u e r o u tro p ro d u to e q u iv a le n t e p a ra se o b te re m lu c r o s com a e x p lo ­ ra ç ã o de su ín o s. C o m b a ta m e ste « la d rã o » da m á a lim e n ta ç ã o ou de c o n tr á r io e stão s u je ito s a fa lh a r . N ã o o d e ix e m , se q u er, a p ro x im a r- s e dá v o s s a p orta. A d ife re n ç a q u e v a i do lu c r o ao d e s a s tre fin a n c e ir o pode s e r re p re s e n ta d a por u m a ra ç ã o e q u ilib r a d a . U m a ra ç ã o e q u ilib r a d a é a q u e la q u e c o n té m q u a n t i­ d ad e s a d e q u a d a s de p ro te ín a de b o a q u a lid a d e (b ag aço s, de o le a g in o sa s, fa r in h a s de p eix e, e tc.) a lé m dos g rãos de c e re a is (m ilh o , c e v a d a ) ou o u tro s p ro d u to s (sorgo, b o le ta s).

O s m in e r a is e as v it a m i­ n a s d e v e m s e r fo rn e c id a s

na re tin a e não m ais e s q u e ­ cem .

A G a liz a é para mim a p arte e sp a n h o la de m aio res e sp le n d o re s, ain d a que nâo seja a m ais c a s tiç a . A N a ­ tu reza d esfez-se em g ala s e, para onde nos v o lte m o s , a í en co n trarem o s a B e le z a rude sob a form a v a ria d a dos seus encantos : — as serras que se ergu em alta n e ira s, g ra n ític a s, e s f ín g ic a s ; o s v a le s fre sco s que põem n o­ tas de g ra ça e de ru sticid a d e na p aisag em ;o s rio s , rib e iro s e re g a to s m o lhand o as terras e ofertando-lhes o b rilho das ág u a s e o

humus

fe rtiliz an te ; as p ra ia s e c irc u n v iz in h a n ç a s

que traçam m a rin h as que

coru scam e e n e b riam ! A v e g e ta ç ã o é riq u íssim a. B o s q u e s de con íferas p ovo am as e n co stas ; ho rtas am a n h a ­ das e e n fe ita d a s pela m ã o , do hom em re ssalta m das p la­ n u ras ; c a s ta n h e iro s , o liv e i­ ras, lim o e iro s, la ra n je ira s, form am m an ch as co lo rid as em lo ng as p la n íc ie s ; tapetes de v e rd u ra m atizam as la d e i­ ras das s e rra n ia s e e s te n ­

dem-se até os horizontes

lo ng ínq uos.

O clim a tem p erad o e as co n d içõ e s te lú ric a s da re gião transform am -no num v e rd a ­ d eiro jardim , predom inando

sem p re a p o licro m ia dos

v e rd e s em p ro fu são g e ó rg ica.

p e lo s p ró p rio s a lim e n to s ou a d ic c io n a d o s à ra ção .

O s a n tib ió tic o s são a m a is re c e n te d e s c o b e rta no cam p o d a n u tr iç ã o p r á tic a e um p o d ero so fa c to r de e q u ilíb r io d as raçõ es. H á m u ita s fó r m u la s p a ra as m is tu ra s . E is a q u i u m a p a ra a n im a is de c ria ç ã o . M ilo ( s o r g o ) ou m ilh o m o íd o = 2 4 k ls .; A v e i a moí- da==7,5 k ls .; S ê m e a de trig o = 7,5 k ls ,; F a r in h a de l u ­ z e rn a = 5 k ls .; F a r in h a de c a rn e = 2,5 k l s . ; B a g a ç o de so ja ou a lg o d ã o = 2,5 k ls .; M is tu r a m in e r a l = 1 k l.. T o t a l = 100 lib r a s ou 50 q u ilo s. U m a boa p asta g e m fo r­ n e ce a m a io r p a rte d as v i t a ­ m in a s e a lg u n s dos m in e ra is , bem com o a p ro te ín a de q u a lid a d e in e x is te n te nos g rãos de c e re a is . C o n tu d o , nem s e m p re é p o s s ív e l obtê- -la. V a le , p o ré m , a p e n a fazer todos os e sfo rço s p a ra a c o n s e g u ir p a ra os a n im a is de c ria ç ã o (v a r r a s c o s e p o r­ cas) d u ra n te a m a io r p a rte do ano, e p a ra os p orco s de e n g o rd a p e lo m e n os desd e a n a s c e n ç a a té aos 30 ou 40 q u ilo s de peso. A p asta g e m é m a is n e c e s ­ s á ria p a ra os re p ro d u to re s do q u e p a ra os a n im a is em en g o rd a.

Sempre que não

s e ja

pos­

sível dispor-se de pastagem,

a ração deve conter

3

a 4

por cento de farinha de

luzerna desidratada que, por

sua vez, deverá conter 2 0 %

de proteína.

A s p o rca s p a r id e ir a s e os

 burocracia é a

origem de muitos

emperros

(C o n tin u a çã o d a l .3 p á g in a )

sim p lificad a, m ais fácil e m e ­ nos con fu sa, m ais d in â m ica e m enos d ilatad a, p a ra que os e m p e rro s h a b itu a is não tivessem cab im e n to e d e sa ­ p a re c e ss e m da vid a n a cio n a l. V e j a m que, p a ra se tira r um a trivia l lic e n ç a , são p re ­ cisos im pressos, selos, três

ou quatro

guichets,

dois ou

três fu n cio n á rio s, duas ou três re p a rtiç õ e s, e q uatro ou c in co h o ras p e rd id a s . . . além dos escu d os e c e n ta v o s que se e spo rtulam no f i n a l !

E tudo isto no s é c u lo do rad ar, do fog uetão, do avião de jacto, da te le fo n ia e da t e l e v i s ã o c h e g a d in h a de f r e s c o ! J o ã o F e rn a n d o E m A g o s to , e n tã o , quando tudo re sp la n d e c e em s o b e r­ bas e n d e ix as, a terra g ale g a é um e s c rín io v iv o de b e le ­ zas n aturais que nos faz a jo e lh a r em ê x tase p erante a m a je stad e o lím p ic a dos seu s p a in é is ! P re s ta d a esta ho m enag em , sig am o s ag ora.

(Continua)

v a r ra s c o s podem c o m e r 15% de fen o de lu z e rn a .

U m a boa p asta g e m econo- m iz a rá 30 a 40 p o r cento de s u p le m e n to p ro te ic o e 5 a 10 p o r c e n to de c e re a l.

T e rc e iro la d r ã o :

Parasi

-

tisrno — Falta de higiene.

E s t e « g a tu n o » ro u b a aos a m e ric a n o s u m a b oa maquia em c a d a an o q u e passa. O p o rc o q u e tem q ue gas­ t a r p a rte d a s u a e n e rg ia a coçar-se p e la s p ared e s e

postes, não pode d a r ao

dono tod o o lu c r o q u e este e sp e ra.

D a m e sm a fo rm a se as lo m b rig a s e o u tro s verines 0 não d e ix a m ap ro veitar-se de to d o s os a lim e n to s ,que e le in g e re , se os m icróbios c a u s a d o re s d as e n te rite s e d ia r r e ia s o a to rm e n ta m , se a fa lta de a s se io e de con. fo rto o im p e d e m de repousar. O re n d im e n to é fra c o e de p re ju iz o c e rto . E s t e « la d rã o » é p o r si só cap az de a r r u in a r um pro­ d u to r. P o d e d e ix á - lo vege­ t a r um ou d o is a n o s ; mas c e d o ou ta r d e a c a b a rá por o b rig á - lo a m u d a r de ofício, E um s a lte a d o r q ue não o lh a a d ife re n ç a s de raças ou de q u a lid a d e s . Tanto a ta c a 0 p o rco bom com o 0 re fu g o . H á , pois, q u e persegui-lo e d e stru í- lo . P o r e stas b a n d a s sempre q u e q u e re m o s c o m b a te r os v e rm e s re d o n d o s (lo m b ri­ g as) u sam o s o flu o re to de s ó d io ou o u tro qualquer m e d ic a m e n to q u e 0 médico- - v e te rin á rio nos in diqu e.

O s p a r a s i t a s externos (s a rn a , p io lh o s ) são aqui a ta c a d o s com p ulverisaçõ es de h e x a c lo re to de benzeno, o lin d a n e ou o clo rd an e . Q u a r t o ladrão.- A

Explo­

ração M al Orientada.

E s t e « g atu n o » dorm e na c a m a com o s u in ic u lto r; segue-o p a ra to d a a parte; é o v e r d a d e ir o dono da ex­ p lo ra ç ã o . O bom c r ia d o r e m p re g a m é to d o s r a c io n a is de ali­ m e n ta ç ã o , c r ia p orco s de r a ç a e tip o , v ig ia as condi­ ç õ e s h ig ié n ic a s e sanitá- t á r ia s d a s u a e x p lo r a ç ã o , re g is ta c o n v e n ie n te m e n te as o p e ra ç õ e s de r e p r o d u ç ã o e os n a s c im e n to s , dispõe de in s ta la ç õ e s c o n f o r t á v e i s p a ra os seu s a n im a is , forne­ ce-lhes ág u a com a b u n d â n ­ c ia , e s tá s e m p re p r e s e n t e no m o m e n to d as p osisõ es para p re s ta r a a s s is tê n c ia que v e n h a a s e r n e c e s s á r i a t

m antém -se bem in fo rm a d o

a t r a v é s da le it u r a de jo rn ais

e r e v is t a s de a g ric u ltu ra e das p u b lic a ç õ e s e informa­ ções d as u n iv e rs id a d e s e o u tro s o rg a n is m o s, observa todos os p o rm e n o re s e não v a i p asse a r, se não quando os seu s p o rco s lh o p e rm i­ t e m . E s t e « g a tu n o » é 0 com­ p a n h e iro i n s e p a r á v e l d° c r ia d o r ir re s p o n s á v e l, in “ *' fe re n te , m a n d riã o e fa'*10

(Continua na p ág iu a 1)

P O

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i

( C o n t i n u a ç ã o d a p r i m e i r a p á g i n a )

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