Unidade II
CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade Gerencial
A disciplina está dividida em 02 Unidades: Unidade I 1. Noções Preliminares 2. Fundamentos da Contabilidade de Custos Custos Unidade II
4. Relação Custo / Volume / Lucro
5. Análise de Custos e Decisões Táticas 6 Lucros Empresarial e Variações de Preço 6. Lucros Empresarial e Variações de Preço
Contabilidade Gerencial
3. Relação Custo / Volume / Lucro
As relações custo/volume/lucro é uma das análises que muito contribui com o alcance do lucro almejado pela alta direção, pois identifica o volume necessário de produção e venda para
o alcance deste resultado.
E, ainda, mostra que a relação entre volume e lucro não é direta; por exemplo, o
aumento de 10% no volume de produção e vendas não representa o mesmo aumento no lucro, uma vez que para aumentar a produção aumenta-se
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3. Relação Custo / Volume / Lucro
Os conceitos de custos fixos e variáveis permitem uma expansão das possibilidades de análise dos gastos da empresa, em
relação aos volumes produzidos ou vendidos → decisões de aumento ou
diminuição dos volumes de produção, corte ou manutenção de produtos existentes, mudanças no mix de produção,
incorporação de novos produtos ou quantidades adicionais etc
quantidades adicionais etc.
Importante → a análise também das despesas fixas e variáveis!
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3. Relação Custo / Volume / Lucro
Da análise de custo/volume/lucro, três importantes conceitos e suas respectivas aplicações contribuem com mais esta ferramenta da tomada de decisão
empresarial:
Margem de contribuição
Ponto de equilíbrio
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3. Relação Custo / Volume / Lucro 3.1 Margem de contribuição – MC
A MC significa o quanto cada produto (ou linha de produto) contribui para amortizar os gastos fixos (custos e desp. fixas) ,estes
gastos fixos (custos e desp. fixas) ,estes ocorrem independentemente de produção e venda.
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A MC identifica a potencialidade de cada produto (ou linha de produto) e dará
subsídios para a empresa decidir pela maior produção daquele produto, bem como incentivar sua venda (política de markentig)
markentig). Fórmula:
MC = Preço de venda unitário – Custos e despesas variáveis
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3.1 Margem de contribuição – MC Exemplo: para o Produto A, apurar: I. MC unitária e total;
II. lucro total do período. Dados:
Preço de venda unitário $ 1.700,00ç $ ,
Custos variáveis: MP 200kgs x $ 2,30... $ 460,00 Mat. Aux. 0,10 kgs x $ 360,00 . $ 36,00 MOD 4hs. X $ 50,00... $ 200,00 Total...$ 696,00 Despesas variáveis Despesas variáveis Comissões s/vendas 12% x $ 1.700,00 $ 204,00
Total custos e desp. Variáveis unidade: $ 900,00
Custos e despesas fixas do período $ 560.000,00
Quantidade produzida e vendida no período 1.000 unds.
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3.1 Margem de contribuição – MC Exemplo: para o Produto A, apurar:
I. MC unitária e total
MCU = $ 1.700,00 – $ 900,00 → $ 800,00 MCT = $ 800,00 x 1.000 unds. → $
MCT $ 800,00 x 1.000 unds. $ 800.000,00
II. lucro total do período Vendas
1.000 unds. x $ 1.700,00... 1.700.000,00 ( ) Custos e despesas variáveis
(-) Custos e despesas variáveis
1.000 unds. x $ 900,00... ( 900.000,00 ) (=) Margem de contribuição... 800.000,00 (-) Custos e despesas fixas ...560.000,00 (=) Lucro do período... 240.000,00
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3. Relação Custo / Volume / Lucro 3.2 Ponto de equilíbrio – PE
O PE (ou ponto de ruptura) mostra o momento em que as receitas de vendas cobrem os custos e despesas totais da cobrem os custos e despesas totais da empresa, obtendo-se, a partir daí, a formação do lucro.
Porém, caso as vendas não sejam suficientes para cobrir a estrutura
empresarial (custos e despesas totais), o empresarial (custos e despesas totais), o prejuízo será fato.
O PE → apresentação em Qte. de itens necessários para o alcance da receita quanto em valor de receita.
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3. Relação Custo / Volume / Lucro 3.2 Ponto de equilíbrio – PE
02 Fórmulas:
Ponto de equilíbrio em quantidade =
Custos fixos totais
Margem de contribuição unitária em valor
Ponto de equilíbrio em valor de receita =
Custos fixos totais
M d t ib i ã itá i
Margem de contribuição unitária em percentual
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3.2 Ponto de equilíbrio – PE
Exemplo → para Produto A, apurar: I. PE em quantidade e a DRE
II. Ponto de equilíbrio em valor de receita Dados:
Preço de venda unitário... $ 1.700,00
Custos variáveis $ 696,00
Despesas variáveis $ 204,00 $ 900.00
C t d fi $ 560 000 00
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3.2 Ponto de equilíbrio – PE
Exemplo → para Produto A, apurar:
Resolução → I – PE em quantidade e a DRE PEq = Custos fixos totais
Margem de contribuição unitária em valor Peq = $ 560.000,00 → 700 unidades $ 800,00 DRE Vendas = 700 unds x $ 1.700 1.190.000 Vendas = 700 unds x $ 1.700 1.190.000 (‐) Custos e Desp.Var. 700 nds x $ 900 .(630.000) (=) Margem de contribuição 560.000 (‐) Custos e Despsas fixas .(560.000) (=) Resultado .‐o‐
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3.2 Ponto de equilíbrio – PE
Exemplo → para Produto A, apurar: Resolução → II – PE em valor de receita PEr = Custos fixos totais
Margem de contribuição unitária em percentual
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Margem de contribuição em percentual: Preço de venda unitário ...$ 1.700,00 ....100,00 %
Margem contribuição unitária .$ 800,00.... 47,06 %
47,06 %
$ 800 / $ 1.700 = 0,4705882
Per = $ 560.000,00 → $ 1.190.000(*) 0,4706
Peq → Vendas = 700 unds x $ q $ 1.700 1.190.000
Interatividade
O Ponto de Equilíbrio em valor de receita é viável para a seguinte situação:
a) Quando a empresa decide exportar seus produtos.
b) Somente nos caso das vendas serem à b) Somente nos caso das vendas serem à
prazo.
c) Quando a empresa produz com diversos produtos.
d) Em casos de compras serem efetuadas somente no mercado interno
somente no mercado interno.
e) Para empresas que negociam suas ações em Bolsas de Valores.
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3.2 Ponto de equilíbrio – PE
3.2.1. Variantes de ponto de equilíbrio
Ponto de equilíbrio operacional ou
contábil
Ponto de equilíbrio econômico
Ponto de equilíbrio econômico
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3.2.1. Variantes de ponto de equilíbrio
3.2.1.1 Ponto de equilíbrio operacional ou contábil → PEOc
Considera somente os gastos que envolvem a atividade operacional da envolvem a atividade operacional da empresa, representado pelos seguintes dados:
receita de vendas
custos e despesas variáveis
custos e despesas fixas
Fórmula:
PEOc = Custos fixos totais
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3.2.1. Variantes de ponto de equilíbrio
3.2.1.2 Ponto equilíbrio econômico → PEE
Considera além dos itens operacionais
da empresa (receita de vendas, custos e despesas variáveis, e custos e despesas despesas variáveis, e custos e despesas fixas) as despesas financeiras excluídas das receitas financeiras e ainda um lucro desejado.
Fórmula:
PEE = Custos fixos totais + Desp Fin Liq + Lucro
PEE = Custos fixos totais + Desp.Fin.Liq + Lucro Margem de contribuição unitária em valor
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3.2.1. Variantes de ponto de equilíbrio
3.2.1.3 Ponto de equilíbrio financeiro → PEF
Além dos itens operacionais da empresa
(receita de vendas, custos e despesas variáveis, e custos e despesas fixas)e variáveis, e custos e despesas fixas)e também as despesas financeiras
excluídas das receitas financeiras e ainda um lucro desejado, há a exclusão dos itens sem desembolso financeiro 02 Fórmulas :
A partir do PEO
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3.2.1. Variantes de ponto de equilíbrio 3.2.1.3 Ponto de equilíbrio financeiro 1ª Fórmula → a partir do PEO
PEF =Custos fixos totais – Itens sem desembolso Margem de contribuição unitária em valor
2ª Fórmula → a partir do PEE
PEF = (CFT + DF Liq + Lucro) – Itens sem desembolso
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Exemplo: Apurar PEO / PEE / PEF
Preço de venda unitário... $ 1.700,00
Custos variáveis $ 696,00
(+) Desp. variáveis $ 204,00 .... $ 900,00
Margem Contribuição unitária $ 800 00
Margem Contribuição unitária... $ 800,00
Custos e desp.fixas do período ...$ 560.000,00
Desp.financeiras .... $ 35.000,00
(-) Rec. Financeiras... $ 12.900,00...$ 22.100,00
Lucro desejado para o período $ 95 000 00Lucro desejado para o período $ 95.000,00
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Exemplo → Resolução → PE Operacional PEO = Custos fixos totais
Margem contribuição unitária PEO = $ 560.000,00 = 700 unds. $ 800,00
DRE
Vendas = 700 unds x $ 1.700
1.190.000
(‐) Custos e Desp.Var. 700 nds x $ 900 .(630.000)
(=) Margem de contribuição
560.000
(‐) Custos e Despsas fixas
.(560.000)
(=) Resultado
.‐o‐
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Exemplo → Resolução → PE Econômico PEE= Custos fixos totais + DF liq + Lucro
Margem contribuição unitária
PEE = $ 560.000,00+22.100+95.000 = 847 unds $ 800 00 $ 800,00
DRE
Vendas = 847 unds x $ 1.700
1.439.900
(‐) Custos e Desp.Var. 847 nds x $ 900 .(762.300)
(=) Margem de contribuição
677 600
(=) Margem de contribuição
677.600
(‐) Custos e Despsas fixas
.(560.000)
(‐) Despesas financeiras líquidas .(22.100)
(=) Lucro do período
95.500
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Exemplo → Resolução → PE Financeiro PEF= (CF + DF liq + Lucro) – Itens sem Des
Margem contribuição unitária
PEF= (560.000+22.100+95.000)–110.000 = 709 u $ 800 00 $ 800,00 DRE Vendas = 709 unds x $ 1.700 1.205.300 (‐) Custos e Desp.Var. 709 unds x $ 900 .(638.100) (=) Margem de contribuição 567 200 (=) Margem de contribuição 567.200 (‐) Custos e Despsas fixas .(560.000) (‐) Despesas financeiras líquidas .(22.100) (=) Pejuízo do período .(14.900)
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Análise → a empresa não alcançou o lucro desejado de $ 95.000 e sim um prejuízo. Como explicar ?
a) A diferença entre o lucro desejado e a depreciação refere-se ao prejuízo do período:
$ 95.000,00 - $ 110.000,00 = ( $ 15.000,00 ) → A diferença de $ 100,00 está no
resultado matemático aproximado para as unidades;
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b) Na realidade, o prejuízo apurado na demonstração de resultado trata-se de um prejuízo contábil, uma vez que não haverá desembolso financeiro para pagar a depreciação; o recurso
financeiro portanto ficará no caixa da financeiro, portanto, ficará no caixa da empresa, formando o lucro desejado: ($ 14.900,00) + $ 110.000,00 = $ 95.100,00 → A diferença de $ 100,00 está no
resultado matemático aproximado para as unidades.
Interatividade
Dentre os Pontos de Equilíbrios
apresentados, o PEF, torna-se o mais
adequado para as decisões gerenciais. Você concorda?
a) Sim, mas somente se o resultado for em
tid d d id d
quantidade de unidades.
b) Sim, uma vez que mostra o numerário necessário para o desempenho das atividades empresariais, no momento. c) Não, por não ser permitido o uso de
ti d PE
apenas um tipo de PE.
d) Não, pela própria legislação do IR exigir a contabilização da depreciação.
e) Sim, por reduzir a quantidade a ser produzida.
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3.3. Alavancagem Operacional → AO
AO → significa a possibilidade de
acréscimo do lucro total pelo incremento da quantidade produzida e vendida, buscando a maximização do uso dos custos e
despesas fixas.
AO → é uma medida de extensão, que
mostra o quanto uma alteração no nível de vendas representa no acréscimo do lucro, denominada de Grau de Alavancagem Operacional (GAO).
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3.3. Alavancagem Operacional → AO
A partir da apuração do GAO, os gestores terão como saber, rapidamente, qual o impacto no lucro em relação a um
determinado aumento no volume produzido determinado aumento no volume produzido e vendido.
Fórmulas:
GAO = Margem de contribuição Lucro líquido operacional
Percentual do aumento nos lucros = GAO x Percentual no aumento das vendas
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3.3. Alavancagem Operacional → AO Exemplo → Para melhor entendimento, tomaremos os dados apresentados para formação do PE estudado no item 3.2,
partindo de um lucro obtido com o Produto A, ao nível de 1000 unidades
I. Apurar por meio da DRE o lucro obtido para um nível de 1000 unidades
II. Apurar o GAO
III Com um acréscimo em 10% sobre as III. Com um acréscimo em 10% sobre as
vendas, qual será o percentual de acréscimo no lucro?
IV. Evidenciar o aumento do lucro por meio da DRE
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3.3. Alavancagem Operacional → AO Exemplo → Resolução:
I.Apurar por meio da DRE o lucro obtido para um nível de 1000 unidades
DRE
Vendas = 1000 unds x $ 1.700
1.700.000
(‐) Custos e Desp.Var. 1000 nds x $ 900 .(900.000)
(=) Margem de contribuição
800.000
(‐) Custos e Despsas fixas
.(560.000)
(=) Lucro do período
240.000
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3.3. Alavancagem Operacional → AO Exemplo → Resolução:
II.Apurar o GAO
GAO = Margem de contribuição Lucro líquido operacional GAO = $ 800.000,00 = 3,33
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3.3. Alavancagem Operacional → AO
Exemplo → Resolução:
III. Com um acréscimo em 10% sobre as vendas, qual será o % de acréscimo no lucro?
Aumento em 10% sobre as vendas = 1.000 unds. x 0,10 = 1.100 unidades
Percentual de aumento nos lucros = 3,33 x 0,10 = 33,3%
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3.3. Alavancagem Operacional → AO
Exemplo → Resolução:
IV. Evidenciar o aumento do lucro por meio da DRE
DRE
1.100 unds 1.000 unds
Vendas
1.870.000 1.700.000
(‐) Custos e Despesas Variáveis .(990.000) .(900.000)
(=) Margem de contribuição
880.000
800.000
( ) Margem de contribuição
880.000
800.000
(‐) Custos e Despsas fixas
.(560.000) .(560.000)
(=) Lucro do período
320.000
240.000
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3.3. Alavancagem Operacional → AO
Exemplo → Resolução → Análise no item IV
a) Apuração do aumento no lucro:
1.100 unids → Lucro = $ 320.000,00 = 33,3% 1 000 id L $ 240 000 00
1.000 unids → Lucro = $ 240.000,00
b)os preços mantiveram-se constantes: preço de venda, custos e despesas variáveis e fixos
c) o acréscimo da MC de $ 800.000,00
(nível 1.000 un para $ 880.000,00 (nível 1.100 un) e a constância dos custos e despesas fixas, permitiram a
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3.3. Alavancagem Operacional → AO 3.3.1 Utilização da MC e da AO para
maximização do lucro
Todos os componentes das fórmulas poderão ser trabalhados de forma a poderão ser trabalhados de forma a
alavancar o resultado líquido da empresa. Cada um deles permite ao controller um estudo aprofundado e políticas
estruturadas ou aplicações momentâneas, possibilitando alterações de forma a
possibilitando alterações de forma a
aumentar o lucro da companhia, conforme LivroTexto.
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4. Análise de Custos e Decisões Táticas As decisões empresariais ocorrem o tempo todo, porém devem ser pautadas em
relatórios úteis e precisos !
Podemos buscar em diversas ferramentas Podemos buscar em diversas ferramentas as informações que melhor atendam tais necessidades; a margem de contribuição é uma delas, por apresentar a potencialidade de cada produto (ou linha de produto),
tanto para cobrir a estrutura da empresa (custos e despesas fixas) quanto para a formação do lucro do período → mostra-se uma ferramenta indispensável para a
gestão de qualquer organização, seja ela pequena, média ou grande.
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4. Análise de Custos e Decisões Táticas 4.1 Margem de contribuição e fatores
escassos
Quaisquer alterações nos componentes que formam a MC (preço de venda, custos e
formam a MC (preço de venda, custos e despesas variáveis), tanto podem elevá-la quanto reduzi-la e, ainda, este efeito será determinante para a formação do lucro do período.
Exemplos de fatores de escassez: redução Exemplos de fatores de escassez: redução na compra de matérias-primas, quer por motivo financeiro, de espaço para
armazenamento ou mesmo de retratação da economia.
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4.1 Margem de contribuição e fatores escassos
4.1.1Margem de contribuição sem fatores limitantes
Exemplo: Certa empresa fabricante de barracas p p para camping produz 04 modelos: A, B, C e D
$ / un
Modelo
PV
Total CV
MC
A
80
60
20
B
72
50
22
B
72
50
22
C
140
116
24*
D
48
40
8
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4.1 Margem de contribuição e fatores escassos
4.1.2 Limitação da capacidade de produção O exemplo nos mostrou que o modelo C da barraca de camping é o que apresenta a barraca de camping é o que apresenta a maior margem de contribuição, $ 24 por un.é o produto com maior potencialidade para cobrir a estrutura da organização.
Fator de restrição → nº de horas máquinas de 103.150 para 97.000
de 103.150 para 97.000
Qual modelo de barraca reduzir ? A com menor MC, ou seja, mod. D ?
Interatividade
Entende-se por fator de restrição:
a) Somente a redução no preço de venda. b) A redução na quantidade de compra,
mas se for somente à prazo.
c) Toda decisão que aumentará o lucro do c) Toda decisão que aumentará o lucro do
período.
d) Uma situação que venha, por exemplo, inibir a produção de um período.
e) Quando a empresa apresenta um prejuízo na DRE.
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4.1 Margem de contribuição e fatores escassos
4.1.2 Limitação da capacidade de produção Nível de capacidade produtiva 97.000 hm, daremos conta desta demanda?
daremos conta desta demanda?
Modelo Hm Demanda Total Hm
A 9,5 3.300 31.350 B 9 2.800 25.200 C 11 3.600 39.600 C 11 3.600 39.600 D 3,5 2.000 7.000 Total... 103.150 (‐) Capacidade produtiva... ( 97.000) (=) Hm excedente... 6.150
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4.1.2 Limitação da capacidade de produção 1ª hipótese → Redução do modelo D
Motivo: menor MC = $ 8/um 6.150 h = 1.757 → dem. 2.000 – 1.757 = 243 uns.
3,5h
2ª hipótese → Redução do modelo C
Motivo: maior tempo = 11 h/u 6.150 h = 559 → dem. 3.600 – 559 = 3041 unds.
3 5h 3,5h
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4.1.2 Limitação da capacidade de produção 1ª hipótese → Redução do modelo D
Motivo: menor MC = $ 8/um Lucro total apurado, considerando a
demanda de 3 300 “A” 2 800 “B” 3 600 “C” demanda de 3.300 “A”, 2.800 “B”, 3.600 “C” e 243 para “D” → $ 115.944
2ª hipótese → Redução do modelo C
Motivo: maior tempo = 11 h/u Lucro total apurado, considerando a
demanda de 3.300 “A”, 2.800 “B”, 3.041 “C” e 2.000 para “D” → $ 116.584
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4.1.2 Limitação da capacidade de produção DECISÃO
E tivéssemos um número razoável de modelos de barracas, quanto tempo levaríamos para decisão ?
Sendo assim devemos utilizar a ferramenta Sendo assim, devemos utilizar a ferramenta chamada “margem de contribuição pelo fator limitante”.
Significa dizer que independentemente do tipo de limitação (redução da matéria-prima, redução de pessoal, de máquinas etc.), a redução de pessoal, de máquinas etc.), a forma de apurarmos o produto que deverá ter reduzida sua fabricação e ao mesmo tempo obter a maximização do lucro
dependerá da margem de contribuição em relação ao fator limitante
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4.1.2 Limitação da capacidade de produção DECISÃO
Para o nosso exemplo, o fato limitante foi o nº de horas máquinas, excedente de 6.150 hm → a demanda precisa de 103.150 hm e a hm a demanda precisa de 103.150 hm e a empresa dispõe de apenas 97.000 hm
Fórmula:
MC unitária antes FL = MC unitária após FL Fator Limitante
Decisão → o Produto que gerar Menor MC após o FT , deverá ter sua produção
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4.1.2 Limitação da capacidade de produção DECISÃO
Cálculo da MC pelo Fator Limitante:
Modelo MC Tempo ‐ hm MC por hm unid produção/und unid
Total de unid a reduzir do modelo A:
unid. produção/und. unid.
A 20 9,5 2,11*
B 22 9 2,44
C 24 11 2,18
D 8 3,5 2,29
Total de unid a reduzir do modelo A:
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5. Lucro Empresarial e Variações de Preço Talvez seja esta a maneira mais adequada de analisar a redução do valor empresarial pela inflação !
5.1 Variações de preço em operações 5.1 Variações de preço em operações
simples: custos originais, custos originais corrigidos e o custo de reposição → o valor que a empresa precisa ter para repor aquele estoque que foi vendido e assim dar
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5.1 Variações de preço em operações simples: custos originais, custos originais corrigidos e o custo de reposição
Exemplo:
PL em 31.12.x0 ...$ 100.000,00
Aquis.Mercadorias à vista $ 100.000,00
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5.1 Variações de preço em operações simples: custos originais, custos originais corrigidos e o custo de reposição Exemplo → Ocorrências: 1º Trim: 31.03.x1 2º Trim: 30.06.x1 . Mercadoria não vendida . Venda 60% Mercadoria por $ 105.000 . Indíce geral preço = $ 107 . Indíce geral preço = $ 116 . Hipótese, adquirir a mesmap , q . Hipótese, repor 100% estoque de p , p q mercadoria $ 112.000 mercadoria $ 125.000
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5.1 Variações de preço em operações simples: custos originais, custos originais corrigidos e o custo de reposição
Exemplo → Ocorrências só 2º trim. 30.06x1
1. Apuração da contabilidade a custos históricos ou originais
DRE em 31.12.x1 Vendas $ 105.000,00 ( - ) CMV 60.000,00 ( = ) Lucro 45.000,00
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5.1 Variações de preço em operações simples: custos originais, custos originais corrigidos e o custo de reposição
Exemplo → Ocorrências só 2º trim. 30.06x1
Apuração da contabilidade a custos
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DRE em 31.12.x1 Vendas $ 105.000,00 ( - ) CMV 69.600,00 (*)
( = ) Lucro 35.400,00 → está correto ? (*) Aquisição das mercadorias foi em
31.12.X0 a $ 100.000,00, e o IGP = $ 100 em 30.06.X1, data da venda, portanto, apuração do CMV, o IGP passou para $ 116: $
60.000,00 / 100 * 116 = $ 69.600,00 → CMV corrigido
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5.1 Variações de preço em operações simples: custos originais, custos originais corrigidos e o custo de reposição
Exemplo → Ocorrências
Apuração da contabilidade a custos de
reposição 1º Trim: 31.03.x1 2º Trim: 30.06.x1 . Mercadoria não vendida . Venda 60% Mercadoria por $ 105.000 . Indíce geral preço = $ 107 . Indíce geral preço = $ 116 . Hipótese, adquirir a mesma . Hipótese, repor 100% estoque de mercadoria $ 112.000 mercadoria $ 125.000 mercadoria $ 112.000 mercadoria $ 125.000 . Ganho nos estoques de $ 12.000 ( Mercad. Comprada por $ 100.000 e não vendida)
Contabilidade Gerencial
5.1 Variações de preço em operações simples: custos originais, custos originais corrigidos e o custo de reposição
Exemplo → Ocorrências
Apuração da contabilidade a custos de
reposição 1º Trim: 31.01.x1 2º Trim: 30.06.x1 . Mercadoria não vendida . Venda 60% Mercadoria por $ 105.000 . Indíce geral preço = $ 107 . Indíce geral preço = $ 116 . Hipótese, adquirir a mesma . Hipótese, repor 100% estoque de mercadoria $ 112.000 mercadoria $ 125.000 . Ganho nos estoques de $ 12.000 ( Mercad. Comprada por $ 100.000 e não vendida)
Contabilidade Gerencial
Exemplo → Ocorrências só 2º trim. 30.06x1
Apuração da DRE a custos de reposição
31.12.X0 31.03.X1 30.06.X1 a 31.03.X1 a 30.06.X1 a 31.12.X1 Valorização do estoqueç q 12.000 10.000 (3)( ) Vendas 105.000 105.000 (‐) CMV 75.000 (1) 75.000 (=) Lucro 30.000 30.000 (+) Ganho realizado de estocagem 15.000 (2) 15.000 (=) Lucro realizado 45.000 45.000 ( ) Di i i ã d (‐) Diminuição das valorizações de estoque 2.000(3) .‐o‐ (=) Lucro líquido 12.000 43.000 55.000 (1) / (2) e (3) → Ver Livro Texto.
Contabilidade Gerencial
Exemplo → Ocorrências só 2º trim. 30.06x1
Apuração da DRE a custos históricos
corrigidos e a custos de reposição 31.12.X0 31.03.X1 30.06.X1 a 31.03.X1 a 30.06.X1 a 31.12.X1 Ganho não realizado 5.420,56 (1) 3.600,00 (1) Vendas 105.000 105.000 (‐) CMV 75.000 (1) 75.000 (=) Lucro 30.000 30.000 (+) Economia de custo realizado 5.400 (2) 5.400 (=) Lucro realizado 35.400 35.400 (‐) Diminuição no saldo dos ganhos não realizados 1.820,56(1) .‐o‐ (=) Lucro líquido 5.420,56 (1) .33.579,44 39.000 (1) e (2) → Ver Livro Texto.
Contabilidade Gerencial
Exemplo → Ocorrências só 2º trim. 30.06x1
Quadro comparativo entre os quatro
critérios de apuração do lucro:
Custos Custos Hist. Custos Custos Rep. Histórico Corrigidos Reposição Corrigidos Histórico Corrigidos Reposição Corrigidos Lucro operacional 45.000 35.400 30.000 30.000 Lucro realizado 45.000 35.400 45.000 35.400 Lucro líquido 45.000 35.400 55.000 39.000 Lucro não realizado .‐o‐ .‐o‐ 10.000 3.600
Interatividade
Um estoque adquirido por $ 50.000 a um índice de $ 100. Após dois meses, o índice continua $100 e a mesma mercadoria passou a custar $ 45.000 e nada foi vendido do estoque anterior.
Pode-se entender que:
a) Não há ganhos nos estoques por não haver a) Não há ganhos nos estoques, por não haver
alteração no índice.
b) A redução no preço do estoque gera um ganho para empresa, ela irá desembolsar um valor menor.
c) Sendo o estoque um investimento, caberá à
d i i t t
empresa adquirir novos estoques, mas somente à prazo.
d) Deve-se registrar a perda ocorrida na operação. e) Seria impossível manter o mesmo índice após