Piano contemporâneo brasileiro em Ituiutaba Piano a quatro mãos II

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(3) Oiliam Lanna Liduino Pitombeira Alexandre Schubert Pauxy Gentil-Nunes. Piano contemporâneo brasileiro em Ituiutaba Piano a quatro mãos II.

(4) UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Reitora: Sandra Regina Goulart Almeida Vice-Reitor: Alessandro Fernandes Moreira. ESCOLA DE MÚSICA DA UNIVERSIDADE FERAL DE MINAS GERAIS Diretor: Renato Tocantins Sampaio Vice-Diretor: Carlos Aleixo dos Reis Programa de Pós-graduação em Música da UFMG Coordenador: Flavio Barbeitas Subcoordenadora: Luciana Monteiro de Castro Secretária: Geralda Martins Moreira Secretário: Alan Antunes Gomes. SELO DE GRAVAÇÃO E EDIÇÃO MINAS DE SOM Coordenação geral: .Luciana Monteiro de Castro Conselho Editorial: Carlos Aleixo dos Reis Fausto Borém de Oliveira Flavio Terrigno Barbeitas Luciana Monteiro de Castro Margarida Maria Borghoff Mauro Camilo Chantal Santos Mônica Pedrosa de Paula .. Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos, 6.627, Campus Pampulha CEP 31.270-901 – Belo Horizonte, MG, Brasil Tel. (31) 3409 4700 – Geral (31) 3409 4719 – Laboratório da Canção Brasileira (sala 2027).

(5) Oiliam Lanna Liduino Pitombeira Alexandre Schubert Pauxy Gentil-Nunes. Piano contemporâneo brasileiro em Ituiutaba Piano a quatro mãos II. Editoras: Denise Andrade de Freitas Martins Luciana Monteiro de Castro Belo Horizonte Escola de Música da UFMG 2020.

(6) Título: . Piano contemporâneo brasileiro em Ituiutaba - Piano a quatro mãos II. Autores: . Oiliam Lanna, Marcos Vieira Lucas, Liduino Pitombeira, Alexandre Schubert,. . Pauxy Gentil-Nunes. Editoras: . Denise Andrade de Freitas Martins e Luciana Monteiro de Castro. Editoração de partituras:. Rodrigo Olivárez. Revisão musical: . Denise Andrade de Freitas Martins e Luciana Monteiro de Castro. Revisão de formatação: . Luan Mateus Silveira Soares. Revisão de textos: . Luíza Monteiro de Castro Dutra Araújo. Projeto cultural/proponente: Daniela Carrijo Arte da capa: . Bráulio Oliveira. Diagramação: . Roberta Ferreira Etrusco. Ficha catalográfica:. Biblioteca da Escola de Música da UFMG. Apoio: . Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais. . Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Minas Gerais. . Programa da Pós-Graduação da Escola de Música da UFMG. Patrocinador: . Laticínio Canto de Minas. Realização: . Editora Escola de Música da UFMG – Selo Minas de Som, Belo Horizonte, MG. Impressão e acabamento:. Gráfica Viena – Santa Cruz do Rio Pardo, SP. Publicação digital: . Editora Escola de Música da UFMG – Selo Minas de Som, disponível em: . P581. http://musica.ufmg.br/selominasdesom. Piano contemporâneo brasileiro em Ituiutaba: piano a quatro mãos II [recurso eletrônico] / editoras Denise Andrade de Freitas Martins, Luciana Monteiro de Castro. - Belo Horizonte : Escola de Música da UFMG, 2020. 1 recurso on-line (Cadernos musicais brasileiros, v.13, t.II) Compositores: Oiliam Lanna, Liduino Pitombeira, Alexandre Schubert, Pauxy Gentil-Nunes. ISBN: 9786588804063 1. Música para piano (4 mãos) - Partituras. I. Martins, Denise Andrade de Freitas. II. Dutra, Luciana Monteiro de Castro Silva. III. Lanna, Oiliam. IV. Pitombeira, Liduino. V. Schubert, Alexandre. VI. Gentil-Nunes, Pauxy. VII. Série. CDD: 786.491.

(7) Sumário. Apresentação ...................................................................................................................................................... 07 Sobre os compositores...................................................................................................................................... 09 Notas sobre as obras ......................................................................................................................................... 10 Obras para piano a quatro mãos II................................................................................................................. 15 Oiliam Lanna . Lembrança ................................................................................... 16. Liduino Pitombeira . Octal............................................................................................ 19. Pentagrama .................................................................................. 24. Alexandre Schubert . Tema singelo................................................................................. 28 Cantoria de Reis (Folia de Reis) ................................................... 30 Caminho....................................................................................... 32 Impressão Mística......................................................................... 36 Jeca-Tatu ...................................................................................... 39 Brasiliana (Marcha-Rancho) ........................................................ 47. Pauxy Gentil-Nunes. Suíte Ituiutaba (II) Quod Libet .................................................................. 54 Náutilo........................................................................ 57 Partições....................................................................... 63 Canon.......................................................................... 74 Modinha ...................................................................... 79 Jongo 2......................................................................... 83. Notas editoriais .................................................................................................................................................. 93.

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(9) Apresentação. Neste segundo tomo dos Cadernos Musicais Brasileiros - vol.13, com obras para piano a quatro mãos, apresentamos também os compositores e suas obras na ordem cronológica dos anos em que foram homenageados no Concurso de Piano de Ituiutaba: Oiliam Lanna (Lembrança), Liduino Pitombeira (Octal; Pentagrama), Alexandre Schubert (Tema singelo; Cantoria de Reis [Folia de Reis]; Caminho; Impressão Mística; Jeca-Tatu; Brasiliana [Marcha-Rancho]), Pauxy Gentil-Nunes (Suíte Ituiutaba II: Quod Libet; Náutilo; Partições; Canon; Modinha; Jongo 2). Cada um dos tomos publicados apresenta breves dados biográficos dos compositores e notas sucintas sobre as obras elaboradas com base em nossos diálogos com os compositores e com os/as pianistas responsáveis pela realização dos recitais-palestra e pela gravação do CD Piano contemporâneo brasileiro em Ituiutaba, com obras escolhidas. Assim, também neste tomo, estão presentes estas informações. Esclarecemos que, como as obras ora publicadas para piano a quatro mãos foram escritas especificamente para jovens pianistas concorrentes, organizadas não por idade, mas em grupos com variação gradativa dos níveis técnico-musicais (Iniciantes e Grupos 1, 2, 3, 4, 5, em geral), optamos por ordenar as obras segundo este parâmetro. Observações acerca das categorias foram inseridas no tópico Notas sobre as obras, sem qualquer intenção de definir, estabelecer ou pré-fixar uma idade específica para o estudo de cada obra deste repertório, apenas oferecendo um direcionamento inicial aos jovens intérpretes e professores. Importante ressaltarmos que a organização destas obras e o seu estudo para inserção em um processo editorial conduziram-nos a importantes e necessárias decisões. Não optamos por recopiar todo o conjunto das obras, em processos que poderiam ser classificados como editorações ou transcrições revisadas, nem como edições diplomáticas ou críticas; frente a um grande número de fatores contextuais e técnicos, optamos pela realização de uma publicação híbrida, associando a apresentação editorial de fac-símiles de digitoscritos1 autorais, a realização de cópias revisadas de manuscritos autógrafos, e revisões de arquivos digitoscritos, com interferências mínimas e relevantes, esses dois últimos processos realizados com a anuência e a revisão dos compositores. Buscamos ainda homogeneizar as dimensões dos arquivos utilizados, visando obter um 1 Cambraia (2005, p. 64) afirma que as fontes de uma edição podem ser classificadas em manuscritos (registrados por meio de penas, canetas, lápis etc.) e impressos (registrados por sistemas mecânicos de impressão). Na modernidade surgem duas categorias: os datiloscritos (registrados por meio de máquinas) e os digitoscritos (registrados por meio de computadores), termos dos quais nos valemos nesta coletânea. Consulta: CAMBRAIA, César Nardelli. Introdução à crítica textual. São Paulo: Martins Fontes. 2005, 216 p. 7.

(10) equilíbrio visual entre as partituras, originalmente em padrões diversos, adequando-os às dimensões gráficas da coleção Cadernos Musicais Brasileiros, da Editora Escola de Música/ Selo Minas de Som. Ressaltamos que a opção pelos fac-símiles se justificou, sobretudo, pela boa legibilidade e comunicabilidade dos arquivos disponibilizados e pelo fato deste modo de edição eliminar possíveis inserções de erros, algo frequente em processos de cópia. Mantivemos também, com os fac-símiles, as identidades de escritas escolhidas por alguns dos compositores, cujos digitoscritos revelaram preocupação estética e mesmo uma identidade autoral. O processo de editoração de arquivos a partir de manuscritos foi efetuado por um pesquisador do Selo Minas de Som, que realizou a digitação em software Finale, com acompanhamento e revisão das editoras. As interferências em digitoscritos abertos, ou seja, em arquivos digitais disponibilizados por alguns dos compositores, se resumiram à distribuição homogênea de sistemas por página, compassos por sistema e readequação de espaçamentos entre pautas, além de posicionamento de títulos e de outras elementos textuais. Todas as ações que envolveram alterações são descritas nas Notas editoriais, ao final de cada tomo. Algumas alterações de notas ocorreram por decisão dos compositores, sendo essas também relatadas nas Notas editoriais. Esperamos que este tomo lhes traga ótimas experiências musicais! Denise Andrade de Freitas Martins Luciana Monteiro de Castro. 8.

(11) Sobre os compositores. 2015: Oiliam Lanna (1953) – Graduado em Composição pela Escola de Música da UFMG, Mestrado em Composição, na Faculdade de Música da Universidade de Montréal. Doutor em Linguística, Análise do Discurso, pela Faculdade de Letras da UFMG, com estudos de aperfeiçoamento no Departamento de Linguística da Universidade de Genebra. Professor do curso de Composição da Escola de Música da UFMG, atuando como compositor e regente em diversos eventos dedicados à difusão da música contemporânea, particularmente brasileira e latino-americana. 2017: Liduino Pitombeira (1962) – Nasceu em Russas, Ceará. Professor de Composição da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro do grupo de pesquisa MusMat, da UFRJ. Doutor em Composição e Teoria pela Universidade Estadual de Louisiana (EUA). Durante doze anos (1986-1998) atuou como instrumentista e diretor musical do Syntagma, grupo dedicado à performance e à pesquisa da música antiga e da música nordestina. 2018: Alexandre Schubert (1970) – Natural de Manhumirim, Minas Gerais. Mestrado e Bacharelado em Composição na Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ. Doutor em Composição pela UNIRIO. Professor de Composição, Harmonia e Formas Musicais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ. Membro do grupo de compositores Prelúdio 21. 2019: Pauxy Gentil-Nunes (1963) – Compositor e flautista. Professor de Harmonia, Análise e Composição na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Membro do ABSTRAI Ensemble desde 2011 e do grupo de compositores Prelúdio 21 desde 2019.. 9.

(12) Notas sobre as obras. De Oiliam Lanna Lembrança, Grupo 3, foi criada a partir da ideia de se escrever uma peça que evocasse duas tonalidades, Dó Maior e Ré Maior, mas com expansão tonal na parte central, com acordes de Dó Sustenido Maior. A peça gira sobretudo em torno do emprego de harmonias amplas e densas, principal característica de sua linguagem musical. Faz uso do pedal e apresenta uma sonoridade mais cheia, onde um piano depende muito do outro, em permanente diálogo.. De Liduino Pitombeira Octal, Grupo 4, foi baseada na escala octatônica, escala de 8 notas formada pela junção de 2 acordes de sétima diminuta: Dó diminuto (Dó, Mi bemol, Fá sustenido, Lá bequadro) e Sol diminuto (Sol bequadro, Si bemol, Ré bemol, Mi bequadro). Esta escala também é conhecida como escala simétrica, um dos modos de Olivier Messian, o Modo 2. Pentagrama, Grupo 5, foi criada com base em duas escalas pentatônicas, a partir da manipulação de figurações fixas de cinco alturas. A peça apresenta simplicidade no ritmo e na textura, além de um atonalismo adequado à execução por jovens pianistas, visando não só a facilitação na execução e o interesse do público.. De Alexandre Schubert Tema singelo, Iniciantes. Esta peça emprega melodia em oitavas, passando de um instrumentista ao outro. Com harmonia em quintas, lembrando a viola caipira, apresenta ainda diferentes intensidades sonoras. Faz uso do contraste dinâmico do forte ao piano, numa representação da ideia de ruptura, despedida. Cantoria de Reis (Folia de Reis), Grupo 1. Com evidente referência à música brasileira de raiz, esta peça foi criada com base nas lembranças do compositor, relacionadas a dois momentos vividos: o 10.

(13) de sua participação no grupo folclórico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o da festa Folia de Reis, que presenciou na cidade de Três Corações, Minas Gerais. Empregando pela primeira vez o tema da Folia, o compositor pensa nos instrumentistas separadamente e oferece experiências no controle da fôrma da mão (de quinta) e da mudança na melodia de uma mão à outra. Caminho, Grupo 2, apresenta um padrão de acompanhamento mais estático, com acordes e melodias alternadas entre os dois pianistas, em forma de contracanto, como que em eco. A escrita aponta para o necessário entrosamento entre os músicos, estimulando a escuta mútua. O compositor se vale da ideia de uma Passacaglia, quando um e outro voltam à mesma melodia. O caminho harmônico cria uma sonoridade interessante, sem muita diversidade na dinâmica. O título faz referência à própria escrita, sugerindo a ideia de um caminho: nos acordes, os passos da caminhada. Impressão Mística, Grupo 2. Apresenta uma estrutura simples, com um padrão de acompanhamento que se repete, com um baixo estático de poucas alterações. A sonoridade da peça sugere, segundo o compositor, “a respiração, em busca de uma sincronia entre os pianistas, inspirando e expirando em cada compasso, uma meditação, um contato místico com o divino através da respiração”. A melodia recorrente e a harmonia bastante estática promovem um certo clima de introspecção. Jeca-Tatu, Grupo 3. Esta peça foi originalmente escrita para orquestra, sendo adaptada para piano a 4 mãos. Apesar da figura do Jeca Tatu estar mais ligada aos estados de São Paulo e Minas Gerais, a peça está associada ao povo nordestino, pelo uso do modalismo e pela presença sugerida de um cantador (repentista), com acordes em repetição, numa espécie de dança, de arrasta pé. De caráter um “pouco divertido e com modo perpétuo, numa referência ao cantador e sua viola”, de acordo com o compositor, a peça apresenta síncopas e exige atenção dos instrumentistas nas respostas à melodia. Brasiliana (Marcha-Rancho), Grupo 4, soa como uma marchinha de carnaval, uma marcha rancho, com um acompanhamento que se alterna entre um músico e outro. Peça tonal com modulação e acordes alterados, apresenta melodia longa com variações; faz uso de contracanto, quiálteras e repetição com variação. Explora as regiões aguda e grave do piano e apresenta uma harmonia um pouco mais dissonante que as demais. A melodia em oitavas, com mais sonoridade, nos sugere a imagem de blocos carnavalescos que passam.. De Pauxy Gentil-Nunes A Suíte Ituiutaba é composta por 13 peças, sendo 7 para piano solo (Suíte Ituiutaba - I) e 6 para piano a quatro mãos (Suíte Ituiutaba - II). Nas 13 peças o compositor faz uso da modelagem sistêmica como método composicional, a partir de 3 técnicas: desenvolvimento fractal (aplicação reiterada das 11.

(14) mesmas operações de transformação em um determinado material), carrossel (maneira de organizar a harmonia) e operadores lógicos (compor elementos musicais a partir de outros). As peças têm entre si fortes relações estruturais e motívicas, derivadas de dois elementos básicos (sementes): o fragmento de escala Dó-Ré-Mi-Fá-Sol (01234) e sua ordenação Sol-Fá-Ré-Dó-Mi (43102), os quais interagem entre si, funcionando o primeiro como uma base mais estável e o segundo como um gerador de turbulência. As peças da Suíte Ituiutaba - II, piano a 4 mãos, foram escritas para diferentes níveis/grupos, assim ordenadas nesta edição: Quod Libet, Grupo 1. Das treze peças que compõem a Suíte Ituiutaba esta foi a última a ser criada pelo compositor. Todos os elementos que a compõem (frases, acordes etc.) estão de algum modo presentes nas outras peças, como peças de um quebra cabeça, não configurando, contudo, citações daquelas peças. Escrita em diferentes andamentos e no compasso quaternário, a peça oferece experiências relacionadas a diferentes tipos de toque, gradações de dinâmica e agógica. Náutilo, Grupo 1, apresenta estrutura fractal da natureza, dentre uma “nuvem, um líquido, bolha, sabão”. Com seções contrastantes, a primeira seção, em andamento Singelo (semínima = 64), compasso ternário, diferentes tipos de toque (staccato e legato) e gradação de dinâmica, apresenta uma sonoridade de águas calmas. A segunda seção, em andamento Alegre (semínima = 120), compasso quaternário, e animado ritmo de colcheias em diferentes tipos de toque (staccato e martelato), nos sugere movimento. E para finalizar, em andamento menos alegre (Menos, semínima = 80), o vento assopra, bem leve. Partições, Grupo 4, em compasso ternário e andamento Fluido (semínima = 196), oferece experiência em diferentes tipos de toque, dinâmica, agógica, trinados e quiálteras de 3 e 5 sons. Os acordes com intervalos de segundas soam como clusters. De textura polifônica, a peça solicita intenso diálogo entre os dois pianistas. Canon, Grupo 3. Em compasso quaternário e andamento Andante (semínima = 70), a peça oferece experiência em oitavas e acordes. Apresenta grande diversidade rítmica e faz uso de síncopas. Os acentos, sforzando e fortíssimo, sugerem uma explosão sonora. De textura polifônica e contraponto imitativo, a entrada das vozes em pequenas distâncias dá a impressão de que uma voz está no encalço da outra, revelando o uso de operadores lógicos na escrita da peça. Ao final as vozes se encontram, o que é pouco usual. Modinha, Grupo 2, tem três seções (ABA’). A seção A foi composta a partir da técnica do carrossel baseada na semente original de cinco notas (GFDCE). Carrossel é uma progressão de acordes em relação parcimoniosa, que é aproveitada de forma circular do início ao fim da peça, resultando em uma harmonia mais moderna com o sentido de evocar uma lembrança distante, um momento que se perdeu no tempo. A seção A’ traz a mesma melodia da seção A, agora harmonizada tradicionalmente, 12.

(15) representando a recuperação integral da lembrança longínqua. Daí o andamento pouco mais rápido. A seção central, B, é baseada também na técnica do carrossel. Apresenta elementos de “caráter leve e brilhante”, ainda que ritmados e com acentos, com sutis intervenções realizadas pelo segundo piano. Jongo 2, Grupo 5. Esta peça foi escrita a partir da versão para piano solo, Jongo 1. Oferece experiência em diferentes tipos de andamento, toque, gradação de dinâmica e agógica. Na profusão das colcheias e semicolcheias com deslocamento de tempo e alternância da métrica entre 6/8 e 3/4, a peça nos sugere a matriz africana da dança.. 13.

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(17) Obras para piano a quatro mãos II.

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(39) 2 2. � 1 � 31 � �3. 16 16. Pno. 1 Pno. 1. � � � 32 � � 32 �. �− �− �− % 131 ��− ��− ��− %3. ��−− ��. % 131 � %3 �. 16 16. Pno. 2 Pno. 2. > 13 � > 13 � � � 131 � �3 1 % 31 �� %3. % 131 � � � %3 � � � � �. 22 22. Pno. 2 Pno. 2. > 13 > 13 � �. � � 131 �� 3 � 1 % 31 � %3. 28 28. Pno. 1 Pno. 1. % 131 %3. 28 28. Pno. 2 Pno. 2. > 13 > 13. � �. 322 3. ��−− ��. �� . � �. � � ��−− ��. � �. 322 3. 22 22. Pno. 1 Pno. 1. 322 3. � �� ο −� ο�− �− ��− ��− ��− ��. � �. � � 322 �� 3 � � 2 � �� 32 � 3. � 322 �� 3 � 322 � 3 C C. 322 � α � 3 � α� Ε 23 Ε 32. � 13 � 13 13 13. � �. �� . − 322 �� − 3 322 3. 13 13. �� −− �� −−. 13 B 2 13 � � � � 332 � � � � � � � � Ε 13 Ε 322 � 13 � � 3 � � � 13 13. B. �� . 1 �� 31 3. 322 � 3 � � � 322 � 3 �. ��−− ��. Pentagrama Pentagrama. �� . 322 3. �� . 2 �� 32 3. � �. 13 2 13 � � � �� 332 � − �− � � � 13 13 � �. � � �� . �� . � �. � �. 13 13 13 13. 1 � �� 313 ��, � � , � �. � �. � �. � �. 13 13. � �. 13 2 13 � � � �� 332 � −− � � � � 13 13 � � 13 13. �� . 1 �� 31 3. 13 13 322 3 322 3. 13 13. 322 �� −− 3. 13 13. 322 � − 3 �−. 23 � � �� 13 � 13 32 � � Ε Ε 23 �� −− 13 23 13 B B. �� . 322 3. � �. 322 3. � �. � � � � � �. 13 13 �� . �� . �� . 2 �� 32 3. 322 3. � �. � �. 13 13 1 31 3 13 13 13 13. � −− �. � 13 � αα �� 32 13 � 32 Ε 13 Ε�� 322 13 3 C C. 322 � α � � � � � 131 �� 3 � α� � � � � 3 � � 13 � �� 32 �� −− 13 � 13 � 13 32. � �. 322 3 322 3. 25.

(40) � 13 � α � � � � 32 � −. �− � 32. 33. Pno. 1. � � � � � 2 %3 % 32 > 32. �. �. �. =� �, 1 � �3. 38. Pno. 1. % 13 α �ι �− � > 13 �� − Ι � 32. 43. Pno. 1. 26. ι− 2 �− � 3 α � � � �− �− 2 � 3 Ι. 23 � � � � �. ι ι ι 32 �− � � �− � � �− � � 13 α �ι �− � cresc. � � 23 � 13 �� − Ι. = , =� � � 1 � � 3. =� , � �. �− �− �− � � � �− �− �− �. =� � � 1 � 3. � �� − �− �− �� − % 32 � � � � � � 13 � % 32 α � � � > 32 �. 43. Pno. 2. =� �, � 23. = , 13 � � � Ο cresc. � − − − 13 �� . 3. = , 23 � � �. =� � 13. � − − − � − 23 �� 13. ι− 2 �− �− �− � 3 �ι � �− �− 2 �� − �− 3 Ι Ι. ι �− � � �� Ι �−. =� , =� � � � 13. = , 23 � � �. 13 13 32. � − − − � − − − � − � − − − � − − − � − � − − − 1 �� 2 �� 1 �� 2 �� 1 �� 2 %3 3 3 3 3 3 38. Pno. 2. 13 ι � ι � �− � �− � Ο � 13 �. �. 33. Pno. 2. 13 �. Pentagrama. �− �− �− � � � � �− �− �− �. 1 � 3 � � �� 13 �. 1 ι− �− 3 α � � � �− 13 �� − Ι. �� α� � ��. � � ��. 32 �. ι − 2 ι �− �− �− � 3 � � �− �− 2 �� − �− 3 Ι Ι �� . � � 23 � �� 32 � α � � �� 23 �. � � � �� . ι �− � � �� Ι �−. 13 α� � 13 ��. 2 �− �− �− 3 �− �− �− 2 3. 13. �. 13. �. Τ 23 α �� −−− ο 23 Τ� −. 13. �. 32. 13. ο �. 32. Τ. �� −− �−. τ.

(41)