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SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(14); FACULDADE ICESP / ISSN:

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SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(14);1249-1256 FACULDADE ICESP / ISSN: 2595-4210

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CURSO DE ENFERMAGEM

AÇÕES DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO

DE CRIANÇAS COM LEUCEMIA LINFOIDE

AGUDA

NURSING ACTIONS IN THE TREATMENT OF

CHILDREN WITH ACUTE LYMPHOID LEUKEMIA

Josuelda Mascarenha Lima

Mauro Trevisan

Resumo

Introdução: A Leucemia Linfoide Aguda (LLA) é um tipo de neoplasia hematológica caracterizada por disfunções ocorridas nas células

tronco da medula óssea, sendo mais comum em crianças com idade inferior a cinco anos, tornando-se possível aumentar as chances de cura das crianças acometidas por esta enfermidade através do tratamento. Objetivo: Destacar as ações de enfermagem no tratamento de crianças portadoras de LLA e ressaltar a importância dos cuidados de enfermagem com crianças portadoras de LLA.

Materiais e Métodos: Revisão de literatura com abordagem descritiva em textos publicados nos últimos 13 (treze) anos. Resultado:

Os estudos demonstraram que a LLA é uma doença rapidamente progressiva e que necessita de uma assistência mais específica e qualificada, diagnóstico precoce e diferencial, além de atenção especial por parte da equipe de enfermagem às crianças acometidas por esta enfermidade e seus familiares, pois resultará em uma melhora do estado geral da criança e contribuirá positivamente para as possibilidades de cura. Conclusão: É fundamental que o profissional enfermeiro possua competência ao executar a assistência na LLA, principalmente no momento do diagnóstico e tratamento das crianças acometidas por esta enfermidade. Para o sucesso do tratamento é imprescindível que este profissional detenha de conhecimento científico, do diagnóstico ao resultado final, abrangendo principalmente questões primordiais de humanização e extrema atenção desse profissional.

Palavras-Chave: Cuidados de enfermagem; carcinoma infantil; enfermagem oncológica.

Abstract

Introduction: Acute lymphoid leukemia (ALL) is a type of hematologic malignancy characterized by dysfunctions occurring in bone

marrow stem cells, being more common in children under five years of age, making it possible to increase the chances of cure of the children affected by this disease illness through treatment. Objective: Highlight the nursing actions in the treatment of children with ALL and highlight the importance of nursing care with children with ALL.Materials and Methods: A bibliographic review study with a

de-scriptive approach in texts published in the last 13 (thirteen) years. Results: Studies have shown that ALL is a rapidly progressive disease requiring more specific and qualified assistance, early diagnosis and differential diagnosis, as well as special attention on the part of the nursing team to the children affected by this disease and their families. Will result in an improvement of the general state of the child and contribute positively to the possibilities of cure. Conclusion: It is essential that the nurse professional has competence in performing the LLA care, especially at the time of diagnosis and treatment of the children affected by this disease. For the success of the treatment it is imperative that this professional has scientific knowledge, from the diagnosis to the final result, covering mainly the primordial issues of humanization and extreme attention of this professional.

Keywords: Nursing care; childhood carcinoma; nursing oncology.

Contato: mauro.trevisan@icesp.edu.br

Introdução

A leucemia linfoide aguda (LLA) é um tipo de carcinoma hematológico evidenciado por alterações ocorridas nas células tronco da medula óssea vermelha, prejudicando a ação dos linfoblastos e modificando a produção de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas, substituindo-os por células leucêmicas (WITHAKER et al., 2013).

As neoplasias são estimadas como a segunda maior causa de óbitos entre crianças de 1 a 14 anos. Dentre os carcinomas, a (LLA) é a mais comum em crianças nesta faixa etária, seguidas dos que atacam o sistema nervoso central, sarcomas, linfoma não Hodgkin e tumor de Wilms (CICOGNA, 2009).

A (LLA) é considerada como uma doença de início súbito e desenvolvimento progressivo,

entretanto, possivelmente curável, proporcionando grande diversidade de aspectos clínicos e biológicos. O diagnóstico realizado por meio de testes que proporcionam êxito considerável, ou seja, testes com qualidade e sensibilidade com cerca de 100%, impossibilitam resultados falso-negativos e asseguram um bom prognóstico ao paciente(DANTAS et al., 2015).

Tal enfermidade afeta tanto adultos jovens como crianças, tornando-se o carcinoma infantil mais constante, com incidência entre 2 e 5 anos de idade. A (LLA) atinge com maior frequência pacientes do sexo masculino e raça branca. As chances de cura relacionadas a esta doença são de aproximadamente 80%, caso haja melhora no diagnóstico, identificação de fatores prognósticos, além da terapêutica adaptada ao grupo de riscos de cada paciente (MATIAS, 2016).

Como citar esse artigo:

Lima JM, Trevisan M. AÇÕES DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS COM LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA . Anais do 14 Simpósio de TCC e 7 Seminário de IC da Faculdade ICESP. 2018(14); 1249-1256

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Os principais sinais e sintomas para a

confirmação do diagnóstico de (LLA) devem ser analisados minuciosamente devido ao fato de que estes poderão ser confundidos com outras doenças que são comuns na infância, como a coqueluche, os processos inflamatórios, febre, inapetência, anemia, infecções, linfonodomegalia, dentre várias outras patologias (MATIAS, 2016).

A (LLA) se torna complexa ao atingir crianças, com idade inferior a cinco anos, e adolescentes devido ao tratamento ofertado para estes pacientes. Assim, compreende-se que deve haver uma maior atenção no momento dos cuidados físicos, psicológicos e sociais, além de abranger a participação familiar ao longo do tratamento (MONTEIRO et al., 2008).

Dessa forma o objetivo do artigo é destacar as ações de enfermagem no tratamento de crianças portadoras de (LLA). O enfermeiro apresenta relevância ao prestar seus cuidados às crianças acometidas por (LLA), sendo imprescindível que este profissional disponha de habilidades técnicas e humanas ao se deparar com este tipo de carcinoma, além de ter boa desenvoltura para lidar com o processo saúde e doença, conhecimento, postura ética e segurança durante a execução de suas atividades (MONTEIRO et al., 2008).

Assim, compete ao enfermeiro promover um cuidado holístico, visando não somente a doença em si, mas preocupar-se também com o estado físico e psicológico da criança ali tratada, prezando sempre pela qualidade da assistência executada e pelo bem-estar do seu paciente (ROCHA et al., 2017).

O que motivou a realização desse estudo foi a elevada incidência de crianças, com idade inferior a cinco anos, acometidas por (LLA), sendo esta considerada uma enfermidade com índices elevados de mortalidade, principalmente em crianças menores de um ano de idade.

A assistência de enfermagem poderá contribuir para o tratamento de crianças com (LLA), cabendo a estes profissionais buscarem reconhecer os principais sinais e sintomas relacionados a esta enfermidade, planejarem suas ações voltadas para a individualidade e a necessidade de cada criança, além de contribuírem para as chances de sobrevida destas, visto que esta doença pode gerar vários agravos, evoluindo para um quadro patológico e levar a criança ao óbito rapidamente, caso não sejam executadas as intervenções adequadas.

Desse modo, os cuidados de enfermagem prestados às crianças portadoras de (LLA) tornam-se indispensáveis para a reabilitação dessas, evidenciando que os procedimentos realizados durante o tratamento, se executados de forma

adequada, proporcionam motivação tanto para a criança quanto para seus familiares (MATTOS, 2017).

Materiais e Métodos

Para o desenvolvimento da pesquisa e melhor compreensão da temática abordada, este trabalho foi produzido através da análise e organização dos dados bibliográficos, instrumentos que proporcionam uma maior percepção e interpretação crítica de todas as fontes adquiridas. Fez-se um recorte em relação aos artigos escolhidos quanto ao ano em que foram publicados, selecionaram-se artigos publicados no período entre 2005 a 2018. Foram selecionados 40 artigos e desses escolhidos 27. Os critérios de inclusão foram artigos concernentes ao tema e que colaboraram para o progresso da pesquisa. Os critérios de exclusão foram artigos fora do ano determinado da seleção para expandir o referido artigo, e assuntos fora da temática abordada.

O processo de estudo deu-se da seguinte maneira: após a definição do tema, realizou-se uma estrutura com o intuito de elucidar os principais pontos a serem desenvolvidos e como estes seriam executados. Cada ponto foi desenvolvido, estudado e debatido e ao final chegou-se neste resultado.

Embasamento Teórico A Leucemia Linfoide Aguda

O câncer, também conhecido como neopla-sia, refere-se a um conjunto com cerca de 200 subdivisões que tem em comum o crescimento de células de forma desordenada, as quais podem espalhar-se para outros órgãos do corpo, mais conhecido como metástase, tornando-se incontro-láveis. Esta doença é caracterizada pela perda do controle da divisão celular e por sua predisposição em acometer outras estruturas orgânicas (ALMEI-DA et al., 2005, INCA, 2012).

É notório dizer que o carcinoma é considerado como uma enfermidade que tem acometido um número de pessoas cada vez maior, tornando-se um grave problema de saúde pública, visto que anualmente esta é responsável por cerca de 16% das causas de óbito mundial (CRUZ; ROSSATO, 2015).

Nesse sentido, a produção científica acerca da abordagem oncológica adquire cada vez mais o interesse de pesquisadores sobre a doença, visto a forma como tem se manifestado na população e aumentado consideravelmente o número de óbitos.

A leucemia linfoide aguda (LLA) é um tipo de câncer hematológico evidenciado por

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alterações ocorridas nas células tronco da medula

óssea vermelha, prejudicando a ação dos linfoblastos e modificando a produção de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas, substituindo-os por células leucêmicas (WITHAKER et al., 2013).

A (LLA) é considerada como uma doença de início súbito e desenvolvimento progressivo, entretanto, possivelmente curável, proporcionando grande diversidade de aspectos clínicos e biológicos. O diagnóstico realizado por meio de testes que proporcionam êxito considerável, ou seja, testes com qualidade e sensibilidade com cerca de 100%, impossibilitam resultados falso-negativos e asseguram um bom prognóstico ao paciente(DANTAS et al., 2015).

O índice de crianças e adolescentes acometidos por câncer anualmente em todo o mundo é superior a 200 mil, e a leucemia é considerada como o tipo de neoplasia mais comum. No Brasil, a maioria dos casos de (LLA) envolve crianças com idade inferior a 15 anos, principalmente aquelas na faixa etária entre 2 e 5 anos, sendo considerado como o câncer mais frequente entre este público (DANTAS et al., 2015).

Devido ao modo como este tipo de patologia ainda assusta a sociedade, no momento em que a criança e sua família recebem o diagnóstico de (LLA) é muito provável que sentimentos como o medo e a devastação os atinjam, pois para muitos esta doença é fatal, propiciando momentos de crises e longas internações, além de ameaçar a vida e os sonhos das crianças acometidas pela (LLA) (MONTEIRO et al., 2008).

Diante dessa situação, que acarreta numa mudança drástica e repentina na vida de uma criança, e que se inicia com o diagnóstico, depois o tratamento, chegando ao desfecho final (cura ou morte), é imprescindível que haja apoio tanto para a criança acometida pela (LLA), quanto para seus familiares, visto o conflito emocional que poderá existir, já que esta doença leva consigo uma carga de sofrimento e expectativas das mais variadas formas.

Sinais e Sintomas

A partir do momento em que o enfermeiro reconhece precocemente os sinais e sintomas da (LLA), este profissional poderá contribuir para a minimização de reinternações frequentes, da cronicidade da doença, de um mal prognóstico, dos traumas físicos e psíquicos na criança e em seus familiares, e a alta mortalidade, principalmente quando o diagnostico é realizado tardiamente.

Os principais sinais e sintomas para a confirmação do diagnóstico de (LLA) devem ser analisados minuciosamente devido ao fato de que

estes poderão ser confundidos com outras doenças que são comuns na infância, como a coqueluche, os processos inflamatórios, febre, inapetência, anemia, infecções, linfonodomegalia, dentre várias outras patologias (MATIAS, 2016).

Um dos sintomas apresentados ao longo do tratamento pelos pacientes acometidos pela (LLA) é a diarreia, sendo que este sintoma é provocado em decorrência das medicações utilizadas, alteração dos hábitos alimentares, infecções, ansiedades, terapia radioativa na região abdominal ou pélvica. Já a constipação intestinal acontece por meio da ação dos quimioterápicos (LOGGETO et al., 2012).

Durante a apresentação de sintomas como a diarreia e a constipação é necessário que o profissional nutricionista realize uma avaliação e prescreva uma dieta adequada ao paciente em tratamento de (LLA). Quando constatada a diarreia deve-se aumentar a ingesta hídrica, para a reposição de eletrólitos, a ingesta de fibras solúveis e reduzir alimentos laticínios, gordurosos e que causem flatulência. Já para a constipação é recomendado ingesta hídrica, e de alimentos com fibras insolúveis (MORAES 2009).

No momento em que a criança apresentar constipação é dever do profissional enfermeiro estimular atividades físicas, como a caminhada, mas apenas quando apresentarem condições de realizarem estes exercícios, e para estimular o peristaltismo o ideal seria a ingesta de líquidos mornos, mas somente quando a criança não apresentar nenhum tipo de restrição (ARAÚJO; COSTA, 2011).

Através das melhorias ocorridas no tratamento de crianças com (LLA), tornou-se possível aumentar as chances de sobrevida destas, sendo que o principal método utilizado para o tratamento destas crianças é a quimioterapia, porém esta pode causar diversos efeitos colaterais, como as náuseas, diarreias, vômitos, dentre vários outros sintomas (PAN et al., 2011).

A partir dos efeitos colaterais que a quimioterapia pode causar ao paciente, torna-se imprescindível o conhecimento sobre as reações e danos que este tipo de tratamento poderá ocasionar, a fim de ofertar uma assistência digna, além de prevenir complicações oriundas do mesmo (CRUZ; ROSSATO, 2015).

A (LLA) se torna complexa ao atingir crianças e adolescentes devido ao tratamento ofertado para estes pacientes. Desta forma, compreende-se que deve haver uma maior atenção no momento dos cuidados físicos, psicológicos e sociais, além de abranger a participação familiar ao longo do tratamento (MONTEIRO et al., 2008).

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Nesse sentido, o papel do enfermeiro frente

à detecção precoce dos sinais e sintomas, bem como o diagnóstico da LLA, é crucial nesse ponto, visto que é este profissional quem fará contato mais aproximando com essa criança e seus familiares, devendo estar dotado de conhecimentos técnicos e científicos sobre esta doença, além de proporcionar cuidado humanizado e acolhedor.

Atuação do Enfermeiro

Um dos principais desafios da atuação do enfermeiro no momento da assistência aos pacientes oncológicos é saber identificar as situações que ofereçam riscos aos mesmos. Assim, devido aos efeitos colaterais que o tratamento quimioterápico pode ocasionar, torna-se fundamental que estes profissionais busquem constantes capacitações para que seus conhecimentos sejam aprimorados e, desta forma, saibam lidar com tais circunstâncias durante a prática assistencial (CICOGNA, 2009).

Ao longo do tratamento é possível que os pacientes acometidos pela (LLA) sofram com a queda do cabelo, neste sentido o enfermeiro deverá suavizar as mudanças que poderão ocorrer em decorrência da doença orientando os pacientes e familiares sobre a utilização de chapéus, lenços e outros (MENEZES, 2007).

O enfermeiro apresenta uma relevância muito grande ao prestar seus cuidados às crianças acometidas por (LLA), sendo imprescindível que este profissional disponha de habilidades técnicas e humanas ao se deparar com algumas circunstâncias, além de ter boa desenvoltura para lidar com o processo saúde e doença, conhecimento, postura ética e segurança durante a execução de suas atividades (MONTEIRO et al., 2008).

A assistência de enfermagem aos pacientes oncológicos inova-se a cada dia em suas formas de trabalho, desta forma, os desafios no cotidiano destes profissionais são frequentes, visto que há a inclusão de estudos e tecnologias, cada vez mais modernas, quando a abordagem se refere a patologias cancerígenas (COELHO,2017).

Ações como motivar a criança e proporcionar conforto, bem-estar e brincadeiras, fazem toda a diferença no tratamento das mesmas. Além disso, a adoção de medidas preventivas, como a avaliação dos sinais vitais, sinais flogísticos e a utilização de técnicas assépticas, também fazem parte da rotina do enfermeiro (WITHAKER et al., 2013).

Fazem parte dos cuidados de enfermagem às crianças com (LLA), prevenir lesões vasculares, ter cautela com os sinais flogísticos nos acessos

venosos de forma que os resguarde de infecções, agravamento do quadro clínico e rápida evolução da neoplasia com neutropenia (SANTANA et al.,2017).

Ao longo do tratamento das crianças acometidas por (LLA), o enfermeiro presta diversos cuidados voltados principalmente para a alimentação, coleta de exames laboratoriais, higiene e administração de medicamentos. Porém, muitos profissionais ainda se mostram pouco capacitados em lidar com crianças, dificultando seu cuidado com as mesmas (SILVA et al., 2010).

Devido ao tratamento da (LLA) ser muito estressante, é essencial que a equipe de enfermagem realize a assistência às crianças em local calmo e tranquilo, pois irá proporcionar serenidade ao emocional da criança, buscando executar também atividades que tragam entretenimento e momentos de alegria. Por ser considerado como um momento de muita aflição e ansiedade, que podem trazer transtornos de saúde, a equipe de enfermagem deverá orientar a família e o paciente sobre as mudanças que poderão ocorrer ao longo do tratamento, devendo também estes profissionais responderem todos os questionamentos trazidos, de forma com que todas as dúvidas sejam sanadas (MUTTI et al., 2010).

Assim, cabe ao enfermeiro promover um cuidado holístico, visando não somente a doença em si, mas preocupar-se também com o estado físico e psicológico da criança ali tratada, prezando sempre pela qualidade da assistência executada e pelo bem-estar do seu paciente (ROCHA et al., 2017).

Desta forma, os cuidados de enfermagem prestados às crianças portadoras de (LLA) tornam-se indispensáveis para a reabilitação dessas, evidenciando que os procedimentos realizados durante o tratamento, se executados de forma adequada, proporcionam motivação tanto para a criança quanto para seus familiares.

A (LLA) é classificada como uma neoplasia heterogênea, essa heterogeneidade ocorre em decorrência do fato de que esta enfermidade pode se desenvolver em qualquer etapa da diferenciação linfoide normal, sendo definida pela proliferação clonal e aglomeração de linfoblastos na medula óssea, prejudicando o crescimento e maturação normal dos precursores eritroides, mieloides e megacariocitários. Apesar de a (LLA) acometer pessoas de qualquer idade, esta enfermidade tem sua incidência aumentada em crianças com idade entre 2 e 5 anos (DANTAS et al., 2015).

De acordo com o INCA (2012) a (LLA) é definida como uma enfermidade maligna que afeta diretamente os glóbulos brancos, resultando na

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substituição de células sanguíneas normais pela

aglomeração de células jovens anormais na medula óssea.

Em um estudo realizado por Udayakumar et al. (2007), foi possível constatar que 76% dos pacientes acometidos pela (LLA) são crianças de dois a cinco anos de idade. Já Lichtvan (2007), constatou que 78% dos pacientes observados em seu estudo apresentavam idades entre um e dez anos, desse total 38% tinham idades entre dois e cinco anos.

Para Matias (2016) tal enfermidade afeta tanto adultos jovens como crianças, tornando-se o carcinoma infantil mais constante, com incidência entre 2 e 5 anos de idade. A (LLA) atinge com maior frequência pacientes do sexo masculino e raça branca. As chances de cura relacionadas a esta doença são de aproximadamente 80%, caso haja melhora no diagnóstico, identificação de fatores prognósticos, além da terapêutica adaptada ao grupo de riscos de cada paciente.

Embora não se saiba exatamente quais os reais fatores propensos da (LLA), existem, contudo, associações epidemiológicas que não podem ser desconsideradas. Esta enfermidade costuma atingir crianças com doenças hereditárias, como a síndrome de Down. Fatores etiológicos como a exposição a radiações ionizantes e agentes químicos como o benzeno também não podem ser descartados (MARQUES, 2013). Não há evidência que os vírus causem (LLA), porém, dois vírus estão associados a duas neoplasias linfoides: O vírus de Epstein-Barr no linfoma de Burkitt, e o vírus HTLV-1 na leucemia/linfoma de células T dos adultos (LOGGETO, 2012).

De acordo com Saraiva (2009), os principais sinais e sintomas apresentados nos pacientes acometidos por (LLA) são: anemia, palidez progressiva, cansaço, fadiga, sonolência, hematomas, petéquias, sangramento das mucosas, infecções, febre, aumento dos gânglios linfáticos, cefaleia, náuseas e vômitos.

O diagnóstico da (LLA) é comprovado através do exame citológico de aspirado da medula óssea, sendo este imprescindível quando houver suspeita desta doença, pois é considerado como o exame mais eficaz para a detecção dos blastos nesse órgão. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) a detecção de células blásticas na medula óssea com número superior a 20% já é considerada suficiente para a confirmação do diagnóstico de (LLA), enquanto a World Health Organization Classification of Tumours (WHO) considera um valor mínimo de 30% (MARQUES, 2013).

Em complemento à ideia do autor supracitado, Dantas et al. (2015) revelam que

apesar de ser considerada como uma patologia de rápido desenvolvimento, a (LLA) apresenta um grande potencial de cura, quando diagnosticado e tratado adequadamente, além de apresentar uma variedade muito grande de aspectos clínicos e biológicos.

O diagnóstico precoce e sem equívocos da (LLA) implica em maiores chances de cura, diminuição das sequelas causadas pela doença e garante maior sobrevida ao paciente (SARAIVA, 2009).

Ainda que a (LLA) possa progredir rapidamente, podendo aumentar as chances de óbito em poucos meses, através de um diagnóstico e tratamento precoce a probabilidade de a criança ser curada pode chegar a 90%. Através das sessões de quimioterapias modernas torna-se possível aumentar as chances de cura e o diagnóstico precoce possibilita um melhor prognóstico e uma maior chance de remissão, em relação às crianças diagnosticadas tardiamente (MELO, 2011).

Em contrapartida, Pacheco et al. (2008) afirma que mesmo através das elevadas chances de cura, o diagnóstico de uma enfermidade tão grave como a (LLA) ocasiona um forte impacto que abala a vida emocional, tanto dos pacientes diagnosticados com a doença, quanto a de seus familiares. Quando se trata de crianças o impacto causado é muito maior, visto que a infância é considerada como um momento de muitas perspectivas e o acometimento por esta enfermidade pode levar ao óbito.

A respeito do tratamento da (LLA), Zucolo et al. (2014) afirma que o método mais utilizado é a quimioterapia, sendo seu principal intuito extinguir todas as células que contribuem para a formação de tumores. Esse tipo de terapia age em todo o sistema do paciente, fazendo com que as células malignas e benignas sejam afetadas. Desta forma, surgem os efeitos colaterais, podendo, ou não, causar desconforto e comprometer mais ainda a saúde do paciente em tratamento.

A equipe de enfermagem deve prestar a assistência de forma que auxilie, tanto a criança quanto seus familiares, no processo da doença ofertando cuidados integrais principalmente no período de tratamento, visto que esta é a fase em que mais surgem efeitos colaterais por conta das medicações utilizadas (HOCKENBERRY, 2011).

Devido ao tratamento da (LLA) ser sistêmico abrangendo tanto as células boas como as células cancerígenas, é fundamental que os profissionais da enfermagem realizem um planejamento com base na necessidade das crianças, ouvindo as reclamações e queixas, observando as mudanças de comportamentos, irritabilidade, isolamento com as demais pessoas, alterações de sono e ingestão

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de alimentos, pois estes sinais podem indicar

problema ou mesmo complicação da doença (MATIAS, 2016, p.4).

A prática do cuidar em oncologia infanto-juvenil é desafiante, uma vez que pressupõe, além de recursos materiais e terapêuticos específicos, uma equipe de saúde atenta para o que permeia este universo. Há necessidade de profissionais com responsabilidade, compromisso; preparo adequado e sensibilidade para realizar o cuidado direcionado a criança e adolescente, e é neste contexto, que se insere o profissional enfermeiro, cuja produção do cuidado qualificado é influenciada pelo conforto com a realidade do câncer infantil, que inclui aspectos práticos e emocionais (SANTANA et al., 2017, p.229).

Nesse sentido, a enfermagem se destaca como parte da equipe multidisciplinar, pois assiste às crianças diagnosticadas com (LLA) de forma integral em todas as fases do tratamento, além de oferecerem apoio aos familiares nesse momento de sofrimento, ajudando-os a enfrentar todos os obstáculos, facilitando os cuidados prestados e contribuindo para a cura de crianças acometidas por esta doença.

Considerações Finais

Este estudo permitiu abordar aspectos relevantes acerca da importância do enfermeiro no tratamento de crianças com leucemia linfoide aguda.

Observou-se no decorrer do estudo que a (LLA) necessita de uma atenção especial por se tratar de uma enfermidade que tem seus sinais e sintomas muito característicos, necessitando que os profissionais de saúde sejam dotados de conhecimentos específicos, a fim de

diagnosticarem e tratarem precocemente as crianças acometidas por esta doença visto ainda que a incidência de mortalidade por complicações são oriundas do diagnóstico e tratamento tardios.

Assim, é fundamental que o profissional enfermeiro busque informações qualificadas para prestar assistência às crianças portadoras da (LLA), principalmente no momento do diagnóstico, visto que esta enfermidade pode ser confundida com várias outras, e também no tratamento. Desta forma, para que o enfermeiro obtenha êxito ao executar suas atividades profissionais, este deverá deter de conhecimentos científicos, desde o momento do diagnóstico até a finalização do tratamento, buscando sempre um cuidado humanizado e muita atenção durante sua prática profissional.

É imprescindível que haja a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no momento da atenção voltada à criança acometida por (LLA), pois este é um instrumento que possibilita a qualidade da assistência prestada, além de proporcionar autonomia aos profissionais enfermeiros.

Conclui-se que o enfermeiro executa papel relevante, seja como educador ou orientador, este profissional deverá passar por várias capacitações e estudos para que saiba lidar adequadamente com as crianças acometidas por (LLA) devendo manter um relacionamento harmonioso com a equipe multiprofissional e principalmente com os familiares do paciente em tratamento. É essencial que o enfermeiro desempenhe suas funções específicas da melhor maneira possível, pois só assim o propósito da assistência será alcançado.

Referências:

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Referências

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