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Transcrição da Teleconferência Resultados do 4T10 Anhanguera Educacional (AEDU3 BZ) 30 de março de Operadora:

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Operadora:

Boa tarde, senhoras e senhores. Sejam bem-vindos à teleconferência de resultados do quarto trimestre da Anhanguera Educacional. Hoje nós temos a presença do Sr. Alexandre Dias, Diretor Superintendente; Sr. Ricardo Scavazza, Vice-Presidente Financeiro; e o Sr. José Augusto Teixeira, Vice-Presidente de Planejamento e Relações com Investidores.

Gostaríamos de informá-los que este evento está sendo gravado e que todos os participantes só poderão ouvir a conferência durante a apresentação da Companhia. Após os comentários da Anhanguera Educacional, haverá uma sessão de perguntas e respostas para analistas e investidores, quando passaremos maiores instruções. Caso você precise de ajuda durante a teleconferência, por favor pressione *0 para falar com a operadora.

Teremos também um webcast ao vivo, com áudio e slides, que pode ser acessado no site de Relações com Investidores da Companhia, no endereço www.unianhanguera.edu.br/ri, banner “Webcast 4T10”. A apresentação também estará disponível para download na plataforma de webcast. As informações a seguir estão disponíveis em Reais e em Legislação Societária, exceto quando indicado.

Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência relativas às perspectivas de negócios da Anhanguera Educacional, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da diretoria da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis. Considerações futuras não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer.

Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, condições da indústria e outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro da Companhia e podem conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações.

Agora eu gostaria de passar a palavra ao Sr. Alexandre Dias, que dará início à apresentação. Sr. Alexandre Dias, o senhor pode começar a teleconferência.

Alexandre Dias:

Obrigado. Muito boa tarde a todos. É com grande satisfação que a Anhanguera começa a anunciar seus resultados relativos ao 4T10 e de todo o ano de 2010. Conforme a apresentação compartilhada com todos vocês, alguns dos destaques do ano de 2010 passam pelo crescimento de same-store de mais de 10% em campus e mais de 20% em nossos polos, um crescimento basicamente de same-store.

Uma contínua expansão de nossa margem bruta, neste caso o ano de 2010 em 330 b.p., e vocês vão ver ao longo desta apresentação a divisão por safra de aquisições, que mostra a confiabilidade do nosso modelo de negócio na expansão contínua e significativa das distintas safras de aquisições no que diz respeito à margem bruta de nossos campos.

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Um EBITDA alcançando mais de R$240 milhões, conforme nosso guidance colocado para o mercado. É o 4º ano consecutivo que entregamos guidance em linha com aquilo comunicado ao mercado, também um testamento da confiabilidade do nosso modelo de negócio e na nossa disciplina de execução estratégica do roll out do nosso modelo acadêmico em todos os nossos campi e polos.

A geração de fluxo de caixa da Companhia superou R$190 milhões, um crescimento de mais de 60%, isso validado obviamente pelo nosso forte EBITDA e também muito consistente com o crescimento de receita da Anhanguera ao longo do ano de 2010. Terminamos o final do ano com uma sólida posição de caixa, ancorada pela nossa follow on que fizemos com muito sucesso em dezembro de 2010 e estamos terminando o ano de 2010 com quase R$1 bilhão de caixa, mais de R$950 milhões em caixa, algo que será imprescindível para o nosso plano de expansão e execução nos próximos 24 meses.

Passando à página quatro, antes do José Augusto detalhar um pouco mais a nossa performance financeira, gostaria de salientar alguns dos números refletidos neste quadro. Alcançamos quase 300.000 alunos médios em nossos campi e polos ao longo do ano de 2010. É importante notar que alunos por campus, o crescimento segue a maturação desses campi, estamos alcançando mais de 3.000 alunos médios ao longo do ano de 2010. Cruzamos o importante marco de mais de R$1 bilhão de receita líquida, algo extremamente significativo para a operação da Anhanguera.

E como eu salientei na página anterior, estamos alcançando quase 44% de margem bruta na média de todos os nossos canais de distribuição, sejam eles polos ou campus. E além disso, estamos alcançando um lucro líquido ajustado de mais de R$150 milhões e uma forte geração de caixa, conforme mencionado no slide anterior, que representa um crescimento de mais de 50% relativo ao ano de 2010.

Com isso, pediria que o José Augusto detalhasse um pouco mais dessa performance financeira ao longo dos próximos slides.

José Augusto Teixeira:

Obrigado, Alexandre. Obrigado a todos pela presença no nosso conference call de resultados do ano de 2010. No slide cinco, comento aqui a performance em matrícula de alunos no nosso ticket, receita por alunos, e a receita líquida consolidada da Companhia, que teve como destaque principal o crescimento de 16,4% no número total de alunos matriculados no 4T10, atingindo 292.000 alunos, contra 251.000 alunos matriculados no 4T09, adicionando ou compondo um crescimento de alunos médios no ano de 15,6%. A Anhanguera atingiu, portanto, 295.000 alunos médios em seus campus e polos em 2010.

Acho que vale destacar, como o Alex apontou nos nossos highlights, o crescimento de quase 16% ocorrendo de forma same-store, ou seja, nas mesmas lojas, refletindo a maturação nos nossos cursos existentes, nossos ganhos de market share nos mercados em que operamos, e principalmente nossa capacidade de lançar com sucesso novos produtos ao longo de 2010, principalmente cursos de pós-graduação e os cursos de graduação a distância.

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Reflexo desse sucesso particularmente é que, decompostas as taxas de crescimento de 4T e anuais das nossas matrículas, vê-se que nossos polos que distribuem exclusivamente esses cursos com maior teor de ensino a distância estão crescendo a taxas acima de 20%, 24,3% e 22,4% respectivamente para o trimestre e para o ano, enquanto nossos campi, que distribuem cursos presenciais além dos cursos de EAD, crescem a taxas de por volta de 10%, taxas saudáveis mas menos agressivas do que essas observadas nos nossos polos.

Como resultado desse sucesso da introdução de novos produtos, principalmente dirigida ou alavancada pelos cursos de ensino a distância, de pós-graduação e de graduação, nós vimos um ganho de share no nosso mix de alunos de polos vis-à-vis campus tanto para o trimestre quanto para o ano, o que acaba refletindo em nosso ticket médio, que, em que pese o natural e corriqueiro repasse de inflação para os nossos alunos veteranos, foi flat, teve performance estável no ano, justamente devido a essa mudança de mix, com um crescimento de EAD mais acelerado do que o crescimento de outros segmentos.

Olhando para o lado direito da página, a performance de receita líquida essencialmente refletiu essa performance estável de ticket e a performance de crescimento de alunos, portanto excluindo o segmento de formação profissional, a Microlins, que foi vendida ainda no 1S do ano, crescimento de receita líquida do trimestre de 13,8%, e para o ano um crescimento de 14,9%, com destaque novamente para o crescimento de 25,9% dos polos, 12,3% dos campi, que, complementados com a contribuição de R$17 milhões da Microlins, levaram a Anhanguera a uma receita líquida de mais de R$1 bilhão.

Passando para o slide seis, onde comentamos lucro bruto e margem bruta, observamos crescimento de 8,9% do nosso lucro bruto no trimestre, 4T10 comparado ao 4T09, excluindo-se novamente o efeito de formação profissional da Microlins, que, como dito no slide anterior, foi vendida no início do ano, tivemos então um crescimento de lucro bruto trimestre contra trimestre de 19,8%, bastante robusto, com uma margem de 39,1%, um ganho de 200 b.p. contra o mesmo trimestre do ano anterior.

Esse ganho refletiu uma expansão das margens dos nossos campi, que, como comentarei daqui a pouco, tem muito a ver com a melhoria da performance dos campi adquiridos no passado, melhoria de margem nos campus no 4T de 310 b.p., 3,1%, mitigada por uma diferença de mix de custos no 4T para polos que teve como resultado uma margem um pouco inferior de polos no 4T10 vis-à-vis o 4T09.

Para o ano, no entanto, a margem de polos, em linha com o que esperávamos, ficou estável, em 55,4%, e a margem dos campi ficou em 40,7%, uma expansão de 3,7%, acima do range que eu havia dado e discutido, tanto com investidores quanto com o sell side de expansão de margem para os nossos campi. Era um range esperado de 200 b.p. a 300 b.p. e fizemos 370 b.p. no ano, um resultado altamente satisfatório, principalmente pela sua composição; nós já vamos falar dessa expansão de margem nas aquisições.

Mas no agregado da Companhia, uma margem de 43,8%, um crescimento da margem bruta da Companhia de 330 b.p., levando nosso lucro líquido a R$444 milhões, um crescimento de 16,9% na comparação com 2009, e 24,3% na comparação com 2009 excluídos os efeitos da Microlins.

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Passando então para o slide sete, onde comentamos a participação na margem bruta dos campi em seus diversos níveis de maturação, eu chamo a atenção aqui, em primeiro lugar, para a performance das unidades orgânicas. O modelo de negócios da Anhanguera permite a performance de margem bruta muito próxima a 50%. Neste ano de 2010 tivemos, em nossos 25 campi orgânicos, 48,8% de margem bruta, um ganho de 0,6 p.p., apesar de despesas pré-operacionais que oneram esse grupo de unidades.

Nossas aquisições de 2006, essas que já estão muito próximas do processo de absoluta maturação e integração, inclusive em seus processos acadêmicos em nossa base de unidades, atingiram a margem bruta de 48,1%, um ganho de 2 p.p. versus 2009.

As nossas aquisições de 2007 tiveram um excelente ganho de 7 p.p. na margem bruta, atingindo 42,2% de margem bruta, e nossas 14 unidades adquiridas em 2008 já atingem 32% de margem bruta, 6 p.p. melhor que em 2009.

Portanto, aqui um dos pilares fundamentais da nossa estratégia financeira, inclusive afetando as perspectivas de retorno futuras da Anhanguera, nossa capacidade de melhorar a performance dessas instituições à medida que implementamos nosso modelo de negócios, tanto no que tange a aspectos acadêmicos quanto a aspectos administrativos nessas unidades adquiridas.

Passando então para o slide oito, onde comentamos sobre despesas de vendas e administrativas, em primeiro lugar, nosso G&A totalizou R$24 milhões no 4T10 contra R$25 milhões no ano passado, representando 10,6% da receita líquida e totalizando R$110,3 milhões no ano de 2010, contra R$99,1 milhões em 2009, performance essencialmente estável do ponto de vista de proporção da receita líquida, 11% para 2010, 11% para 2009.

Com relação à despesa de vendas, observamos nesse trimestre um volume similar de despesa de vendas, com uma leve mudança do mix. Basicamente, a PDD, devido à melhor performance dos nossos processos de cobrança, pode ser reduzida para 4,9% da receita líquida, enquanto as despesas de marketing mantiveram-se no patamar de 8,5%.

Para o ano, a Companhia totalizou R$126,9 milhões em despesas de vendas, contra R$113,8 milhões em 2009, um número absolutamente em linha do ponto de vista de percentual da receita líquida, 12,6%, idêntico aos números postados no final de 2009. Novamente, aqui a PDD, a redução no nível de provisionamento para devedores duvidosos, mitigando a performance um pouco mais alta das despesas de marketing. Finalmente, combinando os efeitos de crescimento de receita nas mesmas lojas, os efeitos de expansão de margem bruta, de estabilidade essencialmente de despesas de vendas e administrativas, chegamos ao nosso EBITDA, que atingiu R$55 milhões no trimestre, ou, descontados os efeitos não recorrentes positivos, chegamos a R$48,7 milhões, crescimento de mais de 60% no nosso EBITDA, com uma expansão de margem muito forte, levando a Anhanguera a atingir 21,4% de margem EBITDA no trimestre, excluídos os efeitos não recorrentes, e 24,4% sua margem EBITDA contábil. Para o ano, superamos o nosso guidance, que era de R$240 milhões de EBITDA. Em uma visão estritamente contábil, tivemos R$242,4 milhões, contra uma visão mais

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gerencial, excluídos os efeitos não recorrentes, em que atingimos R$240,5 milhões, superando pelo quarto ano consecutivo, como o Alex mencionou no início da apresentação, o nosso guidance.

Importante aqui salientar o ganho de 350 b.p., 3,5% na margem de EBITDA recorrente da Companhia, que passou de 20,5% para 24%, e acreditamos, obviamente, que à medida que diluirmos custos fixos tanto em G&A quanto nos campi, assim como à medida que melhoramos a estrutura de custos das nossas unidades, esse percentual de margem EBITDA/receita líquida pode melhorar ainda bastante nos próximos anos. Como reflexo da performance de EBITDA, no trimestre nós vimos nosso lucro líquido ajustado ser cerca de 7x maior que no 4T09, atingimos, portanto, R$29,3 milhões de lucro líquido ajustado no trimestre, para totalizar R$151,9 milhões no ano, crescimento de 47,7% contra 2009, representando uma expansão de margem de lucro líquido ajustado de 3,7%.

Finalmente, passando à página dez, para comentar um pouco a performance do principal driver do nosso capital de giro, que é contas a receber, e daí, combinada a análise de capital de giro com o nosso EBTIDA, conversar um pouco sobre a geração de caixa operacional da Companhia, que acreditamos que seja um grande destaque de performance da Anhanguera vis-à-vis o resto do setor, eu comento um pouco, em primeiro lugar, sobre as contas a receber, onde observamos um consumo sequencial, ou seja, 4T10 contra 3T10, 10% melhor que aquele observado entre o 4T09 e o 3T09. Essencialmente, nosso contas a receber consumiu R$30 milhões sequencialmente no ano passado, e consumiu agora R$23 milhões, uma melhoria de 10%. Dentro desse consumo sequencial, vale notar que o principal efeito do consumo de R$23 milhões sequencialmente foi um efeito de livros, de R$12 milhões, essencialmente relacionado às nossas tratativas com nossos polos parceiros dentro do contexto da supervisão do MEC do nosso ensino a distância.

Nós estamos ajudando nossos polos a estarem melhor municiados dos materiais didáticos necessários para atender as demandas recentes do MEC; além de também ter impactado essa performance sequencial uma questão de sazonalidade de rematrícula, de renovação de matrícula de veteranos, que basicamente se deu de forma um pouco mais tardia neste ano que em anos anteriores, e isso se refletiu em acordos que cresceram um pouco.

Com relação à performance no ano das nossas contas a receber, vale observar que o consumo foi de R$39 milhões no ano, nosso contas a receber líquido acabou em R$219 milhões contra R$180 milhões no final do ano passado, versus um consumo de R$70 milhões ao longo de 2009. Então, novamente, progressivamente uma melhor performance do nosso contas a receber do ponto de vista de consumo de capital de giro.

E vale ressaltar que novamente, dentro desses R$39 milhões de consumo, uma parcela importante, cerca de metade dessa performance deve-se a livros para atender justamente esse novo movimento do MEC, e outra parte relevante deve-se ao atraso, a uma sazonalidade diferente da rematrícula dos veteranos da Companhia, que este ano foi mais concentrada em janeiro em vez de ser concentrada, como foi em 2008 versus 2009, em dezembro.

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Isso posto, vale a pena, então, olhar do lado direito da página a nossa geração de caixa operacional, que como consequência de uma performance muito forte de crescimento de EBITDA e de uma melhoria de performance de capital de giro, principalmente por causa de uma melhoria das contas a receber, foi de R$38,3 milhões, crescendo mais de 4x na comparação do 4T10 contra o 4T09, e teve crescimento de 64% na comparação entre 2010 e 2009. Portanto, a Companhia gerou, das suas operações, R$192,8 milhões em fluxo de caixa, um resultado absolutamente sem paralelo e sem comparação em seu segmento.

Esperamos que à medida que, como discutido em outras partes desta apresentação, continuemos a melhorar a performance de vendas same-store, continuemos a diluir nossos custos e melhorar a estrutura de custos, principalmente das unidades adquiridas e via ensino a distância, e também com a constante e gradual melhoria da performance de capital de giro, principalmente das contas a receber, consigamos progressivamente entregar resultado de geração de caixa operacional significativamente mais forte.

Passando então para o slide 11, onde retomo justamente esse ponto da geração de caixa operacional, acho que vale salientar que fomos capazes de gerar R$192,8 milhões de caixa operacional, que foram mais que suficientes este ano para o pagamento dos nossos investimentos, nosso CAPEX de R$139,7 milhões, parcialmente financiado pela venda de R$36,5 milhões em ativos imobiliários, para uma geração de caixa pós-investimentos de R$89,7 milhões no ano, que também foi suficiente para que reiniciássemos nosso ciclo de aceleração do crescimento ao adquirir, no 4T10, as operações da Unipli, o Centro Universitário Plínio Leite, na cidade de Niterói, na Grande Rio de Janeiro.

É a inauguração da nossa operação no Estado do Rio de Janeiro, um mercado muito importante; inauguração desse novo ciclo de crescimento, que justamente motivou a nossa oferta primária de ações que captou mais de R$800 milhões, que foram usados no contexto do ano consolidado parcialmente para mitigar nossa dívida de curto prazo; hoje, a Companhia praticamente eliminou sua dívida de curto prazo. E contribuiu líquidos R$657 milhões do caixa da Companhia, que como o Alexandre Dias mencionou no início da apresentação, totalizou, ao final de 2010, R$959 milhões a serem direcionados prioritariamente para a expansão da Companhia, expansão da sua distribuição, principalmente em seus campi, e principalmente para suas aquisições, que discutimos no próximo slide, 12, onde comentamos um pouco sobre o início desse nosso ciclo de M&A, para o qual o Ricardo Scavazza agora vai contribuir.

Ricardo Scavazza:

Bom dia a todos. Nós recomeçamos um esforço de M&A no final do ano passado, com a aquisição da Unipli; este ano já fizemos dois deals, Sorocaba e Brasília. Acho que isso é o começo de um programa bastante ambicioso, que focará certamente em cidades com maior potencial de consumo de ensino superior.

Estamos falando de prioridade de 200 cidades, então sempre focaremos nesses 200 principais mercados de ensino superior do Brasil, como exemplificam aqui os deals que fizemos nesse período: Niterói, 500.000 habitantes; Sorocaba, onde já temos presença e estamos estabelecendo o segundo campus; e Brasília, onde já temos dois campi e estamos estabelecendo o campus número três.

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Conseguimos executar esses deals em um valuation bastante consistente com o valuation que vimos em nossa outra fase de M&A, entre 2007 e 2008. Os deals que vemos no pipeline, que é um pipeline bastante ativo, temos um número grande de deals em diligência também, consistentes com esse mesmo nível de valuation, e ficamos bastante animados com a continuidade desse processo de expansão via aquisição de faculdades nesses mercados estratégicos, com o objetivo de expandir a presença da Anhanguera nesses mercados.

Uma estratégia que foi muito bem sucedida ano passado, entregou, em nossa visão, os resultados pretendidos, foi bastante accretive para a Anhanguera, e pretendemos dar continuidade.

Com isso, passo a palavra para o Alexandre Dias, para fazer as conclusões finais. Alexandre Dias:

Obrigado, Ricardo. Com a passagem por esses pontos que destacam nosso resultado do ano de 2010, gostaria de fazer algumas menções do que estamos esperando ao longo de 2011, alinhado também com os comentários do Ricardo Scavazza sobre nossa estratégia de M&A.

Estamos com uma visão bastante positiva do ano de 2011, ancorados pelos resultados até aqui em nosso ciclo de vestibular, que tem tido bastante sucesso baseado na expansão de nossos novos cursos, na introdução cada vez mais ativa do ensino a distância, inclusive em cursos não regulados, que julgamos uma diversificação do nosso portfólio de cursos e produtos bastante importantes.

E obviamente, os ganhos de market share nos mercados em que estamos presentes, dada a atratividade da nossa proposta de valor para os alunos nesses mercados, tanto os que nós ingressamos, quanto os mercados em que estamos investindo mais para o nosso crescimento.

Continuaremos a buscar, baseado nesse pipeline de M&A que vemos, bastante sadio, o crescimento forte de consolidação do setor e de expansão para as cidades que classificamos como mais atrativas dentro do cenário nacional. Isso claramente estará baseado em uma disciplina muito forte do nosso time e da nossa gestão na execução destas aquisições, tanto do ponto de vista dos seus melhores targets, quanto do ponto de vista dos seus valuations.

E queremos, com isso, consolidar os mercados em que já estamos presentes, e obviamente explorar, conforme já vínhamos discutindo com todos vocês, os benefícios da ampliação do nosso modelo de negócios, do nosso currículo, da nossa proposta acadêmica para todo o mercado nacional, todo o mercado brasileiro.

Isso é muito baseado na crença de que nossa proposta de valor tem sido muito bem aceita, não só nos mercados em que estamos há mais tempo, mas também nos mercados em que estamos ingressando, e acreditamos que a continuidade da implementação desse nosso currículo, a expansão da nossa plataforma tecnológica de ensino a distância, ainda ancorada também pela boa visão e a boa avaliação que continuamos a ter do órgão regulador, do Ministério da Educação, como vocês puderam acompanhar pelos resultados do ciclo de ENADE 2009, onde continuamos

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superando a média dos nossos pares e da indústria do setor de educação superior privada no Brasil.

Com isso, acreditamos que continuamos no caminho correto, com uma disciplina de gestão cada vez mais forte para o desenvolvimento do nosso modelo de negócio baseado em facilitar o acesso ao ensino, à educação superior aos jovens trabalhadores no Brasil inteiro, e acreditamos que isso tem sido uma estratégia bastante vencedora. Continuaremos discutindo mais detalhes desse desenvolvimento com todos vocês ao longo do ano de 2011.

Com isso, gostaria de colocar todos para perguntas e respostas, para que possamos discutir um pouco mais a divulgação desses resultados do ano de 2010.

Operadora:

No momento não há perguntas. Agora gostaria de passar a palavra ao Sr. Alexandre Dias para suas considerações finais.

Alexandre Dias:

Gostaria de agradecer a atenção de todos, e aproveitar o momento para agradecer a confiança de todos os nossos mais de 300.000 alunos espalhados por nossos campi e polos no Brasil inteiro. Também agradecer o trabalho de todos os nossos professores e colaboradores da Anhanguera Educacional.

Mais uma vez, reforço a confiança no desenvolvimento do nosso modelo educacional no Brasil, e compartilharemos esses resultados com todos vocês ao longo do ano de 2011. Muito obrigado.

Operadora:

Obrigada. O conference call da Anhanguera Educacional está encerrado. Agradecemos a participação de todos, e tenham uma boa tarde.

“Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de relações com investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição.”

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