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História Geral do Brasil

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ASINAFO

História

Geral

Brasil

História

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UNIDADE 1 – O MUNDO ANTIGO E

MEDIEVAL ... 3

Capítulo 1 – O início de uma História ... 3

Capítulo 2 – As primeiras civilizações da Antigüidade oriental ... 4

Capítulo 3 – Grécia ... 5

Capítulo 4 – Roma ... 7

Capítulo 5 – Alta Idade Média ... 9

Capítulo 6 – A civilização do Islã ... 10

Capítulo 7 – África, Áfricas ... 11

Capítulo 8 – Baixa Idade Média ... 12

UNIDADE 2 – EUROPA E AMÉRICAS NO PERÍODO MODERNO ... 13

Capítulo 9 – Renascimento e Humanismo ... 13

Capítulo 10 – Reformas religiosas ... 15

Capítulo 11 – O poder das monarquias e o Antigo Regime ... 16

Capítulo 12 – Navegações e descobrimentos ... 17

Capítulo 13 – Povos pré-colombianos e a colonização da América espanhola ... 18

Capítulo 14 – Os primeiros tempos da América portuguesa ... 20

Capítulo 15 – A América portuguesa a partir de meados do século XVI – terra do açúcar ... 21

Capítulo 16 – Resistências e definição do território da América portuguesa ... 22

Capítulo 17 – A exploração do ouro e a sociedade mineradora colonial ... 23

UNIDADE 3 – A TRANSIÇÃO PARA O MUNDO CONTEMPORÂNEO ... 24

Capítulo 18 – O Antigo Regime em crise: revoluções inglesas e Iluminismo ... 24

Capítulo 19 – Revolução industrial ... 26

Capítulo 20 – Tensões e conflitos na América portuguesa ... 27

Capítulo 21 – Independência dos Estados Unidos ... 29

Capítulo 22 – A Revolução Francesa e o período napoleônico ... 30

Capítulo 23 – Independência da América espanhola ... 32

Capítulo 24 – Os caminhos até a independência do Brasil ... 33

Capítulo 25 – Processos políticos e sociais na Europa e nos EUA no século XIX ... 34

Capítulo 26 – Brasil: Primeiro Reinado ... 36

Capítulo 27 – Brasil: Segundo Reinado ... 38

Capítulo 28 – O imperialismo europeu ... 39

Capítulo 29 – Pensamento e cultura no século XIX ... 40

UNIDADE 4 – O BRASIL REPUBLICANO E O SÉCULO XX ... 42

Capítulo 30 – Brasil: a criação da República e a Primeira República ... 42

Capítulo 31 – A década de 1920 e o fim da República Oligárquica ... 43

Capítulo 32 – O mundo em conflito: a Primeira Guerra ... 44

Capítulo 33 – Entre uma guerra e outra: a Revolução Russa de 1917, crise econômica e regimes totalitários ... 45

Capítulo 34 – O período de Getúlio Vargas (1930-1945) ... 46

Capítulo 35 – Segunda Guerra Mundial ... 47

Capítulo 36 – O mundo do Pós-Guerra e o início da Guerra Fria ... 48

Capítulo 37 – Os grandes atores da Guerra Fria: Estados Unidos e União Soviética ... 49

Capítulo 38 – China: revoluções, reformas e repressões no século XX ... 50

Capítulo 39 – Descolonização da África e Ásia e o Terceiro Mundo ... 51

Capítulo 40 – O conflito no Oriente Médio ... 52

Capítulo 41 – Populismo no Brasil (1945-1964) ... 54

Capítulo 42 – A ditadura militar brasileira (1964-1985) ... 55

Capítulo 43 – A redemocratização brasileira: 1985 aos dias atuais ... 56

Capítulo 44 – A crise do mundo socialista e o término da Guerra Fria ... 57

Capítulo 45 – A História continua: dinâmicas e questões do início do século XXI ... 58

ÍNDICE

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CAPÍTULO 1 – O INÍCIO DE UMA HISTÓRIA 

1. Porque é uma divisão didática e a ausência de textos escritos não significa que outros objetos não

possam ser usados como referência para os estudos do período. Os historiadores que a usavam tinham a visão de que a História era progressiva, ou seja, tratava-se de uma evolução, visão que hoje é rejeitada, pois cada sociedade tem as peculiaridades de seu tempo.

2. Houve uma mudança na concepção espacial, pois os homens se fixaram em um determinado lugar

e passaram a cultivar a sua própria alimentação, com o advento da agricultura. Ou seja, a interferência humana passou a ser transformadora da natureza.

Uma das transformações foi o próprio sistema de produção (cultivar e colher) e o surgimento das cidades.

3. O texto deve conter a idéia de que o domínio da leitura e da escrita permite, de uma forma significativa,

o controle do saber e de sua transmissão.

4. As duas principais correntes são: a chegada pelo estreito de Bering e a chegada pelo Pacífico. A

descoberta de Luzia, com características africanas e australianas, em primeiro lugar amplia o período dos primeiros humanos nas Américas e, em segundo lugar, questiona o princípio de que os primeiros habitantes das Américas teriam um único ancestral comum, descendente dos mongolóides.

5. A cultura material permite estabelecer relações sobre a função e a importância dos objetos numa

determinada sociedade e, desta forma, compreender os costumes e práticas desses povos, constituindo-se uma importante fonte de conhecimento histórico. A cerâmica, no caso específico, é a marca de uma sociedade que deixou de ser nômade e precisava de instrumentos para conservar e preservar os alimentos.

1. E 2. D

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CAPÍTULO 2  – AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES DA

ANTIGÜIDADE ORIENTAL

1. Nos últimos anos, a definição de “Antiguidade” foi ampliada para incluir o resto do mundo: a

América, a África e o restante da Ásia. Isso porque existiram civilizações com escrita elaborada em outras partes da terra: China, Índia e América, com maias, astecas e incas. Já em outras regiões, mesmo sem o uso da escrita, surgiram sociedades elaboradas, caso da África e do Brasil pré-descobrimento.

2. O texto deve conter a idéia de que o domínio da leitura e da escrita permite, de uma forma significativa,

o controle do saber e de sua transmissão.

3. Porque foi uma verdadeira revolução parte dos seres humanos terem passado a viver em cidades,

deixando o campo e a organização social e econômica agrária.

4. As cidades floresceram na Mesopotâmia relacionadas com três aspectos principais:

a. as cidades surgiram às margens dos rios Tigre e Eufrates e vários canais e sistemas de irrigação foram construídos para conter as cheias e garantir a sustentação dos povos que se fixaram naquela área;

b. o intenso processo de salinização tornou, gradualmente, as terras improdutivas, levando ao deslocamento da população e o surgimento de novos núcleos de trabalho e cidades.

c. A ausência de barreiras naturais permitiu a chegada de diferentes povos, como sumérios e acadianos, que inclusive se envolveram em disputas por causa dos canais e desvios do rio, tornando as condições naturais e geográficas uma questão política, econômica e social.

5. A principal característica foi a adoção do princípio monoteísta, que significa a crença em um único

Deus, diferente de outros povos da Antiguidade. Esse princípio monoteísta, cujo início é atribuído a Abraão, está presente entre os próprios judeus, cristãos e muçulmanos.

6. Na primeira imagem temos o período das cheias, quando o leito do rio ocupa as margens. Na imagem

seguinte, durante o esvaziamento temos o húmus que torna as terras férteis e, por fim, o período de cultivo, como o de cereais, que tornava a agricultura produtiva às margens do Nilo e por isso a sociedade egípcia se constituiu às margens do rio, ocupando mais de 1.000 km de uma área vizinha ao deserto do Saara. Sem o Nilo não haveria como ter agricultura e a ocupação humana desse espaço.

1. Corretas: 01 e 04

2. a. Agricultura, artesanato e comércio.

b. Comparando as atividades e técnicas no Antigo Egito e no Brasil atual, podemos destacar como

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Mudanças:

§ O uso da terra na agricultura egípcia baseado na servidão coletiva e no Brasil em moldes capitalistas.

§ O comércio baseado nas trocas no Antigo Egito e comércio de base monetária no Brasil.

Permanências:

§ O uso do arado com tração animal ainda persiste em muitas regiões do Brasil, apesar da modernização nas técnicas agrícolas.

§ O comércio por meio fluvial através do rio Nilo no Antigo Egito é muito comum na Amazônia brasileira.

3. A 4. D 5. D

6. a. Na Antigüidade, a escrita foi um dos fatores que permitiu organizar a estrutura burocrática do Estado. Por meio dela, foi possível ter controle sobre as propriedades e os benefícios gerados pelos trabalhadores de uma sociedade rigorosamente hierarquizada.

b. O Estado se constituiu numa forma complexa de organização social, que empreendeu junto a rios grandes obras de irrigação, aumentando as áreas agricultáveis. Favoreceu ainda o comércio, regulamentando-o e, por ação militar, garantindo a sua segurança.

7. D 8. C 9. D 10. 4 + 8 = 12

CAPÍTULO 3 – GRÉCIA

1. O D O Í R E P CARACTERÍSTICAS O D O Í R E P O D S I A R T N E C O D S A H L A T A B S I A P I C N I R P O D O Í R E P o c i r é m o H informações apartirdos o r e m o H e d s a m e o p guerrade Tróia o c i a c r A organização daspólisdiáspora s o g e r g s o d o c i s s á l C consoildaçãodademocracia e s n e i n e t a o d a r r e u g e s a c i d é m s a r r e u g o s e n o p o l e P o c i n ê l e H domínio macedônicoe difusão a g e r g a r u t l u c a d s e r o l a v s o d e r b o s s o c i n ô d e c a m s o d a i r ó t i v s a s r e p s o

2. Ambas eram cidades-estados. Esparta era altamente militarizada, com uma estrutura social mais

rígida e com forte controle sobre a população. Atenas era uma cidade onde os cidadãos (atenienses de nascimento) tinham direitos políticos e onde floresceu a democracia como forma de governo restrita aos cidadãos.

3. Apenas os cidadãos podiam participar dela. Os metecos, escravos e mulheres não eram considerados

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4. Filosofia: por introduzir uma forma de conhecimento lógico-racional; História: por propor uma

investigação para que não se esqueçam os feitos dos homens no passado; Teatro, que tinha uma função educativa e encenava os problemas cotidianos individuais e coletivos dos gregos; Jogos Olímpicos, que serviam para disputas esportivas e demonstração da grandiosidade do povo grego.

5. a. As relações de escravização eram comuns no período clássico. b. Escravidão por dívidas e por guerras.

c. Os escravos eram responsáveis pelo trabalho nos campos, nas casas, nas construções e no comércio, realizando as atividades básicas da economia grega.

1. a. A pólis (cidade-estado), marcada pela autonomia, por formas específicas de participação políti-ca – incluindo a democracia, a aristocracia, a oligarquia e a tirania – e que por razões polítipolíti-cas e militares podiam fazer alianças ou rivalizarem-se entre si.

b. As montanhas interferiram na prática agrícola e levaram à migração dos povos gregos, ao mesmo tempo em que o mar favoreceu o comércio.

2. a. Inexistência de unidade política, pois politicamente os antigos gregos se organizavam em comunidades autônomas, as cidades-estados.

b. Porque, do ponto de vista étnico e cultural, os gregos apresentavam elementos comuns, tais como a religião, a língua e organização familiar e econômica.

3. a. O tirano era alguém que usurpava o poder, geralmente apoiado por parte dos setores populares, e impunha limites ao poder exercido pelos aristocratas. Eles não eram necessariamente opressores ou despóticos e, geralmente, faziam importantes obras públicas em favor do povo. b. O ostracismo foi um mecanismo de defesa da democracia. Consistia em banir da cidade por dez anos qualquer pessoa que pudesse representar uma ameaça à democracia. (Complemento: os cidadãos depositavam em uma urna uma ficha ou “óstrakon”, em que escreviam o nome de quem julgavam dever se afastar da cidade.)

4. C

5. a. Produção agrícola nas áreas de terras férteis e o comércio marítimo. b. O trabalho era de base escravagista.

6. E

7. a. Confederação militar liderada por Atenas, formada pela maioria das póleis gregas, com o objetivo de combater o imperialismo persa, dentro das Guerras Médicas.

b. Liderança política, comando militar da Liga de Delos e supremacia naval ateniense.

c. Simboliza o apogeu do desenvolvimento cultural da Grécia Antiga, ocorrido no século V a.C., dentro do período clássico.

8. a. A igualdade de direitos.

b. A democracia grega, especificamente em Atenas, era participativa, pois era exigido dos cidadãos a participação na vida pública por meio da presença nas assembléias. No entanto, o direito à

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cidadania restringia-se aos homens livres, maiores de idade, nascidos na cidade e filhos de pais atenienses, excluindo-se da vida pública as mulheres, os escravos e os estrangeiros (metecos). As democracias liberais do século XX caracterizam-se como representativas, pois para o estabelecimento dos governos, os cidadãos, por meio do voto, escolhem representantes para os cargos executivos e para a formação das assembléias (parlamentos) que devem deliberar sobre o que seja de interesse dos cidadãos, fazendo prevalecer a vontade da maioria. Nas democracias liberais recentes não existem restrições ao conceito de cidadania aos nascidos numa mesma nação e aos estrangeiros é dada a possibilidade da naturalização, o que os torna cidadãos num país que não é o seu de origem.

9. O mito reatualizado no poema é o de Prometeu acorrentado, ou seja, o da origem do fogo. Narrativa

mítica: Prometeu é punido pelos deuses por roubar o fogo divino e entregá-lo aos homens, indicando a reação ao domínio humano da natureza. Como castigo, foi acorrentado a um rochedo onde todo dia uma águia vinha bicar seu fígado, que era regenerado durante a noite.

10. a. Rei da Macedônia e da Grécia. Os objetivos de suas conquistas seriam preservar a paz nas regiões conquistadas e desenvolver as relações de comércio.

b. Preservação dos elementos culturais persas sob uma dominação política grega (helênica).

CAPÍTULO 4 – ROMA

1. No topo da pirâmide da hierarquia social e política nos tempos da monarquia estavam os patrícios,

membros da aristocracia rural, detentora das terras férteis, a base de seu poder. No corpo estavam os plebeus, a maioria da população, que eram os pequenos agricultores, comerciantes, artesãos e pastores. Eram pessoas livres. Os clientes, que não eram proprietários de terras, viviam como agregados aos patrícios, colocando-se à disposição deles, principalmente nas tarefas administrativas e militares, e recebiam proteção pessoal. Na base, encontrávamos os escravos, recrutados em guerras, onde eram perdedores, ou plebeus que não pagavam suas dívidas e, por isso, eram escravizados, não tendo nenhum tipo de direito.

2. A reforma agrária proposta por Caio e Tibério Graco visava à repartição da terra concentrada nas

mãos dos patrícios. Obviamente estes não queriam ter seu patrimônio repartido e isso significava também a perda de poder.

3. Por se tratar de uma sociedade hierarquizada, o capataz deve reconhecer seu lugar e sua lealdade ao

seu senhor, ao mesmo tempo em que deve controlar os escravos e servos e ser um exemplo de trabalhador. Por fim, a disciplina é apresentada como um princípio moral a ser observado. Essas instruções eram dirigidas a um mundo rural, com a presença de escravos e trabalhadores livres, que sofriam a crise no trabalho com o aumento do número de escravos, como acontecia no período da República romana.

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4. A escolha esteve voltada para a situação econômica e política apresentada pela parte oriental do

Império, que não teve na escravidão um modo de produção predominante, uma vez que sua economia era mais diversificada e menos vulnerável às invasões bárbaras, presentes no Ocidente.

5. Que as invasões bárbaras não puseram fim ao mundo clássico grego-romano. Parte de seus valores

permanece até hoje.

1. a. A “Lei das 12 Tábuas”, considerada a base do Direito Romano.

b. As greves plebéias acompanhadas do refúgio no Monte Sagrado deixavam Roma vulnerável enquanto as reivindicações não eram atendidas. Constituíam um eficiente recurso de pressão contra os patrícios nos primeiros tempos da República.

2. a. O Senado, originário do período da Realeza, era o principal órgão da República Romana, exercendo funções legislativas e de política externa. Era formado por um certo número de senadores com mandatos vitalícios e dominado pelos patrícios (Aristocracia Fundiária de Roma).

b. Entende-se por helenismo, a tradição cultural da civilização grega ou helênica.

Durante a fase republicana de Roma, foi a religião grega, alterando-se os nomes dos deuses. Verifica-se, também, grande influência da cultura grega nas artes, na arquitetura e na literatura romanas.

3. a. Por meio da “política do pão e circo”, surgida na fase republicana de Roma e que se estendeu à fase do Império.

b. Em face do empobrecimento da plebe romana, em conseqüência do crescimento do escravismo, sem a reforma agrária não seria possível aos plebeus assegurar meios para a sua subsistência. Desse modo, tornaram-se dependentes do amparo do Estado e dos Homens Bons.

4. a. Com a organização e mobilização de um poderoso exército, Augusto promoveu um período de grande prosperidade aos romanos. A esse período (A Paz Romana) associam-se a reforma político-administrativa, a organização sistemática da “política do pão e circo” e o estímulo às artes.

b. O Mediterrâneo (Mare Nostrum para os antigos romanos) proporcionava a conexão de Roma com as distantes regiões do Império e com os principais centros econômicos, além de permitir a mobilização militar.

c. Monarquia e República.

5. D 6. F F V 7. F F F F

8. V F V V 9. V V F F 10. F F V F

11. 01 + 04 = 05

12. Os romanos caracterizavam-se, sobretudo no período imperial, como uma sociedade urbana, com

amplo desenvolvimento das atividades mercantis e do escravismo a partir das conquistas territoriais, iniciadas no período republicano. As instituições políticas (o Senado, a Assembléia Centuriata e as

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Magistraturas) exerciam funções representativas e administrativas durante a fase republicana, tendo sido enfraquecidas com a ascensão dos governos imperiais.

13. B

14.a. Herança da arquitetura etrusca, os romanos utilizavam arcos e abóbadas em seus edifícios visando amplos espaços. Em menor escala, utilizavam também colunas revelando-se ai a influência da arquitetura grega.

b. Durante o processo de conquistas territoriais, os romanos promoveram a romanização dos povos submetidos por meio da imposição dos seus padrões culturais.

No governo de Otávio Augusto, em conseqüência do progresso material favorecido pela Pax Romana, a cidade viveu um período de grande estímulo às artes e à cultura, de reformas urbanísticas e de reafirmação dos costumes romanos configurando-se o Século de Ouro de Roma e a sua conseqüente projeção como referência ao mundo romano.

15. A 16. 2 + 4 + 8 = 14

CAPÍTULO 5 – ALTA IDADE MÉDIA

1. Em um primeiro momento, as relações com os germânicos foram relativamente pacíficas, os povos

entraram como mercenários dos exércitos, agricultores etc. Por volta do século V, pressionados pela ameaça dos hunos, passaram a invadir e ocupar o território do Império Romano, levando-o à desintegração.

2. Levado pelos missionários e evangelizadores, o cristianismo se propagou de forma intensa pela

Europa. Seus dogmas passaram a reger a vida das sociedades daquela época e num vácuo de poder, com a desintegração do Império, passou a ser a grande força no mundo europeu.

3. Que a História é feita por meio de documentos que são interpretados, que não existe uma verdade

única e que cada período produz, com seus valores e suas referências, as suas explicações, podendo haver divergentes visões sobre o mesmo fato.

4. Entre suserano e vassalo há uma relação de dependência e fidelidade, pois o suserano tem o

predomínio e obrigações com o vassalo, que, por sua vez, devia preservar os laços e vínculos do feudo. O simbolismo da cerimônia está associado à dinâmica dessas relações feudais: desigualdade-reciprocidade. Do reconhecimento da origem do poder, na homenagem, ao comprometimento entre suseranos e vassalos, durante a investidura.

5. A sociedade era estamental e dividida em três ordens com funções específicas: os que rezam (o

clero), os que lutam (a nobreza) e os que trabalham (principalmente servos). Em cada uma das ordens havia relações diferenciadas, como por exemplo no clero a divisão entre membros da alta hierarquia, como os bispos; na nobreza, a divisão entre os nobres e cavaleiros; entre os que trabalhavam existiam as complexas relações de servidão e ainda trabalhadores livres e escravos.

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6. a. A vida nos monastérios.

b. A vida dos monges em um monastério, suas atividades, os monges copistas e rubricadores.

1. D 2. E 3. B

4. a.

As proposições inserem-se ao contexto do feudalismo na Europa Ocidental na Idade Média. b. O documento justifica a organização da sociedade feudal fundamentada no teocentrismo

decorrente do domínio ideológico e cultural exercido pela Igreja na Europa Ocidental medieval.

5. a. Os persas no contexto das Guerras Greco-Pérsicas ou Guerras Médicas.

b. No contexto da desintegração do Império Romano, os povos germânicos que se estabe-leceram no ocidente, integraram aos costumes romanos, costumes como o comitatus (fideli-dade dos guerreiros ao um chefe tribal), o beneficium (concessão de terras pelos chefes aos seus colaboradores) e as imunidades (autonomia dos guerreiros concessionários em seus territórios).

Tais costumes constituíram as bases das relações políticas feudais pautadas nas relações feudo-vassálicas e na conseqüente descentralização do poder político. Contribuíram ainda para a estruturação da economia agrária e sem moeda do feudalismo.

6. C 7. A 8. C

9. a. A cavalaria era utilizada para combater os inimigos externos da nobreza, e também, internamente, combatia as revoltas que ameaçavam a ordem feudal, como foram as revoltas camponesas. b. No discurso elaborado pela Igreja, a função da cavalaria era de defesa da sociedade contra os

inimigos externos, os “infiéis”, muçulmanos. Daí a figura do papa no ritual da cavalaria.

10.a. Manso servil, senhorial, terras em descanso, bosques, vilas e o castelo.

b. Terras do senhor, terras coletivas, habitantes prestadores de serviços, habitação do senhor.

11. Suseranos e vassalos estabeleciam laços de reciprocidade mútua, tendo o suserano o dever de

defender seu vassalo nos tribunais e auxiliá-lo militarmente. O vassalo por sua vez deveria completar dotes do suserano e fornecer-lhe recursos humanos e materiais em caso de guerra.

12. A 13. C 14. 1 + 4 + 8 = 13

15. E 16. C

CAPÍTULO 6 – A CIVILIZAÇÃO DO ISLÃ

1. Maomé exerceu um papel de unificador das tribos da Arábia, dando-lhes unidade por meio da religião

que também levou à unificação política. Era considerado o último e maior dos profetas que deveria defender Alá como o verdadeiro Deus.

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2. Porque um dos preceitos do islamismo é que todo adepto deve ir pelo menos uma vez à cidade de

Meca e visitar a Caaba.

3. Significa “esforço” que todo muçulmano deve fazer para difundir o islamismo. Muitas vezes o esforço

permite o uso militar, adquirindo características de “guerra santa”, na qual os islâmicos arriscam sua vida para propagar sua fé.

4. Externa: o enfraquecimento dos reinos vizinhos como o dos persas e bizantinos.

Econômica: a busca de novas áreas férteis para que o seu cultivo atendesse ao aumento populacional.

5. a. O Corão não permite o uso de imagens e representações humanas ou de animais.

b. Porque se tratam de vestígios de culturas muito antigas e que devem ser vistos como patrimônio da humanidade e não de um país.

1. E 2. C 3. C

4. A

5. a. Bizantina e islâmica.

b. Bizantina: Politicamente, o cesaropapismo submetia a igreja ao Estado; a economia era baseada nas atividades mercantis e, em termos culturais, houve a preservação da cultura greco-romana, a organização do direito (o Corpus Juris Civilis do imperador Justiniano).

Islâmica: O Estado foi organizado em bases religiosas após Maomé; a economia era agrária e mercantil; a sociedade hierarquizada de acordo com a organização político-religiosa; no campo cultural, a arte foi orientada pela religião.

CAPÍTULO 7 – ÁFRICA, ÁFRICAS

1. Pela visão de mundo da História ocidental centrada na Europa, a África só passou a “existir” quando

os europeus fincaram feitorias em seu litoral.

2. As rotas transaarianas levavam ouro, pimenta e outras mercadorias para os portos do norte da

África – de onde eram levados para a Europa – e traziam sal, essencial para as populações subsaarianas Os camelos, por sua resistência, transpunham o deserto com mais facilidade, carregando cargas e ajudando a incrementar o comércio.

3. Havia escravos, mas alguns deles eram muito poderosos no Império Mali, outros trabalhavam para

homens livres e acabavam sendo incorporados pela família, pelo casamento. Outros ainda trabalhavam em terras reais para alimentar o exército do rei e sua corte.

4. Na costa ocidental surgiram impérios que comerciavam basicamente com os berberes saarianos.

Tornaram-se fortes e poderosos, sendo governados por dinastias reais. Na costa oriental surgiram cidades-estados independentes, que tinham em comum a cultura (e língua) suáli.

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5. Os europeus introduziram a escravidão em larga escala com o tráfico de negros para servir de

mão-de-obra nas colônias americanas. Desorganizaram os estados e sociedades lá existentes.

6. a. Os egípcios não subordinaram totalmente os núbios e, ao que as pesquisas indicam, eles procuraram partilhar a administração dos territórios com seus antigos donos.

b. As pesquisas levam em conta vários tipos de vestígios materiais: da arquitetura das tumbas à posição dos cadáveres. Assim, os estudiosos conseguem um grande número de evidências sobre as características básicas do intercâmbio cultural entre os egípcios e os núbios.

CAPÍTULO 8 – BAIXA IDADE MÉDIA

1. a. À Idade Média.

b. O trabalho no campo (b e c) e um cavaleiro medieval. c. Um ceifa e outro semeia.

d. O uso da foice de ferro e o uso de covas para a semeadura manual.

2. O objetivo das Cruzadas era o de libertar a Terra Santa das mãos dos árabes infiéis. A Quarta

Cruzada, liderada pelos comerciantes venezianos, teve como objetivo real tomar Constantinopla, grande rival de Veneza.

3. O nicolaísmo, a simonia, a transferência do papado para Avignon, o Cisma do Ocidente.

4. A resposta deve contemplar a análise histórica que não há um período que possa ser observado

por um só ângulo, e que todos os acontecimentos históricos têm várias interpretações. Classificar um período extenso, tão cheio de contradições e com suas próprias características é uma visão reducionista e simplificadora. A afirmação de que a Idade Média é um período “menor”, foi feita por analistas que vieram depois desse período e demonstra preconceito e grande parcialidade, desvalorizando aspectos que caracterizam uma época.

5. A torre fortificada na entrada da cidade, as construções, a rua estreita. 1. D

2. O ar da cidade torna o homem livre, pois, na Baixa Idade Média, os centros urbanos em luta por seus direitos

libertaram-se, em parte, da tutela feudal. Os impostos cobrados em dinheiro, as atividades bancárias, a força política dos comerciantes (burguesia), o crescimento das corporações de ofícios, a retomada com mais vigor das rotas de comércio internacional impuseram um novo modo de viver ao mundo citadino.

3. A 4. A

5. a. Ampliação das terras cultiváveis, inovações técnicas e crescimento demográfico formam um conjunto de mudanças decorrentes do desenvolvimento do feudalismo que permitiu a geração

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de excedentes agrícolas. Estabelecia-se uma economia com circuitos mercantis que articulava a produção local ao comércio de longa distância e impulsionava o desenvolvimento das cidades, centros econômicos onde se desenvolvia a especialização de funções. As catedrais góticas eram expressão dessas transformações: edificações urbanas, voltadas para abrigar grandes multidões e produto da ação de diversos artífices, construídas a partir da concentração de riquezas produzidas pela expansão feudal.

b. As catedrais góticas representavam a aplicação do humanismo cristão que então se desenvolvia. Expressão do saber escolástico, a catedral era uma síntese (uma suma) e pode ser comparada a um livro e suas divisões em partes e capítulos. O esplendor divino através da capacidade humana. A verticalidade e a monumentalidade procuravam reforçar a submissão dos fiéis a Deus e aos poderes religiosos. A leveza e os efeitos das rosáceas e vitrais coloridos e o jogo de luz interior estimulavam a concentração dos olhares e a postura contemplativa dos fiéis. As elaboradas esculturas e adornos completavam a ação pedagógica para um conjunto de fiéis em sua maioria iletrados. É o traço de uma Igreja triunfante, que se apresentava como vencedora.

6. a. De acordo com o que pede a questão, trata-se de igrejas em estilo gótico, caracterizado pela verticalização da construção, pela existência de grandes vitrais coloridos e inúmeras esculturas tanto no interior como na fachada dos edifícios, particularmente pelo uso do arco ogival nas janelas, nos nichos decorativos e nos portais.

b. As inúmeras imagens no interior das igrejas tinham finalidade didática, pois serviam como instrumento de evangelização. A produção cultural monástica, as ordens de cavaleiros e a atuação das Cruzadas também constituíam meios de divulgação da fé católica.

7. A 8. V V V F 9. F V V F

10. C 11. V V F F V

Detalhe da tumba de Giuliano de Medici, de Michelângelo Buonarroti, esculpida entre 1524-1531.

CAPÍTULO 9 – RENASCIMENTO E HUMANISMO

1. O homem como senhor de seu destino, embora seja forte a presença da religião, resquício da Idade

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2. a. Artes: a proliferação dos retratos; ciências: a competição e a necessidade de desenvolver conhecimentos úteis para os homens;

b. Artes: o uso das medidas e proporções na arquitetura e nas pinturas; ciências: a adoção do modelo experimental e a influência do pensamento matemático;

c. Artes: os estudos sobre a natureza e corpos humanos; ciências: os estudos sobre os corpos celestes e da Física;

d. Artes: influência nas obras plásticas e filosóficas; ciências: recuperação do pensamento matemático.

3. A vida livre nas cidades e a competição entre os habitantes das repúblicas italianas estimulavam a

concorrência entre as pessoas, no caso os artesãos/artistas do período. O outro aspecto é a prática do patrocínio, chamada de mecenato, que consistia na contratação dos artistas para realizarem trabalhos em suas cidades.

4. Resposta pessoal.

5. A primeira é uma escultura da Antiguidade e a segunda uma tela do Renascimento italiano.

Percebe-se nitidamente a influência da mitologia grega na tela de Botticelli, embora a nudez da primeira imagem não esteja presente na segunda.

6. Existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, outra, pela força. A primeira é própria do

homem; a segunda, dos animais. Como, porém, muitas vezes a primeira não seja suficiente, é preciso recorrer à segunda; e há de se entender o seguinte: que um príncipe (...) não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo freqüentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião; o aspecto mais importante é que Maquiavel está tratando da aparência do poder: o governante deve aparentar ter qualidades que não necessariamente ele tem, pois assim facilita o domínio sobre os súditos.

7. Ela permitiu a difusão do conhecimento por custos infinitamente menores do que os pergaminhos

medievais. Era mais ágil e os livros e folhetos tiraram o monopólio do saber da Igreja e foram eficientes meios de difusão das novas idéias.

1. B 2. A 3. A

4. B

5. a. A fundamentação da teoria heliocêntrica estabelecendo a Terra como um planeta na órbita do Sol, refutou a teoria geocêntrica formulada por Ptolomeu e sustentada pela Igreja durante a Idade Média. b. Galileu Galilei foi acusado pela Inquisição por defender as formulações de Copérnico e de Giordano Bruno sobre o Universo, pois estas contrariavam o geocentrismo proclamado pela Igreja e, por conseguinte, abalavam o próprio poder da Igreja.

6. E

7. a. Por meio de manuscritos produzidos sobretudo no interior dos mosteiros, mas também por seculares nas universidades e entre as elites rurais e urbanas.

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b. A maior difusão de novos conhecimentos, principalmente os da Renascença e do Iluminismo, por meio dos livros.

8. C

CAPÍTULO 10 – REFORMAS RELIGIOSAS

1. As reformas religiosas foram um movimento existente na Europa desencadeado pela ação de Martinho

Lutero, em 1517. que se opunha às práticas da Igreja católica como a venda de indulgências, a simonia e a riqueza da Igreja.

Devemos falar num aspecto plural das reformas religiosas pois elas tiveram as motivações diferentes em regiões como a Alemanha, a Suíça e Inglaterra, além de terem atingido os próprios católicos num movimento conhecido como Contra-Reforma.

2. O questionamento da autoridade papal derivava do ponto teológico que nenhuma pessoa poderia

interferir ou interceder pela outra diante de Deus; no aspecto político, permitia contestar a autoridade exercida pelo papa sobre os reis do mundo cristão.

3. Para ele, o homem era indigno da salvação, portanto, a salvação não poderia vir pelas boas obras

como ensina a Igreja católica, mas apenas pela sua fé.

4. A teoria calvinista concordava com o princípio da justificação pela fé e incorporava um outro

elemento: a teoria da predestinação, segundo a qual, Deus, por ser onisciente, sabe o destino que cada pessoa terá, portanto, nada podem fazer os homens para alterar o que irá acontecer. Para identificar o sinal da graça os homens devem se submeter a uma disciplina rígida que enfatiza o trabalho e uma vida regrada. O trabalho intenso e o controle de gastos leva à riqueza, que seria um sinal da predestinação.

5. O tribunal do Santo Ofício tinha como objetivo perseguir as idéias dos simpatizantes da Reforma e outros

grupos considerados hereges. A Inquisição não funcionou de um mesmo modo nos longos séculos de existência. Pelo uso da força e da coerção, a Igreja acreditava que extinguiria aqueles que a ameaçavam.

1. A 2. C 3. A

4. a. A Reforma luterana iniciada em 1517, que criticava a cobrança de indulgência e a conduta do clero católico.

b. A invenção da máquina de imprensa por Gutenberg, facilitou a publicação e divulgação da Bíblia traduzida por Lutero e de outras críticas à Igreja, favorecendo o surgimento de novos movimentos reformistas.

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6. a. No combate às heresias medievais, a Igreja utilizou-se da Inquisição, das Cruzadas e do rígido controle ideológico sobre a sociedade.

b. As mudanças estruturais ocorridas entre a Baixa Idade Média e o início da Idade Moderna – como, por exemplo, o desenvolvimento comercial e urbano e o surgimento de novas elites econômicas — propiciaram o questionamento das interpretações que a Igreja fazia do cristianismo. Além disso, a corrupção do clero e particularidades regionais também contribuíram para o fortalecimento tanto do luteranismo quanto do calvinismo. O luteranismo contou ainda com o apoio da nobreza alemã, interessada em ampliar seus poderes políticos e econômicos, enquanto o calvinismo foi favorecido por burguesias locais que questionavam a mentalidade católica.

7. B 8. C 9. F F F F

10. V V V F

CAPÍTULO 11 – O PODER DAS MONARQUIAS E

O ANTIGO REGIME

1. Basicamente podemos caracterizar o Antigo Regime pela existência de três elementos:

§ Absolutismo: o poder concentrado nas mãos de uma só pessoa, sem limites de uma Constituição ou de um grupo Legislativo.

§ Mercantilismo: o conjunto de práticas econômicas do Antigo Regime, marcadas pelo controle do Estado.

§ Sociedade Estamental: marcada pela mobilidade social restrita, sendo a posição social definida pelo nascimento.

2. Uma unidade política e territorial autônoma. A idéia de soberania do Estado subvertia o princípio de

favores no qual a ordem feudal se pautava e o Estado passou a ser a entidade que tinha poderes para reconhecer funções, legislar, julgar, controlar, arrecadar tributos, enfim, administrar as pessoas e instituições dentro de seu território.

3. Ao estabelecer as vinculações entre um código de direito que reconhecia os direitos civis e públicos,

dando ao Estado a administração da justiça, a recuperação do direito romano fortalecia o Estado; da mesma forma a instituição de um sistema fiscal permitia o planejamento e a execução das tarefas do Estado, tal como o domínio de um exército que assegurava a defesa dos interesses reais e a primazia nas relações comerciais, podendo interferir na regulamentação de preços, na prática de medidas comuns, como moeda etc. A adoção da diplomacia é outro elemento desse Estado forte, pois instituía mecanismos de negociação com países concorrentes, identificava suas forças e fragilidades, permitindo maior estabilidade, com a celebração de alianças entre diferentes reinos, o que de alguma forma favorecia a expansão do poder do Estado.

4. Era o princípio defendido pelo primeiro-ministro francês, cardeal Richelieu, pelo qual todas as ações

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país católico, serviu para aproximar o país dos governos protestantes e enfraquecer a monarquia católica espanhola, que tinha fortes ligações com o papa.

5. O direito divino dos reis. Bossuet legitimou o absolutismo ao pregar a divindade dos soberanos. Ao

povo só cabe rezar para ter um bom soberano.

6. Foi a política econômica do Antigo Regime que visava fortalecer os reinos e era marcada pelo

metalismo, pela adoção da balança comercial favorável e pelo intervencionismo da Coroa que incentivava setores econômicos de acordo com o espírito de acúmulo de riquezas para a Coroa.

1. A 2. D

3. a. Concentração de todos os poderes nas mãos do rei; equilíbrio do rei entre nobreza e burguesia, concedendo à primeira privilégios sociais e à segunda, vantagens econômicas; prática da política econômica mercantilista; justificativa do absolutismo pela Teoria do Direito Divino.

b. Idade Moderna, entre os séculos XVI e XVIII.

c. O poder emana do povo, e não de qualquer entidade divina; os governantes são representantes dos cidadãos e agem em nome destes, os governantes são responsáveis por seus atos, deve haver divisão de poderes, o governante deve prestar contas de seus atos.

4. D 5. V V V F 6. D

7. A 8. D

9. a. Tratava-se de uma sociedade que prezava as suas hierarquias sociais e jurídicas, justificando-as inclusive no plano religioso. Cada grupo social possuía e era tratado conforme seu estatuto político e jurídico.

b. Identificar que a aristocracia tinha por função o governo, sob a tutela da monarquia, e a defesa militar da sociedade. Ao campesinato caberia o sustento material (por exemplo: a produção de alimentos) dos súditos.

10. E 11. B 12. D

13. B

CAPÍTULO 12 – NAVEGAÇÕES E DESCOBRIMENTOS

1. A centralização do poder monárquico foi fundamental para planejar e executar as navegações, cujos

resultados fortaleceram ainda mais esse poder.

2. Os Estados Nacionais centralizados associaram-se à burguesia e praticaram a expansão comercial e

marítima, dentro dos princípios fundamentais do mercantilismo: metalismo, balança comercial favorável – daí a importância conferida às especiarias, mercadorias que permitiam elevadas taxas de lucros.

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3. Precoce centralização monárquica; posição geográfica privilegiada e apoio aos estudos

náuticos.

4. “Buscar especiaria” foi uma importante motivação econômica da Expansão Marítima portuguesa

porque havia grande interesse nesses produtos, originários do Oriente, pela Europa, em função das suas propriedades de conservação dos alimentos e portanto, fontes de vultosos lucros.

5. Resposta pessoal. O aluno deve citar a divergência que há na historiografia sobre a intencionalidade

da chegada dos portugueses ao Brasil.

1. A 2. B 3. V V

4. D

5. a. Herói por possibilitar o início da conquista do novo mundo. Vilão por ter proporcionado a morte e destruição de sociedades nativas.

b. Colombo é um marco da formação colonial na América. A partir dele os europeus tomaram consciência de que havia muitas terras a explorar.

6. F V F V V 7. D 8. C

9. B 10. B 11. C

12. C 13. A

CAPÍTULO 13 – POVOS PRÉ-COLOMBIANOS E A

COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA

1. a. As guerras entre espanhóis e indígenas; as doenças e epidemias; os trabalhos forçados; a diminuição das taxas de natalidade.

b. As causas indiretas, como as epidemias, pois a ação militar e os confrontos diretos foram localizados. O número de espanhóis presentes torna inverossímil que a alta mortalidade tenha decorrido diretamente de uma ação militar.

2. Alimentar: o cultivo do milho; religiosa: a questão do sacrifício aos deuses.

3. Os maias tinham uma organização menos centralizada, com cidades-estado e suas diversas cidades

competiam entre si pelo domínio sobre a região, levando a guerras e disputas. Os astecas, por sua vez, impunham seu domínio guerreiro e tributário sobre diferentes povos, centralizando a administração em torno do tlatoani (soberano).

A afirmação do historiador Navarrete significa que com o crescimento populacional, acirrou-se a rivalidade entre as regiões maias e a busca de domínio de uma área sobre as outras. Para demonstrar sua grandeza, dedicavam-se a grandes construções, como pirâmides, o que reduzia a mão-de-obra

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disponível para o trabalho na agricultura. Para compensar a baixa produção, aumentavam-se os tributos e muitos povos abandonaram as cidades.

4. Embora houvesse relatos oficiais enviados ao rei, havia um descompasso entre as vontades do

monarca e as ações dos colonos, pois o rei havia autorizado a exploração das áreas com a contrapartida das tributações. À medida que os primeiros relatos chegavam, havia a noção de que as ordens reais não eram necessariamente cumpridas, pois os colonos desejavam enriquecer e o rei estava distante.

5. A urbanização facilitava a catequização dos indígenas, por concentrar um maior número deles em

uma cidade. A urbanização também contribuiu para alterar os pontos de referência indígenas e criar novos significados, como acontecia com a construção das igrejas sobre antigos templos indígenas.

1. a. Várias causas são apontadas pelos historiadores para justificar a derrota dos índios, que ocorreu apesar de sua evidente superioridade numérica em relação aos conquistadores espanhóis. No caso dos índios do domínio asteca, ao qual a questão se refere, pode-se indicar como causas:

§ superioridade tecnológica e militar dos espanhóis: eles utilizavam cavalos (desconhecidos dos povos indígenas), além de armas de fogo e canhões;

§ as doenças trazidas pelos espanhóis;

§ o fato de os espanhóis terem se aproveitado dos conflitos internos entre os índios;

§ o fato de os astecas pensarem, inicialmente, que os espanhóis fossem deuses.

b. A mineração, particularmente da prata, foi a atividade econômica predominante da colonização espanhola, para a qual se recorreu sobretudo ao trabalho dos índios. Os escravos africanos foram utilizados em muito menor número, mas tiveram papel destacado sobretudo nas fazendas de açúcar do Caribe, particularmente em Cuba.

Pelo sistema da “encomienda”, colonos espanhóis dispunham do trabalho de um grupo de indígenas e se comprometiam a cristianizá-los.

2. E 3. B 4. C

5. B 6. C 7. B

8. B 9. B 10. D

11. a. A Espanha se constituiu como Estado Nacional em 1469, sendo o casamento dos reis católicos Isabel de Castela e Fernando de Aragão um importante passo para a expansão marítima e comercial iniciada em 1492 depois da vitória sobre os mouros na guerra de Reconquista. b. Os espanhóis empregaram maciçamente as armas de fogo e aproveitaram-se das rivalidades

internas nos impérios asteca e inca, cooptando aliados entre os povos que eram submetidos nesses impérios.

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CAPÍTULO 14 – OS PRIMEIROS TEMPOS DA

AMÉRICA PORTUGUESA

1. O pau-brasil teve grande importância econômica nas primeiras décadas do século XVI e a sua

exploração era reconhecida na Europa, sendo por isso representada com destaque no mapa.

2. Tanto Caminha quanto Benedito Calixto, em registros bastante diferentes, retratam uma relação de

cordialidade entre os índios e os europeus recém chegados. Calixto, contudo, produziu sua obra no século XIX, tendo conhecimento dos conflitos entre os colonizadores e os índios, mas mesmo assim utilizou a versão de Caminha para caracterizar o encontro “entre os dois mundos” – contribuindo, portanto, para a cristalização da memória sobre a colonização na vertente que se estabeleceu a partir de interpretações unívocas de certos “documentos oficiais”.

3. Porque as Índias, no início do século XVI, eram o principal alvo da Coroa portuguesa e o Brasil não

apresentava riquezas (metais) para serem exploradas. O pau-brasil foi a grande exploração nas três primeiras décadas do XVI. Porém, em virtude do alto valor de troca da tinta do pau-brasil na Europa, povos europeus também vieram ao Brasil em busca dessa madeira. A Coroa portuguesa ficou com medo de perder suas terras para os corsários que ameaçavam as costas brasileiras, em 1530 e resolveu ocupar suas terras americanas.

4. Porque havia necessidade de ocupar e colonizar o Brasil, para defendê-lo dos estrangeiros. Em

virtude dos altos custos desse empreendimento, a Coroa decidiu que particulares deveriam arcar com tais custos, e era necessário implantar uma atividade econômica para sustentar o empreendimento colonizador.

5. As determinações estavam relacionadas à criação do Governo Geral, um projeto que abrangia

conjuntamente a exploração agrícola, a colonização e a defesa do território – objetivos que não tinham sido atingidos por meio das Capitanias Hereditárias.

1. E 2. C 3. D

4. D 5. B 6. E

7. B 8. B 9. A

10. a. O contraste cultural entre índios e portugueses, ou seja, o desapego do índio à acumulação de bens e riquezas e a sua confiança nas potencialidades da natureza e na capacidade de trabalho, em contraposição à valorização dos bens materiais e do acúmulo de riquezas por parte dos portugueses. b. O monopólio comercial; a economia nacional controlada pelo Estado Absolutista; a valorização das atividades comerciais e dos metais preciosos; a acumulação de riquezas por uma nação; a exploração de áreas coloniais (sistema colonial).

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CAPÍTULO 15 – A AMÉRICA PORTUGUESA A PARTIR DE

MEADOS DO SÉCULO XVI –

TERRA DO AÇÚCAR

1. Entre os motivos do maior sucesso da exploração da cana-de-açúcar em Pernambuco, pode-se

apontar: o solo de massapê, associado ao clima tropical úmido da Zona da Mata.

2. Porque a produção canavieira e o trabalho nos engenhos foram realizados essencialmente por meio

de trabalhadores cativos e o uso da mão-de-obra escrava marcou profundamente a estruturação da sociedade brasileira.

3. O Pacto Colonial seria a base das relações entre Portugal e Brasil. Por meio dele, a Colônia (o

Brasil) estava totalmente sujeita às decisões econômicas da Metrópole (Portugal). Assim, os portugueses exportavam seus produtos a preços elevados, ao mesmo tempo em que obrigavam seus colonos a venderem sua produção a valores baixos. Muitos historiadores problematizam esse conceito, atualmente, porque os colonos tinham um papel ativo nas negociações com os colonizadores, de tal forma que o Pacto não era estabelecido unilateralmente.

4. A maior parte dos engenhos baianos possuía, em média, 65 escravos e estava longe do padrão do

Engenho do Conde, que serviu de base para o livro de Antonil. Apenas 15% dos engenhos possuíam entre 100 e 150 trabalhadores e tinham uma produção açucareira nos níveis apresentados em Cultura e Opulência do Brasil como sendo os padrões da produção geral do Brasil.

5. Na segunda metade do século XIX e início do XX, muitos intelectuais e políticos defendiam a idéia de

que a mestiçagem ocorrida no Brasil, desde o período colonial, era o grande obstáculo ao desenvolvimento do país. Para este grupo, as soluções dos principais problemas brasileiros só aconteceriam, portanto, por meio do “embranquecimento” da nação, por isso propunham o incentivo à imigração de brancos para que progressivamente fossem “substituídos” os negros e mestiços. Gilberto Freyre opõe-se justamente a este pensamento, ao valorizar a miscigenação, que, segundo ele, foi essencial para a ocupação e formação do Brasil. Se o país tinha problemas de desenvolvimento, estes não eram motivados por conta das “raças”, mas sim por dificuldades naturais advindas das regiões dos trópicos, como, por exemplo, os tipos de alimentos disponíveis.

A principal crítica dirigida à obra de Freyre, contudo, é que ele descreveu um quadro muito “pacífico” das relações sociais no Brasil, negligenciando as perniciosas e constantes práticas racistas e de discriminação que sempre existiram por aqui. Para seus críticos mais contundentes, Freyre seria o principal responsável pela tese de que o Brasil seria um “paraíso racial”.

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4. a. Para os portugueses, a colonização do Brasil tinha por finalidade ocupar e assegurar o efetivo controle da colônia e viabilizá-la economicamente por meio da exploração de uma atividade lucrativa, ocorrendo daí a introdução da produção açucareira.

b. Para as mulheres de “vida errada” o casamento dar-lhes-ia a redenção e respeito e para os homens, um casamento ratificado pela Igreja os livraria dos pecados ao deixarem de viver de forma promíscua com as mulheres nativas e as africanas, que vinham para cá na condição de escravas.

5. B 6. A 7. F F F V V

8. Duas dentre as características:

§ longas jornadas;

§ realização repetitiva;

§ execução de trabalhos manuais;

§ inexistência de qualquer tipo de segurança nos locais de trabalho.

9. C 10. E

CAPÍTULO 16 – RESISTÊNCIAS E DEFINIÇÃO DO

TERRITÓRIO DA AMÉRICA PORTUGUESA

1. a. A pecuária.

b. Nos primeiros tempos do período colonial no Brasil, a criação de gado bovino e asinino ocorreu principalmente no sertão nordestino para atender às demandas por alimentos e transporte de carga nos engenhos localizados na Zona da Mata. Com o deslocamento do eixo econômico para o Centro-Sul da Colônia, a pecuária, sobretudo o gado bovino, expandiu-se na região dos Pampas gaúchos, orientada para a exportação e para o abastecimento das Minas Gerais.

c. Na criação de rebanhos predominava o trabalho livre, uma vez que o gado era criado em regime extensivo, o que inviabilizava o emprego do trabalho escravo.

2. a. Ao atual litoral do Rio de Janeiro. A afirmação do autor se justifica pelo fato de que na referida época não havia na região expressivos núcleos de ocupação portuguesa.

b. Da parte dos franceses estabeleceu-se um núcleo de povoamento protestante em virtude dos conflitos religiosos entre católicos e protestantes na França. Por parte de Portugal, as autoridades determinaram a expulsão dos franceses, conduzida por Estácio de Sá, que fundou em 1565 o povoado de São Sebastião do Rio de Janeiro.

3. a. Foi o maior e mais importante reduto de resistência à escravidão, formado fundamentalmente por negros que fugiam dos latifúndios escravistas.

b. Os bandeirantes também se dedicaram a destruir tribos indígenas que se opunham, no sertão nordestino, ao avanço da pecuária. Em outros ciclos bandeirísticos, havia a captura de índios e a busca de minerais preciosos.

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c. A luta de Zumbi representa o episódio maior da resistência negra contra a escravidão.

4. a. Em relação à particularidade da administração política, pode-se destacar o Estado do Grão-Pará e Maranhão, separado do Estado do Brasil, devido à necessidade de controle da região frente a ameaças estrangeiras e em razão do isolamento e a conseqüente dificuldade de comunicação da região com o restante do território da Colônia.

Quanto à particularidade da administração religiosa, na região foi marcante a existência de várias missões ou reduções vinculadas a diversas ordens religiosas situadas às margens da bacia Amazônica, onde missionários evangelizavam os nativos e os protegiam das tentativas de escravização por parte dos colonos.

b. Produção de açúcar e algodão no Maranhão e extração de drogas do sertão na Amazônia.

5. a. Administrador holandês no Brasil nomeado pela Companhia das Índias Ocidentais, durante o domínio holandês (1630-1654) no Nordeste açucareiro.

b. A modernização e urbanização da cidade do Recife, rebatizada na época com o nome de Maurícia.

1. A 2. A 3. D

4. E 5. A 6. D

7. E 8. E 9. D

10. E

CAPÍTULO 17 – A EXPLORAÇÃO DO OURO E

A SOCIEDADE MINERADORA COLONIAL

1. A população na Colônia brasileira aumentou de aproximadamente 180 mil (estimativa) para 3,25

milhões de pessoas em apenas um século, em virtude da migração populacional interna e externa para a exploração aurífera na região das Minas Gerais.

2. A atividade mineira, embora não requeresse tantos capitais como a empresa do açúcar, permitiu a

formação de uma elite urbana ligada à extração do ouro, mas também com elementos da burocracia estatal metropolitana. Poucos foram os que conseguiram acumular fortuna e esta estava associada à posse de terras e escravaria.

3. A situação dos escravos era deplorável na atividade mineradora. Obrigados a dar uma certa quantia

em ouro para seus senhores, se muitas vezes não conseguiam alcançá-la, eram duramente castigados. As condições de trabalho eram péssimas e muitos adoeciam, sendo a expectativa de vida em torno de 30 anos. Diante do aumento da opressão, a resistência também crescia, havendo fugas para quilombos, suicídios e represálias contra seus senhores e sua família, e contra feitores.

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4. Porque no imaginário popular ela teria sido uma ex-escrava que, graças à sua beleza e sensualidade,

se tornou amante de um dos homens mais poderosos das Minas Gerais. Valendo-se de seus dotes físicos, conquistou fama e poder, tornando-se excêntrica, autoritária e caprichosa, no que era atendida prontamente pelo contratador João Fernandes, seu companheiro. As obras reforçam o mito de que as mulheres negras e mulatas se valiam de seu corpo para conseguir o que queriam.

5. Pela importância de seu conjunto arquitetônico representativo de uma época. A modernidade acaba

trazendo problemas para a conservação desse patrimônio.

1. C 2. D 3. A

4. A

5. a. Apesar de a economia colonial se estruturar em um modelo agroexportador, as demandas geradas pela exploração do ouro proporcionaram a formação de um expressivo mercado interno na colônia. b. Entre os mecanismos de arrecadação e de combate ao contrabando, o governo metropolitano

instituiu, nas Minas Gerais, a cobrança do quinto e a criação das Casas de Fundição.

6. B 7. B 8. D

9. C 10. D

Óleo sobre tela, de Jacques Louis David (1748-1825), retratando Napoleão cruzando os Alpes. Museu do Palácio, Versalhes, França.

CAPÍTULO 18 – O ANTIGO REGIME EM CRISE:

REVOLUÇÕES INGLESAS E ILUMINISMO

1. § A continuação da obtenção de empréstimos forçados por parte do rei, que desagradava à burguesia;

§ disputas religiosas entre anglicanos e calvinistas, pois o rei queria impor seu poder a partir do direito divino, utilizando-se das doutrinas na Igreja Anglicana;

§ a afirmação do poder político do Parlamento que proclamou regras sobre seu funcionamento e a possibilidade de revogar medidas do monarca, limitando assim o poder do governante;

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§ questões tributárias e de taxação.

2. O período da Commonwealth, ou República Puritana (1649-1660), foi imediatamente posterior à deposição e morte de Carlos I, quando o poder esteve dividido entre o Parlamento e o Exército de Oliver Cromwell. Aos poucos, o poder voltou a ser centralizado na figura de Cromwell, que liderou processos militares para impor princípios a um país dividido por uma guerra civil.

Para obter o poder, o exército de Cromwell arregimentou grupos mais radicais, que exigiam transformações políticas e sociais. Uma vez no poder, o próprio Cromwell tratou de perseguir esses grupos.

Após a morte de Cromwell, em 1658, houve um vazio político e o retorno da Monarquia ao poder autorizado pelo próprio Parlamento em 1660. A importância desse período foi a consolidação do poder do Parlamento, que saiu fortalecido.

3. É a declaração legal que pôs fim ao poder absolutista na Inglaterra e sintetiza os principais aspectos

do pensamento liberal, como a limitação do poder do rei, a afirmação do poder político do Parlamento, a garantia de liberdades individuais, o direito à representação política e de eleições livres, a liberdade de opinião etc.

4. O Iluminismo foi o movimento intelectual caracterizado pelos princípios da racionalidade e da afirmação

do progresso da espécie humana. Diz-se que somos herdeiros desta tradição devido à valorização da racionalidade e à exaltação do conhecimento científico tão presentes em nossa sociedade.

5. A afirmação de princípios racionais e a contestação ao poder de origem divina e da influência da Igreja

católica, por parte dos iluministas, levaram à afirmação de governantes que ficaram conhecidos como déspotas esclarecidos, pois embora preservassem um poder centralizado, adotavam medidas como a difusão de escolas e do ensino laico, o emprego de princípios administrativos que combatessem privilégios, o aumento da eficiência arrecadatória e o combate aos poderes exercidos por ordens religiosas como os jesuítas, além da criação de medidas que favorecessem o desenvolvimento comercial.

1. A 2. D 3. E

4. D 5. D 6. E

7. Apesar do seu caráter local, a Revolução Gloriosa instituiu o Parlamentarismo na Inglaterra, reduzindo

o poder real com a Petição de Direitos (Bill of Rights). Representou a ascensão política da burguesia ao poder do Estado, possibilitando iniciativas que resultaram na Revolução Industrial.

8. a. O exército puritano foi liderado por Oliver Cromwell que foi nomeado Lorde Protetor após a instalação de um governo republicano com a deposição e execução do rei Carlos I.

b. Os puritanos representavam, em geral, a pequena burguesia inglesa ligada ao comércio e às pequenas propriedades e discriminada politicamente pelo governo anglicano.

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CAPÍTULO 19 – REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

1. Dentre os aspectos que se relacionam, podemos destacar: no campo político, a Revolução Gloriosa

de 1688, que afirmou os princípios liberais, como a não-intervenção do Estado na economia e a submissão das medidas governamentais ao Parlamento, e o estímulo às iniciativas da burguesia; no campo econômico, a acumulação de capitais durante as navegações, o mercantilismo e o estabelecimento de acordos comerciais que ampliavam o mercado consumidor dos produtos ingleses e tornavam necessário ampliar a produção de suas manufaturas para atender à maior demanda; no campo social, com a política dos cercamentos e o expressivo êxodo rural foi possível contratar grandes contingentes de ex-camponeses como mão-de-obra, que trabalhavam em condições precárias, aumentando a lucratividade das indústrias, ao mesmo tempo em que, desvinculados da terra, ampliavam o mercado consumidor.

Todos esses aspectos associados permitiram que a Inglaterra liderasse o processo de industrialização.

2. As inovações tecnológicas, fruto da Revolução Industrial, foram de tal ordem que moldaram as

sociedades em âmbito mundial. Elas se deram em um ritmo muito acelerado, encurtando as distâncias com a criação de meios de transporte mais velozes como o navio a vapor e o trem; e facilitando a comunicação com as novas invenções: telégrafo, rádio e telefone. A urbanização foi outro processo que se acelerou com a industrialização.

3. a. Das relações entre capital e trabalho.

b. A Inglaterra, em plena Revolução Industrial (1843). c. Burguesia e operariado.

d. Que a burguesia usufruía das benesses do capitalismo, com muito conforto, enquanto o operariado sofria e vivia em condições muito precárias.

4. a. Os empregadores queriam pagar salários baixos e os empregados achavam a situação injusta. b. Movimento de trabalhadores que quebraram máquinas de fábricas, pois responsabilizavam as

máquinas pela precariedade de suas condições de trabalho.

c. Devido à revolta dos luditas, a mão-de-obra feminina e infantil foi usada em grande escala. A jornada de trabalho ultrapassava 12 horas e os salários eram baixos.

5. Em meados do século XVIII, na Inglaterra, a introdução das máquinas a vapor, as tecnologias e a

produção fabril transformaram o mundo. Nesse período, a produção concentrava-se na indústria têxtil e essas novas formas de organizar a produção e a sociedade ficaram conhecidas como Primeira Revolução Industrial. Em meados do século XIX, outras transformações significativas ocorreram em termos qualitativos e quantitativos nos aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais naquelas sociedades. Entre elas estão a introdução do petróleo e a geração de energia elétrica, a substituição do ferro pelo aço etc. Por esse motivo, dizemos que nesse período teve início a Segunda Revolução Industrial. Para alguns, vivemos a Terceira Revolução Industrial em virtude de grandes transformações tecnológicas do pós-guerra que levaram ao surgimento das indústrias de ponta, produtoras de alta

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tecnologia, baseadas na mão-de-obra altamente especializada e na produção em escala global. Essas mudanças provocaram a reorganização da produção fabril e da distribuição espacial da indústria, estabelecendo novos paradigmas sociais e econômicos na atualidade.

1. C 2. C 3. E

4. B 5. B

6. a. O processo de cercamentos caracteriza a transformação das terras cultiváveis em pastos para a criação de rebanhos ovinos, adequando o uso da terra ao capitalismo, uma vez que a produção de lã destinava-se à venda para a indústria têxtil que se encontrava em expansão na Inglaterra. Pode-se caracterizar também como o procedimento de delimitar as propriedades rurais inglesas com a introdução de cercas para proteger as áreas cultivadas contra a invasão dos rebanhos de ovelhas. b. Na obra de Thomas More é a idealização de uma sociedade justa e harmoniosa.

7. a. Foram conseqüências dos cercamentos a perda de terras pelas camadas mais pobres do campesinato, sobretudo entre os arrendatários, e a migração dos camponeses expropriados para a cidade, transformando-se em mão-de-obra barata para as indústrias.

b. A maior incidência dos enclosures foi entre 1608 e 1729, abrangendo o período das revoluções de 1640 e de 1688 que resultaram na redução da autoridade da Monarquia, no declínio da antiga aristocracia e na formação de uma nova ordem política na qual a burguesia se colocou à frente do Estado. Neste contexto, destacou-se a Revolução Gloriosa (1688) que consolidou a Monarquia constitucional impondo a superioridade da lei sobre a autoridade real e estabeleceu, por meio da declaração de direitos (Bill of Rigths), o respeito à liberdade individual e à propriedade privada.

8. a. O carvão era o combustível necessário para a utilização do vapor; o ferro era utilizado como matéria-prima essencial para a fabricação das máquinas surgidas com a Revolução Industrial. b. No capitalismo que caracterizou a Primeira Revolução Industrial, as condições de trabalho nas fábricas se pautavam pela insegurança, insalubridade, extenuantes jornadas de trabalho e exploração do trabalho feminino e infantil, além dos baixos salários pagos aos trabalhadores.

9. D 10. C 11. E

12. V V F F

CAPÍTULO 20 – TENSÕES E CONFLITOS NA

AMÉRICA PORTUGUESA

Referências

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