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As Fases e Ferramentas na Gestão de Risco na Cadeia de Suprimentos: Uma Revisão Sistemática da Literatura

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Priscila Gomes Pereira Gaspar

As Fases e Ferramentas na Gestão de Risco na

Cadeia de Suprimentos:

Uma Revisão Sistemática da Literatura

Dissertação de Mestrado (Opção Profissional)

Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre (opção profissional) pelo programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da PUC-Rio.

Orientador: Prof. Antônio Márcio Tavares Thomé Co-orientadora: Profª. Paula Santos Ceryno

Rio de Janeiro Abril de 2016 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1322114/CA

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Priscila Gomes Pereira Gaspar

As Fases e Ferramentas na Gestão de Risco na

Cadeia de Suprimentos:

Uma Revisão Sistemática da Literatura

Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre (opção profissional) pelo programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da PUC-Rio. Aprovada pela Comissão Examinadora abaixo assinada.

Prof. Antônio Márcio Tavares Thomé

Orientador Departamento de Engenharia Industrial - PUC-Rio

Paula Santos Ceryno

Co-orientadora Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO

Annibal José Scavarda

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO

Prof. José Eugênio Leal

Departamento de Engenharia Industrial - PUC-Rio

Prof. Márcio da Silveira Carvalho

Coordenador (a) Setorial do Centro Técnico Científico - PUC-Rio

Rio de Janeiro, 04 de abril de 2016

PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1322114/CA

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orientador.

Priscila Gomes Pereira Gaspar

Graduou-se em Engenharia de Produção pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) em 2012. Possui pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho pela UFRJ. Atua na área de Segurança do Trabalho na Vale S/A.

Ficha Catalográfica Gaspar, Priscila Gomes Pereira

As fases e ferramentas na gestão de risco na cadeia de suprimentos : uma revisão sistemática da literatura / Priscila Gomes Pereira Gaspar ; orientador: Antônio Márcio Tavares Thomé ; co-orientadora: Paula Santos Ceryno. – 2016.

86 f. : il. color. ; 30 cm

Dissertação (mestrado)–Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Engenharia Industrial, 2016.

Inclui bibliografia

1. Engenharia Industrial – Teses. 2. Revisão de literatura. 3. Gerenciamento de risco. 4. Cadeia de suprimentos. 5. Modelo. 6. Fase. I. Thomé, Antônio Márcio Tavares. II. Ceryno, Paula Santos. III. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Departamento de Engenharia Industrial. IV. Título.

CDD: 658.5 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1322114/CA

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À minha família, pelas orações, paciência e suporte durante essa jornada. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1322114/CA

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Agradeço à Nossa Senhora das Graças que intercede por mim junto ao Pai em todos os momentos e que abriu os meus caminhos e me deu confiança durante essa jornada.

Agradeço à minha família pelo apoio de sempre em especial ao meu marido que passou vários finais de semana em casa enquanto eu escrevia essa dissertação.

Agradeço ao Professor Antônio Márcio Tavares Thomé e à Professora Paula Ceryno pela orientação e ajuda durante o desenvolvimento do trabalho, pela paciência e disponibilidade, por clarearem as minhas dúvidas e me pressionarem quando necessário.

Por fim, agradeço aos meus colegas de trabalho que me apoiaram quando eu estava sobrecarregada. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1322114/CA

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Resumo

Gaspar, Priscila Gomes Pereira; Thomé, Antônio Márcio Tavares. As Fases

e Ferramentas na Gestão de Risco na Cadeia de Suprimentos: uma Revisão Sistemática da Literatura. Rio de Janeiro, 2016. 86p. Dissertação

do Mestrado (Opção profissional) – Departamento de Engenharia Industrial, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

O gerenciamento de riscos na cadeia de suprimentos tem sido amplamente discutido na literatura e vários modelos/frameworks foram propostos nos últimos anos. Com a crescente quantidade de publicações sobre o tema há uma grande variedade de modelos para gerenciamento de risco na cadeia de suprimentos, cada um com conceitos de fases diferentes. Desta forma, esta dissertação, por meio de uma revisão sistemática da literatura, objetiva avaliar sob os mesmos conceitos de fases os artigos encontrados na literatura que tratam sobre o tema de gerenciamento de risco na cadeia de suprimentos. A partir dessa avaliação é possível identificar as fases mais abordadas e as ferramentas mais utilizadas para o cumprimento delas. Identifica-se também oportunidades de estudos futuros. A revisão inclui 254 resumos e 68 artigos selecionados para a revisão do texto completo e avaliação das fases e ferramentas. Esta dissertação contribui para uma melhor compreensão do tema e fornece indicações para futuras pesquisas.

Palavras-chave

Revisão da literatura; gerenciamento de risco; cadeia de suprimentos; modelo; fase; ferramenta.

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Gaspar, Priscila Gomes Pereira; Thomé, Antônio Márcio Tavares (Advisor).

The Phases and Tools for Supply Chain Risk Management: A Systematic Literature Review. Rio de Janeiro, 2016. 86p. MSc.

Dissertation – Departamento de Engenharia Industrial, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Supply chain risk management has been widely discussed in the literature and various models / frameworks have been proposed in recent years. With the growing number of publications on the subject there is a wide range of frameworks for supply chain risk management, each one of them with different concepts for each phase. Thus, this dissertation intends to review the articles regarding supply chain risk management in the literature under the same concepts and phases’ definitions through a systematic literature review. From this evaluation, it is possible to identify the most discussed phases and the most often used tools for their fulfillment. It is also possible to identify opportunities for future studies. The review includes 254 abstracts and 68 articles selected for the full text revision and evaluation of the phases and tools. This work contributes to a better understanding of the topic and provides directions for future research.

Keywords

Literature review; risk management; supply chain; model; phase; tool.

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Sumário

1 Introdução 12 1.1. Considerações iniciais 12 1.2. Motivação 13 1.3. Objetivo geral 13 1.4. Objetivos específicos 14 1.5. Descrição do trabalho 14 2 Referencial Teórico 15

2.1. Fases de gerenciamento de risco na cadeia de suprimentos 15

3 Metodologia 20

3.1. Seleção da base de artigos 20

3.2. Processo de revisão e seleção dos artigos 22

4 Resultados 26

4.1. Descrição 26

4.2. Análise dos frameworks 31

4.3. Análise das fases 32

4.4. Análise das ferramentas 41

4.4.1. Ferramentas para a fase de análise do contexto 42 4.4.2. Ferramentas para a fase de identificação do risco 44 4.4.3. Ferramentas para a fase de avaliação do risco 49 4.4.4. Ferramentas para a fase de seleção da estratégia de mitigação

do risco 56

4.4.5. Ferramentas para a fase de implementação da estratégia de

mitigação do risco 59

4.4.6. Ferramentas para a fase de controle 60

4.4.7. Ferramentas para a fase de monitoramento 61

4.4.8. Compilado de ferramentas considerando todas as fases 61

5 Conclusão 66 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1322114/CA

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5.1. Oportunidades de pesquisas futuras 67

6 Referências bibliográficas 69

7 Apêndices 78

7.1. Apêndice A – Resultado de concordância da primeira revisão

(resumos) 78

7.2. Apêndice B – Resultado de concordância da segunda revisão

(resumos) 79

7.3. Apêndice C – Resultado de concordância da terceira revisão (texto

completo) 79

7.4. Apêndice D – Resultado de concordância da quarta revisão (texto

completo) 80

7.5. Apêndice E – Gráfico completo da distribuição dos artigos pelas ferramentas apresentadas para identificação do risco 81 7.6. Apêndice F – Tabela completo da distribuição dos artigos pelas

ferramentas apresentadas para avaliação do risco 82

7.7. Apêndice G – Gráfico completo da distribuição dos artigos pelas ferramentas apresentadas para seleção da estratégia de mitigação do

risco 86 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1322114/CA

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Lista de figuras

Figura 1 – Framework para o processo de gerenciamento de risco na

cadeia de suprimentos 16

Figura 2 – Resultado da busca por base de dados 21

Figura 3 – Diagrama de cascata com os resultados da busca e revisões 23 Figura 4 – Comparação entre o número de artigos obtidos na busca e o

número de artigos selecionados 25

Figura 5 – Distribuição dos artigos selecionados por ano de publicação 30

Figura 6 – Distribuição dos artigos por periódico 30

Figura 7 – Distribuição dos artigos por indústria estudada 31 Figura 8 – Porcentagem dos artigos que apresentam modelo para gestão na

cadeia de suprimentos 32

Figura 9 – Porcentagem de artigos que contemplam cada fase 38 Figura 10 – Porcentagem de artigos por número de fases contempladas 41 Figura 11 – Porcentagem de artigos que contemplam cada fase e de artigos que contemplam ferramentas para as fases contempladas 42 Figura 12 – Distribuição dos artigos pelas ferramentas apresentadas para

análise de contexto 43

Figura 13 – Exemplo de mapeamento de uma cadeia de suprimentos

(adaptado de Bradley, 2014) 44

Figura 14 – Distribuição dos artigos pelas principais ferramentas

apresentadas para identificação do risco 47

Figura 15 – Interação entre as principais ferramentas de identificação

do risco apresentadas 49

Figura 16 – Distribuição dos artigos pelas principais ferramentas

apresentadas para avaliação do risco 54

Figura 17 – Distribuição dos artigos pelas principais ferramentas

apresentadas para seleção da estratégia de mitigação do risco 58 Figura 18 – Número de ferramentas apresentadas por fase 61 Figura 19 - Framework para o processo de gerenciamento de risco na cadeia de suprimentos e ferramentas mais utilizadas para cada fase 65 Figura 20 – Distribuição dos artigos pelas ferramentas apresentadas para

identificação do risco 81

Figura 21 – Distribuição dos artigos pelas ferramentas apresentadas para

seleção da estratégia de mitigação do risco 86

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Tabela 1 – Resumo dos coeficientes de concordância 25

Tabela 2 – Resumo das citações e fontes 28

Tabela 3 – Fases do processo de gestão de risco na cadeia de suprimentos e

indústrias estudadas 37

Tabela 4 – Número de artigos que contemplam cada combinação de fases 40

Tabela 5 – Ferramentas para análise do contexto 43

Tabela 6 – Ferramentas para identificação do risco 46

Tabela 7 – Ferramentas para avaliação do risco 53

Tabela 8 – Ferramentas para seleção da estratégia de mitigação do risco 57 Tabela 9 – Ferramentas para implementação da estratégia de mitigação

do risco 59

Tabela 10 – Ferramentas para controle 60

Tabela 11 – Ferramentas e fases em que são aplicadas 64 Tabela 12 - Distribuição dos artigos pelas ferramentas apresentadas para

avaliação do risco 85 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1322114/CA

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1

Introdução

1.1.

Considerações iniciais

As cadeias de suprimento estão se tornando cada vez mais complexas devido à globalização, demandas imprevisíveis, necessidade de serem ágeis e enxutas entre outros fatores (Lavastre et al., 2012; Hachicha & Elmsalmi, 2013) e, portanto, mais vulneráveis a rupturas inesperadas e com grandes impactos (Craighead et al., 2007). Existem numerosos exemplos de ruptura da cadeia de suprimentos, como os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001, os furacões Katrina e Rita (Devlin, 2005), ataques piratas na costa da Somália, terremotos como os de Taiwan em setembro de 1999 e Fukushima em março de 2011 (Olcott & Oliver, 2014), tsunamis no Japão, o incêndio na fábrica de semicondutores da Philips (Hopkins, 2005), o incêndio na fábrica de microship no México em 2000 (Papadakis, 2006) e a enchente na Tailândia em outubro de 2011 (Lertworawanich, 2012).

Essas rupturas podem estar associadas à interrupção do fluxo de bens, serviço, dinheiro ou de informação e podem causar impactos negativos com relação ao valor no consumidor final, custo, tempo ou qualidade a uma empresa ou a toda a cadeia na qual ela está inserida (Pfohl et al., 2010) devido ao efeito cascata que pode propagar esses impactos por toda a cadeia (Heckmann et al., 2015). É de extrema importância que as empresas estejam atentas aos riscos a que estão expostas e os gerencie de maneira adequada. Segundo Jüttner et al.(2003), a gestão de riscos da cadeia de suprimentos compreende a identificação e o gerenciamento de riscos através de uma abordagem coordenada entre os membros da cadeia com o intuito de reduzir a vulnerabilidade da cadeia de suprimentos como um todo.

De acordo com Manuj & Mentzer (2008a), risco pode ser definido como sendo o resultado esperado de um evento incerto, ou seja, eventos incertos levam a existência de riscos. Quando se fala em risco na cadeia de suprimentos, refere-se

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à possibilidade/probabilidade e aos efeitos/impactos de um descompasso entre oferta e demanda que pode levar a ruptura ou alteração da cadeia. (Tang & Musa, 2011; Heckmann et al., 2015).

1.2.

Motivação

O gerenciamento dos riscos numa cadeia de suprimentos é tratado de forma extensa na prática e na literatura (Tang, 2006; Cohen & Kunreuther, 2007; Manuj & Mentzer, 2008a; Olson & Wu, 2010; Pfohl et al., 2010; Simangunsong et al., 2012; Olson & Swenseth, 2014; Heckmann et al., 2015; Ho et al., 2015), e tem-se observado a necessidade de construir-se modelos para tal (Fahimnia et al., 2015), ou seja, existem diversos modelos propostos na literatura (Cohen & Kunreuther, 2007; Ritchie & Brindley, 2007; Manuj & Mentzer, 2008b; Oehmen et al., 2009; Berle et al., 2011; Giannakis & Louis, 2011; Tummala & Schoenherr, 2011; Kern et al., 2012; Berle et al., 2013; Ghadge et al., 2013; Hachicha & Elmsalmi, 2013; Micheli et al., 2013; Radivojević & Gajović, 2013; Bradley, 2014; Elleuch et al., 2014; Lavastre et al., 2014; Sudeep & Srikanta, 2014; Fazli et al., 2015; Giannakis & Papadopoulos, 2015; Ho et al., 2015), porém identifica-se que não há um padrão amplamente aceito de definições, métodos e modelos de gerenciamento de risco na cadeia de suprimentos que prevaleça (Heckmann et al., 2015).

Nesse contexto, reunir e analisar informações sobre os modelos existentes, suas fases e ferramentas contribuirá para que pesquisadores ou gerentes de cadeia de suprimentos avaliem de que forma as fases e ferramentas podem ser adotadas na sua realidade.

1.3.

Objetivo geral

O objetivo geral deste trabalho é apresentar uma revisão sistemática da literatura sobre as fases e ferramentas dos modelos de gerenciamento de riscos na cadeia de suprimentos, com proposição de um framework, de uma taxonomia e de uma agenda de pesquisa futura em gestão de risco na cadeia de suprimentos.

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1.4.

Objetivos específicos

Com a finalidade de atingir o objetivo geral, foram estabelecidos objetivos específicos. São eles:

i. Verificar qual é o “estado da arte” sobre modelos para gestão de riscos na cadeia de suprimentos;

ii. Identificar quais são as principais fases e ferramentas utilizadas na gestão de riscos na cadeia de suprimentos;

iii. Apontar as principais lacunas de pesquisa na área de gestão de riscos na cadeia e suprimentos.

1.5.

Descrição do trabalho

A dissertação está dividida em cinco capítulos. O primeiro capítulo descreve a introdução que norteia a pesquisa, com os objetivos, motivações e estrutura da dissertação. O segundo capítulo traz um referencial teórico sobre as diferentes fases do processo de gerenciamento de risco numa cadeia de suprimentos.

O terceiro capítulo descreve a metodologia de pesquisa adotada para a realização da dissertação, apresentando o processo adotado para a seleção e revisão de artigos utilizados para desenvolver-se uma revisão sistemática da literatura sobre as fases do gerenciamento de risco na cadeia de suprimentos. O quarto capitulo faz uma análise descritiva dos 68 artigos selecionados para estudo. Nesse capítulo os artigos da base são organizados em framework analítico, referente às fases contempladas e ferramentas apresentadas. O quinto capítulo descreve as conclusões e recomendações de pesquisas futuras.

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Nesta seção serão apresentados os conceitos e definições das fases que fazem parte de um modelo de gestão de risco na cadeia de suprimentos.

2.1.

Fases de gerenciamento de risco na cadeia de suprimentos

A literatura apresenta diversos modelos para gestão de risco na cadeia de suprimentos (Cohen & Kunreuther, 2007; Ritchie & Brindley, 2007; Manuj & Mentzer, 2008a; Oehmen et al, 2009; Berle et al., 2011; Giannakis & Louis, 2011; Tummala & Schoenherr, 2011; Kern et al., 2012; Berle et al., 2013; Ghadge et al., 2013; Hachicha & Elmsalmi, 2013; Micheli et al., 2013; Radivojević & Gajović, 2013; Bradley, 2014; Elleuch et al., 2014; Lavastre et al., 2014; Sudeep & Srikanta, 2014; Fazli et al., 2015; Giannakisa & Papadopoulos, 2015).

Ceryno (2014) apresenta uma compilação das principais fases para fazer-se a gestão de riscos na cadeia de suprimentos. São elas:

i. Análise do contexto; ii. Identificação do risco; iii. Avaliação do risco;

iv. Seleção e implementação da estratégia de mitigação do risco; v. Controle;

vi. Monitoramento.

A compilação apresentada por Ceryno (2014) serve como base para a elaboração deste trabalho. No entanto, decidiu-se separar a fase (iv) “Seleção e implementação da estratégia de mitigação do risco” em duas fases, pois ao longo da avaliação dos artigos percebeu-se que nem todos os artigos que tratavam de seleção da estratégia de mitigação do risco chegavam a implementá-la. Com isso, as principais fases para gestão de riscos na cadeia de suprimentos apresentadas na literatura e que serão abordadas são:

i. Análise do contexto; PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1322114/CA

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ii. Identificação do risco; iii. Avaliação do risco;

iv. Seleção da estratégia de mitigação do risco;

v. Implementação da estratégia de mitigação do risco; vi. Controle;

vii. Monitoramento.

Essas fases seguem uma sequência lógica (baseada nos modelos de Manuj & Mentzer, 2008b; Oehmen et al., 2009; Tummala & Schoenherr, 2011; Kern et al., 2012; Giannakis & Papadopoulos, 2015), representada na Erro! Fonte de

referência não encontrada.. Este modelo guiará a apresentação das fases de

gerenciamento de risco na cadeia de suprimentos e suas ferramentas. Segundo Tummala & Schoenherr (2011), o gerenciamento de riscos da cadeia de suprimentos deve ser contínuo, pois pode haver mudanças no ambiente da cadeia, na tolerância ao risco, nos custos de prevenção ao risco e nos impactos possíveis dos riscos.

Figura 1 – Framework para o processo de gerenciamento de risco na cadeia de suprimentos

Segundo Ceryno (2014), a análise do contexto consiste em entender quais são os principais atores da cadeia de suprimentos, seus papéis e responsabilidades, quem é responsável pelo o quê (“ownership” segundo Harland et al., 2003) e quais as medidas já implementadas (Harland, 1997). Somente os atores que tenham

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potencial de perdas significativas para si ou para outro membro da cadeia ou ainda para a cadeia como um todo devem ser contemplados no processo de gerenciamento de risco (Harland et al., 2003).

A partir da análise de contexto é possível desenvolver o escopo do processo de gerenciamento de risco (Oehmen et al., 2009). Pode-se dizer então, que o produto da fase de análise do contexto é a definição do escopo para o processo de gerenciamento de risco. Com o escopo definido, dá-se início à fase seguinte, identificação do risco.

Nessa fase, identificam-se os riscos aos quais os membros da cadeia definidos no escopo estão expostos. A fase de identificação dos riscos é considerada por muitos autores como a principal fase do processo de gerenciamento dos riscos na cadeia de suprimentos (Harland et al. 2003; Kleindorfer & Saad, 2005; Ritchie & Brindley, 2007; Oehmen et al., 2009; Pujawan & Geraldin, 2009; Giannakis & Louis, 2011; Kern et al., 2012; Ghadge et al., 2013; Hachicha & Elmsalmi, 2013; Elleuch et al., 2014). Somente após a identificação dos riscos que as suas respectivas consequências podem ser avaliadas (Tummala & Schoenherr, 2011), portanto, sem identificação de riscos não há gerenciamento de risco, pois não se gerencia algo que se desconhece.

Com os riscos identificados começa a fase de avaliação desses. A fase de avaliação do risco consiste em estimar a probabilidade de ocorrência do evento de risco e seus possíveis impactos caso ele ocorra (Harland et al., 2003; Kleindorfer & Saad, 2005; Ritchie & Brindley, 2007; Manuj e Mentzer, 2008a; Oehmen et al., 2009; Tuncel & Alpan, 2010; Giannakis & Louis, 2011; Tummala & Schoenherr, 2011; Kern et al., 2012; Ghadge et al., 2013; Ho et al., 2015).

Após a avaliação dos riscos, aqueles com maiores probabilidades e impactos devem ser tratados prioritariamente (Tummala & Schoenherr, 2011). Inicia-se então a fase de seleção da estratégia de mitigação do risco. As estratégias de mitigação podem ser agrupadas em seis categorias (Ceryno, 2014) baseada em Miller (1992): Gerenciamento de risco financeiro, anulação, controle, cooperação, imitação e flexibilidade.

A fase de seleção da estratégia de mitigação do risco consiste em avaliar as diversas estratégias possíveis de modo a escolher a que mais se adequa para o tratamento de cada risco (Kleindorfer & Saad, 2005; Manuj e Mentzer, 2008a; Oehmen et al., 2009; Pujawan & Geraldin, 2009; Tuncel & Alpan, 2010;

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Giannakis & Louis, 2011; Tummala & Schoenherr, 2011; Kern et al., 2012; Ghadge et al., 2013; Elleuch et al., 2014).

O processo de seleção da estratégia mitigadora deve levar em consideração os custos necessários para a sua implementação. A estratégia escolhida deve trazer benefícios à cadeia que justifiquem o seu respectivo custo (Kleindorfer & Saad, 2005; Oehmen et al., 2009; Tuncel & Alpan, 2010; Tummala & Schoenherr, 2011; Ghadge et al., 2013).

Uma vez selecionada a estratégia adequada, inicia-se a fase de implementação desta. A implementação de uma estratégia de mitigação do risco pode visar diferentes objetivos como por exemplo a diminuição dos impactos (Harland et al. 2003; Manuj & Mentzer, 2008a; Oehmen et al., 2009; Tuncel & Alpan, 2010; Kern et al., 2012) ou a diminuição da probabilidade de ocorrência (Pujawan & Geraldin, 2009; Giannakis & Louis, 2011; Tummala & Schoenherr, 2011) podendo chegar até a zero, eliminando o risco.

Após a implementação da estratégia de mitigação do risco, inicia-se a fase de controle. Poucos artigos contemplam a fase de controle, ela ainda não foi extensamente explorada na literatura (Ceryno, 2014). A fase de controle consiste em avaliar o progresso feito a partir da estratégia implementada e estabelecer possíveis ações corretivas caso haja algum desvio e a estratégia implementada não tenha trazido os benefícios esperados (Oehmen et al., 2009; Tummala & Schoenherr, 2011; Kern et al., 2012).

Geralmente são usadas comparações dos indicadores de desempenho da cadeia ao longo do tempo para avaliar os resultados obtidos pela implementação da estratégia e identificar possíveis desvios (Ceryno, 2014). Esses indicadores devem ser acompanhados periodicamente para que suas atualizações tragam a evolução do desempenho da cadeia ao longo do tempo (Tummala & Schoenherr, 2011), ou seja, compara-se indicadores de antes e depois da estratégia ser implementada para avaliar se de fato foi atingido o objetivo esperado daquela estratégia.

Como a estrutura da cadeia de suprimentos e suas operações mudam regularmente, novos riscos podem surgir; por isso a importância da próxima fase, a do monitoramento constante (Kern et al., 2012). O monitoramento consiste em supervisionar a cadeia para detectar novos riscos, identificar tendências, probabilidades e impactos (Oehmen et al., 2009; Pujawan & Geraldin, 2009;

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Tuncel & Alpan, 2010; Tummala & Schoenherr, 2011; Kern et al., 2012; Elleuch et al., 2014).

A partir do processo de monitoramento pode-se identificar a necessidade de rodar o processo de gerenciamento de riscos na cadeia de suprimentos todo novamente, Manuj & Mentzer (2008b) indicam em seu modelo essa ligação da última para a primeira fase, tornado o processo cíclico. Apesar da importância do monitoramento constante identificada por Kern et al. (2012), a literatura não apresenta explicações suficientes sobre essa fase (Ceryno, 2014, Ho et al., 2015).

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(20)

3

Metodologia

3.1.

Seleção da base de artigos

Um processo em oito etapas foi adaptado de Thomé et al. (2016). Estas são: (i) planejamento e formulação do problema; (ii) busca na literatura; (iii) coleta de dados; (iv) avaliação da qualidade; (v) análise de dados e síntese; (vi) interpretação dos resultados; (vii) apresentação dos resultados; (viii) atualização das revisões bibliográficas. Estas etapas são descritas no Capítulo 4. A etapa de busca da literatura (etapa ii de Thomé et al., 2016) é descrita neste Capítulo. Ela utilizou cinco sub etapas para a seleção dos artigos, seguindo Thomé et al. (2012) e Thomé et al. (2014):

i. Seleção da base de dados eletrônica;

ii. Identificação das palavras-chave para a pesquisa; iii. Critérios de exclusão dos artigos;

iv. Revisão manual dos resumos dos artigos encontrados; v. Revisão do texto completo dos artigos encontrados.

Optou-se por não fazer os passos vi e vii propostos por Thomé et al. (2012, 2014), respectivamente, “pesquisa das referências” (backward search) e “pesquisa das citações” (forward search), porque os principais frameworks e ferramentas para as fases de gerenciamento de risco descritos em revisões bibliográficas prévias (Tang, 2006; Cohen & Kunreuther, 2007; Manuj & Mentzer, 2008a; Olson & Wu, 2010; Pfohl et al., 2010; Simangunsong et al., 2012; Olson & Swenseth, 2014; Heckmann et al., 2015) foram identificados com os cinco primeiros passos. O oitavo passo, atualização de revisões sistemáticas anteriores, não foi realizado por encontrar-se fora do escopo da presente dissertação. A não realização dos passos vi e vii é uma limitação deste trabalho. Para iniciar este processo, cinco bases de dados foram selecionadas para a pesquisa, já que incluem grande parte dos jornais acadêmicos referenciados na área de gestão de risco na

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cadeia de suprimentos. Essas bases são: EMERALD, SCIENCE DIRECT, SPRINGER, TAYLOR & FRANCIS e WILEY.

Seguindo as recomendações de Cooper (2010), as palavras-chave selecionadas foram abrangentes para não limitar artificialmente o campo de pesquisa e específicas o suficiente para evitar resultados indesejáveis (Thomé et al., 2014).

As palavras-chave utilizadas para se fazer as buscas nessas bases foram:

((“SUPPLY CHAIN RISK” AND “FRAMEWORK”) OR (“SUPPLY CHAIN RISK” AND “MODEL”)). Essas palavras-chaves foram adaptadas aos robôs de

busca de cada base de dados. A busca foi limitada a artigos que contenham essas palavras nos campos palavras-chave, resumo e título, sem limitação quanto à data de publicação. Os livros, capítulos de livros e editoriais não foram considerados na busca. A busca retornou 254 artigos, conforme detalhado por base de dados na Figura 2.

Figura 2 – Resultado da busca por base de dados

Observa-se na Figura 2, que a base Wiley foi a que retornou a maior quantidade de artigos (112) na busca. Enquanto a base Springer retornou apenas 5 artigos como resultado da busca.

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3.2.

Processo de revisão e seleção dos artigos

Antes de iniciar o processo de revisão, foram definidos os seguintes critérios de exclusão (Cooper, 2010; Thomé et al., 2016):

i. Artigos que não analisam gestão de risco na cadeia de suprimentos; ii. Artigos que abordam gestão de risco na cadeia de suprimentos de

forma superficial ou como exemplo unicamente.

Os resumos dos 254 artigos foram avaliados pela pesquisadora e pela co-orientadora. Nessa primeira revisão, 145 artigos foram excluídos por não analisarem gestão de risco na cadeia de suprimentos, seis artigos por abordarem gestão de risco na cadeia de suprimentos de forma superficial ou como exemplo. Nesta etapa, houve 31 divergências entre a pesquisadora e a co-orientadora. Essas 31 divergências foram debatidas, avaliadas novamente em uma segunda revisão e em 20 dessas divergências a co-orientadora convenceu a pesquisadora de sua posição inicial, enquanto nas outras 11, a pesquisadora convenceu a co-orientadora de sua posição inicial. Assim, após a segunda revisão, mais 15 artigos saíram pelo primeiro critério de exclusão, um artigo saiu pelo segundo critério de exclusão e os outros 15 foram mantidos na base de artigos.

Os 87 artigos que foram mantidos na base após a primeira e a segunda revisão dos resumos foram submetidos a uma revisão do texto completo. Para essa etapa foi definido um novo critério de exclusão:

iii. Gestão de risco na cadeia de suprimentos não é o tema principal do artigo.

Nessa terceira revisão, foram excluídos mais 17 artigos pelo terceiro critério de exclusão e houve 7 divergências. Na quarta e última revisão, as 7 divergências foram reavaliadas e a co-orientadora convenceu a pesquisadora de sua posição inicial em todas as 7 divergências. Assim, após a quata revisão, 5 divergências foram mantidas na base de artigos enquanto mais 2 foram excluídas pelo terceiro critério de exclusão. Ao final das quatro revisões, a base de artigos final utilizada neste trabalho contabiliza 68 artigos. O resultado dessa pesquisa é mostrado no diagrama de cascata apresentado na Figura 3.

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(23)

Figura 3 – Diagrama de cascata com os resultados da busca e revisões PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1322114/CA

(24)

Os índices de porcentagem de concordância, Kappa de Cohen e Alfa de Krippendorff foram calculados para cada revisão. Para avaliação dos índices de concordância foi utilizada como referência a “Nota sobre concordância entre codificadores” de Thomé (2014). Os cálculos foram feitos diretamente no site

http://dfreelon.org/utils/recalfront.

Segundo Neuendorf (2002), no caso de proporções de acordos entre juízes, “Coeficientes de 0,90 ou maiores são quase sempre aceitáveis, 0,80 ou maiores são aceitáveis na maioria das situações, e 0,70 pode ser apropriado para alguns índices em alguns estudos exploratórios”.

Na primeira revisão (leitura dos resumos) a porcentagem de concordância foi de 87,8%, por tanto com índice já considerado satisfatório. No entanto, considerando que são somente dois revisores, foi definido que seria feita uma segunda revisão para que se chegasse a 100% de concordância. Na terceira revisão (leitura dos textos completos) a porcentagem de concordância foi de 92%, índice também satisfatório segundo Neuendorf (2002), no entanto foi adotado o mesmo critério de se fazer uma outra revisão para se chegar a 100%.

Com relação ao indicador Kappa de Cohen, os valores encontrados para a primeira revisão, K = 0,730 e para a terceira revisão, K = 0,777, estão na faixa de “concordância substancial” (Thomé, 2014). Os valores para alfa de Krippendorff, dessas mesmas revisões são similares aos de Kappa, 0,730 e 0,778, respectivamente. No entanto para alfa o critério de avaliação é diferente: “Costuma-se exigir α ≥ 0,800. Onde conclusões preliminares ainda são aceitáveis, α ≥ 0,667 é o menor limite concebível” (Krippendorff, 2004). Isso reforçou a importância de uma segunda revisão dos resumos e dos textos completos, para que se chegasse a um valor de α ≥ 0,800.Na , encontra-se um resumo dos coeficientes de concordância das quatro revisões feitas pela pesquisadora e co-orientadora.

Tabela 1 - Resumo dos coeficientes de concordância

Revisão

(resumos dos artigos)

Revisão

(textos completos dos artigos) Indices de Concordância 1 2 3 4 Porcentagem de concordância 87,8% 100,0% 92,0% 100,0% Kappa de Cohen 0,730 1 0,777 1 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1322114/CA

(25)

Revisão

(resumos dos artigos)

Revisão

(textos completos dos artigos) Indices de Concordância 1 2 3 4 Alfa de Krippendorff 0,730 1 0,778 1 N concordâncias 223 254 80 87 N discordâncias 31 0 7 0 N Casos 254 254 87 87 N Decisões 508 508 174 174

O processo de revisão dos artigos apresentou índices de concordância satisfatórios entre a pesquisadora e a co-orientadora. Após as revisões dos resumos (primeira e segunda revisões) e dos textos completos dos artigos (terceira e quarta revisões), os artigos selecionados para formar a base de artigos desse estudo ficaram distribuídos entre as bases de dados conforme apresentado na Figura 4.

Figura 4 – Comparação entre o número de artigos obtidos na busca e o número de artigos selecionados

A partir da Figura 4, observa-se que a busca na base Wiley resultou em uma grande quantidade de artigos se comparada às outras bases, no entanto poucos artigos dessa base foram selecionados para a base de artigos do presente estudo. A maior parte dos artigos que compõe a base de artigos selecionada provém das bases Science Direct, Emerald e Taylor & Francis.

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(26)

4

Resultados

4.1.

Descrição

Nesta seção são apresentadas as características dos 68 artigos selecionados para estudo nas bases de dados após critérios de cortes citados na Seção 3.2. Essas características são ano de publicação, quantidade de citações, periódicos, metodologias utilizadas e indústrias contempladas. Os 68 artigos selecionados estão listados na , juntamente com seus respectivos anos de publicação, número de citações, média de citações por ano e fonte.

A maioria dos dados de citações e média de citações por ano foram obtidos do site ISI Web of Science no dia 03 de dezembro de 2015. A plataforma ISI Web

of Science foi escolhida por agrupar mais de 12 mil títulos de periódicos,

representando os principais periódicos científicos da área de gerenciamento de Cadeias de Suprimento (Larsen & Von Ins, 2010). No entanto, alguns artigos não estavam disponíveis na plataforma e por isso foram consultados em outras plataformas como Scopus e Google Scholar, no dia 01 de janeiro de 2016. As citações obtidas pelo Google Scholar foram revisadas manualmente de forma a não contabilizar mais de uma vez a mesma citação.

Tabela 2 - Resumo das citações e fontes

Referências Citações Média de citações por ano Fonte Tang (2006) 418 41,80 IJPE

Kleindorfer & Saad (2005) 376 34,18 POM Gaudenzi & Borghesi (2006) 192** 19,20 IJLM

Faisal et al. (2006) 152* 15,20 BPMJ

Manuj & Mentzer (2008a) 127 16,00 IJPDLM Manuj & Mentzer (2008b) 110 13,75 JBL

Wu & Olson (2008) 107 13,38 IJPE

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(27)

Referências Citações

Média de citações por

ano

Fonte

Goh et al. (2007) 96 10,67 EJOR

Wu et al. (2006) 74 7,40 CI

You et al. (2009) 74 10,57 AJ

Ritchie & Brindley (2007) 72 8,00 IJOPM Trkman & McCormack (2009) 68 9,71 IJPE

Schoenherr et al. (2008) 67* 8,38 JPSM

Oke & Gopalakrishnan (2009) 65 9,43 IJPE

Pfohl et al. (2010) 47* 7,83 LR

Bogataj & Bogataj (2007) 44 4,89 IJPE

Giannakis & Louis (2011) 43 8,60 JPSM

Blackhurst et al. (2008) 28 3,50 IJPDLM

Franca et al. (2010) 28 4,67 IJPE

Tummala & Schoenherr (2011) 28 5,60 SCMIJ

Simangunsong et al. (2012) 28 7,00 IJPR

Colicchia et al. (2010) 25 4,17 PPC

Tapiero (2006) 23 2,56 EJOR

Schmitt (2011) 23 4,60 TRPB

Cohen & Kunreuther (2007) 20 2,22 POM

Pujawan & Geraldin (2009) 20* 2,86 BPMJ

Oehmen et al. (2009) 20 2,86 PPC

Klimov & Merkuryev (2008) 19 2,38 TEDE

Shmitt & Singh (2012) 19 4,75 IJPE

Kern et al. (2012) 17 4,25 IJPDLM

Diabata et al. (2011) 14 3,50 IJPE

Heckmann et al. (2015) 12 12,00 O

Pfohl et al. (2011) 11 2,20 IJPDLM

Olson & Wu (2010) 10 1,67 K

Lin & Zhou (2011) 10 2,00 IJPDLM

Cagliano et al. (2012) 10 2,50 JRR

Vilko & Hallikas (2012) 10 2,50 IJPE

Wei et al. (2009) 8 1,33 SE

Dani & Deep (2010) 8 1,33 IJLRA

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(28)

Referências Citações Média de citações por ano Fonte Jung et al. (2010) 8** 1,33 BJM

Berle et al. (2011) 7 1,40 RESS

Ghadge et al. (2013) 5 1,67 SCMIJ

Micheli et al. (2013) 5 2,50 IJPR

Lockamy III & McCormack

(2012) 3 0,75 IMDS

Punniyamoorthy et al. (2013) 2* 0,67 BIJ

Radivojević & Gajović (2013) 2 1,00 JRR

Aqlan & Lam (2015) 2 2,00 IJPE

Lee et al. (2012) 1 0,25 IMDS

Berle et al. (2013) 1 0,33 SCMIJ

Hachicha & Elmsalmi (2013) 1 0,50 JRR

Elleuch et al. (2014) 1 0,50 JRR

Lavastre et al. (2014) 1 0,50 IJPR

MeiDan et al. (2011) 0 0,00 PE

Amundson et al. (2014) 0 0,00 PC

Atwater et al. (2014) 0 0,00 TRPC

Bradley (2014) 0 0,00 BH

Olson & Swenseth (2014) 0 0,00 SR

Rajesh et al. (2014) 0 0,00 IJPR

Sudeep & Srikanta (2014) 0** 0,00 JAMR

Blos et al. (2015) 0 0,00 PCS

Fang et al. (2015) 0* 0,00 IJPR

Fazli et al. (2015) 0 0,00 ORIJ

Gemechu et al. (2015) 0* 0,00 JIE

Giannakis & Papadopoulos

(2015) 0* 0,00 IJPE

Güllera et al. (2015) 0** 0,00 IJAL

Mizgier et al. (2015) 0 0,00 IJPE

Rajesh & Ravi (2015) 0 0,00 CIE

Venkatesh et al. (2015) 0 0,00 JRCS

*Scopus / **Google Scholar

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(29)

AJ – AIChE Journal; BH – Business Horizons; BIJ – Benchmarking; An International Journal; BJM - British Journal of Management; BPMJ - Business Process Management Journal; CI - Computers in Industry; CIE - Computers & Industrial Engineering; EJOR - European Journal of Operational Research; IJAL - International Journal of Advanced Logistics; IJLM - The International Journal of Logistics Management; IJLRA - International Journal of Logistics Research and Applications; IJOPM - International Journal of Operations & Production Management; IJPDLM - International Journal of Physical Distribution & Logistics Management; IJPE - Int. J. Production Economics; IJPR - International Journal of Production Research; IMDS - Industrial Management & Data Systems; JAMR - Journal of Advances in Management Research; JBL - Journal of Business Logistics; JIE - Journal of Industrial Ecology; JPSM - Journal of Purchasing & Supply Management; JRCS - Journal of Retailing and Consumer Services; JRR - Journal of Risk Research; K – Kybernetes; LR - Logist. Res.; O – Omega; ORIJ - Oper Res Int J; PC - Procedia CIRP; PCS - Procedia Computer Science; PE - Procedia Engineering; POM - Production and Operations Management; PPC - Production Planning & Control; RESS - Reliability Engineering and System Safety; SCMIJ - Supply Chain Management: An International Journal; SE - Systems Engineering; SR - Syst. Res.; TEDE - Technological and Economic Development of Economy; TRPB - Transportation Research Part B; TRPC - Transportation Research Part C;

Conforme apresentado na Figura 5, o interesse pelo tema é crescente (Ho et al., 2015). Até agosto de 2015 (quando foram feitas as pesquisas nas bases de dados), o ano de 2015 já representava um maior número de artigos do que os anos anteriores. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1322114/CA

(30)

Figura 5 – Distribuição dos artigos selecionados por ano de publicação

Na Figura 6 é possível ver a quantidade de artigos provenientes de cada um dos periódicos e notar a dispersão dos artigos num elevado número de periódicos.

Figura 6 – Distribuição dos artigos por periódico

Conforme demonstrado na Figura 6, verifica-se que mais de 40% dos artigos se concentram em 5 publicações: IJPE - International Journal Production Economics (16%), IJPR - International Journal of Production Research (9%), IJPDLM - International Journal of Physical Distribution & Logistics Management (7%) e SCMIJ - Supply Chain Management: An International Journal (4%).

A Figura 7 mostra o número de artigos por ramo de atividade, segundo declarado nos mesmos.

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(31)

Figura 7 – Distribuição dos artigos por indústria estudada

A distribuição apresentada na Figura 7 apresenta uma limitação encontrada durante a avaliação das indústrias estudadas nos artigos. Muitos dos artigos focam seus estudos na indústria da manufatura, mas não especificam qual; enquanto outros artigos falam claramente qual indústria está sendo estudada.

Entende-se que manufatura pode englobar muitas das outras indústrias apresentadas na Figura 7 (como por exemplo, automotiva e eletrônicos), no entanto, com o intuito de estratificar ao máximo a estatística, optou-se por considerar manufatura como sendo a indústria estudada, apenas para os artigos que não especificaram qual tipo e somente citaram “manufatura” de forma generalizada. Os artigos que citaram de forma específica estão sendo considerados nas indústrias específicas. Desta forma, foram mantidas as designações originais dos artigos pesquisados.

Dos 68 artigos selecionados, mais de 50% se concentram nas indústrias de manufatura (26%), automotiva (12%), alimentícia (10%) e química (7%).

4.2.

Análise dos frameworks

Apesar de todos os 68 artigos tratarem de pelo menos uma das fases mapeadas na Seção 2.1, apenas 19 artigos, ou seja, 30,2% apresentam um modelo para 2 ou mais fases mapeadas; 4 artigos, ou seja 6,3%, apresentam um modelo para uma fase específica; os outros 66,7% não apresentam modelo. Isso é apresentado de forma gráfica na Figura 8.

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(32)

Figura 8 – Porcentagem dos artigos que apresentam modelo para gestão na cadeia de suprimentos

Desses 4 artigos (6,3%) que apresentam modelo para uma fase específica, 3 (75%) trazem um modelo para avaliação de risco e 1 (25%) para seleção de estratégia de mitigação de riscos.

4.3.

Análise das fases

A presente seção demonstra as fases contempladas pelos 68 artigos selecionados e as indústrias estudadas. A avaliação das fases contempladas por cada artigo foi feita com base no framework definido na seção 2. A traz um resumo das fases contempladas por cada artigo e suas respectivas indústrias estudadas. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1322114/CA

(33)

Tabela 3 - Fases do processo de gestão de risco na cadeia de suprimentos e indústrias estudadas Referências Análise do Contexto Identificação do risco Avaliação do risco Seleção da estratégia de mitigação do risco Implementação da estratégia de mitigação do risco

Controle Monitoramento Indústria

estudada

Kleindorfer & Saad

(2005) x x x x Química

Gaudenzi & Borghesi

(2006) x x Médica

Faisal et al. (2006) x x x x NE

Wu et al. (2006) x x NE

Tang (2006) x x NE

Tapiero (2006) x NE

Ritchie & Brindley

(2007) x x x x

Agricultura / Construção

Goh et al. (2007) x NE

Bogataj & Bogataj

(2007) x x NE

Cohen & Kunreuther

(2007) x x x x Química Blackhurst et al. (2008) x x Automotiva Manuj e Mentzer (2008a) x x x x x Manufatura Wu & Olson (2008) x NE PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1322114/CA

(34)

Referências Análise do Contexto Identificação do risco Avaliação do risco Seleção da estratégia de mitigação do risco Implementação da estratégia de mitigação do risco

Controle Monitoramento Indústria

estudada

Schoenherr et al.

(2008) x x x x Manufatura

Manuj e Mentzer

(2008b) x x x x x NE

Pujawan & Geraldin

(2009) x x Fertilizantes Trkman & McCormack (2009) x x x Automotiva Oehmen et a. (2009) x x x x x x x Manufatura Oke & Gopalakrishnan (2009) x x x Varejo

You et al. (2009) x Química

Wei et al. (2009) x x x x Álcool

Olson & Wu (2010) x x x x NE

Franca et al. (2010) x NE

Pfohl et al. (2010) x x x x NE

Klimov & Merkuryev

(2008) x x NE

Dani & Deep (2010) x x Alimentícia

Colicchia et al. (2010) x x x x x Logística

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(35)

Referências Análise do Contexto Identificação do risco Avaliação do risco Seleção da estratégia de mitigação do risco Implementação da estratégia de mitigação do risco

Controle Monitoramento Indústria

estudada

Jung et al. (2010) x Mnanufatura

Tummala &

Schoenherr (2011) x x x x x x x NE

Lin & Zhou (2011) x x x Automotiva

Pfohl et al. (2011) x x NE

MeiDan et al. (2011) x x Eletrônica

Schmitt (2011) x x NE

Giannakis & Louis

(2011) x x x x x Manufatura

Berle et al. (2011) x x x x Naval

Diabata et al. (2011) x x Alimentícia

Lee et al. (2012) x x NE

Lockamy III &

McCormack (2012) x x Automotiva

Kern et al. (2012) x x x x x x Manufatura

Shmitt & Singh

(2012) x x x x Bens de consumo

Vilko & Hallikas

(2012) x x Logística

Cagliano et al. (2012) x x x Manufatura

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(36)

Referências Análise do Contexto Identificação do risco Avaliação do risco Seleção da estratégia de mitigação do risco Implementação da estratégia de mitigação do risco

Controle Monitoramento Indústria

estudada

Simangunsong et al.

(2012) x x x NE

Ghadge et al. (2013) x x x x Aeronáutica

Punniyamoorthy et al. (2013) x x Engenharia pesada Berle et al. (2013) x x LNG Radivojević & Gajović (2013) x x Alimentícia

Hachicha & Elmsalmi

(2013) x x x x Alimentícia

Micheli et al. (2013) x x x x Manufatura

Sudeep & Srikanta

(2014) x x x x Manufatura

Amundson et al.

(2014) x x NE

Atwater et al. (2014) x Automotiva

Bradley (2014) x x x NE

Rajesh et al. (2014) x x x Eletrônica

Elleuch et al. (2014) x x x x x Médica

Lavastre et al. (2014) x x x Manufatura

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(37)

Referências Análise do Contexto Identificação do risco Avaliação do risco Seleção da estratégia de mitigação do risco Implementação da estratégia de mitigação do risco

Controle Monitoramento Indústria

estudada

Olson & Swenseth

(2014) x x NE Heckmann et al. (2015) x x NE Blos et al. (2015) x x x NE Venkatesh et al. (2015) x x Varejo Mizgier et al. (2015) x NE

Rajesh & Ravi (2015) x x Eletrônica

Aqlan & Lam (2015) x x x Manufatura

Giannakisa &

Papadopoulos (2015) x x x x x NE

Fazli et al. (2015) x x x Óleo

Güllera et al. (2015) x x x x x NE

Fang et al. (2015) x x NE

Gemechu et al. (2015) x NE

*NE: Não Especificado

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(38)

Considerando as fases contempladas por cada artigo segundo a , foi elaborada a Figura 9 que mostra a porcentagem de artigos que contemplam cada fase. 22% 79% 97% 59% 41% 10% 11% Análise do contexto Identificação do risco

Avaliação do risco Seleção da estratégia de mitigação do risco Implementação da estratégia de mitigação do risco Controle Monitoramento

% de artigos que contemplam a fase

Figura 9 – Porcentagem de artigos que contemplam cada fase

A partir da Figura 9, nota-se que grande parte dos artigos contempla a fase de avaliação do risco (97%), seguida da fase identificação do risco (79%) e que as fases de controle (10%) e monitoramento (11%) são contempladas por poucos artigos.

A apresenta todas as combinações de fases contempladas encontradas nesses 68 artigos. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1322114/CA

(39)

Tabela 4 - Número de artigos que contemplam cada combinação de fases Fases Contempladas Número de artigos que contemplam essa combinação de fases Identification, Assessment 18

Identification, Assessment, Selection, Implementation 9

Assessment 9

Context, Identification, Assessment 4

Identification, Assessment, Selection 4

Selection, Implementation 4

Context, Identification, Assessment, Selection, Implementation 3 Identification, Assessment, Selection, Implementation, Monitoring 2

Context, Identification, Assessment, Selection 2

Context, Identification, Assessment, Selection, Implementation, Control,

Monitoring 2

Assessment, Selection 2

Context, Identification, Selection 1

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(40)

Fases Contempladas Número de artigos que contemplam essa combinação de fases

Context, Assessment, Selection, Implementation 1

Identification, Selection, Implementation 1

Identification, Assessment, Selection, Monitoring 1

Identification, Assessment, Selection, Control, Monitoring 1 Identification, Assessment, Selection, Implementation, Control, Monitoring 1

Assessment, Selection, Implementation 1

Context, Identification, Selection, Implementation, Control 1

Assessment, Selection, Implementation, Control 1

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(41)

4 1

Analisando a Tabela 4, é possível constatar que a maior parte das combinações de fases contempladas inclui as fases de identificação do risco e/ou de avaliação do risco. O mesmo pode ser verificado na Figura 9, já que 79% dos artigos contemplam a fase de identificação do risco e 97% contemplam a fase de avaliação do risco.

Avaliando as diferentes combinações de fase apresentadas na , nota-se que poucos artigos contemplam 6 ou 7 fases. A grande maioria dos casos contempla 3 ou 4 fases. A Figura 10 mostra a porcentagem de artigos que contempla 1 fase, 2 fases, 3 fases, até todas as 7 fases (Oehmen et al, 2009; Tummala & Schoenherr, 2011).

Figura 10 – Porcentagem de artigos por número de fases contempladas

A Figura 10 demonstra que 20,6% dos artigos contemplam 4 fases e 17,6% contemplam 3 fases, enquanto somente 1,5% contemplam 6 fases e 2,9% contemplam 7 fases. Observa-se um diferença significativa na quantidade de artigos que contemplam 3 ou 4 fases para os que contemplam 6 ou 7.

4.4.

Análise das ferramentas

Conforme observado na porcentagem de artigos que contemplam cada fase (dados da Figura 9) e uma avaliação das ferramentas apresentadas para cada fase, verifica-se que nem todos os artigos trazem ferramentas para as fases que contemplam. A Figura 11 mostra a porcentagem de artigos que contemplam cada fase e a porcentagem de artigos que apresentam uma ou mais ferramentas para as respectivas fases contempladas.

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(42)

4 2 22% 79% 97% 59% 41% 10% 11% 13% 67% 87% 35% 3% 2% 0% Análise do contexto Identificação do risco

Avaliação do risco Seleção da estratégia de mitigação do risco Implementação da estratégia de mitigação do risco Controle Monitoramento

% de artigos que contemplam a fase Apresenta uma ou mais ferramentas para a fase

Figura 11 – Porcentagem de artigos que contemplam cada fase e de artigos que apresentam ferramentas para as fases contempladas

A partir da Figura 11, é possível observar que nem todos os artigos que contemplam determinada fase apresentam alguma ferramenta para ela. Isso ocorre em todas as fases. A porcentagem de artigos que apresentam alguma ferramenta para determinada fase é sempre menor do que a porcentagem de artigos que contemplam a respectiva fase.

A Figura 11 também mostra que a maior parte dos artigos contempla a fase de avaliação do risco e trazem alguma ferramenta para tal fase, seguida da fase de identificação de risco. Poucos artigos contemplam a fase de controle e monitoramento e um número ainda menor de artigos trazem alguma ferramenta para essas fases.

Na presente seção são identificadas as ferramentas utilizadas para cada fase e as principais são apresentadas e definidas. Como todos os artigos da base selecionada estão escritos em inglês e com o intuito de não perder a identidade das ferramentas no processo de tradução, optou-se por mantê-las com os nomes com os quais são conhecidas, em inglês, entre parêntesis após a tradução do nome da ferramenta para o Português.

4.4.1.

Ferramentas para a fase de análise do contexto

A indica as ferramentas citadas para a fase de análise do contexto.

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(43)

4 3

Tabela 5 – Ferramentas para análise do contexto

Ferramentas Autores

Mapa da cadeia de suprimentos (Supply Chain Map)

Bradley (2014); Cagliano et al. (2012); Colicchia et al. (2010); Lin & Zhou (2011); Oehmen et al. (2009).

Entrevista (Interview) Berle et al. (2011); Lavastre et al. (2014). Questionário (Questionnaires) Lavastre et al. (2014).

IIM - Modelo de Inoperabilidade

Input-Output (Inoperability Input-Input-Output Model) Wei et al. (2009).

A principal ferramenta utilizada nesta fase foi o mapa da cadeia de suprimentos, seguida de entrevista. A Figura 12 apresenta a distribuição percentual de ferramentas nesta fase.

Figura 12 – Distribuição dos artigos pelas ferramentas apresentadas para análise de contexto

Conforme observado na Figura 12, 63% dos artigos que apresentam alguma ferramenta para análise de contexto tratam de mapa de cadeia de suprimentos. O mapa de cadeia de suprimentos consiste em mapear a cadeia de suprimentos e seus fluxos monetários, de bens e informações tanto a jusante quanto a montante da cadeia e retratá-los visualmente (Tummala & Schoenherr, 2011). A Figura 13 foi adaptada de Bradley (2014) com o intuito de exemplificar um mapeamento de uma cadeia de suprimentos.

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(44)

4 4

Figura 13 – Exemplo de mapeamento de uma cadeia de suprimentos (adaptado de Bradley, 2014)

A ferramenta entrevista citada por 25% dos artigos que trazem alguma ferramenta para análise do contexto, consiste em fazer entrevistas com

stakeholders (Berle et al., 2011) ou com gerentes da cadeia (Lavastre et al., 2014).

4.4.2.

Ferramentas para a fase de identificação do risco

A indica as ferramentas citadas para a fase de identificação do risco.

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Tabela 6 - Ferramentas para identificação do risco

Ferramentas Autores

Opinião de especialista (Expert Judgment)

Aqlan & Lam (2015); Berle et al. (2013); Diabata et al. (2011); Fazli et al. (2015); Lavastre et al. (2014); MeiDan et al. (2011); Micheli et al. (2013);

Punniyamoorthy et al. (2013); Radivojević & Gajović (2013); Schoenherr et al. (2008).

Entrevista (Interview)

Blackhurst et al. (2008); Bradley (2014); Lavastre et al. (2014); Lin & Zhou (2011); Lockamy III & McCormack (2012); Oke & Gopalakrishnan (2009); Shmitt & Singh (2012); Vilko & Hallikas (2012); Wu et al. (2006).

Revisão da literature (Literature Review)

Diabata et al. (2011); Fazli et al. (2015); MeiDan et al. (2011); Punniyamoorthy et al. (2013); Shmitt & Singh (2012); Trkman & McCormack (2009);

Venkatesh et al. (2015); Wu et al. (2006) Tempestade de ideias (Brainstorming)

Berle et al. (2013); Bradley (2014); Hachicha & Elmsalmi (2013); Oehmen et al. (2009); Sudeep & Srikanta (2014); Venkatesh et al. (2015).

ISM - Modelo de Estruturação Interpretativa (Interpretive Structural Modeling)

Diabata et al. (2011); Faisal et al. (2006); Hachicha & Elmsalmi (2013); Pfohl et al. (2011); Venkatesh et al. (2015).

Lista de checagem (Checklist)

Berle et al. (2013); Giannakis & Papadopoulos (2015); Tummala & Schoenherr (2011).

Classificação / Sistema de categorização (Classification / Categorization System)

Berle et al. (2011); Ghadge et al. (2013); Oehmen et al. (2009).

FMEA - Análise do Modo de Falha e Efeito (Failure Mode and Effect Analysis)

Lee et al. (2012); Tummala & Schoenherr (2011); Vilko & Hallikas (2012).

Dados históricos (Historical data) Aqlan & Lam (2015); Berle et al. (2011); Lin & Zhou (2011).

Sistema de compartilhamento de informação (Information Sharing System)

Bradley (2014); Güllera et al. (2015); Kleindorfer & Saad (2005).

Ishikawa / Análise de causa e efeito (Ishikawa / Cause and Effect Analysis)

Bradley (2014); Oehmen et al. (2009); Tummala & Schoenherr (2011). Mapa da cadeia de suprimentos (Supply

Chain Map)

Bradley (2014); Colicchia et al. (2010); Tummala & Schoenherr (2011).

Pesquisa de tipo Survey (Survey) Kern et al. (2012); Lockamy III & McCormack (2012); Pfohl et al. (2011). Visita a campo (Field Visit) Kern et al. (2012); Lin & Zhou (2011).

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Ferramentas Autores

Questionário (Questionnaire) Lavastre et al. (2014); Vilko & Hallikas (2012).

Acompanhamento periódico de indicadores de performance (Regular Screening of KPI)

Giannakis & Louis (2011); Kern et al. (2012).

Mapa de risco (Risk Map) Amundson et al. (2014); Giannakis & Papadopoulos (2015).

SCOR - Operações de Referencia na Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Operations Reference)

Cagliano et al. (2012); Heckmann et al. (2015).

Pesquisa-Ação (Action Research) Schoenherr et al. (2008). AHP - Análise hierárquica de processos

(Analytical hierarchy process) Gaudenzi & Borghesi (2006). Análise Bayesiana (Bayesian Analysis) Olson & Wu (2010).

Delphi Venkatesh et al. (2015)

Ávore de evento (Event Tree Analysis) Tummala & Schoenherr (2011). Árvore de falha (Fault Tree Analysis) Tummala & Schoenherr (2011). FMECA - Análise Crítica do Modo de Falha

e Efeito (Failure Mode, Effects, and Criticality Analysis)

Elleuch et al. (2014) Análise de risco formal (Formal Safety

Assessment) Berle et al. (2011).

POLDAT - Processo, Organização, Localização, Dados, Aplicações e Tecnologia (Process, Organization and Location, Data, Applications and Technology)

Ghadge et al. (2013).

Mapeamento de processos (Process

Mapping) Pujawan & Geraldin (2009).

Simulação (Simulation (not specified)) Berle et al. (2011).

Taxonomia (Taxonomies) Giannakis & Papadopoulos (2015)

A principal ferramenta utilizada nesta fase foi a opinião de especialista, seguida de entrevista, revisão da literatura e tempestade de ideias. A Figura 14 apresenta a distribuição percentual de ferramentas nesta fase. No entanto, por motivos de melhor visualização, a Figura 14 apresenta somente as ferramentas com maiores porcentagens. A distribuição completa encontra-se no Apêndice E.

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Figura 14 – Distribuição dos artigos pelas principais ferramentas apresentadas para identificação do risco PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1322114/CA

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Observa-se na Figura 14 que existe uma maior variedade de ferramentas para identificação do risco do que para análise do contexto. As ferramentas com maiores porcentagens de artigos que as citam são: 24% para opinião de especialista, seguida por 21% para entrevista, 19% para revisão da literatura e 14% para tempestade de ideias.

A ferramenta opinião de especialista consiste em usar a opinião de especialista para identificar os riscos. Pode ser por meio de discussões interativas e estruturadas (Schoenherr et al., 2008) ou reuniões (Micheli et al., 2013) entre especialistas ou consulta a especialistas (Diabata et al., 2011), entre outros.

A ferramenta entrevista já foi apresentada na seção 4.4.1 sob a ótica dos autores que a utilizaram para a fase de análise do contexto. Para os autores que a aplicaram com o intuito de identificar riscos ela consiste em realizar entrevistas com “pessoas chave” (Lockamy III & McCormack, 2012), gerentes (Wu et al., 2006) ou pessoal de operações (Shmitt & Singh, 2012).

A revisão da literatura consiste em fazer uma revisão da literatura para mapear se a cadeia de suprimentos está exposta a algum risco que já tenha sido identificado em outra ocasião na literatura (Punniyamoorthy et al., 2013).

A tempestade de ideias é uma técnica de solução de problemas onde se realizam sessões em grupo com o objetivo de reunir o maior número de ideias possíveis. Nessas sessões não pode haver qualquer tipo de crítica e a modificação e combinação de ideias entre si são estimuladas (Lewis et al., 1975). As sessões de tempestade de ideias podem ser feitas com a participação de gerentes e engenheiros (Sudeep & Srikanta, 2014).

Ao longo da análise dos artigos selecionados, percebeu-se que algumas ferramentas têm características em comum. Por exemplo, a entrevista e a tempestade de ideias podem ser feitas com gerentes. Se considerarmos que os gerentes são pessoas que têm opinião de especialista sobre o assunto, pois eles que estão participando do processo de identificação do risco, essas duas ferramentas (entrevista e tempestade de ideias) incluem a ferramenta opinião de especialista. Opinião de especialista não se limita a entrevista e a tempestade de ideias, é possível obtê-la de outras maneiras. Da mesma forma, entrevistas e tempestade de ideias podem ser feitas com outras pessoas que não sejam especialistas. Mas existe claramente uma interação / uma área comum entre as ferramentas. Bem como a ferramenta revisão da literatura também tem relação com a ferramenta

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opinião de especialista. Segundo Punniyamoorthy et al. (2013), após a revisão da literatura os potenciais riscos para a indústria em estudo encontrados na literatura devem ser apresentados a um grupo de especialistas. O grupo deve avaliar se o risco existe de fato para o caso avaliado ou não. Ou seja, as ferramentas se relacionam e podem ser complementares entre si. A relação entre essas quatro ferramentas pode ser visualizada na Figura 15.

Figura 15 – Interação entre as principais ferramentas de identificação do risco apresentadas

A Figura 15 mostra a interação entre as ferramentas tempestade de ideias, entrevistas, opinião de especialista e revisão da literatura. Tempestade de ideias e entrevistas podem ser feitas com especialistas. Já a revisão da literatura é insumo para posterior avaliação dos especialistas (Punniyamoorthy et al., 2013). Eles devem avaliar se o que foi encontrado na literatura se aplica ao caso em questão.

4.4.3.

Ferramentas para a fase de avaliação do risco

A indica as ferramentas citadas para a fase de avaliação do risco.

Tempestade

de ideias

Entrevista

Opinião de

especialista

Revisão da

Literatura

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Referências

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