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Partição de assimilados e atributos morfológicos em três cultivares de rabanete

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Partição de assimilados e atributos morfológicos em três cultivares de rabanete

1 2 3 4

Tiago Pedó , Nei Fernandes Lopes , Tiago Zanatta Aumonde e Dario Munt de Moraes

1

Engenheiro Agrônomo, Mestrando, Bolsista CNPq. Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Fitotecnia, Caixa Postal 354 - 96010-900 Pelotas - RS (tiago.pedo@gmail.com)

2

Engenheiro Agrônomo, Ph.D., Professor Titular, DB/PPGFV. Universidade Federal de Pelotas (neilopes@ufpel.edu.br)

3

Engenheiro Agrônomo, M.Sc., Doutorando, Bolsista CAPES, DFt. Universidade Federal de Pelotas (tiago.aumonde@gmail.com)

4

Engenheiro Agrônomo, Dr., Professor Associado, Bolsista em Produtividade do CNPq nível II, DB/PPGFV. Universidade Federal de Pelotas (dmoraes@ufpel.edu.br)

Resumo - O experimento foi conduzido em casa de vegetação disposta no sentido norte-sul e revestida com filme de polietileno de baixa densidade, na Universidade Federal de Pelotas, Campus Capão do Leão, RS. O objetivo foi analisar a partição de assimilados e os atributos morfológicos de três cultivares de rabanete (Raphanus sativus L.) ao longo da ontogenia. As plantas foram coletadas a intervalos regulares de três dias após o transplante até o final do ciclo da cultura, sendo aferidas a matéria seca da parte aérea e das raízes e a área foliar. A partir dos dados primários foram determinadas a taxa de produção de matéria seca da parte aérea, das raízes, taxa de crescimento de área foliar, a taxa de crescimento relativo de área foliar e a área foliar especifica, bem como o número de folhas por planta, o diâmetro transversal e diâmetro longitudinal das raízes comerciais. A cultivar Vermelho Redondo proporcionou melhores características no que tange a produção de raízes quando comparada com as cultivares Crimson Vip e Cometo.

Palavras-chave: Raphanus sativus, matéria seca, área foliar

Assimilate partitioning and morphological attributes in three cultivars of radish

Abstract - The experiment was carried out in the greenhouse ready in a north-south and covered with a film of low density polyethylene at Federal University of Pelotas, Campus Capão do Leão, RS, Brazil. The objective was to analyze the partition of assimilates and morphological attributes of three cultivars of radish during the ontogeny. The plants were collected on regular intervals of three days after transplantation until the end of the cycle, being measured the dry weight of shoots and roots, and leaf area. Based on the primary data rates of dry matter of shoots and roots, leaf area rate, the relative growth rate of leaf area, specific leaf area and leaf number per plant, diameter and longitudinal diameter of the roots were determined. The cultivar Vermelho Redondo provided better characteristics in relation to root growth when compared with the cultivars Crimson VIP and Cometo.

Keywords: Raphanus sativus, dry matter, leaf area

Introdução

O rabanete (Raphanus sativus L.) é vegetal comestível que pertence à família Brassicaceae possuindo porte reduzido e tolerância à condições adversas do clima (Filgueira, 2000). Seu cultivo ocorre em todo o mundo e sua morfologia e ecologia são bastante variáveis (Muminović, 2004). O cultivo não requer técnicas sofisticadas, sendo que informações relativas às fases de desenvolvimento são necessárias para analisar o crescimento nos diferentes estádios de desenvolvimento.

O crescimento pode ser descrito como a capacidade da planta em sintetizar fotoassimilados nas folhas e alocar matéria seca nos diversos órgãos (Marenco & Lopes, 2009). O conhecimento sobre os fatores relacionados ao crescimento e desenvolvimento das plantas, permite planejar técnicas de cultivo. A análise de crescimento é método barato, bastante preciso que exige poucos equipamentos e constitui o primeiro passo para avaliar a produção vegetal (Liedgens, 1993), explicando o desempenho de espécies

vegetais e a influência dos fatores ambientais nos processos assimilatórios (Radin & Loomis, 1969). Esta técnica é baseada no acúmulo de matéria seca e área foliar da planta e usada com o objetivo de avaliar o crescimento da planta ou de partes dela.

A partição de matéria seca consiste na quantidade de biomassa acumulada pela planta nos diferentes órgãos durante seu ciclo e possui importância no estudo do vegetal por influenciar na produção final, sendo o índice de colheita a relação entre a matéria seca da parte comercial e a matéria seca total da planta (Guimarães et al., 2002).

A partição da massa seca em rabanete apresenta acúmulo contínuo de massa seca na raiz a partir dos 13 dias após a semeadura (DAS) para ambos os tratamentos com húmus de minhoca, esterco bovino curtido e o controle sem adição de fertilizante, demonstrando a influência do meio na produção (Costa et al., 2006).

O trabalho objetivou analisar partição de assimilados, bem como os atributos morfológicos de três cultivares de rabanete, ao longo do ciclo de desenvolvimento.

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Material e Métodos

O experimento foi realizado no Campus da Universidade Federal de Pelotas, com localizado a 31º48' S e 52º24' W, em estufa modelo Arco “Pampeana” revestida com filme de polietileno de baixa densidade e disposta no sentido norte-sul. A semeadura foi realizada em 19/11/2009 em vasos de polietileno (10 L) contendo como substrato solo do tipo planosolo. As cultivares de rabanete utilizadas foram

® ® ®

Cometo , Crimson Vip e Vermelho Redondo .

O espaçamento empregado foi de 0,2 x 0,08 m, segundo Filgueira (1982). A correção do substrato foi efetuada de acordo com análise prévia. A irrigação realizada manualmente por meio de regador buscando manter a umidade do solo próximo a capacidade de campo.

As plantas foram coletadas sucessivamente a partir do décimo terceiro dias após a semeadura, com intervalos regulares de três dias após a emergência até final do ciclo. Em cada coleta, as plantas foram cortadas rente ao solo e separadas em parte aérea e raiz. A área foliar foi determinada por meio de medidor de área marca Licor modelo LI-3000. Posteriormente, foram submetidos à secagem em estufa de ventilação forçada sob temperatura de 70 ± 2 °C até massa constante.

Os dados primários de matéria seca da parte aérea (W ), pa

das raízes (W ), índice de colheita foi determinado pela r

relação da matéria seca da parte comercial pela matéria seca total, taxa de produção de matéria seca da parte aérea (C ), pa

taxa de produção de matéria seca da raiz (C ), número de r

folhas/planta e taxa de crescimento de área foliar (C ), o a

diâmetro transversal e o diâmetro longitudinal das raízes foram ajustados por meio de polinômios ortogonais (Richards, 1969). Para a determinação dos valores instantâneos da taxa de crescimento relativo de área foliar (R ) e área foliar especifica (S ) foram empregados as a a

fórmulas R =1/A .dA / dt e S =Aa f a f / W (Radford, 1967; f

Richards, 1969).

O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, constituídos por três cultivares e sete épocas de coletas de quatro plantas.

Resultados e Discussão

O acúmulo de matéria seca na parte aérea (W ) mostrou pa

tendência cúbica para as três cultivares com A W pa

mostrou aumento acentuado a partir dos 16 DAS e foi crescente até os 31 DAS nas cultivares Crimson Vip e

-2

Cometo com 73,8 e 82,3 g.m , respectivamente. A cultivar Vermelho Redondo apresentou tendência ao aumento até os

-2

28 DAS com o máximo de 45, 5 g.m (Figura 1). Resultados similares foram obtidos por Reis et al. (2004) para a cultivar Crimson Gigante e por Grangeiro et al. (2007) em beterraba (Beta vulgaris).

2

R ≥ 0,94.

Figura 1. Matéria seca da parte aérea em função da

ontogenia de três cultivares de rabanete.

Figura 2. Matéria seca de raiz em função da ontogenia de

três cultivares de rabanete.

O índice de colheita atingiu o máximo de 0,62 e 0,54 aos 28 DAS para as cultivares Crimson Vip e Cometo. A cultivar Vermelho Redondo alcançou o máximo de 0,67 aos 31 DAS (Figura 3), indicando a maior capacidade de alocação de matéria seca na raiz em relação as demais cultivares, o que tem relação com a crescente taxa de produção de matéria seca de raiz (Figura 5) e declínio na taxa de produção de matéria seca de parte aérea (Figura 4).

Crimson Vip Y Vermelho Redondo Y Cometo Y 3 2 = 0,032x - 1,605x + 27,53x - 148,6 (R² = 0,98) 3 2 = -0,019x + 1,128x - 18,37x + 91,69 (R² = 0,94) 3 2 0,035x - 1,662x + 27x - 140,3 (R² = 0,98) Crimson Vip Y Vermelho Redondo Y Cometo Y 3 2 = 0,011x - 0,406x + 5,162x - 22,13 (R² = 0,99) 3 2 = 0,005x + 0,027x - 3,798x + 31,97 (R² = 0,98) 3 2 = 0,007x - 0,208x + 2,119x - 6,906 (R² = 0,99) -2 MS da parte aérea (g m )

Dias após a semeadura

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10 13 16 19 22 25 28 31 -2 MS de raiz (g m )

Dias após a semeadura

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10 13 16 19 22 25 28 31

O acúmulo de matéria seca de raiz (W ) teve tendência r 2

cúbica em função do tempo nas três cultivares com R ≥ 0,98. A produção foi lenta até os 19 DAS, a partir de então aumentou acentuadamente ate o final do ciclo, onde os

-2

máximos de produção atingiram 94,9, 81,4 e 66,8 g.m , nas cultivares Vermelho Redondo, Crimson Vip e Cometo, respectivamente (Figura 2). Estes resultados foram similares aos obtidos por Costa et al. (2006) e Reis et al. (2004) ao avaliar o crescimento do rabanete.

(3)

Crimson Vip Y Vermelho Redondo Y Cometo Y 3 2 = 0,0001x - 0,0085x + 0,2082x - 1,3124 (R² = 0,88) 3 2 = 0,0002x - 0,0158x + 0,3401x - 2,0326 (R² = 0,93) 3 2 = 0,0002x - 0,0122x + 0,2882x - 1,7578R² = 0,81 A taxa de produção de matéria seca da parte aérea (C ) foi pa

lenta até os 19 DAS, para as cultivares Crimson Vip e Cometo a partir de então aumentou acentuadamente até o final do ciclo, onde os valores máximos de produção

-2

atingiram 20,3 e 24,9 g.m , respectivamente. No entanto, a cultivar Vermelho Redondo alcançou a taxa máxima de

-2

produção de matéria seca aos 22 DAS atingindo 4,7 g.m e decrescendo até o final do ciclo, o que indica a passagem do dreno metabólico preferencial para a raiz (Figura 4). Tendência similar a da cultivar Vermelho Redondo foi encontrado por Guimarães et al. (2002), ao estudar a distribuição de matéria seca na parte aérea em plantas de beterraba (Beta vulgaris).

A taxa de produção de matéria seca na raiz (C ) foi lenta r

até os 16 DAS, a partir de então aumentou acentuadamente até o final do ciclo, com valores máximos de produção de

-2

12,3, 66,8 e 9,4 g.m para as cultivares Vermelho Redondo, Crimson Vip e Cometo, respectivamente (Figura 5). Tendência similar foi encontrada por Guimarães et al. (2002), ao estudar a distribuição de matéria seca na raiz em plantas de beterraba (Beta vulgaris).

Nas três cultivares de rabanete avaliadas o número de folhas/planta foi obtida com elevado coeficiente de

2

determinação com R ≥ 0,98. O crescimento inicial foi lento até 13 dias após a semeadura (DAS) e após incrementou de maneira acentuada até o final do ciclo de cultivo (31 DAS), atingindo cerca de 8 folhas/planta para ambas as cultivares (Figura 6). O rabanete segue tendência crescente no número de folhas/planta ao longo da ontogenia. Resultados similares foram encontrados por Pisco & Arena (2006).

Nas três cultivares de rabanete avaliadas a taxa de crescimento de área foliar (C ), inicialmente foi crescente a a

partir dos 13 dias após a semeadura (DAS) até o final do ciclo

2 -2 -1

para a cultivar Vermelho Redondo atingindo 1,2 m .m .d . Embora, nas cultivares Crimson Vip e Cometo a C foi lenta a

até os 16 DAS, a partir de então aumentou até o final do ciclo,

2 -2

-onde os valores máximos de C atingiram 0,2 e 0,06 m .m .da 1

, respectivamente (Figura 7). A taxa de crescimento de área foliar revela a velocidade de crescimento da folha durante o desenvolvimento da planta. Resultados apresentam tendência diferente dos encontrados por Conceição et al. (2005) e por Medeiros et al. (1990), analisando o crescimento de plantas de batata-doce (Ipomoea batatas L.).

Nas três cultivares de rabanete avaliadas, a taxa de crescimento relativo de área foliar (R ) para a cultivar a

2 -2 -1

Cometo atingiu o máximo de 0,29 m .m .d aos 13 DAS, diminuindo após de maneira acentuada até o final do ciclo de cultivo (31 DAS) para a cultivar Cometo, enquanto as cultivares Vermelho Redondo e Crimson Vip alcançaram

2 -2 -1

valores máximos aos 16 DAS, com 0,21 e 0,19 m .m .d , respectivamente (Figura 8). Resultados semelhantes foram encontrados por Conceição et al. (2005) e por Medeiros et al. (1990), analisando o crescimento de plantas de batata-doce (Ipomoea batatas L.).

Figura 3. Índice de colheita em função da ontogenia de três

cultivares de rabanete.

Índice de colheita

Dias após a semeadura 0 0,2 0,4 0,6 0,8 10 13 16 19 22 25 28 31

Figura 4. Taxa de produção de matéria seca da parte aérea

em função da ontogenia de três cultivares de rabanete.

Crimson Vip Vermelho Redondo Cometo

T

axa de produção de matéria seca

-2

-1

da parte aérea (g m

d

)

Dias após a semeadura 0 5 10 15 20 25 30 10 13 16 19 22 25 28 31

Figura 5. Taxa de produção de matéria seca da raiz em

função da ontogenia de três cultivares de rabanete.

Crimson Vip Vermelho Redondo Cometo

T

axa de pr

odução de matéria seca

-2

-1

da raiz (g m

d

)

Dias após a semeadura 0 2 4 6 8 10 12 14 10 13 16 19 22 25 28 31

(4)

Figura 6. Número de folhas/planta em função da ontogenia

de três cultivares de rabanete.

Figura 7. Taxa de crescimento de área foliar em função da

ontogenia de três cultivares de rabanete.

Figura 8. Taxa de crescimento relativo de área foliar em

função da ontogenia de três cultivares de rabanete.

Crimson Vip Vermelho Redondo Cometo

Crimson Vip Vermelho Redondo Cometo

T

axa de crescimento de áea foliar

2 -2 -1 (m m d )

Dias após a semeadura 0 0,4 0,8 1,2 1,6 10 13 16 19 22 25 28 31 Número de folhas/planta

Dias após a semeadura

Crimson Vip Y Vermelho Redondo Y Cometo Y 3 2 = 0,0003x - 0,0225x + 0,9503x - 7,5669 (R² = 0,99) 3 2 = -0,0012x + 0,0737x - 0,9518x + 3,4745 (R² = 0,98) 3 2 = 0,0001x - 0,0018x + 0,4255x - 3,8563 (R² = 0,98) 0 3 6 9 10 13 16 19 22 25 28 31 31 T

axa de crescimento relativo de

área foliar 2 -2 -1 (m m d )

Dias após a semeadura 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 10 13 16 19 22 25 28

Figura 9. Área foliar especifica em função da ontogenia de

três cultivares de rabanete.

Figura 10. Diâmetro transversal em função da ontogenia de

três cultivares de rabanete.

Crimson Vip Vermelho Redondo Cometo

2

-1

Área foliar específica (m

g

)

Dias após a semeadura 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 10 13 16 19 22 25 28 31 Diâmetro transversal (mm)

Dias após a semeadura 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 10 13 16 19 22 25 28 31 Crimson Vip Redondo Y 3 2 Y = -0,003x + 0,2621x - 4,8833x + 25,96 (R² = 0,98) 3 2 Vermelho = -0,0044x + 0,3602x - 7,116x + 40,665 (R² = 0,98) 3 2 Cometo Y = -0,0064x + 0,4453x - 7,996x + 42,473 (R² = 0,99)

A área foliar específica (S ) atingiu valores máximos 13 a

dias após a semeadura (DAS), sendo de 0,50, 0,15 e de 0,05

2 -1

m .g nas cultivares Vermelho Redondo, Crimson Vip e Cometo, respectivamente (Figura 9). A partir de então diminuiu de até o final do ciclo de cultivo onde a cultivar Vermelho Redondo foi superior as demais, tendo ainda um segundo pico aos 19 DAS. Os resultados foram condizentes aos encontrados por Costa et al. (2006), avaliando o crescimento do rabanete.

O diâmetro transversal mostrou tendência cúbica para as

2

três cultivares com R ≥ 0,98. Aumentou dos 16 aos 31 DAS onde a cultivar Vermelho Redondo obteve 35,47 mm, a Crimson Vip 38,09 e 30,93 mm para a Cometo (Figura 10). É interessante ressaltar que os resultados de diâmetro transversal diferindo dos encontrados na literatura, mostrando-se maiores dos obtidos por Álvarez et al. (2008) e Bregonci et al. (2008) para a cultura do rabanete.

(5)

Conclusões

1. A cultivar Vermelho Redondo foi a mais produtiva, quando analisada a parte de interesse comercial com índice de colheita.

2. A cultivar Cometo apresentou maior acúmulo de matéria seca na parte aérea e a cultivar Crimson Vip apresentou superioridade nos atributos morfológicos estudados.

3. O índice de colheita foi superior na cultivar Vermelho Redondo.

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Figura 11. Diâmetro longitudinal em função da ontogenia de

três cultivares de rabanete.

Diâmetro longitudinal (mm)

Dias após a semeadura

Crimson Vip Redondo Y 3 2 Y = 0,0044x - 0,2702x + 6,8915x - 44,849 (R² = 0,98) 3 2 Vermelho = 0,004x - 0,225x + 5,859x - 38,869 (R² = 0,96) 3 2 Cometo Y = 0,0123x - 0,6949x + 13,822x - 80,497 (R² = 0,94) 0 10 20 30 40 50 60 10 13 16 19 22 25 28 31

O diâmetro longitudinal teve tendência cúbica em função

2

do tempo nas três cultivares com R ≥ 0,94. Aumentando dos 13 aos 31 DAS, com valores de 46,86 mm na cultivar Vermelho Redondo, de 40,70 mm na cultivar Crimson Vip e de 47,87 mm na cultivar Cometo (Figura 11). Os resultados encontrados foram inferiores dos obtidos por Álvarez et al. (2008), na cultura do rabanete.

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