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Prof. Benito Piropo Da-Rin. Arquitetura, Organização e Hardware de Computadores - Prof. B. Piropo

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(1)
(2)

O que importa em uma UCP?

Data do lançamento;

Características (largura e número) dos registradores ;

Freqüências de operação da UCP;

Características (largura e freqüência de operação) do

barramento frontal (FSB) de dados (taxa de transferência

de dados) e endereços (capacidade de endereçamento);

Características adicionais:

Funcionalidades (memória virtual, escalaridade, etc.)

Número de transistores;

Espessura da camada de silício;

Número de núcleos, número e capacidade do cache interno,

(3)

Integração de UCP, MP e dispositivos de

(4)

A Intel (sigla de Integrated Electronics)

fabricou o primeiro microprocessador

(i4004) em 1971 e desde então vem

incorporando novas funcionalidades à sua

linha de UCPs, sempre acompanhando a

evolução da tecnologia. Ao seguir a

evolução da linha Intel estaremos

acompanhando passo a passo a evolução

da tecnologia de fabricação de

(5)

Intel 4004, novembro de 1971:

Registradores de 4 bits (16 caracteres: 0 - 9 e

operadores)

Barramento interno de 4 bits;

Memória RAM (endereçável): 640 posições de 1

byte;

Memória ROM: 4 KB

2.300 transistores;

Freqüência: 108 KHz;

(6)

Intel 8008 – Abril de 1972

Registradores de 8 bits (dois 4004 justapostos);

Barramento interno 8 bits (multiplexado);

Memória RAM (endereçável): 16 KB;

3.500 transistores;

Freqüência: 200 a 500 KHz;

Camada de silício: 10 micra.

(7)

Intel 8080 – Abril de 1974 (o primeiro “de 8

bits”)

7 Registradores de 8 bits (desde o projeto);

Barramento 8 bits (dados) / 16 bits (endereços);

Memória RAM (endereçável): 64 KB;

6.000 transistores;

Freqüência: 2 a 3 MHz;

Camada de Si: 6 micra;

Primeiro a ser usado como UCP de um computador

(8)

Altair 8800 – Janeiro/ 1975

Fabricante (do “kit”): Micro

Instrumentation and Telemetry

(MITS).

Preço: kit ; US$ 400; montado:

US$ 600;

Processador: Intel 8080 2 MHz;

MP: 256 B (expansível até 64 K);

Armazenamento: Fita (magnética

ou perfurada); Opcional: disco

flexível 5,25” ou 8”;

Saídas: Paralela e Serial,

(9)

Intel 8086 – junho de 1978

Desempenho 10 vezes superior ao do 8080;

8 registradores de 16 bits;

Barramento FSB dados: 16 bits/8bits; endereços:

20 bits;

Endereçamento: segmento/deslocamento;

Memória RAM endereçável: 1 MB;

29.000 transistores;

Freq: 4,77 / 8 / 10 MHz;

Camada de Si: 3 micra;

(10)

IBM Personal Computer (PC) – 12 de agosto de 1981

Objetivo: 1) evitar perda de mercado (repetindo caso dos minis,

para DEC e outras) e 2) funcionar como “terminal inteligente” de

máquinas de grande porte.

Por razões legais (ação anti-monopólio) a IBM usou componentes

“de prateleira”. Por isso:

Adoção do Intel 8088 (barramento de dados de 8 bits)

Arquitetura aberta.

Conseqüência (indesejada pela IBM, excelente para usuários):

(11)

Previsão inicial da IBM: vender 25.000

máquinas.

Mercado em 2008: 1 bilhão de máquinas.

Algumas consequências:

Levou a Intel a fazer parte das “Fortune 500”;

Seu sistema operacional MS-DOS (derivado do QDOS

desenvolvido por Tim Patterson e comprado da Seattle

Computers por 50 mil dólares) transformou a MS na

maior empresa de software do mundo;

Levou os computadores para todas as empresas e

quase todos os domicílios;

(12)

CONCEITOS:

“Computador pessoal”;

Arquitetura aberta;

Barramento de E/S provido de conectores de uso

geral (“slots”);

(13)

Intel 80286 – fevereiro de 1982

Primeiro desenvolvido para micros pessoais;

8 registradores de 16 bits;

Barramento FSB dados: 16 bits; endereços: 24 bits;

Endereçamento: segmento/deslocamento;

Memória RAM endereçável: 16 MB;

Freq: 6 / 10 / 12 MHz (AMD: 20 MHz);

134.000 transistores;

Camada de Si: 1,5 micron;

(14)

Versão muito aperfeiçoada e avançada do 8086;

Circuito interno reprojetado (a versão de 6 MHz tinha

um desempenho 5 X melhor que a de 5 MHz do

8686);

Foi a UCP adotada pela IBM para o “AT” em 1984;

Foi o primeiro microprocessador a ter um “chipset”

(conjunto de poucos CIs que substituiam dúzias de

outros componentes auxiliares);

Barramento Frontal (FSB) desvinculado do de E/S;

Pioneiro na tecnologia de:

Multitarefa / Proteção de memória;

Uso de memória virtual.

(15)

Multitarefa: simulação da execução simultânea

de programas distribuindo certo número de ciclos

de máquina sucessivamente a cada um deles

(cada um recebia uma “fatia de tempo”, ou time

slice);

Cada programa tinha direito a acessar um trecho

de memória para seu uso. Para evitar

interferência no trecho de memória dedicado a

outro programa, a UCP rodava no “modo

protegido”.

Para garantir compatibilidade com os programas

desenvolvidos para o DOS (do 8086) a UCP

inicializava no “modo real”, emulando um 8086

com todas as suas limitações.

(16)

Multitarefa -> Mais programas -> Mais memória

RAM;

Solução:

simular memória primária (RAM, cara) na

memória secundária (disco rígido, mais barata)

armazenando trechos da MP em “arquivo de troca”

(swap file) no disco

.

No 286 aumenta o endereçamento: 16 MB -> 1 GB

PORÉM:

como a UCP não pode acessar disco

diretamente e como instruções só podem ser lidas

na MP, caso seja necessário acessar um dos

endereços cujo conteúdo está no disco, é preciso

trocar conteúdo de memória com disco

;

(17)
(18)

CONCEITOS:

Multitarefa: fatia de tempo (“time slice”), modo

protegido;

Memória Virtual: Arquivo de troca (“Swap File”);

Barramento Frontal (FSB);

(19)

O 80286 iniciava no modo real e passava para o virtual

mediante a execução de uma instrução mas não havia

instrução para retornar ao modo real.

Multitarefa exigia colaboração do sistema operacional

PORTANTO:

somente se podia tirar todo o proveito do

286 (multitarefa, modo protegido, memória virtual e

16 MB de RAM) rodando o OS/2, desenvolvido para ele

OS/2 só rodava um programa DOS de cada vez (na

“compatibily box”) e havia poucos programas OS/2

Em 84/85 o mercado já era dominado pelo DOS

(20)

Intel 80386 – junho de 1985 (SX: 06/1988 ; SL:

10/1990)

Primeiro desenvolvido com visão de mercado de

micros;

Registradores de 32 bits (primeiro “de 32 bits”);

Barramento FSB dados: 32 bits; endereços: 32 bits;

Endereçamento: direto (“memória plana”);

Memória RAM endereçável: 4 GB; Virtual: 64 TB;

Freq: 16 / 20 / 25 / 33 MHz (AMD: 40 MHz);

275.000 transistores;

Camada de Si: 1,5 micron;

Modos: real, protegido, 8086 virtual;

Instrução para retornar ao modo real.

(21)

“Modo 8086 virtual”: “máquinas virtuais” com acesso

protegido a 1 MB de memória carregavam cópia do

DOS, código e dados de um programa. Resultado

prático: multitarefa de programas DOS.

Arquitetura “de 32 bits”: modelo de programação que

perdurou por 20 anos (atravessou a “era Pentium”)

Centenas de vezes mais rápido que o 8088

Primeiro 386: Compaq (1987) (IBM: PS/2, desastre)

Primeiro a ter cache interno (16 bytes, só instruções)

386 SX: barramento dados MP 16 bits (facilitar vendas)

(DX: Double-word eXternal; SX: Single-word eXternal)

(22)

CONCEITOS:

“Modo 8086 virtual”: “máquinas virtuais”;

Arquitetura de 32 bits: memória plana (não

(23)

i80486 – 04/89 (SX: 04/91; DX2: 03/92; DX4:

07/94)

Primeiro a incorporar coprocessador e cache de 8 KB;

Registradores, FSB dados e endereços: 32 bits;

Endereçamento: direto (“memória plana”);

Memória RAM endereçável: 4 GB; Virtual: 64 TB;

Freq: 25/40/50 (SX: 33; DX2: 40/66; DX4: 75/100)

MHz;

1,2 milhões de transistores;

Camada de Si: 1 micron;

Modos: real, protegido, 8086 virtual;

Processamento em “pipeline”.

(24)

Onde estão as diferenças?

Além de incluir cache interno de 8 KB e coprocessador

matemático, todo o hardware do processador foi

otimizado e ele adotou a arquitetura em pipeline.

Por isso, ainda que operando na mesma freqüência, o i486

Característica

i386

i486

Registradores

32 bits

32 bits

Endereçamento

Direto

Direto

Memória RAM/Virtual

4 GB / 64 TB

4 GB / 64 TB

Modos

Real/Protegido/8086 Virtual Real/Protegido/8086 Virtual

Conjunto de instruções Praticamente idênticos (486 tinha 6 instruções a mais)

(25)

Na arquitetura convencional: a instrução é lida,

decodificada, executada (o que pode exigir ler ou escrever

na MP) e o resultado é escrito em um Registrador, passo a

passo.

Como estas tarefas são independentes, cada uma delas

executada em uma seção do microprocessador, Por que

não começar a processar a próxima instrução antes de

terminar a primeira, como em uma linha de montagem?

A divisão do hardware do processador em seções (ou

“estágios”) e a execução simultânea de instruções

sucessivas em diferentes estágios chama-se “Linha de

montagem” ou “PIPELINING” (expressão do inglês para

“encanamento”)

(26)
(27)
(28)

Divisão do hardware interno do processador em seções

(29)

Quase todo programa depende da escolha da próxima

instrução baseada em decisões lógicas (comparações).

Em um pipeline, que instrução escolher se o resultado da

comparação ainda não estiver disponível?

Solução: “CHUTAR” um resultado e seguir adiante...

Se acertou, ganha-se tempo.

Se errou, descarta-se os resultados intermediários e

opera-se com o resultado correto (e nada opera-se perde, já que a

alternativa seria mesmo esperar o resultado…)

(30)

No início dos anos 90 a tecnologia de fabricação

de processadores produzia UCPs cada vez mais

rápidas.

PORÉM: a tecnologia de fabricação de memórias

não evoluíu com a mesma rapidez e os tempos de

acesso à memória não se reduziam na mesma

proporção.

SOLUÇÃO: Desvincular freqüencias da UCP e do

barramento FSB

i486 DX2: f(CPU) = 2 x f(barramento) – 40/20 ; 66/33

i486 DX”4: f(CPU) = 3 x f(barramento) – 75/25 ; 100/33

(31)

CONCEITOS:

Cache interno ou cache de nível um ou cache L1;

Coprocessador matemático incorporado;

Arquitetura em linha de montagem (“pipelining”):

execução especulativa ou predição de ramo

(“branch prediction”);

Desvinculação da frequência de processamento

interna da UCP da frequência do barra/ frontal;

(32)

Pentium – P5: março de 1993; P54: outubro de 94;

P54C: março de 95)

Por que não i586?

Arquitetura superescalar (já veremos), duas pipelines;

Cache 16 KB (2 x 8 KB, instruções e dados);

Registradores: 64 bits (2 de 32 bits justapostos)

FSB dados: 64 bits; endereços: 32 bits; Freq: 60/66 MHz

Memória RAM endereçável: 4 GB; Virtual: 64 TB;

Freq: P5: 60/66 (P54: 75 a 120; P54C: 120 a 200) MHz;

P5: 3,1 milhões de transistores (P54: 3,2 ; P54C: 3,3)

Camada de Si: P5: 0,8 micron (P54: 0,6 ; P54C: 0,35)

Dissipador de calor ativo (com ventoinha)

(33)
(34)

Nem todas as instruções precisam ser

executadas na seqüência original (por

exemplo: a parte inicial do cálculo da

área das paredes de uma sala pode ser

distribuída por duas rotinas paralelas)

Quando há mais de uma pipeline, as

rotinas podem ser simultaneamente

executadas, uma em cada pipeline.

A “arquitetura superescalar” é um

recurso típico de processadores RISC

incorporado à linha Pentium. Com o

Pentium começou a migração da

arquitetura CISC para a RISC nas UCPs

da Intel (compatibilidade retroativa ->

pré-processamento )

(35)

A distribuição de tarefas entre

pipelines raramente é equilibrada,

o que faz com que uma pipeline

fique ociosa quando termina antes

da outra.

Neste caso o processador a ocupa

com rotinas cuja execução não

dependam de resultados

intermediários, mesmo que tenha

que alterar sua ordem de

execução – Execução fora de

ordem.

Os resultados são “guardados” até

o momento em que são

necessários.

(36)

Registradores são designados por

nomes, não por endereços.

No caso da execução fora de

ordem, é comum que uma rotina

executada “antes da hora” precise

usar o mesmo registrador em uso

por outra que está sendo executada

na ordem correta.

SOLUÇÃO: Implementar maior

número de registradores que os

nominalmente existentes e

“renomear” dinamicamente os

registradores “reserva”, se

necessário.

Isto se denomina “Renomeamento

(37)

Pentium MMX – P55C janeiro de 1997

Incorporou tecnologia SIMD (Intel “batizou” de

MMX);

Mesmas características básicas dos P5x;

Primeiro a usar o “Socket 7” de 321 pinos;

Freqüência: 166 / 200 / 233 / 266 / 300 MHz;

FSB: 66 MHz;

4,5 milhões de transistores;

Camada de Si: 0,35 micron;

(38)

No final dos anos 90 a multimídia (som, imagem, vídeo)

passou a ser importante para a linha PC.

O que caracteriza as instruções usadas em programas

voltados para multimídia é o fato delas executarem a mesma

operação, repetidamente, com os mesmos dados (por

exemplo: mudar a cor do fundo de uma imagem).

Para melhorar o desempenho de programas multimídia, a Intel

incorporou ao conjunto de instruções do Pentium 55C algumas

capazes de lidar, de uma só vez, com grandes blocos de dados

– uma instrução, muitos dados = SIMD

Intel batizou esta extensão do conjunto de instruções de “MMX”,

significando originalmente “MultiMidia eXtension”.

(39)

CONCEITOS:

Arquitetura Superescalar (ou multiescalar):

Execução fora de ordem, Renomeamento de

Registradores.

Tecnologia SIMD (Single Instruction, Multiple Data).

Início do uso do dissipador de calor ativo (com

(40)

Pentium Pro – novembro de 1995

Criado para servidores (alto desempenho; núcleo

RISC, instruções CISC “traduzidas” em micro ops);

Caches: L1=8+8KB; L2 Integrado (interno): 256 KB

/ 1 MB funcionando na mesma frequência que UCP;

Freqüência: 166/ 180/ 200 MHz; FSB: 60 / 66 MHz;

5,5 milhões de transistores (na UCP);

Camada de Si: 0,6 micron;

Socket 8 (387 contatos).

(41)

Pentium II – maio de 1997

Mesmo núcleo P6 (era um PPro com L2 externo);

Em vez de soquete, “Slot 1” (242 contatos);

Cache Interno (L1): 32 KB, Externo (L2): 512 KB

Cache L2:

Fora do encapsulamento, mas no mesmo módulo

Operando com metade da freqüência do L1

Freqüência: 233 / 266 / 300 / 333 / 350 / 450 MHz;

FSB: 66 MHz (até 333 MHz) / 100 MHz (até 450 MHz);

7,5 milhões de transistores

Camada de Si: 0,35 micron (até 300 MHz); 0.25

micron.

(42)

Vista do módulo e da proteção com

(43)

Pentium III (P6) – fev 1999; Xeon (servidores): Jun 98

SSE (Streaming SIMD Extensions) com 70 novas instruções;

Cache: L1 = 32 KB / L2: 256 KB-2MB

9,5 a 28 milhões de transistores; 450 MHz a 1,4 GHz;

Diversas versões

(a Tualatin com pipeline de 10 estágios):

Nome

Camada

de Si

(micron)

Encaixe

FSB

(MHz)

Freqüência

(MHz)

Katmai

0,25

Slot 1

100/133 450 a 600

Coppermine 0,18

Slot 1/ Socket 370 100/133 500 a 1000

(44)
(45)

SSE: aperfeiçoamento da tecnologia SIMD

SIMD só funcionava para dados do tipo “inteiro”

porque suas instruções usavam os registradores da

unidade de ponto flutuante como registradores

auxiliares.

SSE: adicionou 8 novos registradores (Regs XMM 0 a

7) de 128 bits cada; Cada um deles pode armazenar 4

dados numéricos de ponto flutuante de 32 bits.

A melhora no desempenho multimídia, sobretudo em

atividades tipo transmissão de áudio e vídeo pela

(46)

CONCEITO:

(47)

Pentium 4: novembro de 2000

Nova geração do Pentium (P7), microarquitetura NetBurst;

Hyper Pipelined Technology: pipeline com 20 estágios, chegando a

31 estágios na versão Prescott (“press hot”);

Rapid Execution Engine: ULA opera com o dobro da freqüência

nominal do microprocessador para compensar perdas dos erros

frequentes da pipeline demasiadamente longa;

SSE2/SSE3: Extensão da SSE: 144/+13 novas instruções.

Execution Trace Cache: micro-ops ficam armazenadas no cache L2;

evita decodificar se for invocada novamente;

42 / 55 milhões de transistores; Camada de Si: 0,18 / 0,13

micron

Freq:1,4-2,8 GHz; FSB 400/533 MHz;

Cache:256/512 MB

(48)

Pentium 4 HT: Novembro de 2002

Incorporou a HTT (Hyper Threading Technology),

marca registrada Intel para “Simultaneous

Multithreading”;

55 / 169 (Extreme Edition) milhões de transistores;

Freq: 3 / 3,73 GHz ; FSB: 400 / 1066 MHz (4 x 266)

Camada de silício: 0,13 a 0,09 micron (90 nm)

(49)

HTT: marca registrada Intel para sua implementação de

“simultaneous multithreading”.

Esta tecnologia faz com que, em determinadas situações, cada

“pipeline” de um Pentium 4 HT apareça para o sistema como

uma linha de processamento independente (simulando dois

processadores “lógicos”).

Estas situações são tipicamente: erros de cache, predição de

ramo errada, execução de rotina dependente de dados.

Como estas ocorrências são relativamente comuns, a liberação

de uma pipeline para o HT é relativamente freqüente. A Intel

alega um ganho de 30% no desempenho.

(50)

Conceitos:

Hyper Pipelined Technology (chegou a 31 estágios; foi

um erro: dissipava muito calor);

Rapid Execution Engine (ULA: dobro da freq. da CPU);

Execution Trace Cache (cache para micro-ops):

(51)

A energia dissipada sob a forma de calor em uma

UCP depende de três fatores: tensão, freqüência

de operação e resistência interna (todos na razão

direta);

Os processadores antigos eram alimentados com

tensão de 5 V. Os mais modernos (Core 2)

chegaram a 1,035 V. Não dá para baixar mais.

PORTANTO: para aumentar o desempenho

aumentando a freqüência é preciso baixar a

resistência

E para baixar a resistência é preciso reduzir a

(52)

O processo de fabricação dos microprocessadores

consiste na gravação por processo fotográfico do

circuito dos núcleos em uma placa circular de Silício

(53)

Cada transistor é gerado pela deposição de impurezas

microscópicas sobre o silício. Em camadas de silício de

30 nm de espessura (tecnologia experimental,

atualmente as menores espessuras fabricadas são de

65 nm e 45 nm), a largura da “porta” chega a 15 nm

(microfotografia 5).

(54)

Estudos indicam que se a espessura da porta

(base) se reduzir até cerca de 5 nm (o que,

mantido o ritmo atual de evolução da tecnologia

de fabricação, deverá ocorrer em pouco mais de

dez anos), fonte e dreno (coletor e emissor)

ficarão tão próximas que o silício entre elas não

conseguirá funcionar como isolante e a corrente

fluirá mesmo que não haja tensão na porta

(fenômeno denominado “tunneling”).

PORTANTO:

o aumento do desempenho pelo

aumento da freqüência está próximo do limite.

SOLUÇÃO

: processamento paralelo (núcleos

(55)

Pentium D: maio de 2005

Ainda usando a microarquitetura Netburst, variantes

Smithfield e Presler, sem HT;

Dois núcleos independentes (na verdade, duas UCPs)

no mesmo encapsulamento;

Freq: 2,8 a 3,6 GHz ; FSB: 800 MHz

Nr. transistores: 230 (Smithfield)/ 376 milhões

(Presler);

Camada de Si: 90 nm (Smithfield) / 65 nm (Presler)

(56)

Intel Core 2 Duo – julho de 2006

Baseada revisão Yonah da P6, usada no Pentium M,

devido ao menor consumo de energia (conceito de

“performance per watt”).

Pipeline de 14 estágios por núcleo;

Cache L1: 64 KB por núcleo.

Cache L2 (2MB-4MB)compartilhado pelos núcleos.

Freq: 1,33 a 3,2 GHz; FSB: 800 / 1066 MHz

Nr. de transistores: 167 a 586 milhões

Camada de Si: 65 nm/45nm.

Uso de patamares (“steppings”) de consumo de

potência.

Núcleos mútiplos (2 ou 4) integrados e interagindo.

Execute Disable Bit.

(57)

Na arquitetura de Von Neumann, dados e instruções compartilham

o mesmo espaço de memória;

Isto pode ser inconveniente se por acaso ou por malícia um dado

for confundido com uma instrução (e “executado”);

A tecnologia NX bit segrega dados de instruções e impede que

qualquer código armazenado no trecho dedicado a dados possa

ser executado;

O bit NX (não executável) é o de ordem 63 (o mais significativo)

de cada entrada em uma tabela de páginas (“table page”). UCPs

que usam esta tecnologia armazenam código em páginas cujas

entradas têm o bit 63 valendo zero. Se ponteiro de instruções

apontar para um endereço começando em “um”, o sistema recusa.

Esta tecnologia já era adotada comumente em máquinas de

grande porte e processadores como Power PC e Itanium. Nos

micros de mesa, foi adotada antes pela AMD.

(58)

Virtualização é a capacidade de permitir que

diferentes sistemas operacionais rodem

simultaneamente em um mesmo computador de

forma segura e eficiente;

Ela usa o modo protegido para criar uma ou

mais máquina(s) virtual(is) para instalar o(s)

novo(s) sistema(s);

Para funcionar, os dispositivos de E/S precisam

ser emulados por software e algumas instruções

têm que ser “traduzidas”;

A Intel e AMD implementaram “extensões” (Intel

(59)

Conceitos:

Mais de um núcleo; independentes

porém interagindo entre si;

Desempenho referido à potência

consumida (“performance per watt”);

Consumo de potência em patamares

(“steppings”);

Execute Disable Bit ou NX bit (No

eXecute bit);

(60)

Intel Core i7 – dezembro de 2008

Nehalem: concebida desde o início para núcleos múltiplos

(Core i7 “Gulftown”: março 2010, 6 núcleos).

Cache L1: 256 KB por núcleo.

Cache L2 (4MB-12MB)compartilhado pelos núcleos.

HyperThreading (não usada desde Netburst);

Freq: 1,07 a 3,33GHz; QPI: 800 / 1333 MHz;

Nr. de transistores: 781 milhões e mais;

Camada de Si: 45 nm/32nm.

Núcleos mútiplos (2 / 4 / 6 / ...) integrados e interagindo.

Substituição do Barramento Frontal (FSB) pela conexão

direta com memória (QPI de “Quick Path Interconect”).

Ajuste dinâmico da frequência (

“TurboBoost”).

Inclusão de um Coprocessador Gráfico na UCP (“Clarkdale”,

(61)

Processadores se comunicam

através de um barramento (o

FSB ou “Barramento

Frontal”) com um CI auxiliar

(“North bridge) que abriga o

controlador da memória e se

comunica com um segundo

CI (“South bridge) que

controla todos os dispositivos

de E/S, inclusive memória

(62)

Os processadores se comunicam diretamente com os

controladores da memória; Há apenas um CI auxiliar

que controla todos os dispositivos de E/S e memória

secundária.

(63)

Em um processador multinuclear a demanda sobre os diversos

núcleos não é equilibrada. Por vezes um dos núcleos recebe uma

carga de processamento muito maior que os demais;

Nestas ocasiões a UCP opera globalmente muito abaixo de seus

limites térmicos e elétricos (baixa demanda sobre muitos núcleos,

alta apenas sobre poucos);

Quando isso ocorre a tecnologia TurboBoost aumenta a frequência

de operação do núcleo que recebe maior carga em incrementos

de 133 MHz em rápidos intervalos até que os limites globais da

UCP sejam alcançados. E, se ultrapassados, reduz na mesma

proporção até que voltem a se equilibrar.

O “TurboBoost” funciona como se fosse um “overclock” consentido

(64)

Algumas variantes da microarquitetura Nehalem

(Clarkdale e Arrandale) integram um coprocessador

gráfico (GPU, de “Graphics Processing Unit”)

diretamente na UCP (como o i486 integrou um

coprocessador matemático até então fornecido

separadamente).

Esta GPU opera com frequência diferente da UCP (de

500 MHz a 900 MHz) e melhora extraordinariamente o

desempenho do sistema quando este último recebe

uma carga elevada de processamento gráfico.

(65)

... à margem da disciplina, apenas para evitar confusões.

Não confundir marca (Pentium, Core, Xeon) com microarquitetura (P6,

Netburst, Core, Nehalem) ou com suas variantes (Tualatin, Yonah.../

Willamettte, Foster... /Merom, Conroe... / Clarksfield, Arrandale...). No

conjunto, formam um emaranhado de denominações sem qualquer lógica

ou sentido que só interessa a quem pretende se especializar em

microprocessadores ou aos vendedores de produtos Intel. Mais informações

em

Nova Estrutura da Marca Intel I: Arquitetura e Plataforma

O Core Duo (núcleo duplo) lançado em janeiro de 2006, assim como o Core

Solo (núcleo único), de fevereiro de 2006, não usavam microarquitetura

Core, mas a variante Yonah da P6. O primeiro membro da microarquitetura

Core foi o Core 2 duo lançado em junho de 2006.

Centrino e VPro não são UCPs, mas plataformas.

Alguns modelos, como Celeron, Pentium M, Itanium, Atom e outros, não

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