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ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE COLETA DE ÓLEO COMESTÍVEL USADO

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Academic year: 2021

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ESCOLA SENAI

“CELSO CHARURI”

CFP 5.12

PROGRAMA DE COLETA DE ÓLEO

COMESTÍVEL USADO

(2)

© SENAI-SP.

Projeto desenvolvido pelo CFP 5.12 – Escola SENAI “Celso Charuri”. 4ª edição, revisão e atualização do programa, abril de 2013.

Elaboração Antonio Pedro Rinaldi Revisão e Apoio Antonio Marcos V. Leite Formatação Renata de Fátima da Silva

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Sumário

1. Introdução --- 4

2. Descrição das características do programa --- 5

3. Objetivos --- 5

3.1 Objetivos gerais e metas qualitativas --- 5

4. Metas quantitativas --- 6

5. Descrição do programa --- 6

5.1 Descrição da coleta --- 6

6. Ações necessárias --- 7

7. Execução do programa e cronograma --- 7

8. Identificação dos parceiros envolvidos --- 7

9. Viabilidade ambiental --- 8

10. Viabilidade econômica --- 9

11. Responsabilidade do parceiro --- 9

12. Responsabilidades da Escola SENAI “Celso Charuri” --- 9

13. Indicadores/Monitoramento --- 10

14. Resultados esperados --- 10

15. Aprovação --- 10

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1. Introdução

O cenário mundial atual está caracterizado, entre outros fatores importantes, pelo aumento populacional e o impulso consumista que toma conta da sociedade. Vemos os recursos naturais sendo transformados de forma intensa e desregrada, provocando sua escassez ou contaminação, motivo que leva a preocupação de muitos cidadãos com o futuro próximo do nosso planeta.

Um dos recursos naturais indispensáveis para nossa sobrevivência é a água, usada na maioria dos processos produtivos. Depois de utilizada, a água é descartada nas redes de esgotos ou efluentes e nem sempre chega a um centro de tratamento. Tal situação provoca escassez dos recursos naturais e também, a contaminação do Meio Ambiente.

A poluição ou contaminação podem ser geradas por indústrias ou mesmo dentro das nossas residências. Muitas vezes se esquece que a mesma água que consumimos ainda deverá alimentar muitas pessoas ou animais por diversas cidades onde passa. Devendo ser novamente tratada por processos cada vez mais complexos e caros para torná-la novamente própria para consumo.

Quando jogamos o óleo de cozinha usado diretamente no ralo da pia ou no lixo, estamos contribuindo para o aumento da poluição em nossos córregos, riachos, rios e solo, além de proporcionar danos nas instalações hidráulicas de nossas casas, retardamento no crescimento de plantas e interferência no fluxo de água, podendo impedir a transferência do oxigênio para a água desequilibrando a vida nesses sistemas.

Se lançado ao solo, o óleo de frituras pode poluir o lençol freático, além de causar impermeabilizações, impedindo a passagem e/ou escoamento da água, ocasionando as enchentes e diversos transtornos.

De acordo com a SABESP (2008), o Brasil produz nove bilhões de litros de óleo de cozinha por ano. Mas apenas 2,5% de todo esse óleo (225 milhões de litros) é reciclado e reutilizado para a fabricação de sabão (contraindicado) massa de vidraceiro, biodiesel e desmoldantes utilizados na construção civil. Cada litro de óleo despejado no esgoto tem capacidade para poluir cerca de um milhão de litros de água. Essa quantidade corresponde ao consumo de uma pessoa durante 14 anos.

Para tanto, os membros do Núcleo de Prevenção de Acidentes e Apoio à Defesa Civil – NPAADC, da Escola SENAI “Celso Charuri” em conjunto com toda a

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comunidade escolar, sensibilizados com as questões relacionadas com o meio ambiente¹, elaboraram o Programa de Coleta de Óleo Comestível Usado, demonstrando preocupação e comprometimento com a melhoria do cenário atual, e até, porque não afirmar, com a reversão da situação.

2. Descrição das características do programa

Este programa tem como principal característica a motivação e participação do cidadão, em um processo de descarte do óleo comestível usado por meio de arrecadação pelas famílias dos alunos, professores e funcionários da escola, contribuindo para uma mudança de paradigmas e valores éticos, estimulando a participação, o exercício pleno da cidadania e a consciência solidária.

É inegável o senso de voluntarismo e desejo de participação dos nossos alunos ao se proporem a esta arrecadação e entrega às entidades filantrópicas do Município. Vale lembrar, então, que o desenvolvimento deste projeto permite a integração de conhecimentos, parcerias sociais, valores éticos e solidários, permitindo educação e avanços socioambientais e econômicos para a sociedade.

3. Objetivos

Consolidar a prática de ações junto à comunidade escolar para reduzirmos o impacto gerado pelo descarte inadequado do óleo comestível usado, na rede coletora de esgoto no Município de Sumaré, informando, qualificando e conscientizando as pessoas, para alcançarem os objetivos previstos na Política da Qualidade e Meio Ambiente do SENAI/SP.

3.1 Objetivos gerais e metas qualitativas

• Criar um elo entre a comunidade, empresas e os processos de ensino e de aprendizagem e por consequência a oportunidade de inserção de temas como a responsabilidade social no dia-a-dia escolar, fomentando, assim, a preocupação com a preservação da natureza e a qualidade de vida.

• Aplicar estratégia contínua de preservação ao meio ambiente, integrada aos processos de ensino e de aprendizagem.

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• Desenvolver atividades de responsabilidade social em projetos extracurriculares que agreguem valores à formação dos alunos.

• Desenvolver parcerias que possibilitem um campo maior de atuação, conscientização, integração social e consequentemente, melhores resultados. • Contribuir para que possamos chegar a resultados satisfatórios quanto à

questão do meio ambiente, ou seja, a despoluição de nossos rios.

• Contribuir para o desenvolvimento de jovens aprendizes assistidos pela entidade SHD (Sociedade Humana Despertar) no nosso Município.

4. Metas quantitativas

Envolver 100% dos alunos dos 1ºs termos do CAI, e dos 1ºs semestrais do CT.

Envolver 100% os funcionários da escola e pessoal extra quadro que prestam serviços para a escola.

Destinar 100% do óleo comestível usado arrecadado.

5. Descrição do programa

A Escola SENAI “Celso Charuri” em Sumaré propõe no programa “Coleta de Óleo Comestível Usado”, arrecadar óleo comestível usado pelos seus alunos e funcionários e fornecer à entidade filantrópica SHD (Sociedade Humana Despertar), situada no Município de Sumaré.

A entidade se compromete a entregar o óleo arrecadado à outra empresa (que tenha certificado de responsabilidade ambiental), em troca de valores que contribuam para o desenvolvimento de suas ações de filantropia na cidade de Sumaré.

A empresa recebedora do óleo comestível usado irá transformá-lo em biodiesel e dar destino responsável aos seus resíduos.

5.1 Descrição da coleta

O aluno, funcionário prestador de serviços deverá entregar o óleo envasado e vedado em garrafas pet e depositá-lo em um contêiner devidamente identificado que estará localizado próximo à cantina da Escola.

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6. Ações necessárias

1- Manter ponto de coleta de óleo comestível usado, em nossa Escola;

2- Envolver alunos, funcionários e prestadores de serviços na arrecadação do óleo, através de doações.

3- Divulgar para pais e alunos, no período de integração a coleta de óleo comestível usado, buscando envolver os familiares no programa;

4- Realizar palestras de conscientização;

7. Execução do programa e cronograma

O Programa de coleta de óleo comestível usado já acontece na nossa escola desde outubro de 2008.

A partir daí temos desencadeado ações que visem à participação de alunos, funcionários e prestadores de serviços de nossa escola. O programa, agora toma um curso para melhor destinação e qualidade do produto gerado pelo óleo comestível usado que é a produção de Biodiesel e Composto Orgânico.

Ações Necessárias:

Monitorar e divulgar mensalmente as quantidades arrecadadas e destinadas através de quadros murais, em vários setores da Escola.

Este programa terá continuidade durante todo o ano 2013.

8. Identificação dos parceiros envolvidos

• AAPM da Escola SENAI “Celso Charuri”.

• Entidade filantrópica SHD (Sociedade Humana Despertar), entidade sem fins econômicos, fundada em 27 de novembro de 1995, tem como proposta trabalhar o potencial humano despertando valores dentro da perspectiva da Ética do Amor à vida e da Ética Ecológica, com foco na criança, adolescente e comunidade;

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• Cooperativa de reciclagem de gordura animal e vegetal, entidade utiliza o óleo de fritura usado para fazer biodiesel.

9. Viabilidade ambiental

A coleta para a reciclagem do óleo de cozinha usado gera vários benefícios ambientais. O mais imediato é a preservação dos mananciais e lençóis freáticos utilizados no abastecimento público, já que um litro de óleo usado em frituras despejado no ralo da pia é suficiente para contaminar cerca de um milhão de litros de água, equivalente ao consumo de uma pessoa no período de 14 anos. É um produto de difícil degradação no meio ambiente, que não se dissolve e nem se mistura à água, formando uma camada densa que impede as trocas gasosas, se tornando um problema para rios, lagos e aquíferos. O óleo que é mais leve do que a água fica na superfície, criando uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação, comprometendo assim a base da cadeia alimentar aquática.

O descarte destas gorduras no esgoto também pode gerar graves problemas de higiene na rede de esgoto, causando seu entupimento, que força a infiltração no solo, contaminando o lençol freático, ou atingindo a superfície. Além disso, quando atinge o solo, o óleo tem a capacidade de impermeabilizá-lo, dificultando a infiltração de água das chuvas, por exemplo. Tal quadro é propício para as enchentes.

Quando chega ao oceano, o óleo usado reage com a água salgada e libera gás metano, um dos grandes vilões do efeito estufa e do aquecimento global. O metano é considerado 21 vezes mais agressivo que o gás carbônico. Para retirar o óleo e desentupir os canos são empregados produtos químicos altamente tóxicos, o que acaba criando uma cadeia perniciosa.

Frente aos fatos apresentados, temos a certeza de que a cada litro de óleo não lançado no esgoto, somamos mais tempo de vida ao nosso planeta e consequentemente às futuras gerações. Diante de tudo isso, estamos certos de que não podemos mais ter uma relação de meros espectadores com a natureza; somos parte da natureza e temos o dever de minimizar impactos e buscar mais alternativas de melhoria de condições de vida.

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10. Viabilidade econômica

A coleta seletiva de óleo comestível usado faz com que grande parte do óleo, que antes era jogado na rede de esgoto, seja transformada em biodiesel, ração animal, massa de vidraceiro e desmoldantes utilizados na construção civil.

Isso contribui direta ou indiretamente para a diminuição de alguns gastos com outras matérias primas para a produção desses materiais, e atende a grande demanda pela coleta do óleo comestível usado nas de usinas de Biodiesel a partir de óleo saturado. O Biodiesel oferece, segundo ambientalistas, a redução em 75% à emissão de dióxido de carbono, em 50% a emissão de monóxido de carbono e em 100% a emissão de enxofre, garantindo melhores condições de sobrevivência à sociedade. A ausência total de enxofre confere ao biodiesel uma grande vantagem, pois não há qualquer emissão de gases sulfurados normalmente detectados no escape de motores movidos a diesel. Considerando a melhoria das condições ambientais, sobretudo nos grandes centros metropolitanos, significa, também, evitar gastos dos governos e dos cidadãos no combate aos males da poluição. Outra enorme vantagem apresentada pela coleta seletiva do óleo comestível usado está na diminuição dos custos, em torno de 45%, no tratamento do esgoto, quando este for descartado de forma correta.

11. Responsabilidade do parceiro

A empresa parceira SHD (Sociedade Humana Despertar), se compromete a entregar o óleo de fritura usado somente à empresa licenciada pela CETESB para uso e destinação adequada ao mesmo.

12. Responsabilidades da Escola SENAI “Celso Charuri”

• Estabelecer ponto de coleta de óleo comestível usado, dentro de suas dependências, observando as normas ambientais;

• Arrecadar através de doação dos alunos de todas as turmas dos cursos regulares , dos funcionários e pessoal extra quadro que prestam serviços na escola;

• Divulgar para pais e alunos, no período de integração de ingressos a coleta de óleo comestível usado, buscando envolver os familiares no programa.

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13. Indicadores/Monitoramento

O acompanhamento dos indicadores para coleta de óleo comestível usado será feito através da planilha de metas ambientais da Unidade. Com preenchimento mensal dos dados enviados pela SHD.

14. Resultados esperados

A unidade espera com este programa melhorar a conscientização dos alunos, colaboradores e da comunidade quanto à melhor maneira do descarte de óleo comestível usado.

É importante ressaltar, que o programa “Coleta de Óleo Comestível Usado”, não visa grande volume de coleta, mas sim a conscientização da população envolvida com a Unidade Escolar para a necessidade de cuidados com nosso planeta, buscando uma qualidade de vida sustentável.

15. Aprovação

Direção Escola SENAI “Celso Charuri”

Assinatura/Identificação Data

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Anexo

Políticas do SENAI-SP

Gestão do SENAI-SP

O SENAI-SP, no cumprimento de sua missão, promove o contínuo

aprimoramento dos serviços educacionais e tecnológicos, o desenvolvimento de seus recursos humanos e o fortalecimento da relação com os clientes e partes

interessadas.

Qualidade e Meio Ambiente

Atendimento à legislação aplicável aos seus processos e serviços. Manutenção de ambientes de trabalho adequados e seguros.

Preservação do meio ambiente por meio da prevenção à poluição e do uso consciente de recursos.

Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Desenvolvimento dos serviços técnicos e tecnológicos.

Produção de inovações técnicas e inovações para o mercado. Atuação em rede e busca sistemática de referenciais externos.

Reconhecimento da inovação como um ativo valioso da organização. Promoção de linguagem comum de inovação na instituição.

Referências

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