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Estimativa da dose paciente para os exames de raios X do TOP 20

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Academic year: 2021

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(1)

Estimativa da dose paciente

Maria do Carmo Lopes

Serviço de Física Médica

IPOCFG, E.P.E.

Maria Carmen Fernandes de Sousa

Estimativa da dose paciente

(2)

Estrutura

Estimativa da dose típica recebida pelos pacientes devido aos exames de raios X do TOP 20



Estratégia adoptada pelo GT DDM2 Portugal



Fase 1 – Recolha e análise dos estudos realizados em Portugal



Mapa dos estudos recolhidos e dos estudos seleccionados



Motivo de exclusão dos estudos não seleccionados



Fase 2 – Estudo piloto de recolha de dados nas salas de raios X



Fase 2 – Estudo piloto de recolha de dados nas salas de raios X



Elaboração das folhas de recolha de dados



Centros participantes



Estimativa da dose efectiva média por tipo de exame (E)



Método



Cálculo das grandezas dosimétricas relevantes



Incerteza associada à estimativa de E



Resultados



Comparação com os dados europeus

(3)

Exames de raios X do TOP20

Tipo de exame Técnica comum % da frequência total % da dose efectiva colectiva total Radiografia

1. Tórax Frente (PA) e Perfil 12 - 29 0,7 - 5,2 2. Coluna Cervical Frente e Perfil 2,0 – 5,4 0,05 – 2,3 3. Coluna Dorsal Frente e Perfil 1,0 – 3,1 0,5 – 3,7 4. Coluna Lombar Frente e Perfil 2,8 – 9,6 2,0 – 17 5. Mamografia Crânio Caudal e Oblíqua Médio Lateral 0,3 – 15 0,6 – 4,7 6. Abdómen Frente 1,1 – 4,3 1,1 – 4,7 7. Bacia e Anca Frente ou Frente + Perfil Anca 6,3 - 10 2,8 – 9,4

Radiografia/fluoroscopia

8. Transito Esofago-Gastro-Duodenal 2 a 3 min fluoroscopia; 5 – 20 imagens 0,3 – 0,9 0,8 – 5,9 9. Clister Opaco ∼2 min fluoroscopia; 5 – 10 imagens 0,1 – 2,0 0,5 – 13

10. Trânsito do Intestino Delgado ∼5 min fluoroscopia; 5 – 20 imagens 0,05 – 0,3 0,2 – 1,6 11. Urografia Intravenosa Frentes AP após injecção de contraste 0,3 – 2,0 1,2 – 8,7 12. Angiografia Cardíaca ∼5 min fluoroscopia 0,2 – 1,3 1,0 – 9,9

Tomografia Computorizada (TC)

13. TC Crânio-Encefálica Com ou sem contraste 1,8 – 5,4 3,0 – 7,9 14. TC Pescoço Sem contraste 0,06 – 0,9 0,1 – 1,1 15. TC Tórax Com ou sem contraste, std ou alta resol. 0,5 – 1,5 6,1 – 12 16. TC Coluna Com ou sem contraste 0,3 – 2,8 1,5 – 13 17. TC Abdómen Com ou sem contraste 0,01 – 3,0 1,9 – 26 18. TC Pélvica Com ou sem contraste 0,03 – 1,5 0,3 – 9,7 19. TC Toraco-Abdómino-Pélvica Com ou sem contraste 0,1 – 5,6 1,1 - 27

(4)

Estratégia adoptada pelo GT DDM2 Portugal



Estimativa da dose típica recebida pelos pacientes

em 2 fases:



1ª fase: Recolha e análise dos estudos realizados em Portugal



Compilação dos estudos existentes em Portugal sobre a avaliação

da dose média por tipo de exame TOP 20 e por sala de raios X;

da dose média por tipo de exame TOP 20 e por sala de raios X;



Analise da relevância de cada estudo para o propósito do projecto

de acordo com os critérios do RP 154.



2ª fase: Estudo piloto de recolha de dados nas salas de raios X

(meados de Outubro – Finais de Novembro)



Elaboração das folhas de recolha dos dados;



Recolha, análise e processamento dos dados recolhidos.

(5)

Fase 1: Mapa dos estudos recolhidos

Proveniência

Número de

estudos

Tipo de estudo

Escola Superior de Tecnologia da

Saúde (ESTeS) de Lisboa

11

Trabalhos académicos

ESTeS de Coimbra

10

4 Trabalhos apresentados em conferências + 7

trabalhos académicos

Escola Superior de Saúde Ribeiro

4

Trabalhos académicos

Escola Superior de Saúde Ribeiro

Sanches

4

Trabalhos académicos

Instituto Português de Oncologia

de Coimbra Francisco Gentil, EPE

2

2 Trabalhos apresentados em conferências

Universidade do Algarve, FCT,

Departamento de Física

1

Trabalho académico com publicação

Universidade de Lisboa, FC,

Departamento de Física

1

Trabalho académico

Universidade Nova de Lisboa,

FCT, Departamento de Física

1

Trabalho académico

(6)

Fase 1: Mapa dos 30 estudos recolhidos / 11

estudos seleccionados por tipo de exame

LISTA DOS EXAMES DO TOP 20

NÚMERO DE ESTUDOS

Recolhidos

Seleccionados

(% dos recolhidos)

RADIOGRAFIA

1 Tórax 9 3 (33%) 2 Coluna Cervical 3 Coluna Dorsal 4 Coluna Lombar 3 1 (33%) 5 Mamografia 3 1 (33%) 6 Abdómen 1 7 Bacia e Anca 6 1 (17%) 7 Bacia e Anca 6 1 (17%)

RADIOGRAFIA &

FLUOROSCOPIA

8 Transito Esofago-Gastro-Duodenal 9 Clister Opaco

10 Trânsito do Intestino Delgado

11 Urografia Intravenosa 1 1 (100%) 12 Angiografia Cardíaca 2 1 (50%)

TOMOGRAFIA

COMPUTORIZADA

13 TC Crânio-Encefálica 5 1 (20%) 14 TC Pescoço 3 1 (33%) 15 TC Tórax 3 2 (67%) 16 TC Coluna 2 2 (100%) 17 TC Abdómen 6 3 (50%) 18 TC Pélvica 2 1 (50%) 19 TC Toraco-Abdómino-Pélvica

(7)

Fase 1: Motivo de exclusão dos estudos não

seleccionados



Estudo com fantoma



Estudo pediátrico



Estudo de dose paciente para os protocolos de aquisição de

rotina pré-programados e não para os protocolos realmente

usados para cada paciente (caso dos exames de TC)

usados para cada paciente (caso dos exames de TC)



Grandeza dosimétrica inadequada



Nenhum valor de dose paciente disponível (por exemplo, o

propósito do estudo é analisar exclusivamente os parâmetros

técnicos de exposição)



Média dos valores de dose paciente não disponíveis (valores

(8)

Estratégia adoptada pelo GT DDM2 Portugal



Estimativa da dose típica recebida pelos pacientes

em 2 fases:



1ª fase: Recolha e análise dos estudos realizados em Portugal



Compilação dos estudos existentes em Portugal sobre a avaliação

da dose média por tipo de exame TOP 20 e por sala de raios X;

da dose média por tipo de exame TOP 20 e por sala de raios X;



Analise da relevância de cada estudo para o propósito do projecto

de acordo com os critérios do RP 154.



2ª fase: Estudo piloto de recolha de dados nas salas de raios X

(meados de Outubro – Finais de Novembro)



Elaboração das folhas de recolha dos dados;



Recolha, análise e processamento dos dados recolhidos.

(9)

Fase 2: Elaboração das folhas de recolha de dados



4 Folhas de recolha de dados para o conjunto de exames

seguintes (diferentes grandezas características da dose

recebida pelo paciente) :



Exames simples de radiografia (TOP 1 a 7, exc. TOP 5)



Calculo de ESD (mGy) a partir do radiation output (mGy/mAs)



DAP (Gy. cm

2

) medido ou retirado do display ou do cabeçalho DICOM



DAP (Gy. cm ) medido ou retirado do display ou do cabeçalho DICOM



Exames de mamografia (TOP 5)



Calculo de ESAK (mGy) a partir do radiation output (mGy/mAs)



AGD (mGy) retirada do display ou do cabeçalho DICOM



Exames de radiografia & fluoroscopia (TOP 8 a 12) e exames de

angioplastia coronária (TOP 20)



DAP (Gy. cm

2

) medido ou retirado do display ou do cabeçalho DICOM



Exames de TC (TOP 13 a 19)



DLP (mGy.cm) retirado da consola de controlo, no final do exame, para

cada varrimento

(10)

Fase 2: Centros participantes no estudo piloto



8 Hospitais públicos



3 da Região Norte



3 da Região Centro



1 da Região Sul



1 da Região Autónoma da Madeira



2 Hospitais privados da Região Centro



7 Centros de Saúde do Algarve

(11)

Estimativa da dose efectiva média por tipo de exame



Para cada tipo de exame “x”, incidência “inc”, sala de raios X “i” e

paciente “j”, é determinada a dose recebida pelo paciente - anotada

dose paciente

i,j

(x, inc)



Dose paciente

i,j

(x, inc) caracteriza uma grandeza facilmente

mensurável na prática clínica, que depende do tipo de exame

mensurável na prática clínica, que depende do tipo de exame



ESD

i,j

(x, inc)



DAP

i,j

(x, inc)



ESAK

i,j

(x, inc)



AGD

i,j

(x, inc)



DLP

i,j

(x, inc) para o exame completo de TC

(12)

Estimativa da dose efectiva média por tipo de exame



Para cada tipo de exame “x”, incidência “inc” e sala de raios X “i”, é

calculada:



A dose paciente média por tipo de exame, incidência e sala de raios X a

partir da média da dose paciente obtida para o número total “N” de

pacientes incluídos na amostra

(

)

N



A dose efectiva média

Workshop do Projecto Dose Datamed 2 Portugal, 15-03-2012, ITN

Mª Carmen F. de Sousa (IPOCFG, EPE)

(

)

(

)

N

inc

x

paciente

Dose

inc

x

paciente

Dose

N

j

j

i

i

=

=

1

,

,

,

(

x

inc

)

Dose

paciente

(

x

inc

)

CC

E

i

,

=

i

,

×

(13)

Estimativa da dose efectiva média por tipo de exame



Para cada tipo de exame “x” e incidência “inc”, é calculada a dose

efectiva média por tipo de exame e por incidência a partir da média

da dose efectiva média obtida para o número total “n” de salas de

raios X incluídas no estudo

(

x

inc

)

E

(

x

inc

)

E

n

i

i

=

=

1

,

,



Para cada tipo de exame “x”, é calculada a dose efectiva média por

tipo de exame a partir da soma dos valores de dose efectiva média

obtida por cada incidência (PA & LAT ou AP & LAT ou CC & MLO

conforme o tipo de exame)

(

)

n

inc

x

E

,

=

i

=

1

( )

(

)

=

=

INC

inc

inc

x

E

x

E

1

,

(14)

Incerteza global relativa associada à estimativa de dose

efectiva média

Factores de incerteza

Incerteza (nível de confiança 95%)

Tamanho da amostra

(número de salas de raios X)

CC

Global

5 – 19 salas de RX

CC tirado da literatura

±

50%

±

25%

±

56%

< 5 salas de raios X

±

100%

CC tirado da literatura



Exemplos de outros factores de incerteza:



Tamanho da amostra de doentes em cada sala de raios X



Verificação da fiabilidade/exactidão dos valores da “dose paciente” (DAP, AGD, DLP)

tirados do display, da consola de controlo ou do cabeçalho DICOM



Factor de correcção aplicado ao valor do DAP devido à geometria de exposição usada

durante os exames de angiografia cardíaca (posição da ampola under/over-couch)



Tamanho “padrão” dos pacientes



Indicação clínica “comum” e protocolo de exposição de rotina (parte dos dados provêm

de um centro oncológico)

(15)

Resultados da dose efectiva média por tipo de exame

Tipo de exame E (mSv) Número de salas de raios X (estudos existentes e estudo piloto)

Incerteza global relativa (n.c. 95%)

1. Tórax 0,09 (PA & LAT) 12 (PA) / 8 (LAT) ±56% 2. Coluna Cervical 0,07 (AP & LAT/OBL) 8 ±56% 3. Coluna Dorsal 0,55 (AP & LAT) 6 ±56% 4. Coluna Lombar 1,02 (AP & LAT) 10 (AP) / 8 (LAT) ±56% 5. Mamografia 0,13 (CC & MLO) 8 ±56%

6. Abdómen 0,72 (AP) 6 ±56%

7. Bacia e Anca 0,77 (AP) 7 ±56% 8. Transito Esofago-Gastro-Duodenal 7,8 1 ±100%

9. Clister Opaco 12,7 2 ±100%

10. Trânsito do Intestino Delgado / / / 11. Urografia Intravenosa 4,2 2 ±100% 12. Angiografia Cardíaca 6,8 5 ±56% 13. TC Crânio-Encefálica 2,0 4 ±100% 14. TC Pescoço 2,1 4 ±100% 15. TC Tórax 4,9 9 ±56% 16. TC Coluna 9,3 5 ±56% 17. TC Abdómen 6,9 6 ±56% 18. TC Pélvica 4,3 5 ±56% 19. TC Toraco-Abdómino-Pélvica 13,6 2 ±100% 20. Angioplastia Coronária 14,5 1 ±100%

(16)

Comparação

com os

dados

europeus

(17)

Agradecimentos



Recolha dos estudos



Ana Gabriela Cardoso



Ana Pascoal



Ana Roda



Joana Santos



Nuno Matela



Estudo piloto



Ana Pascoal



Cristina Almeida



Isabel Vital



Luísa Gouveia



Maria do Carmo Atienz



Nuno Matela



Maria do Carmo Atienz



Paula Simãozinho



Patrick Sousa



Pedro Carvoeiras



Rita Vidigal



Rui Parafita



Sérgio Alves



Sónia Rodrigues

Referências

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