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ANEXO I RESUMO DAS C ARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

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Academic year: 2021

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ANEXO I

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1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO

CYMBALTA 30 mg cápsulas duras gastro-resistentes

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

A substância activa de CYMBALTA é a duloxetina.

Cada cápsula contém 30 mg de duloxetina sob a forma de cloridrato de duloxetina Excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA

Cápsula dura gastro-resistente.

A cápsula de 30 mg de CYMBALTA tem corpo branco opaco, impresso com ’30 mg’ e cabeça azul opaca, impressa com ‘9543’.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS

4.1 Indicações terapêuticas

Tratamento de episódios depressivos major.

4.2 Posologia e modo de administração

Para administração oral.

A posologia inicial e recomendada para manutenção é 60 mg uma vez por dia, com ou sem alimento. Em ensaios clínicos foi avaliada a segurança de doses superiores a 60 mg, uma vez por dia, até uma dose máxima de 120 mg por dia, administrada uniformemente em doses divididas. Contudo, não existe evidência clínica que sugira que os doentes que não respondem à dose inicial recomendada possam beneficiar de uma titulação de dose superior.

A resposta terapêutica é habitualmente obtida após 2 - 4 semanas de tratamento.

Após consolidação da resposta antidepressiva, deve continuar-se o tratamento durante vários meses, de modo a evitar a recaída.

Insuficiência hepática

CYMBALTA não deve ser utilizado em doentes com doença hepática que resulte em insuficiência hepática (ver secções 4.3 e 5.2).

Insuficiência renal

Não é necessário ajuste posológico em doentes com insuficiência renal ligeira ou moderada (depuração da creatinina 30 a 80 ml/min). Ver secção 4.3 para insuficiência renal grave.

Idosos

Nos idosos, a depressão pode ter características diferentes, o que pode tornar difícil a extrapolação dos dados de eficácia e segurança de uma população mais jovem. Há poucos dados disponíveis sobre o uso de CYMBALTA em doentes idosos com depressão major. Por isso, recomenda-se precaução no tratamento de doentes idosos. Até que estejam disponíveis mais dados de eficácia, não se recomenda o uso de CYMBALTA na população mais idosa (> 75anos) (ver secções 4.4 e 5.2).

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Crianças e adolescentes

A segurança e eficácia da duloxetina em doentes nestes grupos etários não foi estudada. Assim, não se recomenda a administração de CYMBALTA a crianças e adolescentes (ver secção 4.4).

Interrupção do tratamento:

Quando se interrompe CYMBALTA após mais de 1 semana de tratamento, recomenda-se que a posologia seja diminuída durante pelo menos 2 semanas, antes da paragem do medicamento, de modo a diminuir o risco de possíveis sintomas de interrupção. Como recomendação geral, a dose deve ser reduzida a metade ou administrada em dias alternados durante este período. O regime posológico correcto a seguir, deve no entanto ter em consideração as circunstâncias de cada doente, tais como, duração do tratamento, dose administrada na altura da interrupção, etc.

4.3 Contra-indicações

Hipersensibilidade à duloxetina ou a qualquer dos excipientes.

CYMBALTA não deve ser utilizado em combinação com inibidores da monoamina oxidase não selectivos irreversíveis (IMAOs) (ver secção 4.5).

Doença hepática resultante em insuficiência hepática (ver secção 5.2).

CYMBALTA não deve ser usado em combinação com fluvoxamina, ciprofloxacina ou a enoxacina, (inibidores potentes do CYP1A2) dado que esta combinação resulta em elevadas concentrações de duloxetina no plasma (ver secção 4.5).

Insuficiência renal grave (depuração da creatinina < 30 ml/min).

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

Mania e convulsões:

CYMBALTA deve ser usado com precaução em doentes com história de mania ou diagnóstico de doença bipolar e/ou episódios convulsivos.

Midríase:

Foi reportada midríase em associação com a duloxetina; recomenda-se precaução quando se prescreve CYMBALTA a doentes com pressão intra-ocular aumentada ou em risco de glaucoma agudo de ângulo fechado.

Pressão arterial

Em doentes com história de hipertensão e/ou outras doenças cardíacas, recomenda-se que a pressão arterial seja monitorizada em concordância.

Insuficiência renal:

Em doentes com insuficiência renal grave em hemodiálise (depuração da creatinina < 30 ml/min), verificou-se um aumento das concentrações plasmáticas de duloxetina. Para doentes com insuficiência renal grave, ver secção 4.3. Para informações em doentes com insuficiência renal ligeira a moderada ver secção 4.2

Uso com antidepressivos:

CYMBALTA deve ser usado com precaução quando utilizado em combinação com antidepressivos. Não se recomenda em particular, a combinação com inibidores selectivos e reversíveis da monoamina oxidase (IMAOs).

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A frequência dos efeitos indesejáveis pode aumentar durante a utilização concomitante de CYMBALTA com preparações à base de extractos vegetais que possuam na sua composição Hypericum perforatum. Suicídio

A depressão está associada a um risco acrescido de ideação suícida, auto-mutilação e suicídio. Este risco persiste até ocorrer uma remissão significativa dos sintomas. Dado que pode não ocorrer uma melhoria durante as primeiras semanas ou mais de tratamento, os doentes devem ser cuidadosamente

monitorizados até que essa melhoria ocorra. É experiência clínica geral que, com todos os antidepressivos, o risco de suicídio pode aumentar nos primeiros tempos da recuperação.

Foram relatados casos isolados de ideação suicida e comportamentos suicidas durante a terapêutica com duloxetina ou logo após interrupção do tratamento. Os médicos devem fazer uma monitorização apertada dos doentes de alto risco durante a terapêutica com duloxetina. Os doentes (e todos os que lhes prestam cuidados) devem ser avisados sobre a necessidade de vigiar o aparecimento de ideação/comportamento suicida ou pensamentos de auto-mutilação e aconselhados a procurar imediatamente a ajuda do médico se estes sintomas aparecerem.

Não foram efectuados ensaios clínicos na população pediátrica com depressão. Devido à falta de experiência clínica, a duloxetina não deve ser utilizada no tratamento do episódio depressivo major em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade. Os dados de segurança e de qualidade recolhidos nos adultos com episódio depressivo major não podem ser extrapolados para a população pediátrica. Foi relatado comportamento suicida com ISRSs/ISRNs.

Sacarose:

CYMBALTA cápsula dura gastro-resistente contém sacarose. Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à fructose, má absorção de glucose-galactose ou insuficiência de

sucrose-isomaltase, não devem tomar este medicamento. Hemorragia:

Foram relatados casos de hemorragias cutâneas anormais, tais como equimoses e púrpura, com Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRSs). Recomenda-se precaução em doentes a tomar anti-coagulantes e/ou medicamentos que afectam a função plaquetária e em doentes com tendência hemorrágica conhecida.

Hiponatremia

Quando se administrou CYMBALTA com outros fármacos da mesma classe farmacodinâmica, foi raramente relatada hiponatremia, predominantemente nos idosos.

Interrupção do tratamento

Alguns doentes podem ter sintomas de interrupção do CYMBALTA, em particular se o tratamento for interrompido abruptamente (ver secção 4.2 e 4.8).

Idosos

Existem poucos dados clínicos sobre o uso de CYMBALTA nos idosos com episódios depressivos major. Assim, aconselha-se a ter precaução ao tratar doentes idosos (ver secções 4.2 e 5.2). Medicamentos que contêm duloxetina:

A duloxetina é usada sob marcas diferentes em várias indicações (episódio depressivo major e incontinência urinária de stress). O uso concomitante destes medicamentos deve ser evitado.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Fármacos que actuam no SNC: O risco da utilização de duloxetina em combinação com outros medicamentos activos no SNC não foi sistematicamente avaliada, com excepção dos casos descritos nesta secção. Consequentemente, recomenda-se precaução na administração simultânea de

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sedativos (benzodiazepinas, morfinomimeticos, antipsicóticos, fenobarbital, anti-histamínicos sedativos).

Inibidores da monoamina oxidase (IMAOs): devido ao risco de síndroma da serotonina, CYMBALTA não deve ser usado em combinação com inibidores da monoamina oxidase não selectivos irreversíveis (IMAOs) ou pelo menos, nos 14 dias após a interrupção do tratamento com um IMAO. Dada a semi-vida da duloxetina, devem passar pelo menos 5 dias após a interrupção do tratamento com

CYMBALTA, antes de começar o tratamento com um IMAO (ver secção 4.3).

Com IMAOs selectivos reversíveis, como a moclobemida, é menor o risco de sindroma da serotonina. No entanto, não se recomenda o uso concomitante de CYMBALTA com IMAOs selectivos reversíveis (ver secção 4.4).

Síndroma da serotonina: em casos raros foi reportado o síndroma da serotonina em doentes a tomar ISRSs (paroxetina, fluoxetina) concomitantemente com medicamentos serotoninérgicos. Recomenda-se precaução ao utilizar concomitantemente CYMBALTA com antidepressivos serotoninérgicos tais como os ISRSs, antidepressivos tricíclicos tais como a clomipramina ou amitriptilina, Hypericum

perforatum, venlafaxina ou triptanos, tramadol, peptidina e triptofano. Efeitos da duloxetina sobre outros fármacos

Fármacos metabolizados pelo CYP1A2: num ensaio clínico, a farmacocinética da teofilina, um substracto do CYP1A2, não foi significativamente afectada pela administração concomitante da

duloxetina (60 mg duas vezes por dia). O estudo foi efectuado em homens e não pode excluir-se que, em mulheres com uma menor actividade do CYP1A2 e maiores concentrações plasmáticas de duloxetina, se possa verificar uma interacção com um substracto do CYP1A2.

Fármacos metabolizados pelo CYP2D6: a co-administração de duloxetina (40 mg duas vezes por dia) aumentou em 71 %, a AUC no estado estacionário da tolterodina (2 mg duas vezes por dia), mas não afectou a farmacocinética do seu metabolito 5-hidroxil, não sendo por isso necessário ajuste posológico. Recomenda-se precaução nos casos em que se verifique a administração concomitante de CYMBALTA com medicamentos predominantemente metabolizados pelo CYP2D6, se tiverem uma estreita margem terapêutica.

Contraceptivos orais e outros agentes esteróides: resultados de estudos in vitro demonstraram que a duloxetina não induz a actividade catalítica do CYP3A. Não foram efectuados estudos in vivo específicos de interacção com outros fármacos.

Efeitos de outros fármacos na duloxetina

Antiácidos e antagonistas H2: a co-administração de duloxetina com antiácidos que incluam na sua composição alumínio e magnésio ou a co-administração de duloxetina com famotidina não exerceu qualquer efeito significativo na taxa ou na extensão da absorção da duloxetina após a administração de uma dose oral de 40 mg.

Inibidores do CYP1A2: uma vez que o CYP1A2 está envolvido no metabolismo da duloxetina, o uso concomitante de duloxetina com inibidores potentes do CYP1A2 pode resultar num aumento das concentrações da duloxetina. A fluvoxamina (100 mg uma vez por dia), um potente inibidor do CYP1A2, diminuiu a depuração plasmática aparente da duloxetina em cerca de 77 % e aumentou cerca de 6 vezes a AUC 0-t. Assim, não se deve administrar CYMBALTA em combinação com inibidores

potentes do CYP1A2, tais como a fluvoxamina (ver secção 4.3).

Indutores do CYP1A2: Estudos populacionais de farmacocinética demonstraram que os fumadores possuem concentrações de duloxetina no plasma quase 50 % inferiores às dos não fumadores.

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Gravidez

Não existem dados sobre o uso de duloxetina em mulheres grávidas. Estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva em níveis de exposição sistémica (AUC) de duloxetina mais baixos do que a exposição clínica máxima (ver secção 5.3).

Desconhece-se qual o potencial risco para o Homem. Tal como com outros fármacos serotoninérgicos, podem ocorrer sintomas de privação nos recém nascidos, após a recente interrupção de duloxetina pela mãe. CYMBALTA só deve ser usado na gravidez, se os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto. As doentes devem ser avisadas para avisarem o seu médico se ficarem grávidas ou se pretenderem vir a engravidar, durante o tratamento com duloxetina.

Aleitamento

A duloxetina e/ou os seus metabolitos são excretados no leite de ratos fêmea a amamentar. Num estudo de toxicidade peri-pós natal em ratos (ver secção 5.3), observaram-se efeitos comportamentais adversos nas ninhadas. Não foi estudada a excreção de duloxetina e/ou dos seus metabolitos no leite humano. Não se recomenda o uso de CYMBALTA durante o aleitamento.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Embora em estudos controlados não tenha sido observada qualquer influência da duloxetina no desempenho psicomotor, funções cognitivas ou memória, o seu uso pode estar associado com a

ocorrência de sedação. Deste modo, os doentes devem ser alertados no que respeita à sua capacidade de conduzirem veículos ou utilizarem maquinaria perigosa.

4.8 Efeitos indesejáveis

As seguintes tabelas de efeitos indesejáveis (Tabela 1 e 2) basearam-se em relatos de reacções adversas e investigações laboratoriais de ensaios clínicos controlados com placebo em doentes com depressão, que incluíram 1139 doentes tratados com duloxetina e 777 doentes tratados com placebo. Nos Quadros 1 e 2 estão descritos as reacções adversas que ocorreram com frequência significativamente maior em doentes a tomar duloxetina do que em doentes a tomar placebo e com uma frequência ≥ 2% ou com relevância clínica.

As reacções adversas mais frequentemente reportadas em doentes tratados com CYMBALTA foram náuseas, xerostomia e obstipação. No entanto, a maioria das reacções adversas mais comuns foram ligeiras a moderadas, começaram pouco após o início do tratamento e a maioria teve tendência a diminuir mesmo com a continuação da terapêutica.

Quadro 1

Reacções adversas muito frequentes ( 10%) Classe de Sistema de orgãos

segundo a base de dados MedDRA Acontecimento adverso CYMBALTA N=1139 (%) Placebo N=777 (%)

Doenças gastrointestinais Náuseas Xerostomia Obstipação 19,9 14,6 11,4 6,9 6,3 4,0 Quadro 2

Reacções adversas frequentes ( 1% ,< 10%) Classe de Sistema de orgãos

segundo a base de dados MedDRA Acontecimento Adverso CYMBALTA N=1139 (%) Placebo N=777 (%)

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nutrição Diminuição de peso 2,4 0,5 Perturbações do foro psiquiátrico Insónia Diminuição da líbido Anorgasmia 9,9 2,5 2,2 6,0 0,5 0,0 Doenças do sistema nervoso Tonturas

Sonolência Tremor 8,9 7,1 2,7 4,8 2,7 0,8

Afecções oculares Visão turva 3,6 1,3

Vasculopatias Afrontamentos 2,1 0,8

Doenças gastrointestinais Diarreia Vómitos

7,7 4,6

5,5 2,6 Afecções dos tecidos cutâneos e

subcutâneas

Hiperidrose 6,1 1,5

Doenças dos órgãos genitais e da mama Disfunção eréctil * Ejaculação retardada* Distúrbios de ejaculação* 4,2 2,6 2,1 0,8 0,8 0,4 Perturbações gerais e alterações

no local de administração

Fadiga 8,3 3,7

* Ajustado ao género

Em doentes a receberem uma dose de 60 - 120 mg por dia, a frequência de reacções adversas sexuais no total de mulheres e no total de homens foi, respectivamente de, 17,7 % nos homens tratados com duloxetina (comparativamente a 4,0 % de homens tratados com placebo) e 2,9 % nas mulheres tratadas com duloxetina (comparativamente a 0, 4 % de mulheres tratadas com placebo). Foram relatados sintomas de privação após interrupção do tratamento com CYMBALTA. Os sintomas frequentes, particularmente no caso de interrupção repentina incluem, tonturas, náusea, insónia,

cefaleias e ansiedade (ver secções 4.2 e 4.4).

Em ensaios clínicos, o tratamento com duloxetina foi associado a aumentos numéricos significativos, mas não clinicamente relacionados nos níveis da ALT, AST e creatinina fosfoquinase (CPK).; valores anormais transitórios destes parâmetros laboratoriais foram raramente observados em doentes tratados com duloxetina, comparativamente com doentes tratados com placebo.

Sabe-se que a duloxetina afecta a resistência uretral. Em ensaios clínicos controlados com placebo foi raramente relatada hesitação urinária (< 1%) nos homens. Se durante o tratamento com duloxetina se desenvolverem sintomas de hesitação urinária, pode considerar-se a hipótese de estarem relacionados com o fármaco.

No decorrer de ensaios clínicos com duração de 8 semanas, foram efectuados electrocardiogramas a 1139 doentes tratados com duloxetina e 777 doentes tratados com placebo. O intervalo QTc dos doentes tratado com duloxetina não difere do observado na população de doentes tratados com placebo. Foram reportados casos de ideação suicida e comportamentos suicidas durante a terapêutica com duloxetina ou logo após interrupção do tratamento (ver secção 4.4).

4.9 Sobredosagem

Existem escassos dados clínicos no que respeita a casos de sobredosagem em humanos com duloxetina. Em ensaios clínicos de pré-comercialização, não foram reportados casos fatais de sobredosagem com a duloxetina.

Foram relatados casos de ingestão até 1400 mg de duloxetina tomada isoladamente ou em combinação com outros medicamentos.

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Não é conhecido nenhum antídoto específico para a duloxetina. Deve ser libertada uma via aérea. Recomenda-se a monitorização da função cardíaca e sinais vitais, juntamente com a adopção das medidas de suporte adequadas. Pode ser conveniente realizar uma lavagem gástrica se esta for feita logo após a ingestão ou em doentes ainda sintomáticos. O uso de carvão activado pode revelar-se útil para limitar a absorção. Dado que a duloxetina tem um grande volume de distribuição, é pouco provável que seja benéfico recorrer a diurese forçada, hemodiálise e hemoperfusão.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: Medicamento utilizado no tratamento da depressão Código ATC: não foi ainda atribuído

A duloxetina é um inibidor combinado da recaptação da serotonina (5-HT) e da noradrenalina (NA). Inibe fracamente a recaptação da dopamina e não tem afinidade significativa para os receptores histaminérgicos, dopaminérgicos, colinérgicos e adrenérgicos. A duloxetina, dependendo da dose, aumenta os níveis extracelulares da serotonina e noradrenalina em várias áreas do cérebro de animais. CYMBALTA foi estudado num programa clínico que envolveu 2951 doentes (1259 doentes - ano de exposição) os quais estavam de acordo com os critérios da escala de depressão major DSM-IV. A eficácia de CYMBALTA na dose recomendada de 60 mg uma vez por dia ficou demonstrada em dois dos dois ensaios randomizados, em dupla ocultação, controlados por placebo, efectuados com dose fixa em adultos em ambulatório com depressão major.

De um modo geral, a eficácia de CYMBALTA ficou demonstrada em doses diárias entre 60 e 120 mg num total de 4 dos seis ensaios randomizados, em dupla ocultação, controlados por placebo, efectuados com dose fixa em adultos em ambulatório com depressão major.

CYMBALTA demonstrou uma superioridade estatística sobre o placebo de acordo com a pontuação total dos 17 critérios da escala de avaliação da depressão de Hamilton (HAM-D), (incluindo tanto os sintomas emocionais como somáticos da depressão). As taxas de resposta e de remissão foram também estatisticamente superiores com CYMBALTA quando comparadas com placebo. Apenas uma pequena percentagem de doentes incluídos nos ensaios clínicos fundamentais tiveram depressão grave (valor basal HAM-D > 25).

Num estudo de prevenção de recaídas, os doentes que responderam a 12 semanas de tratamento com CYMBALTA 60 mg em fase aberta uma vez por dia, foram randomizados ou para CYMBALTA 60 mg uma vez por dia ou para placebo, durante mais 6 meses. CYMBALTA 60 mg uma vez por dia mostrou uma superioridade estatisticamente significativa quando comparado com placebo (p=0,004) no

parâmetro de avaliação principal: prevenção da recaída da depressão, medido pelo tempo até à recaída. A incidência da recaída durante os 6 meses do período de seguimento em dupla ocultação, foi 17 % e 29 % para a duloxetina e para o placebo, respectivamente.

5.2 Propriedades farmacocinéticas

A duloxetina é administrada como enantiómero único. A duloxetina é amplamente metabolizada por enzimas oxidativos (CYP1A2 e o polimórfico CYP2D6) seguida por conjugação. A farmacocinética da duloxetina demonstrou uma grande variabilidade inter-individual (geralmente 50-60 %), em parte devido à idade, género, condição de fumador e estado do metabolizador CYP2D6.

A duloxetina é bem absorvida após administração oral sendo a Cmáx atingida 6 horas após a

administração. A biodisponibilidade oral absoluta da duloxetina variou entre 32 % e 80 % (média de 50 %). Os alimentos podem aumentar de 6 para 10 horas o tempo médio necessário para atingir a

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concentração máxima o que faz diminuir marginalmente, a extensão da absorção (em aproximadamente 11 %). Estas alterações não têm qualquer significado clínico. A duloxetina liga-se em aproximadamente 96 % às proteínas plasmáticas humanas. A duloxetina liga-se à albumina e à glicoproteína alfa- 1 ácida, não sendo esta ligação afectada pelas insuficiências renal ou hepática.

A duloxetina é amplamente metabolizada e os seus metabolitos são excretados principalmente na urina. Quer os citocrómos P450-2D6 quer o 1A2 catalisam a formação dos dois principais metabolitos, através da glucoronoconjugação a 4-hidroxi-duloxetina e da sulfatoconjugação a 5 -

hidroxi,6-metóxi-duloxetina. Estudos in vitro permitiram concluir que os metabolitos circulantes da duloxetina são farmacologicamente inactivos. A farmacocinética da duloxetina nos doentes que são metabolizadores fracos relativamente ao CYP2D6, não foi especificamente investigada. Dados escassos sugerem que, nestes doentes, os níveis plasmáticos de duloxetina são mais elevados.

A semi-vida de eliminação da duloxetina, varia entre 8 a 17 horas (média de 12 horas). Após uma dose intravenosa a depuração plasmática da duloxetina varia entre 22 l/h e 46 l/h (média 36 l/h). Após uma dose oral, a taxa aparente de depuração plasmática da duloxetina varia entre 33 e 261 l/h (média de 101 l/h).

Populações especiais:

Género: foram identificadas diferenças farmacocinéticas entre homens e mulheres (aparentemente, a depuração plasmática é 50 % mais baixa nas mulheres). Com base na variação da depuração, as diferenças farmacocinéticas com base no género não justificam a recomendação de utilização de uma dose mais baixa nas mulheres.

Idade: foram identificadas diferenças no perfil farmacocinético entre mulheres jovens e mulheres idosas (≥ 65 anos) (a AUC aumenta em cerca de 25 % e a semi-vida é cerca de 25 % superior no grupo das idosas); no entanto a magnitude destas alterações não é significativa para justificar ajustes posológicos. Como recomendação geral, aconselha-se precaução ao tratar doentes idosos (ver secções 4.2 e 4.4). Insuficiência renal: em doentes com insuficiência renal terminal, submetidas a diálise os valores de Cmáx

e AUC foram 2 vezes superiores aos valores encontrados em indivíduos saudáveis. Os dados de farmacocinética da duloxetina são escassos nas doentes com insuficiência renal ligeira ou moderada. Insuficiência hepática: a doença hepática moderada (Classe B de Child Pugh) afectou a farmacocinética da duloxetina. Comparando com indivíduos saudáveis, a depuração plasmática aparente da duloxetina foi 79 % mais baixa, a semi-vida terminal aparente foi 2,3 vezes mais longa e a AUC foi 3,7 vezes mais elevada em doentes com doença hepática moderada. A farmacocinética da duloxetina e dos seus

metabolitos não foi estudada em doentes com insuficiência hepática ligeira ou grave.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

A duloxetina não demonstrou genotoxicidade na bateria de testes realizados e não demonstrou

carcinogenicidade em ratos. Num estudo de carcinogenicidade em ratos, na ausência de outras alterações histopatológicas, observaram-se células multinucleadas no fígado. Desconhece-se qual o seu mecanismo e a sua relevância clínica. Em ratos fêmea que receberam duloxetina durante 2 anos, verificou-se um aumento da incidência de adenomas e carcinomas hepatocelulares apenas no grupo que recebeu a dose mais elevada (144 mg/kg/dia), mas estes efeitos foram considerados secundários à indução das enzimas microssómicas hepáticas. A relevância para o Homem destes dados obtidos em ratos é desconhecida. Em ratos fêmea nas quais se administrou duloxetina (45 mg/kg/dia), antes e durante o acasalamento e no início da gravidez, verificou-se uma diminuição do consumo de alimentos e do peso corporal, alterações do ciclo menstrual, diminuição das taxas de nascimento, menor tempo de sobrevivência da prole e retardamento do desenvolvimento da prole em níveis de exposição estimados como estando no máximo da exposição clínica (AUC). Num estudo de embriotoxicidade no coelho, observou-se uma incidência mais elevada de malformações cardiovasculares e do esqueleto em níveis de exposição sistémica inferiores à exposição clínica máxima (AUC). Não se observaram malformações num outro ensaio que

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testava uma dose mais elevada de um diferente sal de duloxetina. Num estudo de toxicidade pré/pós natal no rato, a duloxetina induziu efeitos comportamentais adversos na prole em níveis de exposição abaixo da exposição clínica máxima (AUC).

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS

6.1 Lista dos excipientes Conteúdo da cápsula: Hipromelose Succino-acetato de hidroxipropilmetilcelulose Sacarose Esferas de açúcar Talco

Dióxido de titânio (E171) Citrato de tri-etilo.

Cobertura da Cápsula:

30 mg: Gelatina, Laurilsulfato de sódio, Dióxido de titânio (E171), Indigotina (E132) Tinta verde edível.

Tinta verde edível: Óxido de ferro sintético negro (E172), Óxido de ferro amarelo sintético (E172) Propilenoglicol, Goma-laca.

Cor da Cobertura da Cabeça da Cápsula:

30 mg: Azul opaco

Cor da Cobertura do Corpo da Cápsula:

30 mg: Branco opaco

6.2 Incompatibilidades

Não aplicável.

6.3 Prazo de validade

2 anos.

6.4 Precauções especiais de conservação

Conservar na embalagem de origem. Conservar a temperatura inferior a 30° C.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

Blisters de Cloreto de polivinilo (PVC), Polietileno (PE), e Policlorotrifluoroetileno (PCTFE) selados com folha de alumínio.

CYMBALTA 30 mg está disponível em embalagens de 28 cápsulas. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

6.6 Instruções de utilização e manipulação

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7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Eli Lilly Nederland BV, Grootslag 1-5, NL-3991, RA, Houten, Países Baixos.

8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO

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1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO

CYMBALTA 60 mg cápsulas duras gastro-resistentes

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

A substância activa de CYMBALTA é a duloxetina.

Cada cápsula contém 60 mg de duloxetina sob a forma de cloridrato de duloxetina Excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA

Cápsula dura gastro-resistente.

A cápsula de 60 mg de CYMBALTA tem corpo verde opaco, impresso com ’60 mg’ e cabeça azul opaca, impressa com ‘9542’.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS

4.1 Indicações terapêuticas

Tratamento de episódios depressivos major.

4.2 Posologia e modo de administração

Para administração oral.

A posologia inicial e recomendada para manutenção é 60 mg uma vez por dia, com ou sem alimento. Em ensaios clínicos foi avaliada a segurança de doses superiores a 60 mg, uma vez por dia, até uma dose máxima de 120 mg por dia, administrada uniformemente em doses divididas. Contudo, não existe evidência clínica que sugira que os doentes que não respondem à dose inicial recomendada possam beneficiar de uma titulação de dose superior.

A resposta terapêutica é habitualmente obtida após 2 - 4 semanas de tratamento.

Após consolidação da resposta antidepressiva, deve continuar-se o tratamento durante vários meses, de modo a evitar a recaída.

Insuficiência hepática

CYMBALTA não deve ser utilizado em doentes com doença hepática que resulte em insuficiência hepática (ver secções 4.3 e 5.2).

Insuficiência renal

Não é necessário ajuste posológico em doentes com insuficiência renal ligeira ou moderada (depuração da creatinina 30 a 80 ml/min). Ver secção 4.3 para insuficiência renal grave.

Idosos

Nos idosos, a depressão pode ter características diferentes, o que pode tornar difícil a extrapolação dos dados de eficácia e segurança de uma população mais jovem. Há poucos dados disponíveis sobre o uso de CYMBALTA em doentes idosos com depressão major. Por isso, recomenda-se precaução no tratamento de doentes idosos. Até que estejam disponíveis mais dados de eficácia, não se recomenda o uso de CYMBALTA na população mais idosa (> 75anos) (ver secções 4.4 e 5.2).

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Crianças e adolescentes

A segurança e eficácia da duloxetina em doentes nestes grupos etários não foi estudada. Assim, não se recomenda a administração de CYMBALTA a crianças e adolescentes (ver secção 4.4).

Interrupção do tratamento:

Quando se interrompe CYMBALTA após mais de 1 semana de tratamento, recomenda-se que a posologia seja diminuída durante pelo menos 2 semanas, antes da paragem do medicamento, de modo a diminuir o risco de possíveis sintomas de interrupção. Como recomendação geral, a dose deve ser reduzida a metade ou administrada em dias alternados durante este período. O regime posológico correcto a seguir, deve no entanto ter em consideração as circunstâncias de cada doente, tais como, duração do tratamento, dose administrada na altura da interrupção, etc.

4.3 Contra-indicações

Hipersensibilidade à duloxetina ou a qualquer dos excipientes.

CYMBALTA não deve ser utilizado em combinação com inibidores da monoamina oxidase não selectivos irreversíveis (IMAOs) (ver secção 4.5).

Doença hepática resultante em insuficiência hepática (ver secção 5.2).

CYMBALTA não deve ser usado em combinação com fluvoxamina, ciprofloxacina ou a enoxacina, (inibidores potentes do CYP1A2) dado que esta combinação resulta em elevadas concentrações de duloxetina no plasma (ver secção 4.5).

Insuficiência renal grave (depuração da creatinina < 30 ml/min).

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

Mania e convulsões:

CYMBALTA deve ser usado com precaução em doentes com história de mania ou diagnóstico de doença bipolar e/ou episódios convulsivos.

Midríase:

Foi reportada midríase em associação com a duloxetina; recomenda-se precaução quando se prescreve CYMBALTA a doentes com pressão intra-ocular aumentada ou em risco de glaucoma agudo de ângulo fechado.

Pressão arterial

Em doentes com história de hipertensão e/ou outras doenças cardíacas, recomenda-se que a pressão arterial seja monitorizada em concordância.

Insuficiência renal:

Em doentes com insuficiência renal grave em hemodiálise (depuração da creatinina < 30 ml/min), verificou-se um aumento das concentrações plasmáticas de duloxetina. Para doentes com insuficiência renal grave, ver secção 4.3. Para informações em doentes com insuficiência renal ligeira a moderada ver secção 4.2

Uso com antidepressivos:

CYMBALTA deve ser usado com precaução quando utilizado em combinação com antidepressivos. Não se recomenda em particular, a combinação com inibidores selectivos e reversíveis da monoamina oxidase (IMAOs).

(14)

A frequência dos efeitos indesejáveis pode aumentar durante a utilização concomitante de CYMBALTA com preparações à base de extractos vegetais que possuam na sua composição Hypericum perforatum. Suicídio

A depressão está associada a um risco acrescido de ideação suícida, auto-mutilação e suicídio. Este risco persiste até ocorrer uma remissão significativa dos sintomas. Dado que pode não ocorrer uma melhoria durante as primeiras semanas ou mais de tratamento, os doentes devem ser cuidadosamente

monitorizados até que essa melhoria ocorra. É experiência clínica geral que, com todos os antidepressivos, o risco de suicídio pode aumentar nos primeiros tempos da recuperação.

Foram relatados casos isolados de ideação suicida e comportamentos suicidas durante a terapêutica com duloxetina ou logo após interrupção do tratamento. Os médicos devem fazer uma monitorização apertada dos doentes de alto risco durante a terapêutica com duloxetina. Os doentes (e todos os que lhes prestam cuidados) devem ser avisados sobre a necessidade de vigiar o aparecimento de ideação/comportamento suicida ou pensamentos de auto-mutilação e aconselhados a procurar imediatamente a ajuda do médico se estes sintomas aparecerem.

Não foram efectuados ensaios clínicos na população pediátrica com depressão. Devido à falta de experiência clínica, a duloxetina não deve ser utilizada no tratamento do episódio depressivo major em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade. Os dados de segurança e de qualidade recolhidos nos adultos com episódio depressivo major não podem ser extrapolados para a população pediátrica. Foi relatado comportamento suicida com ISRSs/ISRNs.

Sacarose:

CYMBALTA cápsula dura gastro-resistente contém sacarose. Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à fructose, má absorção de glucose-galactose ou insuficiência de

sucrose-isomaltase, não devem tomar este medicamento. Hemorragia:

Foram relatados casos de hemorragias cutâneas anormais, tais como equimoses e púrpura, com Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRSs). Recomenda-se precaução em doentes a tomar anti-coagulantes e/ou medicamentos que afectam a função plaquetária e em doentes com tendência hemorrágica conhecida.

Hiponatremia

Quando se administrou CYMBALTA com outros fármacos da mesma classe farmacodinâmica, foi raramente relatada hiponatremia, predominantemente nos idosos.

Interrupção do tratamento

Alguns doentes podem ter sintomas de interrupção do CYMBALTA, em particular se o tratamento for interrompido abruptamente (ver secção 4.2 e 4.8).

Idosos

Existem poucos dados clínicos sobre o uso de CYMBALTA nos idosos com episódios depressivos major. Assim, aconselha-se a ter precaução ao tratar doentes idosos (ver secções 4.2 e 5.2). Medicamentos que contêm duloxetina:

A duloxetina é usada sob marcas diferentes em várias indicações (episódio depressivo major e incontinência urinária de stress). O uso concomitante destes medicamentos deve ser evitado.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Fármacos que actuam no SNC: O risco da utilização de duloxetina em combinação com outros medicamentos activos no SNC não foi sistematicamente avaliada, com excepção dos casos descritos nesta secção. Consequentemente, recomenda-se precaução na administração simultânea de

(15)

sedativos (benzodiazepinas, morfinomimeticos, antipsicóticos, fenobarbital, anti-histamínicos sedativos).

Inibidores da monoamina oxidase (IMAOs): devido ao risco de síndroma da serotonina, CYMBALTA não deve ser usado em combinação com inibidores da monoamina oxidase não selectivos irreversíveis (IMAOs) ou pelo menos, nos 14 dias após a interrupção do tratamento com um IMAO. Dada a semi-vida da duloxetina, devem passar pelo menos 5 dias após a interrupção do tratamento com

CYMBALTA, antes de começar o tratamento com um IMAO (ver secção 4.3).

Com IMAOs selectivos reversíveis, como a moclobemida, é menor o risco de sindroma da serotonina. No entanto, não se recomenda o uso concomitante de CYMBALTA com IMAOs selectivos reversíveis (ver secção 4.4).

Síndroma da serotonina: em casos raros foi reportado o síndroma da serotonina em doentes a tomar ISRSs (paroxetina, fluoxetina) concomitantemente com medicamentos serotoninérgicos. Recomenda-se precaução ao utilizar concomitantemente CYMBALTA com antidepressivos serotoninérgicos tais como os ISRSs, antidepressivos tricíclicos tais como a clomipramina ou amitriptilina, Hypericum

perforatum, venlafaxina ou triptanos, tramadol, peptidina e triptofano. Efeitos da duloxetina sobre outros fármacos

Fármacos metabolizados pelo CYP1A2: num ensaio clínico, a farmacocinética da teofilina, um substracto do CYP1A2, não foi significativamente afectada pela administração concomitante da

duloxetina (60 mg duas vezes por dia). O estudo foi efectuado em homens e não pode excluir-se que, em mulheres com uma menor actividade do CYP1A2 e maiores concentrações plasmáticas de duloxetina, se possa verificar uma interacção com um substracto do CYP1A2.

Fármacos metabolizados pelo CYP2D6: a co-administração de duloxetina (40 mg duas vezes por dia) aumentou em 71 %, a AUC no estado estacionário da tolterodina (2 mg duas vezes por dia), mas não afectou a farmacocinética do seu metabolito 5-hidroxil, não sendo por isso necessário ajuste posológico. Recomenda-se precaução nos casos em que se verifique a administração concomitante de CYMBALTA com medicamentos predominantemente metabolizados pelo CYP2D6, se tiverem uma estreita margem terapêutica.

Contraceptivos orais e outros agentes esteróides: resultados de estudos in vitro demonstraram que a duloxetina não induz a actividade catalítica do CYP3A. Não foram efectuados estudos in vivo específicos de interacção com outros fármacos.

Efeitos de outros fármacos na duloxetina

Antiácidos e antagonistas H2: a co-administração de duloxetina com antiácidos que incluam na sua composição alumínio e magnésio ou a co-administração de duloxetina com famotidina não exerceu qualquer efeito significativo na taxa ou na extensão da absorção da duloxetina após a administração de uma dose oral de 40 mg.

Inibidores do CYP1A2: uma vez que o CYP1A2 está envolvido no metabolismo da duloxetina, o uso concomitante de duloxetina com inibidores potentes do CYP1A2 pode resultar num aumento das concentrações da duloxetina. A fluvoxamina (100 mg uma vez por dia), um potente inibidor do CYP1A2, diminuiu a depuração plasmática aparente da duloxetina em cerca de 77 % e aumentou cerca de 6 vezes a AUC 0-t. Assim, não se deve administrar CYMBALTA em combinação com inibidores

potentes do CYP1A2, tais como a fluvoxamina (ver secção 4.3).

Indutores do CYP1A2: Estudos populacionais de farmacocinética demonstraram que os fumadores possuem concentrações de duloxetina no plasma quase 50 % inferiores às dos não fumadores.

(16)

Gravidez

Não existem dados sobre o uso de duloxetina em mulheres grávidas. Estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva em níveis de exposição sistémica (AUC) de duloxetina mais baixos do que a exposição clínica máxima (ver secção 5.3).

Desconhece-se qual o potencial risco para o Homem. Tal como com outros fármacos serotoninérgicos, podem ocorrer sintomas de privação nos recém nascidos, após a recente interrupção de duloxetina pela mãe. CYMBALTA só deve ser usado na gravidez, se os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto. As doentes devem ser avisadas para avisarem o seu médico se ficarem grávidas ou se pretenderem vir a engravidar, durante o tratamento com duloxetina.

Aleitamento

A duloxetina e/ou os seus metabolitos são excretados no leite de ratos fêmea a amamentar. Num estudo de toxicidade peri-pós natal em ratos (ver secção 5.3), observaram-se efeitos comportamentais adversos nas ninhadas. Não foi estudada a excreção de duloxetina e/ou dos seus metabolitos no leite humano. Não se recomenda o uso de CYMBALTA durante o aleitamento.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Embora em estudos controlados não tenha sido observada qualquer influência da duloxetina no desempenho psicomotor, funções cognitivas ou memória, o seu uso pode estar associado com a

ocorrência de sedação. Deste modo, os doentes devem ser alertados no que respeita à sua capacidade de conduzirem veículos ou utilizarem maquinaria perigosa.

4.9 Efeitos indesejáveis

As seguintes tabelas de efeitos indesejáveis (Tabela 1 e 2) basearam-se em relatos de reacções adversas e investigações laboratoriais de ensaios clínicos controlados com placebo em doentes com depressão, que incluíram 1139 doentes tratados com duloxetina e 777 doentes tratados com placebo. Nos Quadros 1 e 2 estão descritos as reacções adversas que ocorreram com frequência significativamente maior em doentes a tomar duloxetina do que em doentes a tomar placebo e com uma frequência ≥ 2% ou com relevância clínica.

As reacções adversas mais frequentemente reportadas em doentes tratados com CYMBALTA foram náuseas, xerostomia e obstipação. No entanto, a maioria das reacções adversas mais comuns foram ligeiras a moderadas, começaram pouco após o início do tratamento e a maioria teve tendência a diminuir mesmo com a continuação da terapêutica.

Quadro 1

Reacções adversas muito frequentes ( 10%) Classe de Sistema de orgãos

segundo a base de dados MedDRA Acontecimento adverso CYMBALTA N=1139 (%) Placebo N=777 (%)

Doenças gastrointestinais Náuseas Xerostomia Obstipação 19,9 14,6 11,4 6,9 6,3 4,0 Quadro 2

Reacções adversas frequentes ( 1% ,< 10%) Classe de Sistema de orgãos

segundo a base de dados MedDRA Acontecimento Adverso CYMBALTA N=1139 (%) Placebo N=777 (%)

(17)

nutrição Diminuição de peso 2,4 0,5 Perturbações do foro psiquiátrico Insónia Diminuição da líbido Anorgasmia 9,9 2,5 2,2 6,0 0,5 0,0 Doenças do sistema nervoso Tonturas

Sonolência Tremor 8,9 7,1 2,7 4,8 2,7 0,8

Afecções oculares Visão turva 3,6 1,3

Vasculopatias Afrontamentos 2,1 0,8

Doenças gastrointestinais Diarreia Vómitos

7,7 4,6

5,5 2,6 Afecções dos tecidos cutâneos e

subcutâneas

Hiperidrose 6,1 1,5

Doenças dos órgãos genitais e da mama Disfunção eréctil * Ejaculação retardada* Distúrbios de ejaculação* 4,2 2,6 2,1 0,8 0,8 0,4 Perturbações gerais e alterações

no local de administração

Fadiga 8,3 3,7

* Ajustado ao género

Em doentes a receberem uma dose de 60 - 120 mg por dia, a frequência de reacções adversas sexuais no total de mulheres e no total de homens foi, respectivamente de, 17,7 % nos homens tratados com duloxetina (comparativamente a 4,0 % de homens tratados com placebo) e 2,9 % nas mulheres tratadas com duloxetina (comparativamente a 0, 4 % de mulheres tratadas com placebo). Foram relatados sintomas de privação após interrupção do tratamento com CYMBALTA. Os sintomas frequentes, particularmente no caso de interrupção repentina incluem, tonturas, náusea, insónia,

cefaleias e ansiedade (ver secções 4.2 e 4.4).

Em ensaios clínicos, o tratamento com duloxetina foi associado a aumentos numéricos significativos, mas não clinicamente relacionados nos níveis da ALT, AST e creatinina fosfoquinase (CPK).; valores anormais transitórios destes parâmetros laboratoriais foram raramente observados em doentes tratados com duloxetina, comparativamente com doentes tratados com placebo.

Sabe-se que a duloxetina afecta a resistência uretral. Em ensaios clínicos controlados com placebo foi raramente relatada hesitação urinária (< 1%) nos homens. Se durante o tratamento com duloxetina se desenvolverem sintomas de hesitação urinária, pode considerar-se a hipótese de estarem relacionados com o fármaco.

No decorrer de ensaios clínicos com duração de 8 semanas, foram efectuados electrocardiogramas a 1139 doentes tratados com duloxetina e 777 doentes tratados com placebo. O intervalo QTc dos doentes tratado com duloxetina não difere do observado na população de doentes tratados com placebo. Foram reportados casos de ideação suicida e comportamentos suicidas durante a terapêutica com duloxetina ou logo após interrupção do tratamento (ver secção 4.4).

4.9 Sobredosagem

Existem escassos dados clínicos no que respeita a casos de sobredosagem em humanos com duloxetina. Em ensaios clínicos de pré-comercialização, não foram reportados casos fatais de sobredosagem com a duloxetina.

Foram relatados casos de ingestão até 1400 mg de duloxetina tomada isoladamente ou em combinação com outros medicamentos.

(18)

Não é conhecido nenhum antídoto específico para a duloxetina. Deve ser libertada uma via aérea. Recomenda-se a monitorização da função cardíaca e sinais vitais, juntamente com a adopção das medidas de suporte adequadas. Pode ser conveniente realizar uma lavagem gástrica se esta for feita logo após a ingestão ou em doentes ainda sintomáticos. O uso de carvão activado pode revelar-se útil para limitar a absorção. Dado que a duloxetina tem um grande volume de distribuição, é pouco provável que seja benéfico recorrer a diurese forçada, hemodiálise e hemoperfusão.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: Medicamento utilizado no tratamento da depressão Código ATC: não foi ainda atribuído

A duloxetina é um inibidor combinado da recaptação da serotonina (5-HT) e da noradrenalina (NA). Inibe fracamente a recaptação da dopamina e não tem afinidade significativa para os receptores histaminérgicos, dopaminérgicos, colinérgicos e adrenérgicos. A duloxetina, dependendo da dose, aumenta os níveis extracelulares da serotonina e noradrenalina em várias áreas do cérebro de animais. CYMBALTA foi estudado num programa clínico que envolveu 2951 doentes (1259 doentes - ano de exposição) os quais estavam de acordo com os critérios da escala de depressão major DSM-IV. A eficácia de CYMBALTA na dose recomendada de 60 mg uma vez por dia ficou demonstrada em dois dos dois ensaios randomizados, em dupla ocultação, controlados por placebo, efectuados com dose fixa em adultos em ambulatório com depressão major.

De um modo geral, a eficácia de CYMBALTA ficou demonstrada em doses diárias entre 60 e 120 mg num total de 4 dos seis ensaios randomizados, em dupla ocultação, controlados por placebo, efectuados com dose fixa em adultos em ambulatório com depressão major.

CYMBALTA demonstrou uma superioridade estatística sobre o placebo de acordo com a pontuação total dos 17 critérios da escala de avaliação da depressão de Hamilton (HAM-D), (incluindo tanto os sintomas emocionais como somáticos da depressão). As taxas de resposta e de remissão foram também estatisticamente superiores com CYMBALTA quando comparadas com placebo. Apenas uma pequena percentagem de doentes incluídos nos ensaios clínicos fundamentais tiveram depressão grave (valor basal HAM-D > 25).

Num estudo de prevenção de recaídas, os doentes que responderam a 12 semanas de tratamento com CYMBALTA 60 mg em fase aberta uma vez por dia, foram randomizados ou para CYMBALTA 60 mg uma vez por dia ou para placebo, durante mais 6 meses. CYMBALTA 60 mg uma vez por dia mostrou uma superioridade estatisticamente significativa quando comparado com placebo (p=0,004) no

parâmetro de avaliação principal: prevenção da recaída da depressão, medido pelo tempo até à recaída. A incidência da recaída durante os 6 meses do período de seguimento em dupla ocultação, foi 17 % e 29 % para a duloxetina e para o placebo, respectivamente.

5.2 Propriedades farmacocinéticas

A duloxetina é administrada como enantiómero único. A duloxetina é amplamente metabolizada por enzimas oxidativos (CYP1A2 e o polimórfico CYP2D6) seguida por conjugação. A farmacocinética da duloxetina demonstrou uma grande variabilidade inter-individual (geralmente 50-60 %), em parte devido à idade, género, condição de fumador e estado do metabolizador CYP2D6.

A duloxetina é bem absorvida após administração oral sendo a Cmáx atingida 6 horas após a

administração. A biodisponibilidade oral absoluta da duloxetina variou entre 32 % e 80 % (média de 50 %). Os alimentos podem aumentar de 6 para 10 horas o tempo médio necessário para atingir a

(19)

concentração máxima o que faz diminuir marginalmente, a extensão da absorção (em aproximadamente 11 %). Estas alterações não têm qualquer significado clínico. A duloxetina liga-se em aproximadamente 96 % às proteínas plasmáticas humanas. A duloxetina liga-se à albumina e à glicoproteína alfa- 1 ácida, não sendo esta ligação afectada pelas insuficiências renal ou hepática.

A duloxetina é amplamente metabolizada e os seus metabolitos são excretados principalmente na urina. Quer os citocrómos P450-2D6 quer o 1A2 catalisam a formação dos dois principais metabolitos, através da glucoronoconjugação a 4-hidroxi-duloxetina e da sulfatoconjugação a 5 -

hidroxi,6-metóxi-duloxetina. Estudos in vitro permitiram concluir que os metabolitos circulantes da duloxetina são farmacologicamente inactivos. A farmacocinética da duloxetina nos doentes que são metabolizadores fracos relativamente ao CYP2D6, não foi especificamente investigada. Dados escassos sugerem que, nestes doentes, os níveis plasmáticos de duloxetina são mais elevados.

A semi-vida de eliminação da duloxetina, varia entre 8 a 17 horas (média de 12 horas). Após uma dose intravenosa a depuração plasmática da duloxetina varia entre 22 l/h e 46 l/h (média 36 l/h). Após uma dose oral, a taxa aparente de depuração plasmática da duloxetina varia entre 33 e 261 l/h (média de 101 l/h).

Populações especiais:

Género: foram identificadas diferenças farmacocinéticas entre homens e mulheres (aparentemente, a depuração plasmática é 50 % mais baixa nas mulheres). Com base na variação da depuração, as diferenças farmacocinéticas com base no género não justificam a recomendação de utilização de uma dose mais baixa nas mulheres.

Idade: foram identificadas diferenças no perfil farmacocinético entre mulheres jovens e mulheres idosas (≥ 65 anos) (a AUC aumenta em cerca de 25 % e a semi-vida é cerca de 25 % superior no grupo das idosas); no entanto a magnitude destas alterações não é significativa para justificar ajustes posológicos. Como recomendação geral, aconselha-se precaução ao tratar doentes idosos (ver secções 4.2 e 4.4). Insuficiência renal: em doentes com insuficiência renal terminal, submetidas a diálise os valores de Cmáx

e AUC foram 2 vezes superiores aos valores encontrados em indivíduos saudáveis. Os dados de farmacocinética da duloxetina são escassos nas doentes com insuficiência renal ligeira ou moderada. Insuficiência hepática: a doença hepática moderada (Classe B de Child Pugh) afectou a farmacocinética da duloxetina. Comparando com indivíduos saudáveis, a depuração plasmática aparente da duloxetina foi 79 % mais baixa, a semi-vida terminal aparente foi 2,3 vezes mais longa e a AUC foi 3,7 vezes mais elevada em doentes com doença hepática moderada. A farmacocinética da duloxetina e dos seus

metabolitos não foi estudada em doentes com insuficiência hepática ligeira ou grave.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

A duloxetina não demonstrou genotoxicidade na bateria de testes realizados e não demonstrou

carcinogenicidade em ratos. Num estudo de carcinogenicidade em ratos, na ausência de outras alterações histopatológicas, observaram-se células multinucleadas no fígado. Desconhece-se qual o seu mecanismo e a sua relevância clínica. Em ratos fêmea que receberam duloxetina durante 2 anos, verificou-se um aumento da incidência de adenomas e carcinomas hepatocelulares apenas no grupo que recebeu a dose mais elevada (144 mg/kg/dia), mas estes efeitos foram considerados secundários à indução das enzimas microssómicas hepáticas. A relevância para o Homem destes dados obtidos em ratos é desconhecida. Em ratos fêmea nas quais se administrou duloxetina (45 mg/kg/dia), antes e durante o acasalamento e no início da gravidez, verificou-se uma diminuição do consumo de alimentos e do peso corporal, alterações do ciclo menstrual, diminuição das taxas de nascimento, menor tempo de sobrevivência da prole e retardamento do desenvolvimento da prole em níveis de exposição estimados como estando no máximo da exposição clínica (AUC). Num estudo de embriotoxicidade no coelho, observou-se uma incidência mais elevada de malformações cardiovasculares e do esqueleto em níveis de exposição sistémica inferiores à exposição clínica máxima (AUC). Não se observaram malformações num outro ensaio que

(20)

testava uma dose mais elevada de um diferente sal de duloxetina. Num estudo de toxicidade pré/pós natal no rato, a duloxetina induziu efeitos comportamentais adversos na prole em níveis de exposição abaixo da exposição clínica máxima (AUC).

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS

6.1 Lista dos excipientes Conteúdo da cápsula: Hipromelose Succino-acetato de hidroxipropilmetilcelulose Sacarose Esferas de açúcar Talco

Dióxido de titânio (E171) Citrato de tri-etilo.

Cobertura da Cápsula:

60 mg: Gelatina, Laurilsulfato de sódio, Dióxido de titânio (E171), Indigotina (E132) Tinta branca edível.

Tinta branca edível: Óxido de ferro sintético negro (E172), Óxido de ferro amarelo sintético (E172) Propilenoglicol, Goma-laca.

Cor da Cobertura da Cabeça da Cápsula:

60 mg: Azul opaco

Cor da Cobertura do Corpo da Cápsula:

60 mg: Verde opaco

6.2 Incompatibilidades

Não aplicável.

6.3 Prazo de validade

2 anos.

6.4 Precauções especiais de conservação

Conservar na embalagem de origem. Conservar a temperatura inferior a 30° C.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

Blisters de Cloreto de polivinilo (PVC), Polietileno (PE), e Policlorotrifluoroetileno (PCTFE) selados com folha de alumínio.

CYMBALTA 60 mg está disponível em embalagens de 28, 84 e 98 cápsulas É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

6.6 Instruções de utilização e manipulação

(21)

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Eli Lilly Nederland BV, Grootslag 1-5, NL-3991, RA, Houten, Países Baixos.

8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO

(22)

ANEXO II

A. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEL

PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE

(23)

A. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEL PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE

Nome e endereço do fabricante responsável pela libertação do lote: Lilly, SA

Avenida da la Industria No. 30 28108 Alcobendas

Madrid Espanha

B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E UTILIZAÇÃO

IMPOSTAS AO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Medicamento sujeito a receita médica

OUTRAS CONDIÇÕES

O titular desta autorização de introdução no mercado, deve informar a Comissão Europeia sobre os planos de comercialização do medicamento autorizado pela presente decisão.

(24)

ANEXO III

(25)
(26)

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO

CARTONAGEM DAS CÁPSULAS DURAS GASTRO-RESISTENTES DE 30 MG

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO

CYMBALTA 30 mg, cápsula dura gastro-resistente Duloxetina

2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIOS ACTIVOS

Cada cápsula contém 30 mg de duloxetina (cloridrato).

3. LISTA DOS EXCIPIENTES

4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO

Embalagens de 28 cápsulas duras gastro-resistentes

5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO

Via oral.

6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FOR A DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO

Contém sacarose.

Ver o folheto informativo para mais informações.

8. PRAZO DE VALIDADE

VAL. {MM/AAAA}

(27)

Conservar na embalagem de origem. Conservar a temperatura inferior a 30 ° C.

10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE FOR CASO DISSO

11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Eli Lilly Nederland BV, Grootslag 1-5, NL-3991 RA, Houten, Países Baixos.

12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

EU/-/--/---/---

13. NÚMERO DO LOTE DE FABRICO

Lote:

14. CLASSIFICAÇÃO GERAL RELATIVA AO FORNECIMENTO

Medicamento sujeito a receita médica.

(28)

INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTERS” OU FITAS CONTENTORAS

30 mg cápsulas duras rastro-resistentes

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO

CYMBALTA 30 mg , cápsula dura gastro-resistente Duloxetina

2. NOME DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Lilly

3. PRAZO DE VALIDADE

VAL: {MM/AAAA}

4. NÚMERO DO LOTE

(29)

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO

CARTONAGEM DAS CÁPSULAS DURAS GASTRO-RESISTENTES DE 60 MG

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO

CYMBALTA 60 mg, cápsula dura gastro-resistente Duloxetina

2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIOS ACTIVOS

Cada cápsula contém 60 mg de duloxetina (cloridrato).

3. LISTA DOS EXCIPIENTES

4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO

Embalagens de 28, 84 ou 98 cápsulas duras gastro-resistentes

5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO

Via oral.

6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FOR A DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO

Contém sacarose.

Ver o folheto informativo para mais informações.

8. PRAZO DE VALIDADE

VAL. {MM/AAAA}

9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO

(30)

10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE FOR CASO DISSO

11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Eli Lilly Nederland BV, Grootslag 1-5, NL-3991 RA, Houten, Países Baixos.

12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

EU/-/--/---/---

13. NÚMERO DO LOTE DE FABRICO

Lote:

14. CLASSIFICAÇÃO GERAL RELATIVA AO FORNECIMENTO

Medicamento sujeito a receita médica.

(31)

INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTERS” OU FITAS CONTENTORAS

60 mg cápsulas duras rastro-resistentes

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO

CYMBALTA 60 mg , cápsula dura gastro-resistente Duloxetina

2. NOME DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Lilly

3. PRAZO DE VALIDADE

VAL: {MM/AAAA}

4. NÚMERO DO LOTE

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FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de tomar CYMBALTA.

- Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.

- Caso tenha dúvidas, por favor consulte o seu médico ou farmacêutico.

- Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste Folheto:

1.O que é CYMBALTA e para que é utilizado 2. Antes de tomar CYMBALTA

3. Como tomar CYMBALTA 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação de CYMBALTA 6. Outras informações

CYMBALTA 30 mg cápsulas duras gastro-resistentes CYMBALTA 60 mg cápsulas duras gastro-resistentes

Duloxetina (cloridrato)

CYMBALTA está disponível em duas dosagens : 30 e 60 mg. A substância activa é duloxetina. Cada cápsula contém 30 ou 60 mg de duloxetina (sob a forma de cloridrato de duloxetina)

Os outros ingredientes são: gelatina, hipromelose, hidroxipropil meticelulose, succino-acetato, laurisulfato de sódio, sacarose, esferas de açúcar, talco, dióxido de titânio (E171) e citrato de trietilo, Indigo Carmim (E132), óxido de ferro amarelo (E172) (apenas para 60 mg) e tinta verde comestível (30 mg) ou tinta branca comestível (60 mg)

Tinta verde comestível: Óxido de ferro sintético preto (E172), óxido de ferro amarelo sintético (E172) Propilenoglicol, Goma-laca.

Tinta branca comestível: Dióxido de titânio (E171), Propilenoglicol, Goma-laca, Povidona.

Titular da Autorização no Mercado: Eli Lilly Nederland BV, Grootslag 1-5, NL-3991 RA Houten,

Holanda.

Fabricante: Lilly S.A., Avda. de la Industria, 30, 28108 Alcobendas, Madrid, Espanha.

1. O QUE É CYMBALTA E PARA QUE É UTILIZADO

CYMBALTA é uma cápsula dura gastro-resistente.

Cada cápsula de CYMBALTA contém esferas de cloridrato de duloxetina com uma cobertura que as protege do ácido do estômago.

As cápsulas de 30 mg são brancas e azuis e têm impresso “30 mg” e o código “9543”. As cápsulas de 60 mg são azuis e verdes e têm impresso “60 mg” e o código “9542”. CYMBALTA 30 mg está disponível em embalagens de 28 cápsulas.

CYMBALTA 60 mg está disponível em embalagens de 28, 84 e 98 cápsulas. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

CYMBALTA foi-lhe receitado para tratar a sua depressão

O seu médico pode continuar a dar-lhe CYMBALTA quando se sentir melhor de modo a evitar que a sua depressão volte.

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Na maioria das pessoas, CYMBALTA começa a actuar duas semanas após ter iniciado o tratamento.

2. ANTES DE TOMAR CYMBALTA

CYMBALTA apenas pode ser receitado por um médico.

Não tome CYMBALTA:

- Se tem alergia (hipersensibilidade) à duloxetina ou a qualquer outro ingrediente de CYMBALTA. - Se está a tomar ou tomou nos últimos 14 dias um outro medicamento chamado inibidor da

monoamina oxidase (IMAO), (ver secção abaixo: “Tomar CYMBALTA com outros medicamentos”). - Se tiver doença de fígado

- Se tiver doença renal grave

- Se estiver a tomar fluvoxamina, ciprofloxacina ou enoxacina. - Se estiver a tomar outros medicamentos contendo duloxetina.

Tome especial cuidado com CYMBALTA:

CYMBALTA pode não ser adequado para si devido às razões abaixo indicadas. Se alguma se aplica a si, fale com o seu médico antes de tomar o medicamento:

- Se estiver a tomar medicamentos para a depressão. - Se tiver doença renal.

- Se tiver história de episódios convulsivos (convulsões). - Se tiver doença bipolar ou mania.

- Se tiver problemas oculares tais como alguns tipos de glaucoma (pressão ocular elevada). - Se tiver história de hemorragias (tendência para desenvolver hematomas).

- Se tiver menos de 18 anos.

Tal como com outros antidepressivos, foram reportados casos isolados de comportamentos suicidas e ideação suicida durante a terapêutica com duloxetina ou logo após interrupção do tratamento. Os sintomas de depressão podem incluir pensamentos para fazer mal a si próprio ou cometer suicídio. Até que se torne evidente o efeito do antidepressivo, é possível que estes sintomas de depressão possam persistir nas primeiras semanas de tratamento. Informe o seu médico imediatamente no caso de ter algum pensamento ou sentimento que o perturbe em qualquer altura do tratamento.

Tomar CYMBALTA com alimentos e bebidas:

CYMBALTA pode ser tomado com ou sem alimento. Deve ter cuidado se beber álcool quando estiver a ser tratado com CYMBALTA, embora CYMBALTA não piore os efeitos do álcool.

Gravidez e aleitamento:

Informe o seu médico se ficar grávida ou estiver a pensar engravidar, enquanto estiver a tomar CYMBALTA. Só deve usar CYMBALTA depois de discutir com o seu médico os potenciais riscos e benefícios para o bebé.

Deve consultar o seu médico ou farmacêutico se estiver a amamentar. Não se recomenda o uso de CYMBALTA enquanto estiver a amamentar.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Não conduza nem utilize ferramentas ou máquinas, antes de saber o efeito que CYMBALTA tem em si.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de CYMBALTA:

CYMBALTA contém sacarose. Se o seu médico lhe tiver dito que você tem intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

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Tomar CYMBALTA com outros medicamentos:

Por favor informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. O principal ingrediente de CYMBALTA, a duloxetina, é utilizada noutros medicamentos para outras doenças (depressão e incontinência urinária). A utilização de mais do que um destes medicamentos ao mesmo tempo deve ser evitada. Aconselhe-se com o seu médico se já estiver a tomar outros medicamentos que contenham duloxetina.

O seu médico deve decidir se pode tomar CYMBALTA com outros medicamentos. Não inicie ou pare de tomar algum medicamento, incluindo os que tenha comprado sem receita médica ou que sejam de ervanária, antes de se aconselhar com o seu médico.

Inibidores da Monoamina Oxidase (IMAO): Não deve tomar CYMBALTA se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente nos últimos 14 dias outros antidepressivos, denominados Inibidores da

Monoamino oxidase (IMAOs). A utilização de um IMAO juntamente com muitos medicamentos sujeitos a receita médica, incluindo CYMBALTA, pode causar efeitos indesejáveis graves ou até mesmo colocar a vida em perigo. Deve esperar pelo menos 14 dias após ter parado de tomar um IMAO antes de começar a tomar CYMBALTA. Deve esperar também pelo menos 5 dias após ter parado CYMBALTA antes de começar a tomar um IMAO.

Fármacos que podem causar sonolência: Informe o seu médico se estiver a tomar alguns medicamentos que lhe possam provocar sono. Estes poderão incluir medicamentos receitados pelo seu médico,

incluindo benzodiazepinas, medicamentos fortes para as dores, antipsicóticos, fenobarbital, anti-histamínicos.

Síndroma da serotonina: Deve informar o seu médico se estiver a tomar algum medicamento que tenha um modo de actuação semelhante ao da duloxetina. Exemplos destes medicamentos são: triptanos, tramadol, triptofano, alguns antidepressivos: inibidores selectivos da recaptação da serotonina ISRSs (tais como a paroxetina e a fluoxetina), tricíclicos (tais como a clomipramina e amitriptilina) petidina, Hipericum perforatum e velanfaxina. Estes medicamentos aumentam o risco de efeitos indesejáveis; se tiver algum sintoma pouco comum quando estiver a tomar algum destes medicamentos juntamente com CYMBALTA, deve consultar o seu médico.

3. COMO TOMAR CYMBALTA

Tome sempre CYMBALTA de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual de CYMBALTA é uma cápsula de 60 mg uma vez ao dia, mas o seu médico pode receitar-lhe a dose que for mais indicada para si. Se tiver a impressão de que o efeito de CYMBALTA é demasiado forte ou demasiado fraco, fale com o seu médico.

CYMBALTA é para uso oral. Deve engolir a cápsula inteira com água.

Para não se esquecer de tomar CYMBALTA, tome-o sempre todos os dias á mesma hora.

Fale com o seu médico, para saber durante quanto tempo deve tomar CYMBALTA. Não deixe de tomar CYMBALTA sem falar com o seu médico.

Se tomar mais CYMBALTA do que deveria:

Avise imediatamente o seu médico ou farmacêutico se tiver tomado mais do que a quantidade de CYMBALTA indicada pelo seu médico.

Caso se tenha esquecido de tomar CYMBALTA:

Referências

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