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Especificação Técnica Unificada ETU

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Academic year: 2021

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(1)

Especificação Técnica Unificada

ETU - 154.3

Isolador tipo disco de porcelana

e/ou vidro

(2)

Apresentação

Nesta Especificação Técnica apresenta os requisitos mínimos e as diretrizes necessárias para a padronização das características e requisitos mínimos mecânicos e elétricos exigidos para fornecimento de isolador tipo disco, em porcelana ou vidro, para linhas aéreas de transmissão de alta tensão, nas concessionárias do grupo Energisa S.A.

Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ou outras normas internacionais reconhecidas, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais nas empresas do grupo Energisa.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são controladas.

A presente revisão desta Especificação Técnica é a versão 0.0, datada de janeiro de 2021.

Cataguases - MG, janeiro de 2021.

GTD - Gerência Técnica de Distribuição

Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do código abaixo:

(3)

Equipe técnica de elaboração de ETU-154.3

Acassio Maximiano Mendonca Gilberto Teixeira Carrera

Grupo Energisa Grupo Energisa

Augustin Gonzalo Abreu Lopez Hitalo Sarmento de Sousa Lemos

Grupo Energisa Grupo Energisa

Danilo Maranhão de Farias Santana Ricardo Campos Rios

Grupo Energisa Grupo Energisa

Eduarly Freitas do Nascimento Ricardo Machado de Moraes

(4)

Aprovação técnica

Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula

Grupo Energisa Energisa Sergipe

Amaury Antônio Damiance Marcelo Cordeiro Ferraz Energisa Mato Grosso Dir. Suprimentos Logística

Fabio Lancelotti Paulo Roberto dos Santos

Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Mato Grosso do Sul

Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes Energisa Rondônia Energisa Acre

Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste

Jairo Kennedy Soares Perez Energisa Borborema / Energisa Paraíba

(5)

Sumário

1 OBJETIVO ... 7

2 CAMPO DE APLICAÇÃO ... 7

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS ... 7

4 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ... 7

4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO FEDERAL ... 7

4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ... 8

4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS ... 10

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ... 11

5.1 ISOLADOR ... 11

5.2 ISOLADOR TIPO DISCO ... 11

5.3 ENGATE TIPO CONCHA E BOLA ... 11

5.4 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ... 11 5.5 ENSAIOS DE ROTINA ... 11 5.6 ENSAIOS DE TIPO ... 11 5.7 ENSAIOS ESPECIAIS ... 12 6 CONDIÇÕES GERAIS ... 12 6.1 CONDIÇÕES DO SERVIÇO ... 12

6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ... 13

6.3 ACONDICIONAMENTO ... 13

6.4 MEIO AMBIENTE ... 14

6.5 VIDA ÚTIL ... 15

6.6 GARANTIA ... 15

6.7 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA ENERGISA ... 15

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ... 16

7.1 MATERIAIS ... 16

7.1.1 Dielétrico ... 16

7.1.2 Campânula e pino ... 17

7.1.3 Cupilha contra pino ... 17

7.1.4 Cimento ... 17

7.2 CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS ... 18

7.3 ACABAMENTO ... 18

7.4 IDENTIFICAÇÃO DOS ISOLADORES ... 18

7.5 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS ... 20

7.6 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ... 20

7.6.1 Radio interferência ... 20

8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ... 20

(6)

8.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS ... 24

8.2.1 Ensaios de tipo (T) ... 24

8.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ... 25

8.2.3 Ensaios especiais (E) ... 26

8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ... 26

8.3.1 Inspeção visual ... 26

8.3.2 Verificação dimensional ... 26

8.3.3 Tensão suportável de impulso atmosférico a seco ... 27

8.3.4 Tensão suportável em frequência industrial sob chuva ... 27

8.3.5 Perfuração sob impulso ... 27

8.3.6 Radio interferência ... 27

8.3.7 Poluição artificial ... 27

8.3.8 Ruptura eletromecânica ... 27

8.3.9 Ruptura mecânica ... 27

8.3.10 Desempenho termomecânico ... 28

8.3.11 Verificação do sistema de travamento ... 28

8.3.12 Ciclo térmico ... 28 8.3.13 Choque térmico ... 28 8.3.14 Porosidade ... 28 8.3.15 Zincagem ... 29 8.3.16 Impacto ... 29 8.4 RELATÓRIOS DE ENSAIO ... 29 9 PLANOS DE AMOSTRAGEM ... 30 9.1 ENSAIOS DE TIPO ... 30 9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ... 30

9.3 ENSAIOS DE INSPEÇÃO VISUAL ... 30

9.4 ENSAIOS ESPECIAIS ... 31

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ... 31

10.1 ENSAIOS DE TIPO ... 31

10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ... 31

11 NOTAS COMPLEMENTARES ... 32

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ... 32

13 VIGÊNCIA ... 32

14 TABELAS ... 33

TABELA 1 - Características padronizadas dos isoladores de disco ... 33

TABELA 2 - Amostragem para o ensaio de recebimento ... 34

TABELA 3 - Relação de ensaios ... 35

15 DESENHO ... 36

(7)

1 OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os critérios e as exigências técnicas mínimas aplicáveis à fabricação, ensaios e ao recebimento de Isoladores Tipo Disco, com dielétrico de porcelana ou vidro, a serem usados no sistema de distribuição de energia da Energisa.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplicam se às montagens das estruturas para linhas aéreas de transmissão de energia elétrica, urbanas e rurais, previstas nas normas técnicas em vigência nas empresas do grupo Energisa.

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS

Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.

4 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:

• ABNT NBR 7109, Isolador de disco de porcelana ou vidro - Dimensões e características

• IEC 60305, Insulators for overhead lines with a nominal voltage above 1000 V - Ceramic or glass insulator units for a.c. systems - Characteristics of insulator units of the cap and pin type

Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os isoladores tipo disco devem satisfazer às exigências desta Especificação Técnica, bem como de todas as normas técnicas mencionadas abaixo.

(8)

• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo VI: Do Meio Ambiente

• Lei N.º 8.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e dá outras providências;

• Lei N.º 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências

• Decreto N.º 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá outras providências

• Resolução CONAMA N.º 1, de 23/01/1986, Dispõe sobre os critérios básicos e diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

• Resolução CONAMA N.º 237, de 19/12/1997, Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente

4.2

Normas técnicas brasileiras

• ABNT NBR 5032, Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1 000 V - Isoladores de porcelana ou vidro para sistemas de corrente alternada

• ABNT NBR 5456, Eletricidade geral - Terminologia

• ABNT NBR 5472, Isoladores para eletrotécnica – Terminologia • ABNT NBR 7107, Cupilha para concha de engate concha e bola

• ABNT NBR 7108-1, Ferragens integrantes padronizadas de isoladores para cadeia - Parte 1: Tipo concha e bola

(9)

• ABNT NBR 7108-2, Ferragens integrantes padronizadas de isoladores para cadeia - Parte 2: Tipo garfo e olhal

• ABNT NBR 7397, Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Determinação da massa do revestimento por unidade de área - Método de ensaio

• ABNT NBR 7398, Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Verificação da aderência do revestimento – Método de ensaio

• ABNT NBR 7399, Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio

• ABNT NBR 7400, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente - Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio • ABNT NBR 9893, Cupilha para pinos ou parafusos de articulação – Especificação • ABNT NBR 10511, Ensaio de resistência mecânica residual para unidades de

cadeia de isolador de cerâmica ou vidro após dano mecânico do dielétrico • ABNT NBR 10621, Isoladores utilizados em sistemas de alta tensão em corrente

alternada - Ensaios de poluição artificial

• ABNT NBR 15121, Isolador para alta tensão - Ensaio de medição da radiointerferência

• ABNT NBR 15124, Isolador de porcelana ou vidro para tensões acima de 1000 V - Ensaio de perfuração sob impulso

• ABNT NBR 15255, Unidades de isolador composto para cadeia, para linhas aéreas com tensão acima de 1000 V - Classes de resistência mecânica e ferragens integrantes padronizadas

(10)

• ABNT NBR IEC 60060-1, Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Parte 1: Definições gerais e requisitos de ensaio

4.3

Normas técnicas internacionais

• IEC 120, Dimensions of ball and socket couplings of string insulator units • IEC 383-1, Insulators for overhead lines with a nominal voltage above 1 000 V

- Part 1: Ceramic or glass insulator units for a.c. systems - Definitions, test methods and acceptance criteria

• IEC 471, Dimensions of clevis and tongue couplings of string insulator units • IEC 815, Guide for the selection of insulators in respect of polluted conditions

NOTAS:

I. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do inspetor da Energisa no local da inspeção.

II. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta Especificação Técnica, mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento, considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante sem ônus adicional.

III. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as anteriormente mencionadas e não contradigam a presente Especificação Técnica.

IV. As siglas acima referem-se a:

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas • NBR - Norma Brasileira Registrada

(11)

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT NBR 5456 e ABNT NBR 5472.

5.1

Isolador

Dispositivo destinado a isolar eletricamente e a fixar e/ou fornecer suporte para um condutor ou para um equipamento elétrico que estão submetidos a potenciais elétricos diferente.

5.2

Isolador tipo disco

Isolador de formato circular com dielétrico de porcelana ou vidro e ferragens integrantes em ambas as faces

5.3

Engate tipo concha e bola

Acoplamento constituído de uma concha, uma bola e um dispositivo de travamento, permitindo movimento relativo de oscilação e de rotação.

5.4

Ensaios de recebimento

O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material componente. Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de rotina.

5.5

Ensaios de rotina

O objetivo dos ensaios de rotina é eliminar materiais defeituosos, devendo ser executados durante o processo de fabricação, sendo executados em todos os materiais.

(12)

O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um isolador que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser executados somente uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o projeto ou o processo de fabricação do isolador for alterado ou quando solicitado pelo comprador.

5.7

Ensaios especiais

O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos, devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados em 5 (cinco) unidades, recolhidas em cada unidade de negócio.

6 CONDIÇÕES GERAIS

6.1

Condições do serviço

Os isoladores tipo disco tratados nesta Especificação Técnica devem ser adequados para operar nas seguintes condições:

a) Altitude não superior a 1.500 metros acima do nível do mar; b) Temperatura:

• Máxima do ar ambiente: 45 ºC

• Média, em um período de 24 horas: 35 ºC; • Mínima do ar ambiente: -5 ºC;

c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma velocidade do vento de 122,4 km/h;

d) Umidade relativa do ar até 100%;

e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta; f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;

(13)

6.2

Linguagens e unidades de medida

O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor, que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser expresso no sistema métrico.

Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de identificação, devem ser escritos em português.

NOTA:

V. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em inglês ou espanhol.

6.3

Acondicionamento

Os isoladores tipo disco deverá ser acondicionado em embalagens, com massa bruta não superior a 40 kg, obedecendo às seguintes condições:

a) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte (ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada (intempéries, umidade, choques etc.) e ao manuseio;

b) O material em contato com os isoladores não deverá: • Reter umidade;

• Aderir a ele;

• Causar contaminação;

(14)

Cada volume deve ser identificado, de forma legível e indelével, e contendo as seguintes informações:

a) Nome ou logotipo da Energisa;

b) Nome ou marca comercial do fabricante; c) Pais de origem;

d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);

e) Identificação completa do isolador (categoria, código internacional se aplicável, diâmetro interno e externo, comprimento etc.);

f) Massa liquida, em quilogramas (kg); g) Massa bruta, em quilogramas (kg); h) ABNT NBR 6248;

i) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra de Material (OCM).

6.4

Meio ambiente

O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da fabricação, do transporte e do recebimento dos isoladores tipo disco em porcelana, a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis.

No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos isoladores tipo disco em porcelana, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis.

(15)

O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos fornecedores e dos subfornecedores.

6.5

Vida útil

Os isoladores tipo disco devem ter vida média, mínima, de 45 (quarenta e cinco) anos a partir da data de fabricação, contra qualquer falha das unidades do lote fornecidas, baseada nos seguintes termos e condições:

• Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 25 (vinte e cinco) anos de vida útil, provenientes de processo fabril;

• A partir do 25º ano, admite-se 0,5% de falhas para cada período de 5 (cinco) anos, acumulando-se, no máximo, 2,0% de falhas no fim do período de vida útil.

6.6

Garantia

O período de garantia dos equipamentos, deverá obedecer aos termos dispostos na Ordem de Compra de Materiais (OCM), contra qualquer defeito de fabricação, material e acondicionamento.

NOTA:

VI. Quando não houver disposição na Ordem de Compra de Materiais (OCM), o prazo de garantia deverá ser de 24 (vinte e quatro) meses.

6.7

Incorporação ao Patrimônio da Energisa

Somente serão aceitos isoladores tipo disco em porcelana, em obras particulares, para incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:

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a) Somente serão aceitos isoladores tipo disco provenientes de fabricantes cadastrados/homologados pela Energisa;

b) Os isoladores tipo disco deverão ser novos (período máximo de 12 meses da data de fabricação), não se admitindo, em hipótese nenhuma, isoladores usados e/ou recuperadas;

c) Deverá acompanhar os isoladores tipo disco em porcelana, a (s) nota (s) fiscal (is) de origem do fabricante, bem como, os relatórios de ensaios em fábrica, comprovando sua aprovação nos ensaios de rotina e/ou recebimento, previstos nesta Especificação Técnica.

NOTA:

VII. A critério da Energisa, os isoladores tipo disco poderão ser ensaiados em laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para comprovação dos resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta Especificação Técnica.

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.1

Materiais

7.1.1

Dielétrico

Os isoladores tipo disco devem ser de:

a) Porcelana aluminosa, não porosa, impermeável, produzida pelo processo plástico ou líquido, quimicamente inerte e ponto de fusão elevado, conforme ABNT NBR 5032. Toda a superfície exposta da porcelana deverá ser recoberta com camada de esmalte liso vitrificado.

b) Vidro temperado, submetido a tratamento térmico, quimicamente inerte e ponto de fusão elevado, conforme ABNT NBR 5032. O vidro temperado deve ser incolor ou esverdeado e homogêneo.

(17)

7.1.2

Campânula e pino

A campânula deve ser fabricada em aço forjado ou ferro fundido maleável com tratamento térmico. Quando a campânula for cimentada ao corpo, deve haver uma folga entre a beirada da campânula e o corpo, para evitar ruptura do corpo devido à expansão diferenciada da campânula e do corpo. Deve também ser isenta de trincas, juntas, contração, bolhas de ar, rebarbas ou quinas vivas. A abertura para o contra pino deve ser escareada e estar situada junto à face inferior do recesso da concha. O pino deve ser fabricado em aço forjado ou usinado e deve ser isento de superposição, dobra, contração, rebarbas ou quinas vivas. Todas as superfícies de apoio devem ser lisas e uniformes, de modo a distribuir a carga do esforço uniformemente.

7.1.3

Cupilha contra pino

A concha da campânula deve possuir um contra pino que propicie um travamento positivo contra a separação não intencional das unidades da cadeia de isoladores durante o manuseio e uso e possibilite fácil conexão entre as unidades adjacentes. As pernas de contra pino devem ser abertas para evitar sua retirada completa da campânula e não devem se projetar externamente à concha.

O contra pino deve ser fabricado de latão, aço inoxidável ou bronze fosforoso, do tipo autotravante, para eventuais manutenções em linha viva.

O diâmetro interno mínimo do olhal do contra pino não deve ser inferior a 5 milímetros.

7.1.4

Cimento

Deve ser usado cimento de alta resistência mecânica e com variação mínima de volume devido à mudança de temperatura e envelhecimento.

A espessura do cimento deve ser uniforme e cuidados adequados devem ser tomados ao se colocar as partes individuais durante o processo de cimentação.

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7.2

Características dimensionais

As características padronizadas e as dimensões dos isoladores tipo disco encontram-se na Tabela 1 e no Deencontram-senho 1.

7.3

Acabamento

Todos os isoladores tipo disco devem ser impermeável, arredondado sem arestas ou cantos vivos, livre de rachas, bolhas ou inclusões de materiais estranhos, entre outros defeitos.

Os isoladores porcelana devem ter cobertura com camada de esmalte liso vitrificado, na cor marrom escuro, notação Munsell 5 YR 3/3.

NOTA:

VIII. Não serão admitidos isoladores com falhas no vidrado que tenham recebido nova demão e sido submetidos a nova queima, assim como isoladores que tenham sido retocados com tinta ou, mesmo, pintados.

As marcações sobre o corpo isolante não devem produzir saliências ou rebarbas que prejudiquem o desempenho satisfatório dos isoladores em serviço, nem eliminar o vidrado da porcelana.

As ferragens dos isoladores devem ser adequadamente protegidas contra a corrosão por meio de zincagem por imersão a quente, conforme ABNT NBR 6323.

7.4

Identificação dos isoladores

Cada isolador é identificado por um código alfanumérico contendo quatro indicações, separadas por hifens, apresentadas nos itens a) à d) e exemplificadas no e):

a) Quanto a distância de escoamento

• Isolador com distância de escoamento normal - designação - D -; • Isolador com distância de escoamento curta - designação - DC-;

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• Isolador com distância de escoamento longa - designação - DL-;

• Isolador com distância de escoamento extra-longa - designação - DEL-; • Isolador com distância de escoamento extra-longa reforçada - designação

- DELR-.

b) Quanto a garantia de ruptura mecânica ou eletromecânica:

• Número correspondente ao valor garantido expresso em quilonewton (kn). c) Quanto ao engate:

• Engate tipo garfo e olhal redondo - designação -I-; • Engate tipo garfo e olhal quadrado - designação -2-; • Engate tipo concha e bola classe 16A - designação -16A -; • Engate tipo concha e bola classe 18 - designação -18N -; • Engate tipo concha e bola classe 20 - designação -20 -; • Engate tipo concha e bola classe 24 - designação -24 -; • Engate tipo concha e bola classe 28 - designação -28 -; • Engate tipo concha e bola classe 32 - designação -32 -. d) Quanto ao pino:

• Pino normal - sem designação;

• Pino reforçado (grávido) - designação -g-; • Pino com anel de zinco - designação -2-.

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IX. Nos casos em que haja coincidência de codificação será utilizada uma designação alfabética diferenciada (iniciando a partir da letra A), colocada no final do código, como, por exemplo, os códigos D160-20 e D160-20A que indicam isoladores diferentes apenas no passo.

7.5

Características mecânicas

Os isoladores tipo disco, devem atender as características mecânicas mínimas dadas no Tabela 1.

7.6

Características elétricas

Os isoladores tipo disco, devem atender as características elétricas dadas na Tabela 1.

7.6.1

Radio interferência

Após o ensaio de corona o mesmo arranjo deve ser submetido ao ensaio de rádio interferência conforme a IEC 437.

A frequência de medição da radio interferência deve ser de 500 kHz ± 10%.

8 INSPEÇÃO E ENSAIOS

8.1

Generalidades

a) Os isoladores tipo disco devem ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da ABNT aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa, devendo a Energisa ser comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se fornecedor estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para inspeção final, completos com todos os acessórios.

b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os isoladores tipo disco e o material utilizado durante o período de fabricação, antes do embarque ou

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a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde os isoladores tipo disco em questão estiverem sendo fabricados, fornecendo-lhe as informações solicitadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias-primas e componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento. d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de

qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na fabricação e inspeção dos isoladores tipo disco em porcelana.

e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para isoladores tipo disco de características similares ao especificado, porém aplicáveis, podem ser aceitos desde que a Energisa considere que tais dados comprovem que os isoladores tipo disco propostos atendem ao especificado.

Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias, tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente terá validade por escrito.

f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias,

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tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.

Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios, parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas normas ou não corresponderem aos isoladores tipo disco especificados.

g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados, necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver aprovação prévia por parte da Energisa.

h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados, estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.

i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc., devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2 (dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período, podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa exigência.

j) A aceitação dos isoladores tipo disco e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com os requisitos desta Especificação Técnica;

• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da qualidade do material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, os isoladores tipo disco podem ser inspecionados e submetidos a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às

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exigências desta Especificação Técnica, eles podem ser rejeitados e sua reposição será por conta do fabricante.

k) Após a inspeção dos isoladores tipo disco em porcelana, o fabricante deverá encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor credenciado pela Energisa.

l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.

m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da entrega à Energisa.

n) Nenhuma modificação nos isoladores tipo disco deve ser feito "a posteriori" pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da Energisa, sem qualquer custo adicional.

o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos ensaios de tipo para verificar se os isoladores tipo disco estão mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos.

p) Para efeito de inspeção, os isoladores tipo disco deverão ser divididos em lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o fabricante de cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na conclusão da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega dos isoladores tipo disco nas datas previstas, ou tornar evidente que o fabricante não será capaz de satisfazer às exigências estabelecidas nesta especificação, a mesma reserva-se ao direito de rescindir todas as obrigações e obter o

(24)

material de outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante será considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.

q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma, caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário, incidirão sobre o fabricante.

s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção, hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta do fabricante se:

• Na data indicada na solicitação de inspeção os isoladores tipo disco não estiverem prontos;

• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f até 8.1.h;

• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sua sede;

• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;

• Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território brasileiro.

8.2

Relação de ensaios

Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 3.

8.2.1

Ensaios de tipo (T)

(25)

a) Tensão suportável de impulso atmosférico a seco, conforme item 8.3.3; b) Tensão suportável em frequência industrial, sob chuva, conforme item 8.3.4; c) Perfuração sob impulso, conforme item 8.3.5;

d) Radio interferência, conforme item 8.3.6; e) Poluição artificial, conforme item 8.3.7;

f) Ruptura eletromecânica, conforme item 8.3.8; g) Ruptura mecânica, conforme item 8.3.9;

h) Desempenho termomecânico, conforme item 8.3.10.

8.2.2

Ensaios de recebimento (RE)

São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo: a) Inspeção visual, conforme item 8.3.1;

b) Verificação dimensional, conforme item 8.3.2; c) Perfuração sob impulso, conforme item 8.3.5; d) Ruptura eletromecânica, conforme item 8.3.8; e) Ruptura mecânica, conforme item 8.3.9;

f) Verificação do sistema de travamento, conforme item 8.3.11; g) Ciclo térmico, conforme item 8.3.12;

h) Choque térmico, conforme item 8.3.13; i) Porosidade, conforme item 8.3.14; j) Zincagem, conforme item 8.3.15; k) Impacto, conforme item 8.3.16.

(26)

8.2.3

Ensaios especiais (E)

São ensaios especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo: a) Tensão suportável de impulso atmosférico a seco, conforme item 8.3.3; b) Tensão suportável em frequência industrial, sob chuva, conforme item 8.3.4; c) Perfuração sob impulso, conforme item 8.3.5;

d) Radio interferência, conforme item 8.3.6; e) Poluição artificial, conforme item 8.3.7; f) Ruptura mecânica, conforme item 8.3.9; g) Porosidade, conforme item 8.3.14; h) Impacto, conforme item 8.3.16.

8.3

Descrição dos ensaios

8.3.1

Inspeção visual

O inspetor deverá efetuar uma inspeção geral verificando: a) Acabamento, conforme item 7.3;

b) Identificação, conforme item 7.4; c) Acondicionamento, conforme item 6.3;

A não conformidade de um isolador com qualquer um desses requisitos determinará a sua rejeição.

8.3.2

Verificação dimensional

As dimensões dos isoladores castanha deve ser confrontado com as dimensões correspondentes da padronização da Energisa, conforme Desenho 1.

(27)

8.3.3

Tensão suportável de impulso atmosférico a seco

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5032 e ABNT NBR IEC 60060-1. Constitui falha se ocorrer qualquer disrupção ou perfuração em qualquer unidade.

8.3.4

Tensão suportável em frequência industrial sob chuva

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5032 e ABNT NBR IEC 60060-1. Constitui falha se ocorrer qualquer disrupção ou perfuração em qualquer unidade.

8.3.5

Perfuração sob impulso

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15124.

Constitui falha se ocorrer qualquer perfuração em qualquer unidade.

8.3.6

Radio interferência

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15121 e IEC 437.

8.3.7

Poluição artificial

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 10621.

Constitui falha se ocorrer qualquer disrupção em qualquer unidade.

8.3.8

Ruptura eletromecânica

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5032.

Constitui falha a ocorrência de ruptura ou deslocamento das ferragens integrantes do isolador.

8.3.9

Ruptura mecânica

(28)

Constitui falha a ocorrência de ruptura ou deslocamento das ferragens integrantes do isolador.

8.3.10 Desempenho termomecânico

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5032.

Constitui falha a ocorrência de quaisquer defeitos do isolador.

8.3.11 Verificação do sistema de travamento

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5032.

Constitui falha a ocorrência de ruptura ou deslocamento das ferragens integrantes do isolador.

8.3.12 Ciclo térmico

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5032.

Constitui falha a ocorrência de ruptura, trincas ou perfurações do componente isolante.

8.3.13 Choque térmico

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5032.

Constitui falha a ocorrência de ruptura, trincas ou perfurações do componente isolante.

8.3.14 Porosidade

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5032.

Constitui falha se, a exame a olho nu, os fragmentos recentemente quebrados revelar qualquer indício de penetração do corante. A penetração em pequenas trincas surgidas durante a preparação inicial dos fragmentos deve ser desconsiderada.

(29)

8.3.15 Zincagem

As características da camada de zinco, obtida por imersão a quente, conforme exigido no item 7.4, devem ser verificadas pelos seguintes ensaios:

a) Aderência, conforme a ABNT NBR 7398, b) Espessura, conforme a ABNT NBR 7399, c) Uniformidade, conforme a ABNT NBR 7400.

A não conformidade de um isolador com qualquer um desses requisitos determinará a sua rejeição.

8.3.16 Impacto

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5032.

Constitui falha a ocorrência de ruptura do componente isolante. A ocorrência da liberação de lascas durante o ensaio é considerada como rompimento parcial do corpo isolante e, neste caso, o resultado é considerado como não satisfatório.

8.4

Relatórios de ensaio

Ao término da inspeção, ou quando a mesma for dispensada de acompanhamento em fábrica, o fornecedor deverá entregar à Energisa, dois conjuntos de relatórios de ensaios, contendo no mínimo as seguintes informações:

a) Nome do ensaio;

b) Nome e/ou marca comercial do fabricante; c) Identificação do laboratório de ensaio;

d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade máxima de 12 meses;

(30)

f) Identificação completa do material ensaiado;

g) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas utilizadas;

h) Número da Ordem de Compra de Material (OCM); i) Data de início e de término de cada ensaio;

j) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.

9 PLANOS DE AMOSTRAGEM

9.1

Ensaios de tipo

Para os ensaios de tipo, devem ser seguidos as orientações da ABNT NBR 5032.

9.2

Ensaios de recebimento

A quantidade de isoladores a ser submetida a cada um dos ensaios de recebimento é conforme Tabela 2, deve ser retirada, aleatoriamente, de um lote.

Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 10.000 unidades, essa quantidade deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre 2.000 e 10.000 unidades.

Os isoladores que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que possam ter afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser utilizados em serviço.

9.3

Ensaios de inspeção visual

Deverão ser verificadas 100% das amostras do lote.

No caso de falha da amostra em algum ensaio, o procedimento da contraprova deve ser aplicado conforme estabelecido no item 8.2.

(31)

9.4

Ensaios especiais

Para os ensaios especiais, deve ser retirada de cada lote, 5 (cinco) isoladores em cada Unidade de Negócio do grupo Energisa.

Se o isolador falhar em qualquer um dos ensaios especiais, deverá ser aberta de não-conformidade.

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

10.1 Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.

Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório o elo fusível não será aceito.

10.2 Ensaios de recebimento

Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de recebimento são:

a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;

b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las, submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme Tabela 2;

c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.

As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em ensaios destrutivos.

(32)

11 NOTAS COMPLEMENTARES

Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão, periodicamente, consultar a Concessionária.

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das alterações realizadas

01/07/2021 0.0

• Esta 1ª edição cancela e substitui na Norma de Transmissão Unificada (NTU) 010, Classe 41, a qual foi tecnicamente revisada.

13 VIGÊNCIA

Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/01/2021 e revoga as documentações anteriores.

(33)

14 TABELAS

TABELA 1 - Características padronizadas dos isoladores de disco

Código

Energisa Material Formato ABNT

Dimensões Característica mecânica Característica elétricas

Passo nominal

Diâmetro nominal

Distância de

escoamento ABNT NBR Engate

7108-1 Carga de ruptura Ruptura ao impacto Tensão suportável em frequência industrial, sob chuva Tensão suporte de impulso atmosférico (mm) (mm) (kN) (daN.cm) (kV) 90111 Porcelana DL120-16A 146 255 370 16 A 120 60 42 110 90112 Vidro

(34)

TABELA 2 - Amostragem para o ensaio de recebimento

Tamanho do lote Amostragem dupla Nível I NQA 2,5% Amostra Ac Re Sequência Tamanho Até 150 – 5 0 1 151 a 500 1ª 13 0 2 2ª 13 1 2 501 a 1.200 1ª 20 0 3 2ª 20 3 4 1.201 a 3.200 1ª 32 1 4 2ª 32 4 5 3.201 a 10.000 1ª 50 2 5 2ª 50 6 7 Legenda: Ac - número de aceitação; Re - número de rejeição.

(35)

TABELA 3 - Relação de ensaios

Item Descrição dos ensaios Tipo de ensaios

8.3.1 Inspeção visual RE

8.3.2 Verificação dimensional RE

8.3.3 Tensão suportável de impulso atmosférico a seco T / E 8.3.4 Tensão suportável em frequência industrial sob chuva T / E

8.3.5 Perfuração sob impulso T / RE / E

8.3.6 Radio interferência T / E

8.3.7 Poluição artificial T / E

8.3.8 Ruptura eletromecânica T / RE

8.3.9 Ruptura mecânica T / RE / E

8.3.10 Desempenho termomecânico T / RE

8.3.11 Verificação do sistema de travamento RE

8.3.12 Ciclo térmico RE 8.3.13 Choque térmico RE 8.3.14 Porosidade RE / E 8.3.15 Zincagem RE 8.3.16 Impacto RE / E Legenda: T - Ensaio de tipo; RE - Ensaio de recebimento; E – Ensaio especial.

(36)

15 DESENHO

(37)

Referências

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