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LARISSA RAQUEL RÊGO DE SOUZA

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Academic year: 2021

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LARISSA RAQUEL RÊGO DE SOUZA

RELATÓRIO DE ESTAGIO-VIVÊNCIA NA REALIDADE DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE PELO VER-SUS 2016.1 REALIZADO NO MUCÍPIO DE SÃO JOSÉ DE

RIBAMAR-MA

São Luis- MA 2016

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INTRODUÇÃO

A sede de São José de Ribamar fica a 30km de São Luís, no extremo leste da Ilha, à beira da Baía de São José. Trata-se de uma cidade acolhedora e pacata que tem como atrativo suas paisagens naturais, que guardam praias de beleza singular e o turismo religioso, tradição que já fez da cidade um dos santuários mais importantes do norte-nordeste.

A estadia de nós viventes, não se deu no município por falta de hospedarias ou hotéis que comportasse os trinta e cinco viventes e facilitadores na região, no entanto, ficamos hospedados na capital São Luis de onde diariamente partíamos para a vivencia no município pela manhã e retornávamos sempre à noite após o jantar para darmos continuidade às atividades. Nossas refeições eram intercaladas entre São José de Ribamar e São Luis. A vivência ocorreu no período de 13 a 21 de Fevereiro.

1° DIA

No dia 13 de Fevereiro, Sábado, às 8 horas, os viventes participantes do Ver-Sus Ribamar se encontraram para a saída na Praça Maria Aragão. Os viventes se reuniram em roda para apresentação individual e posteriormente a Secretária de Saúde do município e o Secretário de Vigilância Ambiental do Estado apresentaram-se. Em seguida nos dirigimos ao hotel Vila Premier localizado na Ponta d’areia.

Ao chegarmos no hotel seguimos para nossos cômodos e, após instalados nos dirigimos ao município de São José de Ribamar onde realizaríamos nossas refeições diariamente. Após o almoço fizemos um breve passeio para conhecer a praça principal e logo

Foto 1. Saída para o hotel Foto 2. Viventes reunidos na Concha Acústica de São José de Ribamar

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nos reunimos na Concha acústica Alcione Nazaré para fazermos uma roda de conversa sobre políticas públicas, seus conceitos e determinantes.

Ao término da conversa retornamos para a capital São Luis para o jantar e em seguida retornamos para o hotel. Reunimo-nos novamente para o relato das regras de convivência e dividir os viventes em NBs (Núcleos Base). Cada NB ficou responsável por elaborar uma bandeira para representar seu núcleo base e apresentar aos demais, explicando as escolhas dos elementos que a compunha e a nomeação de cada núcleo. Os NBs receberam os seguintes nomes: UNI-SUS, AMA-SUS, RIBA-SUS, VIVA-SUS e CHUPS.

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2° DIA_

Por ser um dia de Domingo, dia 14, não foram realizadas visitas em nenhum dispositivo de saúde. Desta forma, permanecemos o dia no hotel, mas em atividades. Acordávamos sempre às 6 horas da manhã e seguíamos para o café às 7 horas. Após o desjejum nos organizamos para a distribuição dos kits Ver-Sus. Neste momento também foi nos apresentado a brincadeira do anjo que é bem parecido com a do amigo oculto. A diferença se estabelece nos mimos diários que teríamos que fazer para nossos protegidos, além de cuidar deles sem que cada um soubesse quem era seu anjo. Em seguida cada NB seguiu para o quarto para assistir um vídeo nomeado a “História da Saúde Pública no Brasil – Um Século de Luta Pelo Direito à Saúde” com duração de uma hora e quarenta e oito minutos. O filme retrata a história de saúde do povo brasileiro desde antes da previdência privada até a construção do nosso modelo atual. Fazendo uma análise cronológica da situação em nosso país, o vídeo nos levou à reflexão sobre os motivos que de fato embasaram a criação de hospitais para os previdenciários e como isso tem afetado até hoje a nossa realidade de saúde, pois mesmo com um modelo publico de saúde presente ainda percebemos os resquícios da privatização. O filme também nos mostrou que nosso Sistema Único de Saúde foi resultado da conquista do povo brasileiro e de profissionais comprometidos com a causa.

À tarde fizemos a plenária sobre o documentário. Discutimos sobre os problemas que a saúde vem enfrentando até hoje, o modo de fazer saúde no passado e na atualidade e sobre como a sociedade tem se relacionado com SUS.

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Para fecharmos a discussão, o NB4 CHUPS, realizou um café cultural. Neste programa, cada NB foi reunido e dado uma situação-problema para cada grupo cuja responsabilidade era defender suas ideias com argumentos que convencessem os poderes legislativo e executivo representado pelo NB4 e deveriam atender às necessidades do grupo mais necessitado. No entanto, cada núcleo teria um minuto para tentar derrubar a ideia dos demais na tentativa de fazer valer a sua. O café teve a intenção de nos conscientizar que, às vezes não estamos interessados em defender a ideia do coletivo, pois sempre tentamos derrubar os argumentos alheios para que nossos interesses sejam atendidos. Em seguida, vivenciamos um breve momento de lazer. Fizemos uma roda, demos as mãos e memorizamos as pessoas que estavam ao nosso lado. Espalhamo-nos e andamos aleatoriamente. Quando paramos tínhamos que encontrar a as duas pessoas que estavam ao nosso lado anteriormente e dar as mãos a elas sem sair do lugar. Ao final, estávamos envolvidos em um nó, pois tínhamos que desembaraçar e retornarmos para a roda como no início. Ao término percebemos que ainda que venhamos enfrentar dificuldades na profissão ainda assim é possível vencê-los.

À noite, os NBs se reuniram novamente para assistirem outro documentário intitulado “O Veneno está na Mesa II” que retrata sobre o uso abusivo de agrotóxicos e as consequências para quem trabalha diretamente na lavoura e para os consumidores, além do capitalismo envolvido no sistema. E, para encerrar o dia o NB5 RIBA-SUS ficou responsável pela mística da noite. Todos receberam um balão e em alguns integrantes foram coladas placas com nomes de profissões. Cada sopro no balão deveria representar sonhos e expectativas para nossa carreira. Ao enchê-los não podíamos deixá-los cair. Os integrantes do NB5 se referiam à cada profissão com um discurso de exclusão e “demitiam” os demais, que

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saiam da roda. Ao final, aqueles que restaram eram em número insuficiente para segurar todas os balões. A moral da dinâmica mostrou que quando os profissionais da saúde são dispensados de suas funções aqueles que restam ficam sobrecarregados de trabalho o que acaba interferindo na qualidade do serviço público oferecido e que não há ninguém capaz de realizá-lo com tamanha competência quanto aquele que possui conhecimento para realizá-lo.

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3° DIA

No dia 15, segunda-feira pela manhã, nos dirigimos ao município de São José de Ribamar para visitarmos o Hospital Municipal e a Maternidade. Os prédios são acoplados tendo conexão um com o outro. O Hospital é gerenciado por um profissional que não é da área da saúde e administrado por empresa privada, o que é errado. Atende situações emergenciais e de baixo risco, pois não possui leitos suficientes e nem UTI. Atualmente a quantidade de profissionais enfermeiros, técnicos e médicos são considerados suficientes do ponto de vista da enfermeira que nos acompanhou e trabalha no local. O local não conta com uma farmácia popular, somente hospitalar, o que acaba confundindo os pacientes que se dirigem ao local em busca de medicamentos. Infelizmente esta é uma realidade vivida pala maior parte da população brasileira que desconhece o funcionamento dos dispositivos de saúde e sua complexidade. O Ministério da Saúde deve investir em propagandas educativas para ensinar a população entrar no SUS pelas “portas” corretas.

No que diz respeito à Maternidade, possui uma estrutura considerada boa e passa no momento por ampliação. A demanda tem sido suprida pelo local e somente quando há casos mais grave e gestantes de alto risco é que são encaminhadas para a maternidade da capital, Materno Infantil e Marly Sarney. As enfermeiras afirmaram que hoje se sentem satisfeitas com o trabalho que executam e com o local, que já passou por diversas mudanças positivas.

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À tarde, visitamos o bairro Parque Jair em São José de Ribamar a carreta da Mulher. Este projeto atende às mulheres no âmbito da saúde e no enfrentamento da violência contra a mulher. Na nossa visão este projeto é de grande valia para a comunidade, porém não deixa de ser uma maneira de tapar as brechas da falta de UBS com condições adequadas para atendê-las. Logo à noite, os NBs se reuniram para assistirem ao documentário “Privatização” que foi discutido em seguida em plenária.

A mística da noite foi idealizada pelo NB1 VIVA-SUS. Cada um de nós recebeu uma folha a qual dividimos em oito partes ou oito cartas. Em cada par tínhamos que colocar duas palavras que definia algumas características citadas, embaralhar e organizá-las colocando-as viradas para baixo. De olhos fechados foram retidos dois pares. No final todos leram as cartas que sobraram e perceberam que coisas importantes haviam sido tiradas. A pesar de as circunstâncias da vida nos tirar coisas importantes, o que resta torna-se suficiente para continuarmos, para fazermos diferente, para prosseguirmos.

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4° DIA_

Terça-feira, dia 16, fomos divididos em três grupos para fazermos a visita ao CRAS, CREAS e Centro POP. O segundo grupo o qual pertenci fizemos nossa visita ao CRAS (Centro de Referência e Assistência Social), porém não foi possível realizá-la, pois a Secretaria de Saúde do município não informou à Instituição sobre nossa visita. Por motivos éticos a Assistente Social não pôde passar nenhuma informação. Tivemos uma manhã improdutiva e aguardamos no local o transporte nos buscar.

À tarde seguimos para uma palestra na HEMOMAR (Centro de Hematologia do Maranhão)sobre doação de sangue. Foi um momento especial, pois pudemos tirar dúvidas com o médico responsável pelo local.

Já no hotel à noite assistimos a uma palestra sobre as Redes de Atenção com a enfermeira Ana Carolina explicando sobre as esferas de complexidade da saúde. Finalizando, a mística ficou por conta do NB2 AMA-SUS. Foi distribuído papel crepom em cores, este tinha que ser dividido em quatro partes que deveria ser compartilhado e trocado com os demais para obter cores diferentes. Os papeis deveriam ser amassados e posteriormente ser feita uma flor com. O papel amassado representava as adversidades que passaremos em nossa carreira e na vida pessoal, no entanto às vezes plantamos espinhos para colhermos flores. Para relaxar, o NB2 terminou com uma técnica de relaxamento para os viventes descontraírem.

Foto 9. Palestra na HEMOMAR sobre doação de sangue Foto 10. Palestra na HEMOMAR sobre doação de sangue

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5° DIA

Na quarta-feira, dia 17, também fomos divididos em três grupos para visitarmos as UBSs de São José de Ribamar e os bairros Maiobinha e Nova Terra. Nossa visita se deu na UBS Raimundo Balbino que é gerenciada por uma enfermeira e o local possui uma equipe do NASF composta por médico, enfermeira, técnico em enfermagem, terapeuta ocupacional fisioterapeuta, fonoaudióloga e assistente social. A equipe considerou ter uma boa atuação no território e assistência às famílias, no entanto o maior entrave enfrentado por eles é a atuação dos outros dispositivos que não cumprem seu papel quando o NASF faz os devidos encaminhamentos assistenciais. Após o almoço, fomos divididos para visita no CEO (Centro de Especialidades Odontológicas) e o CED (Centro de Especialidades e Diagnóstico). Ficamos no CED. O local é pequeno, mas consegue atender à demanda da região.

Finalizando, a mística foi da batata quente realizada pelo NB3 UNI-SUS. Os NBs foram reunidos e instigados a pensarem em um problema qualquer que seja difícil de resolver. Após decidirem foi dada uma bolsa com um prêmio dentro para cada núcleo, que representava a batata quente. Cada NB ao som de uma música tinha que passar uns para os outros do seu grupo a bolsa sem deixá-la cair. Aquele no qual a bolsa parasse no final da música iria tentar achar uma resposta para o problema do grupo ao seu lado. Ao final, puderam perceber que às vezes estamos sempre jogando os problemas uns para os outros na tentativa de fugir deles e é assim que acontece no setor público, pois às vezes os problemas se acumulam por falta de iniciativa. Ao término, todos puderam abrir as bolsas e compartilhar o pacote de bombom que estava em cada bolsa com seus respectivos grupos.

Foto 11. Visita à UBS Raimundo Balbino Foto 12. Visita ao CED (Centro de Especialidades e Diagnóstico)

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VER-SUS SÃO JOSÉ DE RIBAMAR 2016.1

6° DIA_

Dia 18, quinta-feira, foi o dia de visita à SEMUS (Secretaria de Municipal de Saúde) do município. Conhecemos sobre as ações em cada setor da saúde desenvolvido no município, Vigilância Sanitária do local, o programa de combate aos mosquitos da dengue, zika e chicungunha, ações em nutrição dentre outros. Em nosso retorno à tarde assistimos ao filme “SICKO- SOS Saúde”. Este filme retrata as dificuldades que a população americana enfrenta por não possuir um modelo público de saúde e compara os modelos dos sistemas francês, Britânico, canadense e cubano. Logo após, tivemos uma palestra com duas enfermeiras sobre doação de órgãos e foi aberta uma plenária para perguntas. Fizemos ao término uma breve discussão sobre o documentário assistido. A noite terminou com um momento bem suave e descontraído, pois a mística se resumiu em um momento relaxante feito pelo NB4 CHUPS, uma massagem facial.

Quem espera que a vida Seja feita de ilusão Pode até ficar maluco Ou morrer na solidão É preciso ter cuidado Pra mais tarde não sofrer É preciso saber viver

Toda pedra do caminho Você pode retirar Numa flor que tem espinhos Você pode se arranhar Se o bem e o mal existem Você pode escolher É preciso saber viver

É preciso saber viver É preciso saber viver É preciso saber viver Saber viver, saber viver!

(É preciso saber viver- Titãs)

Foto 13. Visita à SEMUS do Município de São José de Ribamar

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7° DIA_

Sexta-feira, dia 19, pela manhã seguimos novamente para a HEMOMAR para o I Seminário de Doenças Raras, evento aberto ao público. Passamos a manhã no local e à tarde retornamos para o hotel. Fizemos uma oficina LGBT. Cada Núcleo Base deveria fazer qualquer tipo de atividade expositiva para mostrar aos demais. Foram feitos cartazes de conscientização, vídeos e peças teatrais. Cada atividade produzida tinha o intuito de conscientizar os demais sobre as diferenças e inclusão do grupo LGBT.

Já à noite fechamos com a mística dos objetos. Cada vivente pegou dois objetos que mais marcaram a vivencia. Fizemos uma roda e cada um deliberadamente foi falando o porquê de os objetos terem marcado sua vivência.

Foto 15. Palestra sobre Doenças Raras HEMOMAR Foto 16. Palestra sobre Doenças Raras HEMOMAR

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8° DIA_

No sábado, dia 20, permanecemos no hotel, pois não tivemos visitas em São José de Ribamar por ser final de semana. Pela manhã assistimos à palestra sobre microcefalia com o médico Carlos Frias, médico do trabalho, do esporte e infectologista. Temática muito boa e atual. Diversas dúvidas foram tiradas, momento bem descontraído, profissional bem compromissado e informado. Foi uma manhã bem proveitosa para todos os viventes. Em seguida tivemos um momento de conversa sobre assedio sexual e feminismo. Falamos sobre conceitos, foram feitos relatos dos próprios viventes sobre assedio, se já haviam sido assediadas e como e deu o ato. Os relatos foram importantes, serviram como um momento de desabafo para todas nós. Afinal, quem de nós mulheres nunca sofreu um ato de assédio seja com palavras ou com atitudes? Então relatamos e conversamos sobre o assunto. Em seguida os NBs se reuniram para fazerem uma oficina sobre os quilombolas. Diversos temas foram distribuídos e a oficina que cada grupo teria que realizar para apresentar. A diversidade em oficinas se deu em poemas, peças teatrais, paródias e outros. Nosso NB UNI-SUS, fizemos uma paródia sobre o assunto em cima da música “poeira” de Ivete Sangalo.

À trade fizemos um breve tour pela capital , São Luis para mostrar um pouco da historia para os viventes que vieram de outros Estados como São Paulo, Piauí e da região Sul do país. Logo à noite após o jantar, todos nós dispomos de nossos materiais de pintura para fazermos a nossa bandeira. A bandeira do VER-SUS São José de Ribamar 2016.1. Este símbolo irá fica marcado para sempre em nossas vidas, pois representa um grupo de viventes que se imergiram na realidade do SUS e viveram até os últimos momentos do tempo que passamos juntos. Esta bandeira é o símbolo de borboletas que saíram do casulo para alçar voo, é o símbolo da militância por um Sistema de Saúde melhor para seus usuários, símbolo de profissionais engajados em fazer direito sua função com amor e dedicação.

Em seguida, finalizamos a brincadeira do anjo e enfim, nos revelamos aos nossos protegidos. Foi uma dinâmica bem extrovertida que se manteve durante toda a vivência. De certa forma nos ajudou não só na convivência, mas também a conhecermos melhor nossos protegidos, nos aproximarmos uns dos outros.

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9° DIA_

E a hora de voltar pra casa chegou. Já não sabíamos mais se queríamos voltar ou permanecer mais tempo juntos. Antes de terminarmos a vivência sentamos a última vez em roda para relatos de nossa vivência e agradecimentos. Formamos sem saber uma família, vínculos tão fortes que pareciam vir de longas datas. Amizades de tão longe fazendo parte de nossas vidas agora. Choramos, nos abraçamos foi bonito foi... foi intenso foi enquanto durou. Saímos desta vivência com a certeza de sermos acadêmicos e profissionais melhores, mais habilitados para lidar com o nosso modelo de saúde, maduros, com responsabilidade e missão de contribuirmos com nosso conhecimento e ações para uma saúde melhor em nosso país. Em meio a tantas lágrimas, abraços e desde já saudades encerramos o VER-SUS de São José de Ribamar 2016.1.

CONCLUSÃO

Contudo, a vivência no VER-SUS é imprescindível para qualquer formação na área da saúde, com o intuito de nos capacitar para atuarmos no setor público. Acredito que o MEC deve repensar na grade curricular de todos os cursos formando profissionais competentes para atuar em qualquer área, principalmente pública. Minha formação curricular em nutrição não está habilitada para este fim nem em conhecimentos teóricos, nem em prática. Este projeto acrescentou bastante experiência em meu currículo e vida acadêmica. Desta forma penso que o modelo de exposição das disciplinas em atenção básica seja repensado, visando trazer para salas de aula uma disciplina mais prática, mais discutida e menos teorizada, pois o universitário das ciências da saúde deve ser crítico, com capacidade para discutir e pensar sobre assuntos que vivemos cotidianamente na saúde e pouco veem na sala de aula. É esta a realidade que o projeto nos traz, é este o modelo que queremos para a formação dos futuros profissionais.

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Mas é claro que o sol vai voltar amanhã Mais uma vez, eu sei

Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã Espera que o sol já vem

Tem gente que está do mesmo lado que você Mas deveria estar do lado de lá

Tem gente que machuca os outros Tem gente que não sabe amar Tem gente enganando a gente Veja a nossa vida como está

Mas eu sei que um dia a gente aprende Se você quiser alguém em quem confiar Confie em si mesmo

Quem acredita sempre alcança!

Mas é claro que o sol vai voltar amanhã Mais uma vez, eu sei

Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã Espera que o sol já vem

Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena

Acreditar no sonho que se tem

Ou que seus planos nunca vão dar certo Ou que você nunca vai ser alguém Tem gente que machuca os outros Tem gente que não sabe amar

Mas eu sei que um dia a gente aprende Se você quiser alguém em quem confiar Confie em si mesmo

Quem acredita sempre alcança! Quem acredita sempre alcança!

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“Mas na profissão além de amar tem de saber e o saber leva tempo para crescer" (Ruben Alves)

Referências

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