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ANO DA FRANÇA NO BRASIL Centro Cultural Renato Russo

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Academic year: 2021

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ANO DA FRANÇA NO BRASIL

Centro Cultural Renato Russo

PROJETO DE ARTE URBANA EM BRASILIA

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Este catalogo é publicado na ocasião do projeto

O Encontro! Arte urbana em Brasilia

Projeto chancelado no Ano da França no Brasil

Centro Renato Russo, 508 Sul, Brasilia Diretor: Sr. Rui Faquini

Equipe de Produção

Produção executiva: Tereza Rolemberg Simone Cavalcante Produção : Jenny Choe

Curadoria Internacional e idealizador do projeto Octave “Kendo” Unglik

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Governar uma cidade plural é se surpreender a cada dia. Dos salões nobres do Poder Federal aos eventos oficiais cercados de pompa e circunstância, me vejo hoje valorizando uma forma de arte que um dia foi vista com ressalvas, e que nenhuma chance tinha de entrar pela porta da frente das melhores galerias.

Grafiteiro, aquele menino meio maltrapilho, de gorro e uma lata de spray nas mãos? Pois é... ele ganhou as ruas, se fez reconhecido como artista, arrastou multidões de adoradores e se tornou linguagem formal para os excluídos do mundo das artes.

E nada melhor que, no Ano da França no Brasil, nossa capital apostar em um projeto que, como diz seu nome, promove um encontro, um festival, uma ode à criatividade e à contemporaneidade. Ceilândia, Taguatinga, Núcleo Bandeirante e Gama se encontraram com artistas franceses, e o resultado não poderia ser mais positivo. E com o ‘Espaço Cultural Renato Russo’ escolhido como porto final do projeto, atestamos mais esta vocação de Brasília: do centro do Brasil para os murais de todo o mundo.

Governador do Distrito Federal

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Inspirado pelas pichações político-filosófico-revolucionárias do movimento estudantil francês de maio de 1968, o grafite desencadeou no Brasil um fenômeno de resistência ao regime militar. Hoje o grafite não só é a manifestação de revolta, de “agitação permanente”, mas também retrato fiel das realidades das periferias urbanas, o braço artístico visual da cultura hip hop. É com este espírito que presenciamos hoje, mais de quatro décadas depois de sua chegada em terras tupiniquins, ao “O Encontro – Arte Urbana”, onde Brasil e França se encontram na diversidade das ruas, na linguagem dos guetos, na transformação de opressão em expressão artística irreverente e contestatória. Como diria o André Breton, «A revolta é criadora de luz, e esta luz não pode tomar senão três caminhos: a poesia, a liberdade e o amor”.

Marcelo O. Dantas

Diretor de Relações Internacionais do Ministério da Cultura e membro do Comissariado Brasileiro do Ano da França no Brasil

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Testemunho da diversidade das produções artísticas e culturais e do forte impulso das culturas urbanas na França, o projeto de arte urbana O Encontro faz parte das comemorações do Ano da França no Brasil, França.Br 2009!. Ele traz para a capital federal Brasília, uma serie de eventos de graffiti, artistas franceses do Coletivo “Peinture Fraiche”, de Bordeaux e artistas brasileiros de São Paulo, Belo Horizonte e Brasília que irão criar conjuntamente e trocar idéias e experiências.

A palavra Grafite - do italiano “graffito”-, na História, descrevia “inscrições clandestinas” que as civilizações deixaram, marcas, traços, pinturas populares gravados em lugares mais ou menos confidenciais. No início do século XX, particularmente, o Movimento Surrealista - que dava todo o seu valor ao ato diário - a cidade, os seus muros, o seu metrô, os seus trens, tornam-se o terreno privilegiado destas expressões artísticas.

Hoje, tornaram-se um verdadeiro fenômeno cultural e histórico. As temáticas de inspiração mais inusitadas são frequentemente procedentes de desenhos de quadrinhos, e a expressão essencial dos grafiteiros, de acordo com a arte da caligrafia, é a de afixar a sua assinatura sobre o território urbano. O «Graffiti» figurativo apareceu como um sistema simbólico de conhecimento e construção do mundo. O «Graffiti», depois de ter sido reconhecido no mundo por críticos de artes, revelou-se não somente uma linguagem, mas, agora, uma arte inteira, na medida em que se manifesta hoje através de várias exposições em galerias e museus, no mundo inteiro.

Identificado atualmente como o modo de expressão e criação caraterística do fim do Século XX, a arte do «Graffiti» agora é reconhecida, colecionada e celebrada. A prova mais recente é dada pela grande exposição realizada em Paris, “Tag et Graffiti” no Museu do Grand Palais.

Chantal Haage

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Grafite. Uma forma urbana de arte que surge de um spray e que ganha contornos de manifestação legítima e pulsante nas grandes cidades do mundo. Pelas mãos criativas de uma anônima legião de artistas, essa manifestação surgida na década de 70 evoluiu ao longo dos anos para - dia a dia - se contrapor aos que ainda insistem em manchar paredes e fachadas com algo menor, sem valor, batizado como ‘pichação’.

E não me venham nivelar as duas manifestações. O traço livre e coerente do grafiteiro é criatividade pura, absolutamente engajada - como um porta-voz de uma geração, de uma comunidade, de uma forma de ver o mundo.

Brasília, no seu cinquentenário, coloca-se mais uma vez como agente de uma tendência. Sedia um projeto que une cidades, valoriza artistas locais, coloca-se ao lado da vanguarda e atesta ser esta uma cidade irradiadora de artes.

Que sejam bem-vindos, que sejam valorizados, que sejam homenageados por sua obstinação na dura missão de fazer valer uma manifestação que nasceu marginal e que ganhou as paredes do mundo.

Silvestre Gorgulho

Secretário de Cultura do Distrito Federal

O Movimento Graffiti representa uma das manifestações culturais mais praticadas em todo o mundo, por sua capacidade de agregar jovens em ação artística e social embasada em valores como o respeito mútuo, o trabalho em conjunto, o compartilhamento e a cidadania, dentre outros. O projeto “O Encontro” que está inserido nas comemorações do Ano da França no Brasil promove o intercâmbio de artistas brasileiros e franceses que, juntos, oferecerão oficinas, exposições e a pintura mural das paredes externas do Espaço Cultural Renato Russo - 508 Sul, que é parte central do sítio histórico de Brasília e sempre foi um espaço agregador de novas linguagens e manifestações expontâneas no campo das artes. Por isso estamos celebrando com especial carinho esse projeto.

Rui Faquini

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Arte Urbana para celebrar o Ano da França no Brasil

A arte do Grafitte presente nas cidades do mundo inteiro e impressa em muros, pontos de ônibus e caixas d´água da Capital Federal, desde a Ceilândia, passando por Taguatinga, Núcleo Bandeirante, indo ao Gama e demais regiões administrativas de Brasília desembarca no Ano da França no Brasil por meio do projeto «O Encontro».

Artistas franceses do movimento Peinture Fraiche de Bordeaux (FR) interagiram em diversas situações com artistas brasileiros, representantes da arte urbana que arrebata milhares de jovens. Foram oficinas e pinturas no Instituto de Arte da Universidade de Brasília (IDA/UnB), nas unidades do SESC Ceilândia e do Gama, nas ruas do Núcleo Bandeirante, no Taguatinga Shopping e, principalmente, no Centro Cultural Renato Russo, onde os artistas convidados deixam nas paredes externas a criatividade e a força da expressão do grafite para a apreciação da população e visitantes de Brasília.

O presente catálogo é o resultado impresso do projeto «O Encontro», que durou 45 dias e permanecerá na lembrança de todos os artistas integrantes e das crianças e jovens participantes das oficinas. Nele, as obras criadas pelos artistas convidados ganham destaque e concretizam o registro desse grande encontro.

Temos certeza de que o projeto contribuiu de forma expressiva para a celebração do Ano da França no Brasil, estreitando os laços de amizade seculares entre os dois países.

Agradecemos imensamente aos artistas que foram tão compreensivos com as dificuldades enfrentadas para a concretização do evento. Por fim, agradecemos a todos os que colaboraram para viabilizar a realização de «O Encontro».

E como diria o refrão do rap GRAFITICES GRAFITAGENS, de autoria do poeta de Brasília, Luís Turiba:

GRAFITEIROS, GRAFITAI GRAFFITIS GRAMATICAIS GRAFITEIROS SÓ GRAFITA GRAFFITIS QUE A TINHA DITA GRAFITEIROS GRAFITAIS GRIFOS GRITOS E SINAIS Muito obrigada a todos!

Simone Cavalcante e Tereza Rolemberg

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Brasília é uma cidade multicultural. É a esquina onde manifestações culturais originárias dos grandes centros urbanos ou das minúsculas cidades do interior brasileiro se encontram, se descobrem, se renovam e se multiplicam. Por ser múltipla, nessa esquina há espaço também para a cultura que chega de outros continentes. Aqui elas se misturam, se completam e convivem sem perder a própria identidade cultural.

É isto que agora se repete neste projeto inédito “O Encontro”, em que artistas franceses unem-se a artistas brasileiros pela linguagem mágica do grafite para marcar, com traços e cores, as comemorações do Ano da França no Brasil.

A Companhia Imobiliária de Brasília – Terracap, um patrimônio dos brasilienses, tem sido parceira da cultura. Vem contribuindo decisivamente para a realização e o êxito de eventos que enriquecem o calendário cultural da cidade, tais como o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o Brasil Festival Jazz e o Festival de Folia de Reis.

Ao investir em eventos culturais, a Terracap consolida ainda mais sua missão de agente de desenvolvimento social e econômico do Distrito Federal, devolvendo aos brasilienses, também em forma de arte, os recursos obtidos com a venda de lotes para moradias e atividades comerciais. Ao contribuir para a realização desse projeto “O Encontro”, a Terracap orgulha-se em poder revigorar os já fortes lanços de amizade que unem Brasil e França. Um orgulho dividido com todos os brasilienses que, assim como a Terracap, ajudam, por meio do talento e do trabalho, a enriquecer a vida desta universal esquina multicultural chamada Brasília.

Antonio Gomes

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Contexto

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O Encontro

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Os artistas

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Agradecimentos

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O Ano da França no Brasil, França.Br 2009,

foi acordado e anunciado pelos Presidentes da República de ambos os países em 2006, em reciprocidade ao Ano do Brasil na França (2005). Isso permite que a França, através de mais de 600 projetos escolhidos, e apresentados, nas diversas regiões brasileiras, mostre diferentes facetas de sua cultura e seu estágio atual de desenvolvimento em diversas áreas do conhecimento. A implementação do Ano da França no Brasil é resultado da cooperação entre agentes governamentais, do setor privado, profissionais da cultura, artistas, intelectuais, pesquisadores, sociedade civil e mídia dos dois países. Entre todos os setores culturais e acadêmicos representados nessa grande organização, o Movimento «Graffiti» está sendo valorizado cada vez mais.

Assim, o «Graffiti» se constitui hoje em uma das manifestações artísticas culturais mais expressivas, que arrebata jovens em todo o mundo e está ligado a um ideal de elevação social e de ajuda mútua. O «Graffiti» desceu dos muros e foi acolhido, nessa última década, nas galerias, museus de arte e lojas das maiores cidades do mundo: Nova York, Paris, São Paulo, Hamburgo, Berlim, Barcelona, Tóquio, entre outras.

Em 2005, no Ano do Brasil na França,” Bresils Bresil” três graffiteiros franceses do coletivo “Peinture Fraîche”: Kendo, Trakt e Crewer, baseados em Bordeaux, vieram ao Brasil e, num intercâmbio com brasileiros, pintaram, entre outros, um muro em homenagem às vítimas do Tsunami, ocorrido na Ásia naquela mesma época. Após vários outros grafites, com muita disposição e talento, os artistas dos dois países firmaram, a cada ano, o compromisso de prosseguir com a difusão do movimento, caracterizado por encontros, viagens, intercâmbios e superação pela criação artística contemporânea internacional.

Assim, de volta ao Brasil em 2006, o artista francês de Bordeaux, Kendo, veio a São Paulo, capital brasileira do «Graffiti» e participou, entre outros eventos, do lançamento do livro São Paulo Grafite e da competição de skateboard organizada pela Vans. Kendo também participou, com o Bonga, do programa educativo da Central Única das Favelas - CUFA, realizado nas favelas de Cuiabá, no Mato Grosso. Paralelamente, na França, Julien “ Seth” Malland, editava o livro ˝Globe Painter˝ que conta a sua história de grafiteiro a partir de experiência pessoal vivida no Brasil. Ao mesmo tempo, Ramon Martins realizava exposições em várias galerias.

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É desta mesma fusão que nasceu o projeto ‘O Encontro’ , idealizado por Kendo e chancelado pelos dois comissariados franco-brasileiro do Ano da França no Brasil, entre os quais Sra. Anne Louyot, Curadora Geral francesa, e Sr. Santos de Miranda, Presidente do Comissariado brasileiro. ‘O Encontro’ é uma proposta global, artística e social, cuja essência é a arte urbana, o Movimento «Graffiti» celebra o Ano da França no Brasil com o intercâmbio de artistas franceses e brasileiros.

Durante dois meses, em Brasília, os artistas dos dois países: Binho, Bonga, Crewer, Dalata, Dem, Guga Baygon, Hyper, Jonathan Rebillard, Kendo, Onio, Ramon Martins, Julien “Seth” Malland, Shock Maravilha, Soneka, e Trakt firmaram uma amizade transcontinental e transmitiram os valores positivos do «Graffiti», tais como o respeito, a partilha, a cidadania, a abertura para outras culturas, por meio de oficinas no Distrito Federal, de uma exposição coletiva, de uma decoração externa nos 2500m² do Centro Renato Russo: criações coloridas que valorizaram o conjunto urbano onde o projeto foi executado, tanto no centro histórico da cidade de Brasilia quanto nas cidades satélites deTaguatinha, Ceilândia, Gama e Núcleo Bandeirante.

Através deste catálogo, o público vai descobrir a exposição coletiva d’O Encontro nas galerias Parangolé e Rubem Valentim do Espaço Renato Russo - um dos destaques deste projeto franco-brasileiro. Estão previstos a realização dos trabalhos de quinze grafiteiros, realizados à partir da linguaguem do «Graffiti»; muros e sprays, e outros meios: tecido, madeira, impressões, colagens, instalações, escultura, entre outros, mostrando um olhar específico sobre as criações da França e do Brasil, trazendo maior conhecimento e reflexão ao grande público sobre o Movimento do «Graffiti» nesses dois paises, e valorizando as mudanças que o movimento já passou no mundo, nas ruas e nos muros até as galerias e os museus, numa ida e volta inerentes, incessante , e incansável, abrindo uma margem no mundo das artes internacionais na hora deste verdadeiro reconhecimento do Movimento do «Graffiti», como foi visto nos últimos anos nas exposições ralizadas no MOMA, de Nova York, na Tate Gallery, de Londres, no Grand Palais, em Paris, e na Pinacoteca em São Paulo.

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BINHO RIBEIRO

Um dos pioneiros no Brasil e América Latina, Binho Ribeiro, membro da Frente Nacional de Hip Hop e da Comissão Estadual de Hip Hop, idealista na disseminação da cultura e arte de rua, ele desenvolve um apelo singular de expressão, dando vida a todos os elementos de sua criação. Dentre suas peculiaridades, vibra a paixão pelo skate e o universo empresarial, através de sua grife a “3º Mundo”.

binho3m@hotmail.com

http://www.myspace.com/binhone

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BONGA

Engajado politicamente, o seu trabalho é um mensagem dentro do espaço público, onde os mais pobres do Brasil têm menos chance de exprimir-se. Uma grande parte do seu trabalho consiste em iniciar os menores infratores na cultura por meio das artes urbanas.

originalbonga@hotmail.com

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CREWER

O trabalho artístico de Crewer se desenvolve sempre na pesquisa de novos meios, a fim de exprimir, numa lingagem poética, seus sentimentos sobre o mundo que o rodeia.

Crewer_pmf@hotmail.com www.myspace.com/traktetcrewer

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ANDRE GONZAGA “DALATA”

André Gonzaga o (DALATA), ativo no grafite desde 97, residente em Belo Horizonte com presença em outros estados do Brasil, apresenta um trabalho que vem ganhando reconhecimento com um modo de pintura bizarra, apaixonante, que mescla a abstração e surrealismo em uma mistura de técnicas variadas, criando um universo próprio voltado para o positivismo.

andredalata@ig.com.br

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DEM et JULIEN « SETH » MALLAND

Hoje em dia, Seth desenvolve um mundo pessoal através de um traço espontâneo, de cores vivas e francas. Os seus ícones exprimem sempre uma mensagem adaptada ao lugar de criação. Enriquecido por várias viagens, ele escreveu livros sobre o «Graffiti» e a qualidade dos seus trabalhos levam-no a desenvolver projetos de reportagens e livros sobre arte urbana no Brasil e no mundo.

juinzeworld@yahoo.fr

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GUGA BAYGON

Graças à sua prática profissional de tatuagem, Guga tem esse toque artístico fora do comum, enlouquecido de cores que levam as suas ilustrações à um mundo onírico e fantástico.

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HYPER

Filosofia, ciência, tecnologia e espiritualidade.

atomicmonk@hotmail.com

http://www.flickr.com/photos/hyper-nyorai

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JONATHAN REBILLARD “JONE”

Usando sempre três cores: preto, branco e laranja, Jonathan mistura grafite, colagem, esculturas e outros meios em assembléias de telas.

jonepf@orange.fr www.jone.book.fr

A instalação se chama Ponto de Vista, metáfora da viagem, uma visão à frente dos estereótipos do Brasil. Visão de um país estrangeiro e uma visão interior mais próxima da realidade com problemas que não conhecemos. O fato de viajar, de se deslocar, permite se desvencilhar dos estereótipos para se forjar um ponto de vista mais pessoal.

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KENDO

Calígrafo muralista, Kendo pinta muros coloridos num urbanismo muitas vezes sombrio.

O seu trabalho é de insuflar, numa pintura festiva, formas dinâmicas e redondas, uma brisa de vida e de poesia.

Kendo.pf@gmail.com http://www.kendo-pf.com

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ADRIANO CINELLI “ONIO”

«Minha arte só se desenvolve espontaneamente. É depois de pronta que analiso e tento conceituar o que foi desenhado. Não há um planejamento, sou adepto do «freestyle», assim como muitos artistas desse meio. É a forma mais sincera que encontrei para me expressar, e desde então, tento uma busca constante por um estilo próprio e original, dentro das linguagens que aprendi nas ruas.»

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RAMON MARTINS

“Arte ou grafite? Rua ou galeria? Real ou virtual?

A obra de Ramon Martins requer um sentido radical de desenraizamento. Não se define a partir de critérios pré-estabelecidos, categorizações e definições rigorosas, mas existe e se torna possível a partir da sua articulação com vários domínios da arte, da experiência da rua e da expressão artística. Sua proposta reflete questões com as quais os artistas contemporâneos têm se deparado com frequência, como a efemeridade e a desmaterialização da obra de arte”. Maria Luiza Viana

ramonmartins@hotmail.com

http://www.flickr.com/ramonmartins

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MELLO

Paulisa morando em Brasília desde 1999, começou no graffiti em 1996 nas ruas de São Paulo. Autodidata, trabalha com ilustração, serigrafia e artes plásticas.

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RIVAS

Originario de Ceilandia um dos pioneros do graffiti do Distrito Federal e membro da forca Tarefa, Rivas tem um trabalho social e manda messagens sociais atravez da imagens realistas.

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SHOCK MARAVILHA

Com críticas variadas sobre o comportamento social e o humor, Shock, através de cores e formas,

detalhadas e complexas, transpõe um mundo de inesgotável vontade de produzir em espaços diversificados.

shockone13@hotmail.com www.fotolog.net/maravilha1

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SONEKA

Artista da nova escola, acostumado a pintar desenhos, inspirados em quadrinhos, animações e tatuagem. Membro do grupo DF ZULU, atuante socialmente no Distrito Federal.

http://www.flickr.com/photos/sonekaskank

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TRAKT

Obsecado pela linha, enriquecida por uma prática profissional do grafismo, junto a uma pesquisa plástica, Trakt desenvolve composições, por meio de temáticas recorrentes como paisagems urbanos, arquitetura e todas as imagens em prol deste desenvolvimento.

nebs-pf@hotmail.fr

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Agradecimentos :

Agradecimentos :

Aos comissariados franco-brasileiros do Ano da França no Brasil, Sr. Yves Saint Geours, Sra. Anne Louyot e Sr. Danilo Santos de Miranda

A Embaixada da França: Sr. Pierre Colombier, Conselheiro de Cooperação e de Ação Cultural, Sra. Chantal Haage, Conselheira de Cooperação e de Ação Cultural Adjunta, e Sra. Severine Etchenique, Encarregada de Missão Coordenação Ano da França no Brasil

A Prefeitura de Bordeaux: Sra. Brigitte Proucelle, Diretoria dos Assuntos Culturais, Sra. Brigitte Beau Poncie, Responsável pelas artes visuais

Culturesfrance:

A equipe do comissariado francês e o Sr. Jean François Rabot,

A Secretaria de Cultura do Governo do Distrito Federal: Sr. Silvestre Gorgulho, Secretaria das Políticas Culturais, Sra. Ione Carvalho, Sub Secretaria de Políticas Culturais, Sr. André Luiz Mendez, Assessor; Sr. Rui Faquini, Diretor do Centro Renato Russo, Sra. Johanne Madsen, Assessora do Centro Renato Russo, Sr. Wagner Barja, Diretor do Museu Nacional da República.

Deputado Rodrigo Rollemberg, Jorge Ferreira, Chico e Fransisco Emiliano (Beirute), Lisandre Werner, Suzette Venturelli (UnB), as equipes dos SESC-DF Ceilandia e Gama, Monaliza ( Taguatinga Shopping), Cristina ( Leroy Merlin).

Marcia Brandão; Jair Barbosa Jr.; Yann Lorvo, Diretor geral da Delegacia das Alianças Francesas no Brasil; Stephanie Suffren, Responsável do departamento Cultural da Delegacia das Alianças Francesas no Brasil e Anne, Coordenadora pedagogica na Delegacia das Alianças Francesas no Brasil.

Tintas Xrow: Maurício Prignolato; Eliokem: Franck Duval e Thomas Gauchon; Casa das Artes: Mariana Mendes , Hervé e Léa; TV7, Linda Tanfisac e SEB; Maison Mère; Satão e a sua família; toda a equipe do Centro Cultural Renato Russo.

Todos os artistas e as pessoas que acreditaram e se empenharam neste projeto.

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Essa exposição recebeu a chancela do

Ano da França no Brasil

Do lado francês:

Patrocinadores: Prefeitura de Bordeaux, CulturesFrance, Comitê de patrocinadores oficiais do Ano da França no Brasil (Accor, Air France, Areva, Caixa Seguros, CNP, Lafarge, PSA, Renault, Camara do Comercio França Brasil, St Gobain, Dassault, EADS, GDF Suez, Alstom, Safran, DCNS, Thales, Vallourec) Apoiadores: Embaixada da França no Brasil, Grupo Gib, Tintas Eliokem e ACA Química

Do lado brasileiro:

Patrocinadores: Terracap, Lei de Incentivo Fiscal - Lei Rouanet, Ministério da Cultura.

Apoiadores: Secretaria de Políticas Culturais do Governo do Distrito Federal, Centro Cultural Renato Russo, SESC-DF, Universidade de Brasilia (UnB), Taguatinga Shopping, Casa das Artes, Leroy Merlin, XROW, Alphagraphics

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Realização

Patrocínio Francês

Patrocínio Brasileiro

Apoio

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« França.Br 2009 » Ano da França no Brasil (21 de abril a 15 de novembro) é organizada :

Na França : pelo Comissariado geral francês, pelo Ministério das Relações Exteriores e européias, pelo Ministério da Cultura e da Comunicação e por Culturesfrance.

No Brasil : pelo Comissariado geral brasileiro, pelo Ministério da Cultura e pelo Ministério das Relações Exteriores Apresentado em Brasilia / Centro Renato Russo, 508 Sul / 15 de maio até 19 de Julho de 2009

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ANO DA FRANÇA NO BRASIL

Centro Cultural Renato Russo

Contato

oecontro2009@gmail.com

98419366

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