26-11-2008 / Recomendação 5 RECOMENDAÇÃO DO CCR.S
PROPOSTA DE REGULAMENTO “MEDIDAS TECNICAS” E
NON-PAPER “MEDIDAS ESPECIFICAS ÁGUAS DO SUDOESTE”
O CCR.S tem em primeiro lugar a cumprimentar o notável esforço de simplificação realizado pela Comissão, que deve permitir uma melhor compreensão pelos profissionais das medidas aplicáveis e, facilitando ao mesmo tempo os controlos, evitar os riscos de interpretação que foram numerosos no passado.
1 - REGULAMENTO CONSELHO / REGULAMENTOS COMISSÃO
O CCR-s não poderia aprovar a proposta da Comissão de compartilhar entre um regulamento Conselho e regulamentos Comissão as medidas técnicas, o argumento posto na frente da lentidão de revisão de um regulamento Conselho e da rapidez actualização de um regulamento Comissão é falaciosos, como mostra-o a experiência.
Para o CCR.S, a totalidade das medidas deve incumbir ao Conselho, os regulamentos “regionais” que podem, em funcção, ser anexos do regulamento de base ou regulamentos. Nada proibe, tendo em conta a frequência das reuniões de Conselho, que apresente-lhe rapidamente as modificações que revelar-se-iam necessárias.
2 - TALHAS MINIMAS
O CCR não contesta a diminuição do número de espécies pelas quais são fixadas as dimensões mínimas. Recorda contudo a coexistência problemática do regulamento sobre as normas de comercialização.
Os membros do CCR consideram por conseguinte necessários (aquilo de resto tinha sido pedido varias veces no passado) uma revisão das normas de comercialização concomitante, para o qual o CCR entero está pronto para apresentar propostas precisas: nestas figura em especial a fixação das dimensões
atestam da variabilidade em pesos de acordo com as zonas e os períodos de pesca para uma mesma dimensão; protegeria-se assim os controlos.
Para o biquerão, tendo em conta do número de indivíduos numa mesma captura, o molde deveria ser retido além do que a dimensão.
O CCR chama além disso a atenção sobre a necessidade de poder opôr estas normas aos países terceiros, a fim de evitar qualquer distorção da concorrência, de acordo com o ponto c do artigo 1 do Regulamento Geral
Por último, o CCR Sul deseja que para o Carapau (Trachurus spp.) a tolerância actual de deter 5% em numero de indivíduos entre 12 e 15cm seja mantida
3 - REDE UNICA
O CCR nota que esta disposição é aplicável igualmente às redes que pescam (filets maillants) e aos trémails que às redes de arrasto. Falaremos de novo abaixo § 9.
Tendo em conta da multi especificidade das pescarias na sua zona de competência, o CCR não poderia aceitar a regra da rede única. Efeitivamente, a polivalência dos barcos é necessária para a actividade e a rentabilidade dos navios dado que, enquanto que as empresas tentam reduzir os seus custos de exploração e em especial no posto “combustível”, esta regra obrigar-os-ia voltar no seu porto deorigem para mudar de arte de pesca.
4 - REDES QUE PESCAM (FILETS MAILLANTS) E TREMAILS
O CCR chama a atenção sobre a omissão, no artigo 9 do projecto, da palavra “trémails”, as redes de Tamboril sendo incluidas.
Respeito ao artigo 8, o CCR Sul deseja tomar as seguintes posições:
- Ponto 1: o CCR Sul aceita no estado o parágrafo com excepção dum membro da delegação portuguesa que precisa que a pescaria de pescada com as redes de enmalhar começa aos 200m de profundidade.
- Ponto 2: o CCR Sul aceita igualmente no estado o parágrafo
- Ponto 3 : o CCR Sul considera que o comprimento proposto é excessivo e deseja que o limite seja baixado à 40 Km
Respeito ao artigo 9, o CCR Sul deseja tomar as seguintes posições: - Ponto 1: o CCR Sul aceita no estado o parágrafo
- Ponto 2: no que trata do Norte do 48°, os representantes franceses estão de acordo com a proposta da Comissão Europeia. Os representantes espanhóis e portugueses desejam baixar o comprimento à 60 Km
- Ponto 3 : o CCR Sul aceita no estado o parágrafo. No entanto um membro faz observar que considerando o comprimento de rede e o tempo de imersão previstos no parágrafo 2 que precede, há risco de uma rejeição importante dos tubarões capturados.
As disposições do artigo 4 do NON-PAPER assim aplicáveis em todas as zonas, devem imperativamente ser da competência do regulamento de base
Observará-se que outras medidas do NON-PAPER justifiriam do mesmo tratamento (artigos 2 e 3).
Respeito ao artigo 4 do NON-PAPER, o CCR Sul aprova o ponto b que propõe um enquadramento da pescaria via licenças de pesca especiais. No entanto, os representantes espanhóis opõem-se ao ponto C arguant da complicação inútil que tal obrigação imporia aos pescadores. Rejeitam igualmente o parágrafo 5 do ponto E desejando que a declaração do posicionamento das redes seja limitada ao retângulo estatístico.
5 - MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO URGENTES
Assim que esta escrito, o CCR não pode aceitar o texto do artigo 16, que deixa a possibilidade a todas as discriminações. O CCR Do sul pede por conseguinte a retirada deste artigo.
No caso que a Comissão e o Conselho propusessem-se manter este artigo, conviria: - Confiar a decisão a uma autoridade independente, e não ao Estado costeiro - Limitar a extensão geográfica.
Os profissionais recordam a esse respeito que não sãor opostos aos encerramentos em tempo real, tanto que sejam limitados em duração (uma semana) e em espaço (um ou dois quadrados estatísticos por exemplo), que o artigo 17 permite já à cada Estado tomar disposições aplicáveis aos seus cidadãos, e que seria suficiente que os outros Estados, perante a notificação e os justificantes trazidos pelo Estado costeiro, decidem aplicar a mesma medida aos seus cidadãos.
6 - PERCENTAGEM DE ESPECIES ORIENTADAS (ARTIGOS 2 E 3 DO NON PAPER)
Notará-se em primeiro lugar a imprecisão do período de 24 horas dos parágrafos 3 e 4: quando começa e quando termina? Trata-se de uma maré ou um dia de pesca?
Parece que trata-se do dia de pesca que começa às 00:00 e terminando às 24:00. terminariamos definitivamente estas incertezas e a qualquer problema de controlo exigindo o respeito das percentagens no fim da maré.
Tambem, no se vê como seria possível medi-lo através de amostra (ainda que esta noção não é nova).
Igual que para a regra da rede única, e para as mesmas razões de rentabilidade dos navios, esta obrigação não é aceitável para o CCR Sul.
8 - MALHAS E PERCENTAGENS ARTES DE ARRASTRO
Considerando a ausência de elementos técnicos, biológicos e socioeconómicos, uma grande maioria dos membros do CCR Sul (representantes portugueses, espanhóis, e franceses para o Sul do Golfo Biscaia) deseja a conservação do statu quo e opõe-se por conseguinte ao aumento de malhas proposto. No entanto iniciativas são propostas por certos membros para realizar testos que utilizam os novos malhas e diâmetros de fio previstos pelos projectos da Comissão Europeia. Os resultados destes testos serão comunicados para todos os membros do CCR e permitaram pensar na possibilidade de novos itinerários técnicos (malhas, melhoria da selectividade,…).
a) No que trata o caso particular da pescaria francesa do linguado (ceteau em franccês (Dicologlossa cuneata)), os profissionais em causa desejam propôr um aumento das malhas actuais de 32/54mm para uma malhas de 38/54mm. Desejam além disso introduzir uma dimensão mínima de 14cm. Por fim propõem um enquadramento da pescaria via um sistema de licenças.
b) Iscas vivas
A Comissão efectivamente levo em conta a necessidade de dispôr de iscas vivas para praticar certas pescas (artigo 4 do projecto de regulamento).
Contudo esqueceu que as pescarias de « bar »à linha necessitavam igualmente de iscas; conviria por conseguinte acrescentar à lista a galeota e o caranguejo macio
Para este tipo de pesca, o CCR Sul deseja que não haja malhas mínimas, confiando na responsabilidade pescadores em utilizar malhas adaptados. O CCR Sul observa também que esta disposição está prevista no NON PAPER para as espécies pelágicas.
9 - MALHAS E PERCENTAGENS DE ARTES DORMENTES
Os representantes espanhóis e portugueses desejam a consevação do statu quo para as zonas VIIIc e IX. Os representantes franceses desejam uma unificação das malhas à 100mm das redes à pescada para as zonas VIIIabde e VII.
Os representantes dos Açores consideram que não são intersadps neste regulamento na medida em que para a sua zona já o regra é mais estrito que a prevista nos projectos da Comissão Europeia.
