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REFORMAS ADMINISTRATIVAS OCORRIDAS NO BRASIL DESDE Professor Flávio Toled1o

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REFORMAS ADMINISTRATIVAS

OCORRIDAS NO BRASIL DESDE 1930

Professor Flávio Toled1o

1. ESTRUTURAÇÃO DA MÁQUINA ADMINISTRATIVA NO BRASIL DESDE 1930

1.1- VARGAS e o Governo BUROCRÁTICO - 1930 /1945 e 1950/1954 1.2 - JK e a ADMINISTRAÇÃO PARALELA - 1956/60

1.3 - João Goulart - 1962/1964

1.4 - Governo Militar e o DL 200/67 - 1964/1985 1.5 - O Governo de Sarney e a CF 88 - 1985/1990

1.6 - O Governo Collor e o desmonte da máquina pública - 1990/1992 1.7 - Governo Itamar - 1990/1992

1.8 - O Gerencialismo da Era FHC -1995/2002 1.9 - A Era Lula - 2003/2010

2. Lista de questões

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1. ESTRUTURAÇÃO DA MÁQUINA ADMINISTRATIVA NO BRASIL DESDE 1930

Nesta aula vamos analisar as dimensões estruturais e culturais das instituições burocráticas (máquina administrativa) desde a década de 30 a chamada Era Lula. Para tanto, dividiremos esse período de tempo, analisando cada fase separadamente, porém verificando sempre que necessário as eventuais relações entre elas, pois é desta forma que as bancas costumam cobrar em provas, ou seja, conceitos isolados e/ou entrelaçados.

Os períodos foram divididos da seguinte forma:

VARGAS e o Governo BUROCRÁTICO - 1930 /1945 e 1950/1954 JK e a ADMINISTRAÇÃO PARALELA - 1956/60

João Goulart - 1962/1964

Governo Militar e o DL 200/67 - 1964/1985 O Governo de Sarney e a CF 88 - 1985/1990

O Governo Collor e o desmonte da máquina pública - 1990/1992 Governo Itamar - 1990/1992

O Gerencialismo da Era FHC -1995/2002 A Era Lula - 2003/2010

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1.1 VARGAS e o Governo BUROCRÁTICO

No Brasil, o modelo de administração burocrática surge a partir dos anos 30. Emerge no quadro da aceleração da industrialização brasileira, em que o Estado assume papel decisivo, intervindo pesadamente no setor produtivo de bens e serviços.

A partir da reforma ocorrida no governo Vargas, a administração pública sofre um processo de racionalização que se manifestou no surgimento das primeiras carreiras burocráticas e na tentativa de adoção do concurso como forma de acesso ao serviço público.

A implantação da administração pública burocrática é conseqüência do desenvolvimento de um capitalismo moderno no país. Com o objetivo de realizar a modernização administrativa, foi criado o Departamento Administrativo do Serviço Público - DASP, em 1938.

Nesse momento, a administração pública sofre a influência da teoria da administração científica de Frederick Taylor, considerado o “Pai” da Administração Científica.

No início do século XX, nos EUA, Taylor foi pioneiro ao defender a aplicação de métodos racionais na administração da produção, visando à redução de erros e a otimização das tarefas, levando a aumentos na produtividade e Assim, o Taylorismo se constituiu numa verdadeira “escola” da Administração, ao preconizar a substituição de métodos empíricos de gerência por métodos científicos, calcados no estudo de tempos e movimentos, padronização de rotinas e procedimentos, profissionalização e especialização dos trabalhadores.

Nas reformas promovidas pelo DASP, percebe-se a influência do Taylorismo na simplificação, na padronização, na aquisição racional de materiais, na revisão de estruturas e aplicação de métodos na definição de procedimentos.

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Registra-se que, nesse período, foi instituída a função orçamentária enquanto atividade formal e permanentemente vinculada ao planejamento.

No que diz respeito à administração dos recursos humanos, o DASP representou a tentativa de formação da burocracia nos moldes preconizados por Max Weber, baseada no princípio da competência e do mérito profissional.

Entretanto, embora tenham sido valorizados instrumentos importantes à época, tais como o instituto do concurso público e do treinamento, não se chegou a adotar consistentemente uma política de recursos humanos que respondesse efetivamente às necessidades do Estado.

O patrimonialismo (contra o qual a administração pública burocrática se instalara), embora em processo de transformação, mantinha ainda sua própria força no quadro político brasileiro. O coronelismo dava lugar ao clientelismo e ao fisiologismo.

PRINCIPAIS FATOS (ESTRUTURAIS E CULTURAIS)

- Criação de órgãos, departamentos formuladores de políticas públicas; - Expansão da Administração Direta (min. Educação, Saúde, Cultura, Trabalho, Indústria e Comércio, Instituto do Açúcar e do Álcool, Instituto Nacional do Sal, Instituto Nacional do Mate);

- Expansão empresarial do Estado (fundações, autarquias, sociedades de economia mista. Ex: CEF, DNER, CHESF, BNDE, etc);

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- DASP: órgão central coordenador do processo de modernização;

- Estabelecimento de uma política de administração de pessoal centrada no Estatuto dos Funcionários Públicos da União (Lei nº1.711, de 28/10/52), baseado no sistema de mérito;

- Institucionalização da função orçamentária, enquanto atividade formal e permanentemente vinculada ao planejamento;

- Simplificação, padronização e aquisição racional de material, revisão das estruturas e racionalização de métodos;

- Criação da EBAPE (abril/1952), vinculada á FGV, para implantação do ensino sistematizado da administração pública no país.

- Instauração do Estado Intervencionista, indutor do processo de industrialização/modernização do país;

- Centralização político administrativa e orientação nacionalista;

1.2 JK e a ADMINISTRAÇÃO PARALELA

Juscelino Kubitschek tomou posse em 1956 e tentou implantar no Brasil a “Administração para o Desenvolvimento”, consubstanciada no Plano de Metas.

A administração para o desenvolvimento foi um conjunto de idéias que surgiu a partir da década de 1950 que buscava discutir os meios administrativos necessários para alcançar as metas do desenvolvimento político, econômico e social.

Defendia que era necessário reformar o sistema administrativo para transformá-lo em instrumento de modernização da sociedade.

A ideia básica é a de que a administração pública deve adaptar-se às tarefas estatais com o propósito de adaptar-servir eficientemente o desenvolvimento do país.

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Diante das inadequações do modelo burocrático, aconteceram diversas tentativas de reforma. Porém, as experiências se caracterizaram, em alguns casos, pela ênfase na extinção e criação de órgãos, e, em outros, pela constituição de estruturas paralelas visando alterar a rigidez burocrática.

Na própria área da reforma administrativa esta última prática foi adotada, por exemplo, no Governo JK, com a criação de comissões especiais, como a Comissão de Estudos e Projetos Administrativos, objetivando a realização de estudos para simplificação dos processos administrativos e reformas ministeriais, e a Comissão de Simplificação Burocrática, que visava à elaboração de projetos direcionados para reformas globais e descentralização de serviços.

PRINCIPAIS FATOS

Elaboração de anteprojeto de reforma geral da administração pública federal, onde se mencionava, pela primeira vez, a questão da descentralização;

• Criação da COSB – Comissão de Simplificação Burocrática (Decreto Nº 39.605, de 16/07/1956), objetivando as reformas globais, meios para descentralização dos serviços, fixação de responsabilidades e prestação de contas à autoridade;

• Criação da CEPA (1956) - Comissão de Estudos e Projetos Administrativos - com função de gerar um sistema nacional de planejamento e adequar as informações orçamentárias a essa finalidade.

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Objetivava mudanças nos processos administrativos e reformas ministeriais (estabelecimento do Ministério da Indústria e Comércio, subdivisão do Ministério da justiça e Interior, subdivisão do Ministério de Viação e Obras Públicas nos Ministérios do Transportes e das Comunicações, reorganização do Gabinete Civil);

• Criação do conselho de desenvolvimento como órgão centralizador da política econômica, do Conselho de Política Aduaneira e da SUDENE;

1.3 JOÃO GOULART

O Presidente João Goulart nomeou, em 1963, o deputado nomeou o Deputado Federal Amaral Peixoto como Ministro Extraordinário para a Reforma Administrativa, com a incumbência de dirigir diversos grupos de estudos, encarregados da formulação de projetos de reforma.

A Comissão Amaral Peixoto apresentou, ao final de 1963, quatro projetos importantes, tendo em vista:

- Uma reorganização ampla e geral da estrutura e das atividades do governo;

- A expansão e o fortalecimento do sistema de mérito;

- Novas formas de aquisição e fornecimento e material no serviço público;

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- A organização administrativa do Distrito Federal.

Contudo, com o início do governo militar foi retirado do Congresso todos os projetos de Goulart, inclusive estes da Comissão. 1.4 - GOVERNO MILITAR

Em 1964 o governo militar cria a Comissão Especial de Estudos da Reforma Administrativa (Comestra), tendo Hélio Beltrão como seu presidente e principal inspirador das inovações.

Segundo Bresser:

Duas ideias são centrais: a distinção entre a administração direta e indireta e, nesta, a criação de fundações públicas que passam a poder contratar empregados regidos pela legislação aplicada às empresas privadas.

O decreto-lei 200/67 promoveu a transferência de atividades para autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, a fim de obter-se maior dinamismo operacional por meio da descentralização funcional. Como princípios de racionalidade administrativa, foram instituídos o planejamento e o orçamento, o descongestionamento das chefias executivas superiores (através dos processos de desconcentração e descentralização), a tentativa de reunir competência e informação no processo decisório, a sistematização, a coordenação e o controle.

O paradigma gerencial da época, compatível com o monopólio estatal na área produtiva de bens e serviços, orientou a expansão da administração indireta, numa tentativa de "flexibilizar a administração" com o objetivo de atribuir maior operacionalidade às atividades econômicas do Estado.

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Entretanto, as reformas operadas pelo Decreto-Lei nº 200/67 não desencadearam mudanças no âmbito da administração burocrática central, permitindo a coexistência de núcleos de eficiência e competência na administração indireta e formas arcaicas e ineficientes no plano da administração direta ou central.

Na realidade, o núcleo burocrático foi enfraquecido indevidamente através de uma estratégia do regime militar, que não desenvolveu carreiras de administradores públicos de alto nível, preferindo, ao invés, contratar os escalões superiores da administração através das empresas estatais.

Nos anos 70, a criação da SEMOR - Secretaria da Modernização, constitui se numa nova iniciativa modernizadora da administração pública. Reuniu-se em torno dela um grupo de jovens administradores públicos, muitos deles com formação em nível de pós-graduação no exterior, que buscou implantar novas técnicas de gestão, e particularmente de administração de recursos humanos, na administração pública federal.

No início dos anos 80 a criação do Ministério da Desburocratização e do Programa Nacional de Desburocratização -PRND foi uma nova tentativa de reformar a burocracia e orientá-la na direção da administração pública gerencial.

Os objetivos eram a revitalização e agilização das organizações do Estado, a descentralização da autoridade, a melhoria e simplificação dos processos administrativos e a promoção da eficiência.

As ações do PRND voltaram-se inicialmente para o combate à burocratização dos procedimentos.

Posteriormente, foram dirigidas para o desenvolvimento do Programa Nacional de Desestatização, num esforço para conter os excessos da expansão da administração descentralizada, estimulada pelo DecretoLei nº 200/67.

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Porém o marco inicial para a introdução da administração gerencial é apontado pela literatura especializada como sendo a reforma trazida pelo DecretoLei nº 200/67, constituindo-se o mesmo numa tentativa de superação da rigidez burocrática.

Decreto-Lei Nº 200, 25 Fev 1967

PRINCIPAIS FATOS

- Instituição (art. 6º, inc. I ao V, DL 200/67) dos PRINCÍPIOS

FUNDAMENTAIS da Adm. Pub.: Planejamento, Coordenação, Descentralização, Delegação de Competência e Controle;

- Expansão das Empresas Estatais

(Soc. Econ. Mista e Empresas Públicas), órgãos independentes (Fundações Públicas) e semiindependentes (Autarquias); Fortalecimento e expansão do Sistema de Mérito;

- Diretrizes para o Plano de Classificação de cargos (PCC); - Reorganização administrativa

(criação dos Ministérios da Justiça, Interior, Relações Exteriores, Agricultura, Indústria e Comércio, Fazenda e Planejamento, Transportes, Minas e Energia, Educação e Cultura, Trabalho e Previdência Social, Saúde, Comunicação, Exército, Marinha e Aeronáutica).

- Planejamento torna-se um princípio dominante e a SEPLAN adquire o status de agência central

(Em 1º de maio de 1974, através da Lei 6.036, o Planejamento deixa de ser Ministério e passa a ser uma Secretaria, a SEPLAN).

- Centralização e concentração de poderes e recursos no nível federal, simultaneamente à descentralização no nível administrativo, como mecanismo de tornar funcionais as organizações públicas em relação às demandas econômicas nacionais;

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- Expansão da administração indireta, com o desenvolvimento de uma tecnoburocracia coexistente com o núcleo tradiconal da administração direta.;

(instituído pelo Decreto nº8Programa Nacional de Desburocratização

1979-1981

3.740, de 18 de julho de 1979 e revogado pelo Decreto nº 5.378, de 23 de fevereiro de 2005, que instituiu o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização - GESPÚBLICA e o Comitê Gestor do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização)

PRINCIPAIS FATOS

- Simplificação de procedimentos, documentos e decretos - Eliminação de informações desnecessárias;

- Melhoria do atendimento ao cidadão;

- Ações dirigidas, a partir de 1981, para o estabelecimento do Programa de desestatização, voltado para processos de privatização e reprivatização, visando a fortalecer a iniciativa privada.;

- Aproximação entre estado e sociedade através da simplificação dos procedimentos na prestação dos serviços públicos;

- Valorização do cidadão enquanto principal beneficiário dos serviços públicos;

- Estímulo aos empreendimentos privados;

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1.5 O Governo de Sarney e a CF 88

Bresser Pereira, principal teórico da Reforma do Estado de 1995 (e um de seus promotores, à frente do extinto MARE – Ministério da Administração e Reforma do Estado) considera este um momento de “RETROCESSO BUROCRÁTICO”.

A transição democrática de 1985 representou uma grande vitória democrática, mas teve como um de seus custos aocupação dos cargos públicos da administração indireta e das delegacias dos ministérios nos Estados por políticos dos partidos vitoriosos. Um novo populismo

patrimonialista surgia no país.

De outra parte, a alta burocracia passava a ser acusada, principalmente pelas forças conservadoras, de ser a culpada da crise do Estado, na medida em que favorecera seu crescimento excessivo.

A conjunção desses dois fatores levou, na Constituição de 1988, ao chamado “retrocesso burocrático”, conforme a visão de Bresser Pereira.

OCongresso Constituinteestendeu aos serviços do Estado e para as próprias empresas estatais praticamente as mesmas regras burocráticas rígidas adotadas no núcleo estratégico, acarretando um engessamento do aparelho estatal.

A nova Constituiçãodeterminou ainda a perda da autonomia do Poder Executivo para tratar da estruturação dos órgãos públicos,

instituiu a obrigatoriedade de regime jurídico único para os servidores civis da União, dos Estados-membros e dos Municípios, e retirou da administração indireta a sua flexibilidade operacional, ao atribuir às fundações e autarquias públicas normas de funcionamento idênticas às que regem a administração direta.

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Estas medidas foram uma reação ao clientelismo que dominou o país naqueles anos. Mas foram também resultado de uma atitude defensiva da alta burocracia que, sentindo-se injustamente acusada, procurou salvaguardar seus interesses.

Na medida em que a transição democrática ocorreu no Brasil em meio à crise do Estado, esta última foi equivocadamente identificada pelas forças democráticas como resultado, entre outros, do processo de descentralização que o regime militar procurara implantar.

Por outro lado, a transição democrática foi acompanhada por uma ampla campanha contra a estatização, que levou os constituintes a aumentar os controles burocráticos sobre as empresas estatais e a estabelecer normas rígidas para a criação de novas empresas públicas e de subsidiárias das já existentes.

As distorções provocadas pela nova Constituição logo se fizeram sentir.

Constituição de 1988

PRINCIPAIS FATOS

- Perda da autonomia do poder Executivo para atuar na organização da administração pública por força do que dispôs o art. 48, inciso X e XI, com alterações da EC 32/2001,, que delegou ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente, poder para dispor, dentre outras matérias, da organização administrativa e da criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas;

- Descentralização de recursos orçamentários e da execução de serviços públicos para Estados e Municípios;

- Direito de livre associação sindical para servidores públicos civis; - Regime Jurídico Único para todas as esferas de governo;

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- Plano de carreira para servidores da Administração Direta.

- Reconhecimento do valor político do cidadão e de sua participação no controle dos serviços públicos.

- Aumento das demandas sociais e Movimentos reivindicatórios de participação política

1.6 - O Governo Collor e o desmonte da máquina pública

No governo Collor, entretanto, a resposta a elas foi equivocada e apenas agravou os problemas existentes, na medida em que se preocupava em destruir ao invés de construir.

Essa etapa da administração pública brasileira é marcada pelo desmonte da máquina administrativa pelo governo Collor – sem nenhum planejamento –, sob o argumento de que os servidores públicos eram verdadeiros “marajás”.

Pouco tempo depois da posse, o governo promoveu a extinção de milhares de cargos de confiança, a reestruturação e a extinção de vários órgãos, a demissão de outras dezenas de milhares de servidores sem estabilidade e tantos outros foram colocados em disponibilidade. Segundo estimativas, foram retirados do serviço público, num curto período e sem qualquer planejamento, cerca de 100 mil servidores.

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PRINCIPAIS FATOS

- Programa de privatização de Empresas Estatais;

- Regulamentação da descentralização do Sistema Único de Saúde – SUS;

- Inovação dos modelos de gestão com a iniciativa pioneira do Contrato de Gestão (Hospital Sarah Kubitschek);

- Extinção de órgãos e Corte de pessoal. - Proeminência de aspecto econômicos; - Ausência de um plano formal;

- Ausência de política de recursos humanos; - Ênfase na extinção de estruturas

- Agravamento da crise fiscal;

- Necessidade de estabilização da economia e exigência de controle do déficit público;

- Necessidade de captação de recursos para retomada do crescimento econômico;

- Ruptura com modelo nacional de desenvolvimento para inserção na nova ordem internacional.

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1.7 - Governo Itamar

O governo Itamar Franco buscou essencialmente recompor os salários dos servidores, que haviam sido violentamente reduzidos no governo anterior.

O discurso de reforma administrativa assume uma nova dimensão a partir de 1994, quando a campanha presidencial introduz a perspectiva da mudança organizacional e cultural da administração pública no sentido de uma administração gerencial.

1.8 - O Gerencialismo da Era FHC

Para enfrentar os principais problemas que representavam obstáculos à implementação de um aparelho do Estado moderno e eficiente, tornou-se necessário definir um modelo conceitual, que distinguisse os segmentos fundamentais característicos da ação do Estado.

Em 1995 foi lançado o PDRAE – Plano Diretor da Reforma do Estado, conduzido pelo citado MARE, no primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Segundo a lógica conceitual do PDRAE, o Estado é visto como a organização burocrática que possui o poder de legislar e tributar sobre a população de um determinado território.

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Estado é, portanto, a única estrutura organizacional que possui o "poder extroverso", ou seja, o poder de constituir unilateralmente obrigações para terceiros, com extravasamento dos seus próprios limites.

O aparelho do Estado ou administração pública lato sensu, compreende os seguintes componentes:

a) Um núcleo estratégico ou governo, constituído pela cúpula dos três Poderes,

b) Um corpo de funcionários públicos; c) Uma força militar e policial.

O aparelho do Estado é regido basicamente pelo direito constitucional e pelo direito administrativo, enquanto que o Estado é fonte ou sancionador e garantidor desses e de todos os demais direitos.

Quando somamos ao aparelho do Estado todo o sistema institucional legal, que regula não apenas o próprio aparelho do Estado, mas toda a sociedade, temos o Estado. No aparelho do Estado é possível distinguir quatro setores:

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NÚCLEO ESTRATÉGICO.

Corresponde ao Governo, em sentido amplo.

É o setor que define as leis e as políticas públicas, e exige o seu cumprimento.

É, portanto, o setor onde as decisões estratégicas de governo são tomadas. Corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e, no Poder Executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.

ATIVIDADES EXCLUSIVAS.

É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar.

São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar e fiscalizar.

Exemplos: cobrança e fiscalização dos impostos, polícia, previdência social, fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, controle do meio ambiente, emissão de passaportes, etc.

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SERVIÇOS NÃO-EXCLUSIVOS.

Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas.

As instituições desse setor não possuem o poder extroverso. Porém, o Estado está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem "economias externas" relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros.

São exemplos desse setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.

PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO Corresponde à área de atuação das empresas.

É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infra-estrutura.

Estão no Estado seja porque faltou capital ao setor privado para realizar o investimento, seja porque são atividades naturalmente monopolistas, nas quais o controle via mercado não é possível, tornando-se necessária, no caso de privatização, a devida regulação.

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Cada um desses quatro setores referidos apresenta características peculiares, tanto no que se refere às suas prioridades, quanto aos princípios administrativos adotados.

Nonúcleo estratégico, o fundamental é que as decisões sejam as melhores, e, em seguida, que sejam efetivamente cumpridas.

A efetividade é mais importante que a eficiência.

O que importa saber é, primeiro, se as decisões que estão sendo tomadas pelo governo atendem eficazmente ao interesse nacional, se correspondem aos objetivos mais gerais aos quais a sociedade brasileira está voltada ou não.

Segundo, se, uma vez tomadas as decisões, estas são de fato cumpridas.

Já no campo das atividades exclusivas de Estado, dos serviços não exclusivos e da produção de bens e serviços o critério eficiência torna-se fundamental.

O que importa é atender milhões de cidadãos com boa qualidade a um custo baixo. Como estes setores se relacionam com as diferentes formas de administração pública.

Vimos, anteriormente, duas formas principais de administração pública:

• A Burocrática, que, embora sofrendo do excesso de formalismo e da ênfase no controle dos processos, tem como vantagens a segurança e a efetividade das decisões.

• A Gerencial, caracterizada fundamentalmente pela busca da eficiência nos serviços prestados aos cidadãos.

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Nesses termos, no núcleo estratégico, em que o essencial é a correção das decisões tomadas e o princípio administrativo fundamental é o da efetividade, entendido como a capacidade de ver obedecidas e implementadas com segurança as decisões tomadas, é mais adequado que haja um misto de administração pública burocrática e gerencial.

Nos setores das atividades exclusivas e de serviços competitivos ou não-exclusivos, o importante é a qualidade e o custo dos serviços prestados aos cidadãos.

O princípio correspondente é o da eficiência, ou seja, a busca de uma relação ótima entre qualidade e custo dos serviços colocados à disposição do público. Logo, a administração deve ser necessariamente gerencial.

O mesmo se diga, obviamente, do setor das empresas, que, enquanto estiverem com o Estado, deverão obedecer aos princípios gerenciais de administração.

Outra distinção importante é a relacionada às formas de propriedade.

Ainda que vulgarmente se considerem apenas duas formas, a Propriedade Estatal e a Propriedade Privada, existe no capitalismo contemporâneo uma terceira forma, intermediária, extremamente relevante:

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A Propriedade Pública Não-Estatal, constituída pelas organizações sem fins lucrativos, que não são propriedade de nenhum indivíduo ou grupo e estão orientadas diretamente para o atendimento do interesse público.

O tipo de propriedade mais indicado variará de acordo com o setor do aparelho do Estado. No núcleo estratégico a propriedade tem que ser necessariamente estatal.

Nas atividades exclusivas de Estado, onde o poder extroverso de Estado é exercido, a propriedade também só pode ser estatal.

Já para o setor não-exclusivo ou competitivo do Estado a propriedade ideal é a pública não-estatal.

Não é a propriedade estatal porque aí não se exerce o poder de Estado.

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Não é, por outro lado, a propriedade privada, porque se trata de um tipo de serviço, por definição, subsidiado.

A propriedade pública não-estatal torna mais fácil e direto o controle social, através da participação nos conselhos de administração dos diversos segmentos envolvidos, ao mesmo tempo em que favorece a parceria entre sociedade e Estado.

As organizações nesse setor gozam de uma autonomia administrativa muito maior do que aquela possível dentro do aparelho do Estado.

Em compensação seus dirigentes são chamados a assumir uma responsabilidade maior, em conjunto com a sociedade, na gestão da instituição.

No setor de produção de bens e serviços para o mercado a eficiência é também o princípio administrativo básico e a administração gerencial, a mais indicada.

Em termos de propriedade, dada a possibilidade e coordenação via mercado, a propriedade privada é a regra.

A propriedade estatal só se justifica quando não existem capitais privados disponíveis ou então quando existe um monopólio natural.

Mesmo nesse caso, entretanto, a gestão privada tenderá a ser a mais adequada, desde que acompanhada por um seguro sistema de regulação.

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PRINCIPAIS FATOS

- Flexibilização de estruturas e funcionamento das organizações públicas, com incentivo e valorização de entidades para estatais neoestatais;

- Flexibilização das relações de trabalho no setor público;

- Promoção da multiplicação das experiências do Contrato de Gestão; - Otimização do processo de descentralização;

- Reformulação do Programa de Privatização Política de profissionalização da burocracia pública, estabelecendo-se sistemas de carreiras para as funções típicas de Estado (consagração do concurso público, produção do mérito da produtividade e reciclagem de pessoal);

- Valorizar a ENAP como centro de formação e pesquisa sobre modernas formas de gestão.

1.9 - A Era Lula

As eleições presidenciais de 2002 representaram a substituição do grupo político no poder, com a ascensão de novas lideranças nos níveis mais elevados da burocracia federal.

O Partido dos Trabalhadores assumiu o comando do governo federal propondo um modelo de gestão intitulado “Brasil de Todos”, que questionou muitos dos métodos empregados na gestão anterior.

Argumentou-se que o diagnóstico contido no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, documento elaborado em 1995, e que deu sustento teórico às reformas da era FHC, era equivocado ao considerar o Estado como um problema, como o elemento causador da crise pela qual o país atravessava.

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O novo enfoque trata o Estado como parte da solução, como um elemento que pode de fato recolocar o país no caminho do desenvolvimento.

No entanto, não se advoga o retorno às formas burocráticas; pelo contrário, continua a busca de melhorias na gestão pública, incorporando-se em grande medida a visão de serviços públicos orientados ao cidadão.

O tema da Reforma do Estado cede lugar à chamada Reconstrução do Estado, operada mediante a recomposição da força de trabalho, modificações na legislação e estabelecimento de parcerias.

O fato é que a administração pública brasileira continua, nos dias atuais, sua trajetória em direção a uma administração pública gerencial, mais apta a responder aos novos desafios colocados por um mundo em constantes transformações.

Em 2005 através do Decreto 5378 foi criado o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GESPÚBLICA, para apoiar o desenvolvimento e a implantação de soluções que permitam um contínuo aperfeiçoamento dos sistemas de gestão das organizações públicas e de seus impactos junto aos cidadãos.

O GESPÚBLICA deverá contemplar a formulação e implementação de medidas integradas em agenda de transformações da gestão, necessárias à promoção dos resultados preconizados no plano plurianual, à consolidação da administração pública profissional voltada ao interesse do cidadão e à aplicação de instrumentos e abordagens gerenciais, que objetivem:

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I - eliminar o déficit institucional, visando ao integral atendimento das competências constitucionais do Poder Executivo Federal;

II - promover a governança, aumentando a capacidade de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas;

III - promover a eficiência, por meio de melhor aproveitamento dos recursos, relativamente aos resultados da ação pública;

IV - assegurar a eficácia e efetividade da ação governamental, promovendo a adequação entre meios, ações, impactos e resultados; e V - promover a gestão democrática, participativa, transparente e ética.

Nesta nova fase, o GESPÚBLICA reforça as antigas “bandeiras” que este Programa defende e o caracteriza: a cultura do método, a cultura da excelência e o senso de comunidade que o Programa historicamente desenvolveu. Entretanto, esta nova fase do Programa tem adicionado novos princípios e conceitos essenciais ao trabalho que é desenvolvido:

- Foco no valor público entregue ao cidadão. - Simplicidade.

- Agilidade. - Economicidade.

- Escalabilidade e disponibilidade das soluções propostas. - Adaptabilidade e aprendizado social.

- Abertura e transparência.

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Um dos maiores objetivos do GESPÚBLICA é a mobilização da administração pública brasileira na direção da geração de resultados.

2. LISTA DE QUESTÕES

1. Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PA Prova: Auditor de Controle Externo - Área Planejamento - Administração

A respeito da evolução da administração pública no Brasil, julgue o item subsequente.

A criação das primeiras carreiras administrativas na administração pública e a busca pela adoção do concurso como forma de acesso ao serviço público são características do modelo de administração burocrática, implantado na década de 30 do século passado.

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2. Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PA Prova: Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Administração

Acerca da evolução da administração pública no Brasil e das abordagens da administração, desde a abordagem clássica até a contingencial, julgue o item a seguir.

O Decreto-lei n.º 200/1967, na tentativa de modernizar a gestão pública no Brasil, estabeleceu como princípios fundamentais o planejamento, a organização, o treinamento e a direção.

( ) Certo ( ) Errado

3. Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PA Prova: Auditor de Controle Externo - Área Planejamento - Administração

A respeito da evolução da administração pública no Brasil, julgue o item subsequente.

Com o fim da ditadura militar, em 1985, e a retomada da democratização do Brasil, houve um significativo avanço na modernização da administração pública.

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4. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRF - 3ª REGIÃO Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

Sobre os objetivos e características do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, implementado nos anos 1990, no âmbito federal, considere:

I. Publicização, que corresponde à assunção, pelo Estado, dos serviços próprios do denominado Núcleo Estratégico.

II. Flexibilização, oferecendo aos gestores maior autonomia e estabelecendo o controle e cobrança de resultados a posteriori.

III. Desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.

Está correto o que consta APENAS em a) I.

b) I e II. c) II. d) II e III. e) III.

(30)

5. Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PA Prova: Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Administração

Acerca da evolução da administração pública no Brasil e das abordagens da administração, desde a abordagem clássica até a contingencial, julgue o item a seguir.

O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado foi criado na transição entre o governo de Collor e o de Itamar Franco, com a finalidade de aumentar a governança do Poder Executivo.

( ) Certo ( ) Errado

6. Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TREPI Prova: Analista Judiciário -Administrativa

A respeito da evolução histórica das reformas administrativas no Brasil e dos modelos teóricos de administração pública, assinale a opção correta.

a) A reorganização do poder público por meio da descentralização administrativa e flexibilização do sistema, com a criação dos entes da administração indireta, resulta do modelo gerencial implementado pelo plano diretor de reforma do aparelho do Estado.

b) A definição de critérios de seleção, a organização das instituições em hierarquias estabelecidas e os cargos com esfera de competência prevista em termos legais e sujeitos à disciplina são algumas das características do modelo administrativo racional-legal.

(31)

c) O modelo racional-legal, pautado na modernização e no gerencialismo, originou-se da administração pública burocrática, que é fundamentada em uma gestão impregnada de administração familiar, na qual não há distinção, pelos gestores, entre o público e o privado. d) O plano diretor de reforma do aparelho do Estado, ao introduzir o modelo racional-legal, predominante até a atualidade, representou uma significativa reforma e modernização da administração pública brasileira.

e) O modelo pós-burocrático, cujo principal objetivo é o abandono definitivo de todas as categorias da burocracia clássica, preconiza uma menor intervenção do Estado nas atividades econômicas.

7. (CESPE - AGU- AGENTE ADM. - 2010)

O aparelho do Estado, segundo a administração pública gerencial, divide-se em três setores: núcleo estratégico, que é o governo em sentido lato; o setor das atividades exclusivas, composto dos serviços que só o governo pode realizar; e o setor de serviços não exclusivos, no qual o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas.

(32)

8. (CESPE - AGU- AGENTE ADM. - 2010)

Executado ao longo de toda a década passada, o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado previu não ser possível promover de imediato a mudança da cultura administrativa e a reforma da dimensão-gestão do Estado ao mesmo tempo em que se providencia a mudança do sistema legal.

( ) Certo ( ) Errado

9. (CESPE - AGU- AGENTE ADM. - 2010)

A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade.

(33)

10. (CESPE - MPS - ADMINISTRADOR - 2010)

A adoção de normas cada vez mais estritas e a exigência de equipamentos mais avançados para controle da poluição provocada pelas empresas é uma demonstração de que, quanto maior for a abrangência das questões a serem objeto da regulação, maior será a transferência de custos do governo para o setor privado.

( ) Certo ( ) Errado

11. (CESPE - AGU- AGENTE ADM.- 2010)

Busca-se, por meio das organizações sociais, maior participação social, na medida em que elas são instrumentos de controle direto da sociedade, mediante seus conselhos de administração, cujos membros são recrutados na comunidade à qual a organização serve.

(34)

12- (CESPE - AGU- AGENTE ADM. – 2010)

Entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o poder público e uma entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre ambos para fomento e execução de atividades relativas a ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e (ou) saúde.

( ) Certo ( ) Errado 2.1 GABARITOS: 1 - C 2 - E 3 - E 4 - D 5 - E 6 -B 7 - E 8 - E 9 - C 10 -C 11 - C 12 - C

Referências

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