1. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA E DOS UTENTES
INSCRITOS. ... 2
2. PROGRAMAS DA CARTEIRA BÁSICA. ... 4
• Vigilância e promoção da saúde nas diversas
fases de vida ... 5
• Cuidados em situação de doença aguda ... 28
• Cuidados prolongados em situações de doença
crónica e patologia múltipla. ... 31
• Cuidados no domicílio ... 36
• Prolongamento de Horário ... 42
• Interligação e colaboração com outros serviços e
especialidades ... 45
3. PROGRAMA DE MELHORIA CONTÍNUA. ... 46
4. PLANO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO
CONTÍNUA. ... 49
5. PROGRAMAS DA CARTEIRA ADICIONAL ... 51
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INTRODUÇÃO
A equipa compromete-se a elaborar um Plano de Acção anual com objectivos definidos a 3 anos e metas para o 1º ano, que explicite os compromissos relativos à prestação de cuidados, quer no que respeita à carteira básica de serviços quer à carteira adicional, ao desenvolvimento profissional e à cooperação interdisciplinar dos profissionais.
O plano de Acção para 2011 é apresentado tendo em conta a avaliação das necessidades de saúde identificadas pela equipa e o Plano de Actividades de 2010, particularmente no que respeita à identificação de programas prioritários.
A USF Arões candidatou-se a prestar assistência a uma população de 9000 utentes, mantendo neste momento ainda abertas as inscrições para a Unidade, e vamos basear o nosso plano de acção para 2010 numa população de cerca de 9100 utentes.
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1.
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA E DOS UTENTES
INSCRITOS.
Uma vez que a extensão de Arões do Centro de Saúde de Fafe foi já concebida para estrategicamente abarcar várias freguesias, a área de influência desta Unidade de Saúde vai englobar na sua totalidade 4 freguesias do concelho, nomeadamente: Arões S. Romão, Arões Sta. Cristina, Cepães, e Fareja. Tem ainda para além desta população, mais cerca de 2.000 utentes espalhados pelo Concelho.
A U.S.F. propõe-se prestar todos os cuidados à totalidade da população inscrita. Segue-se o mapa do Concelho com a visualização das referidas freguesias, e
sinalização da
Unidade.
Ilustração 1-Mapa do Concelho
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Os utentes dos médicos que subscrevem a candidatura a U.S.F., na sua totalidade e quanto ao género, são 4618 do sexo feminino e 4502 do sexo masculino.
O quadro seguinte apresenta uma caracterização sumaria dos inscritos actualmente por médico e por grupo etário.
Dados retirados do SINUS a 04/02/2010 Nome do
médico Dr.ª Magda Dr. Campos Dr. Fraga Dr. Filipe
Dr. Rodrigues TOTAL Género M F M M M M F F M F M F Total inscritos 875 949 891 892 892 924 978 1747 892 1222 4502 4618 0 a 6 anos 60 75 52 53 53 82 60 55 53 51 308 316 7 a 64 anos 742 771 782 747 747 742 758 1505 747 1050 3784 3630 65 a 74 anos 45 52 38 49 49 56 80 64 49 57 231 306 ≥ 75 anos 28 51 19 43 43 44 80 123 43 64 179 365
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2.
PROGRAMAS DA CARTEIRA BÁSICA
1. As áreas de intervenção da Unidade de Saúde Familiar, baseiam-se na Carteira Básica de Serviços, que se encontra dividida em cinco grandes áreas:
1.1- Vigilância e promoção da saúde nas diversas fases de vida
1.1.1 - Geral;
1.1.2 - Saúde da mulher;
1.1.3 - Saúde do recém-nascido, da criança e do adolescente; 1.1.4 - Saúde do adulto e do idoso.
1.2 - Cuidados em situação de doença aguda.
1.3 - Cuidados prolongados em situações de doença crónica e patologia múltipla.
1.4 - Cuidados no domicílio/habitação permanente.
1.5. - Prolongamento de Horário
1.6 - Interligação e colaboração com outros serviços e especialidade.
2. É de referir que também o interesse na candidatura a uma Carteira Adicional de Serviços que contempla a seguinte área:
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.1.
Vigilância e promoção da saúde nas diversas fases de vida
1.1.1.
GERAL
Introdução
A vacinação de qualidade é o meio mais eficaz e seguro de protecção contra certas doenças. Constitui uma das maiores vitórias da medicina e sem ela muitos de nós não estaríamos vivos. Manter o PNV actualizado dos utentes da nossa U.S.F. é uma das nossas prioridades.
População Alvo
População inscrita na USF Arões – no total cerca de 9203 utentes.
Objectivos
Manter os 83% de cobertura de vacinação antitetânica em 2013. Ter em 2013, 80% de utentes observados pelo seu médico de família Atingir em 2013 75% de taxa de utilização global de consultas na USF
Indicadores e Metas
Indicador Histórico Metas
Ref. Nome 2010 2011 2012
3.12 Percentagem de consultas ao utente pelo
seu próprio médico de família 85,96% 85 % 85 %
3.15 Taxa de utilização global de consultas 73,88% 75% 75%
6.2
Percentagem de inscritos com 25 ou mais anos com a vacina antitetânica
actualizada
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Estratégias
Aproveitar todos os contactos para actualizar o PNV e Convocação para vacinação
Convocar os utentes com baixa utilização da USF
Incentivar os utentes para serem atendidos pelo seu médico de Família
Cronograma de Actividades:
Actividade: Vacinação dos inscritos com mais de 25 anos e convocação dos utentes com baixa utilização da USF
Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos
Como: Vacinação a pedido do utente, vacinação por iniciativa da Equipa, vacinação oportunista + Convocação utentes para consulta no MF Onde: Sala de Vacinas e consultórios
Quando: Todo o ano Avaliação: Anual
Duração 10 Minutos para Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
Utilização 1 Consulta médica por ano; Uma consulta de enfermagem de 10 em 10 anos + Educação oportunista médica e de enfermagem
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Carga Horária:
Número Horas para 2011
Médico Enfermeiro Administrativo
Actividade Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total
Cons
Cons ConsVacinação - - 911 10 151,8 911 3 45,5 Convocatória vacinas 91 10 15,1 91 10 6,1 Convocatória consultas 15 10 Educação 10 - - Total 166,9 60,6
Serviços Mínimos:
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1.1.2.
SAÚDE DA MULHER
Este programa de Saúde visa promover a melhoria da qualidade dos cuidados prestados à mulher na idade fértil.
1.1.2.1.
PLANEAMENTO FAMILIAR
Introdução
A consulta de Planeamento Familiar destina-se a apoiar e informar as pessoas ou casais, para que estes possam planear uma gravidez no momento mais apropriado, proporcionando-lhes a possibilidade de viverem a sua sexualidade de forma saudável e segura.
População Alvo:
As 2476 mulheres inscritas na USF Arões entre 15 e 49 anos.
Objectivos:
Aumentar para 55% a percentagem de mulheres entre os 15 e os 49 anos, com pelo menos uma consulta de vigilância, no ano, em 2013
Ter em 2013 85% de mulheres entre os 25 e 49 anos vigiadas em PF na USF, com colpocitologia actualizada
Indicadores e Metas:
Indicador Metas
Ref. Nome Histórico
2010 2011 2012
5.2.2
Percentagem de mulheres entre os 25 -49 anos vigiadas em PF na USF com colpocitologia actualizada (5.2 modificado)
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5.2.1 Percentagem de mulheres entre os 25 -49 anos com colpocitologia actualizada
62.6% em 2009
s/dados em 2010
3.22 Taxa de Utilização de Consultas de Enfermagem
de PF (3.22 modificado) 50,7% 55% 55%
3.22 Taxa de Utilização de Consultas Médicas de PF 50.48% 52% 52%
Estratégias:
Promover a consulta de P.F. e a utilização de contraceptivos Sensibilizar para o auto-exame da mama
Orientar as mulheres para o rastreio do cancro do colo do útero e da mama Orientar as mulheres para a consulta em P.F., após revisão do puerpério.
Cronograma de actividades:
Actividade: Realização da consulta e realização colpocitologia de 3/3 anos Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos
Como: Marcação a pedido do utente, marcação por iniciativa da Equipa, marcação oportunista e realização oportunista
Onde: Sala de Planeamento Familiar
Quando: Todo o ano. Preferencialmente no horário de PF. Permitir flexibilidade. Avaliação: Semestral e anualmente
Duração 15 minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
Utilização Consulta Médica – Duas vezes por ano
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Carga Horária:
Número Horas para 2011
Médico Enfermeiro Administrativo
Actividade Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total
Cons
Cons Cons1ªConsulta 685 15 171 685 15 171 685 3+3 68 2ªconsulta 685 15 171 685 15 171 685 3+3 68 Total 342 342 136
Serviços Mínimos:
Contracepção de emergência Disponibilidade de anticoncepcionaisEdição 2 Revisão 0
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1.1.2.2.
SAÚDE MATERNA
Introdução
A consulta da Saúde Materna visa assegurar que a gravidez culmine no nascimento de uma criança saudável, sem prejuízo para a saúde materna.
População Alvo:
Mulheres grávidas inscritas na USF Arões (previstas cerca de 82 por ano)
Objectivos:
Indicadores e Metas:
Indicador Metas
Ref. Nome Histórico
2010 2011 2012
6.9 Percentagem de primeiras consultas de gravidez
no 1º trimestre 88% 85% 85%
6.4 Percentagem de grávidas com revisão de
puerpério efectuada 100% 90% 90%
4.33 Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a
puérperas, vigiadas na USF durante a gravidez 93.7% 85% 85% 4.22 Percentagem de grávidas com 6 ou mais
consultas de enfermagem em saúde materna 94% 85% 85%
Efectuar 85% das primeiras consultas da gravidez antes das 12 semanas, em 2013 Efectuar em 2013, revisões do puerpério em 90 % das grávidas
Efectuar em 2013, visitas domiciliarias de enfermagem a 85% das puérperas
Realizar em 2013, 6 ou mais consultas médicas e de enfermagem, por grávida.. a 85 % das grávidas
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Estratégias:
Listagem e identificação de todas as grávidas;
Sensibilização para as vantagens da precocidade da primeira consulta; Agendar a consulta seguinte no decurso da consulta actual.
Convocar as utentes faltosas
Sensibilização para as vantagens do aleitamento materno.
Agendar a consulta de revisão de puerpério, na realização do diagnóstico precoce do R.N.
Cronograma de actividades:
Actividade: Realização da consulta S. Materna e Revisão do Puerpério Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos
Como: Marcação a pedido do utente, marcação por iniciativa da Equipa, marcação oportunista e realização oportunista
Onde: Consultórios médicos e Sala de Saúde Materna
Quando: Todo o ano. Preferencialmente no horário de Saúde Materna Avaliação: Anual
Duração: 20 minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
Utilização Consulta Médica – Sete consultas por Gravidez + Revisão puerpério Consulta de Enferm.- Sete consultas por Gravidez + Revisão puerpério
Carga Horária:
Número Horas para 2011
Médico Enfermeiro Administrativo
Actividade Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total
Con
s
Cons Cons Cons. S.M 492 20 164 492 20 164 492 3+3 49,2 Puerpério 82 20 27,3 82 20 27,3 82 3+3 8,2 Total 191 191 57,4Edição 2 Revisão 0
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Serviços Mínimos:
Efectivação da primeira consulta da gravidez antes das 12 semanas Referenciação para os Cuidados Hospitalares as 36 semanas
Nota: A contabilização da carga horária para as visitas domiciliárias da puérpera, esta descrita conjuntamente com os restantes cuidados domiciliário
1.1.3.
SAÚDE DO RN, CRIANÇA E ADOLESCENTE
1.1.3.1. VIGILÂNCIA DA CRIANÇA NO PRIMEIRO ANO DE VIDA
Introdução
A promoção da Saúde da Criança no primeiro ano de vida, é um imperativo para os profissionais de saúde e para os serviços.
População Alvo:
População inscrita na USF Arões com menos de 1 ano – 86 utentes
Objectivos:
Efectuar o diagnóstico precoce a pelo menos 95% dos RN em 2013
Efectuar a primeira consulta de vigilância médica antes dos 28 dias de vida em 95% dos RN em 2013
Efectuar em 2013 visitas domiciliárias a 90% dos R Nascidos
Realizar em 2013, 6 consultas de vigilância de saúde infantil, dos 0 aos 11 meses, a 85% das crianças que completam 1 ano em 2013
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Indicadores e Metas:
Indicador Metas
Ref. Nome Hist 2010 2011 2012
6.13
Percentagem de diagnósticos precoces
realizadas até ao 7º dia de vida do RN 98.8% 95% 95%
6.12
Percentagem da primeira consulta de vigilância
antes dos 28 dias de vida 98.8% 92% 94%
4.34 Percentagem de Visitas domiciliaria a RN, até
aos 15 dias de vida 91.9% 90% 90%
4.9 Número médio de consultas de vigilância de
saúde infantil dos 0 aos 11 meses 6.07 6 6
4.9 mod
Percentagem de crianças com pelo menos 6
consultas dos 0 – 11 meses 86,49 85% 85%
Estratégias:
Agendar a primeira consulta do recém-nascido antes dos 28 dias de vida, no dia em que lhe é efectuado o rastreio metabólico;
Verificar a realização do rastreio metabólico aquando da recepção da notícia de nascimento, e efectuar e registar a avaliação inicial nas transferências;
Efectuar visita domiciliária de enfermagem ao recém-nascido faltoso
Cronograma de actividades:
Actividade: Realização da consulta Saúde Infantil e Juvenil Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos
Como: A pedido do utente ou do Prestador de cuidados, marcação por iniciativa da Equipa, marcação oportunista e realização oportunista Onde: Consultórios médicos e Sala de Saúde Infantil
Quando: Todo o ano. Preferencialmente no horário de Saúde Infantil Avaliação: Anual
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Duração: 20 minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
Utilização
Consulta Médica – 6 consultas de vigilância por criança
Consulta de Enfermagem – 9 Consultas autónomas/vigilância por criança
Carga Horária:
Número Horas para 2011
Médico Enfermeiro Administrativo
Actividade Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total
Cons
Cons ConsCons. S.I. – 1ºA 516 20 172 516 20 172 516 3x2 51.6 C.Auton. Enf. 258 20 86 258 3 12.9 Diag Precoc 82 20 27.5 82 3 4.1 Convocação 100 10 16,5 100 10 16,5 V.D. de enf. 80 40 53.5 Total 172 337.5 85.1
Serviços Mínimos:
Efectivação da primeira consulta da vida antes dos 28 dias. Diagnostico precoce
Consulta autónoma de enfermagem
Nota: A contabilização da carga horária para as visitas domiciliárias do R.N., esta descrita conjuntamente com os restantes cuidados domiciliários
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1.1.3.2. VIGILÂNCIA DA CRIANÇA NO SEGUNDO ANO DE VIDA
Introdução
A manutenção e a promoção da Saúde da Criança no segundo ano de vida, é também um imperativo para os profissionais de saúde e para os serviços.
População Alvo:
População inscrita na USF Arões entre os 11 E 24 meses - 80 utentes
Objectivos:
Realizar em 2013, 3 consultas de vigilância de saúde infantil, dos 11 aos 23 meses, a 90% das crianças
Registar o Índice de Massa Corporal a 90% das crianças entre os 11 e os 23 meses, em 2013
Ter em 2013, 99% das crianças com dois anos com PNV actualizado
Indicadores e Metas:
Indicador Metas
Ref. Nome 2010 2011 2012
4.10 % Crianças com pelo menos 3 consultas de
vigilância em SI no 2º ano de vida (331-700 dias) 94.8% 90 90
5.13 Percentagem de inscritos entre os 12 e 23 meses, com o IMC registado nos últimos 12 meses (5.13 modificado)
97.7% 90% 90%
6.1 Percentagem de crianças com dois anos com
PNV actualizado 96.5% 99% 99%
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Agendar a consulta seguinte no decurso da consulta actual Convocar as crianças faltosas
Verificar mensalmente o PNV e convocar as crianças faltosas
Distribuição de folhetos com informação sobre a importância da vacinação
Cronograma de actividades:
Actividade: Realização da consulta Saúde Infantil e Juvenil
Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos
Como: A pedido do utente ou do Prestador de cuidados, marcação por iniciativa da Equipa, marcação oportunista e realização oportunista Onde: Consultórios médicos e Sala de Saúde Infantil
Quando: Todo o ano. Preferencialmente no horário de Saúde Infantil
Avaliação: Anual
Duração: 20 minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
Utilização Consulta Médica – 3 consultas de vigilância por criança
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Carga Horária:
Número Horas para 2011
Médico Enfermeiro Administrativo
Actividade Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total
Cons
Cons ConsCons. S.I. 2ºA 240 20 80 240 20 80 240 3x2 24
Vacinação 880 10 147 880 3 44
Convocação 48 10 8 48 10 8
Total 80 235 76
Serviços Mínimos:
Vacinação oportunista
Consulta autónoma de enfermagem
1.1.3.1. VIGILÂNCIA DA CRIANÇA APÓS O 2º ANO DE VIDA
Introdução
A manutenção da Saúde da Criança após o 2º ano de vida, é um imperativo para os profissionais de saúde e para os serviços.
População Alvo:
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Objectivos:
Efectuar o exame global e ficha de ligação com a saúde escolar aos 6 anos em 90% das crianças, em 2013
Efectuar o exame global e ficha de ligação com a saúde escolar aos 13 anos em 90%das crianças, em 2013
Ter em 2013, 98% das crianças com seis anos com PNV actualizado Ter em 2013, 90% as crianças e jovens entre 5 e 18 anos com vacinas actualizadas.
Indicadores e Metas:
Indicador Metas
Ref. Nome Histórico
2010
2011 2012
4.16 Percentagem de exames globais de saúde em
crianças com 6 anos completos (95,7% em 2009) 93% 90% 90% 6.1 Percentagem de crianças com seis anos com
PNV actualizado (98.33% em 2009) 97.92% 98% 98%
4.17 Percentagem de exames globais de saúde em crianças com 13 anos completos (92.7% em 2009)
92% 90% 90%
Percentagem de crianças dos 2 aos 18 anos com 6 consultas.
Sem
dados 20% 20%
Estratégias:
Convocar as crianças dos 5-6 anos e 13 anos para a consulta médica /
enfermagem para a realização do exame global de saúde e ficha de ligação com a saúde escolar;
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Cronograma de actividades:
Actividade: Realização da consulta Saúde Infantil e Juvenil
Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos
Como: A pedido do utente ou do Prestador de cuidados, marcação por iniciativa da Equipa, marcação oportunista e realização oportunista Onde: Consultórios médicos e Sala de Saúde Infantil
Quando: Todo o ano. Preferencialmente no horário de Saúde Infantil
Avaliação: Anual
Duração: 20 minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
Utilização Consulta Médica – 8 consultas de vigilância por criança
Consulta de Enferm.- 8 Consultas autónomas/vigilância por criança
Carga Horária:
Número Horas para 2011
Médico Enfermeiro Administrativo
Actividade Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total
Cons
Cons ConsCons 6 e 13 anos 176 20 60 176 20 60 176 3+3 18 Outras Cons. S.I e J. 119 20 40 119 20 40 119 3+3 12 Vacinação 533 15 133 533 3 27 Convocação para vacinação 109 10 18 109 10 18 Convocação para as consultas 195 10 33 Total 100 251 108
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Serviços Mínimos:
Vacinação oportunista
1.1.4.
SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO
1.1.4.1.
RASTREIO/ VIGILÂNCIA ONCOLÓGICA
As neoplasias constituem uma das principais causas de morte no nosso país. Em muitas situações, o diagnóstico precoce é determinante na morbimortalidade.
PROGRAMA DE VIGILÂNCIA ONCOLÓGICA NA MULHER
Introdução
Uma das áreas prioritárias de actuação, já que o interesse da realização sistemática do rastreio/ vigilância dos cancros do colo do útero e mama é inegável.
População Alvo:
3076 Mulheres inscritas na USF Arões entre 25 - 69 anos.
Objectivos:
Efectuar Mamografia de 2/2 anos a 80% das mulheres dos 50-69 anos até 2013. Efectuar Citologia de 3/3 anos a 78% das mulheres dos 25 - 64 anos até 2013.
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Indicadores e Metas:
Indicador Metas
Ref. Nome Histórico
2010
2011 2012
5.2.2 Percentagem de mulheres entre 25-64anos com
colpocitologia actualizada 70.70% 75% 75%
5.1.2 Percentagem de mulheres, entre os 50 e os 69 anos, com uma mamografia registada nos últimos dois anos.
76,50% 80% 80%
Estratégias:
Motivar as utentes para o rastreio oncológico nas consultas de planeamento familiar e do adulto, nos contactos de enfermagem e na sala de espera usando cartazes ou meios audiovisuais
Identificar a população alvo para o rastreio oncológico segundo o programa de vigilância oncológica e proceder ao convite sistemático à sua realização
Promoção do auto-exame da mama
Cronograma de actividades:
Actividade: Rastreio do Cancro da Mama e do Colo do Útero Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos
Como: Marcação a pedido do utente; por iniciativa da Equipa, marcação oportunista e realização oportunista
Onde: Consultórios médicos (Saúde do adulto) Sala de Planeamento Familiar Quando: Todo o ano.
Avaliação: Anual
Duração: 15 a 20 minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
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Utilização: 2 Consultas médicas e 2 consultas de enfermagem de 2 em 2 anos ou de 3 em 3 anos
Carga Horária:
Número Horas para 2011
Médico Enfermeiro Administrativo
Actividade Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total
Cons
Cons ConsR.C. Mama 741 15 185.5 741 3+3 74.20
R.CCU 1341 20 447 1341 20 447 1341 3+3 134.10
Convocação 0 0 0 615 5 51.25 615 5 51.25
Total 632.5 683.75 259.55
Serviços Mínimos:
Atendimento/Referenciação do utente com resultados alterados
PROGRAMA DE RASTREIO DO CANCRO COLO-RECTAL
Introdução
O cancro colo rectal tem no nosso país uma elevada incidência e prevalência. A evolução natural é longa. O diagnóstico em fase pré clínica e/ou cancro precoce permite o tratamento curativo
População alvo:
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Objectivos:
Realizar Rastreio do Cancro Colo-Rectal em 40% da população inscrita dos 50 aos 74 anos, ate 2013
Indicadores e Metas:
Indicador Metas
Ref. Nome Histórico
2010
2011 2012
5.3
Percentagem de inscritos entre os 50 e os 74 anos com rastreio de cancro colo-rectal efectuado24.8% 30% 35%
Estratégias:
Sensibilização dos utentes para o rastreio do cancro colo-rectal
Realização de pesquisa de sangue oculto nas fezes no grupo etário dos 50 aos 74 anos com intervalo de rastreio de 1-2 anos;
Promover a realização de colonoscopia nos indivíduos assintomáticos, a partir dos 50 anos;
Cronograma de actividades:
Actividade: Rastreio do Cancro Colo - Rectal
Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos
Como: Marcação a pedido do utente, marcação por iniciativa da Equipa, marcação oportunista e realização oportunista
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Onde: Consultórios médicos (Saúde do adulto)
Quando: Todo o ano.
Avaliação: Anual
Duração: 15 minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
Utilização: 2 consultas médicas e 2 consultas de enfermagem de 2 em 2 anos
Carga Horária:
Número Horas para 2011
Médico Enfermeiro Administrativo
Actividade Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total
Cons
Cons ConsR.C. C-R 1048 15 262 1048 15 262 1048 3x2 105
Convocação 250 5 21 250 5 21
Total 262 283 126
Serviços Mínimos:
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PROGRAMA DE INTERVENÇÃO BREVE E SISTEMATICA PARA A CESSAÇÃO
TABÁGICA
Introdução
Sendo o tabagismo um problema maior de saúde pública, justifica-se a implementação de estratégias de intervenção para a promoção de estilos de vida saudáveis entre a população da USF.
População alvo:
Todos os utentes fumadores inscritos na USF, calculados em 20% da população geral (cerca de 1840)
Objectivos:
Atingir uma percentagem inferior a 20% de inscritos maiores de 16 anos com hábitos tabagicos, em 2013
Indicadores e Metas:
Indicador Metas
Ref. Nome Histórico
2010 2011 2012
5.11 Percentagem de inscritos maiores de 16 anos
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Estratégias:
Identificação sistemática de todos os utilizadores de tabaco
Incentivar todos os utilizadores de tabaco a abandonar o seu consumo
Avaliar o nível de dependência tabágica e motivação para a mudança comportamental
Ajudar o utente na tentativa de cessação tabágica
Cronograma de actividades:
Actividade: Intervenção breve para a cessação tabágica
Quem: Médicos, Enfermeiros
Como: Sistematicamente em todos os contactos
Onde: Consultórios Médicos ; Gabinetes de Enfermagem
Quando: Todo o ano.
Avaliação: Anual
Duração. 15 minutos para Médico e Enfermeiro,
Utilização: Intervenção breve oportunista a todos os fumadores
Carga Horária:
Número Horas para 2011
Médico Enfermeiro Administrativo
Actividade Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total
Cons
Cons ConsConsulta 184 15 46 184 15 46 0 0 0
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Serviços Mínimos:
Referenciação do utente com critérios de inclusão na consulta intensiva de cessação tabágica
1.2. Cuidados em situação de doença aguda
Introdução
As situações de doença aguda serão atendidas nos períodos de consulta aberta de cada médico, no período de consultas de inter substituição, na ausência de um médico, e no prolongamento de horário dos sábados, domingos e feriados.
População alvo:
Todos os 9203 utentes inscritos na USF Arões
Objectivos:
Em 2013, 35% das consultas do dia sejam por iniciativa do utente no próprio dia.
Indicadores e Metas:
Indicador Metas
Ref. Nome Histórico
2010 2011 2012
3.1
Percentagem de marcação de consultas de
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Estratégias:
Dar resposta, no próprio dia, sob a forma de consulta formal, agendamento de consulta ou aconselhamento, às solicitações de cuidados médicos e/ou de enfermagem em conformidade com a situação.
Possibilitar, nas situações agudas, a marcação ou obtenção de aconselhamento médico e/ou de enfermagem por telefone, durante o período de abertura da USF.
Cronograma de actividades:
Actividade: Realização Consulta Aberta
Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos
Como: Marcação a pedido do utente no próprio dia
Onde: Consultórios Médicos ; Gabinetes de Enfermagem
Quando: Todo o ano.
Avaliação: Semestral
Duração. 15 minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
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Carga Horária:
Número Horas para 2011
Médico Enfermeiro Administrativo
Actividade Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total
Cons
Cons ConsConsulta 9100 15 2275 6300 15 1575 15400 3 770
Total 2275 1575 770
Serviços Mínimos:
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1.3. Cuidados prolongados em situações de doença crónica e
patologia múltipla.
1.3.1. DIABETES MELLITUS
Introdução
A diabetes mellitus é uma doença que exige toda uma vida de comportamentos especiais de auto cuidado, sendo importantíssimo que os profissionais de saúde estejam despertos para a educação do diabético
População Alvo:
Cerca de 509 (SIARS) – 379 Vigiados e 130 NV - utentes diabéticos inscritos na Unidade de Saúde Familiar Arões.
Objectivos:
Em 2013 ter 90% dos diabéticos que estão inscritos no programa de saúde respectivo - 379 - com pelo menos 2 HgbA1c e 1 Micro albuminúria no ano
Observar os pés a 98% dos diabéticos até 2013
Ter 98% dos diabéticos a frequentar a consulta de enfermagem em 2013
Indicadores e Metas:
Indicador Metas
Ref. Nome Hist 2010 2011 2012
5.7 Taxa de diabéticos com pelo menos um exame
dos pés registado no ano 97,1% 98% 98%
5.4
Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registadas nos últimos 12 meses, desde que abranjam os dois semestres
92.7% 90% 90%
5.6 Taxa de diabéticos com pelo menos uma micro- albuminúria registada no ano
94% -
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% de Diabéticos com Regime terapêutico aberto SEM DADOS 6.19 % de diabéticos abrangidos pela consulta de
enfermagem 98% 98% 98%
Estratégias:
Promover uma consulta multidisciplinar voltada para o despiste de novos casos e complicações da diabetes e para a vigilância/controle dos casos já existentes
Actuar de acordo com as linhas orientadoras da DGS
Convocar os utentes que não recorram às consultas marcadas
Entregar folhetos informativos aos utentes de acordo com as suas necessidades
Cronograma de actividades:
Actividade: Consulta Multidisciplinar de Diabetes Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos
Como: Marcação pela equipa e ou por iniciativa do utente Onde: Consultórios Médicos; Gabinete da Diabetes
Quando: Todo o ano.
Avaliação: Anual, Trimestral e Semestral
Duração. 20 Minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo Utilização: Consulta multidisciplinar (medico e Enf.) – 3 consultas/ano/diabético
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Carga Horária:
Número Horas para 2011
Médico Enfermeiro Administrativo
Actividade Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total
Cons
Cons ConsConsulta 1023 20 341 1023 20 341 2046 3 102
Ensino/ Vigil 512 20 170 512 3 26.5
Total 341 511 128.5
Serviços Mínimos:
Atendimento de toda a situação de doença aguda no Diabético Diabetes descompensada
1.3.2. DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Introdução
A hipertensão arterial é uma doença de natureza multifactorial, caracterizada pela elevação da pressão arterial frequentemente associada a alterações metabólicas e hormonais, na qual é necessário intervir o mais adequadamente possível, dado que constitui um dos principais factores de risco de doença cardiovascular.
População Alvo:
Utentes hipertensos inscritos na Unidade de Saúde Familiar Arões (1387 utentes já identificados)
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Objectivos:
Ter 95% dos Hipertensos com uma avaliação de T.A. de 6/6 meses, em 2013 Ter 98% dos Hipertensos com VAT actualizada em 2013
Em 2013, Ter 98% dos Hipertensos com registo de IMC no ano.
Ter em 2013, 50% dos hipertensos com um registo de microalbuminúria no ano
Indicadores e Metas:
Indicador Metas
Ref. Nome Hist 2010 2011 2012
5.10 Percentagem de Hipertensos com registo de pressão
arterial nos últimos 6 meses 1 por semestre 91.76% 94% 95% 6.2 Percentagem de Hipertensos com VAT actualizada
(6.2 modificado) 97.27% 98% 98%
5.13 Percentagem de Hipertensos com pelo menos um
registo de IMC nos últimos 12 meses (5.13 modificado) 98.26% 98% 98%
5.16 Percentagem de hipertensos com pelo menos uma avaliação da microalbuminúria no ano
56% Outubro 2009
40% 45%
Estratégias:
Promover uma consulta de enfermagem voltada para o despiste de novos casos e vigilância e controle dos casos já existentes
Convocar os utentes que faltem às consultas marcadas. Convocar os utentes para vacinação
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Actividade: Consulta Multidisciplinar de Hipertensão Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos
Como: Marcação pela equipa e ou por iniciativa do utente Onde: Consultórios Médicos ; Gabinetes de Enfermagem Quando: Todo o ano.
Avaliação: Semestral
Duração. 20 Minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
Utilização: Consulta medica – 2 por ano
Consulta de Enfermagem – 4 por ano
Carga Horária:
Número Horas para 2011
Médico Enfermeiro Administrativo
Actividade Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total
Cons
Cons ConsConsulta medica 2590 20 863 2590 3 129,5 Consulta enfermagem 5180 20 1725 5180 3 259 Total 2590 863 5180 1725 388.5
Serviços Mínimos:
Atendimento de toda a situação de doença aguda no Hipertenso H.T.A. Descompensada
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1.4. Cuidados no domicílio
1.4.1.· VIGILÂNCIA A DOENTES DEPENDENTES CRÓNICOS
Introdução:
Existe uma percentagem calculada em 10 a 12 % da população idosa ( 805 utentes com mais de 65 anos) que constitui uma população de doentes crónicos dependentes. Existe, ainda, um outro grupo de doentes, de menor dimensão e com menos de 65 anos, cuja situação de dependência não decorre da idade. Para todos estes devem ser planeados, cuidados adequados às necessidades
População Alvo:
Utentes dependentes crónicos inscritos na USF Arões – média de 85 utentes
Caracterização da população alvo
M. Familia Dependentes > 65 anos Dep.< 65 Anos
D. moderada Dep grave Dep Total
Dra Magda S. 1 4 3 4 Dr A. Campos 5 0 2 3 Dr F. Fraga 7 4 3 2 Dr F. Antunes 6 3 2 4 Dr Rodrigues 4 3 3 3 .TOTAL 23 14 13 16
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Objectivos:
Efectuar 3 visitas domiciliárias médicas por ano a 90% dos dependentes crónicos em 2013
Indicadores e Metas:
Indicador Metas
Ref. Nome 2010 2011 2012
Número médio de consultas domiciliárias médicas a utentes dependentes
crónicos
3 3 3
Estratégias:
Promover as visitas domiciliárias (médico/enfermeiro) programadas. Contactar os serviços comunitários sempre que necessário
Programar sessões de educação para a saúde aos prestadores de cuidados
Cronograma de actividades:
Actividade: Visitas Domiciliarias
Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos
Como: Marcação preferencial pela equipa.
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Quando: Todo o ano.
Avaliação: Anual
Duração. 45 Minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
Utilização: 3 Consultas médicas e de enfermagem/ano
Carga Horária:
Número Horas para 2011
Médico Enfermeiro Administrativo
Actividade Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total
Cons
Cons ConsVisita
Domiciliaria 198 45 148.5 198 45 148.5 198 3 9.9
Total
148.5 148.5 9.9
Serviços Mínimos:
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1.4.2. OUTROS CUIDADOS DOMICILIÁRIOS
Introdução:
Os Cuidados Domiciliários são cuidados globais prestados ao indivíduo e família, na sua residência para promover, manter ou recuperar a saúde, ou maximizar o nível de independência. Devem ser cuidados planeados, coordenados e adequados às necessidades da pessoa individual e da família, global e integralmente
População Alvo:
Utentes com dependência física e funcional que incapacitam a sua deslocação à USF (10 % dos idosos com mais de 65 anos – 110 utentes) e outros utentes portadores de doenças crónicas ou agudas que afectam de forma acentuada a locomoção – cerca de 50 utentes)
Utentes em situação de risco familiar 12 utentes Total de cerca de 172 utentes
Objectivos:
Efectuar 135 visitas domiciliarias de enfermagem por mil inscritos em 2013 Efectuar 30 visitas domiciliarias médicas por mil inscritos em 2013
Indicadores e Metas:
Indicador Histórico Metas
Ref. Nome 2010 2011 2012
4.18 Taxa Visitas domiciliárias médicas por mil
inscritos 34,06‰ 30‰ 30‰
4.30 Taxa Visitas domiciliárias de
enfermagem por mil inscritos 148,61‰ 135‰ 135‰
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Aumentar o nº de visitas domiciliárias preventivas.
Contactar os serviços comunitários sempre que necessário Actuar junto ao utente de uma forma holística
Assegurar a continuidade dos cuidados após a alta hospitalar nas situações de dependência.
Cronograma de actividades:
Actividade: Visitas Domiciliarias
Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos
Como: Marcação pela equipa e ou por iniciativa do utente/ prestador de cuidados
Onde: No domicílio do utente Quando: Todo o ano.
Avaliação: Anual
Duração. 45 Minutos para Médico, 40 Minutos para Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
Utilização: 1244 Consultas domiciliarias de enfermagem no ano 277 Consultas domiciliarias médicas no ano
Carga Horária:
Número Horas para 2011
Médico Enfermeiro Administrativo
Actividade Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total
Cons
Cons ConsVisita Domiciliaria 277 45 208 1244 40 830 277 3 14 Visita Puerpera 72 40 48 Visita ao R.N. 76 40 50 Total 208 928 14
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Serviços Mínimos:
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1.5. Prolongamento de Horário
Introdução
O prolongamento de horário visa essencialmente aumentar a disponibilidade e acessibilidade dos utentes da USF aos serviços médicos e de enfermagem.
Propomo-nos a uma oferta de cuidados a mais alargada possível, permitindo cuidados personalizados idênticos aos restantes utentes do concelho, evitando desse modo o recurso aos S.U. Hospitalares
Justificação:
A localização da Unidade é numa zona entre Fafe e Guimarães/ Braga e litoral, tendo na população inscrita, muitos utentes com empregos fora do concelho, e longe da residência. Existem também muitos jovens a estudar fora do Concelho e para os quais o único recurso possível ao Medico de Família, sem prejuízo das suas actividades escolares, será ao fim de semana. Com a abertura da USF aos fins-de-semana e feriados, possibilitamos prestar cuidados, não só às situações agudas, como também variadas situações programadas.
A USF Arões acordou de 2007 a 2010 assegurar, o Prolongamento de Horário aos Feriados e Fins Semana das 9.00h 13.00h.
Durante estes verificou-se uma grande procura dos serviços nesses períodos, com uma média de 15,5 utentes por período de 4 horas. A este facto acresce a situação que os utentes da USF, após as 13 horas e até Julho de 2009 não terem tido qualquer tipo de atendimento a nível dos CSP, sendo obrigados a recorrer aos serviços de Urgência hospitalares, ao contrário do resto da população do Concelho, com a consequente injustiça para os utentes e sobrecarga para os Serviços de Urgência. A partir de Julho de 2009, têm de recorrer à Consulta de Atendimento Complementar do CS Fafe sendo franca e objectivamente penalizados em termos de acessibilidade, comparativamente aos utentes das 3 outras USFs do Conselho.
Existiu portanto, durante muito tempo, uma grande dualidade de critérios entre o atendimento dos utentes da USF Arões e o atendimento da população das restantres USFs.
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Assim a USF Arões propõe um atendimento, como prolongamento de horário, aos fins-de-semana e feriados, das 9.00 às 14.00, à semelhança do atendimento prestado aos utentes do resto do Concelho e das restantes USF de Fafe.
Em relação aos cuidados de enfermagem torna-se verdadeiramente importante a existência de um horário ao fim de semana que possibilite uma maior continuidade de cuidados de enfermagem aos utentes da U.S.F, tendo-se verificado que existe recurso aos serviços hospitalares e do Centro de Saúde de Fafe para aplicação de injectáveis ao fim de semana.
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População alvo:
Toda a população inscrita na Unidade de Saúde familiar – 9200 utentes
Objectivos:
Aumentar a oferta assistencial
Garantir diariamente resposta nos casos de doença aguda Dar continuidade aos tratamentos de enfermagem
Estratégias:
Abertura da USF aos Sábados, Domingos e Feriados, das 9.00 às 14.00
Cronograma:
Actividade: Consultas médicas e atendimento enfermagem aos F e FS Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos
Como: Marcação pela equipa e ou por iniciativa do utente Onde: Instalações da USF
Quando: Sábados, Domingos e Feriados – Todo o ano Avaliação: Anual
Duração. 15 Minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo Utilização: 9 horas por dia aos Sábados, Domingos e Feriados.
Carga horária:
Número de Horas para 2011
Médico Enfermeiro Administrativo
Min/ Total Min/ Total Min/ Total
Actividade Cons Cons Cons
Consultas 15 1062 15 1062 3 1062
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1.6. Interligação e colaboração com outros serviços e especialidades
Objectivos:
Promover a continuidade dos cuidados aquando do internamento hospitalar dos utentes da USF
Promover a referenciação diligente, aos cuidados hospitalares, das situações clínicas prioritárias
Promover o intercâmbio de informação entre a USF, o Serviço de Saúde Pública e os Serviços Hospitalares.
Estratégias:
Procurar estabelecer protocolos de referenciação agilizada com os serviços hospitalares, para situações clínicas justificadas.
Procurar estabelecer protocolos de informação com os serviços hospitalares sobre os utentes que necessitem de cuidados continuados após a alta
Solicitar aos Serviços de Saúde Pública, o retorno de informação que respeita aos óbitos e notificação de doenças transmissíveis.
Cronograma:
Contactos telefónicos ou pessoais: Pontualmente e quando oportuno. Estudo sobre os protocolos: Início das actividades da USF
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3.
PROGRAMA DE MELHORIA CONTÍNUA.
Introdução
A Qualidade Assistencial define-se como a prestação de serviços acessíveis e equitativos, desempenhados por técnicos de saúde de bom nível profissional, dispondo de recursos apropriados, de forma a permitir a adesão e satisfação do utente. A garantia dessa qualidade baseia-se num processo que permite melhorar a qualidade dos cuidados de saúde prestados. Neste sentido, a Garantia de Qualidade introduz soluções para os problemas encontrados e assegura-se que as medidas correctoras os resolvem.
O grande objectivo da GQ é identificar, avaliar e corrigir situações da prestação de serviços (clínicos e administrativos) que são potencialmente corrigíveis. Este processo está muitas vezes associado à elaboração de protocolos e normas de orientação clínica que orientam os técnicos de saúde.
Devem os próprios técnicos de saúde participar na identificação dos problemas assistenciais, na discussão dos critérios de qualidade, na elaboração de protocolos e NOC’s e na monitorização da qualidade dos cuidados prestados.
Num ciclo de garantia de qualidade os profissionais reúnem-se para identificar problemas relacionados com a prestação de cuidados de saúde, estabelecem prioridades para a resolução dos mesmos e definem critérios de qualidade com base em conhecimentos científicos actualizados tendo em consideração os recursos disponíveis
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?
Objectivos:
Efectuar em 2013, programas de melhoria contínua em 8 processos chave
Metas:
Nome Histórico 2010 2011 2012
Número de programas de melhoria continua
efectivados 4 5 6 CICLO DE GARANTIA DE QUALIDADE Identificação dos problemas Estabelecimento de prioridades e critérios Recolha de dados e avaliação da Qualidade Introdução de mudanças Reavaliação
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Estratégias:
Estabelecimento de protocolos de actuação multidisciplinar e Normas de Orientação Clínica
Definição de critérios de Qualidade
Identificação dos problemas e definição de prioridades Definição de estratégias com vista à melhoria da Qualidade.
Cronograma:
Monitorização semestral da Qualidade dos registos. Monitorização mensal dos resultados dos Indicadores.
Identificação e apresentação dos resultados em reunião de serviço, de dois em dois meses
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4.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO
CONTÍNUA.
O Plano de desenvolvimento profissional e formação contínua da USF Arões tem por referência o plano de acção e os programas da USF, as competências residentes, as necessidades sentidas e as preferências individuais
Áreas de intervenção, prioridades identificadas e metas 2011/2013
Áreas de intervenção Prioridades identificadas Meta
2011/2013
Área organizacional
Trabalho em equipa; qualidade e melhoria contínua; organização de reuniões; construção, avaliação e melhoria de programas de saúde
1 Formação interna / Ano
Sistemas de informação e comunicação
SINUS, SAPE, SAM 1 Formação /
Ano Área da orientação de formação de profissionais de saúde Formação de orientadores de formação 1 Orientador de formação na USF, por grupo profissional. Áreas técnico-científicas específicas de cada grupo profissional
Secretariado e gestão administrativa. Carteira básica: SM, SI, PF, DM, HT. Carteira adicional: PPTT
Outras: DPOC, Asma; HIV/SIDA, tuberculose e outras infecções emergentes; Educação sexual e Saúde do adolescente; Pediatria; Cardiologia; Feridas; Vacinação; Cuidados continuados e Paliativos; Preparação para o parto;
De acordo com as necessidades sentidas : 12 acções de formação / Ano
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Formação interna da USF
Periodicidade
Duração
Metas
2011/2013
Reuniões de temática multiprofissional
Mensal 1 horas 12 Reuniões
/Ano Reuniões de
temática profissional
Periodicidade, duração e conteúdos a decidir por cada grupo profissional, de acordo com as necessidades e prioridades sentidas 1 hora 3 Reuniões/ ano/ grupo profissional Reuniões de serviço
da equipa Mensal 1 hora
12 Reuniões /Ano
Formação externa á USF
- De acordo com as necessidades sentidas, as prioridades identificadas, a disponibilidade e acesso a formação externa à USF, e a legislação em vigor.
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5.
PROGRAMAS DA CARTEIRA ADICIONAL
5.1.
Consulta de cessação tabágica
Introdução:
Sendo o tabagismo um problema maior de saúde pública, justifica-se a implementação de estratégias de intervenção para a promoção de estilos de vida saudáveis entre a população da USF
População alvo:
Utentes da USF identificados com hábitos tabágicos, em fase de preparação e com critérios de inclusão na Consulta Intensiva.
Utentes das Extensões do Centro de Saúde de Fafe –Arões, Regadas e Travassós com critérios de inclusão na Consulta Intensiva (Proposta protocolada em anexo )
No total cerca de 64 utentes/ ano
Critérios de inclusão:
Todo o fumador que se encontre na fase de preparação (mentalização) – faz tentativas para modificar o seu comportamento a curto prazo (1 mês) e já fez tentativas anteriores para deixar de fumar no último ano (mais de 24H sem fumar).
Objectivos:
Marcar mais de 90% das 1ªs consultas de Cessação Tabágica num prazo inferior a 30 dias, em 2013
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Indicadores e Metas:
Indicador Metas
Ref. Nome Histórico 2011 2012
Tempo de espera 1ª consulta
(Nº1ª consultas efectuadas em <30
dias /Nº total de 1ª consultas) X 100 Inexistente 90% 90%
Estratégias:
Aquisição de formação especifica em Intervenção Breve a todos os profissionais Intervenção Breve Sistemática médica e de enfermagem
Criação de uma consulta intensiva multidisciplinar : médica/enfermagem Apoio multidisciplinar a articular com a psicóloga e nutricionista do Centro de Saúde de Fafe
Profissionais envolvidos:
2 enfermeiros 2 Médicos Um AdministrativoCronograma:
Actividade: Consulta intensiva médica e de enfermagem Quem: 2 Médico, 2 Enfermeiros, em esquema rotativo Como: Consulta marcada pela Equipa
Onde: Instalações da USF Quando: Todo o ano Avaliação: Anual
Duração. 45-60 Minutos para -1ªconsulta, 15-30 minutos – 2ª consulta. Utilização: 8 Consultas médicas e de enfermagem por utente
Edição 2 Revisão 0
Data 23/2/2011 Plano de Acção 2011-2013
Pagina
53
Carga horária:
Número Horas para 2011
Médico Enfermeiro Administrativo
Actividade Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total Nº Cons Min/ Total
Cons
Cons Cons1ª Consulta 64 45 48 64 45 48 64 3 3,1
2ª Consulta 448 30 224 448 30 224 448 3 22,4
Total 145 145 25,5