Universidade Paulista – UNIP
Redes Industriais
Jundiaí, Fevereiro de 2015
Profa. Renata
renata.caceres@gmail.com
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NTRODUÇÃO
O
QUE É UMAR
EDEI
NDUSTRIAL?
Rede: Estrutura de comunicação digital que permite a troca de
informações
entre
diferentes
componentes/equipamentos
computadorizados.
Rede Industrial: Rede de comunicação dedicada ao contexto e ambiente
industrial.
Elas integram todo ou parte do conjunto de informações presentes em
uma indústria, sendo o Sistema distribuído eficaz no compartilhamento de
informações e recursos dispostos por um conjunto de máquinas
processadoras.
Vários usuários podem trocar informações em todos os níveis dentro da
fábrica.
Sistema Distribuído: Conjunto de computadores ligados em rede, com software que permita a partilha
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STRUTURA
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STRUTURA DAR
EDE NAA
UTOMAÇÃOI
NDUSTRIALPara apresentarmos a disciplina Redes Industriais segue a estrutura da pirâmide
organizacional da Automação Industrial.
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STRUTURA
B
ASICAMENTE SÃO UTILIZADOS3
NÍVEIS HIERÁRQUICOS DO MODELOOSI
NASR
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NDUSTRIAIS,
VISTO QUE ESSAS REDES TEM COMPLEXIDADE MENOR.
1- O nível de planta ou gerenciamento (aplicação) Esse nível fornece interface para o software
aplicativo dos equipamentos (troca de dados entre equipamentos e o sistema administrativo).
Basicamente define como ler, escrever ou disparar uma tarefa em uma estação remota, bem como a sintaxe para as mensagens e o modo pelo qual a mensagem deve ser transmitida.
No gerenciamento temos também a definição da inicialização da rede: atribuição tag, atribuição
endereço, sincronização do tempo, escalonamento das transações na rede ou conexão dos parâmetros de e/s dos blocos funcionais.
Esse nível também controla a operação da rede com levantamento estatístico de detecção de falhas.
Rede de equipamentos e sistemas inteligentes de controle como CLPs, SDCDs (Sistemas Digitais de Controle Distribuído), etc.
2- O nível de controle (enlace) Esse nível pode ser separado em supervisório e controle; garante a
integridade da mensagem através de CRC, controla também o acesso ao meio de transporte,
determinando quem pode transmitir e quando e esse nível também garante que os dados cheguem ao equipamento correto.
Rede de equipamentos inteligentes de controle como CLPs ou computadores (controladores e outros sistemas).
3- O nível de campo (físico) faz o gerenciamento dos dispositivos de campo, esses são todos os
dispositivos utilizados para fornecerem uma gama de informações sobre temperatura, umidade,
pressão, a qualidade do ar, meteorologia, movimento, etc. Essa camada define o meio que transporta a mensagem, a forma, os limites de amplitude do sinal, taxa de transmissão de dados, distribuição de potência e topologias aceitáveis.
Rede de dispositivos de campo (controladores, sensores, atuadores, outros equipamentos, etc.)
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NTRODUÇÃO
As Redes Industriais surgiram da necessidade da indústria pela
integração de equipamentos e dispositivos em todos os níveis de
automação.
Troca de informações entre equipamentos:
Métodos iniciais: fitas K7, disquetes, fitas perfuradas, cartões.
Método atual: redes de comunicação (LAN – Local Area Network).
Portanto existe a necessidade de tecnologias de comunicação de
dados especificamente desenvolvidas para atender os requisitos
industriais.
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ISTÓRICO
Década de 60:
• Transmissão analógica (0-10V ou 4-20 mA).
• Controladores digitais diretos – DDC (Direct Digital Controller).
• Painel de instrumentos conectados diretamente aos transdutores ou atuadores.
• Computadores eram utilizados de forma isolada, sem compartilhar recursos. Década de 70/80:
• Transmissão digital: Sistemas de Controle Distribuído - DCS (controle digital direto entre controlador e os dispositivos de entrada/saída).
• Controlador Lógico Programável (CLP).
Década de 90: Grande desenvolvimento na eficiência dos computadores
• Sistemas Digitais de Controle Distribuído SDCD - Redes de controladores de
lógica programável (controle distribuído – Fieldbus); sendo possibilitados pelo grande desenvolvimento na eficiência dos computadores, CLP, sensores,
atuadores e sistemas de comunicação.
• Controlador Programável (CP) e software supervisório central, que gerencia
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Atualmente:
• Redes que interligam dispositivos de campo inteligentes (sensores e atuadores), CLPs, etc.
• Os atuais SDCD implementam malhas de controle em pequenos grupos. Sendo cada grupo com seu próprio processamento (controlador), esses conectados via barra de comunicação de dados – BUS.
• Com o sistema SDCD pode-se ter o controle das funções tão independente quanto se desejar. Porém na atualidade muitos estão sendo substituídos por programas do tipo SCADA (Sistemas de Supervisão e Aquisição de Dados).
• Os sistemas com multicomputadores têm se desenvolvendo rapidamente nos últimos anos. Sendo definidos como subsistemas com mais de um
computador com interação online; dessa forma serão definidas algumas subcategorias (um exemplo os sistema a multiploprocessador).
• Um sistema multiploprocessador inclui as subclasses dos sistemas a
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Atualmente: (cont.)
• Existe pelo menos 3 razões básicas para se usar o processamento distribuído e paralelo (multicomputador) em sistemas de controle em tempo real:
1. Tempos de resposta necessários em alguns processamentos podem não ser alcançados com um único processador;
2. Múltiplas cópias dos componentes dos sistemas levam a uma maior flexibilidade e redundância;
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• Evolução da Ligação/Topologia do CLP e dispositivos de E/S
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OPOLOGIAS
Necessidades para a criação de Redes Industriais:
Algumas necessidades para a criação de Redes Industriais são: definir arquiteturas,
topologias e protocolos apropriados para redes de comunicação industriais. Exemplos de Topologias:
1. Redes do tipo ponto-a-ponto: centralização das funções de comunicação. 2. Redes de difusão: possibilidade de descentralização da comunicação.
Topologias utilizadas na Rede Industrial:
Idéia do final dos anos 70/ início 80: rede única para toda a fábrica.
Idéia atual: não existe uma rede única que atende as necessidades de todas as atividades existentes em uma fábrica.
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OPOLOGIAS
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OTIVAÇÃO
Motivação para a criação de Redes Industriais:
Maioria das redes de comunicação existentes concebidas para automação de escritórios. Ambiente industrial tem características e necessidades que tornam redes para automação de escritórios mal adaptadas:
- ambiente hostil para operação dos equipamentos (perturbações eletromagnéticas, elevadas temperaturas, sujeira, áreas de segurança intrínseca, etc.); - troca de informações se dá entre equipamentos e, as vezes, entre um operador e o equipamento;
- tempos de resposta críticos; - segurança dos dados crítica;
- grande quantidade de equipamentos pode estar conectada na rede => custo de interconexão crítico.
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ARACTERÍSTICAS
Características e Requisitos Básicos:
Comportamento temporal:
Aplicações Industriais freqüentemente requerem sistemas de controle e supervisão com características de Tempo-Real, importante determinar seu comportamento. Confiabilidade dos equipamentos e da informação:
Em aplicações industriais, erro de 1 bit pode ter conseqüências desastrosas e, em sistemas que necessitem de uma operação contínua, pode ser utilizado um meio de transmissão e estações redundantes. Recomenda-se usar cabos blindados em ambientes com fortes campos magnéticos. Requisitos do meio ambiente:
Qual o meio de transmissão mais adequado? Perturbações eletromagnéticas requerem escolha adequada do meio de transmissão. As fontes: acionamentos de motores elétricos de grande porte, fontes chaveadas, estações de solda, conversores estáticos, etc. Gerenciamento de diferentes tipos de mensagens e volume de informações
Conectividade/interoperabilidade (padronização)
Compartilhamento de recursos
Gerenciamento da heterogeneidade
Garantia de um tempo de resposta médio ou máximo
Evolutividade e flexibilidade
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STRUTURA
Fundamental a existência de padrões para a comunicação entre equipamentos.
Existem diversas redes proprietárias para ambiente fabril, mas não permitem a interligação de equipamentos de outros fabricantes. Além do maior entrave à conectividade e interoperabilidade pela não padronização das interfaces e protocolos de comunicação.
Grandes esforços tem sido despendidos para solucionar estes problemas => Projetos de Padronização.
Diversos órgãos que atuam na padronização
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STRUTURA
A maior parte das redes industriais adotam uma arquitetura simplificada com apenas 3 camadas do Modelo OSI: Camada Física, Camada de Enlace de Dados (MAC e LLC) e a
Camada de Aplicação.
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A maior parte das redes industriais adotam uma arquitetura simplificada com apenas 3 camadas do Modelo OSI: Camada Física, Camada de Enlace de Dados (MAC e LLC) e a
Camada de Aplicação.
Camada de Enlace de dados:
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STRUTURA
A maior parte das redes industriais adotam uma arquitetura simplificada com apenas 3 camadas do Modelo OSI: Camada Física, Camada de Enlace de Dados (MAC e LLC) e a
Camada de Aplicação.
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STRUTURA
Exemplo da arquitetura simplificada de uma Rede Industrial (com apenas 3 camadas do Modelo OSI):
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LASSIFICAÇÃO
G
ERAL
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LASSIFICAÇÃO
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NDUSTRIAIS
Em sistemas de controle distribuído é comum designar-se o sistema de comunicação que
interliga os equipamentos de campo (sensores, atuadores, controladores, reguladores) por Barramento de Campo.
Tipicamente são barramentos seriais, digitais, multipontos e bidirecionais para
comunicação entre equipamentos de supervisão, de controle industrial e de instrumentação (transdutores, atuadores e sensores).
Cada dispositivo de campo incorpora certa capacidade de processo, que o converte em um dispositivo inteligente, mantendo sempre um baixo custo. Cada um destes elementos será capaz de executar funções simples de diagnóstico, controle ou manutenção, assim como de
comunicar-se bidirecionalmente através de um barramento.
O objetivo é substituir os sistemas de controle centralizados por sistemas de controle
distribuídos, que permitam melhorar a qualidade do produto, reduzir os custos e melhorarem a
eficiência. Para isso baseia-se em que a informação que enviam e/ou recebem os dispositivos de campo é digital, o que resulta muito mais precisão que os métodos analógicos.