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(1)

REFORMA NO SERVIÇO

PÚBLICO E A NOVA

GESTÃO PÚBLICA

Adriano Hoffmann, MSc

Professor

(2)

Mudança e Transformação

Não existe nada mais difícil de ser conduzido, nem mais duvidável de

sucesso, nem mais perigoso do que iniciar uma nova ordem das coisas.

(3)

A única certeza ...

A única certeza ...

Hoje, a única

Hoje, a única

certeza é de que

certeza é de que

tudo vai mudar!

(4)

As mudanças são necessárias. Existe um processo de mudança,

As mudanças são necessárias. Existe um processo de mudança,

assim como existe um processo de manufatura ou para o cultivo

assim como existe um processo de manufatura ou para o cultivo

do trigo. Como mudar é o problema.”

do trigo. Como mudar é o problema.”

Deming

Mudanças na Adm. Pública:

-Área de pessoal;

-Orçamento;

-Planejamento;

-Gestão.

Novos Mecanismos

Novas Ferramentas

Novas Tecnologias

Novas Metodologias

(5)

Por que

precisamos de

uma nova gestão

pública?

• O mundo está mudando;

• O Estado está mudando;

• As organizações e sua gestão estão mudando;

• As pessoas estão mudando;

Estado Democrático;

Avanço da Tecnologia;

(6)

Mudanças

• A crise do Estado;

• A 1ª geração das reformas do Estado;

• Os caminhos da Nova Gestão Pública:

Modernização da Gestão:

Tecnologia de Gestão;

Tecnologia da Informação e Comunicação(TIC);

(7)

AS ORGANIZAÇÕES E SUA GESTÃO

ESTÃO MUDANDO…..

das burocracias mecanicistas aos modelos

gerenciais

•procedimentos versus resultados;

•centralização e padronização versus flexibilidade;

•captura por interesses versus foco no cliente;

•insulamento versus transparência e controle

social;

(8)

Administração Pública Gerencial

A eficiência da administração pública – a necessidade de reduzir custos e

aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como destinatário - torna-se

então essencial.

A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente

pelos valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo

desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações.

A estratégia administrativa por excelência passa a ser a definição dos objetivos

e o controle a posteriori dos resultados.

No plano da estrutura organizacional, a descentralização e a redução dos

níveis hierárquicos tornam-se centrais.

(9)

Administração Pública Gerencial

A administração pública gerencial inspira-se na administração de empresas, mas

não pode ser com ela confundida.

Assim a administração gerencial vê o cidadão como cliente, sendo assim o

destinatário dos serviços públicos que deve ter suas necessidades atendidas.

O paradigma gerencial contemporâneo, fundamentado nos princípios de

confiança e de descentralização da decisão, exige formas flexíveis de gestão,

horizontalizada de estruturas, descentralização de funções, incentivo à

inatividade.

À avaliação sistemática, à recompensa pelo desempenho, e a capacitação

permanente, que já eram características da boa administração burocrática,

acrescentam-se os princípios da competição administrada, do controle por

(10)

REFORMA NO SERVIÇO PÚBLICO

O Governo Federal em 1995 iniciou o processo de Reforma Administrativa, prevista na Constituição Federal de 1988, com a publicação Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, que vem sendo debatida e difundida entre as diversas esferas do Governo, além dos Estados e Municípios.

Para ampliar e dinamizar o processo da reforma administrativa no serviço público o Governo Federal criou em 2005 o Programa GESPÚBLICA - Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (MPOG, 2005), que consiste a fusão dos Programas da Qualidade no Serviço Público (PQSP) e Nacional de Desburocratização.

O Programa GESPÚBLICA foi instituído para auxiliar o Prêmio Qualidade do Governo Federal – PQGF, criado em 1998 (MPOG, 2005), sua finalidade é reconhecer e premiar as organizações públicas que comprovem alto desempenho institucional, com qualidade em gestão, em todo o país, principalmente os Municípios.

(11)

Reforma Administrativa

A questão da reforma administrativa, hoje, deverá rever e redimensionar o

papel do Estado e suas áreas de atuação, cabendo a ela promover a

eficiência da Administração Pública que segundo Pacheco (2005, p.41) é

a necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços,

tendo o cidadão como beneficiário

”.

Na questão destes temas os formuladores da proposta de reforma do

Estado baseiam em quatro áreas, conforme Bresser-Pereira:

•Delimitação da área de atuação do Estado;

•Desregulamentação;

•Governança: aumento da capacidade de governo;

•Governabilidade: aumento da democracia e da accountability

(responsabilização).

(12)

O Administrador Público

Os órgãos devem modificar ou modernizar os processos, controles e tecnologias de

gestão utilizadas na prestação do serviço

Neste processo de reforma o administrador público

o administrador público

será, também, um dos

pontos principais de atenção, pois a reforma busca

motivar os administradores

públicos uma maior preparação profissional:

O administrador público

ao invés de apenas

seguir regras e procedimentos, eles passam a

ser chamados

para compreender e aplicar

normas, para identificar e resolver problemas,

para melhorar continuamente os processos, para

simplificar estruturas e para gerenciar pessoas,

buscando maior eficiência na realização da

(13)

Comparação entre o paradigma burocrático e o

paradigma pós-burocrático

Redução de níveis hierárquicos Gestão Participativa Estrutura hierárquica

Separar serviços e controles Criar apoio para normas Ampliar a escolha do usuário

Encorajar ação coletiva Criar incentivos

Definir, medir e analisar resultados Operar sistemas administrativos

Compreender e aplicar normas Identificar e resolver problemas Melhorar continuamente os processos Seguir regras e procedimentos

Criar accountability

Fortalecer as relações de trabalho Garantir cumprimento de responsabilidades

Transferir valor Justificar custos

Identificar missão, serviços, usuários e resultados Especificar funções, autoridade e estrutura

Ganhar a adesão as normas Controle

Produção Administração

Qualidade e valor Eficiência

Busca obter resultados valorizados pelos cidadãos Baseia-se na noção geral de interesse público

Administração pública gerencial (ou paradigma pós-burocrático) Paradigma Burocrático

(14)

Os Fundamentos da Gespública: Modelo de

Excelência em Gestão Pública

1. Excelência dirigida ao cidadão

2. Gestão Participativa

A excelência em gestão pública pressupõe atenção prioritária ao cidadão e à sociedade na

condição de usuários de serviços públicos e destinatários da ação decorrente do poder de Estado exercido pelas organizações públicas.

Determina uma atitude gerencial de liderança, que busque o máximo de cooperação das pessoas, reconhecendo a

capacidade e o potencial diferenciado de cada um e harmonizando os interesses individuais e coletivos, a fim

(15)

Os Fundamentos da Gespública: Modelo de

Excelência em Gestão Pública

A gestão de processos permite a

transformação das hierarquias

burocráticas em redes de unidades de alto

desempenho.

Os fatos e dados gerados em cada um desses processos, bem como os obtidos externamente à organização se transformam em informações que assessoram a tomada

de decisão e alimentam a produção de conhecimentos. Esses conhecimentos dão à organização pública alta

capacidade para agir e poder inovar.

(16)

Os Fundamentos da Gespública: Modelo de

Excelência em Gestão Pública

4. Valorização das pessoas

5. Visão de Futuro

As pessoas fazem a diferença quando o assunto é o sucesso de uma organização. A valorização das pessoas

pressupõe dar autonomia para atingir metas, criar oportunidades de aprendizado, de desenvolvimento de

potencialidades e de reconhecimento pelo bom desempenho.

A visão de futuro pressupõe a constância de propósitos. Agir persistentemente, de forma contínua, para que as

ações do dia-a-dia da organização contribuam para a construção do futuro almejado.

6. Aprendizagem Organizacional

organizacional tornando-se parte do trabalho diário em O aprendizado deve ser internalizado na cultura quaisquer de suas atividades, seja na constante busca da eliminação da causa de problemas, seja na busca de inovação e na motivação das pessoas pela própria

(17)

Os Fundamentos da Gespública: Modelo de

Excelência em Gestão Pública

7. Agilidade

8. Foco em Resultados

A postura pró-ativa está relacionada à noção de antecipação e resposta rápida às mudanças do ambiente. Para tanto, a organização precisa antecipar-se no atendimento às novas demandas dos seus usuários e das demais partes interessadas.

O resultado é a materialização de todo o esforço da

organização para o atendimento das necessidades de todas as partes interessadas. O sucesso de uma organização é avaliado

por meio de resultados medidos por um conjunto de indicadores que devem refletir as necessidades de todas as

partes interessadas.

9. Inovação

Inovação significa fazer mudanças significativas (tecnológicas,

métodos e valores) para aperfeiçoar os processos, serviços e produtos da organização. A organização deve ser conduzida e

(18)

Os Fundamentos da Gespública: Modelo de

Excelência em Gestão Pública

A gestão das organizações públicas tem que estimular o cidadão e a própria sociedade a exercer ativamente o seu papel de guardiões de

seus direitos e dês seus bens comuns.

Nesse sentido, a boa gestão pública pressupõe a criação de canais efetivos de participação do cidadão nas decisões

públicas, na avaliação dos serviços, inclusive na avaliação da atuação da organização relativamente aos impactos que possa causar à saúde pública, à segurança e ao meio

ambiente.

(19)

A Nova Gestão Pública

Segundo Marini (2003) a Nova Gestão Pública está pautada nos seguintes

princípios:

1) Focalização da ação do Estado no cidadão, o que significa o resgate do serviço pública como instrumento do exercício da cidadania.

2) Reorientação dos mecanismos de controle por resultados, o que significa evoluir de uma lógica baseada tão somente no controle da legalidade e do cumprimento do rito burocrático para uma nova abordagem centrada no alcance de objetivos.

3) Flexibilidade administrativa que permita aos órgãos e pessoas alcançarem seus objetivos. Não se trata de outorgar autonomia pela autonomia, mas, sim, a autonomia necessária para o alcance dos resultados.

4) Controle social, o que significa desenhar mecanismos para a prestação social de contas e avaliação de desempenho próximos da ação.

5) Valorização do servidor, que representa, na verdade, uma âncora do processo de construção coletiva do novo paradigma, orientado para o cidadão e realizado pelo conjunto

(20)

Modelos da Nova Gestão Pública

Esses princípios devem nortear as discurssões sobre a Nova Gestão

Pública, para apresentar propostas de modelos da Gestão Pública após a

mudança do paradigma clássico.

a) O primeiro modelo é chamado de

gerencialismo puro

, onde a perspectiva

central é o foco na economia e na eficiência; é o “fazer mais com menos”, o que

significa olhar o cidadão como contribuinte, que não quer desperdício, ao

contrário, quer ver o recurso arrecadado ser aplicado eficientemente.

b) O outro, modelo, recebeu a denominação de

consumerismo

a partir do foco

na flexibilidade de gestão, na qualidade dos serviços e na prioridade às

demandas do consumidor: é o “fazer melhor”.

c) O terceiro modelo, o

Public Service Oriented

(PSO) ou, na tradução, Serviço

Público Orientado, está baseado na noção de eqüidade, de resgate do conceito

de esfera pública e de ampliação do dever social de prestação de contas

(21)

Modelos da Nova Gestão Pública

Gaetani (2004) apresenta quatro modelos para a Nova Gestão Pública, segundo

estudos do PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento:

1. O modelo Neo-Taylorista - “eficiência crua”: baseia-se na criação dos controles financeiros de forma minuciosa, com o fortalecimento da cadeia hierárquica, a criação de parâmetros e padrões com um foco na capacidade de resposta.

2. O modelo minimalista e decentralizador: é a substituição de hierarquias por mercados, focados, uma mudança de uma gestão hierárquica por uma gestão por contratos, um estudo para aplicação do downsizing e redução da hierárquica sem perder a capacidade de trabalho.

3. O modelo orientado para o cliente: na primeira parte, a questão do aprendizado levando a um desenvolvimento da organização com uma valorização da cultura organizacional, voltada para a descentralização “radical”, com ênfase no desempenho e nos resultados. Na segunda parte, baseia na liderança, programas gerenciados de mudança com estratégia explícita de comunicação por parte dos lideres, onde recursos humanos devem ser gerenciados de forma estratégica e a criação de programas de treinamento corporativo.

4. O modelo orientado para o serviço público: enfatiza a qualidade e agregação de valor na prestação do serviço, foco no usuário mais do que no cliente, valorizar de feedback do usuário, proporcionando a participação e cidadania.

(22)

Convergências e diferenças entre a gestão pública e a privada

A gestão pública é mais patrimonialista do que a gestão

A gestão pública é mais patrimonialista do que a gestão

Administração participativa

Administração participativa

A adm. pública visa o fim social e sua

A adm. pública visa o fim social e sua

intervenção na economia deve apenas ser como agente

intervenção na economia deve apenas ser como agente

regulador, como gerenciador de suas próprias

regulador, como gerenciador de suas próprias

atividades. Já a gestão privada tem seu papel nas ações

atividades. Já a gestão privada tem seu papel nas ações

e resultados econômicos e financeiros

e resultados econômicos e financeiros

Utilização dos mesmos instrumentos e

Utilização dos mesmos instrumentos e

técnicas gerenciais tais

técnicas gerenciais tais

como,Reengenharia,Qualidade,terceirização,p

como,Reengenharia,Qualidade,terceirização,p

arcerias, etc.

arcerias, etc.

O treinamento é mais efetivo na gestão privada,pois na

O treinamento é mais efetivo na gestão privada,pois na

gestão público este esbarra no problema de falta de

gestão público este esbarra no problema de falta de

recursos.

recursos.

Preocupação com a gestão ambiental e

Preocupação com a gestão ambiental e

com a responsabilidade social

com a responsabilidade social

As estruturas na gestão privada é mais flexível.Já na

As estruturas na gestão privada é mais flexível.Já na

gestão pública elas encontram dificuldade de mudança

gestão pública elas encontram dificuldade de mudança

com a mesma rapidez da sua congênere

com a mesma rapidez da sua congênere

Emprego dos mesmos princípios

Emprego dos mesmos princípios

administrativos administrativos (Planejamento,organização,controle,comando (Planejamento,organização,controle,comando ,coordenação,comunicação,autoridade/respo ,coordenação,comunicação,autoridade/respo nsabilidade,disciplina,centralização/descentra nsabilidade,disciplina,centralização/descentra lização e outros) lização e outros)

Há ainda na administração pública um resido muito

Há ainda na administração pública um resido muito

grande de processos burocráticos. O mesmo não

grande de processos burocráticos. O mesmo não

deveria ocorrer na administração privada

deveria ocorrer na administração privada

Valorização dos recursos humanos

Valorização dos recursos humanos

A mais importante é o seu objetivo. Enquanto a

A mais importante é o seu objetivo. Enquanto a

administração privada busca o lucro a pública busca

administração privada busca o lucro a pública busca

os resultados sociais

os resultados sociais

Após a administração pública gerencial o

Após a administração pública gerencial o

foco passou a ser o cidadão assim com na

foco passou a ser o cidadão assim com na

administração privada em que o foco é o

administração privada em que o foco é o

cliente.

cliente.

Divergências Convergências

Referências

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