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Esporte e Inclusão Social - Atividades Físicas Para Idosos II. Produção e Disseminação do Conhecimento, e Formação de Recursos Humanos

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Academic year: 2021

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Definições Neste capítulo, as informações estão divididas em três categorias: produção do conhecimento; disseminação do conhecimento e formação de recursos humanos. Produção do conhecimento é a categoria que inclui os resultados obtidos através da pesquisa e da teorização, consignados em relatórios apresentados sob forma de teses, dissertações, monografias, memórias e trabalhos de conclusão de cursos – TCC (licenciatura, bacharelado e graduação). Em comunicação pessoal para este trabalho, Cristina Oliveira, Rafael Botelho e Alfredo Faria Junior definem disseminação do conhecimento como o procedimento que permite propagar informações, fatos, conclusões, idéias e trabalhos provenientes da capacidade e inteligência humanas, nos mais diversos suportes de informação. Na perspectiva deste trabalho, optamos por incluir livros, separatas, opúsculos, folhetos, desdobráveis, anais, periódicos e CD-ROM. A disseminação do conhecimento faz-se, também, em eventos, específicos ou não. Quanto à formação de recursos humanos, ela abrange desde a mera inclusão de unidades didáticas em cursos de formação inicial e/ou continuada de profissionais, cursos de capacitação até palestras sobre atividades físicas para idosos.

Origem: período propedêutico (até 1969)

Décadas de 1930 e 1940 Nessas décadas, a disseminação do conhecimento era feita, sobretudo, através de textos publicados nas Revistas Educação Physica e Revista Brasileira de Educação Física (RBEF) e buscavam estabelecer relações entre exercícios físicos, esporte e longevidade (RBEF, 1934; EP, 1937; R. Netto, 1938b; Knoll, 1939; Pollilo, 1943) e levantavam preocupações com maturidade de crianças, jovens e adultos (Lourenço Filho, 1944a; 1953; Peregrino Junior, 1944), envelhecimento precoce (R. Netto, 1938a), aposentadoria (Loyola, 1942; Rosa, 1944) e alimentação (Mendonça, 1942). Na RBEF encontram-se fotos que sugerem a prática de atividades físicas em idades avançadas, como a do Rei Gustavo, da Suécia, aos 88 anos, “jogando sua partida diária de tênis” (Tissé, 1946) e de “membros do Parlamento sueco, de várias idades, em pleno trabalho ginástico” (RBEF, 1947). No final do período, destaca-se o texto de Fernando Telles Ribeiro sobre “Exercícios físicos e longevidade”, inspirado em autor romeno (1968).

Desenvolvimento: Período do Entusiasmo Inconseqüente (1970 – 1993)

Década de 1970 Nesta década, os periódicos continuaram a ser os meios preferidos para a disseminação do conhecimento. Embora não existissem periódicos específicos sobre atividades físicas para idosos em outros periódicos de Educação Física se encontram alguns artigos sobre a temática, como: atividade física na terceira idade (Legido, 1974), longevidade esportiva (Oliveira, 1978) e atividade física e lazer na terceira idade (Legido, 1974; Araújo, 1977).

Esporte e Inclusão Social – Atividades físicas para idosos II

Produção e disseminação do conhecimento, e formação de recursos humanos.

ALFREDO FARIA JUNIORE RAFAEL G.

Colaboradores: Ivone Cogo, Cristina da Cruz de Oliveira, Silvio Telles, Regina Celi Lema Santos, Paulo Farinatti, Plínio Decaro, Marieni Bello Corrêa, Alessandra Brod, Edmundo de Drumond Alves Junior e Ivanete Oliveira Botelho

Physical activities for the elderly II – Production of knowledge and human

resources development

As it was pointed out in the chapter ‘Physical Activities for the Elderly I’, the paradigmatic change in terms of intervention activities was influenced by the ideas of Kenneth H. Cooper (1970). Cooper’s book displayed ‘additional tables’ for people who are 50 and older for walking, basketball, cycling, running/jogging, running/jogging in place, handball and swimming (ibid). The introduction to Matrogymnastics by Helmut Schultz in 1975 also contributed for that change as it encouraged the participation of the family in physical activities. Later, the ideas of Kurt Meinnel (1984), to whom ‘aging is the phase in which motor abilities decrease’ (p. 378), influenced the theoretical bases and gave the name to the project developed by Rita Puga Barbosa at the Universidade do Amazonas (Amazonas Federal University). The production of knowledge in the area of physical activity and aging in Brazil has been happening especially in graduate programs in three areas: education, physical education and gerontology. The training of human resources started to develop in the 1980s not only through courses and lectures delivered in meetings, seminars, conferences and events related to the area but

also through the introduction of the theme in a few disciplines of undergraduate programs in physical education of some universities. As the Ministry of Sports and Tourism in 1997 began to encourage the training of personnel to work with the elderly, professionals were trained in all states: 413 in 1997, 498 in 1998, 607 in 1999, 400 in 2001 and 890 in 2002. Although periodicals have been crucial for professionals in terms of research and knowledge, there are no specialized periodicals in physical activities for the elderly in Brazil. For this reason, the periodical that gets the closest to a specialized publication in the theme is ‘Caderno Adulto’, published by the Núcleo Integrado de Apoio à Terceira Idade (Integrated Center of Support to the Elderly), located at the Universidade Federal de Santa Maria (1997). As an alternative, the following journals have chosen to publish special issues on the subject: ‘Terceira Idade’ (Ano I, n. 10, jul. 1995), ‘Motus Corporis’ (v. 4, n. 2, nov. 1997), ‘Revista do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte’ (v. 23, n. 3, maio 2002), ‘Fitness & Performance’ (maio/jun. 2002) and Cinergis (v. 3, n. 1, 2002), which inserted four articles on aging under the theme “Desenvolvimento

em Contexto de Populações Especiais” (‘Development of special populations according to their context’). It has also been observed that the number of Brazilian authors and books on the theme has been increasing as well as the number of chapters on physical activities for the elderly in books about aging in general. ‘Physical activities for the elderly’ as subject matter of research has been discussed and spread in courses and special sessions in non-specific events such as (1) the Simpósios Internacionais de Ciências do Esporte (International Symposia on Sports Sciences); (2) the Jornadas da SBGG-RJ (1993, 1994 e 1996), (3) the Congressos Brasileiros de Geriatria e Gerontologia (Brazilian Conferences on Geriatrics and Gerontology) and (4) the Seminários (Seminars) organized by the Ministério da Previdência e Assistência Social (Ministry of Welfare and Social Assistance) and SESC. After 1996 the Seminários Internacionais sobre Atividades Físicas para a Terceira Idade (International Seminars about Physical Activities for the Elderly Population) became the most comprehensive scientific meetings in terms of academic reputation.

1976 Em Quebec, realizou-se, sob a égide da UNESCO, o Congresso Internacional de Ciências da Atividade Física (The International Congress of Physical Activity), evento pré-olímpico. O Congresso apresentou uma Seção intitulada Atividade Física e o Processo de Envelhecimento (Physical Activity and the Aging Process) e a ela compareceram Alfredo Faria Junior e Darcymires do Rego Barros.

1977 Foi publicado pelo SESC de São José dos Campos o opúsculo “Características da terceira idade e atividades físicas”, de Sérgio S. Araújo.

1978 No campo da produção do conhecimento, os primeiros trabalhos de pesquisa foram desenvolvidos na pós-graduação em educação, como é o caso da pesquisa voltada para as questões do auto-conceito dos praticantes de atividades físicas (Sterglich, 1978). Quanto à disseminação do conhecimento, foram publicados os Anais do The International Congress of Physical Activity – Congresso Internacional de Atividade Física (Landry & Orban, 1978), que teve como tema central: a Atividade Física e o Bem-Estar Humano (Physical Activity and Human Well-Being). Os Anais incluíram os textos: ‘Aging – Metabolism – Motion’ (Envelhecimento, Metabolismo e Movimento) Pokrovsky, 1976; Physiology of Exercise and Aging (Fisiologia do Exercício e Envelhecimento) deVries, 1976; Kinanthropometry and Aging: Morphological, Structural, Body Mechanics and Motor Fitness Aspects of Aging (Cineantropometria e Envelhecimento: Aspectos Morfológicos, Estruturais, Biomecânicos e Motores do Envelhecimento) Hebblinck, 1976; Aging and Involvement in Physical Activity: a Sociological Perspective (O Envelhecimento e o Envolvimento em Atividade Física: uma Perspectiva Sociológica) Mcpherson, 1976.

1979 Neste ano, o Boletim da FIEP traduziu e publicou os artigos “Atividade física numa perspectiva do bem-estar das pessoas idosas”, de Fernand Landry (1979), e “Jovens Velhos”, de Mark Sarner (1979).

Década de 1980 Nessa década os periódicos de Educação Física continuaram sendo os veículos preferenciais para a disseminação de conhecimentos sobre atividades físicas para idosos, com temas como: terceira idade no EPT (Correa, 1980), atividade física e envelhecimento (Landry, 1980), longevidade desportiva (Queiroz, 1980; Morato, 1983; Pinheiro, 1983; Cardoso, 1984), atividade física e lazer na terceira idade (Queiroz, 1980; Morato, 1983; Pinheiro, 1983; Cardoso, 1984); a forma física como seguro de vida (Mesquita, 1983); atividade física – um imperativo para todas as idades (Silva in: USP, 1984); treinamento na terceira idade (Dantas, 1983); gênero (Knopçich, 1984); exercícios aeróbicos (Miranda & Okuma, 1986). No que concerne à formação de recursos humanos, no âmbito universitário,

em cursos de graduação, há registro da inclusão da temática: idosos e atividades físicas, em 1980, por Faria Junior, na disciplina Metodologia do Ensino de 2º Grau, ministrada na Universidade do Estado do RJ-UERJ. Para fins didáticos, foi então produzido um vídeo pelo Centro de Tecnologia Educacional dessa Universidade, com roteiro de Faria Junior (Ribeiro, 1995).

1981 No que diz respeito à produção do conhecimento, fora do âmbito da pós-graduação, as poucas pesquisas efetuadas procuravam tirar conclusões globais, com base em depoimentos dos participantes – crianças, jovens, adultos e idosos. Edson Porto (1982) entrevistou 605 corredores de rua, de 12 a 65 anos, em bairros do Rio de Janeiro e concluiu que: quem fez exame médico não o fez como pré-requisito para a prática da corrida; o controle do treinamento era feito pelo tempo, pela distância percorrida ou pela relação distância/tempo; a orientação ao corredor iniciante era dada pelos que corriam há mais tempo; e quanto à freqüência da prática o estudo constatou grande variabilidade, indo de 7 vezes por semana na Zona Sul a 1 vez, na Zona Norte. Quanto à disseminação do conhecimento, o Boletim da FIEP traduziu e publicou o artigo “Comportamento da ‘performance’ e o treinamento de idosos” (continuação), de W. Hollmann (1981). A Artus/Revista de Educação Física publicou o artigo “Lazer e Terceira Idade – a contribuição da Educação Física no trabalho social dos idosos”, de Kátia Brandão Cavalcanti (1981).

1982 O trabalho “Atividades físico-desportivas na terceira idade”, de Jubel R. Cardoso, foi apresentado no Seminário de Gerontologia Social realizado pelo SESC de Campinas (1982). O SESC de São Paulo (Bertioga) publicou o opúsculo “Esporte e cultura para a terceira idade”. 1983 No campo da produção do conhecimento, Vera Luza Lins Costa realizou pesquisa que fundamentou sua monografia de Especialização em Lazer, intitulada “Atividades Físicas e de Lazer para Idosos em Asilos” (UGF, 1983). No nível de mestrado foi apresentada a dissertação: Educação Física para o envelhecimento (Ribeiro, 1983). Quanto à disseminação do conhecimento, a editora Ao Livro Técnico traduziu e publicou o livro “Ginástica, jogos e esportes para idosos” (Gymnastik, Spiel und Sport fur Seniorem) (Baur, Egeler,1983). A Revista Brasileira de Educação Física e Desportos publicou o artigo “Segurança, descontração e saúde na Terceira Idade”, de Paulo Fernando Leite (1983), a Revista de Educação Física, “Treinamento físico na terceira idade”, de Estélio Dantas (1983), a Revista do Corpo e da Linguagem a tradução “A psicotricidade na gerontologia” de Jean-Michel Lehmans (1983) e Medicina & Esporte, “O idoso e o esporte”, de Eliana Mora (1983). 1984 Neste ano, a Universidade de São Paulo publicou, em cinco cadernos, “Problemas do idoso. Um desafio social”. O 4º Caderno

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foi escrito por Antônio Boaventura da Silva e teve como subtítulo “Aspectos físicos e psicológicos do envelhecimento” (1984). A editora Ao Livro Técnico traduziu e publicou o livro “Motricidade – O desenvolvimento motor do ser humano” (Bewegungslehre) de Kurt Meinnel (1984), que mais tarde viria a influenciar na construção teórica do Projeto “Universidade na Terceira Idade Adulta” (1993) desenvolvido na Universidade Federal do Amazonas, por Rita Puga Barbosa. Para Meinnel (ibid) a Terceira Idade Adulta é “caracterizada como a fase da crescente diminuição do rendimento motor” (p. 378). O Boletim da FIEP traduziu e publicou os artigos “Orientação para Idosos”, de Herbert de Vries (1984), “Indicações e contra-indicações de exercícios e atividades para pessoas idosas – caderno da terceira idade”, de John Piscop e “Resposta cardio-respiratória ao variar a intensidade do exercício na terceira idade”, de Franklin Delano Nunes Galvão (1984). Nas revistas SPRINT/ Revista Técnica de Educação Física e Desportos foi publicado “A mulher e o idoso”, de José Knoplich (1984), na Revista Brasileira de Educação Física e Desportos, “Natação para idosos, terapia e lazer”, de Débora Schcolnic Vaisemberg e Fabíola Esparo Pons (1984), na Revista da Associação dos Professores de Educação Física, ”Efeito de oito sessões de exercícios de alongamento muscular executado de forma recreativa na amplitude articular de pessoas idosas”, de Nelcy Helena Fazolo, na revista Corpo e Movimento, “Atividade física e terceira idade”, de Jubel Raimundo Cardoso (1984). Na formação de recursos humanos, registra-se a palestra de Pedro Barros Silva sobre ‘Atividade Física na Terceira Idade para os participantes do ‘Seminário de Gerontologia’, promovido pelo SESC de Piracicaba.

1985 A Revista Brasileira de Ciências do Esporte publicou “Atitudes dos idosos através da atividade física: uma comparação entre culturas”, de Heloisa Maria de Amorim Sá (1985); Corpo e Movimento, “Clube da Terceira Idade” (1985) e Sprint/Magazine, “Treinamento na terceira idade”, de Ana Lúcia de Carvalho (1985). Foi apresentada na Universidade Federal do RJ-UFRJ a dissertação de mestrado “Ações pedagógicas e prática de Educação Física, por idosos” (Sobral, 1985).

1986 O Boletim da FIEP publicou “Alterações morfológicas e funcionais do sistema muscular do idoso”, de Lílian Fernandes da Rocha Pereira (1986). Produção do conhecimento: neste ano, José Francisco Silva Dias, o Juca, apresentou sua dissertação de mestrado em Educação, intitulada: “Diagnóstico da situação do idoso em Santa Maria (RS) e sua relação com a formação de profissionais pelo Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da UFSM” (1986), e Sueli Barbosa Sobral defendeu sua dissertação intitulada “Proposta de ação pedagógica e prática de Educação Física centrada na pessoa idosa, com ênfase nas necessidades humanas básicas” (UFRJ) e Bruno Winter a monografia “Movimento e Terceira Idade” na Universidade Estadual de Maringá (UEM, 1985).

1987 A Artus/Revista de Educação Física e Desportos, publicou “Alterações do sistema cardiovascular no envelhecimento e a atividade física”, de Vernon F. da Silva e Eduardo Meirelles (1987) e a Revista Brasileira de Ciência & Movimento, “Terceira idade: avaliação do consumo de oxigênio em mulheres praticantes e não praticantes de atividade física”, de Rosemaire de Oliveira, Mônica H. N. Pereira, Victor K. R. Matsudo (1987) e “O jazz para a terceira idade”, de Vera Bojikian, apresentado no Curso de Treinamento de Instrutores de Ginástica e Dança (SESC, 1987).

1988 No campo da produção do conhecimento, Rosemary Rauchbach apresentou sua monografia de especialização em Educação Física – Exercício e Saúde, na Universidade Federal do Paraná-UFPR, depois publicada em forma de livro intitulado: “A Atividade Física para a Terceira Idade” (Rauchbach, 1990). Quanto à disseminação do conhecimento, a Revista Brasileira de Ciência & Movimento publicou “Terceira idade: características antropométricas e consumo de oxigênio em mulheres praticantes e não-praticantes de atividade física”, de Rosemaire de Oliveira, Mônica H. N. Pereira, Victor K. R. Matsudo (1988) e a Sprint/ Revista Técnica de Educação Física e Desportos traduziu e publicou “Exercícios para Idosos”, de John Piscopo (1988).

1989 No campo da produção do conhecimento e no da formação de recursos humanos, como reação ao ‘entusiasmo inconseqüente’, foi criado por Alfredo Faria Junior, em 17 de outubro, o Projeto: Idosos em Movimento – Mantendo a Autonomia (Projeto IMMA), que paralelamente às atividades de intervenção introduziu atividades de pesquisa e a qualificação de profissionais para o

trabalho com idosos (Faria Junior & Ribeiro, 1995). Foi defendida a dissertação de mestrado intitulada “A atividade física e a sua relação com a auto-imagem e auto-estima na terceira idade” (Lima, 1989). A disseminação dos conhecimentos se fez através da Revista Brasileira de Ciências do Esporte publicou “Análise de expectativas e resultados da prática de atividades físicas por idosos”, de Jocimar Daolio e colaboradores e “A prática do yoga e o processo de envelhecimento”, de Adriana de Faria Gehres (1989). A Revista Kinesis publicou o “Diagnóstico da situação do idoso em Santa Maria-RS e sua relação com a formação de profissionais pelo Centro de Educação Física e Desportos-CEFD da UFSM”, de José Francisco da Silva Dias (1989). Neste ano foi realizado o I Congresso de Educação Física dos Países de Língua Portuguesa, no Rio de Janeiro. Neste Congresso foi apresentado o trabalho “A universidade e a pesquisa sobre os idosos”, por Edmundo de Drumond Alves Junior. 1990 Neste ano os brasileiros tomaram conhecimento do livro publicado em Portugal intitulado “Educação Física Geriátrica” (Fradinho, 1990) e da tradução do livro de C. Raul Lorda Paz, intitulado “Educação Física e recreação para a terceira idade” (1990). Na revista brasileira Motrivivência foi publicado o artigo “A pessoa idosa e o fenômeno esportivo: uma abordagem didática”, de Reiner Hildebrandt e Vera Luza Lins Costa (1990). A hegemonia dos livros estrangeiros, traduzidos do alemão ou editados em Portugal, começou a se modificar com a publicação da obra “A Atividade Física para a Terceira Idade”, de Rosemary Rauchbach (1990). 1991 A Assembléia Geral das Nações Unidas, em 16 de dezembro, elaborou a Resolução 46/91, contendo os “Princípios das Nações Unidas para o Idoso: acrescentando vida aos anos que foram acrescentados à vida”. Neste ano, a hegemonia das publicações estrangeiras continuou a ser enfrentada com a publicação de “O idoso e a atividade física”, de Alfredo Faria Junior e Edmundo de Drumond Alves Junior (1991) e de “Yoga para a Terceira Idade”, de Beatriz Esteves (1991). Duas traduções foram publicadas em periódicos: “O Treinamento de força: a fonte de independência para os mais velhos”, de Janis A. Work, na Sprint/Magazine (1991), e “Exercício e envelhecimento”, de Roy Shephard, na Revista Brasileira de Ciência e Movimento (1991). Na Revista Kinesis foi publicado, ”Atividade Física: atitudes dos idosos frente ao envelhecimento”, de Giovana Zarpellon Mazo (1991), na Revista Brasileira de Ciências do Esporte, “Reapropriação do corpo do idoso frente ao envelhecimento”, de Carlos Roberto de Brito (1991), e “Idoso feliz participa sempre”, de Elias Luciano de Souza Santana e colaboradores (1991), na Sprint/Magazine, “Longevidade versus qualidade de vida: liberdade de escolha?”, de Napoleão Arantes M. Freitas (1991), “Osteoporose e envelhecimento” e “Osteoporose e atividade física: uma revisão”, ambos de Sandra Mahecha Matsudo e Victor K. Matsudo (1991). Neste ano, foi fundado o European Group for Research into Elderly and Physical Activity - EGREPA (Grupo Europeu para Pesquisa com Idosos e Atividade Física), que viria a ter grande influência na disseminação do conhecimento no campo das atividades física para idosos, no Brasil. A filiação ao EGREPA era franqueada tanto para membros individuais, como para instituições. O EGREPA era dirigido por um Comitê Executivo composto dos seguintes membros: presidente em exercício, presidente eleito, presidente anterior, vice-presidente, secretário e tesoureiro. A entidade tinha um Comitê Gestor integrado por 13 membros, e apenas um brasileiro integrou esse Comitê, Alfredo Faria Junior. Em termos institucionais, o Centro de Estudos do Projeto Idosos em Movimento – Mantendo a Autonomia (Projeto IMMA) era o representante do EGREPA no Brasil. Para cumprir suas disposições estatutárias, o EGREPA realizava, periodicamente, Congressos Internacionais. Em Congressos do EGREPA dois brasileiros foram convidados como conferencistas: Victor Matsudo, em 1993 (Oeiras) e Alfredo Faria Junior, em 2000 (Bruxelas). Neste ano, em Porto Alegre-RS foi realizado o “Seminário dos Profissionais de Educação Física que atuam em Atividades Físicas na Terceira Idade”, na FESC (1991).

1992 Neste ano, em sua “Proclamação Sobre Envelhecimento”, a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) designou 1999 como o Ano Internacional do Idoso. Na produção do conhecimento destacam-se as dissertações de mestrado “As atividades físicas na terceira idade numa perspectiva da reeducação de movimentos”, de Darcymires do Rego Barros (1992) e “O idoso e a Educação Física informal em Niterói”, de Edmundo de Drummond de Alves Junior. (UFRJ, 1992). Quanto à disseminação do conhecimento a Sprint/Magazine publicou três artigos: “Reapropriação do idoso através das atividades recreativas”, de

Carlos Roberto de Brito, “Os benefícios da natação para a terceira idade”, de Anderson Santana e “Modificação do exercício para a terceira idade” (1991). Na Revista Brasileira de Ciência & Movimento foi publicado “Prescrição e benefícios da atividade física na terceira idade”, de Sandra Mahecha Matsudo (1992) e na revista Educativa, “Educação Física, uma atividade produtiva na terceira idade”, de Paula Monteiro Perez (1992). Em Recife foi constatada a publicação de uma revista referente ao III Congresso de Educação Física dos Países de Língua Portuguesa, que incluía os resumos de Alfredo Faria Junior, “Idosos, atividade física e promoção da saúde: em busca da manutenção da autonomia”; de Edmundo Drumond Alves Junior, “O idoso e a Educação Física informal”; de Erick Salum de Godoy, “Efeitos do treinamento com peso na terceira idade”; de Carlos F. Cunha Junior, “Educação Física, auto-estima e auto-conceito em idosos”; de Vera L. Costa e M. Teresa Ramilo, “Significado do comportamento motor das pessoas idosas, numa perspectiva transcultural”. Depois, como produto do mesmo congresso, foi publicado um livro com vários artigos, com um apenas, na íntegra: o de Vera Luza Costa e Maria Teresa Ramilo, “Significado do comportamento motor das pessoas idosas, numa perspectiva transcultural”. No campo da formação de recursos humanos tem-se registro da palestra Robson Jaques sobre ‘Educação do Movimento para a Terceira Idade’ (1992) e da realização de cursos livres sobre ‘Atividades Físicas para a Terceira Idade’, como o ministrado por Jubel R. Cardoso e Ernesto Marques Filho, no ‘Simpósio Idoso, Corpo e Movimento’ (SESC, 1992), que incluiu atividades como: hidroginástica, esportes coletivos adaptados, ioga, linguagem corporal e dança (Salgado, 1999. p. 24).

1993 No campo da produção do conhecimento assinala-se a defesa das dissertações de mestrado de Leonea Vitória Santiago, “Natação máster: resistindo à velhice” (UGF, 1993) e de Suely dos Santos, “Tempo de reação, tempo de movimento e aquisição de timing antecipatório em idosos” (Unicamp) e a Monografia de Especialização “O idoso e prática esportiva na idade escolar”, de Maria Salete F. dos Santos (UFSM, 1993) e a memória de licenciatura (monografia) ”Idosos em Movimento – Mantendo a Autonomia: um estudo da auto-estima”, de Carlos Fernando F. da Cunha Junior (UERJ, 1993). Quanto à disseminação do conhecimento, a Revista Brasileira de Ciências do Esporte publicou O lazer dos aposentados no Brasil, de Kátia Cristina Calegari, ‘A auto-estima e o auto-conceito dos idosos: onde anda a Educação Física?’, de Carlos Ferreira da Cunha Junior, ‘Idosos x lazer: proposta alternativa de atuação na cidade de Uberlândia – MG’, de Rita de Cássia Brito, ‘A importância e os benefícios das atividades físicas para idosos hipertensos nas academias de ginástica’, de Maria Aparecida da Silva Dantas e Amilton da Cruz Santos, ‘Efeitos do treinamento com pesos na saúde e aptidão física de idosos’, de Erik Salum de Godoy, ‘Natação para a terceira idade: implicações para a saúde e a pesquisa de experiência bienal em nosso meio’, de Bráulio Araújo Junior, Marília Vampré e Aguinaldo Gonçalves, ‘Atividades físicas e a mulher de meia idade: uma relação especial e esquecida’, de Maria Aparecida Cordeira Sperancini e Sílvia Maria Saraiva Valente Chiapeta; Sprint Magazine, ‘O exercício para a terceira idade’, Patrick Fitzgerald, tradução de Regina Helena; o Boletim Científico do Mestrado e Doutorado em Educação Física, da UGF, ‘Natação máster: resistindo à velhice’ (dissertação de mestrado, de Leonéa Vitória Santiago, e a Revista Brasileira de Ciência e Movimento, ‘Treinamento de resistência e envelhecimento’, de Steven Fleck. Sob a presidência de Peter Vogelaere e com o apoio da Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto, cujo presidente do Conselho Diretivo era então Jorge Olímpio Bento, o EGREPA realizou sua 1ª Conferência Internacional, em Oeiras (Portugal). Essa 1ª Conferência do EGREPA teve António T. Marques como Presidente da Comissão Organizadora e José Manuel Constantino, da Municipalidade de Oeiras, como Secretário do Comitê Executivo. O brasileiro Victor K. Matsudo foi conferencista e apresentou uma revisão sobre o tema “Osteoporose e Atividade Física”. Do Brasil compareceram ainda: Silene Okuma, Geni Pereira, Paulo Farinatti, Rita Puga Barbosa, Alfredo Faria Junior, Darcimires R. Barros, Sydney Farias, Luiz Alberto Batista, Beatriz Pereira, Yara Kuster, Suely Santos, Vera Luza Costa, Adroaldo Gaia e Estélio Dantas. Foi publicado então o Livro dos Resumos, intitulado “Atividade física e saúde na terceira idade” (Marques, Bento, Constantino, 1993). A Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, da Universidade do Porto, publicou o livro “A Ciência do Desporto. A Cultura do Homem” (Bento, Marques, 1993) como trabalhos de

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autores ligados a essa Universidade e apresentados no III Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física, realizado em 1992, no Recife. Neste livro encontra-se o capítulo “Significado do comportamento motor das pessoas idosas, numa perspectiva transcultutal”, de Vera Luza Costa e Maria Teresa Ramilo. O Esporte e Lazer das Cidades: em busca de melhor fundamentação teórica e científica para o trabalho com idosos (1994 até hoje)

Situação Atual A Política Nacional do Idoso (Brasil. Lei n° 8.8842/ 94) marcou o início desse novo período, e determinou o “apoio a estudos e pesquisas sobre as questões relativas ao envelhecimento; adequar currículos, metodologia e material didático aos ... aos idosos; inserir nos currículos mínimos ... conteúdos voltados para o processo de envelhecimento; incluir Gerontologia e a Geriatria como disciplinas curriculares nos cursos superiores”.

1994 Neste mesmo ano em que no Brasil foi sancionada a Política Nacional do Idoso a Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto fez publicar os Anais da 1ª Conferência Internacional do EGREPA. Os Anais foram editados por António Marques, Adroaldo Gaya e José M. Constantino (1994). De autores brasileiros foram publicadas na íntegra as comunicações: “Análise e comparação da evolução da agilidade e das velocidades de deslocamento e de movimento em indivíduos adultos“ (Okuma et al.), “Idosos em Movimento – Mantendo a Autonomia. O reconhecimento do talento” (Pereira), ”Estudo diagnóstico da mobilidade articular em mulheres idosas participantes de um programa de atividades físicas” (Farinatti et al.), “Imagens: clínica psicomotora – amostra da população de Manaus na faixa etária superior a 50 anos” (Barbosa et al.), “Assistência aos moradores do asilo São Vicente de Paula, Maringá, Paraná, Brasil” (Assef et al.), “Idosos em Movimento – Mantendo a Autonomia: análise do ensino ministrado” (Laborinha, Faria Junior & Cytrim), “Brincadeira de Hoje e de Sempre” (Schwartz, Okuma & Matos), “Idosos em Movimento – Mantendo a Autonomia: população e expectativas” (Faria Junior), “Considerações biomecânicas na indicação de atividades para uma Pedagogia da Promoção da Saúde” (Batista & Castro), “O folclore português como atividade física na terceira idade na Universidade Federal de Santa Catarina” (Lopes & Farias), ”Esporte e Lazer para a terceira idade e idosos” (Lima, Kuster & Souza), “Modelo para a atividade física significativa, consciente e autônoma” (Okuma et al.), “Universidade na Terceira Idade Adulta” (Barbosa), “Idoso feliz participa sempre” (Barbosa et al.), “Análise de características dinâmicas do andar em idosos e sua influência na seleção de atividades físicas” (Serrão & Amadio), “Tempo de movimento e aprendizagem de uma tarefa de timing antecipatório em idosos” (Santo & Tani), “Avaliação da composição corporal e parâmetros biomecânicos selecionados em mulheres de meia-idade” (Costa, Damaso & Amadio), “ O homem e a água. Reflexões sobre um estudo de caso” (Costa & Ramilo) e “Aspectos motivacionais para a prática de atividades físicas por gerontes” (Dantas). Neste ano foi publicado o livro “Terceira Idade: terapia corporal para idosos”, de Magda Vilas-Boas (1994). Silene Okuma apresentou a comunicação “Atividade física na terceira idade: resgate do corpo, resgate de si”, no Simpósio Internacional de Ciências do Esporte, Saúde e Desempenho (1994). Quanto aos Centros de Documentação, foi criado em agosto de 1994, no SESC de Campinas, o ‘Centro de Estudos de Atividades Físicas para a Terceira Idade’. Neste mesmo ano foi realizado na University of Stirling, na Escócia, a ‘II EGREPA Conference’, com o tema ‘Physical activity and health in the elderly’ (Atividade física e saúde na terceira idade). Embora alguns dos brasileiros não tenham comparecido, do livro dos resumos constam trabalhos de Rita Maria Puga Barbosa (12), Estélio Dantas (2), Paulo Farinatti e Pedro Paulo Soares (1). No campo da produção do conhecimento, foram defendidas as dissertações de Elizabeth Quintiliano May Effting, “Lazer para idosos aposentados – divergências de objetivos entre instituições e clientela” (UGF, 1994) e de Giovana Zarpellon Mazo, “Aprendizagem e desempenho de ações motoras: retrospectiva e perspectivas dos idosos” (UFSM) e, também, foi apresentada a memória de licenciatura (monografia) “Idosos em Movimento – Mantendo a Autonomia” de Santina Maria Brandão Nascimento Gonçalves (UERJ, 1994).

1995 No campo da produção do conhecimento, Onacir Carneiro Guedes defendeu em 1995, na Université Libre de Bruxelles-ULB (Universidade Livre de Bruxelas – Bélgica), sua tese de doutorado Approche des caractéristiques psychologiques des judokas de

differents niveaux a l’aide du Questionnaire de Personnalité de Thill (Abordagem das características psicológicas dos judocas de diferentes níveis através do Questionário de Personalidade de Thill). A disseminação do conhecimento se concentrou na publicação do livro, “Idosos em Movimento – Mantendo a Autonomia: evolução e referencial teórico”, de Alfredo Faria Junior e Maria das Graças Ribeiro (1995) e dos artigos “Atividade física e o controle das principais doenças que acometem os idosos”, de Rosiane Victor Alves, publicado na Rev. IMIP (1995). Neste ano foi lançado o “Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia” pela Faculdade de Educação Física, da Universidade do Amazonas. Foram publicados, na Revista Movimento, Rio Grande do Sul, os artigos: “Jovens-velhos esportistas eternamente?”, de Antônio Jorge Soares; na Sprint Magazine, Atividade física para idosos, Loretta DiPietro e Linda S. Pescaletto, tradução Regina Helena A. Ribeiro, ‘Xuxa estrela: seis vídeos de ginástica: aulas se destinam a idosos, grávidas e adolescentes’, de Inês Amorim; na Revista Brasileira de Ciências do Esporte, ‘Retrospectiva e perspectiva dos idosos diante da aprendizagem e desempenho de ações motoras’, de Giovana Zarpellon Mazo, ‘Idosos em movimento – mantendo a autonomia: promovendo a saúde em ambientes multi-culturais’, de Alfredo Gomes de Faria Junior, ‘A terceira idade na sociedade atual: fragmentos sobre educação, lazer e velhice’, de Cândida Luisa Pinto Cruz, ‘Contato com a terceira idade’, Joice de Lurdes et alli, ‘A prática de atividade física na terceira idade’, de Simoni Armínio, Cláudio Antunes da Silva e Elaine Romero, ‘Lazer e aposentadoria: o caso da associação dos aposentados de Campinas e região’, de Kátia Cristina Calegari. Revista de Educação Física/UEM, ‘O sábio corpo idoso’, de Heloísa T. Bruhns. Revista Paulista de Educação Física, ‘Tempo de reação e a aprendizagem de uma tarefa de timing antecipatório em idosos’, de Go Tani e Suely Santos. Motriz – Revista de Educação Física da UNESP – Rio Claro, ‘Programa de atividades físicas e terceira idade’, de Andréia Nadai; na Revista Mineira de Educação Física, ‘O cálcio, o estrogênio e a atividade física na intervenção da osteoporose em mulheres no climatério’, de Raquel Maria de Abreu Pinto e Silvia Maria Saraiva Valente Chiapeta, ‘Efeitos da atividade física na performance de uma tarefa motora espacial em mulheres na meia-idade’, de José Alberto Pinto, Eduardo Torres Ribeiro e Nerilson Terra Santos; na Revista Brasileira de Ciência & Movimento, ‘Atividade física e perfil metabólico no climatério pré-menopáusico com terapia de reposição hormonal’, de Maria Amélia Roth et alli. Note-se que, devido à falta de periódicos especializados em atividades físicas para idosos, alguns decidiram publicar números temáticos, como a revista ‘Terceira Idade’ (Ano I, n. 10, jul. 1995). Encontramos, ainda, nos Anais do IV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa os resumos de Alfredo Faria Junior, ‘Educação Física gerontológica: algumas considerações teóricas’; de D. I. R. Barros, ‘A reeducação psicomotora do idoso numa visão da consciência de si’; de L. V. Santiago, ‘Práticas desportivas competitivas na terceira idade: a influência da mídia nestas práticas’; de E. S. Furtado, ‘O sentido da atividade física para os alunos da Universidade Aberta à Terceira Idade-UNATI, da Universidade Gama Filho’; de M. Lopes e S. Farias, ‘O folclore português como atividade física na terceira idade’; de Alfredo Faria Junior, C. Laborinha e M. G. Ribeiro da Costa, ‘Brinquedos cantados na memória de idosos da classe trabalhadora’; de Paulo Farinatti, ‘Comportamento de parâmetros cárdio-respiratórios em idosos e jovens durante recuperação após esforços de diferente intensidade’. 1996 Neste ano foi exarado o Decreto nº 1.948, de 03/07/96, que regulamentou a Política Nacional do Idoso”, estabelecendo os princípios, diretrizes e ações para a gestão da Política Nacional do Idoso. Disseminação do conhecimento: nos mais importantes eventos específicos têm-se os Seminários Internacionais sobre Atividades Físicas para a Terceira Idade. O primeiro ocorreu por iniciativa de Alfredo Faria Junior que, junto com a equipe do Projeto IMMA, organizou o evento na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com apoio da Universidade Aberta da Terceira Idade (UnATI/ UERJ). Os Anais desse I Seminário foram publicados em dois volumes (Faria Junior, 1996). No volume I, encontram-se: a “Apresentação” (Faria Junior) e os textos das Conferências: “Aspects cardiorespiratoires du viellissement” – Aspectos cárdio-respiratórios do envelhecimento (Vanfraechem) e “Les aspects psychologiques du 3ème Ãge et les repercussions de l’activité physique” – Os aspectos

psicológicos da terceira idade e as repercussões da atividade física (Vanfraechem-Raway). A seguir têm-se os textos das mesas redondas: “Exercícios terapêuticos nas afecções reumáticas em

idosos” (Krigel); “A socialização de idosos da classe trabalhadora através das atividades físicas” (Ribeiro); “Exercício físico para os idosos” (Vilela & Moreira); “Idosos e turismo social ativo” (Faria Junior); “Aspectos médicos fisiológicos da atividade física na terceira idade” (Araújo); “Avaliação da autonomia do idoso, definição de critérios para uma abordagem positiva” (Farinatti) e “Projeto Vida Ativa: resultados preliminares de uma proposta de avaliação física para idosos” (Okuma). No volume II têm-se: “Força de preensão manual: um ensaio de normatização para idosos” (Faria Junior, Farinatti & Vasconcelos); “Orientação postural” (Araújo); “A aptidão física, o idoso e o trabalho” (Assis & Palma); “O idoso e sua performance na ginástica de praia” (Avellat); “Programa Maior Idade em Ação” (Cachel et al.); “Uma proposta de atividade física para o idoso institucionalizado” (Consídera); “Comunicação na 3ª Idade: em busca da autonomia” (Costa); “O estudo do gênero no Projeto Idosos em Movimento – Mantendo a Autonomia: expectativas masculinas da Turma de 1996/2” (Cunha Junior); “Evasão no programa de atividades físicas do Projeto IMMA” (Lira & Faria Junior); “Idosos, Memória e História da Educação Física e do Esporte no Brasil” (Cunha Junior & Melo); “Os idosos e a dança: relato das observações de uma experiência” (Menezes); “Índice de massa corpórea e relação cintura quadril das alunas do Projeto IMMA – UnATI/UERJ” (Monteiro et al.); “Turismo como uma opção na prevenção das alterações crônico-degenerativas na terceira idade” (Motta & Segura); “Estado nutricional e atividade física entre idosos da UnATI/UERJ” (Prado & Veggi); “A preparação de recursos humanos para a atuação em atividades físicas para idosos – um estudo de acompanhamento (follow-up) de ex-estagiários do Projeto IMMA (Ribeiro & Faria Junior) e “Representação de pessoas idosas sobre as atividades corporais” (Vendruscolo). No I Seminário de Preparação Para a Aposentadoria, realizado na UERJ, foi publicado o trabalho de Alfredo Faria Junior, “Contribuições da Educação Física para a preparação para a aposentadoria”. Na IX Jornada Brasileira de Geriatria e Gerontologia, foram apresentados os trabalhos: “Auto cuidado e atividades físicas”, de C. Balestra, “Benefícios da atividade física da terceira idade frente ao aparelho cárdio-pulmonar”, de S. E. Parucker, K. Araújo e M. Benet, “A importância da avaliação clínica de idosos submetidos a programas de atividades físicas”, de W. Jacob Filho et al. Foi publicada a obra: “Idosos em Movimento: Mantendo a Autonomia. Ensaios e Pesquisas”, de Alfredo Faria Junior, Hajime T. Nozaki e Maria das Graças C. Ribeiro (1996). A Revista Paulista de Educação Física publicou “Tempo de reação e a aprendizagem de uma tarefa de ‘timing’ antecipatório em idosos”, de Suely Santos e Go Tani. Na Revista Mineira de Educação Física foram publicados, “Flexibilidade de idosos após um ano de prática de ioga e calistenia”, de Paulo de Tarso Veras Farinatti, Jacques H. P. Vanfraenchem e Eliane Knudsen, “O envelhecimento como fator da flexibilidade na motricidade do cotidiano”, de Sissi Aparecida de M. Pereira e Estélio Henrique M. Dantas, “Efeitos da atividade física e da dieta alimentar sobre a densidade óssea em mulheres no climatério”, de Sílvia M. S. V. Chiapeta et al., “Diagnóstico da presença da mulher de meia-idade nos trabalhos publicados nos principais periódicos nacionais da área de Educação Física no período de 1989 a 1994”, de Maria Aparecida Sperancini e Luciana Moura; na Revista Paulista de Educação Física, “Efeitos do exercício aeróbio com música sobre os estados de ânimo de pessoas idosas”, de Maria Luzia de Jesus Miranda, Maria Regina C. Godeli e Silene Sumire Okuma e no Sprint Magazine, “Idoso no Brasil”, Edson Costa Ferreira; na Revista de Educação Física/UEM, “Musculação na terceira idade”, de Tânia Rosane Bertoldo Benedetti e Aloísio Luis Benedetti; na Revista Movimento/RS, Lazer, “Estilo de Vida e Longevidade”, de Katia Brandão Cavalcanti, na Corporis – Revista da Escola Superior de Educação Física da Universidade de Pernambuco, “Alterações nas características antropométricas induzidas pelo envelhecimento”, de Fernando José de Sá P. Guimarães e Cândido Simões Pires Neto. Foi publicada a obra: “Idosos em Movimento: Mantendo a Autonomia. Ensaios e Pesquisas”, de Alfredo Faria Junior, Hajime T. Nozaki e Maria das Graças C. Ribeiro (1996). No campo da produção do conhecimento foram defendidas as dissertações (mestrado) de Elen Salas Furtado, “Sentido da atividade física na terceira idade” (UGF, 1996), de Rosecler Vendruscolo, “Representação de pessoas idosas sobre as atividades corporais” (UGF, 1996), de Manoel Osmar Seabra Junior, “A reeducação do movimento respiratório em relação aos domínios psicológico e motor em idosos” (Unicamp), de Paulo Ernesto Antonelli, “A importância da dinâmica corporal na manutenção da saúde e melhoria da qualidade de vida, voltada para a faixa etária entre 45 e 72 anos de idade” (PUC/RS) e de Andréa Krüger Gonçalvez, “O idoso aposentado e a percepção de seu movimento” (UNESP, 1996) e foram

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apresentadas as memórias de licenciatura (monografia), “A dança para idosos do Projeto Idosos em Movimento – Mantendo a Autonomia (IMMA): relato de uma experiência”, de Fernanda Soares Portela F. da Silva (UERJ, 1996), de Patrícia Mano Trindade, “A reeducação do movimento respiratório em relação aos domínios psicológicos e motor em idosos” (Unicamp) e “Uma experiência em estágio remunerado no Projeto Idosos em Movimento – Mantendo a Autonomia (IMMA)”, de Flávia Mansour y Mansour (UERJ, 1996). Foi, também, publicada a monografia de graduação de Cristiana Garcia, “Atividade física como terapia para a 3ª Idade” (ESEFM).

1997 No campo da produção do conhecimento foi defendida a tese de doutorado de Silene Okuma, “O significado da atividade física para o idoso: um estudo fenomenológico” (USP, 1997) e apresentadas as dissertações de mestrado de: Deolinda Maria Costa, “Atitude declarada dos idosos quanto à prática de atividade física e exercício” (UCB, 1997), Sissi Aparecida Martins Pereira, “A Redução da Flexibilidade na Motricidade do Cotidiano: Influência do Aumento da Idade Cronológica, Sexo e Atividade Física” (UCB, 1997), de Francisco Console Karan, “Esporte como prevenção de osteoporose: um estudo da massa óssea de mulheres pós-menopáusicas que foram atletas de voleibol” (UFRGS, 1997), Kátia Cristina Calegari, “Lazer e aposentadoria: relações e significados” (Unicamp, 1997), Edison Riuitiro Oyama, “Educação Física e o idoso: implicações de gênero” (USP, 1997) e “Atividades físicas, brincadeiras e sexismo: as experiências de um grupo de idosos(as)”, de Carlos Fernando F. da Cunha Junior (UERJ, 1997). Foram apresentadas as memórias de licenciatura (monografias) “Atividade física para o idoso institucionalizado”, de André Tavares Considera (UERJ, 1997) e ‘A motivação, adesão e evasão no projeto de atividades físicas Idosos em Movimento – Mantendo a Autonomia’, de Luis Carlos Lira (1997). No campo da disseminação do conhecimento destaca-se a realização do XI Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, que incluiu mesa redonda sobre “Atividade Física na Terceira Idade”, coordenada por Luiz dos Santos e que teve como expositor Alfredo Faria Junior. Encontra-se no Volume 1 das Actas do V Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa (realizado em Maputo, Moçambique) uma conferência sobre “Envelhecimento populacional, atividade física e promoção da saúde”, de Alfredo Faria Junior; no Volume 2, foi publicada a comunicação intitulada “Estudo cinemático do ciclo da marcha do idoso”, de Paulo Roriz, Filipa Sousa e J. Luís Gonçalves. No mesmo ano, realizou-se em São Paulo, a ‘Workshop Envelhecimento Saudável”, ‘adaptação das Diretrizes de Hidelberg para promover atividade física entre idosos’, coordenado por Andréa Prates (Geriatria do HSPE). Os trabalhos foram abertos por Victor Matsudo (CELAFISCS) e Ney Perracinni (HSPE), seguidos pela apresentação das Diretrizes de Heidelberg feita por Andréa Prates e discussão em grupos coordenada por Victor Matsudo e Wilson Jacob (Serviço de Geriatria FMUSP) e apresentação dos grupos de discussão tendo Douglas Andrade (CELAFISCS) e Inah Junqueira Costa (HSPE). Registrou-se a publicação dos livros “Atividades Físicas para a Terceira Idade” (Faria Junior et alli 1997), Atividade Física na 3ª Idade (Meireles, 1997), “Saúde na Terceira Idade”, com temas sobre ginástica e Yoga para idosos (Hermógenes, 1997). O livro Mulheres em Movimento, de Elaine Romero (1997), inclui dois capítulos sobre atividades física para idosos: ‘A mulher idosa e a dança de salão: implicações psico-somáticas”, de Maristela de Moura Silva Lima, e “A mulher idosa e as atividades físicas sob enfoque multicultural”, de Alfredo Faria Junior. Quanto aos artigos em periódicos foram publicados na Artus/Revista de Educação Física e Desporto, ‘Cultura física na perspectiva do idoso’, Helmut Krüger et al., ‘Atividade física na perspectiva da cultura e qualidade de vida do idoso’, Elen Salas Furtado, ‘Cultura física na perspectiva do idoso’, Alfredo Gomes de Faria Junior, ‘Repercussões das atividades físicas sobre a marcha de idosos’, de Fernanda do Nascimento L. dos Santos e Alfredo Faria Junior, ‘A sensação subjetiva de esforço de idosos durante a prática de atividade física’, de Fernanda Neves Salazar, Regina Krigel e Alfredo Gomes de Faria Junior, ‘O idoso aposentado e a percepção de seu movimento’, de Andréa Krüger Gonçalvez e Paulo Sérgio Emerique, ‘Comparação do nível aptidão física entre homens e mulheres idosos fisicamente ativos’, de Erinaldo L. Andrade et al., ‘Idosos e atividade física: site privilegiado no centro esportivo virtual dos países de língua portuguesa’, de Alfredo Gomes de Faria Junior, Laércio Elias Pereira e João Batista Tojal, ‘Idosos em movimento – mantendo a autonomia – turismo social ativo’, de Andréa Guimarães Marques e Luiza Nolasco, ‘Motivação, adesão e

evasão no programa de atividades físicas idosos em movimento mantendo a autonomia (IMMA)’, de Luis Carlos Lira, Alfredo Gomes de Faria Junior e Maria das Graças C. Ribeiro, ‘Um estudo de acompanhamento de estágios para atuação em atividades físicas para idosos’, de Alfredo Gomes de Faria Junior, Lea Laborinha e Maria das Graças C. Ribeiro, ‘Atividade física e o idoso’, de Kátia Pereira Dias e Márcia Clausem Vilela, ‘Sexismo à atividade física: a experiência de pessoas do projeto idosos em movimento mantendo a autonomia’, de Carlos Fernando Ferreira da Cunha Junior, ‘Força muscular características morfológicas de mulheres idosas praticantes do programa de atividades físicas do Sesi/Petrópolis’, de W. D. Monteiro, ‘Adiposidade corporal em mulheres idosas de acordo com o nível de atividade física e o número de horas de TV’, de Vagner Raso et al., ‘Programa de intervenção com a mulher idosa: estudo piloto’, de Morgana A. E. Meirelles, ‘Projeto de integração da terceira idade em turmas diferenciadas de atividades não-formais da Educação Física’, de José Ricardo Ramos e Soyane de Azevedo Vargas, ‘Os significados de corpo, de envelhecimento e da prática de atividade física para mulheres na meia idade’, de Maria Elisa Caputo Ferreira e Olavo Feijó, ‘Avaliação dos programas de atividade física para a terceira idade’, de Carla Werlang Coelho e Sebastião Iberes Lopes Melo. Revista Motus Corporis/UGF, ‘Velhos esportistas: utilidade e estética’, de Antônio Jorge G. Soares, ‘Representações de pessoas idosas sobre as atividades corporais’, de Rosecler Vendruscolo e Hugo Lovisolo, ‘Terceira idade: em movimento’, de Hugo Lovisolo, ‘Terceira idade: enfoques múltiplos’, de Elen Salas Furtado, ‘Asilos e práticas profissionais para uma velhice adequada’, de Guita Grin Debret. Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte – Anais – ‘O processo de evasão no projeto de atividades físicas Idosos em Movimento Mantendo a Autonomia (IMMA)’, de Luiz Carlos Lira, ‘Por uma Educação Física de qualidade para os idosos’, de Edmundo de Drummond Alves Junior, ‘O meio aquático e o comportamento do idoso’, de Fátima Moraes Garcia e André Moreira Chagas, ‘Alegria de viver a idade avançada: um estudo de caso com idosos institucionalizados’, de Márcia Álvares de Oliveira Monteiro, ‘Determinação da força de preensão manual da infância à terceira idade’, de Jocaf Leitner, ‘Análise dos movimentos para a prática de atividade física na terceira idade: um estudo realizado com o grupo de terceira idade da Escola de Educação Física da Universidade Federal de Minas Gerais’, de Adrilene Marize Murada Nunes, José Roberto Silva Vidigal e Leonardo Maia Matarelli, Centro de Desportos da UFSC e seu trabalho com a terceira idade’, de Marise Matos Gonçalves, ‘Vivência no âmbito do lazer para a terceira idade: uma construção coletiva na Universidade Federal de PE-UFPE’, de Tereza França, ‘Atividade física e terceira idade: uma abordagem crítica’, de Viviane de Assis Ramos, ‘Atividade física na terceira idade: aderência, principais patologias e motivos de prática’, de Suraya Cristina Darido et al., ‘A hidroginástica enquanto vivência lúdica para a terceira idade: construindo uma proposta’, de Keyla Mota Braz da Silva e Tereza França, ‘Avaliação morfofuncional e atividades aquáticas na terceira idade’, de Alberto Madureira et al., ‘História de vida de mulheres que vivem com alegria à terceira idade’, de Maria Gorette da Cunha Lisboa e Kátia Brandão Cavalcanti, ‘Significações imaginárias e terceira idade’, de Mariluce Condessa Bowen, ‘Composição corporal em mulheres de 18 a 85 anos’, de Nívea Márcia Velho e Edio Luiz Petroski, ‘Novos olhares sobre o lazer e aposentadoria’, de Kátia Cristina Calegari, ‘Lazer e auto-realização nos estilos de vida de docentes aposentados da UFRN’, de Rita Luiza de Souza Santos, ‘Resgate da corporeidade: o envelhecimento e as atividades físicas no NETI/UFSC’, de Juliana Pinheiro Machado, Júlio César D. Rocha. Motriz – Revista de Educação Física da UNESP-Rio Claro, ‘Idosos: Educação Física X anti-Educação Física’, de Sebastião Gobbi, ‘Cinética do fluxo sangüíneo no início de exercício moderado em idosos’, de Sebastião Gobbi, ‘Influência da atividade física e da ingestão de cálcio na osteoporose’, de Bráulio Rodrigues de Almeida Junior e Rubens Lombarde Rodrigues. Revista da APEF – Londrina, ‘Educação Física e o idoso: implicações de gênero’, de Edison Riuitro Oyama e José Guilmar Mariz de Oliveira. Revista Brasileira de Atividade & Saúde, Índice de massa corporal e performance neuro-motora em mulheres idosas ativas e sedentárias’, de Erinaldo L. Andrade et al., ‘Atividade física para pessoas idosas e recomendações da Organização Mundial de Saúde de 1996’, de Sebastião Gobbi, ‘Exercício aeróbico ou de força muscular melhora as variáveis da aptidão física relacionadas à saúde em mulheres idosas?’, de Vagner Raso et al., ‘Exercícios com peso para mulheres idosas’, de Vagner Raso et al., ‘Atividade física na terceira idade: uma forma de prevenir a osteoporose’, de

Erasmo Paulo Milorini Ouriques e Jucílio de Albuquerque Fernandes, ‘Efeitos de um programa de atividades físicas na terceira idade’, de Élio Carlos Petroski. Como já antes salientado, não há periódicos especializados em atividades físicas para idosos no país. O periódico que mais se aproxima de uma publicação especializada é o ‘Caderno Adulto’, do Núcleo Integrado de Apoio à Terceira Idade, da UFSM, lançado em 1997. Assinala-se que, neste ano, foi também publicado um número temático na ‘Motus Corporis’ (v. 4, n. 2, nov. 1997). Foi publicado o livro: “Atividades físicas para a terceira idade”, de Alfredo Faria Junior e colaboradores (1997). Edmundo Drummond Alves Junior, apresentou em Belo Horizonte, no ENAREL, o trabalho intitulado “Uma nova velhice se apresenta, o exemplo da Universidade do Tempo Livre de Rennes”. Formação de recursos humanos: neste ano o Ministério do Esporte e Turismo começou, no quadro do Projeto Vida Ativa na Terceira Idade, a liberar recursos para a capacitação de recursos humanos para trabalhar com atividades físicas para idosos. Assim, foi possível lançar o mais amplo programa nacional de formação de recursos humanos, organizado pelo Departamento Nacional do Serviço Social da Indústria-SESI e com o apoio desse Ministério, que ofereceram o curso “Atividades Físicas para a Terceira Idade”. O curso foi ministrado em todos os estados da Federação, e se estendeu por três anos consecutivos, com a duração de 48 horas-aula concentradas em seis dias. O curso nos três anos foi coordenado por Felix d’Ávila, do SESI. Para o curso aceitavam-se como alunos profissionais da área de saúde (Brasil. Ministério da Saúde, Resolução nº 218/97, do CNS) e incluía como disciplinas: Aspectos Biológicos do Envelhecimento, Aspectos Psicológicos do Envelhecimento, Planejamento de Atividades Físicas para a Terceira Idade, Lazer e Turismo para a Terceira Idade, Atividades Físicas para a Terceira Idade I e Atividades Físicas para a Terceira Idade II. Em 1997 o Curso foi ministrado em Rio Branco-AC, Manaus-AM, Rio de Janeiro-RJ, Campina Grande-PB, Vitória-ES, Maceió- AL, Natal-RN, Recife-PE, e Salvador-BA. O Corpo Docente era constituído pelos doutores Alfredo Faria Junior (UERJ/IMMA), Lea Laborinha (UFF/IMMA) e Silene Sumire Okuma (USP) e mestres Ernesto Márquez Filho (SESC/SP), Eduardo José da Costa Faria (UERJ/ IMMA), Maria das Graças Costa Ribeiro (UERJ/ IMMA), Sandra Mahecha Matsudo (CELAFISCS) e Victor Andrade Mello (UFRJ/IMMA). Foram capacitados 413 profissionais. 1998 No campo da produção do conhecimento Paulo de Tarso Veras Farinatti defendeu na Universtité Libre de Bruxelles (ULB) sua tese de doutorado intitulada Mise au Point d’une technique d’evaluation de l’autonomie d’action des seniors: de la theorie à la pratique (Belgique. ULB, 1998). Além disso, foram defendidas as dissertações (mestrado) de Euza M. de Paiva Gomes, “Atividades físico-desportivas de mulheres da elite carioca (1900 a 1930)” (UGF, 1998), de Giselda de Angela Costa Gonçalves, “Adaptações no padrão de locomoção em idosos” (UNESP), de Ernesto Marques Filho, “A atividade física no processo de envelhecimento: uma proposta de trabalho” (Unicamp), de Jorge Luiz Nogueira Daister, “Idoso institucionalizado: sua visão do movimento e da prática fisioterápica”. Rio Claro: UNESP e Maria Elisa Caputo Ferreira, “O corpo representado por mulheres na meia-idade” (UGF, 1998). Foram publicadas as monografias de especialização de Mariléia Barbosa Ribeiro, “Hidroginástica para a 3º idade” (ESEFM); de João Mariho Gomes, “Musculação na terceira idade” (ESEFM). Foram, também, apresentadas: a memória de licenciatura de Rogério Couto Dias, “Idoso e Flexibilidade” (UERJ), e a monografia de bacharelato de Wanja de Carvalho Bastos, “Educação Física: estimulação de potencialidades dos idosos” (UFRJ). Foi publicada a monografia de graduação de Cristiane Maria Bilato, “O efeito de um programa de condicionamento físico de hidroginástica em mulheres na 3ª idade” (ESEFM). No processo de disseminação do conhecimento destaca-se a realização, este ano, do II Seminário Internacional sobre Atividades Físicas para a Terceira Idade, organizado pela equipe do Projeto IMMA, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com apoio da Universidade Aberta da Terceira Idade (UnATI/UERJ) e teve como presidente Faria Junior. Os Anais desse II Seminário foram publicados em um único volume (Faria Junior, Marques, Krigel, 1998). Nele encontram-se: “apresentação” (Faria Junior, Marques, Krigel), “Conceituação de Necessidades Especiais” (Glat); “Idoso – um cidadão com necessidades educativas especiais” (Faria Junior); “Objetivando construir uma metodologia mais própria para a prática pedagógica das atividades físicas para idosos” (Alves Junior), “Formação do fisioterapeuta para atuar com pessoas idosas” (Krigel), “A importância de projetos inter-geracionais em programas para a terceira idade” (Eiras), “Família, escola e sexismo:

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subsídios para projetos de atividades físicas para pessoas idosas” (Cunha Junior), “Exercícios físicos na prevenção da osteoporose” (Santos), “Reflexões sobre atividade física para o idoso institucionalizado: relato de uma experiência” (Consídera); “A situação dos idosos asilados na cidade do Rio de Janeiro: perspectivas para um trabalho em equipe” (Nunes); “Envelhecimento, alterações neurológicas e exercícios físicos” (Ferreira), “Atitude declarada dos idosos quanto a prática de atividade física e exercício” (Costa); “Programas de lazer para idosos no Brasil: sugestões a partir de um panorama” (Melo); “Qué está saliendo mal? Perspectivas” (Rossi); “Recreación y Vejez, perspectivas” (Fjan); “Avaliação da autonomia do idoso: o Sistema Sênior de Avaliação da Autonomia – Ação” (Farinatti); “Reflexões sobre formas de trabalho que possam contribuir para uma metodologia da marcha ‘atlética’ para idosos” (Santos); “Atividades físicas para a mulher idosa, uma alternativa de qualidade de vida” (Romero); “A atividade física e o paciente institucionalizado: um desafio interdisciplinar” (Seabra); “Programas de Atividades Físicas para Idosos” (Marques); “A atuação da fonoaudiologia na população idosa” (Costa); “Aprendizagem, memória & envelhecimento cerebral” (Moreira); “Exercício físico, alterações fisiológicas & longevidade” (Moreira); “Relações sociais entre membros de um grupo de idosos durante aula de atividades físicas (Faria Junior & Duarte); “Dança de salão para a terceira idade; uma proposta de reintegração” (Feijó& Rezende); “Atividade respiratória: um exercício contra depressão – Projeto Cuba e Brasil” (Risman) e “Fatores que propiciam a participação do idoso em programas de atividades físicas” (Lira). Neste ano foram publicados os livros: “O Idoso e a Atividade Física”, de Silene Okuma (1998) e “Por que não Educação Física Gerontológica?”, de Rita Puga Barbosa (1998) e Universidade e Terceira Idade: percorrendo novos caminhos”, de Giovana Zarpellon Mazo (1998). O Boletim da FIEP traduziu e publicou o artigo “Comportamento da ‘performance’ e o treinamento de idosos”, de W. Hollmann e o artigo de Pedro Paulo Alcoforado de Oliveira, intitulado “A longevidade desportiva” (1998) e os Cadernos de Extensão da UERJ publicaram “Idosos em Movimento: Mantendo a Autonomia” de Alfredo Faria Junior, Lea Laborinha, Maria das Graças Costa Ribeiro e Helena Barros C de Carvalho (1998). Neste ano foram publicados na Revista Corporis – Revista da Escola Superior de Educação Física da Universidade de Pernambuco, ‘Indicações para a prescrição de exercícios dirigidos a idosos: revisão de literatura’, de Daniela Karina da Silva e Mauro Virgílio Gomes de Barros, na Revista Motus Corporis/UGF, ‘Representação de pessoas idosas sobre as atividades corporais’ (dissertação de mestrado), de Rosecler Vendruscolo, ‘Sentido da atividade física na terceira idade (dissertação de mestrado)’, Elen Salas Furtado, ‘O corpo representado por mulheres na meia-idade’, de Maria Elisa Caputo Ferreira, ‘Corpo-consciência, Lazer e qualidade de vida: um enfoque na faculdade da terceira idade – FEFISA’, de Ricardo Ricci Uvinha. Revista Brasileira de Atividade & Saúde, ‘Influência do treinamento físico no meio aquático para mulheres na terceira idade’, de Alberto Saturno Madureira e Sônia Maria Toyoshima Lima. Sprint Magazine, ‘Diabetes e prescrição de exercícios’, de Eduardo Silveira Netto, ‘Hidroginástica na maturidade’, de Vicente Bonachela, ‘Hidroginástica na maturidade – exercícios’, de Vicente Bonachela. Revista de Educação Física da UEM, ‘Educação Física gerontológica, por que não?’, de Rita Maria dos Santos Puga Barbosa, ‘A osteoporose nas mulheres pós-menopausa e a influência da atividade física: uma análise de leitura’, de Antonia Dalla Pria Bankoff, Tatiana Passos Zylberberg e Laurita Schiavon, ‘Conexões: educação, esporte e lazer – Lazer, terceira idade e sua mútua relação’, de Solange Bertozi de Souza. Revista de Educação Física – Rio de Janeiro, ‘Envelhecimento: o papel da atividade física na manutenção da saúde’, de João Felipe Dias Alves e Mauro Santo Teixeira. Nas Actas do VI Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa encontramos os trabalhos de D. Asensio, M.A. Fernández Del Olmo e A. Rey Cao, ‘A enfermidade de Parkinson: proposta de terapia multidisciplinar’, de Paulo Farinatti e J. H. P. Vanfraechem, ‘Descrição e desen-volvimento do teste sênior de “caminhar e transportar” (tsmp)’, de M. P. Stigger, ‘Futebol de veteranos: um estudo etnográfico sobre o esporte no cotidiano urbano’, de P. E. Antonelli, ‘A importância da dinâmica corporal na manutenção da saúde e na melhoria da qualidade de vida voltada para a faixa etária entre 45 e 72 anos’, de F.Camiña, C. Alsina Santasusana, O. Garcia e J. L. Muñoz, ‘Avaliación da resistencia aeróbica en individuos maiores de 60 anos na comunidade galega’, de F. Camiña, A. Ardá Suárez, D. Lacarra Palomino e G. Ramallo González, ‘Avaliación da flexibilidade en

personas da terceira idade na comunidade galega’, de F. Camiña e J. M. Cancela Carral, ‘Avaliación da forza muscular nas personas da terceira idade da comunidade galega’, de F. Camiña, C. Carrera López, R. Palmás Regueira e C. Rizzo Gómez, Avaliación do equilibrio estático en personas da terceira idade na comunidade galega’, de F. Camiña Fernändez, J. M. Cancela Carral, E. Real Deus, R. Fernández Pazos e L. Fariña Barreiro, ‘Actividade física e ben-estar para a terceira idade. Um programa de intervención no medio acuático’, de J. S. Pereira e V. S. Santos, ‘Aplicação da escala de tinetti em uma população de idosos’, de R. A. Pinho, e T. R. B. Benedetti, ‘Evolução da aptidão muscular na terceira idade’, de V. F. Silva e F. A. Oliveira, ‘Programa de wellness e prática de vídeo-game (wellgame): efeitos no processamento motor quanti-qualitativo de Gerontes’, de Santiago Victoria, ‘A intervenção do programa de atividades físicas para idosos, da câmara municipal do Porto na reestruturação dos hábitos de vida dos seus freqüentadores’, de A.C.R. Wolff, ‘O lazer na perspectiva da terceira idade: um estudo exploratório’. Edmundo Drummond Alves Junior apresentou em São Paulo, no Enarel, pesquisa intitulada “O trabalho voluntário realizado por idosos numa universidade do tempo livre: tempo de lazer ou de uma segunda carreira?” No campo da formação de recursos humanos, o curso “Atividades Físicas para a Terceira Idade” foi ministrado em Cuiabá-MT, Brasília-DF, Porto Velho-RO, Boa Vista-RR, São Luiz-MA, Belém-PA, Teresina-PI, Macapá-AM, Fortaleza-CE, Aracajú-SE. Foram capacitados 498 profissionais. 1999 Neste ano foi reestruturado o Programa de Vida Ativa na Terceira Idade, do Ministério do Esporte e Turismo. Esse Programa se preocupava com a produção do conhecimento e dentre as ações da Secretaria Nacional de Esporte desse Ministério destacava-se o apoio a “projetos de caráter científico e de pesquisa, para que possamos ter trabalhos e bibliografias para uma contínua reflexão acerca do trabalho com idosos, considerando que estamos vivendo um momento social novo onde os ‘mais velhos’ aos poucos conquistam novos espaços e testemunham que ‘aprender é tarefa de quem está vivo’. Assim, “é fundamental a busca de novas estratégias de intervenção prática, inseridas numa perspectiva de Educação Física que contribua na vida dos idosos, possibilitando que tornem a existência ‘humana’ até o fim”. Este ano consignou-se a defesa da tese de doutorado de Leonéa Vitória Santiago, defendida na Universidade do Porto, intitulada “Os valores orientadores das práticas desportivas em Grupos Emergentes da Terceira Idade: um estudo sobre suas construções simbólicas” (Universidade do Porto, 1999). Foram defendidas as dissertações (mestrado) de Fabiano Pries Devide, “A representação social dos nadadores máster campeões sobre sua prática competitiva da natação” (UGF, 1999), de Rosana Aparecida Andreotti, “Efeitos de um programa de Educação Física sobre as atividades da vida diária de idosos” (USP), de Maria Urbana Pinto Brandão Rondon, “Comportamento imediato e prolongado da pressão arterial pós-exercício em idosos normotensos e hipertensos” (USP), de Marcelo Antonio Ferraz, “Acoplamento sensório-motor no controle postural de idosos: efeitos da atividade física” (UNESP), de Renato de Moraes, “Efeitos do envelhecimento nas habilidades de andar para frente, andar para trás, sentar e levantar” (UNESP), de José Alípio Assis dos Santos Filho, “O idoso diante do lúdico” (UNESP) e Eveline Torres Pereira, “Imaginário social e velhice: o discurso do idoso” (UGF, 1999). Foram publicadas as monografias de especialização: de Josiane Santos Brant Rocha, “Hidroginástica e envelhecimento” (ESEFM); de Alessandra Carla Ferreira, “A prática da hidroginástica como resgate da corporeidade em pessoas da terceira idade” (ESEFM); de Idelma Maria Santana Teixeira, “Hidroginástica na terceira idade como proposta para uma boa qualidade de vida” (ESEFM); de Luciana de Mendonça Lima, “Atividade física na 3ª idade – em específico o trabalho de força” (ESEFM); de Adriana Ronzani, “A hidroginástica e a percepção de bem estar no idoso” (ESEFM); de Zuleica Duarte, “Atividade física e idoso” (ESEFM); de Cláudia Cordeiro, “Atividade física e envelhecimento” (ESEFM); de Christiane Casali, “Atividade física para a 3ª Idade. Reapropriação do corpo” (ESEFM); de Fabíola Melo de Medeiros, “Hidroginástica e 3ª Idade” (ESEFM); de Ângela Caixeiro, “Flexibilidade na terceira idade” (ESEFM); de Alessandra Moraes, “A musculação como treinamento de força na terceira idade” (ESEFM). Foi apresentada a memória de licenciatura “A flexibilidade do idoso”, de Rogério Couto Dias (UERJ, 1999). Foi publicada a monografia de graduação de Joana Darc Jeremias Pelozi, “Benefícios da caminhada para a terceira idade” (ESEFM). No campo da disseminação dos conhecimentos o Programa de Vida Ativa da Terceira Idade também

desenvolveu ações destinadas a “apoiar a elaboração de material de divulgação da Política Nacional do Idoso no setor esportivo, buscando sensibilizar a população alvo a desenvolver atividades esportivas e recreativas. Apoiar a elaboração e publicação de obras didáticas, nessa área, com a finalidade de difundir e incentivar o hábito da prática da atividade física de forma saudável e prazerosa”. Isto se consubstanciou na “Edição e Distribuição de Material Técnico Didático de Esporte”. Neste ano destacaram-se, a publicação do livro “Ginástica, Dança e Desporto para a terceira idade”, organizado por Alfredo Faria Junior, que integra a coleção do SESI, coordenada por Felix d’Ávila (1999) e o “Posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia: atividade física e saúde no idoso”, de Antonio Cláudio da Nóbrega e colaboradores, publicado na Revista Brasileira de Medicina do Esporte (1999). Foram publicados na Revista Brasileira de Ciência & Movimento, “Avaliação da atividade física habitual e densidade mineral óssea em homens adultos e idosos: um estudo epidemiológico”, de Alex Antonio Florindo et al.; “Níveis de agilidade em idosos: efeitos de um programa de atividades físicas e de intensidade moderada”, de Verônica Miyasike da Silva et al.; “A influência da prática da atividade física sistemática ao longo da vida na agilidade, equilíbrio, tempo de reação e tempo de movimento dos idosos participantes do PAAF 1997 e do PAAF 1999”, de Silene Sumire Okuma et al.; “Comparação do comportamento da pressão arterial durante o exercício físico em idosos treinados e não treinados”, de Sebastião Gobbi et al.; “A influência da prática do exercício regular na força e flexibilidade dos idosos participantes do PAAF”, de Linda Massako Ueno et al.; “Padrão de conhecimento do novo paradigma da atividade física de acordo com o nível de atividade física em idosos não sedentários do Estado de São Paulo”, de Sandra M. Matsudo et al.; “Aptidão física e a prática de atividade física em idosos asilados”, de Tânia Bertolo Benedette; “Composição corporal, índice de massa corporal e distribuição regional de gordura em indivíduos idosos”, de Joie de Figueiredo Nunes e Erasmo Paulo Miliorini Ouriques; “Estudo das contribuições das atividades físicas para a função pulmonar, à tolerância aos exercícios e para a auto-imagem e auto-estima de idosos”, de Marizete Peralta Safons; “Estabilidade das variáveis de aptidão física em mulheres idosas, ativas participantes de um programa de treinamento com pesos”, de Vagner Raso, Sandra Matsudo e Victor Matsudo, “Verificação do efeito de um programa de alongamento sobre o comportamento de força em membros superiores e inferiores em mulheres idosas”, de Silvia Maria Saraiva Valente Chiapeta, Maria Aparecida Cordeiro Sperancini e Jair Cindra Virtuoso Junior, “Efeitos do treinamento contra-resistência na força muscular e flexibilidade de mulheres idosas”, de Aline Rodrigues Barbosa et al.; “Atividades aquáticas da comunidade ao rendimento: na caminhada de 1.600 m em grupos de idosas”, de Leydes Aparecida Coelho et al.; “Efeito de um período de destreinamento após um programa de treinamento de tai chi chuan sobre o nível de aptidão física de mulheres idosas”, de Rosana F. Oliveira, Sandra Matsudo e Victor K. Matsudo; “Prática de caminhada sem intensidade e duração adequadas pode não resultar em melhoria da capacidade de endurance em mulheres idosas”, de Márcio Pereira Silva, José Alípio Assis dos Santos Filho e Sebastião Gobbi; “Estimativa da composição corporal em mulheres idosas”, de Gleci Lurdes Gubiani e Cândido S. Pires Neto; “Projeto idoso feliz participa sempre – Universidade da terceira idade adulta: uma retrospectiva da implantação ao presente”, de Rita Maria dos Santos Puga Barbosa; “Análise dos fatores determinantes da adesão à prática da atividade física regular em mulheres da terceira idade”, de Adriana Barni Truccolo et al.; “Estudos de parâmetros motores na terceira idade”, de Francisco Rosa Neto; “Índice de massa corporal de alunas da universidade livre da terceira idade da Unicastelo”, de Denilce Aparecida Gomes Xisto; “A prática da atividade física no dia-a-dia da terceira idade”, de Cléia Inês Rigon Dorneles e Gelcemar Oliveira Farias; “Nível de atividade física de adultos acima de 50 anos de idade do Estado de São Paulo”, de Erinaldo Luis Andrade; “Atividade física e perfil metabólico de mulheres no climatério pré-menopáusico com terapia de reposição hormonal”, de Maria Amélia Roth et al.; na Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, “Força muscular e características morfológicas em mulheres idosas praticantes de um programa de atividades físicas”, de Wallace D. Monteiro et al.; “Idosos asilados e a prática de atividade física”, de Tânia Rosane Bertoldo Beneditti e Edio Luiz Petroski; “A influência da atividade física na capacidade funcional: envelhecimento”, de Linda Massako Ueno; na Motriz – Revista de Educação Física Unesp/Rio Claro, “Atividades Corporais e a mulher

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