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BOLETIM INFORMATIVO Nº 71 A 80 JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS ACIDENTES DE TRÂNSITOS SUMÁRIO

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BOLETIM INFORMATIVO Nº 71 A 80

JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS

ACIDENTES DE TRÂNSITOS

SUMÁRIO

Acidente de trânsito - Ausência do cuidado - Danos - Responsabilidade - Culpa

... 2

Acidente de trânsito - BO - Danos - Culpa - Provas

... 3 Acidente de trânsito - Ciclista - Responsabilidade - Indenização

... 3 Acidente de trânsito - Colisão na traseira - Culpa

... 3 Acidente de trânsito - Colisão na traseira - Culpa - Indenização

... 4 Acidente de trânsito - Colisão na traseira - Culpa - Indenização

... 4 Acidente de trânsito - Cruzamento - Via preferencial - Culpa

... 4 Acidente de trânsito - Culpa - Controvérsia - Prova - Indenização

... 4 Acidente de trânsito - Culpa - Indenização

... 5 Acidente de trânsito - Culpa - Indenização - Valor

... 5 Acidente de trânsito - Culpa - Provas

... 5 Acidente de trânsito - Dano - Nexo causal - Responsabilidade

... 5 Acidente de trânsito - Dano material - Culpa - Prova - BO

... 6 Acidente de trânsito - Danos - Indenização - Culpa

... 6 Acidente de trânsito - Danos materiais - Culpa exclusiva do condutor

... 6 Acidente de trânsito - DPVAT - Cobrança de diferença - Interesse de agir

... 6 Acidente de trânsito - DPVAT - Indenização - Valor - Complementação

... 7 Acidente de trânsito - DPVAT - Prescrição - Morte - Valor da indenização

... 7

Acidente de trânsito - DPVAT - Valor - Fixação

... 7 Acidente de trânsito - DPVAT - Veículo não identificado - Responsabilidade

... 8

Acidente de trânsito - Evento morte - Diferença de valor

... 8 Acidente de trânsito - Evento morte - DPVAT - Valor - Fixação

... 8 Acidente de trânsito - Evento morte - DPVAT - Valor - Fixação

... 8 Acidente de trânsito - Indenização - Pedido contraposto

(2)

Acidente de trânsito - Indenização - Prova

... 9 Acidente de trânsito - Parada abrupta - Culpa

... 9 Acidente de trânsito - Parada obrigatória - Dano - Suspeição

... 9 Acidente de trânsito - Parada obrigatória - Indenização - Responsabilidade

... 10

Acidente de trânsito - Prestadora de serviço público - Responsabilidade

... 10 Acidente de trânsito - Responsabilidade civil - Prova - Vv

... 10 Acidente de trânsito - Seguro obrigatório - Complementação - Vinculação

... 10

Acidente de trânsito - Seguro obrigatório - Indenização - Complementação

... 10

Acidente de trânsito - Seguro obrigatório - Quitação - Complementação

... 11 Acidente de trânsito - Táxi - Indenização - Lucros cessantes

... 11 Acidente de veículo - Culpa - Dano material - Indenização

... 11 Acidente de veículo - Culpa concorrente

... 11 Ação de cobrança - Indenização securitária - DPVAT - Recibo de quitação

... 12

Cobrança - Seguro - DPVAT - Indenização

... 12 Cobrança - Seguro obrigatório - DPVAT - Indenização

... 12 Cobrança - Seguro obrigatório - DPVAT - Indenização por morte

... 12 DPVAT - Ação de cobrança - Diferença - Complementação

... 13 DPVAT - Ação de cobrança - Invalidez - Prova pericial - Competência

... 13 DPVAT - Pagamento parcial - Recebimento da diferença

... 13 DPVAT - Quitação - Indenização - Complementação

... 13 DPVAT - Seguro obrigatório - Cobertura - Valor

... 14 DPVAT - Valor indenizatório - Fixação - Provas - Competência

... 14 Seguro obrigatório - DPVAT - Prova de pagamento - Desnecessidade

... 14

Acidente de trânsito - Ausência do cuidado - Danos - Responsabilidade - Culpa

"Acidente de trânsito. Falta do dever de cuidado contido no art. 29, inciso II, do Código de Trânsito Brasileiro. Culpa caracterizada. Dever de indenizar.

Conheço do recurso, porque tempestivamente aviado.

Nos termos do art. 29, inciso II, do CTB, cabe ao condutor do veículo manter distância que lhe permita, em qualquer emergência, evitar uma colisão com o automotor que o precede. Tendo o preposto da recorrida descuidado deste dever, caracterizada está sua culpa no acidente.

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Não há que se falar em caso fortuito a excluir a culpa, uma vez que das provas constantes dos autos, especificamente os depoimentos das testemunhas, comprovam que não chovia no dia do acidente, de forma que, se havia água na pista, ela não era suficiente para impedir a devida frenagem.

Não há que se falar em indenização por danos materiais, porque não restou comprovado que as despesas apresentadas pela recorrente tiveram como causa o sinistro ocorrido em outubro de 2003.

Os danos morais são devidos, uma vez que, como é sabido, não resultam de diminuição patrimonial, mas de dor, de desconforto causado. Dessa forma, considerando que a indenização não se presta apenas para minorar o sofrimento da autora, advindo do fato danoso, mas, também, para penalizar a ré, na medida em que é responsável pelo comportamento negligente, fixo-os em R$ 500,00.

Expresso Luziense Ltda não pode ser responsabilizada por ato de outra pessoa jurídica, ainda que pertençam ao mesmo grupo econômico.

A obrigação de pagar o seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres - DPVAT não é da empresa que causou dano á recorrente, mas da seguradora cujo bilhete de seguro se encontra à f. 35 dos autos.

Recurso a que se dá parcial provimento, somente para condenar a Recorrida MECABUS TRANSPORTE LTDA ao pagamento de R$500,00 a título de indenização por danos morais". (2ª Turma Recursal Cível de Belo Horizonte - Rec. nº024.04.293606-2 - Rel. Juiz Pedro Carlos Bitencourt Marcondes). Boletim nº 78

Acidente de trânsito - BO - Danos - Culpa - Provas

"Juizado Especial Cível - Indenização por danos materiais - Acidente de trânsito - Boletim de ocorrência - Presunção relativa dos fatos narrados - Não constitui em confissão de culpa. O boletim de ocorrência policial, lavrado no momento do acidente de trânsito, não gera presunção juris tantum da veracidade dos fatos ali narrados, uma vez que apenas consigna as declarações unilaterais narradas pelo interessado, sem atestar que tais afirmações sejam verdadeiras. Assim, os relatos nele constantes não constituem em confissão de culpa, sendo necessário que a parte traga aos autos meios de prova para demonstrar a culpa e o nexo causal, capazes de gerar direitos à reparação pelos danos sofridos". (2ª Turma Recursal de Betim - Rec. nº 233/04 - Rel. Juiz Marco Aurélio Ferrara Marcolino).Boletim nº79

Acidente de trânsito - Ciclista - Responsabilidade - Indenização

"Ação de indenização - Responsabilidade civil - Atropelamento - Ciclista - Pedido contraposto - Procedência. Considera-se culpado pela produção do evento danoso o ciclista que não toma as cautelas devidas no momento de cruzar a pista de rolamento. Desta forma, deve indenizar os prejuízos causados ao motorista atingido". (8ª Turma Recursal Cível de Belo Horizonte - Rec. nº 242930-8 - Rel. Juiz Paulo Balbino). Boletim nº 73.

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"Geralmente o culpado pelo acidente automobilístico é aquele que colide na traseira de outrem. Todavia, essa não é uma regra de caráter absoluto, havendo mera presunção de culpa, passível, pois, de elisão". (Turma Recursal de Cataguases - Rec. nº 153.04.029813-2 - Rel. Juiz Vinícius Gomes de Moraes). Boletim nº 76

Acidente de trânsito - Colisão na traseira - Culpa - Indenização

"Indenização - Acidente de trânsito - Colisão na parte traseira - Presunção de culpa não elidida - Sentença mantida". (1ª Turma Recursal de Betim - Rec. nº 114/03 - Rel. Juiz José Américo Martins da Costa - 07/05/04). Boletim nº 75

Acidente de trânsito - Colisão na traseira - Culpa - Indenização

"Ação de indenização por acidente de veículo. Não há cerceamento de defesa quando se indefere oitiva de testemunhas tendentes a provar fato incontroverso nos autos. A presunção de culpa de quem colide na traseira impõe a obrigação de ressarcir o prejuízo decorrente do sinistro". (1ª Turma Recursal de Uberlândia - Rec. nº 04135869-9 - Rel. Juiz Joemilson Donizetti Lopes - 19/05/04). Boletim nº 75

Acidente de trânsito - Cruzamento - Via preferencial - Culpa

"Na colisão em cruzamento, onde uma das vias é preferencial, a própria informação da recorrente de não ter visto o veículo do recorrido é prova bastante de sua culpa. A desvalorização do veículo acidentado deve ser devidamente comprovada, não sendo suficiente recortes de jornal e declaração do 'estacionamento' para infirmar aquela. Recurso a que se dá parcial provimento". (Turma Recursal de Passos - Rec. nº 002/03 - Rel. Juiz Juarez Raniero - 23/03/04). Boletim nº 73.

Acidente de trânsito - Culpa - Controvérsia - Prova - Indenização

“Acidente de trânsito - Controvérsias - Culpa e valor da indenização - Recorrente não elidiu provas das alegações da recorrida - Não provou os fatos que sustentam a culpa da outra parte - Não demonstrou que o valor indenizatório é exorbitante - Aplicação subsidiária do art. 333, inciso II, do CPC - Nega-se provimento ao recurso - Recorrente vencido - Condena-se em sucumbência - Suspensão ônus sucumbencial - Benefícios da justiça gratuita. O réu/recorrente, apesar de refutar a sua culpa no acidente de trânsito e sustentar a da autora/recorrida, não conseguiu provar que ela colidiu na traseira de seu veículo, remanescendo as provas de que perdeu o controle deste, atingiu a mureta e conseqüentemente, o automóvel da outra parte. Da mesma forma, apesar de sustentar que a autora apresentou apenas um orçamento para o conserto do seu veículo, não comprovou que tal valor foi exorbitante, a fim da obrigação de indenizar causar-lhe prejuízo. Dessa forma, aplica-se, subsidiariamente, o disposto no art. 333, inciso II, do CPC, para desconsiderar as alegações do réu/recorrente e negar provimento ao seu recurso. Por isso, condena-se ele ao ônus da sucumbência, suspendendo-se tal ônus em razão dos benefícios

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da justiça gratuita, que lhe foram deferidos”. (2ª Turma Recursal de Betim - nº 182/03 - Juiz Wauner Batista Ferreira Machado - 20/11/03). Boletim nº 71

Acidente de trânsito - Culpa - Indenização

"Acidente de trânsito - Culpa exclusiva da vítima - Indenização - Descabimento. Tratando-se de responsabilidade civil e havendo culpa exclusiva da vítima, inexiste o dever de indenizar". (1ª Turma Recursal de Betim - Rec. nº 04.008930-5 - Rel. Juiz Alexandre Magno R. Oliveira).Boletim nº79

Acidente de trânsito - Culpa - Indenização - Valor

"Juizado Especial Cível. Indenização. Citação. Nulidade. Inexistência. Culpa concorrente. Indenização. Redução pela metade. A correspondência ou contra-fé recebida no endereço da parte é eficaz para efeito de citação, desde que identificado o seu recebedor (Enunciado 5). Age com culpa o motorista do veículo que não observou as condições de chuva e pista molhada, e deixou de adotar as cautelas que permitissem a manobra para desviar do obstáculo que se apresentou à sua frente. A vítima concorreu para o acidente, visto ter descido de seu veículo e se postado à rua, não percebendo a aproximação de outro veículo, em local que não lhe oferecia segurança. A falta de cautela de um e a ausência de prudência de outro contribuíram para o evento em igualdade de escala, mister se fazendo a redução do quantum indenizatório pela metade". (1ª Turma Recursal de Betim - Rec. nº 027.04.008.938-8 - Rel. Juíza Sandra Eloísa Massote Neves).Boletim nº79

Acidente de trânsito - Culpa - Provas

"Acidente de trânsito. Falta do dever de cuidado contido nos artigos 34 e 35 do Código de Trânsito Brasileiro. Sentença mantida. As testemunhas confirmaram as versões apresentadas pelas partes, entretanto, as circunstâncias que ocasionaram a colisão estão a demonstrar que o veículo do recorrente ingressou na trajetória do veículo dirigido pelo recorrido Túlio Eduardo Mesquita Nunes, fato admitido por ambos, com a diferença de que o primeiro alega que deu sinal e o segundo afirma que não, entretanto, com ou sem o sinal da seta, o fato é que o recorrente não demonstrou que o veículo dirigido pelo réu não lhe deu passagem, o que evidencia a sua culpa por desrespeitar as regras de trânsito, notadamente aquelas contidas nos artigos 34 e 35 do Código de Transito Brasileiro. Recurso a que se nega provimento". (2ª Turma Recursal Cível de Belo Horizonte - Rec. nº 024.04.381323-7 - Rel. Juiz Pedro Carlos Bitencourt Marcondes).Boletim nº79

Acidente de trânsito - Dano - Nexo causal - Responsabilidade

"Acidente automobilístico - Concessionária prestadora de serviço público de transporte - Responsabilidade objetiva - Teoria do risco administrativo - Comprovação do dano e do nexo causal - Procedência do pedido de condenação.

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A teoria do risco administrativo visa compensar a desigualdade entre o Estado e o indivíduo, por extensão às empresas privadas prestadoras de serviço público, estabelece que, demonstrados o prejuízo e o nexo de causalidade entre o fato danoso e a ação ou omissão do preposto da empresa, surge para a permissionária de serviço público o dever de indenizar, nos termos do § 6º do artigo 37 da CR/88. Existe uma inversão do ônus probandi, pois presume-se a culpa do preposto da empresa, que passou a ter o dever de provar a culpa da vítima.

Recurso a que se nega provimento". (2ª Turma Recursal Cível de Belo Horizonte - Rec. nº 381.542-2 - Rel. Juiz Veiga de Oliveira).Boletim nº79

Acidente de trânsito - Dano material - Culpa - Prova - BO

"Dano material - Acidente de veículo - Franquia. O Boletim de Ocorrência Policial no qual consta acordo das partes envolvidas em acidente automobilístico, devidamente assinado pelas partes, em que relatada a versão de ambas, com assunção de culpa por um dos condutores, faz prova suficiente da culpa, mormente quando não infirmada pelas demais prova dos autos que, no caso presente, confirmam seu teor". (1ª Turma Recursal de Uberlândia - Rec. nº 04.135904-4 - Rel. Juiz Joemilson Donizetti Lopes). Boletim nº 76

Acidente de trânsito - Danos - Indenização - Culpa

"Na ação de indenização por danos materiais, deve o requerente arcar com as custas após assumir ser sua a culpa pelo abalroamento perante o Policial Militar". (Turma Recursal de Cataguases - Rec. nº 153 04 029576-5 - Rel. Juiz Clóvis Cavalcanti Piragibe Magalhães). Boletim nº 73.

Acidente de trânsito - Danos materiais - Culpa exclusiva do condutor

"Danos materiais - Acidente em animais - Culpa exclusiva do condutor do automóvel - Indenização devida. Apelo provido. Havendo prova robusta no processo que o causador pela morte do animal foi exclusiva do condutor do automóvel, este deverá ressarcir o proprietário do semovente". (Turma Recursal de Itajubá - Rec. nº21.622/04 - Rel. Juiz Selmo Sila de Souza). Boletim nº 78

Acidente de trânsito - DPVAT - Cobrança de diferença - Interesse de agir

"Ação de cobrança - Seguro DPVAT - Diferença - Carência de ação - Interesse de agir. Se a Lei estabelece o valor de quarenta salários mínimos a título indenizatório por morte em acidente de trânsito, e o pagamento é feito a menor, demonstrado está o interesse de agir visando a cobrança da diferença que entende devida. O quantum indenizatório por acidente automobilístico com resultado morte é previsto na Lei nº 6.194/74 em 40 salários mínimos, considerando-se o salário mínimo nacional, aferível na data do pagamento. O pagamento a menor deve ser complementado no equivalente à diferença entre o valor devido, observado o salário mínimo nacional e o valor pago. A correção monetária conta-se da data do pagamento

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feito e os juros da citação." (1ª Turma Recursal de Uberlândia - Rec. nº 04150380-7 - Rel. Juiz Joemilson Donizetti Lopes). Boletim nº 78

Acidente de trânsito - DPVAT - Indenização - Valor - Complementação

"Ação de cobrança - Seguro obrigatório. Acidente de trânsito. DPVAT - Indenização - Morte. Recibo de quitação. Valor inferior a quarenta salários mínimos. Complementação devida". (Rec. nº 021.671-9/04 - Turma Recursal de Itajubá - Rel. Juiz Selmo Sila de Sousa).Boletim nº79

Acidente de trânsito - DPVAT - Prescrição - Morte - Valor da indenização

"Seguro DPVAT. Indenização por morte. Prazo prescricional vintenário (art. 177 do CC/1916). Redução pelo atual Código Civil. Transcurso de mais da metade do prazo prescricional vintenário quando da entrada em vigor do novo estatuto civil. Aplicação do prazo fixado pelo Código anterior (arts. 206, § 3º, IX, e 2.028 do CC/2002). Inocorrência de prescrição. Desnecessidade dos beneficiários comprovarem o pagamento do seguro. Valor da indenização fixado em salário-mínimo. Legalidade e constitucionalidade. Juros legais de um por cento (1%) ao mês. Art. 406 do CC/2002 e sua combinação com o art. 161, § 1º, do CTN. Recurso não provido.

A prescrição do direito de ação dos recorridos contra a recorrente regula-se pelo prazo vintenário fixado pelo Código Civil de 1916, pois, conquanto tal prazo tenha sido reduzido pelo atual Código Civil, havia transcorrido mais da metade dele quando da entrada deste em vigor (CC/1916, art. 177; CC/2002, arts. 206, § 3º, IX, e 2.028).

O seguro DPVAT tem cunho eminetemente social, com objetivo definido em lei, não sendo necessário para o restabelecimento da indenização por morte a comprovação do pagamento do prêmio do seguro, mesmo em se tratando de sinistro ocorrido anteriormente à Lei nº 8.441, de 13.07.92, que deu nova redação ao art. 7º, da Lei nº 6.194, de 19.12.74.

Está em vigor a Lei nº 6.194, de 19.02.74, que fixa em quarenta salários mínimos o valor da indenização do seguro DPVAT em decorrência de morte, sendo vedada a vinculação do salário mínimo como fator de correção monetária, mas não a sua utilização como quantificador de montante da indenização.

São de um por cento (1%) ao mês os juros legais, estabelecidos pelo art. 406 do Código Civil, a teor do dispositivo no art. 161, § 1º, do Código Tributário.

Recurso a que se nega provimento". (1ª Turma Recursal de Divinópolis - Rec. nº 223.04.145787-8 - Rel. Juiz Núbio de Oliveira Parreiras).Boletim nº80

Acidente de trânsito - DPVAT - Valor - Fixação

"Seguro obrigatório de veículo - Interesse de agir - DPVAT - Lei nº 6.194/74 - Fixação do valor indenizatório em salário-mínimo - Possibilidade - Sentença mantida". (2ª Turma Recursal de Divinópolis - Rec. nº 223.04.140767-5 - Juiz Aurelino Rocha Barbosa). Boletim nº 78

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Acidente de trânsito - DPVAT - Veículo não identificado - Responsabilidade

"Ação de cobrança - Seguro obrigatório - DPVAT - Pagamento do prêmio - Comprovação - Desnecessidade - Documentos necessários - Seguro obrigatório. Veículo não identificado. Acidente anterior à modificação da Lei nº 6.194/74 pela Lei nº 8.441/92. Responsabilidade de qualquer seguradora - Fixação em salário mínimo - Possibilidade - Não revogação do art 3º da Lei nº 6.194/74, recepcionada pela Carta da República - Sentença que condena seguradora a pagar a indenização - Validade - Cobrança procedente - Recurso não provido. Qualquer seguradora responde pelo pagamento da indenização em virtude do seguro obrigatório, pouco importando que o veículo esteja a descoberto, eis que a responsabilidade em tal caso decorre do próprio sistema legal de proteção, ainda que esteja o veículo identificado tanto que a lei comanda que a seguradora que comprovar o pagamento da indenização pode haver do responsável o que efetivamente pagou. Norma que visa proteger o segurado ou beneficiário hipossuficiente na relação contratual, o valor devido é aquele previsto no art. 3º, da Lei nº 6.194/74, que não foi revogada pela Lei nº 6.205/75 e Lei nº 6.243/77, sendo a lei ordinária primitiva recepcionada pela Constituição Federal de 1988. A fixação da indenização em salários mínimos não constitui violação à norma constitucional, haja vista que não pode ser interpretado como fator de correção e sim base do quantum a ser indenizado. A indenização devida à pessoa vitimada decorrente do chamado Seguro Obrigatório de Danos Pessoais por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), se não identificado o veículo pode ser cobrado de qualquer seguradora que opere no complexo, mesmo tendo ocorrido a modificação da Lei nº 6.194/74 pela Lei nº 8.441/92 e antes da formação do consórcio de seguradoras". (1ª Turma Recursal de Divinópolis - Rec. nº 223.04.140706-3 - Juiz José Maria dos Reis). Boletim nº 78

Acidente de trânsito - Evento morte - Diferença de valor

"Seguro por morte decorrente de acidente de trânsito - Pagamento parcial da indenização - Há interesse de agir para o pedido de diferença entre o valor pago e o efetivamente devido". (1ª Turma Recursal de Betim - Rec. nº 027.04.08890-1 - Juiz Jorge Paulo dos Santos). Boletim nº 78

Acidente de trânsito - Evento morte - DPVAT - Valor - Fixação

"Seguro - Morte decorrente de acidente de trânsito - Sinistro ocorrido antes da vigência da Lei nº 8.441/92 - Fixação do DPVAT em salários mínimos - Legalidade". (1ª Turma Recursal de Betim - Rec. nº 027.04.08889-3 - Juiz Jorge Paulo dos Santos). Boletim nº 78

Acidente de trânsito - Evento morte - DPVAT - Valor - Fixação

"Seguro por morte em acidente de trânsito ocorrido antes da vigência da Lei nº 8.441/92 - Fixação do DPVAT em salários mínimos - Legalidade.

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A não obrigatoriedade das vítimas ou de seus beneficiários da apresentação do DUT para recebimento da indenização referente ao DPVAT precede à vigência da Lei nº 8.441/92, inexistindo ofensa à irretroatividade da norma.

Inexiste proibição para fixação do valor do seguro obrigatório - DPVAT em salários mínimos, vedada por lei apenas sua utilização como indexador". (1ª Turma Recursal de Betim - Rec. nº 027.04.008870-3 - Juiz Sandra Eloísa Massote Neves). Boletim nº 78

Acidente de trânsito - Indenização - Pedido contraposto

"Acidente de trânsito - Indenização - Pedido contraposto não apreciado - Sentença citra

petita - Nulidade. Consubstancia sentença citra petita aquela que não aprecia todas as questões

suscitadas pelas partes, motivo pelo qual se apresenta nula". (8ª Turma Recursal Cível de Belo Horizonte - Rec. nº 071706-0 - Rel. Juiz Paulo Balbino). Boletim nº 73.

Acidente de trânsito - Indenização - Prova

"Juizado Especial Cível - Indenização - Acidente de trânsito - Desnecessidade de produção de prova pericial - Competência dos Juizados Especiais - Obediência às regras do CTB. Não há necessidade de realização de prova pericial quando as fotografias acostadas aos autos comprovam que o recorrente desobedeceu as regras de circulação de trânsito, precisamente o disposto no art. 29, III, do CTB. Competência dos Juizados Especiais para o processo e julgamento do presente feito". (2ª Turma Recursal de Betim - Rec. nº 203/03 - Rel. Juiz Marco Aurélio Ferrara Marcolino). Boletim nº 73.

Acidente de trânsito - Parada abrupta - Culpa

"Acidente de veículo - Parada abrupta em rodovia de tráfego rápido e intenso, logo depois de uma curva - Rixa de trânsito - Culpa exclusiva do motorista que interceptou, propositalmente, a trajetória do segundo veículo, forçando a sua parada, e vindo ocasionar o abalroamento por automóvel que vinha atrás.

Restando comprovado que o motorista parou abruptamente o seu veículo na pista da esquerda de rodovia de tráfego rápido e intenso, com o fim de interceptar a trajetória de outro veículo, em razão de dissidência no trânsito, de forma irresponsável e temerária, deve responder pelos danos advindos de batida por automóvel que se deslocava atrás." (2ª Turma Recursal Cível de Belo Horizonte - Rec. nº 024.02.616.474-9 - Juíza Áurea Maria Brasil Santos Peres - 28/11/03). Boletim nº 72

Acidente de trânsito - Parada obrigatória - Dano - Suspeição

"Recurso - Preliminar - Suspeição - Prejulgamento - Inocorrência - Mera manifestação em audiência sobre a matéria - Julgamento final não prejudicado pela análise acurada das provas - Mérito - Acidente de carro - Placa de parada obrigatória - Inobservância - Dano material

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comprovado - Provimento negado". (8ª Turma Recursal Cível de Belo Horizonte - Rec. nº 243373-0 - Rel. Juiz Fernando Caldeira Brant). Boletim nº 73.

Acidente de trânsito - Parada obrigatória - Indenização - Responsabilidade

"Ação de indenização - Responsabilidade civil - Acidente de trânsito. Considera-se culpado pela produção do evento danoso o motorista proveniente da via secundária sinalizada pela parada obrigatória que não demonstra prudência especial ao ingressar na via principal, como prevê o art. 44 do Código Brasileiro de Trânsito. Desta forma, deve indenizar os prejuízos causados no veículo atingido". (8ª Turma Recursal Cível de Belo Horizonte - Rec. nº 024.03.071706-0 - Rel. Juiz Paulo Balbino). Boletim nº 78

Acidente de trânsito - Prestadora de serviço público - Responsabilidade

"Acidente de trânsito - Prestadora de serviço público - Terceiro não usuário - Responsabilidade objetiva - Admissibilidade. Para a incidência da responsabilidade objetiva estatal basta que somente o agente causador do dano se revista da qualidade de prestador de serviço público". (8ª Turma Recursal Cível de Belo Horizonte - Rec. nº 024.03.293940-5 - Rel. Juiz Paulo Balbino). Boletim nº 78

Acidente de trânsito - Responsabilidade civil - Prova - Vv

"Acidente de trânsito - Responsabilidade civil - Acidente de trânsito ocorrido à noite, tendo o condutor do veiculo causador se evadido do local. Ausência de depoimento de testemunhas presenciais. Inexistência de prova robusta e cabal quanto ao veículo que provocou o sinistro. Preliminar de ilegitimidade acolhida.

V.V. Depoimento prestado por testemunha não contradita, que afirma que estava próximo ao local dos fatos e viu o veículo que provocou o sinistro, deve ser admitida como idônea para a comprovação dos fatos, principalmente se corroborado por outras declarações e não destoa das alegações da vítima". (1ª Turma Recursal de Uberlândia - Rec. nº 116/03 - Juíza Yeda Athias de Almeida - 16/10/03). Boletim nº 72

Acidente de trânsito - Seguro obrigatório - Complementação - Vinculação

"Ordinária de cobrança - Seguro obrigatório - Acidente de trânsito com vítima fatal - Complementação - Quitação - Vinculação do valor da indenização ao salário mínimo - Inovação da matéria debatida em sede recursal - Proibição contida no art. 517 do CPC". (1ª Turma Recursal de Uberlândia - Rec. nº 132/03 - Juíza Yeda Athias de Almeida - 13/11/03). Boletim nº 72

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"Ação de cobrança - Seguro obrigatório. Acidente de trânsito. DPVAT - Indenização. Morte. Recibo de quitação. Valor inferior a quarenta salários mínimos. Complementação devida". (Turma Recursal de Itajubá - Rec. nº 21.596-8/04 - Rel. Juiz Selmo Sila de Souza). Boletim nº 76

Acidente de trânsito - Seguro obrigatório - Quitação - Complementação

"Ordinária de cobrança - Seguro obrigatório - Acidente de trânsito com vítima fatal - Complementação - Quitação - Vinculação do valor da indenização ao salário mínimo. O recibo de quitação opera seu efeito liberatório apenas no tocante à quantia efetivamente paga. O seguro obrigatório tem natureza indenizatória de cunho social, não servindo o salário mínimo como fator de correção de valores. Nesse sentido, não há violação ao artigo 7º, inciso IV, da Constituição do Brasil. O montante da indenização deve ser fixada segundo o disposto no artigo 3º da Lei nº 6.194/74, pois é a norma legal vigente. A indenização por morte, paga em valor inferior a quarenta salários mínimos, deve ser complementada". (1ª Turma Recursal de Uberlândia - Rec. nº 702.04.150618-0 - Rel. Juíza Yeda Monteiro Athias).Boletim nº79

Acidente de trânsito - Táxi - Indenização - Lucros cessantes

"Recurso - Acidente de trânsito - Táxi - Impossibilidade para o uso - Lucros cessantes - Cabimento - Provimento parcial. Em se tratando de motorista profissional, que teve seu veículo imobilizado em decorrência de acidente de trânsito, faz o mesmo jus aos lucros cessantes relativos ao período em que ficou privado de seu carro, do qual aufere rendimentos para sua própria subsistência e de sua família". (8ª Turma Recursal de Belo Horizonte - Rec. nº 024.03.071.415-8 - Juiz Fernando Caldeira Brant). Boletim nº 72

Acidente de veículo - Culpa - Dano material - Indenização

"Ação de indenização por acidente de veículo - Art. 38 do CTB - Culpa caracterizada - Obrigação de indenizar o dano material - Pedido julgado procedente. Comprovado através das provas colhidas nos autos, que pela dinâmica do acidente, a culpa pela ocorrência do sinistro é atribuível à parte ré, tem estas a obrigação de pagar pelos danos causados ao autor". (1ª Turma Recursal de Uberlândia - Rec. nº 150557-0/04 - Rel. Juiz Edison Magno de Macêdo).Boletim nº79

Acidente de veículo - Culpa concorrente

"Acidente de veículo - Colisão de motocicleta e veículo automotor - Culpa concorrente - Veículo que invadiu parcialmente a contramão direcional sem observar as regras de segurança e preferência - Passagem suficiente para ambos os veículos.

Comprovada a culpa concorrente do motorista do automóvel, que adentrou parcialmente na mão de direção oposta, sem observar o trânsito em sentido contrário, e do condutor da motocicleta que, não obstante, trafegasse em sua correta mão direcional, contribuiu para o

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infortúnio, ao guiar sem a atenção e diligências devidas, visto que poderia ter desviado sua moto, notadamente após ter sido acionada a buzina do outro veículo". (2ª Turma Recursal Cível de Belo Horizonte - Rec. nº 242928-2 - Rel. Juíza Áurea Maria Brasil Santos Perez - 05/03/04). Boletim nº 74

Ação de cobrança - Indenização securitária - DPVAT - Recibo de quitação

"Ação de cobrança de indenização securitária - DPVAT - Recibo de quitação - Correção monetária e juros - Incidência.

Não merece acolhida a afirmativa da recorrente no sentido de que os recorridos, ao firmarem recibo do valor consignado na inicial, outorgaram plena, rasa, geral e irrevogável quitação, para nada mais reclamarem com fundamento no sinistro objeto da lide. A quitação revestiu-se de caráter genérico, abrangendo tão somente parte do crédito estabelecido por lei, ou seja, quarenta salários mínimos.

A correção monetária, tratando-se de atualização do capital, incidirá sobre o principal a partir da liquidação, ou seja, janeiro de 2004, ocasião em que a seguradora efetuou o pagamento a menor". (Turma Recursal de Itajubá - Rec. nº 025768-9 - Rel. Juiz Salústio Campista).Boletim nº80

Cobrança - Seguro - DPVAT - Indenização

"Ação de cobrança - Seguro DPVAT - Indenização paga a menos - Inteligência da Lei nº 6.194/74 - Recibo de quitação - Validade apenas quanto ao valor atestado. Configurado que o beneficiário recebeu valor inferior a quarenta salários mínimos, conforme preceitua a Lei nº 6.194/74, o quantum indenizatório deve ser complementado, não servindo o recibo de quitação relativo ao valor pago como óbice ao pagamento do resíduo devido". (1ª Turma Recursal da Comarca de Uberlândia - Rec. nº 135847-5 - Rel. Juiz Edison Magno Macedo - 29/04/04). Boletim nº 74

Cobrança - Seguro obrigatório - DPVAT - Indenização

"Cobrança - Seguro obrigatório DPVAT - Fixação da indenização em salários mínimos - Possibilidade. A indenização decorrente do seguro obrigatório DPVAT pode ser perfeitamente fixada em salário mínimo, conforme previsão legal do art. 3º da Lei nº 6.194/74, vez que a Lei nº 6.205/75 impediu a vinculação do salário mínimo como fator de correção monetária, não sua adoção para fixação do quantum indenizatório". (3ª Turma Recursal da Comarca de Uberlândia - Rec. nº 04188-3 - Rel. Juiz Walner Barbosa Milward de Azevedo - 24/03/04). Boletim nº 74

Cobrança - Seguro obrigatório - DPVAT - Indenização por morte

"Ação de cobrança - Seguro obrigatório. Acidente de trânsito. DPVAT - Indenização. Morte. Recibo de quitação. Valor inferior a quarenta salários mínimos. Complementação

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devida". (Turma Recursal de Itajubá - Rec nº 21634-7/04 - Rel. Juiz Selmo Sila de Souza). Boletim nº 78

DPVAT - Ação de cobrança - Diferença - Complementação

"Ação de cobrança - Seguro DPVAT - Diferença. Se a Lei estabelece o valor de até oito salários mínimos a título de reembolso à vítima em acidente de trânsito, face às despesas médicas comprovadas, e o pagamento é feito a menor, demonstrado está o interesse de agir visando a cobrança da diferença que entende devida. O quantum indenizatório por acidente automobilístico que resulta em lesões cerceadoras de cuidados médicos, em que as despesas pela vítima restam comprovadas, é previsto pela Lei nº 6.194/74 em até oito salários mínimos, considerando-se o salário mínimo nacional, aferível na data do pagamento. O pagamento a menor deve ser complementado no equivalente à diferença entre o valor devido (despesas comprovadas), limitado ao teto máximo previsto para a indenização, que é oito vezes o salário mínimo, e o valor pago. A correção monetária conta-se da data do pagamento feito à menor e os juros da citação". (1ª Turma Recursal de Uberlândia - Rec. nº 04150559-9 - Rel. Juiz Joemilson Donizetti Lopes).Boletim nº79

DPVAT - Ação de cobrança - Invalidez - Prova pericial - Competência

"Ação de cobrança de Seguro Obrigatório (DPVAT) - Invalidez permanente - Necessidade de prova pericial - Extinção do feito sem julgamento do mérito - Art. 51, inciso II, da Lei nº 9.099/95. Havendo necessidade de produção de prova pericial de natureza complexa, para se apurar a invalidez do autor, impõe-se a extinção do feito sem julgamento do mérito, e a remessa das partes ao juízo comum.

V.V se o recorrente obtém êxito em seu recurso não pode suportar o ônus da sucumbência, cabendo ao recorrido vencido arcar com as custas do processo a título de indenização àquele que teve que manejar o recurso para ver protegido seu direito". (1ª Turma Recursal de Uberlândia - Rec. nº 702.04.150610-7 - Rel. Juíza Yeda Monteiro Athias).Boletim nº79

DPVAT - Pagamento parcial - Recebimento da diferença

"DPVAT - Pagamento parcial por parte da seguradora que não impede a busca do Poder Judiciário para recebimento do restante - A Constituição Federal, no artigo 5º, inciso XXV, consagrou o princípio da inafastabilidade da jurisdição, de modo que a ninguém pode ser vedada a busca ao Poder Judiciário. A outorga de quitação plena, geral e irrevogável, mas em valor inferior ao legal, autoriza a busca da complementação - Indenização - Morte - Quarenta salários mínimos - A legislação de regência do DPVAT assevera que em caso de morte o valor a ser pago é de quarenta salários mínimos, vigentes à época do pagamento - Negado provimento ao recurso - Condenação em custas e honorários". (2ª Turma Recursal de Uberlândia - Rec. nº 702.041.505.992 - Rel. Juiz José Luiz de Moura Faleiros).Boletim nº79

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"Indenização - DPVAT - Quitação - Complementação - Possibilidade - Lei nº 6.194/74 - Resolução CNSP nº 1/75 - Não prevalência - Vinculação ao salário mínimo - Legalidade. A assinatura de recibo de quitação refere-se apenas à importância ali consignada, não afastando a possibilidade de ajuizamento de ação buscando sua complementação. Estabelecendo o artigo 3º, "a", da Lei nº 6.194/74, que a indenização por morte deve corresponder a quarenta salários mínimos, impõe-se a complementação dos valores pagos a menor. Somente por Lei poderia ser estabelecido critério diverso, não prevalecendo o disposto na Resolução CNSP nº1/75. Permite-se a vinculação do valor indenizatório ao salário mínimo porquanto não se trata de correção monetária, mas de fixação legal, mediante critério específico. Recurso a que se nega provimento, mantida a decisão de primeiro grau". (3ª Turma Recursal Cível de Belo Horizonte - Rec. nº 024.04.381963-0 - Rel. Juiz Evandro Lopes da Costa Teixeira).Boletim nº79

DPVAT - Seguro obrigatório - Cobertura - Valor

"A Lei nº 6.194/74 vigente à época do fato, dispõe em seu artigo 5º, caput e § 1º que 'o pagamento da indenização será efetuado mediante simples prova do acidente e do dano recorrente, independentemente da existência de prova de culpa, haja ou não resseguro, abolida qualquer franquia de responsabilidade do segurado... ... ... a indenização será paga mediante apresentação da certidão de óbito, do registro de ocorrência no órgão policial competente e da prova de qualidade do beneficiário, no caso de morte'.

'O valor de cobertura do seguro obrigatório de responsabilidade civil (DPVAT) é de quarenta salários mínimos, assim fixado consoante com índice de reajuste e, destarte, não havendo incompatibilidade entre a norma especial da Lei nº 6.194/74 e aquelas que vedam o uso do salário mínimo como parâmetro de correção monetária. Precedente da 2ª Seção do STJ' (Resp n.146186/RJ. Rel. p/ acórdão Min. Aldir Passarinho Júnior, por maioria, julgado em 12.12.2001)". (1ª Turma Recursal Cível de Belo Horizonte - Rec. nº 024.04.382179-2 - Rel. Juiz Rubens Gabriel Soares).Boletim nº79

DPVAT - Valor indenizatório - Fixação - Provas - Competência

"Prescrição - Não ocorrência - Competência do Juizado Especial - Prova pericial - Desnecessidade - Seguro obrigatório de veículo - DPVAT - Lei nº 6.194/74 - Fixação do valor indenizatório em salário-mínimo - Possibilidade - Sentença mantida". (2ª Turma Recursal de Divinópolis - Recurso nº 223.04.146118-5 - Rel. Juiz Aurelino Rocha Barbosa).Boletim nº79

Seguro obrigatório - DPVAT - Prova de pagamento - Desnecessidade

"Seguro obrigatório de veículo - DPVAT - Preliminar - Prescrição - Rejeitada - Lei nº 6.194/74.

Desnecessidade da prova do pagamento do bilhete do seguro e/ou do DUT - Fixação do valor indenizatório em salário-mínimo conforme sua Lei de Regência - Sentença mantida". (2ª Turma Recursal de Divinópolis - Rec. nº 223.04.145829-8 - Rel. Juiz Aurelino Rocha Barbosa).Boletim nº80

Referências

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