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Aula 00. Direito Empresarial para Delegado de Polícia Civil de Goiás (PC/GO) Teoria e Exercícios. Professor: Carlos Antônio Bandeira

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Aula 00

Direito Empresarial para Delegado de Polícia Civil de Goiás (PC/GO) Teoria e Exercícios

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A

ULA

D

EMONSTRATIVA

MAPA DA AULA

1. INTRODUÇÃO ... 3 1.1. Cronograma do Curso ... 3

1.2. Como Estudar Conosco? ... 4

1.3. Apresentação Pessoal ... 6 2. ATIVIDADES ECONÔMICAS ... 7 3. EMPRESA (ATIVIDADE) ... 8 3.1. “Profissionalmente” ... 8 3.2. Atividade econômica ($$$) ... 9 3.3. “Organizada” ... 9

3.4. “Produção ou circulação de bens ou de serviços” ... 9

4. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL (INTRODUÇÃO) ... 10

5. AOS EXERCÍCIOS! ... 13 EXERCÍCIOS COMENTADOS ... 14 ✓ Empresa (atividade) ... 14 ✓ Empresário individual ... 32 EXERCÍCIOS REPETIDOS ... 43 ✓ Empresa (atividade) ... 43 ✓ Empresário individual ... 48 GABARITO ... 51 RESUMO ... 51

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1.

I

NTRODUÇÃO

Olá! Tudo bem contigo? Você está participando da aula inicial de nosso curso de DIREITO EMPRESARIAL PARA DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO DE GOIÁS (PC/GO), EM TEORIA E EXERCÍCIOS!

Antes de mais nada, quero lhe oferecer as BOAS VINDAS À NOSSA SALA DE AULA! Sinta-se à vontade (e com muito foco), e vamos prosseguir juntos, rumo à preparação para o concurso!

A banca escolhida para organizar o seu concurso é a da CESPE. Para mais informações sobre o concurso acesso o seguinte link:

http://www.cespe.unb.br/concursos/PC_GO_16_DELEGADO/.

1.1. CRONOGRAMA DO CURSO

Para conhecer mais detalhes de nosso curso, que será elaborado com TEORIA e EXERCÍCIOS COMENTADOS com questões do CESPE, de VÁRIAS BANCAS examinadoras de importantes concursos do país e, ainda, com algumas QUESTÕES CRIADAS especialmente para incrementar mais o nosso estudo ⎯, confira o CRONOGRAMA a seguir:

Aula Conteúdo Programático

00 Empresa (atividade). Empresário Individual (Introdução).

01

Parte I: Empresário Individual (Continuação). Profissional Intelectual. Empresário Irregular. Registro Empresarial (Inscrição). Estabelecimento. Prepostos. Escrituração.

Parte II: Direito Empresarial: Origem; Evolução Histórica; Autonomia; Fontes; Características. Distinções entre a Teoria da Empresa e a Teoria dos Atos de Comércio.

02

Nome Empresarial. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI). Teoria Geral do Direito Societário: Conceito de Sociedade (Empresária e Simples). Classificações de Sociedades. Personalização da Sociedade. Sociedades Não Personificadas: Sociedade em Comum; Sociedade em Conta de Participação. Sociedade Personificada.

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03 Sociedade Simples. Sociedade em Nome Coletivo. Sociedade em Comandita Simples. Sociedade Limitada.

04 Lei das SA: Sociedade Anônima e Sociedade em Comandita por Ações. Sociedade Cooperativa.

05

Desconsideração da Personalidade Jurídica. Liquidação. Responsabilidade dos Sócios. Sociedades Dependentes de Autorização. Sociedades Coligadas. Transformações Societárias: Transformação; Incorporação; Fusão; e Cisão.

06 Lei de Recuperações e Falências.

07 Propriedade Industrial. Segredo Comercial.

08

Parte I: Teoria Geral dos Títulos de Crédito. Atributos Gerais. Disposições do Código Civil. Aceite; Aval; Endosso; Protesto. Parte II: Títulos de Crédito em Leis Especiais: Letra de Câmbio; Integração das Leis Uniformes de Genebra no Direito Brasileiro; Nota Promissória; Duplicata; Cheque.

09

Parte I: Sistema Financeiro Nacional: Constituição; Competência das Entidades Integrantes; Instituições Financeiras Públicas e Privadas; Sistema Financeiro da Habitação.

Parte II: Liquidação Extrajudicial de Instituições Financeiras.

1.2. COMO ESTUDAR CONOSCO?

As aulas serão divulgadas conforme as regras previstas no

www.pontodosconcursos.com.br, com parte teórica (para aprender!), exercícios comentados (para treinar!), exercícios repetidos (para treinar mais!) e resumo (para revisar!).

Além da TEORIA sobre os temas propostos, como já falamos, serão também apresentados EXERCÍCIOS COMENTADOS:

⇒ aplicados pelo CESPE (para conhecer a banca!); e

⇒ aplicados por diversas bancas (para ampliar o alcance do estudo!); e ⇒ criados especialmente para o curso (também para aumentar a

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O estudo com questões é um excelente método que ajuda a fixar a matéria em nossa memória! Já funcionou comigo, graças a Deus! Adianto também que há questões que foram desmontadas, com vistas a atender às necessidades didáticas deste curso.

Chamo a atenção já para a nossa Aula Demonstrativa, pois contém informações importantes que já foram questionadas em diversos concursos públicos!

Importante saber que uma parte da Constituição Federal aborda alguns assuntos ligados à matéria! Em momentos certos do curso, faremos os comentários pertinentes.

Além dos conceitos e dicas a serem ministrados nas aulas, aconselho prestar bastante a atenção na “lei seca”, pois seus termos são muito usados em provas.

E não se esqueça que estaremos à disposição no fórum de dúvidas, para ajudar você a desvendar dúvidas sobre a matéria.

O nosso curso possui muitas questões comentadas!

Mas, se por acaso precisar tirar alguma dúvida sobre alguma questão inédita no curso, não se constranja! Por favor, compartilhe conosco a questão no fórum de dúvidas! Terei o maior prazer em ajudar!

Diálogo entre Sócrates, o filósofo grego, e um jovem sedento por conhecimento:

“⎯ Ó grande Sócrates, venho a ti para obter conhecimento.

O filósofo levou o jovem até a praia, entrou com ele no mar e o afundou durante 30 segundos. Quando permitiu que o jovem levantasse para respirar, Sócrates pediu que ele repetisse seu pedido.

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dificuldade.

Sócrates o colocou novamente debaixo d’água, só que dessa vez por mais tempo. Depois de repetidos mergulhos e respostas, o filósofo perguntou:

⎯ O que você deseja?

O jovem finalmente respondeu, ofegante: ⎯ Ar! Quero ar!

⎯ Bom ⎯ respondeu Sócrates ⎯, quando você desejar o conhecimento tanto quanto deseja o ar, você o terá.”

1.3. APRESENTAÇÃO PESSOAL

Já falamos sobre o curso! Agora, vamos nos apresentar também! Meu nome é CARLOS ANTÔNIO CORRÊA DE VIANA BANDEIRA. Sou Procurador da

Fazenda Nacional, Professor do Ponto dos Concursos, e já ministrei em Cursos de Formação de Membros da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Obtive o Grau de Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e em Teologia, pela Escola Superior do Espírito Santo (ESUTES). Sou Pós-graduado em Economia Moderna, pela George Washington University (GWU).

Fui também Procurador-Geral Adjunto da Fazenda Nacional Substituto; Coordenador-Geral Jurídico da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN); Juiz Eleitoral; Juiz de Direito pela Magistratura do Estado de Mato Grosso do Sul; Estagiário do Escritório Arruda Alvim & Tereza Alvim Consultoria e Advocacia S/C; e Auxiliar Jurídico da Federação Brasileira da Associação dos Bancos (FEBRABAN).

Muito bem! É também uma grata satisfação poder convidar você para caminharmos juntos em direção ao concurso para DELEGADO DE POLÍCIA DA PC/GO com o DIREITO EMPRESARIAL na bagagem!

Na aula de hoje teremos os seguintes assuntos: ⇒ Atividades Econômicas;

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⇒ Empresário Individual (Introdução)!

Desde já, desejo-lhe pleno sucesso e muitas felicidades! Abraços,

Carlos Antônio Bandeira

2.

A

TIVIDADES

E

CONÔMICAS

As atividades econômicas são destinadas a gerar circulação de bens, serviços e riquezas, e são norteadas pelo interesse lucrativo ($$$) de seus participantes.

Só que temos que nos acostumar com a ideia de que NEM TODAS AS ATIVIDADES ECONÔMICAS SÃO EMPRESARIAIS!

Isso mesmo! E esse tema tem grandes chances de ser cobrado em prova! Para distinguir a ATIVIDADE ECONÔMICA EMPRESARIAL em relação à ATIVIDADE ECONÔMICA NÃO EMPRESARIAL, a receita é conhecer a TEORIA DA EMPRESA, de acordo com as regras descritas na lei e na doutrina!

Vamos começar falando sobre o principal dispositivo legal que rege o assunto, que é o art. 966, Código Civil (CC)!

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce

profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.”

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Para melhor compreender a importância do assunto, veja bem que OS EXERCENTES DE ATIVIDADES NÃO EMPRESARIAIS NÃO PODEM PEDIR RECUPERAÇÃO JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL, para pagar suas dívidas ($$$), com condições especiais de prazos e valores, em tempos de dificuldades financeiras, segundo a Lei de Falências (art. 1o, da Lei no 11.101, de 9 de fevereiro de 2005)!

3.

E

MPRESA

(

ATIVIDADE

)

O QUE É EMPRESA?! Veja bem que essa pergunta é importante para que você consiga identificar QUEM PODE SER CONSIDERADO EMPRESÁRIO!

Respondo: segundo o art. 966, caput, do Código Civil, EMPRESA é a atividade econômica exercida por empresário, com quatro características principais: “profissionalmente”, “atividade econômica”, “organizada” e destinada à “produção e circulação de bens e serviços”.

3.1. “PROFISSIONALMENTE”

Para ser considerada empresa, pelo CRITÉRIO PROFISSIONAL, o exercício de atividade econômica deve ser praticado com:

a) habitualidade: deve haver a repetição, a prática da atividade deve ser reiterada; por isso, não basta que seja exercida apenas eventualmente, esporadicamente, ou seja, de vez em quando;

b) pessoalidade: a atividade empresarial deve ser exercida pelo empresário, ainda que com a contratação de terceiros, os quais irão agir em seu nome e praticar atos da atividade empresarial; e

c) monopólio das informações sobre o produto ou serviço: o empresário precisa conhecer o objeto da empresa, as técnicas de produção dos bens e execução dos serviços, qualidades necessárias, material empregado, condições de uso, nocividade, etc.

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3.2. ATIVIDADE ECONÔMICA ($$$)

Outro fator necessário para configurar a atividade empresarial é a exploração com o intuito de lucro ($$$).

Portanto, as atividades filantrópicas, gratuitas, desprovidas de finalidade lucrativa, não são consideradas atividades empresariais. Ex.: associações (art. 53, caput, do Código Civil).

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.”

3.3. “ORGANIZADA”

A organização de uma atividade empresarial implica a aplicação dos chamados fatores de produção, quais sejam:

a) capital: valores necessários ao desenvolvimento da atividade empresarial;

b) mão de obra: prepostos que executem a atividade; c) insumos: bens articulados pela empresa; e

d) tecnologia: informações necessárias ao desenvolvimento daquela atividade na execução do negócio empresarial.

3.4. “PRODUÇÃO OU CIRCULAÇÃO DE BENS OU DE SERVIÇOS”

A atividade empresarial não é aquela exercida para o mero uso próprio. O resultado da atividade deve ser destinado para CIRCULAR, de alguma forma, PARA A SOCIEDADE, e com o intuito lucrativo ($$$), conforme já falamos!

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A EMPRESA não pode ser sujeito de direitos, pois é ATIVIDADE EXERCIDA, ou seja, EMPRESA NÃO POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA!

ü Quem é o sujeito de direitos na relação empresarial é o EMPRESÁRIO (pessoa física), a EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA (pessoa jurídica unipessoal)

ou a SOCIEDADE EMPRESÁRIA (pessoa jurídica)!

4.

E

MPRESÁRIO

I

NDIVIDUAL

(I

NTRODUÇÃO

)

O EMPRESÁRIO INDIVIDUAL é a PESSOA FÍSICA (ou PESSOA NATURAL) que executa as atividades empresariais descritas no art. 966, caput, do Código Civil e deve ser registrado no Cartório de Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede ⎯ conhecido como JUNTA COMERCIAL ⎯, antes de iniciar o exercício da atividade empresarial!

Iremos falar sobre o registro (inscrição) na próxima aula! Desde já, veja bem que o EMPRESÁRIO INDIVIDUAL exercerá a atividade empresarial na qualidade de PESSOA FÍSICA, mesmo após inscrito na JUNTA COMERCIAL!

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro

Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do

início de sua atividade.

Art. 968. A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha:

I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens;

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II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa; III - o capital;

IV - o objeto e a sede da empresa.”

A exigência de inscrição de EMPRESÁRIO INDIVIDUAL no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), gerido pela Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda (RFB-MF), não altera a natureza jurídica de PESSOA FÍSICA do empresário individual!

Obs.: o EMPRESÁRIO INDIVIDUAL é PESSOA FÍSICA e também recebe nome empresarial (como veremos na próxima aula), mas, nem por isso, deixa de ser PESSOA FÍSICA!

Veremos, durante o curso, que a PESSOA JURÍDICA que exercer atividade de empresário sujeito a registro será considerada SOCIEDADE EMPRESÁRIA, de acordo com o art. 982, caput, primeira parte, do Código Civil (p.ex.: uma SOCIEDADE ANÔNIMA, ou uma SOCIEDADE LIMITADA que explore atividade empresarial descritas no art. 966, caput, do Código Civil, etc.) ou uma empresa individual de responsabilidade limitada (art. 980-A do Código Civil).

Durante o curso, você também aprenderá a guardar bem que as SOCIEDADES ANÔNIMAS (S/A) e as SOCIEDADES EM COMANDITA POR AÇÕES (S/C) ⎯ que são sociedades por ações ⎯ serão SEMPRE EMPRESÁRIAS, independentemente do objeto explorado (art. 982, parágrafo único, do Código Civil).

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Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.

Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se

empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.” HÁ PESSOAS QUE ESTÃO FORA DA

LISTA DE EMPRESÁRIOS, tendo em vista determinadas características, devendo, assim, ser consideradas como

EXERCENTES DE ATIVIDADE CIVIL (NÃO

EMPRESARIAL). Isso pode cair em prova?! Sim! Por isso, esse assunto será objeto da AULA 01 de nosso curso!

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5.

A

OS EXERCÍCIOS

!

Muito bem! Agora chegou a hora de apresentar como são cobrados, em provas objetivas de concurso, os temas da aula de hoje!

“A vontade de vencer é importante, mas a vontade de se preparar é vital.” (Joe Paterno, técnico de futebol americano)

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E

XERCÍCIOS

C

OMENTADOS

E

MPRESA

(

ATIVIDADE

)

1. CESPE - TJ-MA - Juiz (2013)

( ) De acordo com o Código Civil, considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços. Segundo a doutrina, organização é entendida como a cumulação necessária de capital, mão de obra, insumos e tecnologia. Comentários:

CORRETA! Considera-se EMPRESÁRIO INDIVIDUAL a pessoa física que explora atividade com as características do art. 966, caput, do Código Civil:

✓ PROFISSIONALMENTE: com habitualidade, pessoalidade e monopólio das informações sobre o produto ou serviço;

✓ EXPLORAÇÃO DE ATIVIDADE ECONÔMICA: intuito lucrativo ($$$); ✓ FORMA ORGANIZADA: deve haver aplicação dos fatores de produção

(CAPITAL, MÃO DE OBRA, INSUMOS e TECNOLOGIA) na exploração do negócio empresarial;

✓ PRODUÇÃO OU CIRCULAÇÃO DE BENS OU DE SERVIÇOS: não caracteriza atividade empresarial se for exercida para o mero uso próprio.

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce

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para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.” “ORGANIZADA” (organização dos fatores de produção):

a) capital: valores necessários ao desenvolvimento da atividade empresarial;

b) mão de obra: prepostos que executem a atividade; c) insumos: bens articulados pela empresa; e

d) tecnologia: informações necessárias ao desenvolvimento daquela atividade na execução do negócio empresarial.

Resposta: Verdadeira.

2. CESPE - TC-DF - Procurador (2013)

( ) Assumindo o seu perfil subjetivo, a empresa confunde-se com o empresário.

Comentários:

Errada. EMPRESÁRIO é SUJEITO que explora ATIVIDADE EMPRESARIAL descrita no art. 966, caput, do Código Civil. Por outro lado, EMPRESA não possui personalidade jurídica, porquanto é ATIVIDADE ECONÔMICA ($$$) explorada pelo empresário.

Resposta: Falsa.

3. CESPE - TJ-PI - Juiz Substituto (2012)

( ) É considerado empresário individual o comerciante que leve, ele mesmo, a mercadoria comercializada até a residência dos potenciais consumidores.

Comentários:

Errada. Para compreender o equívoco dessa questão, precisa-se ter em mente os requisitos da organização empresarial necessários para conferir a qualidade de empresário ao respectivo comerciante, na forma do art. 966, caput, do Código Civil, quais sejam:

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Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce

profissionalmente atividade econômica organizada

para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.” “ORGANIZADA” (organização dos fatores de produção):

a) capital: valores necessários ao desenvolvimento da atividade empresarial;

b) mão de obra: prepostos que executem a atividade; c) insumos: bens articulados pela empresa; e

d) tecnologia: informações necessárias ao desenvolvimento daquela atividade na execução do negócio empresarial.

No caso, a presença de organização de MÃO-DE-OBRA é essencial da atividade empresarial. Observe bem que, de acordo com o gabarito do CESPE, uma vez que o COMERCIANTE descrito no enunciado não possui prepostos,

ele NÃO PODE SER CONSIDERADO EMPRESÁRIO, PARA EFEITOS DO

ART. 966, CAPUT, DO CÓDIGO CIVIL.

Resposta: Falsa.

4. CESPE - TRF 2a Região - Juiz (2011)

Segundo a doutrina, o direito comercial não se formou em uma única época nem no meio de um só povo. A cooperação de todos os povos em tempos sucessivos, firmada fundamentalmente nas bases econômicas, é que o constituíram e lhe imprimiram o caráter autônomo. Assinale, se verdadeiro ou falso:

( ) Empresário é definido na lei como o profissional que exerce atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços.

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Para a doutrina, também será empresário aquele que organizar episodicamente a produção de certa mercadoria, mesmo destinando-a à venda no mercado.

Comentários:

Errada. A FREQUÊNCIA CONSTANTE com que se executa a atividade é essencial para configurá-la como ATIVIDADE EMPRESARIAL, à luz do art. 966, caput, do Código Civil! Ora, por isso, a atividade empresarial não pode ser casual, esporádica, de vez em quando!

Trata-se de uma das características da “PROFISSIONALIDADE” da atividade empresarial! Abaixo, confiram-se a fonte legal e elementos desse elemento da atividade empresarial.

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente

atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.”

PROFISSIONALIDADE:

a) HABITUALIDADE: deve haver a repetição, a prática da atividade deve ser reiterada; por isso, não basta que seja exercida apenas eventualmente, esporadicamente, ou seja, de vez em quando;

b) PESSOALIDADE: a atividade empresarial deve ser exercida pelo empresário, ainda que com a contratação de terceiros, os quais irão agir em seu nome e praticar atos da atividade empresarial; e

c) MONOPÓLIO DAS INFORMAÇÕES SOBRE O PRODUTO OU SERVIÇO: o empresário precisa conhecer o objeto da empresa, as técnicas de produção dos bens e execução dos serviços, qualidades necessárias, material empregado, condições de uso, nocividade, etc.

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5. CESPE - IFB - Professor - Direito (2011)

( ) Empresa é a atividade econômica organizada para produção ou circulação de bens ou serviços e, como tal, não se confunde com empresário individual ou sociedade empresária.

Comentários: CORRETA!

LEMBRE-SE: EMPRESA é atividade, e

EMPRESÁRIO e SOCIEDADE

EMPRESÁRIA são os sujeitos dessa atividade!

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.”

Resposta: Verdadeira.

6. CESPE - PGE-ES - Procurador de Estado (2008) Acerca do direito de empresa, julgue o item subsequente.

( ) A empresa é uma atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços, e, se legalmente constituída, adquire capacidade jurídica, tornando-se, portanto, investida de direitos e obrigações. Comentários:

Errada. Conforme falamos no comentário da questão anterior, a empresa NÃO PODE ser considerada como sujeito de direitos, já que ela CONSTITUI ATIVIDADE EXERCIDA POR EMPRESÁRIO, Logo, não pode adquirir capacidade jurídica!

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Resposta: Falsa.

7. CESPE - TJ-SE - Titular de Serviços de Notas e de Registros (2006) Lucas e Caio constituíram a sociedade Comando Serviços Gerais Ltda., cujo objeto principal é a prestação de serviços de limpeza e conservação. A publicação da inscrição do contrato social da referida sociedade empresária, no registro competente, se deu no dia 3/5/2006. Contudo, o referido instrumento portava defeito quanto à discriminação do capital social.

( ) A empresa é o complexo de bens de Comando Serviços Gerais Ltda. por meio dos quais a sociedade presta os serviços de limpeza e conservação.

Comentários:

Errada. Empresa não pode ser considerada como complexo de bens. Veremos na AULA 01, que a organização de complexo de bens é característica do ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL.

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.”

A rigor, EMPRESA É ATIVIDADE EXERCIDA POR UM EMPRESÁRIO (pessoa física ou jurídica), com as quatro características previstas no caput do art. 966, do Código Civil, quais sejam: deve ser exercida “profissionalmente”, em forma de “atividade econômica”, deve ser “organizada” (em relação a seus fatores de produção) e destinada à “produção e circulação de bens e serviços”.

Vejamos, novamente, nos quadros abaixo, um resumo com as principais características da atividade empresarial (art. 966, caput, do Código Civil):

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a) habitualidade: deve haver a repetição, a prática da atividade deve ser reiterada; por isso, não basta que seja exercida apenas eventualmente, esporadicamente, ou seja, de vez em quando;

b) pessoalidade: a atividade empresarial deve ser exercida pelo empresário, ainda que com a contratação de terceiros, os quais irão agir em seu nome e praticar atos da atividade empresarial; e

c) monopólio das informações sobre o produto ou serviço: o empresário precisa conhecer o objeto da empresa, as técnicas de produção dos bens e execução dos serviços, qualidades necessárias, material empregado, condições de uso, nocividade, etc.

“ATIVIDADE ECONÔMICA”: exploração com o intuito lucrativo ($$$).

“ORGANIZADA” (organização dos fatores de produção):

a) capital: valores necessários ao desenvolvimento da atividade empresarial;

b) mão de obra: prepostos que executem a atividade; c) insumos: bens articulados pela empresa; e

d) tecnologia: informações necessárias ao desenvolvimento daquela atividade na execução do negócio empresarial.

“PRODUÇÃO OU CIRCULAÇÃO DE BENS OU DE SERVIÇOS”: não é aquela exercida para o mero uso próprio.

ATENÇÃO: a empresa não pode ser sujeito de direitos, por ser meramente atividade exercida!

Quem é o sujeito de direitos na relação empresarial é o empresário, que pode ser pessoa física ou jurídica!

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Resposta: Falsa.

8. FCC - TRT 1a Região - Juiz do Trabalho (2012)

( ) Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Comentários:

CORRETA!

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação

de bens ou de serviços.” Resposta: Verdadeira.

9. FCC - TJ-GO - Juiz (2012)

( ) Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação, tanto de bens como de serviços.

Comentários: CORRETA!

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação

de bens ou de serviços.” Resposta: Verdadeira.

10. FCC - Pref. de São Paulo-SP - Auditor Fiscal do Município (2012) ( ) Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Comentários:

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Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação

de bens ou de serviços.” Resposta: Verdadeira.

11. FCC - TCM-BA - Procurador Especial de Contas (2011)

( ) É considerado empresário quem exerce profissionalmente atividade, econômica ou não, organizada para a produção, criação ou circulação de bens ou de serviços.

Comentários:

Errada. Está incorreta a parte “ou não”! A ATIVIDADE EMPRESARIAL sempre é voltada ao LUCRO ($$$), ainda que não consiga, eventualmente!

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação

de bens ou de serviços.”

“ATIVIDADE ECONÔMICA”: exploração com o intuito lucrativo ($$$).

Resposta: Falsa.

12. FCC - TJ-MS - Juiz de Direito Substituto (2010) Considera-se empresário

a) quem organiza a produção de certa mercadoria, ainda que episodicamente, destinando-a à venda no mercado.

b) quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

c) quem exerce habitualmente qualquer atividade, econômica ou intelectual, para prestação de serviços diretos na comunidade.

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d) quem exerce atividade econômica, habitualmente ou não, desde que destine a produção de seus bens à venda no mercado.

Comentários:

A ALTERNATIVA “A” está errada. De acordo com o art. 966, caput, do Código Civil, a atividade empresarial deve ser exercida “PROFISSIONALMENTE” e não “episodicamente”. Isso quer dizer que a atividade econômica deve ser praticada com frequência (habitualidade), para que seja considerada empresarial.

Só que a palavra “episodicamente” dá a ideia de atividade esporadicamente exercida, ou seja, de forma apenas eventual, excepcional ou infrequente, de vez em quando.

Portanto, a prática de vendas meramente episódicas (aquelas que são raramente executadas no mercado) não são suficientes para qualificar seu exercente como empresário.

ALTERNATIVA “B”: CORRETA! Ela contém, perfeitamente, as características de atividade empresarial descritas art. 966, caput.

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação

de bens ou de serviços.”

ALTERNATIVA “C”: errada. Não é “qualquer atividade” que pode ser considerada empresarial. Deve ser atividade econômica organizada para a produção e circulação de bens ou serviços.

ALTERNATIVA “D”: errada. Novamente: temos que saber que a atividade empresarial deve ser obrigatoriamente exercida com habitualidade (“profissionalmente”), de acordo com o art. 966, caput, do Código Civil. Caso contrário, será considerada uma atividade econômica meramente episódica, eventual. Consequência: o seu exercente será um praticante de atividade econômica não empresarial.

Resposta: Alternativa “B”.

(24)

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( ) Segundo o art. 966 do Código Civil, é considerado empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços.

Comentários: CORRETA!

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação

de bens ou de serviços.” Resposta: Verdadeira.

14. FGV - TJ-MS - Juiz (2008)

( ) Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços. Comentários:

CORRETA!

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação

de bens ou de serviços.” Resposta: Verdadeira.

15. FMP - DPE-RO - Defensor Público Substituto (2010)

( ) Profissionalismo é um dos elementos imprescindíveis à caracterização da atividade empresarial. Para que esteja caracterizada a profissionalização da atividade econômica, devem estar presentes a habitualidade, a pessoalidade e o monopólio das informações sobre o produto ou serviço.

Comentários:

CORRETA! Nessa questão, estão perfeitas as informações sobre o PROFISSIONALISMO. As referidas características do profissionalismo são obrigatórias para as atividades empresariais, tal como é interpretado pela

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doutrina a respeito do art. 966, caput, do Código Civil: habitualidade, pessoalidade e o monopólio das informações sobre o produto ou serviço.

Vejamos que a questão está correta, pois o PROFISSIONALISMO deve conter as seguintes características:

a. HABITUALIDADE: deve haver a repetição, a prática da atividade deve ser reiterada; por isso, não basta que seja exercida apenas eventualmente, episodicamente, esporadicamente, ou seja, de vez em quando;

b. PESSOALIDADE: a atividade empresarial deve ser exercida em nome do empresário (obs.: ainda que tenha que contar com a contratação de terceiros, os prepostos irão agir em nome do empresário e praticar atos da atividade empresarial!); e

c. MONOPÓLIO DAS INFORMAÇÕES SOBRE O PRODUTO OU SERVIÇO: o empresário precisa conhecer o objeto da empresa, as técnicas de produção dos bens e execução dos serviços, qualidades necessárias, material empregado, condições de uso, nocividade, etc.!

Resposta: Verdadeira.

16. FMP - DPE-RO - Defensor Público Substituto (2010)

( ) Para que se considere organizada uma determinada atividade é necessário que estejam articulados os quatro fatores de produção: capital, mão-de-obra, insumos e tecnologia.

Comentários:

CORRETA. As informações dessa proposição descrevem os FATORES DE PRODUÇÃO de uma atividade empresarial, como elementos da organização empresarial, cujos significados são os seguintes:

a) CAPITAL: valores necessários ao desenvolvimento da atividade empresarial;

b) MÃO DE OBRA: prepostos que executem a atividade; c) INSUMOS: bens articulados pela empresa; e

d) TECNOLOGIA: informações necessárias ao desenvolvimento daquela atividade na execução do negócio empresarial!

(26)

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17. PUC-PR - TJ-RO - Juiz (2011)

Dadas as assertivas abaixo, assinale a CORRETA:

a) Segundo a Lei (Código Civil), é considerado empresário todo aquele que exerce, de forma profissional, atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços.

b) A atividade empresária não pode ser exercida por pessoas jurídicas. Comentários:

ALTERNATIVA “A”: CORRETA! Essa letra repete o teor do art. 966, caput, do Código Civil.

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce

profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.”

ALTERNATIVA “B”: errada. A atividade empresarial pode ser exercida por pessoas jurídicas, a teor do art. 966, caput, do Lei n. 10.406, de 2002:

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a

sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.

Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se

empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.” Resposta: Alternativa “A”.

18. PUC-PR - PGE-PR - Procurador do Estado (2015)

( ) A definição legal de empresário não permite que uma atividade dotada de eventualidade seja caracterizada como empresária.

Comentários:

CORRETA! Nessa questão, estão perfeitas as informações sobre o PROFISSIONALISMO. As referidas características do profissionalismo são obrigatórias para as atividades empresariais, tal como é interpretado pela

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doutrina a respeito do art. 966, caput, do Código Civil: habitualidade, pessoalidade e o monopólio das informações sobre o produto ou serviço.

Vejamos que a questão está correta, pois o PROFISSIONALISMO deve conter as seguintes características:

a. HABITUALIDADE: deve haver a repetição, a prática da atividade deve ser reiterada; por isso, não basta que seja exercida apenas eventualmente, episodicamente, esporadicamente, ou seja, de vez em quando;

b. PESSOALIDADE: a atividade empresarial deve ser exercida em nome do empresário (obs.: ainda que tenha que contar com a contratação de terceiros, os prepostos irão agir em nome do empresário e praticar atos da atividade empresarial!); e

c. MONOPÓLIO DAS INFORMAÇÕES SOBRE O PRODUTO OU SERVIÇO: o empresário precisa conhecer o objeto da empresa, as técnicas de produção dos bens e execução dos serviços, qualidades necessárias, material empregado, condições de uso, nocividade, etc.!

Resposta: Verdadeira.

19. UPENET - JUCEPE - Técnico - Registro Empresarial (2012) À luz da Lei no 10.406/2002, o conceito de empresa equivale ao de

a) estabelecimento, como o conjunto de bens empregados para o exercício da atividade mercantil.

b) empresário, isto é, o sujeito da atividade mercantil que ostenta os riscos do negócio.

c) qualquer entidade de fins lucrativos, inobstante a forma utilizada.

d) empresário, forma societária qualquer ou de estabelecimento, não se tratando de conceito inequívoco.

e) uma atividade organizada com o fito da obtenção de lucros. Comentários:

A resposta do gabarito é a ALTERNATIVA “E”, pois associa o conceito de empresa com o de ATIVIDADE EXERCIDA COM VISTAS AO OBJETIVO

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CUIDADO: não confundir o conceito de EMPRESA com o da PESSOA (física

ou jurídica) QUE EXERCE A

ATIVIDADE!

ü Isso pode até ser muito comum no linguajar popular! Só que, para a prova de concurso, você terá que aplicar a técnica, e escolher a alternativa correta de acordo com o CONCEITO DE EMPRESA (ATIVIDADE EXERCIDA POR UM EMPRESÁRIO), com as características do art. 966, caput, do Código Civil!

Resposta: Alternativa “E”.

20. UEPA - PC-PA - Delegado de Polícia (2013)

( ) Sobre o Direito de Empresa, regulado pelo artigo 966 e seguintes do Código Civil, empresário é aquele que exerce qualquer atividade ou profissão, economicamente organizada, para a produção ou circulação de bens e serviços.

Comentários:

Errada. NÃO É QUALQUER ATIVIDADE que caracteriza a atividade empresarial! Deve ser uma ATIVIDADE ECONÔMICA ($$$). Lembre-se que as atividades filantrópicas, gratuitas, desprovidas de finalidade lucrativa, não são consideradas atividades empresariais. Ex.: ASSOCIAÇÕES (art. 53, caput, do Código Civil).

Ademais, também não é qualquer atividade profissional que caracteriza a atividade empresarial (art. 966, parágrafo único, do Código Civil)! Falaremos mais sobre esse detalhe na próxima aula (AULA 01)!

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.”

...

Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente

atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de

(29)

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Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão

intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda

com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.”

Resposta: Falsa.

21. VUNESP - TJ-MS - Titular de Serviços de Notas e de Registros (2009) No que concerne à conceituação de empresário, é correto afirmar que se trata a) do intermediário de serviços e produtos.

b) do comerciante.

c) do sujeito de direito que exerce a produção ou a circulação de bens ou de serviços, mediante a organização dos fatores de produção, com ou sem fins lucrativos.

d) do sujeito de direito que explora profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços.

e) daquele que combina a aplicação de seus recursos com a finalidade de divisão dos frutos ou lucros.

Comentários:

ALTERNATIVA “A”: errada. Devemos excluir essa opção porque o EMPRESÁRIO não é o intermediário da atividade, mas o próprio agente da produção ou circulação de bens e serviços.

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente

atividade econômica organizada para a produção ou a circulação

de bens ou de serviços.”

ALTERNATIVA “B”: errada. Essa proposição também não é a ideal, pois a figura do COMERCIANTE não era definida essencialmente em razão da atividade (veremos esse assunto na próxima aula, no tópico relacionado com a teoria da empresa e a extinta teoria dos atos de comércio).

ALTERNATIVA “C”: errada. O equívoco está na frase “com ou sem fins lucrativos”! A EXPLORAÇÃO DE ATIVIDADE ECONÔMICA, para efeitos do

(30)

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art. 966, caput, do Código Civil, exige a presença do INTUITO LUCRATIVO ($$$)! Do contrário, a atividade não constitui EMPRESA!

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação

de bens ou de serviços.”

ALTERNATIVA “D”: CORRETA! Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação

de bens ou de serviços.”

ALTERNATIVA “E”: errada. Essa opção não define, propriamente, a atividade empresarial.

Resposta: Alternativa “D”.

22. VUNESP - MPE-SP - Promotor de Justiça (2008)

( ) Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens.

Comentários: CORRETA!

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação

de bens ou de serviços.” Resposta: Verdadeira.

23. *

Assinale a alternativa correta:

a) Considera-se empresário quem exerce esporadicamente atividade destinada à produção ou à circulação de bens ou de serviços.

(31)

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b) Considera-se empresário quem exerce atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços, com ou sem interesse lucrativo.

c) Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens apenas, excluídas as atividades econômicas relacionadas com a prestação de serviços. d) Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Comentários:

Inicialmente, recomendo ter sempre na memória os aspectos do art. 966, caput, do Código Civil!

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de

bens ou de serviços.”

ALTERNATIVA “A”: errada, pois inseriu a palavra “esporadicamente”. ALTERNATIVA “B”: errada, pois o interesse lucrativo é elemento obrigatório da atividade empresarial.

ALTERNATIVA “C”: errada, já que a circulação de serviços também pode ser objeto da atividade empresarial.

ALTERNATIVA “D”: CORRETA! Resposta: Alternativa “D”.

24. *

( ) Toda empresa é uma pessoa jurídica. Comentários:

Errada, pois não se pode confundir o conceito de EMPRESA (atividade exercida) com o da pessoa que a pratica (PESSOA FÍSICA ou JURÍDICA). Resposta: Falsa.

(32)

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( ) O conceito de empresa confunde-se com o conceito de pessoa jurídica que exerce atividade empresarial.

Comentários:

Errada. Não se pode confundir o conceito de empresa (atividade exercida) com o da pessoa que a pratica (empresário individual ou empresário pessoa jurídica).

Resposta: Falsa. 26. *

( ) Empresa é sujeita de direitos. Comentários:

Errada.

ATENÇÃO: a EMPRESA não pode ser sujeito de direitos, pois é ATIVIDADE EXERCIDA, ou seja,

EMPRESA NÃO POSSUI

PERSONALIDADE JURÍDICA! ü Quem é o sujeito de direitos na relação empresarial é o

EMPRESÁRIO (pessoa física), a EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA (pessoa jurídica unipessoal)

ou a SOCIEDADE EMPRESÁRIA (pessoa jurídica)! Resposta: Falsa.

E

MPRESÁRIO INDIVIDUAL

27. CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo (2014)

No que se refere às regras gerais do direito de empresas, julgue o seguinte item.

O conceito de empresário previsto no Código Civil engloba todas as pessoas físicas e jurídicas que exercem qualquer atividade econômica organizada.

(33)

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A proposição é FALSA, com base no Código Civil!

Primeiramente, o conceito de EMPRESÁRIO do art. 966 do código é o de EMPRESÁRIO INDIVIDUAL, que serve para PESSOA FÍSICA (e não jurídica)! As PESSOAS JURÍDICAS a que o código se refere são as:

• as sociedades empresárias (art. 982); e

• a empresa individual de responsabilidade limitada (art. 980-A)!

Não é toda atividade econômica que é considerada empresarial! Lembre-se dos requisitos para a configuração de ATIVIDADE EMPRESARIAL, com base no art. 966, caput, do Código Civil, quais sejam:

• “PROFISSIONALMENTE”: exercício da atividade com habitualidade; pessoalidade; e monopólio das informações sobre o produto ou serviço; • “ATIVIDADE ECONÔMICA”: intuito lucrativo;

• “ORGANIZADA”: deve haver aplicação dos fatores de produção (capital; mão de obra; insumos; e tecnologia) na execução do negócio empresarial (obs.: se faltar um desses elementos, não

haverá empresa);

• “PRODUÇÃO OU CIRCULAÇÃO DE BENS OU DE SERVIÇOS”: não exercida para o mero uso próprio!

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce

profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística,

ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o

exercício da profissão constituir elemento de empresa.

...

Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.

(34)

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...

Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a

sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de

empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.

Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se

empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.” Resposta: Falsa.

28. CESPE - TCE-PB - Procurador (2014)

( ) O sócio de sociedade simples, ao contrário do sócio de sociedade empresarial, não é considerado empresário.

Comentários:

Errada. Os SÓCIOS de pessoa jurídica não são considerados EMPRESÁRIOS. Na verdade, a SOCIEDADE que explora atividade de EMPRESÁRIO sujeita a registro é que pode ser considerada empresária (falaremos mais a respeito do assunto durante o curso!).

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a

sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de

empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.

Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.”

Resposta: Falsa.

29. AOCP - CASAN-SC - Advogado (2009)

( ) Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços, bem como aquele que exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

Comentários:

(35)

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Observe que a segunda parte da proposição está em desacordo com a lei, pois, para a ATIVIDADE INTELECTUAL (científica, literária ou artística) ser considerada empresarial, deve-se configurar a condição de ELEMENTO DE EMPRESA!

O que vem a ser “elemento de empresa”? Respondo: iremos tratar desse assunto na próxima aula, mas adianto que essa excepcionalidade ocorre quando o PROFISSIONAL LIBERAL contrata outro profissional para exercer a mesma atividade-fim (médico contrata outro médico; dentista contrata outro; etc.); dessa forma, o titular da atividade torna-se “mero elemento de

empresa”, vez que a pessoalidade da prestação do serviço dá lugar a uma organização empresarial!

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão

intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda

com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.”

Resposta: Falsa.

30. ESAF - PGFN - Procurador da Fazenda Nacional (2012)

( ) É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas da respectiva sede, antes do início de sua atividade.

Comentários: CORRETA!

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro

Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.”

(36)

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31. ESAF - MF - Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (2009) ( ) O empresário individual atua sob a forma de pessoa jurídica. Comentários:

Errada. É equivocado dizer que empresário individual atua sob a forma de pessoa jurídica. O EMPRESÁRIO INDIVIDUAL sempre será uma PESSOA

FÍSICA!

ATENÇÃO: a exigência de inscrição de EMPRESÁRIO INDIVIDUAL no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), gerido pela Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda (RFB-MF) não altera a natureza jurídica de PESSOA FÍSICA do empresário individual!

Obs.: o EMPRESÁRIO INDIVIDUAL é PESSOA FÍSICA e também recebe nome empresarial (como veremos na próxima aula), mas, nem por isso, deixa de ser PESSOA FÍSICA!

Resposta: Falsa.

32. FCC - TJ-GO - Juiz (2012)

( ) Antes do início de sua atividade, faculta-se ao empresário sua inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede.

Comentários: Errada.

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro

Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.”

(37)

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33. FCC - Pref. de São Paulo-SP - Auditor Fiscal do Município (2012) ( ) É desnecessária a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.

Comentários: Errada.

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro

Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.”

Resposta: Falsa.

34. FCC - TCM-BA - Procurador Especial de Contas (2011)

( ) É facultativa a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.

Comentários: Errada.

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro

Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.”

Resposta: Falsa.

35. FGV - TJ-AP - Juiz (2008)

( ) O empresário individual adquire personalidade jurídica com a inscrição de sua firma individual no Registro Público de Empresas Mercantis.

Comentários:

Errada. O EMPRESÁRIO INDIVIDUAL é sempre PESSOA FÍSICA! Mesmo registrado na Junta Comercial ele exercerá atividade empresarial como PESSOA FÍSICA! O registro na Junta Comercial não altera sua personalidade jurídica!

(38)

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ATENÇÃO: a exigência de inscrição de EMPRESÁRIO INDIVIDUAL no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), gerido pela Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda (RFB-MF) não altera a natureza jurídica de PESSOA FÍSICA do empresário individual!

Obs.: o EMPRESÁRIO INDIVIDUAL é PESSOA FÍSICA e também recebe nome empresarial (como veremos na próxima aula), mas, nem por isso, deixa de ser PESSOA FÍSICA!

Resposta: Falsa.

36. IESES - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registros (2012) ( ) A inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede é obrigatória apenas depois do início de sua atividade.

Comentários: Errada.

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro

Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.”

Resposta: Falsa.

37. MPT - Procurador do Trabalho (2009)

( ) O empresário pode ser pessoa física ou jurídica e, em ambas as hipóteses denominam-se de sociedade empresária.

Comentários:

Errada. O empresário individual não pode ser considerado uma pessoa jurídica. A sociedade empresarial será pessoa jurídica. Logo, um conceito não se confunde com o outro! Por isso, a questão está incorreta!

(39)

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Vejamos:

• Empresário individual = pessoa física. • Sociedade empresária = pessoa jurídica.

Lembrem-se daquele ditado popular: “Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”!

A rigor, as sociedades empresárias são pessoas jurídicas que exercem atividades sujeitas a prévio registro empresarial:

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.

Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se

empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.”

Aproveitando o ensejo, quero acrescentar, que temos uma novidade no CC, que é a figura da empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI). No caso, trata-se de uma pessoa jurídica. Mas essa pessoa jurídica não é, tecnicamente, uma sociedade. Vamos ver mais aspectos sobre essa figura jurídica na Aula 01!

Lei n. 10.406, de 2002:

“Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: I - as associações;

II - as sociedades; III - as fundações.

IV - as organizações religiosas; V - os partidos políticos;

VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada.” Resposta: Falsa.

(40)

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( ) O empresário individual não é considerado pessoa jurídica mesmo após o registro de comércio competente.

Comentários:

CORRETA! O EMPRESÁRIO INDIVIDUAL é sempre PESSOA FÍSICA! Mesmo registrado na Junta Comercial ele exercerá atividade empresarial como PESSOA FÍSICA!

ATENÇÃO: a exigência de inscrição de EMPRESÁRIO INDIVIDUAL no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), gerido pela Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda (RFB-MF) não altera a natureza jurídica de PESSOA FÍSICA do empresário individual!

Obs.: o EMPRESÁRIO INDIVIDUAL é PESSOA FÍSICA e também recebe nome empresarial (como veremos na próxima aula), mas, nem por isso, deixa de ser PESSOA FÍSICA!

Resposta: Verdadeira.

39. VUNESP - TJ-MG - Juiz (2012)

No que diz respeito ao empresário individual, assinale a alternativa correta. a) Não é pessoa jurídica e pode ingressar em juízo em nome próprio.

b) É pessoa jurídica e não pode ingressar em juízo em nome próprio.

c) Não é pessoa jurídica e pode ingressar em juízo em nome próprio, mas, para tanto, exige-se que tenha CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) e não CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas).

d) É pessoa híbrida e, para que ingresse em juízo, é necessário que outorgue duas procurações, uma em nome da pessoa física e outra em nome da empresa.

Comentários:

ALTERNATIVA “A”: CORRETA! EMPRESÁRIO INDIVIDUAL é PESSOA

Referências

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