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Notas de Física CBPF CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISAS

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UU2y - 3 8 6 5

CBPF

CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISAS FÍSICAS

Notas de Física

CBPF-NF-Q82/85.

UM PERFIL GEOCRONOL0GICO(K-Ar/TRAÇOS DE FISSÃO)

LESTE-OESTE NO ESCUDO SUL-RIO-GRANDENSE

por

G. Poupeau, E. SoUani Jr., E. Kawashita,

R. Baiteili, M. Berbert, M.F. Cesar

RIO DE JANEIRO

1985

(2)

NOTAS DE FÍSICA ê una pre-publicação de trabalho original em Física

NOTAS UK KtSICA la a preprint of original work* un publ i ulied in Phya Í C B

Pedidos de cópias d e s t a publicação devem ser envia dos aos autores ou ã:

Requenta fur copiua of thenu report» should be add res sed toi

Centro B r a s i l e i r o de Pesquisas F í s i c a s

KTIÍU de P u b l i c a ç õ e s

Rua Dr. Xavier Sigaud, 150 - A9 andar 22.290 - Rio da J a n e i r o , RJ

(3)

ISSN - 0029 - 3865

CBPF-NF-082/85

UM PERFIL GEOCRONOLOGICO (K-Ar/TRAÇOS DE FISSÃO)

LESTE-OESTE NO ESCUDO SUL-RIO-GRANDENSE

por

G. Poupeau

1

'

2

, E. Soliani Jr.

3

, K. Kawashita

1

*,

R. Baitelli'-, M. Bcrbert

3

c M.F. Cesar

5

'Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas - CBPF/CNPq

Rua Dr. Xavier Sigaud, 150

22290 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

2

CNRS, Paris

'Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do S u l , Rua Gal. Vitorino, 255

••Centro de Pesquisas Geocronológicas,

Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo 5IPEN/CNEN - Caixa Postal 11.019

(4)

CBPF-NF-082/85

RESUMO.

Fezse uma coleta de amostras de rochas no perfil Pelotas -Dom Podrito, no Estado do Rio Grande do Sul, par.a determinações çeo-cronolõgicas pelos métodos K-Ar e Traços de Fissão. As idades resul-tantes devem ser entendidas como as épocas em que os minerais ana?isa dos resfriaram-se, respectivamente, a temperaturas inferiores a 4509Ç

(anfibólio) ou 2509C (biotita) e 120 ± 209C para as apatitas.

No domínio do Cinturão Dom Feliciano, de Pelotas a Pinheiro Machado, as idade* K-Ar em biotita aumentam de íorna regular, de 530 m.a. até 655 m.a., revelando uma descontinuidade no padrão de cresci-mento na altura da Faixa Cataclãstica de Canguçu. Em duas amostras do Crãton do Rio de La Plata, na extremidade oeste do perfil, as horn-blendas apresentaram idades K-Ar de 1.555 e 1.594 m.a..

Idades por traços de fissão em quatro amor trás colctacas er: tre Pelotas e Pinheiro Machado revelaram-se concordances, cem valorei; da oruorr, de 270 t 10 m.a., enquanto a mais ocidental forneceu urna ida de inferior, de 216 1 18 m.a..

A partir das "idades-plnt.oau" , sugere-se quo os evento:, da-tados .c;ejam dois pulsos tecLÔnicos positivos. Kxames no reuistro 5:cdi mentar da Baciü ao Paraná parecem confirmar esta interpretação. Desta formo., pela primeira vez no embasamento do Rio Grande do Sui, cf.v.toir»-se i sot opicamentf: pulsos tectônicos que afetaram os depósitos r.«]i;rion tares da Sinéclise do Paraná.

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CBPF-NK-03?/S:.

INTRODUÇÃO.

As rochas pré-cambrianas do Rio Grande do Sul constituem, no Brasil, as mais meridionais exposições do Escudo Atlântico.

Determinações geocronolõgicas pelos métodos Rb-Sr e Pb-Pb em rocha total (Cordani et ai., 1974; Soliani Jr. et ai., 1984) e K-Ar em plagioclásio (Issler et ai., 1973; Sartori, 1978 e Teixeira, 1982) revê Iam que as mais antigas rochas conhecidas localizam-se na porção oeste do Escudo Sul-rio-çrandense e datam do Proterozóico Inferior, tendo si-do geradas, ou rejuvenescidas, no Ciclo Transamazônico ÍZ 2.000 m . a . ) .

Muito mais abundantes são as litologias do Proterozõico Supe-rior, atestando a importância do Ciclo Brasiliano (6.50-500 m.a.) na es-truturação tectono-metamõrfica do Rio Grande do Sul, especialmente na porção leste, conforme atestam inúmeros diagramas isocrônicos Rb-Sr, em rocha total (Cordani et ai., op.cit.; Sartori, op.cit.; Teixeira, op. cit.; Soliani Jr., em prep.).

Tal conjunto de dados mostra-se coerente com a subdivisão çeo tectônica proposta por Fragoso Cesar (1980), para o sul do Brasil e Uru guai, qual seja, a existência de uma área cratônica a oeste (Cráton do Rio de La Plata) e de uma faixa móvel a leste (Cinturão Dom

Feliciano)-Amostras coletadas em um perfil ao longo da rodovia que liga Pelotas a Dom Pedrito, passando por Pinheiro Machado e Bagé, revelaram idades K-Ar em biotita sistematicamente crescentes em direção ao inte-rior, variando de z 530 m.a., nas proximidades de Pelotas, a - 655 n.a,, nos arredores de Pinheiro Machado, nos domínios do Cinturão Dom Felici£ no. No oeste, entro Bagé e Dom Pedrito, idades K-Ar em hcrnblcnda ™-JS-traram-se claranenLe pré-brasilianas, com valores de ate Z 1.600 m.a..

Idades K-hr em anfibólio e cm biotita significam a época era que estes minerais se resfriaram, respectivamente, a temperaturas n.^r.c-res do que 450-50Ü9C e 250-3009C. Idades por traços de fissão em apa::i-tas de iochas ígneas ou* inet£iinõrf icas também representam épocas de res-friamento, sõ que, neste caso, a temperatura crítica, a partir da qual os traços passam a ser preservados, é da ordem da 110 ± 20VC. A idade indicada, então, reflete o instante geológico eir: que temperaturas infe-riores ao valor mencionado foram atingidas polcr, p.ineraii.- anal isado5i.

Com o objetivo de estudar a historia térmica põs-brar. i li ana dos terrenos ígneos e me t amor fi cos do Hi o Grande do Sul, iniciarei: u:. pio grama de datações por traços de fissão em apatitas provenientes de tais litologias. Os primeiros resultados, obtidos no perfil Pelotas - Dorr, Pe drito são aqui apresentados c discutidos.

GEOLOGIA REGIONAL E COLETA DE AMOSTRAS.

No Escudo Sul-rio-grandense ocorrem duas entidades geotcctôni^ cas sin-brasilianas: o Cráton do Rio de La Plata e sua faixa marginal Dom Feliciano (Fragoso Ccsar, 1980)(fig. 1 ) .

O primeiro é composto de um embasamento antigo, comumente in-trudido por corpos ígnoos mais jovens, e parcialmente recoberto por se-qüências brasilianas, dominantemente molássicas, relacionadas ã evolu-ção do cinturão móvel marginal.

O embasamento revela uma justaposição fio, terrenos do tipo Vra-nite-greenstone", ocorrentes na fração noroeste do escudo, e terrenos grnnulíticos, aflorant.es na região sudoeste (Fragoso Cesar e Soli^r.i .Jr., 1984).

O Cinturão Dom Feliciano, por sua vez, é uma faixa orogênica do Ciclo Brasiliano, cujo limite com a ãroa cratônica encontra-se coh». r to pelos: depósitos tnolássico:; da Anti.-Í O S Ü Ü do L'udeste U'rarjoso Cc:,.u c-t

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rBPK-NF-032/8r>

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-al.# 1982a). Aquela entidade foi compartimentada em três zonas: a Margi_ nal, a Central e a Frontal (fig. 1 ) . No Rio Grande do Sul, apenas as du as primeiras se fazem representar. A Zona Marginal compõe-se de esporá-dicas exoosições de rochas do embasamento antigo (Gnaisses Encantadas), de supracrustais brasilianas dobradas e metamorfisadas (Grupo Porongos), de depósitos roolásisicos sedimentares e vulcano-sediroentares (Grupo Ca-maquã) e de intrusões graníticas diversas.

A Zona Central, a nais amplamente desenvolvida, constitui-se de uma grande variedade de granitóides estruturados em batõlitos, asso-ciados a migmatitos, restos de metamorfitos, "stocks" graníticos menores e enxame de diques riolíticos (Fragoso Cesar, 1980).

Do ponto de vista genético, a Zona Marginal é representada por associações petrotectônicas de margem continental passiva, de bacia mar ginal e de bacia molássica, enquanto a Zona Central parece corresponder a níveis crustais relativamente profundos de um arco maqmático exumado (Fragoso Cesar et ai., 3982a), em um esquema de evolução segundo modelo de Tectônica de Placas (Fragoso Cesar et ai.,1982b).

A escolha do perfil Pelotas - Dom Pedrito para a coleta de a-mostras a serem analisadas por traços de fissão en apatita deveu-se, fun damcntalmente, a dois aspectos: (1) trata-se do rr.ais longo percurso rea lizãvel transversalmente ãs estruturas geotectônicas do escudo, abran-gendo o domínio cratônico e o domínio do cinturão orogõnico, e (2) a e-xistência de datações K-Ar em biotita e eir anfibólio, neste mesmo per-fil, propiciaria uma avaliação mais ampla da história térmica da região. Assim sendo, para uma comparação direta de resultados, esco-lhemos, náo os mesmos fragnentos rochosos/ nas os mesmos afloro~entos pn-ra um estudo conjunto atpn-ravés dos métodos geocronoloyicos mencionados. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS E RESULTADOS.

Idades K-Ar.

As determinações K-Ar em biotita e em anfibõlio, apresentadas neste trabalho, foram conseguidas no Centro de Pesquisas Geocronológi-cas (CPGeo) do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo e

fazem parte dos levantamentos radiométricos realizados por Soliani Jr. (em prep.).

Os procedimentos analíticos obedeceram, com pequenas modifica ções, as normas descritas por Amaral et ai. (1967), utilizando-se para os cálculos de idades as constantes sugeridas por Stcúger & JÍíeger (1977). Idades por Traços de Fissão.

As determinações de idades por traços de fissão foram realiza das no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPK), no Rio de Janeiro. Das nove amostras coletadas, cinco foram selecionadas para datação, en-quanto que as restantes mostraram-se inadequadas por terem ÍIS suas

di.s-tribuiçõer. de urânio muito heterogêneas no:; grãos minerais.

Os cristais de apatita, nas frações 80-200 jim, foram obtidos após britagem da rocha, separação da fração desejada por jogo de penei-ras e concentração por líquido pe: ado (br oiuofórmi o) . Pura cada amostra, os concentrador, fornm divididos em duas parcelas. As apatitas de uma de Ias foram aquecidas a L>OOvC, por üuas horas, com o objetivo de apagarem se todos os traços de fissão espontâneos existentes e, posteriormente ,

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C»!%K-NF-()S2/3:>

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-irradiadas por neutrons térmicos em reator do Conselho Nacional de Ener gia Nuclear (CNEN), São Paulo. A dosagem neutrônica foi feita com o au-xilio de lâminas de vidro padrão elaboradas pelo National Bureau of Stan dards, Washington, D.C.. • ~ Todas as amostras de apatitas foram datadas pelo "método de plateau" (Poupeau, 1981) , com três etapas de uma hora de aquecimento ã temperaturas de 300, 310 e 3209C. Pari» cada temperatura, as amostras fo ram trabalhadas segundo o "método de população" (Naeser, 1967) , sendo determinadas as densidades médias de traços fósseis e induzidos a par-tir de conjuntos de 40 cristais (com uma única exceção de 30 cristais pa ra a amostra Ap-0 3 ) , como pode ser visto na tabela 1. Os erros das der.-* sidades de traços foram estimados como o desvio padrão da média dos tra ços contados (Poupeau, 1902a ) e os erros estatísticos das idades por tra ços de fissão a partir da formula:

ot l£Df_\2 / o Pi

D f j + \ Dx

onde Df = densidade dos traços f ó s s e i s e Di = densidade dos traços indii zádos. ~~ Para três amostras, a densidade de traços foi determinada por d o i s o b s e r v a d o r e s ( d e s i g n a d o s p o r A e B , t a b e l a 1 ) . Eir.bora h o u v o ^ n e urna t e n d ê n c i a d e um d e l e s om o b t e r i d a d e s TF m e n o r e s q u e o o u t r o , a s duas r>é r i e s d e i d a d e s a p a r e n t e s m o s t r a m - s e c o m p a t í v e i s d e n t r o d e ± 2 Ü ( l i « . 2 7 . P a r a t o d a s a s a m o s t r a s , a s i c i . i d e s T F , d o t e r n j n ^ " :.s se.::: o V.rat n m e n V.rat o V.rat é r m i c o p ó s i r r a d i a ç a o , n i o s V.rat r a i a n i s e i n c i f e r e n c i J v o i r ; u.:;n i d a d e s a p a r e n t e s f o r n e c i d a s n a e t a p a d e a q u e c i m e n t o a 3 2 0 9 C . Km t o n ü c q u C r ; -c i a , " i d a d -c s - p l . T t e a u " e ü u a s p r e -c i : ; õ -c s f o r a m -c o m p u t a d a s , p a r a -c;d."? iVnOt t r a , corno a m é d i a ijoncf.-rad.i d a s i d a d e s e erro:-; ei.:::-; quaL-j:1 i d a d e s i i ; : - . r ^ :

t e s p r e v i a m e n t e i:\ccii ánr.. Os " v a l o r e s - p l < v f e a u " e ó t a o lir,ij-r-(j~. n a Lc: ;.;•].:: 2 . Onde i i i e r l i d a s e n d u p l i c a t a forarr, e l a b o r a d a s , n p r o s o n t o n o s n a o n a r i . a c o l u n a a s inódi a s d o s d o i s v a l o r e s con:.-.erju:inoi>. Ou> r e s u l t a u o n •::;. '.i1;.^ :•;-.:

t a d a s a : ' . . ; i ; t r a 3 A p - 0 3 , 04 c 05 n ã o c o M c o r d a n i e s c i o n t r e d o ur.i i r.'.. í i r \ ;."! o d e 2 0 jn.a-, , como r-e obsc»i:va na:> d i fi?rf".-?iç-.i:j c e ifí-.idfíK >\ ;jc>:t::!.r 0 : ro-^ -:;•:.?. ç a o d e c-oi: t :q':!:i d e t r a ç o s p o r d i f e r e n r . e s o b s o r v a d o . v c s ( P o ü p e a i . : r-r : ! , , l í í B ^ a ) . A'; nfidi a s d e s t a s d«: l . e i n i n a ç o c ; ; s . i o c o i n o r rliiiLcr. dr-jitr1:."1 '!•• u.~. i n

t e r v a l o d:. 7 s n . a . , corn 2 7 0 i n . a . p . - r a a í>iaos<" r;. A o - 0 3 , /'G'J r a . a . r ; . T ; a 7^p-0'5 e 2/b m . a . p a r a ;i Aj>-0 5 , v n ü o r e r ; t;uo n a o r,..ü KÍ <:vii f i e m í .•':;,.'. m e d i

f c r e n t . t ü s d a q u e l o cciii'.erjui d o p o r UÍIÍ.-I ú n i c a di?uc.i.:;<i n a ç a c i co:n 2 5 0 i 3 0 : : . . ^ . , p a r a a ^r.ior.í.ra 7ip-0r".

Km c o n s e q u ^ n c i a , v a m o s c o n s i d e r a r -im toriar; •:;•. Ldv.c.cx, (.:'-.ri~ d a s p e l o " m é t o d o d e p l a t e a u " , i l t r . a n o r ; t r - c ; /i.n-0.'. a <'w» r . i o rc-J IÍ. i V'.:; i

e v e n t o . i c v ^ i t e c i d o liã 2 70 ± 3 0 m . a . (!<•). P o r o«i i.ro l a d o , •:. i r i i d c «!•: 21 C 1 1 6 r n . a . d a a m o s t r a A p - 0 1 r e v c i l a qi<e o r c r ; í r i a m e n t o d o e.nlj -is.r.r.^ni-o p r é - c a i u b r i a n o , p a r a v a l o r e s i n f e r i o r e ; ; a 12i)vC, ,.:cont:I/<.-K-u t';; un; i:.••. ;:u^ s i . g n i í i . c a t i v a m e n t e m e n o r , p e l o m e n o s p.sr.i a o;: I. r e n i d a d . • o t r ; í . o d o j.-r,.. -: í 1

de ainoíitrnijGm.

Na dincuusao animei, comparações e n t r e Hidüdr:i->>]atc.-«m"

b.'^ca-rara-r.e apenas nor; e r r o s cr.t a t í : . t. i cor. das coni aqens de t r a ç o s do f.ir.r;ao, v i s t o quo todas as amostras foram irradiada.'; cm conjunto v recuborarr; a mesma dose 4- de neutrons (6,90 ± 0,13 x 1 0 " ^ n . c n f ' ) .

Os e r r o s experimenta iu f i n a i s a serem considerados nas

cor.p.i-rações com outro:; determinações .são, então, dados; por;

ot \t \ 22 ( o t \ _ (_ot_\ .2

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-4-Assim, para um erro estatístico típico de ± 14 in.a. (1 2 o) , e admitindo-se un erro de 2% na dose de neutrons» o erro experimental to tal passaria para ± 18 ra.a. (2o). . "" DISCUSSÃO.

Estão representados na fig. 3, os resultados K-Ar e por TF con seguidos em amostras coletadas ao longo do perfil Pelotas - Dom Pedrito. Como pode ser visto, as idades K-Ar revelam uma distribuição algo com-plexa, com um gradiente crescente de leste para oeste e valores signifi cativãmente maiores na extremidade ocidental do perfil. Além disso, no domínio do Cinturão Dom Peliciano, uma descontinuidade importante coin-cide com a Faixa Cataclãstica de Canguçu.

As idades por TF são notavelmente menores e constantes, com um pronunciado decréscimo na porção terminal oeste do perfil.

Face as discrepâncias demonstradas, os resultados analíticos não podem estar relacionados ao(s) mesmo(s) evento(s) e serão, por isso, discutidos separadamente.

Interpretação dos Resultados K-Ar.

Em função do comportamento físico dos átomos de Ar radiogêni-co dentro do retículo cristalino dos minerais (ver, por exemplo, Corda-ni, 1980), uma idade K-Ar deve ser entendida como a época em que o mine ral analisado passou a reter completamente, em sua estrutura, todo o Ar produzido pelo decaimento do K radioativo, isto é, a época em que se deu o resfriamento do sistema para valores inferiores a sua temperatura de bloqueio (Dodson, 1979) (Tbhornb s 500-4509C; Tfcbiot = 300-2509C). São, então, idades mínimas em relação aos eventos geradores da rocha, sõ re-presentando a época de cristalização do sistema quando o resfriamento ti ver sido brusco, como acontece com as rochas ígneas vulcânicas ou intru

sivas rasas.

Como mencionado anteriormente, o perfil de coleta de amostras para exame yeocronolôgico, cujos resultados são aqui apresentados, sec-ciona transversalmente parcelas do Cráton do Rio de La Plata e do Cintu rão Dom Feliciano. As rochas granulíticas da região de Bagé - Dom Pedri^ to, das. quais provêm os anfibòlios Hbl-1 e Hbl-4, datadas pelos métodos Rb-Sr e Pb-Pb, em rocha total, foram geradas no Ciclo Transamazônico, re velando uma idade de cerca de 2.000 nua. (Soliani Jr. et ai., 1984). AÍT idades K-Ar aqui discutidas mostraram-se coerentemente pre-brasilianas, comprovando urna certa imunidade destas rochas aos fenômenos tectono-inaçj mãticos mais recentes. Indubitavelmente, representam frações de uma á-rea antiga e relativamente estável durante o desenvolvimento da faixa o rogênica brasiliana a oriente.

As idades das amostras ESJ-27 a 39, em biotita, por sua vez, representam as épocas de resfriamento do evento gerador das rochas con-sideradas. Pertencentes a um cinturão móvel, correspondem a corpos de granilóides diversos, sin c põü-tectõnicos, cujos resultados Rb-Sr, a-triivõs de cli.jyrnm.is isocrõnicos, variam em grande parte, de 650 pi.n a íiOO m.a. (f'O.li.mi .Jr., cm prop.).

A tendência para valores iwmores, de oeste para ler.li-, ou ::*• ja, da borda para o centro do Cinturão Dom Feliciano, é compreensível ÍZI nos lrrÚH .ninou <juc as rochas fornecedoras das biotitas analisadas foram coletada*; nolonqo d.i í?upt»rfície topográfica atual (horizontal iznda),ni5 que, cm função de um relevo pretérito mais enérgico, as litologias ho-je afiornntcs fizor.im parte de frações crustais cada vez mais profundas no pont ii]<> I C M I O , que, por seu soterrnmcnto, ei;tiveram sujeitas a un rvr,

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-5-A descontinuiâaâe no padrão de variação das idades coincide com importante zona de falha (Faixa Cataclástica de Canguçu). Sendo pro-vavelmente inversa, inferência que se faz a partir do posicionamento da estrutura dentro da entidade geotectônica e da largura (r 10km) da fai-xa cataclástica associada, esta feição parece possuir um importante ve-tor transcorrente capaz de justapor porções crustais com histórias tér-micas apenas similares. A comprovação da hipótese só será possível com o aumento da densidade de pontos analíticos K-Ar em biotita, ao longo do segmento referido, especialmente em ambos os lados da estrutura conside rada.

Interpretação dos Resultados por T F .

Idades de resfriamento de 216 m.a. (tab. 2) e 270 m.a. (tab. 2; fig. 2) não haviam sido ainda obtidas no embasamento pré-cambriano cio Rio Grande do Sul. Isto se deveu ao fato de que as temperaturas de blo-queio (Dodson, 1979), para a maioria dos minerais usados nos métodos K-Ar ou Rb-Sr, são maiores do que a das apatitãs datadas por traços de fi£ são.

Considerando que o ultimo resfriamento, abaixo de 25C9C, ocor reu ao longo do presente perfil de amostragem há cerca de 600-550 m.a. passados, e que temperaturas inferiores a 1109C só foram atingidas ha 270 m.a., é possível crJcular a taxa média de resfriamento ao longo clos_ se tempo, como segue:

Durante o resfriamento, os traços de fissão em apatita cone-çam a ficar parcialmente registrados a temperaturas de: 1509C e preser-vam-se completamente apenas a temperaturas inferiores a 609C (veja. por exemplo, Poupeau et ai., 1985b).

A similaridade entre as idades concuquentes ÔH "temperatura «?;;•• biênio" e aquelas obtidas a temperaturas superiores a 3209C (l.?.b. 1) , i;« dica i]u« os traços de fissão espontâneos nao foram afetados por ;\ri-itj.-i'ijTi tos parciais. Levando em conta a precisão experimental que se aprtr.cn';... os resultados fornecidos são compatíveis apenas com urna taxa ô:?. ro.r;l:;ia monto superior a 49C/m.a., no intervalo do 150 a 609C. Este Vüior c ;;.UJ to maior do qiK* aquele calculado acima e ín:gere a uxintência d>"i p.:li;o:; te.ct ônicos ao rodor do 270 m.a. cr, na extremidade oeste do perfil cunr.i dorado, de 220 m.a..

Esta impressão C reforçada quando r;c obcervam avaliações do:; movimentos verticais do Cráton Brasileiro, ünl como a realizada por Soa

res et ai. (1974), em base a evolução gnotoetônica das bacias intr^cr.:;-tõniea.s, deduzida pelo reconheci monto de poço te s .sediment area (Í;C<[>..~n<: i.-•

o:;) separados pur discordância^. Cada uma cias soquônci as reprí-nf.-nta o rc gistro de- um ciclo tectônico caracterizado por uma cubnidiTfncia geral da região cralônica, "com a redução máxima das areas submetidas f\ oronão c um mínimo de suprimento de elásticos terrígenos", enc:errando~r;e com um levantamento generalizado c "um mínimo de áreas submetidas ã scdiirrínta-ção" (Fonros ot ai., op.cit.). Com inso, foi possível vislumbrar a su-cessão dos movimentos oscilatórios a que ficou sujeito o Cráton Drasilo

iro.

No caso específico da Bacia do Paraná, os ciclos tectônicos responsáveis pela geração das seqüências Gama e Delta (Soares et aL,op.

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-6-cit.) foram os mais expressivos, como desenvolvimento dos melho res registros estratigrãficos. Como conseqüência, sao, entre todos, os mais bem definidos e entendidos.

As idades por traços de fissão aqui apresentadas parecem es-tar intimamente relacionadas com o ciclo epirogênico do final do Paleo-zÔico, quando acumulou-se a já referida Seqüência Delta. Os valores de 270 m.a., encontrados na maior parte do perfil analisado, correspondem à fase de reestruturação tectônica da bacia, época em que ocorrem reati vagões de áreas marginais, desenvolvimento de arqueamentos interiores e subsidências locais. Com isto, verifica-se que o Escudo Sul-rio-granden se, do ponto de vista estrutural, definiu-se como um arco, pelo menos em sua porção centro-leste, durante o Permiano Inferior, entre os andares Sakmariano e Artinskiano (Harland et ai., 1982). O soerguimento final da estrutura só aconteceu no Triássico Superior, com o término do ciclo e pirogênico, há cerca de 220 m.a., situado nos andares Noriano ou Rhaeti ano (Harland et ai., op.cit.), passando a Plataforma Brasileira a demons' trar, a partir de então, um padrão de comportamento bastante diferente

(Soares et ai., op.cit.)* CONCLUSÕES.

A partir dos resultados geocronolõgicos K-Ar e TF ao longo de uma transversal ao Escudo Sul-rio-grandense, pode-se concluir que:

1. o Ciclo Brasiliano está representado ao longo de quase todo o perfil. As idades K-Ar em biotita aumentam de leste para oeste e assina Iam uma importante descontinuidade coincidente com a Faixa Cataclástica de Canguçu. O resfriamento relativo ao Ciclo Transamazônico registra-se apenas na extremidade ocidental da área enfocada, através de determina-ções K-Ar em anfibõlios;

2. as idades por TF em apatitas mostram que o pulso vertical posi-tivo, identificado nos sedimentos da Bacia do Paraná como do Permiano Inferior, afetou o embasamento cristalino gaúcho desde a costa, enquan-to o resfriamenenquan-to final da porção oeste da transversal só aconteceu com o levantamento de z 220 m.a. (Triãssico Superior);

3. ao contrário do que se observa no Rio de Janeiro (Fonseca e Pou peau, 1984), nenhum efeito termo-tectônico atribuível S fase inicial do processo de rifteamento do Oceano Atlântico Sul (~ 120 m.a.) foi ainda constatado nos registros de traços fósseis do Rio Grande do Sul.

Como pesquisas ulteriores, procuraremos, a partir de cuidado-sa amostragem, delinear a influência do pulso tectônico de 220 m.a. so-bre o embasamento do Rio Grande do Sul, isto G, através do uso de idades por traços de fissão em apatita, tentaremos ampliar os cenhecimen -tos relativos ã paleo-extensão da Bacia do Paraná, por sobre o escudo, anteriormente aos 220 m.a., conforme sugerido por Poupeau (1982b).

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-7-TABELA li Datações por Traços de Fissão - Resultados Analíticos. Amostra/ Temperatura (9C) Ap-01 Ambiente 300 310 320 Ap-03 Ambiente 300 310 320 Ambiente 300 310 320 Ap-04 7-vmbionte 300 310 320 Ambiente 300 310 320 Ap-05 Ambiente 300 310 320 Aj.ibionto 30 0 310 320 A n - 0 8 Airbit.1!! i.í-. 300 3.10 320 Obs. A

A

B A B A B A Traços N 265 226 180 138 846 702 607 497 693 638 950 853 992 883 922 768 1150 807 960 810 938 872 82 7 771 979 810 0 41 580 9 4 3 848 814 70 8 n 40 40 40 40 40 40 40 40 30 30 30 30 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 4 0 40 4 0 40 40 40 40 F ó s s e i s Df ± Io . <105/cm2) 6.57±0.37 5.60+0.26 4.46±0.24 3 . 4 2 + 0 . 3 2 2 0 . 9 8 + 0 . 7 5 1 7 . 4 1 + 0 . 5 5 1 5 . 0 5 + 0 . 4 2 1 2 . 3 3 ± 0 . 7 2 1 7 . 4 6 1 0 . 8 6 1 6 . 0 8 + 0 . 8 7 1 7 . 9 6 1 0 . 8 6 1 6 . 1 2 + 0 . 8 5 2 4 . 6 0 + 1 . 1 1 2 1 . 9 0 - 0 . 5 4 22.87±0.f>0 1 9 . C 5 1 0 . 6 0 21'. 74 + 0.98 1 5 . 2 5 + 0 . 9 4 1 8 . 1 4 + 1 . 0 0 1 5 . 3 1 + 0 . 8 7 2 3 . 2 6 + 0 . 8 7 21.6 3 ± 0 . 6 2 2 O . 5 1 i O . 7 1 1 9 . 1 2 + 0 . 6 1 1 8 . 5 0 + 0 . 8 1 1 5 . 3 1 + 0 . R 2 1 2 . 1 1 1 0 . 6 6 10.9G+-0.G2 2 3.39+0.10 2 1 . 0 3 + 0 . 4 4 2 0 . 1 9 ± 0 . 4 8 1 9 . 0 5 + 0 . 0 2 T r a ç o s I n d u z i d o s N 343 288 231 173 852 701 616 490 784 711 869 819 963 84 2 933 769 119 3 9 29 1 0 2 3 834 917 837 7íi7 753 1012 709 r, 7 8 G .1 6 99 7 89 8 873 797

n

40 40 40 40 40 40 40 40 30 30 30 30 40 40 40 40 40 4 0 40 40 40 4 0 4 0 4 0 40 40 40 4 0 40 40 40 40 Di ± Io (105/cm2) 8.51+0.49 7.1410.33 5.7310.43 4.2910.25 21.13+0.99 17.3810.64 15.2.8±0.33 12.1510.81 19.7610.97 17.9211.10 16.42+0.72 15.4 8+0.71 23.88±1.10 20.88Í0.61 23.14+0.54 19.07±0.63 2 2.5 5±0.9 7 17.56+0.92 19.33±1.03 15.7610.71 2 2.74+0.79 20.76iC.6I 19.52+C.G4 18.6710.55 1 9 .J 3 + 0 . UC;. 14. 3110.7 5 1 2 . 83 i 0 . 6 l 1 1 . 6 4 1 Ü . 5 • j 2 4. 7 '31 0.9 0 22.27iu.6u 21.65 + 0.j3 19.7710.57 t ± (106 214 217 215 220 273 276 271 279 244 248 300 2G6 203 26b 272 2 75 26 6 24 0 259 268 281 2 b 1 2o'j 2?/A 2 C G 2h'/. 26] 26 0 2 61 2 6Ü 2bl 2 6 5. lc} anos) + ± 1 1 + 1 ± 1 + ± + + + + + + + + + + + JL. + 1 i 4 -( r í i ± 17 14 20 24 16 13 10 25 17 20 20 20 18 11 10 1-í ' 17 19 20 "i '•, 14 12

1'' i

.1 G '•'. j ! i.\ '.' í.i j 0 ç |) 1 2 . .. .. N --• n ú m e r o lotai <!<:. l.ríiçoa c o n t a d o s ; n •••- n ú m e r o de criütni»;

Df - dcnsidt'jclc d o s t.r»i(,;on fór.iicj:; ; Di - dcnuidiidc d o s t r a ç o s i n d u z i d o s ; t = id.idc p o r tr.içor, do fir,i;ão.

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-8-TABELA 2: Idades-plateau por TF em apatitas e idades K-Ar em anfibõlios e biotitas. Amostra Ap-01 Ap-03 Ap-04 Ap-05 Ap-08 Obs. A A B A B A B A Datações t-pl (106 216 273 267 279 259 285 267 260 por T F ± 2o anos) + 18 +' 14 ± 19 ± 12 ± 19 ± 13 ± 19 ± 10 média -270 269 276 -Amostra Hbl-1 Hbl-4 Bio-27 Bio-29 Bio-31 Bio-33 Bio-34 B.io-3 5 Bio-37 Bio-39 Datações K-Ar tK-Ar * 2o (106 anos) 1.555 í 1.594 í 654 ± 602 í 592 ± 560 t 542 t 566 ± 539 + 521 ± 90 124 38 31 42 28 44 50 47 22 T\p - apatita; llbl = hornblcnda; Bio = biotita.

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-9-FIG'JRA 1: Esboço geotectonico do Escudo Sul-rio-grandense e localização das amostras datadas no perfil. Pelotas -Dom Pedrito. •[• •," ' * ' • Cinturão Doro Feliciano Crãton do Rio de La Plata PA = Porto Alegre; PI =•• Polot.is; PM = Pinheiro Machado; By = Ba<jc; DP = Dora Pedrito. Pla,mcie Coeteira Bacia do Paraná Antefossa 1'olássica Zona Marginal Zona Central Terrenos "gra-ni te-greencto-ne" Terrenos granu llticos

>v

Lineamento de s% Ibaré Faixa Cataclás tica de Canguçu 0 cidade • Ponto de coJr-ta

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1 0

-FIGURA 2; Concordância entre as idades por traços de fissão oStidas pelos ob servadores A e B. Tempo (m.a.) 240 260 280 300 amostra Obs. - I o + 1 0 Ap-03 Ao-0 3 Ap-0 5 Ap-05 Ap-08 A B Ap-0 4 A Ap-04 B A B

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FIGURA 3: Perfil geocronológico (K-Ar/Tracos de Fissão) entre as cidades de Pelotas (Pi) e

Dom Pedrito (DP). Os erros analíticos são inferiores ao diâmetro dos círculos de

identificação dos pontos analisados. (PM) = Pinheiro Machado; (Bg) » Bagé. nua. 1600-Crãton do ?.io de La

Mata

Cinturão Orocênico Dom Feliciano

1400- 1200-1000 700. 6C0- 500-400. 300- 200-\Bio-27 Faixa Cataclãs-tica de Canguçu

l

31 -

. — — O " —

5 03

Ap-01 3 4 37

"O

04

--G

05 Bio-39

—-O—

Ap-08 125 100 75 50 25 o (DP) (Bg) (PM) 25 50

75

100km

(PD

tw 00

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