• Nenhum resultado encontrado

A RAPOSA E A TARTARUGA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A RAPOSA E A TARTARUGA"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

A RAPOSA E A TARTARUGA Ana Laura Moraes de Donato Paulo Gabriel Fim Gomes - turma 172

Numa floresta moravam vários animais e, entre eles, uma raposa que se achava muito esperta. Já a tartaruga era muito calma, paciente e realmente esperta.

A raposa estava com fome e decidiu atacar.

- Olá, dona tartaruga! Posso comer alguns morangos de seu pomar? – disse a raposa. - Só se você pagar, essa é a minha renda! – disse a tartaruga.

- Mas eu preciso muito! - implorou a raposa.

A raposa era muito preguiçosa e não queria se dar ao trabalho de plantar morangos, preferia ficar à toa ou tentar enganar os outros animais com sua lábia.

Então ela resolveu mentir:

- Eu tive filhotes, estou fraca ... e er ...

- Você teve filhotes? – interrompeu a tartaruga desconfiada. - Sim, sim e er ... eles ... estão doentes ... – disse a raposa. - Que tipo de doença? – desconfiou novamente a tartaruga.

- Uma doença que ... deixa o nariz azul e ... impede o filhote de respirar – mentiu a raposa. - Posso visitá-los? – perguntou a tartaruga.

- Não!!! Quero dizer ... não senhora ... pois ... er ... é uma doença rara e ... altamente contagiosa. – disse a raposa.

Então a tartaruga percebeu que a raposa estava mentindo e disse: - Raposa, eu já conclui que você está mentido.

- Não, como pensa isso de mim? – disse a raposa.

- Eu ia dar uns morangos para você, mas a mentira gera indignação e é um tremendo

desrespeito. Você nunca sairá ganhando sendo desonesta e faltando com a verdade, pelo contrário, ficará sozinha, perdida, pois ninguém vai querer a companhia de alguém assim! Mude a sua

postura antes que seja tarde demais!

Então a raposa foi embora com raiva, arrependida e com fome.

Moral: A mentira tira oportunidades e destroi as chances de uma amizade, a verdade gera respeito e admiração.

(2)

A RIQUEZA DA VERDADE Ricardo Vogel Molina de Almeida Rodolfo de Mendonça Carrer - turma 164

Quando você mente certamente se arrepende, o amigo perderá,

pois se decepcionará!

Você ficará isolado Sem ninguém ao seu lado

Não terá ninguém para conversar e um ombro para chorar.

Por isso, não minta pense e reflita:

amigos são importantes

e a verdade tem que ser constante.

Como é bom ter amigos, ser tratado com carinho. Valorize a lealdade

(3)

UM CRUEL RETRATO DA REALIDADE BRASILEIRA

Rivaldo era um menino comportado, com boas notas e enorme paixão por basquete. Sempre que possível, praticava esporte em uma quadra, na favela onde vivia.

A família de Rivaldo não tinha uma vida nada fácil. Sua mãe, mulher batalhadora, trabalhava como manicure ambulante, quando não estava levando o filho à escola e cuidando da casa; seu pai desaparecera há quatro anos em um deslizamento de terra que houve na antiga favela, quando Rivaldo tinha seis anos; e seu irmão, Alexandre, era segurança de um shopping.

Um dia, na quadra de basquete, ouvira gritos de dois homens do outro lado da rua. Quando olhou, avistou pessoas armadas carregando uns pacotes suspeitos, provavelmente contendo drogas e dinheiro. Rivaldo pegou o celular e decidiu que ia ligar para a polícia, ingênuo, mesmo que ligasse, o que aconteceria? Os traficantes não tinham dezoito anos; dezessete anos e onze meses, no máximo, não seriam presos por muito tempo. De qualquer forma, não concluiu a ligação, pois um dos jogadores pediu para que não o fizesse, dizendo que conhecia um dos homens. Rivaldo hesitou, mas desligou o celular.

Algumas semanas depois, Rivaldo avistou um dos traficantes gritando com o tio de um amigo seu: o traficante atirou e o outro caiu no chão, inconsciente. Rivaldo se sentiu culpado, pois se tivesse alertado a polícia, poderia ter evitado o ferimento de seu conhecido.

Por mais difícil que possa parecer, a verdade é sempre a melhor alternativa.

(4)

CAFÉ DE MENTIRA

Ele acordou cansado. Não queria fazer nada. Simplesmente, cansou. Acordou pensando em voltar a dormir. Não queria ir para a cozinha ver os rostos da mulher e do filho, comendo alegres. Não porque não gostava deles, pelo contrário, os amava. Mas, não estava de bom humor.

Lentamente, levantou-se. Era domingo, por isso via o espaço vazio, ao seu lado na cama. Com tédio, trocou de roupa. Com sono, andou até a cozinha. Podia ouvir os risos do filho. Ao entrar no cômodo, viu sua mulher fazendo caretas.

-Hihi...Ah, oi amor! – disse a mulher, afetuosamente, antes de lhe dar o usual “beijo de bom dia”. – Está com fome?

- Sempre! – respondeu, com um sorriso.

Mas, não estava. Não queria chatear a mulher, que tinha feito o café, porém sua fome não estava presente.

A mulher colocou uma torrada com manteiga em um prato e suco de laranja no copo, pondo-os em frente ao marido. A cada mordida, sentia vontade de cuspir tudo e, a cada gole, seu estômago revirava. Mas, comia tudo com um sorriso no rosto.

Viu, então, o filho fazer umas caretas, assim como a mãe havia feito, sorriu. Mentia também. Não queria rir, estava de mau humor. Não queria achar nada engraçado.

Pegou o jornal de sexta, em cima de um armário. Abriu-o com uma mão, enquanto comia com a outra. Mentiu novamente. Não queria saber o que acontecia fora de sua casa, na pacata cidade.

Suas mentiras estavam tomando um rumo perigoso. Seu estômago revirando, sua boca querendo cuspir, seu sono, sua indiferença em relação ao mundo, o mau humor e a necessidade de fazer tudo isso parecer normal o corroia por dentro. Esforçava-se para não urrar de dor e raiva. Não sabia o que fazer para acabar com isso.

Decidiu então, por mais difícil que fosse, contar uma última mentira.

-Desculpe amor... Tudo estava muito bom, mas eu acho que ainda devo dormir mais um pouco. Tudo bem para você?

- Sem problemas. Volte bem descansado. – respondeu, dando-lhe um beijo.

E ele foi ao quarto. Nem se trocou. Só dormiu. Precisava regenerar seu corpo, sua mente, sua alma. Dormiu disposto a acordar. Acordar para uma vida de verdade.

(5)

ERA SÓ BRINCADEIRA

Todo fim de semana ensolarado, uma família freqüentava o clube para ir à piscina. A mãe, o pai e os dois filhos entravam na água para se refrescar. Após alguns minutos, os pais foram tomar sol, enquanto os dois filhos permaneciam na piscina.

Como uma brincadeira, ambos nadavam em uma “competição”, mas, no meio da raia, o primogênito fingiu estar se afogando. Seus pais correram para a piscina, tentando salvá-lo, porém, era só uma brincadeira. Irritados, os pais voltaram às espreguiçadeiras e relaxaram.

Novamente, o garoto fingiu um afogamento. Desta vez, seu irmão foi socorrê-lo. Outra brincadeira. Com o tempo, o salva-vidas parou de cuidar desse sujeito brincalhão, cansado de suas “pegadinhas”.

No mesmo dia, mais tarde, o menino se afogou. Dessa vez, não era brincadeira. Ninguém acreditou quando o viram se debatendo. Em menos de cinco minutos, seu corpo boiava pela piscina. Todos acharam que era mentira, mas quando o tiraram da piscina confirmou-se a realidade. A brincadeira terminou!

Referências

Documentos relacionados

Então ela não tinha muito tempo para cuidar da gente, era a minha avó quem cuidava.. Eu sou a mulher mais velha, a minha relação com a minha avó é bem mais próxima do que os

No Laboratório de Alta Potência (HPL) podem-se experimentar e realizar ensaios para o desenvolvimento de produtos mais seguros para as pessoas e bens, que contribuam para a

As espécies vegetais, também deno- minadas etnoespécies, presentes nos quintais, cultivadas e manejadas pelos agricultores foram identificadas no lo- cal, com auxílio

[r]

O filho de 14 anos de idade trabalhava com o pai, ela disse que ele está passando por atendimento psiquiátrico e que o considera “parceiro” (sic) com as tarefas de

para computadores, computadores pessoais de mesa (PC Desktops), impressoras multifuncionais, placas de circuito impresso montadas para informática e peças e acessórios

Boas Práticas de Fabricação de Alimentos (BPF): procedimentos efetuados sobre a matéria-prima e insumos até a obtenção de um produto final, em qualquer etapa de seu

A fauna helmintológica encontrada em tartarugas da espécie Chelonia mydas que ocorrem no sul do Estado do Espírito Santo é abundante, sendo promissor e preciso mais