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LABORATORIAL. ANS reformula Programa Qualiss. Notícias. Divulgação dos atributos de qualidade dos prestadores é obrigatória.

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7

| 2016 - Edição 78 - Ano 7

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7 | 2016 - Edição 78 - Ano 7 | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - 2016 - edição 78 - ano 7

medicina

LABORATORIAL

Notícias

50º CBPC/ML

Congresso reúne cinco

eventos simultâneos.

Página 14

Zika no Rol da ANS

Participação da SBPC/ML

é destaque nas reuniões.

Página 17

Jejum: sim ou não?

Nota da SBPC/ML com

parecer sobre o tema.

página 12

ANS reformula Programa Qualiss

Divulgação dos atributos de qualidade dos prestadores é obrigatória.

(2)

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7

| 2016 - Edição 78 - Ano 7

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7 | 2016 - Edição 78 - Ano 7 | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Presidente:

César Alex de Oliveira Galoro

presidente@sbpc.org.br

Vice-presidente:

Vitor Mercadante Pariz

vicepresidente@sbpc.org.br

Diretora Administrativa e Financeira: Claudia Maria Meira Dias

diretoradministrativo@sbpc.org.br

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita

diretorcientifico@sbpc.org.br

Diretor de Comunicação e Marketing: Gustavo Aguiar Campana

diretorcomunicacao@sbpc.org.br

Diretor de Ensino:

Carlos Eduardo dos Santos Ferreira

diretorensino@sbpc.org.br

Diretor de Acreditação e Qualidade: Wilson Shcolnik

diretoriaacreditacao@sbpc.org.br

Presidente do Conselho de Ex-presidentes: Paula Fernandes Távora

conex@sbpc.org.br Diretoria Executiva biênio 2016/2017

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial

Rua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJ Tel. (21) 3077-1400

Fax (21) 2205-3386

Impressão:

Grafitto Gráfica e Editora

Editor-chefe

Gustavo Aguiar Campana Jornalista responsável Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP Criação e diagramação Rodrigo Paiva Colaborou nesta edição

Rede Interação de Comunicação Assinaturas & Publicidade

publicidade@sbpc.org.br

Fale com a redação:

imprensa@sbpc.org.br

Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944

Seus associados são médicos pa-tologistas clínicos e de outras es-pecialidades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de nível universitário e nível médio.

Também podem se associar labo-ratórios clínicos e empresas fa-bricantes e distribuidoras de equi-pamentos, produtos e serviços pa-ra labopa-ratórios. Impresso em papel certificado

Sumário

ANS reformula

Programa Qualiss

Divulgação dos atributos de

qualidade dos prestadores

é obrigatória.

página 10

50º CBPC/ML

Congresso reúne cinco

eventos simultâneos.

Três são internacionais.

Exposição conta a história

dos 50 Congressos.

página 14

Zika no Rol da ANS Participação da SBPC/ML é destaque nas reuniões.

página 17

Jejum: sim ou não? Nota da SBPC/ML com parecer sobre o tema.

página 12

Uso adequado dos exames Artigos e reportagens procuram esclarecer médicos e população.

página 18

6

8

21

6

20

21

Norma PALC 2016

Nova versão tem referências internacionais e importantes. Dica do Especialista Indicadores laboratoriais

no monitoramento do desempenho. TEPAC 2016

Prova será dia 26 de setembro para categorias Tradicional e Especial.

Formação de auditor PALC faz cursos em Fortaleza e Salvador.

Gestão em laboratórios Congresso debate qualificação e aperfeiçoamento.

EAD

Novo formato oferece horário flexível para assistir aulas.

Reportagem

de

capa

22

Classificados gratuitos

Venda de equipamentos usados, oferta e procura de empregos e estágios.

22

Pergunte à SBPC/ML Nossos especialistas respondem suas dúvidas.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

flickr: flickr.com/sbpcml youtube: youtube.com/sbpcml facebook: facebook.com/SBPCML twitter: twitter.com/sbpcml website: sbpc.org.br

Gustavo Campana

Editor-chefe diretorcomunicacao@sbpc.org.br

Carta ao leitor

Passamos da metade de 2016. Um ano de grandes dificuldades e desafios para a economia, com desdobramentos já visíveis no setor de saúde. Nos últimos 12 meses, as operadoras perderam cerca de 1,3 milhão de beneficiários de planos de assistência médica privada, especialmente aqueles relacionados aos planos coletivos e representados pelas pessoas que financiam a utilização dos serviços de saúde, abrindo espaço para um futuro difícil e de altos riscos de inadimplência em toda a cadeia de saúde. Por outro lado, observamos pas-sos de todo o setor de reconhecimento da qualidade dos serviços como um fa-tor de diferenciação, inclusive na remuneração dos procedimentos.

Nesta edição de Notícias-Medicina Laboratorial publicamos uma reporta-gem sobre a reformulação do Programa Qualiss pela RN 405, que aborda a questão de definição e implantação de indicadores de desempenho e sua di-vulgação aos beneficiários. A matéria traz, também, a experiência impor-tante da SBPC/ML com o PALC e com o Programa de Indicadores, já maduros e reconhecidos pelo setor.

Em tempos de foco na racionalidade da utilização de recursos, destacamos um dos temas de maior relevância atual em Medicina Laboratorial, o uso ade-quado dos exames. Com exemplos e dados levantados por especialistas do nosso setor, a matéria traz um excelente posicionamento da medicina labo-ratorial no contexto assistencial.

Divulgamos nesta edição o Posicionamento da SBPC/ML sobre o jejum para a coleta de exames laboratoriais, especialmente na avaliação das dislipidemi-as, que foi tema de publicação recente. Pela relevância do assunto, a SBPC/ML tem promovido profunda discussão de especialistas para as defini-ções e recomendadefini-ções de melhores práticas, focando especialmente na ga-rantia da segurança aos pacientes.

Em 2016, comemoramos o 50ª Congresso Brasileiro de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial, que promete bater todos os recordes de congres-sistas, expositores, palestrantes e atividades. Nesta edição do CBPC/ML, te-remos o 2º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial e recebete-remos o 23º Congresso da ALAPAC/ML, além de dois simpósios internacionais em parceria com a IFCC e a AACC. Certamente será um marco em nossa história. Esperamos todos no Rio de Janeiro.

Um forte abraço e boa leitura.

Agenda

de

eventos

educação continuada

http://ead.sbpc.org.br

Mais informações no site do EAD e no

site da SBPC/ML, Agenda de Eventos

(www.sbpc.org.br) 10 de agosto

Como definir os indicadores da qualidade e aplicar as

ferramentas da qualidade no laboratório clínico

24 de agosto

O estado da arte no uso dos marcadores cardíacos de fase aguda

14 de setembro

O antibiograma na prática laboratorial: novos conceitos

50º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial 2º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial 23º Congresso da Alapac/ML Simpósios AACC e IFCC

27 a 30 de setembro Rio de Janeiro – RJ

TEPAC Tradicional

e TEPAC Especial

Inscrições de 1º a 30 de julho

Prova dia 26 de setembro Sede da SBPC/ML - RJ Interpretação do antibiograma na prática clínica diária 27 de julho a 14 de setembro Curso online 21º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes 28 a 31 de julho São Paulo - SP AACC 2016 31 de julho a 4 de agosto Filadélfia, Pensilvânia – EUA

ASCP 2016

14 a 16 de setembro Las Vegas, Nevada – EUA

(3)

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7

| 2016 - Edição 78 - Ano 7

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7 | 2016 - Edição 78 - Ano 7 | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Presidente:

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Vitor Mercadante Pariz

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Diretora Administrativa e Financeira: Claudia Maria Meira Dias

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Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita

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Diretor de Comunicação e Marketing: Gustavo Aguiar Campana

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Diretor de Ensino:

Carlos Eduardo dos Santos Ferreira

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Diretor de Acreditação e Qualidade: Wilson Shcolnik

diretoriaacreditacao@sbpc.org.br

Presidente do Conselho de Ex-presidentes: Paula Fernandes Távora

conex@sbpc.org.br Diretoria Executiva biênio 2016/2017

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial

Rua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJ Tel. (21) 3077-1400

Fax (21) 2205-3386

Impressão:

Grafitto Gráfica e Editora

Editor-chefe

Gustavo Aguiar Campana Jornalista responsável Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP Criação e diagramação Rodrigo Paiva Colaborou nesta edição

Rede Interação de Comunicação Assinaturas & Publicidade

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Fale com a redação:

imprensa@sbpc.org.br

Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944

Seus associados são médicos pa-tologistas clínicos e de outras es-pecialidades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de nível universitário e nível médio.

Também podem se associar labo-ratórios clínicos e empresas fa-bricantes e distribuidoras de equi-pamentos, produtos e serviços pa-ra labopa-ratórios. Impresso em papel certificado

Sumário

ANS reformula

Programa Qualiss

Divulgação dos atributos de

qualidade dos prestadores

é obrigatória.

página 10

50º CBPC/ML

Congresso reúne cinco

eventos simultâneos.

Três são internacionais.

Exposição conta a história

dos 50 Congressos.

página 14

Zika no Rol da ANS Participação da SBPC/ML é destaque nas reuniões.

página 17

Jejum: sim ou não? Nota da SBPC/ML com parecer sobre o tema.

página 12

Uso adequado dos exames Artigos e reportagens procuram esclarecer médicos e população.

página 18

6

8

21

6

20

21

Norma PALC 2016

Nova versão tem referências internacionais e importantes. Dica do Especialista Indicadores laboratoriais

no monitoramento do desempenho. TEPAC 2016

Prova será dia 26 de setembro para categorias Tradicional e Especial.

Formação de auditor PALC faz cursos em Fortaleza e Salvador.

Gestão em laboratórios Congresso debate qualificação e aperfeiçoamento.

EAD

Novo formato oferece horário flexível para assistir aulas.

Reportagem

de

capa

22

Classificados gratuitos

Venda de equipamentos usados, oferta e procura de empregos e estágios.

22

Pergunte à SBPC/ML Nossos especialistas respondem suas dúvidas.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

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Gustavo Campana

Editor-chefe diretorcomunicacao@sbpc.org.br

Carta ao leitor

Passamos da metade de 2016. Um ano de grandes dificuldades e desafios para a economia, com desdobramentos já visíveis no setor de saúde. Nos últimos 12 meses, as operadoras perderam cerca de 1,3 milhão de beneficiários de planos de assistência médica privada, especialmente aqueles relacionados aos planos coletivos e representados pelas pessoas que financiam a utilização dos serviços de saúde, abrindo espaço para um futuro difícil e de altos riscos de inadimplência em toda a cadeia de saúde. Por outro lado, observamos pas-sos de todo o setor de reconhecimento da qualidade dos serviços como um fa-tor de diferenciação, inclusive na remuneração dos procedimentos.

Nesta edição de Notícias-Medicina Laboratorial publicamos uma reporta-gem sobre a reformulação do Programa Qualiss pela RN 405, que aborda a questão de definição e implantação de indicadores de desempenho e sua di-vulgação aos beneficiários. A matéria traz, também, a experiência impor-tante da SBPC/ML com o PALC e com o Programa de Indicadores, já maduros e reconhecidos pelo setor.

Em tempos de foco na racionalidade da utilização de recursos, destacamos um dos temas de maior relevância atual em Medicina Laboratorial, o uso ade-quado dos exames. Com exemplos e dados levantados por especialistas do nosso setor, a matéria traz um excelente posicionamento da medicina labo-ratorial no contexto assistencial.

Divulgamos nesta edição o Posicionamento da SBPC/ML sobre o jejum para a coleta de exames laboratoriais, especialmente na avaliação das dislipidemi-as, que foi tema de publicação recente. Pela relevância do assunto, a SBPC/ML tem promovido profunda discussão de especialistas para as defini-ções e recomendadefini-ções de melhores práticas, focando especialmente na ga-rantia da segurança aos pacientes.

Em 2016, comemoramos o 50ª Congresso Brasileiro de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial, que promete bater todos os recordes de congres-sistas, expositores, palestrantes e atividades. Nesta edição do CBPC/ML, te-remos o 2º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial e recebete-remos o 23º Congresso da ALAPAC/ML, além de dois simpósios internacionais em parceria com a IFCC e a AACC. Certamente será um marco em nossa história. Esperamos todos no Rio de Janeiro.

Um forte abraço e boa leitura.

Agenda

de

eventos

educação continuada

http://ead.sbpc.org.br

Mais informações no site do EAD e no

site da SBPC/ML, Agenda de Eventos

(www.sbpc.org.br) 10 de agosto

Como definir os indicadores da qualidade e aplicar as

ferramentas da qualidade no laboratório clínico

24 de agosto

O estado da arte no uso dos marcadores cardíacos de fase aguda

14 de setembro

O antibiograma na prática laboratorial: novos conceitos

50º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial 2º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial 23º Congresso da Alapac/ML Simpósios AACC e IFCC

27 a 30 de setembro Rio de Janeiro – RJ

TEPAC Tradicional

e TEPAC Especial

Inscrições de 1º a 30 de julho

Prova dia 26 de setembro Sede da SBPC/ML - RJ Interpretação do antibiograma na prática clínica diária 27 de julho a 14 de setembro Curso online 21º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes 28 a 31 de julho São Paulo - SP AACC 2016 31 de julho a 4 de agosto Filadélfia, Pensilvânia – EUA

ASCP 2016

14 a 16 de setembro Las Vegas, Nevada – EUA

(4)

Canal Direto

Aconteceu . . .

É com satisfação que a SBPC/ML recebe a publicação da Resolução Normativa 405, da Agência Nacional de Saúde Suplemen-tar, que reformula o Programa Qualiss, te-ma da reportagem principal desta edição de Notícias-Medicina Laboratorial. Com as novas regras, o Qualiss torna-se uma ferramenta importante para os pres-tadores de serviços e, principalmente, para a população. Os primeiros ganham mais incentivo para investirem em quali-dade, porque seus atributos serão divul-gados pelas operadoras, o que aumenta sua visibilidade junto aos beneficiários de planos de saúde e os destaca da con-corrência. Com o Qualiss, a população passa a ter referências objetivas para comparar e avaliar a rede de prestadores de seu plano de saúde.

A RN 405 coroa os esforços da SBPC/ML e de instituições coirmãs que se empe-nham pela melhoria da qualidade dos ser-viços laboratoriais no Brasil, seja atuan-do junto às agências regulaatuan-doras e órgãos

governamentais, seja incentivando os próprios laboratórios nesse sentido. O incentivo à qualidade é uma das metas do programa de trabalho da diretoria da SBPC/ML deste biênio. Estamos investin-do no aprimoramento investin-do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) — ainda este ano publicaremos uma nova versão de sua Norma, atuali-zada segundo modernos requisitos inter-nacionais — e no aperfeiçoamento do Ensaio de Proficiência e do Programa de Indicadores Laboratoriais, em parceria com a ControlLab.

Qualidade também é tema constante da programação de cursos, jornadas e con-gressos que realizamos, de modo a sem-pre oferecer oportunidades de educação continuada aos profissionais de laborató-rios e estudantes da área da saúde. Investir em qualidade é um trabalho sem fim.

Alex Galoro

Presidente - Biênio 2016/2017 presidente@sbpc.org.br

Seja

bem-vinda

RN 405

Até o próximo mês!

O presidente da SBPC/ML, Alex Galoro (2º à esquerda), participou da abertura da Feira Hospitalar 2016, em maio, em São Paulo. Um dos eventos simultâneos à Hos-pitalar é o Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, que tem a SBPC/ML como correalizadora. Este ano houve a 10ª edição (leia na página 20).

Feira

Hospitalar

Foto: divulgaçaõ

SBPC/ML e SBAC

Auditoria ISO

Lei 13.003

Em maio, diretores da SBPC/ML e representantes da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) reu-niram-se na sede da Sociedade para tratar de assun-tos de interesse comum entre as duas instituições.

Em 21 de junho aconteceu a audito-ria de recertificação ISO 9001:2008, realizada pela auditora Renata Lamo-nica, da DNV.

No mesmo dia 21, representantes da SBPC/ML participaram de reunião na sede da Agência Nacional de Saúde Suplementar, no Rio de Janeiro. No encontro, a Agência apresentou sua pesquisa sobre a situação dos con-tratos entre prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde e o que ela tem feito para assegurar a im-plantação da Lei 13.003, que trata da contratualização.

Análises clínicas

A SBPC/ML foi representada pelo presidente, Alex Ga-loro, na abertura do 43º Congresso Brasileiro de Aná-lises Clínicas, que aconteceu de 26 a 29 de junho, em São Paulo.

100 mais

influentes

O diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik (1º à esquerda), foi elei-to como um dos "100 mais influentes na Saúde" no Brasil, segundo a revista Healthcare

Ma-nagement. A solenidade de premiação aconteceu na Feira Hospitalar 2016.

Carlos Eduardo Ferreira, Nairo Sumita, Vitor Pariz, Alex Galoro e Claudia Meira (SBPC/ML), Luiz Barcelos e André Valpassos (SBAC), Gustavo Campana e Wilson

Shcolnik (SBPC/ML)

Alex Galoro (2º à esquerda) na abertura do 43º CBAC

Em 24 de maio, o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, foi entrevista-do ao vivo pela Rádio Nacional AM

Bra-sília sobre o uso adequado dos exames

médicos (leia reportagem na página 18). Em 13 de junho, o diretor de Ensi-no, Carlos Eduardo Ferreira, deu um depoimento à TV Cultura (embaixo), de São Paulo, sobre a necessidade de fazer ou não jejum antes de testes la-boratoriais (leia nota oficial da SBPC/ML na página 17). A inclusão de exames para zika vírus foi o tema de re-portagem da TV Band de Campinas (SP), em 6 de julho, com depoimento de Alex Galoro (em cima). As entrevis-tas na rádio e nos programas de TV es-tão disponíveis no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Notícias & Comu-nicação”, página “Sala de Imprensa”.

SBPC/ML

na imprensa

Foto: divulgaçaõ Foto: divulgaçaõ Foto: R oberto Duarte Fotos: reprodução de TV

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7

| 2016 - Edição 78 - Ano 7

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7 | 2016 - Edição 78 - Ano 7 | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7 |

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Canal Direto

Aconteceu . . .

É com satisfação que a SBPC/ML recebe a publicação da Resolução Normativa 405, da Agência Nacional de Saúde Suplemen-tar, que reformula o Programa Qualiss, te-ma da reportagem principal desta edição de Notícias-Medicina Laboratorial. Com as novas regras, o Qualiss torna-se uma ferramenta importante para os pres-tadores de serviços e, principalmente, para a população. Os primeiros ganham mais incentivo para investirem em quali-dade, porque seus atributos serão divul-gados pelas operadoras, o que aumenta sua visibilidade junto aos beneficiários de planos de saúde e os destaca da con-corrência. Com o Qualiss, a população passa a ter referências objetivas para comparar e avaliar a rede de prestadores de seu plano de saúde.

A RN 405 coroa os esforços da SBPC/ML e de instituições coirmãs que se empe-nham pela melhoria da qualidade dos ser-viços laboratoriais no Brasil, seja atuan-do junto às agências regulaatuan-doras e órgãos

governamentais, seja incentivando os próprios laboratórios nesse sentido. O incentivo à qualidade é uma das metas do programa de trabalho da diretoria da SBPC/ML deste biênio. Estamos investin-do no aprimoramento investin-do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) — ainda este ano publicaremos uma nova versão de sua Norma, atuali-zada segundo modernos requisitos inter-nacionais — e no aperfeiçoamento do Ensaio de Proficiência e do Programa de Indicadores Laboratoriais, em parceria com a ControlLab.

Qualidade também é tema constante da programação de cursos, jornadas e con-gressos que realizamos, de modo a sem-pre oferecer oportunidades de educação continuada aos profissionais de laborató-rios e estudantes da área da saúde. Investir em qualidade é um trabalho sem fim.

Alex Galoro

Presidente - Biênio 2016/2017 presidente@sbpc.org.br

Seja

bem-vinda

RN 405

Até o próximo mês!

O presidente da SBPC/ML, Alex Galoro (2º à esquerda), participou da abertura da Feira Hospitalar 2016, em maio, em São Paulo. Um dos eventos simultâneos à Hos-pitalar é o Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, que tem a SBPC/ML como correalizadora. Este ano houve a 10ª edição (leia na página 20).

Feira

Hospitalar

Foto: divulgaçaõ

SBPC/ML e SBAC

Auditoria ISO

Lei 13.003

Em maio, diretores da SBPC/ML e representantes da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) reu-niram-se na sede da Sociedade para tratar de assun-tos de interesse comum entre as duas instituições.

Em 21 de junho aconteceu a audito-ria de recertificação ISO 9001:2008, realizada pela auditora Renata Lamo-nica, da DNV.

No mesmo dia 21, representantes da SBPC/ML participaram de reunião na sede da Agência Nacional de Saúde Suplementar, no Rio de Janeiro. No encontro, a Agência apresentou sua pesquisa sobre a situação dos con-tratos entre prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde e o que ela tem feito para assegurar a im-plantação da Lei 13.003, que trata da contratualização.

Análises clínicas

A SBPC/ML foi representada pelo presidente, Alex Ga-loro, na abertura do 43º Congresso Brasileiro de Aná-lises Clínicas, que aconteceu de 26 a 29 de junho, em São Paulo.

100 mais

influentes

O diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik (1º à esquerda), foi elei-to como um dos "100 mais influentes na Saúde" no Brasil, segundo a revista Healthcare

Ma-nagement. A solenidade de premiação aconteceu na Feira Hospitalar 2016.

Carlos Eduardo Ferreira, Nairo Sumita, Vitor Pariz, Alex Galoro e Claudia Meira (SBPC/ML), Luiz Barcelos e André Valpassos (SBAC), Gustavo Campana e Wilson

Shcolnik (SBPC/ML)

Alex Galoro (2º à esquerda) na abertura do 43º CBAC

Em 24 de maio, o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, foi entrevista-do ao vivo pela Rádio Nacional AM

Bra-sília sobre o uso adequado dos exames

médicos (leia reportagem na página 18). Em 13 de junho, o diretor de Ensi-no, Carlos Eduardo Ferreira, deu um depoimento à TV Cultura (embaixo), de São Paulo, sobre a necessidade de fazer ou não jejum antes de testes la-boratoriais (leia nota oficial da SBPC/ML na página 17). A inclusão de exames para zika vírus foi o tema de re-portagem da TV Band de Campinas (SP), em 6 de julho, com depoimento de Alex Galoro (em cima). As entrevis-tas na rádio e nos programas de TV es-tão disponíveis no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Notícias & Comu-nicação”, página “Sala de Imprensa”.

SBPC/ML

na imprensa

Foto: divulgaçaõ Foto: divulgaçaõ Foto: R oberto Duarte Fotos: reprodução de TV

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7 | 2016 - Edição 78 - Ano 7 | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7 |

(6)

Este ano será publicada uma nova versão da Norma do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML. Ela usa como referências requisi-tos da ISO 15.189 e da International Society for Quality in Healthcare (ISQua), organização que certificou a Norma PALC 2013, atualmente em vigor.

Desde fevereiro a nova versão foi tema de debates pe-la Comissão de Acreditação de Laboratórios Clínicos (CALC) da SBPC/ML, recebeu sugestões de

profissiona-is de laboratórios acreditados pelo Programa e de seus auditores externos. Entre 30 de junho e 11 de julho o texto proposto para a Norma 2016 esteve em consulta pública no portal da SBPC/ML e recebeu diversas su-gestões. Todas serão analisadas pela CALC.

“A contribuição de todos os profissionais de laboratóri-os é muito importante para o aperfeiçoamento da nor-ma PALC”, diz o diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik.

PALC prepara Norma 2016

PALC faz cursos

de formação de

auditor interno

Nos dias 19, 20 e 21 de maio foi rea-lizado um curso in company de For-mação de Auditor Interno da Quali-dade segundo a Norma PALC 2013 no Laboratório Clementino Fraga, em Fortaleza. Participaram 40 pes-soas. As instrutoras foram a gestora do PALC, Carla Chaves, e a auditora do Programa Helinete Filgueiras. Cursos in company são aqueles con-tratados por um laboratório ou ins-tituição para serem realizados ex-clusivamente para sua equipe. Em junho, nos dias 1, 2 e 3, foi a vez de Salvador receber mais um curso para formação de auditor in-terno. Mas este foi aberto ao públi-co. Realizado com apoio do Hospi-tal São Rafael, que cedeu as insta-lações, o curso reuniu cerca de 40 profissionais de laboratórios dos es-tados de Alagoas, Bahia e Goiás. As instrutoras foram a gestora do PALC, Carla Chaves, e a auditora do Programa Elaine Faria.

Curso PALC no Laboratório Clementino Fraga,

em Fortaleza, reuniu 40 profissionais

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7

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2016 - Edição 78 - Ano 7 |

7

7

7

6

A Acreditação

PALC‐SBPC/ML

cria uma ponte

confiável entre

o Laboratório

e a qualidade

Assista ao vídeo do

PALC

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Este ano será publicada uma nova versão da Norma do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML. Ela usa como referências requisi-tos da ISO 15.189 e da International Society for Quality in Healthcare (ISQua), organização que certificou a Norma PALC 2013, atualmente em vigor.

Desde fevereiro a nova versão foi tema de debates pe-la Comissão de Acreditação de Laboratórios Clínicos (CALC) da SBPC/ML, recebeu sugestões de

profissiona-is de laboratórios acreditados pelo Programa e de seus auditores externos. Entre 30 de junho e 11 de julho o texto proposto para a Norma 2016 esteve em consulta pública no portal da SBPC/ML e recebeu diversas su-gestões. Todas serão analisadas pela CALC.

“A contribuição de todos os profissionais de laboratóri-os é muito importante para o aperfeiçoamento da nor-ma PALC”, diz o diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik.

PALC prepara Norma 2016

PALC faz cursos

de formação de

auditor interno

Nos dias 19, 20 e 21 de maio foi rea-lizado um curso in company de For-mação de Auditor Interno da Quali-dade segundo a Norma PALC 2013 no Laboratório Clementino Fraga, em Fortaleza. Participaram 40 pes-soas. As instrutoras foram a gestora do PALC, Carla Chaves, e a auditora do Programa Helinete Filgueiras. Cursos in company são aqueles con-tratados por um laboratório ou ins-tituição para serem realizados ex-clusivamente para sua equipe. Em junho, nos dias 1, 2 e 3, foi a vez de Salvador receber mais um curso para formação de auditor in-terno. Mas este foi aberto ao públi-co. Realizado com apoio do Hospi-tal São Rafael, que cedeu as insta-lações, o curso reuniu cerca de 40 profissionais de laboratórios dos es-tados de Alagoas, Bahia e Goiás. As instrutoras foram a gestora do PALC, Carla Chaves, e a auditora do Programa Elaine Faria.

Curso PALC no Laboratório Clementino Fraga,

em Fortaleza, reuniu 40 profissionais

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7 | 2016 - Edição 78 - Ano 7 | Revista Notícias-Medicina Laboratorial |

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A Acreditação

PALC‐SBPC/ML

cria uma ponte

confiável entre

o Laboratório

e a qualidade

Assista ao vídeo do

PALC

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Dica do especialista

Indicadores laboratoriais: boas práticas

Uma das frases mais lúcidas e conhecidas em ad-ministração é “Quem não mede não gerencia”, profetizada por Kaoru Ishikawa, um dos mais cé-lebres gurus da qualidade. Verdadeiramente, a moderna gestão exige contínuo monitoramento de desempenho dos processos para assegurar o adequado atendimento dos requisitos planeja-dos para esses processos e, consequentemente, para o atendimento das necessidades dos clien-tes e o alcance dos objetivos estratégicos.

Sistema de medição de desempenho

Um sistema de medição de desempenho pode ser definido como um conjunto coerente de mé-tricas usado para quantificar a eficiência e a efi-cácia das ações. Essas métricas, geralmente na forma de indicadores de desempenho, são ferra-mentas básicas para o gerenciamento de um sis-tema organizacional e geram informações es-senciais para o processo de tomada de decisão, permitindo prevenir e corrigir eventuais desvi-os, evitando ou minimizando os impactos destes para as partes interessadas.

Segundo as boas práticas de gestão, um sistema de medição organizacional deve ser estruturado em diferentes níveis de hierarquia e aplicação. Indicadores estratégicos focam nos objetivos “de alto nível” da organização, frequentemente relacionados a aspectos de mercado, avaliando as condições da empresa em competir e concre-tizar a sua visão de futuro. Indicadores táticos ou gerenciais avaliam aspectos internos da organi-zação, são desdobramentos dos objetivos estra-tégicos e estão mais fortemente ligados às ope-rações e à utilização dos recursos da empresa. Por sua vez, os indicadores operacionais estão fo-cados no desempenho dos processos internos, monitorando a capacidade destes em atender aos requisitos exigidos pelos clientes e demais partes interessadas.

Um sistema de métricas de desempenho avalia, por meio de indicadores previamente planeja-dos, o atendimento aos requisitos de partes inte-ressadas. Esse nível de desempenho dos proces-sos é avaliado geralmente sob dois diferentes as-pectos ou dimensões: eficiência e eficácia. Efi-cácia refere-se à extensão segundo a qual os ob-jetivos planejados são atingidos, ou seja, em qual nível as necessidades/requisitos de clientes ou outras partes interessadas são satisfeitas. Isto é, em termos de desempenho de processo, a eficácia pode ser acessada por intermédio de re-lação entre saídas do processo e seus objetivos previamente definidos. Eficiência, por outro la-do, é a medida de quão economicamente os re-cursos da organização são utilizados quando pro-movem determinado nível de satisfação dos cli-entes e outros grupos de interesse. Ou seja, em termos de desempenho de processo, a eficiência

pode ser acessada por meio da relação entre saí-das e entrasaí-das do processo.

Características ideais de um indicador

• Um indicador de desempenho deve ser especí-fico. Deve monitorar uma característica ou mé-trica específica de um processo, viabilizando a padronização adequada da coleta dos dados e a análise dos resultados.

• Um indicador de desempenho deve ser mensu-rável. Se não há como medir efetivamente a ca-racterística pretendida em um determinado processo, não há como gerar dados visando ao seu monitoramento.

• Um indicador de desempenho deve ser repre-sentativo. Um bom indicador deve avaliar o processo de forma representativa, isto é, utili-zando métrica de desempenho que seja aplicá-vel para a ampla maioria dos produtos gerados e para toda a amplitude do período de opera-ção do processo avaliado.

• Um indicador de desempenho deve permitir ações de melhoria nos processos. Um bom indi-cador deve permitir, de forma clara e objetiva, a necessidade de intervenções em um processo, com a utilização de metas que permitam essa vi-sualização de níveis críticos de desempenho. • Todo indicador de desempenho deve ter uma

meta. Monitorar desempenho sem uma meta pa-ra confrontá-lo inviabiliza intervenções nos pro-cessos, contrariando a sua principal função, que é a de gerar oportunidades de melhoria. A definição de uma meta para desempenho de um processo deve ser criteriosa, podendo ser baseada em histórico anterior do mesmo pro-cesso, recomendações de literatura ou, confor-me atualconfor-mente é mais recoconfor-mendado, baseado em informações comparativas (benchmarking). • Um indicador deve monitorar processos

con-trolados. Indicadores somente são úteis no mo-nitoramento de desempenho de processos sob controle, isto é, adequadamente padronizados e controlados, sendo sujeitos apenas a causas aleatórias de variação. Monitorar processos ainda não adequadamente controlados implica em análises pouco confiáveis e tomada de deci-são sem adequada efetividade.

• Um indicador deve ser fácil de entender e acor-dado entre as partes. Um indicador ideal deve permitir que qualquer pessoa envolvida com o processo seja capaz de analisar o mesmo e iden-tificar possíveis necessidades de melhoria de desempenho. Adicionalmente, antes de ser im-plementado, um indicador deve ter o acordo de todas as partes envolvidas com o processo a ser monitorado. Isso é essencial para que todas identifiquem prontamente as necessidades de aprimoramento no processo e estejam adequa-damente comprometidas com as melhorias.

Fernando

Berlitz

Farmacêutico-Bioquímico, Lean Six Sigma Master

Black Belt, Membro da

CALC-SBPC/ML, Assessor Científico da ControlLab

Foto: R

oberto Duarte

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7

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Metas de desempenho

Definir uma meta significa comunicar a todos o que se dese-ja de um processo, isto é, para onde devem direcionar os seus esforços. Entretanto, de acordo com a visão de quem define ou analisa uma meta, há a possibilidade de diver-gência quanto ao significado dessa meta frente aos objeti-vos estratégicos para desempenho do processo em análi-se. Por exemplo, esse nível de desempenho esperado, sina-lizado pela meta proposta, representa uma performance mínima a ser atingida para um desempenho competitivo ou efetivamente é um nível de desempenho “sonhado” pa-ra esse processo? É definido mais com o propósito de moti-var os profissionais para um nível diferenciado de desem-penho do que de gerar correções de rumo se não atingido? Com a intenção de minimizar essas divergências de comu-nicação sinalizadas pelas metas, tem sido proposta a cria-ção de metas em multiníveis. Nessa abordagem é proposta a definição de metas em três diferentes níveis: desempe-nho mínimo, desejável e excelente. Desempedesempe-nho mínimo representa a exigência mínima para o processo, abaixo da qual uma ação corretiva para o desvio de performance de-ve ser implantada. O desempenho desejáde-vel representaria o esperado para o processo em condições ideais de opera-ção. A meta baseada em desempenho excelente trabalha a questão de motivação das equipes visando sinalizar qual seria o estado da arte em termos de desempenho desse pro-cesso, situação “sonhada” na qual os ganhos de perfor-mance podem gerar diferencial importante ou ganhos sig-nificativos para a organização. Esta meta excelente pode ser entendida e utilizada como objetivo formal para inici-ativas/projetos de melhoria de processos.

Benchmarking

Conceitos de excelência em gestão sinalizam para a necessida-de necessida-de comparar o necessida-desempenho necessida-de processos frente a referenci-ais comparativos externos, provocando análise crítica desse de-sempenho com base em nível de competitividade do ambiente de concorrência. A principal vantagem dessa abordagem é evi-tar com que a organização entre em situação de “falso confor-to”, quando analisa seu desempenho e de seus processos fren-te a metas estabelecidas infren-ternamenfren-te e, por muitas vezes, de-finidas com base em padrão histórico de desempenho.

A participação em programas de comparação interlaboratori-al de indicadores é uma forma eficaz de avinterlaboratori-aliar resultados frente à realidade do mercado. Com esses dados, o laborató-rio pode avaliar a capacidade dos seus processos e definir es-tratégias consistentes com a demanda do mercado. O Progra-ma de Indicadores Laboratoriais, desenvolvido em parceria entre a SBPC/ML e a ControlLab, disponibiliza, desde 2006, um conjunto abrangente de indicadores demográficos, de ges-tão de recursos e de desempenho de processos, relacionados às fases analítica, pré e pós-analítica e também ao posiciona-mento estratégico do laboratório.

Sistemas de medição de desempenho adequadamente plane-jados e gerenciados ainda não são uma ocorrência frequente nos laboratórios clínicos brasileiros. Entretanto, essa realida-de está em fase realida-de transformação. A análise realida-de realida-desempenho es-tá na pauta do mercado de saúde neste momento. Impulsiona-da pelo crescimento do movimento de acreditação e certifica-ção de sistemas de gestão em nosso mercado e por novas legis-lações, a implantação de sistemas de medição de desempenho está passando a ser essencial e exigência para todos os players do sistema de saúde, entre eles, os laboratórios clínicos.

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Dica do especialista

Indicadores laboratoriais: boas práticas

Uma das frases mais lúcidas e conhecidas em ad-ministração é “Quem não mede não gerencia”, profetizada por Kaoru Ishikawa, um dos mais cé-lebres gurus da qualidade. Verdadeiramente, a moderna gestão exige contínuo monitoramento de desempenho dos processos para assegurar o adequado atendimento dos requisitos planeja-dos para esses processos e, consequentemente, para o atendimento das necessidades dos clien-tes e o alcance dos objetivos estratégicos.

Sistema de medição de desempenho

Um sistema de medição de desempenho pode ser definido como um conjunto coerente de mé-tricas usado para quantificar a eficiência e a efi-cácia das ações. Essas métricas, geralmente na forma de indicadores de desempenho, são ferra-mentas básicas para o gerenciamento de um sis-tema organizacional e geram informações es-senciais para o processo de tomada de decisão, permitindo prevenir e corrigir eventuais desvi-os, evitando ou minimizando os impactos destes para as partes interessadas.

Segundo as boas práticas de gestão, um sistema de medição organizacional deve ser estruturado em diferentes níveis de hierarquia e aplicação. Indicadores estratégicos focam nos objetivos “de alto nível” da organização, frequentemente relacionados a aspectos de mercado, avaliando as condições da empresa em competir e concre-tizar a sua visão de futuro. Indicadores táticos ou gerenciais avaliam aspectos internos da organi-zação, são desdobramentos dos objetivos estra-tégicos e estão mais fortemente ligados às ope-rações e à utilização dos recursos da empresa. Por sua vez, os indicadores operacionais estão fo-cados no desempenho dos processos internos, monitorando a capacidade destes em atender aos requisitos exigidos pelos clientes e demais partes interessadas.

Um sistema de métricas de desempenho avalia, por meio de indicadores previamente planeja-dos, o atendimento aos requisitos de partes inte-ressadas. Esse nível de desempenho dos proces-sos é avaliado geralmente sob dois diferentes as-pectos ou dimensões: eficiência e eficácia. Efi-cácia refere-se à extensão segundo a qual os ob-jetivos planejados são atingidos, ou seja, em qual nível as necessidades/requisitos de clientes ou outras partes interessadas são satisfeitas. Isto é, em termos de desempenho de processo, a eficácia pode ser acessada por intermédio de re-lação entre saídas do processo e seus objetivos previamente definidos. Eficiência, por outro la-do, é a medida de quão economicamente os re-cursos da organização são utilizados quando pro-movem determinado nível de satisfação dos cli-entes e outros grupos de interesse. Ou seja, em termos de desempenho de processo, a eficiência

pode ser acessada por meio da relação entre saí-das e entrasaí-das do processo.

Características ideais de um indicador

• Um indicador de desempenho deve ser especí-fico. Deve monitorar uma característica ou mé-trica específica de um processo, viabilizando a padronização adequada da coleta dos dados e a análise dos resultados.

• Um indicador de desempenho deve ser mensu-rável. Se não há como medir efetivamente a ca-racterística pretendida em um determinado processo, não há como gerar dados visando ao seu monitoramento.

• Um indicador de desempenho deve ser repre-sentativo. Um bom indicador deve avaliar o processo de forma representativa, isto é, utili-zando métrica de desempenho que seja aplicá-vel para a ampla maioria dos produtos gerados e para toda a amplitude do período de opera-ção do processo avaliado.

• Um indicador de desempenho deve permitir ações de melhoria nos processos. Um bom indi-cador deve permitir, de forma clara e objetiva, a necessidade de intervenções em um processo, com a utilização de metas que permitam essa vi-sualização de níveis críticos de desempenho. • Todo indicador de desempenho deve ter uma

meta. Monitorar desempenho sem uma meta pa-ra confrontá-lo inviabiliza intervenções nos pro-cessos, contrariando a sua principal função, que é a de gerar oportunidades de melhoria. A definição de uma meta para desempenho de um processo deve ser criteriosa, podendo ser baseada em histórico anterior do mesmo pro-cesso, recomendações de literatura ou, confor-me atualconfor-mente é mais recoconfor-mendado, baseado em informações comparativas (benchmarking). • Um indicador deve monitorar processos

con-trolados. Indicadores somente são úteis no mo-nitoramento de desempenho de processos sob controle, isto é, adequadamente padronizados e controlados, sendo sujeitos apenas a causas aleatórias de variação. Monitorar processos ainda não adequadamente controlados implica em análises pouco confiáveis e tomada de deci-são sem adequada efetividade.

• Um indicador deve ser fácil de entender e acor-dado entre as partes. Um indicador ideal deve permitir que qualquer pessoa envolvida com o processo seja capaz de analisar o mesmo e iden-tificar possíveis necessidades de melhoria de desempenho. Adicionalmente, antes de ser im-plementado, um indicador deve ter o acordo de todas as partes envolvidas com o processo a ser monitorado. Isso é essencial para que todas identifiquem prontamente as necessidades de aprimoramento no processo e estejam adequa-damente comprometidas com as melhorias.

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Farmacêutico-Bioquímico, Lean Six Sigma Master

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CALC-SBPC/ML, Assessor Científico da ControlLab

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Definir uma meta significa comunicar a todos o que se dese-ja de um processo, isto é, para onde devem direcionar os seus esforços. Entretanto, de acordo com a visão de quem define ou analisa uma meta, há a possibilidade de diver-gência quanto ao significado dessa meta frente aos objeti-vos estratégicos para desempenho do processo em análi-se. Por exemplo, esse nível de desempenho esperado, sina-lizado pela meta proposta, representa uma performance mínima a ser atingida para um desempenho competitivo ou efetivamente é um nível de desempenho “sonhado” pa-ra esse processo? É definido mais com o propósito de moti-var os profissionais para um nível diferenciado de desem-penho do que de gerar correções de rumo se não atingido? Com a intenção de minimizar essas divergências de comu-nicação sinalizadas pelas metas, tem sido proposta a cria-ção de metas em multiníveis. Nessa abordagem é proposta a definição de metas em três diferentes níveis: desempe-nho mínimo, desejável e excelente. Desempedesempe-nho mínimo representa a exigência mínima para o processo, abaixo da qual uma ação corretiva para o desvio de performance de-ve ser implantada. O desempenho desejáde-vel representaria o esperado para o processo em condições ideais de opera-ção. A meta baseada em desempenho excelente trabalha a questão de motivação das equipes visando sinalizar qual seria o estado da arte em termos de desempenho desse pro-cesso, situação “sonhada” na qual os ganhos de perfor-mance podem gerar diferencial importante ou ganhos sig-nificativos para a organização. Esta meta excelente pode ser entendida e utilizada como objetivo formal para inici-ativas/projetos de melhoria de processos.

Benchmarking

Conceitos de excelência em gestão sinalizam para a necessida-de necessida-de comparar o necessida-desempenho necessida-de processos frente a referenci-ais comparativos externos, provocando análise crítica desse de-sempenho com base em nível de competitividade do ambiente de concorrência. A principal vantagem dessa abordagem é evi-tar com que a organização entre em situação de “falso confor-to”, quando analisa seu desempenho e de seus processos fren-te a metas estabelecidas infren-ternamenfren-te e, por muitas vezes, de-finidas com base em padrão histórico de desempenho.

A participação em programas de comparação interlaboratori-al de indicadores é uma forma eficaz de avinterlaboratori-aliar resultados frente à realidade do mercado. Com esses dados, o laborató-rio pode avaliar a capacidade dos seus processos e definir es-tratégias consistentes com a demanda do mercado. O Progra-ma de Indicadores Laboratoriais, desenvolvido em parceria entre a SBPC/ML e a ControlLab, disponibiliza, desde 2006, um conjunto abrangente de indicadores demográficos, de ges-tão de recursos e de desempenho de processos, relacionados às fases analítica, pré e pós-analítica e também ao posiciona-mento estratégico do laboratório.

Sistemas de medição de desempenho adequadamente plane-jados e gerenciados ainda não são uma ocorrência frequente nos laboratórios clínicos brasileiros. Entretanto, essa realida-de está em fase realida-de transformação. A análise realida-de realida-desempenho es-tá na pauta do mercado de saúde neste momento. Impulsiona-da pelo crescimento do movimento de acreditação e certifica-ção de sistemas de gestão em nosso mercado e por novas legis-lações, a implantação de sistemas de medição de desempenho está passando a ser essencial e exigência para todos os players do sistema de saúde, entre eles, os laboratórios clínicos.

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reformula Programa Qualiss

A Resolução Normativa 405, publicada pela ANS em 9 de maio, reformula o Programa Qualiss (Qualificação dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar) e coloca nas mãos da Agência o compromisso de fiscali-zar com mais eficácia a divulgação pelas operadoras dos atributos de qualidade dos prestadores de serviços de sua rede própria e conveniada. Com isso, a ANS pre-tende oferecer aos beneficiários de planos de saúde mais informações para que possam avaliar e escolher melhor os prestadores de seu plano.

A RN 405 revoga resoluções anteriores, com destaque para a 267 e 275, de 2011 — elas instituíram, respecti-vamente, o Qualiss e seu programa de monitoramento (PM-Qualiss) —, incorpora e atualiza parte do conteú-do dessas normas e detalha o processo de avaliação e monitoramento da qualidade dos prestadores e como ela deve ser divulgada pelas operadoras.

A titular da Diretoria de Desenvolvimento Setorial (Di-des) da ANS, Martha Oliveira, destaca como aspectos mais importantes da RN 405 a participação das entida-des na formulação dos indicadores; a integração com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES); a maior transparência e divulgação das infor-mações para o consumidor; e a interface do Qualiss com o Fator de Qualidade (FQ), estabelecido pela RN 364/2014 — alguns indicadores serão utilizados no FQ para compor o reajuste dos prestadores.

Uma das novidades do Qualiss é a criação de três tipos de entidades responsáveis por monitorar e avaliar os atributos de qualificação dos prestadores e enviar os dados periodicamente para a ANS — Acreditadoras de Serviços de Saúde; Colaboradoras; e Gestoras de Outros Programas de Qualidade (leia quadro “Monito-rar e avaliar”).

“A Norma PALC é certificada pela ISQua e já atende um pre-requisito definido pela ANS. A SBPC/ML foi reco-nhecida como ‘Entidade Acreditadora de Serviços de Saúde’”, diz o diretor de Acreditação e Qualidade, Wil-son Shcolnik.

“Estamos fazendo a nossa parte. Agora, dependemos da agilidade da ANS em fazer a parte dela”, acrescenta o vice-presidente da SBPC/ML, Vitor Pariz.

Indicadores de qualidade

Outra novidade apresentada pela RN 405 é o Certifica-do de Qualidade Monitorada obtiCertifica-do no PM-Qualiss (leia quadro “Atributos de qualificação de SADT”), que é um sistema de medição para avaliar a qualidade dos prestadores de serviço da rede das operadoras — SADT, hospitalares e profissionais de saúde ou pessoas

jurídi-cas que prestam serviços em consultórios isolados — através de indicadores revisados periodicamente. “Os indicadores serão definidos no Grupo Técnico espe-cífico, o Cotaq, juntamente com os representantes de cada categoria de prestador”, explica Martha Oliveira. A RN 405 esclarece que os indicadores têm o objetivo de “estimular a qualidade e a disseminação de infor-mações sobre o desempenho do setor” e destinam-se a informar à sociedade em geral, aos beneficiários de planos de saúde, às operadoras, para que estas possam qualificar melhor sua rede, e aos próprios prestadores de serviços, de modo a estimular iniciativas de melho-ria de desempenho.

Shcolnik conta que a próxima versão da Norma PALC, que está em elaboração, vai incorporar requisitos que obrigam aos laboratórios acreditados o monitoramento por indicadores, o que reforça a importância do Progra-ma de Indicadores Laboratoriais SBPC/ML-ControlLab. “O Programa existe há dez anos e tem reconhecimento internacional de instituições de prestígio em medicina laboratorial, como a IFFC. Recomendo que os labora-tórios que ainda não aderiram a ele comecem a se fami-liarizar com o seu funcionamento, pois o grande desa-fio é motivar a equipe para a coleta de dados que pos-sibilitem obter os indicadores dentro do laboratório”, destaca Shcolnik.

Para Martha Oliveira, experiências como a obtida pelo Programa de Indicadores irão contribuir para o debate e definição dos indicadores.

Divulgação pelas operadoras

A RN 405/2016 determina que as operadoras divul-guem em seu material impresso e eletrônico os atribu-tos de qualificação dos prestadores de serviços de sua rede assistencial, agrupando-os por município e por categoria — SADT, hospitalar e profissional de saúde. Os atributos será identificados através de ícones que correspondem aos atributos de qualidade (leia quadro “Atributos de qualificação de SADT”).

O prazo para as operadoras se adequarem às novas regras termina no final de 2016 e inclui o uso dos ícones. Segundo Martha Oliveira, aquelas que não cumprirem o estabelecido para a divulgação podem ser multadas. “Além da verificação sistemática e regular realizada pela ANS, é importante destacar que todos esses indi-cadores estão disponibilizados no site da ANS. Para monitorar a qualidade na saúde e fiscalizar o cumpri-mento vamos precisar do apoio de toda a sociedade”, conclui a diretora da Agência.

Divulgação dos atributos de qualidade dos prestadores é obrigatória

- Certificado de acreditação emitido por entidades acreditadoras de Serviços de Saúde ou pelo Inmetro. - Certificado de Qualidade Monitorada obtido no

PM-Qualiss, emitido pelas entidades colaboradoras. - Certificado ou documento equivalente emitido pelas

entidades gestoras de outros programas de qualidade. - Participação no Notivisa/Anvisa

- Certificado ABNT NBR ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade, emitido por organismo de certifica-ção acreditado pelo Inmetro, quando abranger a to-talidade do escopo dos serviços de saúde prestados.

A diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira conta que a re-formulação do Qualiss deve-se a diversos fatores. “A transparência das informa-ções e discussão sobre qualidade da rede tem se tornado, a cada dia, mais im-portante no contexto geral da Saúde e, em particular, da Saúde Suplementar”. Além disso, segundo ela, a população está mais exigente em relação à qualidade da rede assistencial das operadoras na hora de escolher o prestador de serviços. Segundo Oliveira, já existem diversas iniciativas de avaliação da qualidade. A Agência procurou reuni-las e oferecê-las gratuitamente através do PM-Qualiss. “Vale ressaltar que esta ampla reformulação foi possível graças à participação dos diversos atores do setor e, também, em função do aprendizado acumulado com a iniciativa anterior”, conclui a diretora da ANS.

A RN 405 e seu Anexo pode ser consultadas em “pdf” no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Profissional”, item “Legislação & Consultas Públicas”, página “ANS”. Também está disponível na Biblioteca Digital SBPC/ML (bibliotecasbpc.org.br).

No fechamento desta edição a ANS confirmou o reconhecimento da SBPC/ML como Entidade Acreditadora de Serviços de Saúde. Notícias-Medicina Laboratorial publicará uma reportagem com mais detalhes

Entidades Acreditadoras de Serviços de Saúde: pessoas jurídicas com reconhecimento de com-petência de metodologia de acreditação emitido pelo Inmetro ou pela ISQua (The International So-ciety for Quality in Health Care) para realizar programas de acreditação de serviços de saúde.

Entidades Colaborado-ras: pessoas jurídicas re-conhecidas pela ANS para aplicação do PM-Qualiss, com atuação indepen-dente da ANS.

Entidades Gestoras de Outros Progra-mas de Qualidade: pessoas jurídicas reconhecidas pela ANS com metodolo-gias próprias de certificação ou avali-ação sistemática dos indicadores de qualidade em saúde.

Programa de Acreditação

Comunicação de eventos adversos

Qualidade monitorada

Certificações de Entidades Gestoras de Outros Programas de Qualidade

Certificação ISO 9001

Atributos de

qualificação de SADT

Participação do setor

Monitorar e avaliar

O Qualiss estabelece três tipos de entidades participantes que são responsáveis pelo monitoramento, avaliação e envio de dados para a ANS e obedecem a critérios específicos de atuação.

A relação das pessoas jurídicas reconhecidas pela ANS para atuar em cada um dos tipos descritos acima será divulgada no portal da Agência (ans.gov.br).

Lançado em 2006, através de parceria entre a SBPC/ML e a ControlLab, o Programa tem 91 indica-dores, além das estratificações, que abrangem ges-tão de recursos (equipamentos, finanças, pessoas e TI), gestão organizacional (clientes e outras partes interessadas), indicadores de processos (pré-analítico, efetividade/outcome, (pré-analítico, pós-analítico e segurança) e indicadores demográficos. Também houve ajustes nos indicadores já existen-tes de modo que os dados podem ser comparados com seus pares no Brasil e no exterior, no que é cha-mado de “harmonização dos indicadores”.

Indicadores oferecem informações objetivas para que o laboratório avalie o desempenho do negócio e de seus processos. Os resultados são comparados com os de outros laboratórios, mantendo-se o sigilo, para ajudar os participantes do programa a defini-rem ações de melhoria e metas mais consistentes em relação à realidade do mercado.

Programa de

Indicadores Laboratoriais

Foto: divulgaçaõ

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reformula Programa Qualiss

A Resolução Normativa 405, publicada pela ANS em 9 de maio, reformula o Programa Qualiss (Qualificação dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar) e coloca nas mãos da Agência o compromisso de fiscali-zar com mais eficácia a divulgação pelas operadoras dos atributos de qualidade dos prestadores de serviços de sua rede própria e conveniada. Com isso, a ANS pre-tende oferecer aos beneficiários de planos de saúde mais informações para que possam avaliar e escolher melhor os prestadores de seu plano.

A RN 405 revoga resoluções anteriores, com destaque para a 267 e 275, de 2011 — elas instituíram, respecti-vamente, o Qualiss e seu programa de monitoramento (PM-Qualiss) —, incorpora e atualiza parte do conteú-do dessas normas e detalha o processo de avaliação e monitoramento da qualidade dos prestadores e como ela deve ser divulgada pelas operadoras.

A titular da Diretoria de Desenvolvimento Setorial (Di-des) da ANS, Martha Oliveira, destaca como aspectos mais importantes da RN 405 a participação das entida-des na formulação dos indicadores; a integração com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES); a maior transparência e divulgação das infor-mações para o consumidor; e a interface do Qualiss com o Fator de Qualidade (FQ), estabelecido pela RN 364/2014 — alguns indicadores serão utilizados no FQ para compor o reajuste dos prestadores.

Uma das novidades do Qualiss é a criação de três tipos de entidades responsáveis por monitorar e avaliar os atributos de qualificação dos prestadores e enviar os dados periodicamente para a ANS — Acreditadoras de Serviços de Saúde; Colaboradoras; e Gestoras de Outros Programas de Qualidade (leia quadro “Monito-rar e avaliar”).

“A Norma PALC é certificada pela ISQua e já atende um pre-requisito definido pela ANS. A SBPC/ML foi reco-nhecida como ‘Entidade Acreditadora de Serviços de Saúde’”, diz o diretor de Acreditação e Qualidade, Wil-son Shcolnik.

“Estamos fazendo a nossa parte. Agora, dependemos da agilidade da ANS em fazer a parte dela”, acrescenta o vice-presidente da SBPC/ML, Vitor Pariz.

Indicadores de qualidade

Outra novidade apresentada pela RN 405 é o Certifica-do de Qualidade Monitorada obtiCertifica-do no PM-Qualiss (leia quadro “Atributos de qualificação de SADT”), que é um sistema de medição para avaliar a qualidade dos prestadores de serviço da rede das operadoras — SADT, hospitalares e profissionais de saúde ou pessoas

jurídi-cas que prestam serviços em consultórios isolados — através de indicadores revisados periodicamente. “Os indicadores serão definidos no Grupo Técnico espe-cífico, o Cotaq, juntamente com os representantes de cada categoria de prestador”, explica Martha Oliveira. A RN 405 esclarece que os indicadores têm o objetivo de “estimular a qualidade e a disseminação de infor-mações sobre o desempenho do setor” e destinam-se a informar à sociedade em geral, aos beneficiários de planos de saúde, às operadoras, para que estas possam qualificar melhor sua rede, e aos próprios prestadores de serviços, de modo a estimular iniciativas de melho-ria de desempenho.

Shcolnik conta que a próxima versão da Norma PALC, que está em elaboração, vai incorporar requisitos que obrigam aos laboratórios acreditados o monitoramento por indicadores, o que reforça a importância do Progra-ma de Indicadores Laboratoriais SBPC/ML-ControlLab. “O Programa existe há dez anos e tem reconhecimento internacional de instituições de prestígio em medicina laboratorial, como a IFFC. Recomendo que os labora-tórios que ainda não aderiram a ele comecem a se fami-liarizar com o seu funcionamento, pois o grande desa-fio é motivar a equipe para a coleta de dados que pos-sibilitem obter os indicadores dentro do laboratório”, destaca Shcolnik.

Para Martha Oliveira, experiências como a obtida pelo Programa de Indicadores irão contribuir para o debate e definição dos indicadores.

Divulgação pelas operadoras

A RN 405/2016 determina que as operadoras divul-guem em seu material impresso e eletrônico os atribu-tos de qualificação dos prestadores de serviços de sua rede assistencial, agrupando-os por município e por categoria — SADT, hospitalar e profissional de saúde. Os atributos será identificados através de ícones que correspondem aos atributos de qualidade (leia quadro “Atributos de qualificação de SADT”).

O prazo para as operadoras se adequarem às novas regras termina no final de 2016 e inclui o uso dos ícones. Segundo Martha Oliveira, aquelas que não cumprirem o estabelecido para a divulgação podem ser multadas. “Além da verificação sistemática e regular realizada pela ANS, é importante destacar que todos esses indi-cadores estão disponibilizados no site da ANS. Para monitorar a qualidade na saúde e fiscalizar o cumpri-mento vamos precisar do apoio de toda a sociedade”, conclui a diretora da Agência.

Divulgação dos atributos de qualidade dos prestadores é obrigatória

- Certificado de acreditação emitido por entidades acreditadoras de Serviços de Saúde ou pelo Inmetro. - Certificado de Qualidade Monitorada obtido no

PM-Qualiss, emitido pelas entidades colaboradoras. - Certificado ou documento equivalente emitido pelas

entidades gestoras de outros programas de qualidade. - Participação no Notivisa/Anvisa

- Certificado ABNT NBR ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade, emitido por organismo de certifica-ção acreditado pelo Inmetro, quando abranger a to-talidade do escopo dos serviços de saúde prestados.

A diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira conta que a re-formulação do Qualiss deve-se a diversos fatores. “A transparência das informa-ções e discussão sobre qualidade da rede tem se tornado, a cada dia, mais im-portante no contexto geral da Saúde e, em particular, da Saúde Suplementar”. Além disso, segundo ela, a população está mais exigente em relação à qualidade da rede assistencial das operadoras na hora de escolher o prestador de serviços. Segundo Oliveira, já existem diversas iniciativas de avaliação da qualidade. A Agência procurou reuni-las e oferecê-las gratuitamente através do PM-Qualiss. “Vale ressaltar que esta ampla reformulação foi possível graças à participação dos diversos atores do setor e, também, em função do aprendizado acumulado com a iniciativa anterior”, conclui a diretora da ANS.

A RN 405 e seu Anexo pode ser consultadas em “pdf” no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Profissional”, item “Legislação & Consultas Públicas”, página “ANS”. Também está disponível na Biblioteca Digital SBPC/ML (bibliotecasbpc.org.br).

No fechamento desta edição a ANS confirmou o reconhecimento da SBPC/ML como Entidade Acreditadora de Serviços de Saúde. Notícias-Medicina Laboratorial publicará uma reportagem com mais detalhes

Entidades Acreditadoras de Serviços de Saúde: pessoas jurídicas com reconhecimento de com-petência de metodologia de acreditação emitido pelo Inmetro ou pela ISQua (The International So-ciety for Quality in Health Care) para realizar programas de acreditação de serviços de saúde.

Entidades Colaborado-ras: pessoas jurídicas re-conhecidas pela ANS para aplicação do PM-Qualiss, com atuação indepen-dente da ANS.

Entidades Gestoras de Outros Progra-mas de Qualidade: pessoas jurídicas reconhecidas pela ANS com metodolo-gias próprias de certificação ou avali-ação sistemática dos indicadores de qualidade em saúde.

Programa de Acreditação

Comunicação de eventos adversos

Qualidade monitorada

Certificações de Entidades Gestoras de Outros Programas de Qualidade

Certificação ISO 9001

Atributos de

qualificação de SADT

Participação do setor

Monitorar e avaliar

O Qualiss estabelece três tipos de entidades participantes que são responsáveis pelo monitoramento, avaliação e envio de dados para a ANS e obedecem a critérios específicos de atuação.

A relação das pessoas jurídicas reconhecidas pela ANS para atuar em cada um dos tipos descritos acima será divulgada no portal da Agência (ans.gov.br).

Lançado em 2006, através de parceria entre a SBPC/ML e a ControlLab, o Programa tem 91 indica-dores, além das estratificações, que abrangem ges-tão de recursos (equipamentos, finanças, pessoas e TI), gestão organizacional (clientes e outras partes interessadas), indicadores de processos (pré-analítico, efetividade/outcome, (pré-analítico, pós-analítico e segurança) e indicadores demográficos. Também houve ajustes nos indicadores já existen-tes de modo que os dados podem ser comparados com seus pares no Brasil e no exterior, no que é cha-mado de “harmonização dos indicadores”.

Indicadores oferecem informações objetivas para que o laboratório avalie o desempenho do negócio e de seus processos. Os resultados são comparados com os de outros laboratórios, mantendo-se o sigilo, para ajudar os participantes do programa a defini-rem ações de melhoria e metas mais consistentes em relação à realidade do mercado.

Programa de

Indicadores Laboratoriais

Foto: divulgaçaõ

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