| Revista Notícias-Medicina Laboratorial | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7
| 2016 - Edição 78 - Ano 7
| Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7
Revista Notícias-Medicina Laboratorial | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7 | 2016 - Edição 78 - Ano 7 | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7 |
Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - 2016 - edição 78 - ano 7
medicina
LABORATORIAL
Notícias
50º CBPC/ML
Congresso reúne cinco
eventos simultâneos.
Página 14
Zika no Rol da ANS
Participação da SBPC/ML
é destaque nas reuniões.
Página 17
Jejum: sim ou não?
Nota da SBPC/ML com
parecer sobre o tema.
página 12
ANS reformula Programa Qualiss
Divulgação dos atributos de qualidade dos prestadores é obrigatória.
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Presidente:
César Alex de Oliveira Galoro
presidente@sbpc.org.br
Vice-presidente:
Vitor Mercadante Pariz
vicepresidente@sbpc.org.br
Diretora Administrativa e Financeira: Claudia Maria Meira Dias
diretoradministrativo@sbpc.org.br
Diretor Científico:
Nairo Massakazu Sumita
diretorcientifico@sbpc.org.br
Diretor de Comunicação e Marketing: Gustavo Aguiar Campana
diretorcomunicacao@sbpc.org.br
Diretor de Ensino:
Carlos Eduardo dos Santos Ferreira
diretorensino@sbpc.org.br
Diretor de Acreditação e Qualidade: Wilson Shcolnik
diretoriaacreditacao@sbpc.org.br
Presidente do Conselho de Ex-presidentes: Paula Fernandes Távora
conex@sbpc.org.br Diretoria Executiva biênio 2016/2017
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial
Rua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJ Tel. (21) 3077-1400
Fax (21) 2205-3386
Impressão:
Grafitto Gráfica e Editora
Editor-chefe
Gustavo Aguiar Campana Jornalista responsável Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP Criação e diagramação Rodrigo Paiva Colaborou nesta edição
Rede Interação de Comunicação Assinaturas & Publicidade
publicidade@sbpc.org.br
Fale com a redação:
imprensa@sbpc.org.br
Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944
Seus associados são médicos pa-tologistas clínicos e de outras es-pecialidades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de nível universitário e nível médio.
Também podem se associar labo-ratórios clínicos e empresas fa-bricantes e distribuidoras de equi-pamentos, produtos e serviços pa-ra labopa-ratórios. Impresso em papel certificado
Sumário
ANS reformula
Programa Qualiss
Divulgação dos atributos de
qualidade dos prestadores
é obrigatória.
página 10
50º CBPC/ML
Congresso reúne cinco
eventos simultâneos.
Três são internacionais.
Exposição conta a história
dos 50 Congressos.
página 14
Zika no Rol da ANS Participação da SBPC/ML é destaque nas reuniões.
página 17
Jejum: sim ou não? Nota da SBPC/ML com parecer sobre o tema.
página 12
Uso adequado dos exames Artigos e reportagens procuram esclarecer médicos e população.
página 18
6
8
21
6
20
21
Norma PALC 2016Nova versão tem referências internacionais e importantes. Dica do Especialista Indicadores laboratoriais
no monitoramento do desempenho. TEPAC 2016
Prova será dia 26 de setembro para categorias Tradicional e Especial.
Formação de auditor PALC faz cursos em Fortaleza e Salvador.
Gestão em laboratórios Congresso debate qualificação e aperfeiçoamento.
EAD
Novo formato oferece horário flexível para assistir aulas.
Reportagem
de
capa
22
Classificados gratuitos
Venda de equipamentos usados, oferta e procura de empregos e estágios.
22
Pergunte à SBPC/ML Nossos especialistas respondem suas dúvidas.
Acompanhe a SBPC/ML pela internet
flickr: flickr.com/sbpcml youtube: youtube.com/sbpcml facebook: facebook.com/SBPCML twitter: twitter.com/sbpcml website: sbpc.org.br
Gustavo Campana
Editor-chefe diretorcomunicacao@sbpc.org.brCarta ao leitor
Passamos da metade de 2016. Um ano de grandes dificuldades e desafios para a economia, com desdobramentos já visíveis no setor de saúde. Nos últimos 12 meses, as operadoras perderam cerca de 1,3 milhão de beneficiários de planos de assistência médica privada, especialmente aqueles relacionados aos planos coletivos e representados pelas pessoas que financiam a utilização dos serviços de saúde, abrindo espaço para um futuro difícil e de altos riscos de inadimplência em toda a cadeia de saúde. Por outro lado, observamos pas-sos de todo o setor de reconhecimento da qualidade dos serviços como um fa-tor de diferenciação, inclusive na remuneração dos procedimentos.
Nesta edição de Notícias-Medicina Laboratorial publicamos uma reporta-gem sobre a reformulação do Programa Qualiss pela RN 405, que aborda a questão de definição e implantação de indicadores de desempenho e sua di-vulgação aos beneficiários. A matéria traz, também, a experiência impor-tante da SBPC/ML com o PALC e com o Programa de Indicadores, já maduros e reconhecidos pelo setor.
Em tempos de foco na racionalidade da utilização de recursos, destacamos um dos temas de maior relevância atual em Medicina Laboratorial, o uso ade-quado dos exames. Com exemplos e dados levantados por especialistas do nosso setor, a matéria traz um excelente posicionamento da medicina labo-ratorial no contexto assistencial.
Divulgamos nesta edição o Posicionamento da SBPC/ML sobre o jejum para a coleta de exames laboratoriais, especialmente na avaliação das dislipidemi-as, que foi tema de publicação recente. Pela relevância do assunto, a SBPC/ML tem promovido profunda discussão de especialistas para as defini-ções e recomendadefini-ções de melhores práticas, focando especialmente na ga-rantia da segurança aos pacientes.
Em 2016, comemoramos o 50ª Congresso Brasileiro de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial, que promete bater todos os recordes de congres-sistas, expositores, palestrantes e atividades. Nesta edição do CBPC/ML, te-remos o 2º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial e recebete-remos o 23º Congresso da ALAPAC/ML, além de dois simpósios internacionais em parceria com a IFCC e a AACC. Certamente será um marco em nossa história. Esperamos todos no Rio de Janeiro.
Um forte abraço e boa leitura.
Agenda
de
eventos
educação continuada
http://ead.sbpc.org.br
Mais informações no site do EAD e no
site da SBPC/ML, Agenda de Eventos
(www.sbpc.org.br) 10 de agosto
Como definir os indicadores da qualidade e aplicar as
ferramentas da qualidade no laboratório clínico
24 de agosto
O estado da arte no uso dos marcadores cardíacos de fase aguda
14 de setembro
O antibiograma na prática laboratorial: novos conceitos
50º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial 2º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial 23º Congresso da Alapac/ML Simpósios AACC e IFCC
27 a 30 de setembro Rio de Janeiro – RJ
TEPAC Tradicional
e TEPAC Especial
Inscrições de 1º a 30 de julho
Prova dia 26 de setembro Sede da SBPC/ML - RJ Interpretação do antibiograma na prática clínica diária 27 de julho a 14 de setembro Curso online 21º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes 28 a 31 de julho São Paulo - SP AACC 2016 31 de julho a 4 de agosto Filadélfia, Pensilvânia – EUA
ASCP 2016
14 a 16 de setembro Las Vegas, Nevada – EUA
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Diretor Científico:
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Diretor de Comunicação e Marketing: Gustavo Aguiar Campana
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Diretor de Ensino:
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Diretor de Acreditação e Qualidade: Wilson Shcolnik
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Presidente do Conselho de Ex-presidentes: Paula Fernandes Távora
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Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial
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Fax (21) 2205-3386
Impressão:
Grafitto Gráfica e Editora
Editor-chefe
Gustavo Aguiar Campana Jornalista responsável Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP Criação e diagramação Rodrigo Paiva Colaborou nesta edição
Rede Interação de Comunicação Assinaturas & Publicidade
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Fale com a redação:
imprensa@sbpc.org.br
Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944
Seus associados são médicos pa-tologistas clínicos e de outras es-pecialidades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de nível universitário e nível médio.
Também podem se associar labo-ratórios clínicos e empresas fa-bricantes e distribuidoras de equi-pamentos, produtos e serviços pa-ra labopa-ratórios. Impresso em papel certificado
Sumário
ANS reformula
Programa Qualiss
Divulgação dos atributos de
qualidade dos prestadores
é obrigatória.
página 10
50º CBPC/ML
Congresso reúne cinco
eventos simultâneos.
Três são internacionais.
Exposição conta a história
dos 50 Congressos.
página 14
Zika no Rol da ANS Participação da SBPC/ML é destaque nas reuniões.
página 17
Jejum: sim ou não? Nota da SBPC/ML com parecer sobre o tema.
página 12
Uso adequado dos exames Artigos e reportagens procuram esclarecer médicos e população.
página 18
6
8
21
6
20
21
Norma PALC 2016Nova versão tem referências internacionais e importantes. Dica do Especialista Indicadores laboratoriais
no monitoramento do desempenho. TEPAC 2016
Prova será dia 26 de setembro para categorias Tradicional e Especial.
Formação de auditor PALC faz cursos em Fortaleza e Salvador.
Gestão em laboratórios Congresso debate qualificação e aperfeiçoamento.
EAD
Novo formato oferece horário flexível para assistir aulas.
Reportagem
de
capa
22
Classificados gratuitos
Venda de equipamentos usados, oferta e procura de empregos e estágios.
22
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Gustavo Campana
Editor-chefe diretorcomunicacao@sbpc.org.brCarta ao leitor
Passamos da metade de 2016. Um ano de grandes dificuldades e desafios para a economia, com desdobramentos já visíveis no setor de saúde. Nos últimos 12 meses, as operadoras perderam cerca de 1,3 milhão de beneficiários de planos de assistência médica privada, especialmente aqueles relacionados aos planos coletivos e representados pelas pessoas que financiam a utilização dos serviços de saúde, abrindo espaço para um futuro difícil e de altos riscos de inadimplência em toda a cadeia de saúde. Por outro lado, observamos pas-sos de todo o setor de reconhecimento da qualidade dos serviços como um fa-tor de diferenciação, inclusive na remuneração dos procedimentos.
Nesta edição de Notícias-Medicina Laboratorial publicamos uma reporta-gem sobre a reformulação do Programa Qualiss pela RN 405, que aborda a questão de definição e implantação de indicadores de desempenho e sua di-vulgação aos beneficiários. A matéria traz, também, a experiência impor-tante da SBPC/ML com o PALC e com o Programa de Indicadores, já maduros e reconhecidos pelo setor.
Em tempos de foco na racionalidade da utilização de recursos, destacamos um dos temas de maior relevância atual em Medicina Laboratorial, o uso ade-quado dos exames. Com exemplos e dados levantados por especialistas do nosso setor, a matéria traz um excelente posicionamento da medicina labo-ratorial no contexto assistencial.
Divulgamos nesta edição o Posicionamento da SBPC/ML sobre o jejum para a coleta de exames laboratoriais, especialmente na avaliação das dislipidemi-as, que foi tema de publicação recente. Pela relevância do assunto, a SBPC/ML tem promovido profunda discussão de especialistas para as defini-ções e recomendadefini-ções de melhores práticas, focando especialmente na ga-rantia da segurança aos pacientes.
Em 2016, comemoramos o 50ª Congresso Brasileiro de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial, que promete bater todos os recordes de congres-sistas, expositores, palestrantes e atividades. Nesta edição do CBPC/ML, te-remos o 2º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial e recebete-remos o 23º Congresso da ALAPAC/ML, além de dois simpósios internacionais em parceria com a IFCC e a AACC. Certamente será um marco em nossa história. Esperamos todos no Rio de Janeiro.
Um forte abraço e boa leitura.
Agenda
de
eventos
educação continuada
http://ead.sbpc.org.br
Mais informações no site do EAD e no
site da SBPC/ML, Agenda de Eventos
(www.sbpc.org.br) 10 de agosto
Como definir os indicadores da qualidade e aplicar as
ferramentas da qualidade no laboratório clínico
24 de agosto
O estado da arte no uso dos marcadores cardíacos de fase aguda
14 de setembro
O antibiograma na prática laboratorial: novos conceitos
50º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial 2º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial 23º Congresso da Alapac/ML Simpósios AACC e IFCC
27 a 30 de setembro Rio de Janeiro – RJ
TEPAC Tradicional
e TEPAC Especial
Inscrições de 1º a 30 de julho
Prova dia 26 de setembro Sede da SBPC/ML - RJ Interpretação do antibiograma na prática clínica diária 27 de julho a 14 de setembro Curso online 21º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes 28 a 31 de julho São Paulo - SP AACC 2016 31 de julho a 4 de agosto Filadélfia, Pensilvânia – EUA
ASCP 2016
14 a 16 de setembro Las Vegas, Nevada – EUA
Canal Direto
Aconteceu . . .
É com satisfação que a SBPC/ML recebe a publicação da Resolução Normativa 405, da Agência Nacional de Saúde Suplemen-tar, que reformula o Programa Qualiss, te-ma da reportagem principal desta edição de Notícias-Medicina Laboratorial. Com as novas regras, o Qualiss torna-se uma ferramenta importante para os pres-tadores de serviços e, principalmente, para a população. Os primeiros ganham mais incentivo para investirem em quali-dade, porque seus atributos serão divul-gados pelas operadoras, o que aumenta sua visibilidade junto aos beneficiários de planos de saúde e os destaca da con-corrência. Com o Qualiss, a população passa a ter referências objetivas para comparar e avaliar a rede de prestadores de seu plano de saúde.
A RN 405 coroa os esforços da SBPC/ML e de instituições coirmãs que se empe-nham pela melhoria da qualidade dos ser-viços laboratoriais no Brasil, seja atuan-do junto às agências regulaatuan-doras e órgãos
governamentais, seja incentivando os próprios laboratórios nesse sentido. O incentivo à qualidade é uma das metas do programa de trabalho da diretoria da SBPC/ML deste biênio. Estamos investin-do no aprimoramento investin-do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) — ainda este ano publicaremos uma nova versão de sua Norma, atuali-zada segundo modernos requisitos inter-nacionais — e no aperfeiçoamento do Ensaio de Proficiência e do Programa de Indicadores Laboratoriais, em parceria com a ControlLab.
Qualidade também é tema constante da programação de cursos, jornadas e con-gressos que realizamos, de modo a sem-pre oferecer oportunidades de educação continuada aos profissionais de laborató-rios e estudantes da área da saúde. Investir em qualidade é um trabalho sem fim.
Alex Galoro
Presidente - Biênio 2016/2017 presidente@sbpc.org.brSeja
bem-vinda
RN 405
Até o próximo mês!
O presidente da SBPC/ML, Alex Galoro (2º à esquerda), participou da abertura da Feira Hospitalar 2016, em maio, em São Paulo. Um dos eventos simultâneos à Hos-pitalar é o Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, que tem a SBPC/ML como correalizadora. Este ano houve a 10ª edição (leia na página 20).
Feira
Hospitalar
Foto: divulgaçaõSBPC/ML e SBAC
Auditoria ISO
Lei 13.003
Em maio, diretores da SBPC/ML e representantes da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) reu-niram-se na sede da Sociedade para tratar de assun-tos de interesse comum entre as duas instituições.
Em 21 de junho aconteceu a audito-ria de recertificação ISO 9001:2008, realizada pela auditora Renata Lamo-nica, da DNV.
No mesmo dia 21, representantes da SBPC/ML participaram de reunião na sede da Agência Nacional de Saúde Suplementar, no Rio de Janeiro. No encontro, a Agência apresentou sua pesquisa sobre a situação dos con-tratos entre prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde e o que ela tem feito para assegurar a im-plantação da Lei 13.003, que trata da contratualização.
Análises clínicas
A SBPC/ML foi representada pelo presidente, Alex Ga-loro, na abertura do 43º Congresso Brasileiro de Aná-lises Clínicas, que aconteceu de 26 a 29 de junho, em São Paulo.
100 mais
influentes
O diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik (1º à esquerda), foi elei-to como um dos "100 mais influentes na Saúde" no Brasil, segundo a revista Healthcare
Ma-nagement. A solenidade de premiação aconteceu na Feira Hospitalar 2016.
Carlos Eduardo Ferreira, Nairo Sumita, Vitor Pariz, Alex Galoro e Claudia Meira (SBPC/ML), Luiz Barcelos e André Valpassos (SBAC), Gustavo Campana e Wilson
Shcolnik (SBPC/ML)
Alex Galoro (2º à esquerda) na abertura do 43º CBAC
Em 24 de maio, o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, foi entrevista-do ao vivo pela Rádio Nacional AM
Bra-sília sobre o uso adequado dos exames
médicos (leia reportagem na página 18). Em 13 de junho, o diretor de Ensi-no, Carlos Eduardo Ferreira, deu um depoimento à TV Cultura (embaixo), de São Paulo, sobre a necessidade de fazer ou não jejum antes de testes la-boratoriais (leia nota oficial da SBPC/ML na página 17). A inclusão de exames para zika vírus foi o tema de re-portagem da TV Band de Campinas (SP), em 6 de julho, com depoimento de Alex Galoro (em cima). As entrevis-tas na rádio e nos programas de TV es-tão disponíveis no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Notícias & Comu-nicação”, página “Sala de Imprensa”.
SBPC/ML
na imprensa
Foto: divulgaçaõ Foto: divulgaçaõ Foto: R oberto Duarte Fotos: reprodução de TV| Revista Notícias-Medicina Laboratorial | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7
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Canal Direto
Aconteceu . . .
É com satisfação que a SBPC/ML recebe a publicação da Resolução Normativa 405, da Agência Nacional de Saúde Suplemen-tar, que reformula o Programa Qualiss, te-ma da reportagem principal desta edição de Notícias-Medicina Laboratorial. Com as novas regras, o Qualiss torna-se uma ferramenta importante para os pres-tadores de serviços e, principalmente, para a população. Os primeiros ganham mais incentivo para investirem em quali-dade, porque seus atributos serão divul-gados pelas operadoras, o que aumenta sua visibilidade junto aos beneficiários de planos de saúde e os destaca da con-corrência. Com o Qualiss, a população passa a ter referências objetivas para comparar e avaliar a rede de prestadores de seu plano de saúde.
A RN 405 coroa os esforços da SBPC/ML e de instituições coirmãs que se empe-nham pela melhoria da qualidade dos ser-viços laboratoriais no Brasil, seja atuan-do junto às agências regulaatuan-doras e órgãos
governamentais, seja incentivando os próprios laboratórios nesse sentido. O incentivo à qualidade é uma das metas do programa de trabalho da diretoria da SBPC/ML deste biênio. Estamos investin-do no aprimoramento investin-do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) — ainda este ano publicaremos uma nova versão de sua Norma, atuali-zada segundo modernos requisitos inter-nacionais — e no aperfeiçoamento do Ensaio de Proficiência e do Programa de Indicadores Laboratoriais, em parceria com a ControlLab.
Qualidade também é tema constante da programação de cursos, jornadas e con-gressos que realizamos, de modo a sem-pre oferecer oportunidades de educação continuada aos profissionais de laborató-rios e estudantes da área da saúde. Investir em qualidade é um trabalho sem fim.
Alex Galoro
Presidente - Biênio 2016/2017 presidente@sbpc.org.brSeja
bem-vinda
RN 405
Até o próximo mês!
O presidente da SBPC/ML, Alex Galoro (2º à esquerda), participou da abertura da Feira Hospitalar 2016, em maio, em São Paulo. Um dos eventos simultâneos à Hos-pitalar é o Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, que tem a SBPC/ML como correalizadora. Este ano houve a 10ª edição (leia na página 20).
Feira
Hospitalar
Foto: divulgaçaõSBPC/ML e SBAC
Auditoria ISO
Lei 13.003
Em maio, diretores da SBPC/ML e representantes da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) reu-niram-se na sede da Sociedade para tratar de assun-tos de interesse comum entre as duas instituições.
Em 21 de junho aconteceu a audito-ria de recertificação ISO 9001:2008, realizada pela auditora Renata Lamo-nica, da DNV.
No mesmo dia 21, representantes da SBPC/ML participaram de reunião na sede da Agência Nacional de Saúde Suplementar, no Rio de Janeiro. No encontro, a Agência apresentou sua pesquisa sobre a situação dos con-tratos entre prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde e o que ela tem feito para assegurar a im-plantação da Lei 13.003, que trata da contratualização.
Análises clínicas
A SBPC/ML foi representada pelo presidente, Alex Ga-loro, na abertura do 43º Congresso Brasileiro de Aná-lises Clínicas, que aconteceu de 26 a 29 de junho, em São Paulo.
100 mais
influentes
O diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik (1º à esquerda), foi elei-to como um dos "100 mais influentes na Saúde" no Brasil, segundo a revista Healthcare
Ma-nagement. A solenidade de premiação aconteceu na Feira Hospitalar 2016.
Carlos Eduardo Ferreira, Nairo Sumita, Vitor Pariz, Alex Galoro e Claudia Meira (SBPC/ML), Luiz Barcelos e André Valpassos (SBAC), Gustavo Campana e Wilson
Shcolnik (SBPC/ML)
Alex Galoro (2º à esquerda) na abertura do 43º CBAC
Em 24 de maio, o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, foi entrevista-do ao vivo pela Rádio Nacional AM
Bra-sília sobre o uso adequado dos exames
médicos (leia reportagem na página 18). Em 13 de junho, o diretor de Ensi-no, Carlos Eduardo Ferreira, deu um depoimento à TV Cultura (embaixo), de São Paulo, sobre a necessidade de fazer ou não jejum antes de testes la-boratoriais (leia nota oficial da SBPC/ML na página 17). A inclusão de exames para zika vírus foi o tema de re-portagem da TV Band de Campinas (SP), em 6 de julho, com depoimento de Alex Galoro (em cima). As entrevis-tas na rádio e nos programas de TV es-tão disponíveis no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Notícias & Comu-nicação”, página “Sala de Imprensa”.
SBPC/ML
na imprensa
Foto: divulgaçaõ Foto: divulgaçaõ Foto: R oberto Duarte Fotos: reprodução de TV| Revista Notícias-Medicina Laboratorial | Revista Notícias-Medicina Laboratorial | 2016 - Edição 78 - Ano 7
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Este ano será publicada uma nova versão da Norma do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML. Ela usa como referências requisi-tos da ISO 15.189 e da International Society for Quality in Healthcare (ISQua), organização que certificou a Norma PALC 2013, atualmente em vigor.
Desde fevereiro a nova versão foi tema de debates pe-la Comissão de Acreditação de Laboratórios Clínicos (CALC) da SBPC/ML, recebeu sugestões de
profissiona-is de laboratórios acreditados pelo Programa e de seus auditores externos. Entre 30 de junho e 11 de julho o texto proposto para a Norma 2016 esteve em consulta pública no portal da SBPC/ML e recebeu diversas su-gestões. Todas serão analisadas pela CALC.
“A contribuição de todos os profissionais de laboratóri-os é muito importante para o aperfeiçoamento da nor-ma PALC”, diz o diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik.
PALC prepara Norma 2016
PALC faz cursos
de formação de
auditor interno
Nos dias 19, 20 e 21 de maio foi rea-lizado um curso in company de For-mação de Auditor Interno da Quali-dade segundo a Norma PALC 2013 no Laboratório Clementino Fraga, em Fortaleza. Participaram 40 pes-soas. As instrutoras foram a gestora do PALC, Carla Chaves, e a auditora do Programa Helinete Filgueiras. Cursos in company são aqueles con-tratados por um laboratório ou ins-tituição para serem realizados ex-clusivamente para sua equipe. Em junho, nos dias 1, 2 e 3, foi a vez de Salvador receber mais um curso para formação de auditor in-terno. Mas este foi aberto ao públi-co. Realizado com apoio do Hospi-tal São Rafael, que cedeu as insta-lações, o curso reuniu cerca de 40 profissionais de laboratórios dos es-tados de Alagoas, Bahia e Goiás. As instrutoras foram a gestora do PALC, Carla Chaves, e a auditora do Programa Elaine Faria.
Curso PALC no Laboratório Clementino Fraga,
em Fortaleza, reuniu 40 profissionais
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7
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A Acreditação
PALC‐SBPC/ML
cria uma ponte
confiável entre
o Laboratório
e a qualidade
Assista ao vídeo doPALC
Este ano será publicada uma nova versão da Norma do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML. Ela usa como referências requisi-tos da ISO 15.189 e da International Society for Quality in Healthcare (ISQua), organização que certificou a Norma PALC 2013, atualmente em vigor.
Desde fevereiro a nova versão foi tema de debates pe-la Comissão de Acreditação de Laboratórios Clínicos (CALC) da SBPC/ML, recebeu sugestões de
profissiona-is de laboratórios acreditados pelo Programa e de seus auditores externos. Entre 30 de junho e 11 de julho o texto proposto para a Norma 2016 esteve em consulta pública no portal da SBPC/ML e recebeu diversas su-gestões. Todas serão analisadas pela CALC.
“A contribuição de todos os profissionais de laboratóri-os é muito importante para o aperfeiçoamento da nor-ma PALC”, diz o diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik.
PALC prepara Norma 2016
PALC faz cursos
de formação de
auditor interno
Nos dias 19, 20 e 21 de maio foi rea-lizado um curso in company de For-mação de Auditor Interno da Quali-dade segundo a Norma PALC 2013 no Laboratório Clementino Fraga, em Fortaleza. Participaram 40 pes-soas. As instrutoras foram a gestora do PALC, Carla Chaves, e a auditora do Programa Helinete Filgueiras. Cursos in company são aqueles con-tratados por um laboratório ou ins-tituição para serem realizados ex-clusivamente para sua equipe. Em junho, nos dias 1, 2 e 3, foi a vez de Salvador receber mais um curso para formação de auditor in-terno. Mas este foi aberto ao públi-co. Realizado com apoio do Hospi-tal São Rafael, que cedeu as insta-lações, o curso reuniu cerca de 40 profissionais de laboratórios dos es-tados de Alagoas, Bahia e Goiás. As instrutoras foram a gestora do PALC, Carla Chaves, e a auditora do Programa Elaine Faria.
Curso PALC no Laboratório Clementino Fraga,
em Fortaleza, reuniu 40 profissionais
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A Acreditação
PALC‐SBPC/ML
cria uma ponte
confiável entre
o Laboratório
e a qualidade
Assista ao vídeo doPALC
Dica do especialista
Indicadores laboratoriais: boas práticas
Uma das frases mais lúcidas e conhecidas em ad-ministração é “Quem não mede não gerencia”, profetizada por Kaoru Ishikawa, um dos mais cé-lebres gurus da qualidade. Verdadeiramente, a moderna gestão exige contínuo monitoramento de desempenho dos processos para assegurar o adequado atendimento dos requisitos planeja-dos para esses processos e, consequentemente, para o atendimento das necessidades dos clien-tes e o alcance dos objetivos estratégicos.
Sistema de medição de desempenho
Um sistema de medição de desempenho pode ser definido como um conjunto coerente de mé-tricas usado para quantificar a eficiência e a efi-cácia das ações. Essas métricas, geralmente na forma de indicadores de desempenho, são ferra-mentas básicas para o gerenciamento de um sis-tema organizacional e geram informações es-senciais para o processo de tomada de decisão, permitindo prevenir e corrigir eventuais desvi-os, evitando ou minimizando os impactos destes para as partes interessadas.
Segundo as boas práticas de gestão, um sistema de medição organizacional deve ser estruturado em diferentes níveis de hierarquia e aplicação. Indicadores estratégicos focam nos objetivos “de alto nível” da organização, frequentemente relacionados a aspectos de mercado, avaliando as condições da empresa em competir e concre-tizar a sua visão de futuro. Indicadores táticos ou gerenciais avaliam aspectos internos da organi-zação, são desdobramentos dos objetivos estra-tégicos e estão mais fortemente ligados às ope-rações e à utilização dos recursos da empresa. Por sua vez, os indicadores operacionais estão fo-cados no desempenho dos processos internos, monitorando a capacidade destes em atender aos requisitos exigidos pelos clientes e demais partes interessadas.
Um sistema de métricas de desempenho avalia, por meio de indicadores previamente planeja-dos, o atendimento aos requisitos de partes inte-ressadas. Esse nível de desempenho dos proces-sos é avaliado geralmente sob dois diferentes as-pectos ou dimensões: eficiência e eficácia. Efi-cácia refere-se à extensão segundo a qual os ob-jetivos planejados são atingidos, ou seja, em qual nível as necessidades/requisitos de clientes ou outras partes interessadas são satisfeitas. Isto é, em termos de desempenho de processo, a eficácia pode ser acessada por intermédio de re-lação entre saídas do processo e seus objetivos previamente definidos. Eficiência, por outro la-do, é a medida de quão economicamente os re-cursos da organização são utilizados quando pro-movem determinado nível de satisfação dos cli-entes e outros grupos de interesse. Ou seja, em termos de desempenho de processo, a eficiência
pode ser acessada por meio da relação entre saí-das e entrasaí-das do processo.
Características ideais de um indicador
• Um indicador de desempenho deve ser especí-fico. Deve monitorar uma característica ou mé-trica específica de um processo, viabilizando a padronização adequada da coleta dos dados e a análise dos resultados.
• Um indicador de desempenho deve ser mensu-rável. Se não há como medir efetivamente a ca-racterística pretendida em um determinado processo, não há como gerar dados visando ao seu monitoramento.
• Um indicador de desempenho deve ser repre-sentativo. Um bom indicador deve avaliar o processo de forma representativa, isto é, utili-zando métrica de desempenho que seja aplicá-vel para a ampla maioria dos produtos gerados e para toda a amplitude do período de opera-ção do processo avaliado.
• Um indicador de desempenho deve permitir ações de melhoria nos processos. Um bom indi-cador deve permitir, de forma clara e objetiva, a necessidade de intervenções em um processo, com a utilização de metas que permitam essa vi-sualização de níveis críticos de desempenho. • Todo indicador de desempenho deve ter uma
meta. Monitorar desempenho sem uma meta pa-ra confrontá-lo inviabiliza intervenções nos pro-cessos, contrariando a sua principal função, que é a de gerar oportunidades de melhoria. A definição de uma meta para desempenho de um processo deve ser criteriosa, podendo ser baseada em histórico anterior do mesmo pro-cesso, recomendações de literatura ou, confor-me atualconfor-mente é mais recoconfor-mendado, baseado em informações comparativas (benchmarking). • Um indicador deve monitorar processos
con-trolados. Indicadores somente são úteis no mo-nitoramento de desempenho de processos sob controle, isto é, adequadamente padronizados e controlados, sendo sujeitos apenas a causas aleatórias de variação. Monitorar processos ainda não adequadamente controlados implica em análises pouco confiáveis e tomada de deci-são sem adequada efetividade.
• Um indicador deve ser fácil de entender e acor-dado entre as partes. Um indicador ideal deve permitir que qualquer pessoa envolvida com o processo seja capaz de analisar o mesmo e iden-tificar possíveis necessidades de melhoria de desempenho. Adicionalmente, antes de ser im-plementado, um indicador deve ter o acordo de todas as partes envolvidas com o processo a ser monitorado. Isso é essencial para que todas identifiquem prontamente as necessidades de aprimoramento no processo e estejam adequa-damente comprometidas com as melhorias.
Fernando
Berlitz
Farmacêutico-Bioquímico, Lean Six Sigma Master
Black Belt, Membro da
CALC-SBPC/ML, Assessor Científico da ControlLab
Foto: R
oberto Duarte
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Metas de desempenho
Definir uma meta significa comunicar a todos o que se dese-ja de um processo, isto é, para onde devem direcionar os seus esforços. Entretanto, de acordo com a visão de quem define ou analisa uma meta, há a possibilidade de diver-gência quanto ao significado dessa meta frente aos objeti-vos estratégicos para desempenho do processo em análi-se. Por exemplo, esse nível de desempenho esperado, sina-lizado pela meta proposta, representa uma performance mínima a ser atingida para um desempenho competitivo ou efetivamente é um nível de desempenho “sonhado” pa-ra esse processo? É definido mais com o propósito de moti-var os profissionais para um nível diferenciado de desem-penho do que de gerar correções de rumo se não atingido? Com a intenção de minimizar essas divergências de comu-nicação sinalizadas pelas metas, tem sido proposta a cria-ção de metas em multiníveis. Nessa abordagem é proposta a definição de metas em três diferentes níveis: desempe-nho mínimo, desejável e excelente. Desempedesempe-nho mínimo representa a exigência mínima para o processo, abaixo da qual uma ação corretiva para o desvio de performance de-ve ser implantada. O desempenho desejáde-vel representaria o esperado para o processo em condições ideais de opera-ção. A meta baseada em desempenho excelente trabalha a questão de motivação das equipes visando sinalizar qual seria o estado da arte em termos de desempenho desse pro-cesso, situação “sonhada” na qual os ganhos de perfor-mance podem gerar diferencial importante ou ganhos sig-nificativos para a organização. Esta meta excelente pode ser entendida e utilizada como objetivo formal para inici-ativas/projetos de melhoria de processos.
Benchmarking
Conceitos de excelência em gestão sinalizam para a necessida-de necessida-de comparar o necessida-desempenho necessida-de processos frente a referenci-ais comparativos externos, provocando análise crítica desse de-sempenho com base em nível de competitividade do ambiente de concorrência. A principal vantagem dessa abordagem é evi-tar com que a organização entre em situação de “falso confor-to”, quando analisa seu desempenho e de seus processos fren-te a metas estabelecidas infren-ternamenfren-te e, por muitas vezes, de-finidas com base em padrão histórico de desempenho.
A participação em programas de comparação interlaboratori-al de indicadores é uma forma eficaz de avinterlaboratori-aliar resultados frente à realidade do mercado. Com esses dados, o laborató-rio pode avaliar a capacidade dos seus processos e definir es-tratégias consistentes com a demanda do mercado. O Progra-ma de Indicadores Laboratoriais, desenvolvido em parceria entre a SBPC/ML e a ControlLab, disponibiliza, desde 2006, um conjunto abrangente de indicadores demográficos, de ges-tão de recursos e de desempenho de processos, relacionados às fases analítica, pré e pós-analítica e também ao posiciona-mento estratégico do laboratório.
Sistemas de medição de desempenho adequadamente plane-jados e gerenciados ainda não são uma ocorrência frequente nos laboratórios clínicos brasileiros. Entretanto, essa realida-de está em fase realida-de transformação. A análise realida-de realida-desempenho es-tá na pauta do mercado de saúde neste momento. Impulsiona-da pelo crescimento do movimento de acreditação e certifica-ção de sistemas de gestão em nosso mercado e por novas legis-lações, a implantação de sistemas de medição de desempenho está passando a ser essencial e exigência para todos os players do sistema de saúde, entre eles, os laboratórios clínicos.
Dica do especialista
Indicadores laboratoriais: boas práticas
Uma das frases mais lúcidas e conhecidas em ad-ministração é “Quem não mede não gerencia”, profetizada por Kaoru Ishikawa, um dos mais cé-lebres gurus da qualidade. Verdadeiramente, a moderna gestão exige contínuo monitoramento de desempenho dos processos para assegurar o adequado atendimento dos requisitos planeja-dos para esses processos e, consequentemente, para o atendimento das necessidades dos clien-tes e o alcance dos objetivos estratégicos.
Sistema de medição de desempenho
Um sistema de medição de desempenho pode ser definido como um conjunto coerente de mé-tricas usado para quantificar a eficiência e a efi-cácia das ações. Essas métricas, geralmente na forma de indicadores de desempenho, são ferra-mentas básicas para o gerenciamento de um sis-tema organizacional e geram informações es-senciais para o processo de tomada de decisão, permitindo prevenir e corrigir eventuais desvi-os, evitando ou minimizando os impactos destes para as partes interessadas.
Segundo as boas práticas de gestão, um sistema de medição organizacional deve ser estruturado em diferentes níveis de hierarquia e aplicação. Indicadores estratégicos focam nos objetivos “de alto nível” da organização, frequentemente relacionados a aspectos de mercado, avaliando as condições da empresa em competir e concre-tizar a sua visão de futuro. Indicadores táticos ou gerenciais avaliam aspectos internos da organi-zação, são desdobramentos dos objetivos estra-tégicos e estão mais fortemente ligados às ope-rações e à utilização dos recursos da empresa. Por sua vez, os indicadores operacionais estão fo-cados no desempenho dos processos internos, monitorando a capacidade destes em atender aos requisitos exigidos pelos clientes e demais partes interessadas.
Um sistema de métricas de desempenho avalia, por meio de indicadores previamente planeja-dos, o atendimento aos requisitos de partes inte-ressadas. Esse nível de desempenho dos proces-sos é avaliado geralmente sob dois diferentes as-pectos ou dimensões: eficiência e eficácia. Efi-cácia refere-se à extensão segundo a qual os ob-jetivos planejados são atingidos, ou seja, em qual nível as necessidades/requisitos de clientes ou outras partes interessadas são satisfeitas. Isto é, em termos de desempenho de processo, a eficácia pode ser acessada por intermédio de re-lação entre saídas do processo e seus objetivos previamente definidos. Eficiência, por outro la-do, é a medida de quão economicamente os re-cursos da organização são utilizados quando pro-movem determinado nível de satisfação dos cli-entes e outros grupos de interesse. Ou seja, em termos de desempenho de processo, a eficiência
pode ser acessada por meio da relação entre saí-das e entrasaí-das do processo.
Características ideais de um indicador
• Um indicador de desempenho deve ser especí-fico. Deve monitorar uma característica ou mé-trica específica de um processo, viabilizando a padronização adequada da coleta dos dados e a análise dos resultados.
• Um indicador de desempenho deve ser mensu-rável. Se não há como medir efetivamente a ca-racterística pretendida em um determinado processo, não há como gerar dados visando ao seu monitoramento.
• Um indicador de desempenho deve ser repre-sentativo. Um bom indicador deve avaliar o processo de forma representativa, isto é, utili-zando métrica de desempenho que seja aplicá-vel para a ampla maioria dos produtos gerados e para toda a amplitude do período de opera-ção do processo avaliado.
• Um indicador de desempenho deve permitir ações de melhoria nos processos. Um bom indi-cador deve permitir, de forma clara e objetiva, a necessidade de intervenções em um processo, com a utilização de metas que permitam essa vi-sualização de níveis críticos de desempenho. • Todo indicador de desempenho deve ter uma
meta. Monitorar desempenho sem uma meta pa-ra confrontá-lo inviabiliza intervenções nos pro-cessos, contrariando a sua principal função, que é a de gerar oportunidades de melhoria. A definição de uma meta para desempenho de um processo deve ser criteriosa, podendo ser baseada em histórico anterior do mesmo pro-cesso, recomendações de literatura ou, confor-me atualconfor-mente é mais recoconfor-mendado, baseado em informações comparativas (benchmarking). • Um indicador deve monitorar processos
con-trolados. Indicadores somente são úteis no mo-nitoramento de desempenho de processos sob controle, isto é, adequadamente padronizados e controlados, sendo sujeitos apenas a causas aleatórias de variação. Monitorar processos ainda não adequadamente controlados implica em análises pouco confiáveis e tomada de deci-são sem adequada efetividade.
• Um indicador deve ser fácil de entender e acor-dado entre as partes. Um indicador ideal deve permitir que qualquer pessoa envolvida com o processo seja capaz de analisar o mesmo e iden-tificar possíveis necessidades de melhoria de desempenho. Adicionalmente, antes de ser im-plementado, um indicador deve ter o acordo de todas as partes envolvidas com o processo a ser monitorado. Isso é essencial para que todas identifiquem prontamente as necessidades de aprimoramento no processo e estejam adequa-damente comprometidas com as melhorias.
Fernando
Berlitz
Farmacêutico-Bioquímico, Lean Six Sigma Master
Black Belt, Membro da
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oberto Duarte
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Metas de desempenho
Definir uma meta significa comunicar a todos o que se dese-ja de um processo, isto é, para onde devem direcionar os seus esforços. Entretanto, de acordo com a visão de quem define ou analisa uma meta, há a possibilidade de diver-gência quanto ao significado dessa meta frente aos objeti-vos estratégicos para desempenho do processo em análi-se. Por exemplo, esse nível de desempenho esperado, sina-lizado pela meta proposta, representa uma performance mínima a ser atingida para um desempenho competitivo ou efetivamente é um nível de desempenho “sonhado” pa-ra esse processo? É definido mais com o propósito de moti-var os profissionais para um nível diferenciado de desem-penho do que de gerar correções de rumo se não atingido? Com a intenção de minimizar essas divergências de comu-nicação sinalizadas pelas metas, tem sido proposta a cria-ção de metas em multiníveis. Nessa abordagem é proposta a definição de metas em três diferentes níveis: desempe-nho mínimo, desejável e excelente. Desempedesempe-nho mínimo representa a exigência mínima para o processo, abaixo da qual uma ação corretiva para o desvio de performance de-ve ser implantada. O desempenho desejáde-vel representaria o esperado para o processo em condições ideais de opera-ção. A meta baseada em desempenho excelente trabalha a questão de motivação das equipes visando sinalizar qual seria o estado da arte em termos de desempenho desse pro-cesso, situação “sonhada” na qual os ganhos de perfor-mance podem gerar diferencial importante ou ganhos sig-nificativos para a organização. Esta meta excelente pode ser entendida e utilizada como objetivo formal para inici-ativas/projetos de melhoria de processos.
Benchmarking
Conceitos de excelência em gestão sinalizam para a necessida-de necessida-de comparar o necessida-desempenho necessida-de processos frente a referenci-ais comparativos externos, provocando análise crítica desse de-sempenho com base em nível de competitividade do ambiente de concorrência. A principal vantagem dessa abordagem é evi-tar com que a organização entre em situação de “falso confor-to”, quando analisa seu desempenho e de seus processos fren-te a metas estabelecidas infren-ternamenfren-te e, por muitas vezes, de-finidas com base em padrão histórico de desempenho.
A participação em programas de comparação interlaboratori-al de indicadores é uma forma eficaz de avinterlaboratori-aliar resultados frente à realidade do mercado. Com esses dados, o laborató-rio pode avaliar a capacidade dos seus processos e definir es-tratégias consistentes com a demanda do mercado. O Progra-ma de Indicadores Laboratoriais, desenvolvido em parceria entre a SBPC/ML e a ControlLab, disponibiliza, desde 2006, um conjunto abrangente de indicadores demográficos, de ges-tão de recursos e de desempenho de processos, relacionados às fases analítica, pré e pós-analítica e também ao posiciona-mento estratégico do laboratório.
Sistemas de medição de desempenho adequadamente plane-jados e gerenciados ainda não são uma ocorrência frequente nos laboratórios clínicos brasileiros. Entretanto, essa realida-de está em fase realida-de transformação. A análise realida-de realida-desempenho es-tá na pauta do mercado de saúde neste momento. Impulsiona-da pelo crescimento do movimento de acreditação e certifica-ção de sistemas de gestão em nosso mercado e por novas legis-lações, a implantação de sistemas de medição de desempenho está passando a ser essencial e exigência para todos os players do sistema de saúde, entre eles, os laboratórios clínicos.
reformula Programa Qualiss
A Resolução Normativa 405, publicada pela ANS em 9 de maio, reformula o Programa Qualiss (Qualificação dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar) e coloca nas mãos da Agência o compromisso de fiscali-zar com mais eficácia a divulgação pelas operadoras dos atributos de qualidade dos prestadores de serviços de sua rede própria e conveniada. Com isso, a ANS pre-tende oferecer aos beneficiários de planos de saúde mais informações para que possam avaliar e escolher melhor os prestadores de seu plano.
A RN 405 revoga resoluções anteriores, com destaque para a 267 e 275, de 2011 — elas instituíram, respecti-vamente, o Qualiss e seu programa de monitoramento (PM-Qualiss) —, incorpora e atualiza parte do conteú-do dessas normas e detalha o processo de avaliação e monitoramento da qualidade dos prestadores e como ela deve ser divulgada pelas operadoras.
A titular da Diretoria de Desenvolvimento Setorial (Di-des) da ANS, Martha Oliveira, destaca como aspectos mais importantes da RN 405 a participação das entida-des na formulação dos indicadores; a integração com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES); a maior transparência e divulgação das infor-mações para o consumidor; e a interface do Qualiss com o Fator de Qualidade (FQ), estabelecido pela RN 364/2014 — alguns indicadores serão utilizados no FQ para compor o reajuste dos prestadores.
Uma das novidades do Qualiss é a criação de três tipos de entidades responsáveis por monitorar e avaliar os atributos de qualificação dos prestadores e enviar os dados periodicamente para a ANS — Acreditadoras de Serviços de Saúde; Colaboradoras; e Gestoras de Outros Programas de Qualidade (leia quadro “Monito-rar e avaliar”).
“A Norma PALC é certificada pela ISQua e já atende um pre-requisito definido pela ANS. A SBPC/ML foi reco-nhecida como ‘Entidade Acreditadora de Serviços de Saúde’”, diz o diretor de Acreditação e Qualidade, Wil-son Shcolnik.
“Estamos fazendo a nossa parte. Agora, dependemos da agilidade da ANS em fazer a parte dela”, acrescenta o vice-presidente da SBPC/ML, Vitor Pariz.
Indicadores de qualidade
Outra novidade apresentada pela RN 405 é o Certifica-do de Qualidade Monitorada obtiCertifica-do no PM-Qualiss (leia quadro “Atributos de qualificação de SADT”), que é um sistema de medição para avaliar a qualidade dos prestadores de serviço da rede das operadoras — SADT, hospitalares e profissionais de saúde ou pessoas
jurídi-cas que prestam serviços em consultórios isolados — através de indicadores revisados periodicamente. “Os indicadores serão definidos no Grupo Técnico espe-cífico, o Cotaq, juntamente com os representantes de cada categoria de prestador”, explica Martha Oliveira. A RN 405 esclarece que os indicadores têm o objetivo de “estimular a qualidade e a disseminação de infor-mações sobre o desempenho do setor” e destinam-se a informar à sociedade em geral, aos beneficiários de planos de saúde, às operadoras, para que estas possam qualificar melhor sua rede, e aos próprios prestadores de serviços, de modo a estimular iniciativas de melho-ria de desempenho.
Shcolnik conta que a próxima versão da Norma PALC, que está em elaboração, vai incorporar requisitos que obrigam aos laboratórios acreditados o monitoramento por indicadores, o que reforça a importância do Progra-ma de Indicadores Laboratoriais SBPC/ML-ControlLab. “O Programa existe há dez anos e tem reconhecimento internacional de instituições de prestígio em medicina laboratorial, como a IFFC. Recomendo que os labora-tórios que ainda não aderiram a ele comecem a se fami-liarizar com o seu funcionamento, pois o grande desa-fio é motivar a equipe para a coleta de dados que pos-sibilitem obter os indicadores dentro do laboratório”, destaca Shcolnik.
Para Martha Oliveira, experiências como a obtida pelo Programa de Indicadores irão contribuir para o debate e definição dos indicadores.
Divulgação pelas operadoras
A RN 405/2016 determina que as operadoras divul-guem em seu material impresso e eletrônico os atribu-tos de qualificação dos prestadores de serviços de sua rede assistencial, agrupando-os por município e por categoria — SADT, hospitalar e profissional de saúde. Os atributos será identificados através de ícones que correspondem aos atributos de qualidade (leia quadro “Atributos de qualificação de SADT”).
O prazo para as operadoras se adequarem às novas regras termina no final de 2016 e inclui o uso dos ícones. Segundo Martha Oliveira, aquelas que não cumprirem o estabelecido para a divulgação podem ser multadas. “Além da verificação sistemática e regular realizada pela ANS, é importante destacar que todos esses indi-cadores estão disponibilizados no site da ANS. Para monitorar a qualidade na saúde e fiscalizar o cumpri-mento vamos precisar do apoio de toda a sociedade”, conclui a diretora da Agência.
Divulgação dos atributos de qualidade dos prestadores é obrigatória
- Certificado de acreditação emitido por entidades acreditadoras de Serviços de Saúde ou pelo Inmetro. - Certificado de Qualidade Monitorada obtido no
PM-Qualiss, emitido pelas entidades colaboradoras. - Certificado ou documento equivalente emitido pelas
entidades gestoras de outros programas de qualidade. - Participação no Notivisa/Anvisa
- Certificado ABNT NBR ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade, emitido por organismo de certifica-ção acreditado pelo Inmetro, quando abranger a to-talidade do escopo dos serviços de saúde prestados.
A diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira conta que a re-formulação do Qualiss deve-se a diversos fatores. “A transparência das informa-ções e discussão sobre qualidade da rede tem se tornado, a cada dia, mais im-portante no contexto geral da Saúde e, em particular, da Saúde Suplementar”. Além disso, segundo ela, a população está mais exigente em relação à qualidade da rede assistencial das operadoras na hora de escolher o prestador de serviços. Segundo Oliveira, já existem diversas iniciativas de avaliação da qualidade. A Agência procurou reuni-las e oferecê-las gratuitamente através do PM-Qualiss. “Vale ressaltar que esta ampla reformulação foi possível graças à participação dos diversos atores do setor e, também, em função do aprendizado acumulado com a iniciativa anterior”, conclui a diretora da ANS.
A RN 405 e seu Anexo pode ser consultadas em “pdf” no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Profissional”, item “Legislação & Consultas Públicas”, página “ANS”. Também está disponível na Biblioteca Digital SBPC/ML (bibliotecasbpc.org.br).
No fechamento desta edição a ANS confirmou o reconhecimento da SBPC/ML como Entidade Acreditadora de Serviços de Saúde. Notícias-Medicina Laboratorial publicará uma reportagem com mais detalhes
Entidades Acreditadoras de Serviços de Saúde: pessoas jurídicas com reconhecimento de com-petência de metodologia de acreditação emitido pelo Inmetro ou pela ISQua (The International So-ciety for Quality in Health Care) para realizar programas de acreditação de serviços de saúde.
Entidades Colaborado-ras: pessoas jurídicas re-conhecidas pela ANS para aplicação do PM-Qualiss, com atuação indepen-dente da ANS.
Entidades Gestoras de Outros Progra-mas de Qualidade: pessoas jurídicas reconhecidas pela ANS com metodolo-gias próprias de certificação ou avali-ação sistemática dos indicadores de qualidade em saúde.
Programa de Acreditação
Comunicação de eventos adversos
Qualidade monitorada
Certificações de Entidades Gestoras de Outros Programas de Qualidade
Certificação ISO 9001
Atributos de
qualificação de SADT
Participação do setor
Monitorar e avaliar
O Qualiss estabelece três tipos de entidades participantes que são responsáveis pelo monitoramento, avaliação e envio de dados para a ANS e obedecem a critérios específicos de atuação.
A relação das pessoas jurídicas reconhecidas pela ANS para atuar em cada um dos tipos descritos acima será divulgada no portal da Agência (ans.gov.br).
Lançado em 2006, através de parceria entre a SBPC/ML e a ControlLab, o Programa tem 91 indica-dores, além das estratificações, que abrangem ges-tão de recursos (equipamentos, finanças, pessoas e TI), gestão organizacional (clientes e outras partes interessadas), indicadores de processos (pré-analítico, efetividade/outcome, (pré-analítico, pós-analítico e segurança) e indicadores demográficos. Também houve ajustes nos indicadores já existen-tes de modo que os dados podem ser comparados com seus pares no Brasil e no exterior, no que é cha-mado de “harmonização dos indicadores”.
Indicadores oferecem informações objetivas para que o laboratório avalie o desempenho do negócio e de seus processos. Os resultados são comparados com os de outros laboratórios, mantendo-se o sigilo, para ajudar os participantes do programa a defini-rem ações de melhoria e metas mais consistentes em relação à realidade do mercado.
Programa de
Indicadores Laboratoriais
Foto: divulgaçaõ
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reformula Programa Qualiss
A Resolução Normativa 405, publicada pela ANS em 9 de maio, reformula o Programa Qualiss (Qualificação dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar) e coloca nas mãos da Agência o compromisso de fiscali-zar com mais eficácia a divulgação pelas operadoras dos atributos de qualidade dos prestadores de serviços de sua rede própria e conveniada. Com isso, a ANS pre-tende oferecer aos beneficiários de planos de saúde mais informações para que possam avaliar e escolher melhor os prestadores de seu plano.
A RN 405 revoga resoluções anteriores, com destaque para a 267 e 275, de 2011 — elas instituíram, respecti-vamente, o Qualiss e seu programa de monitoramento (PM-Qualiss) —, incorpora e atualiza parte do conteú-do dessas normas e detalha o processo de avaliação e monitoramento da qualidade dos prestadores e como ela deve ser divulgada pelas operadoras.
A titular da Diretoria de Desenvolvimento Setorial (Di-des) da ANS, Martha Oliveira, destaca como aspectos mais importantes da RN 405 a participação das entida-des na formulação dos indicadores; a integração com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES); a maior transparência e divulgação das infor-mações para o consumidor; e a interface do Qualiss com o Fator de Qualidade (FQ), estabelecido pela RN 364/2014 — alguns indicadores serão utilizados no FQ para compor o reajuste dos prestadores.
Uma das novidades do Qualiss é a criação de três tipos de entidades responsáveis por monitorar e avaliar os atributos de qualificação dos prestadores e enviar os dados periodicamente para a ANS — Acreditadoras de Serviços de Saúde; Colaboradoras; e Gestoras de Outros Programas de Qualidade (leia quadro “Monito-rar e avaliar”).
“A Norma PALC é certificada pela ISQua e já atende um pre-requisito definido pela ANS. A SBPC/ML foi reco-nhecida como ‘Entidade Acreditadora de Serviços de Saúde’”, diz o diretor de Acreditação e Qualidade, Wil-son Shcolnik.
“Estamos fazendo a nossa parte. Agora, dependemos da agilidade da ANS em fazer a parte dela”, acrescenta o vice-presidente da SBPC/ML, Vitor Pariz.
Indicadores de qualidade
Outra novidade apresentada pela RN 405 é o Certifica-do de Qualidade Monitorada obtiCertifica-do no PM-Qualiss (leia quadro “Atributos de qualificação de SADT”), que é um sistema de medição para avaliar a qualidade dos prestadores de serviço da rede das operadoras — SADT, hospitalares e profissionais de saúde ou pessoas
jurídi-cas que prestam serviços em consultórios isolados — através de indicadores revisados periodicamente. “Os indicadores serão definidos no Grupo Técnico espe-cífico, o Cotaq, juntamente com os representantes de cada categoria de prestador”, explica Martha Oliveira. A RN 405 esclarece que os indicadores têm o objetivo de “estimular a qualidade e a disseminação de infor-mações sobre o desempenho do setor” e destinam-se a informar à sociedade em geral, aos beneficiários de planos de saúde, às operadoras, para que estas possam qualificar melhor sua rede, e aos próprios prestadores de serviços, de modo a estimular iniciativas de melho-ria de desempenho.
Shcolnik conta que a próxima versão da Norma PALC, que está em elaboração, vai incorporar requisitos que obrigam aos laboratórios acreditados o monitoramento por indicadores, o que reforça a importância do Progra-ma de Indicadores Laboratoriais SBPC/ML-ControlLab. “O Programa existe há dez anos e tem reconhecimento internacional de instituições de prestígio em medicina laboratorial, como a IFFC. Recomendo que os labora-tórios que ainda não aderiram a ele comecem a se fami-liarizar com o seu funcionamento, pois o grande desa-fio é motivar a equipe para a coleta de dados que pos-sibilitem obter os indicadores dentro do laboratório”, destaca Shcolnik.
Para Martha Oliveira, experiências como a obtida pelo Programa de Indicadores irão contribuir para o debate e definição dos indicadores.
Divulgação pelas operadoras
A RN 405/2016 determina que as operadoras divul-guem em seu material impresso e eletrônico os atribu-tos de qualificação dos prestadores de serviços de sua rede assistencial, agrupando-os por município e por categoria — SADT, hospitalar e profissional de saúde. Os atributos será identificados através de ícones que correspondem aos atributos de qualidade (leia quadro “Atributos de qualificação de SADT”).
O prazo para as operadoras se adequarem às novas regras termina no final de 2016 e inclui o uso dos ícones. Segundo Martha Oliveira, aquelas que não cumprirem o estabelecido para a divulgação podem ser multadas. “Além da verificação sistemática e regular realizada pela ANS, é importante destacar que todos esses indi-cadores estão disponibilizados no site da ANS. Para monitorar a qualidade na saúde e fiscalizar o cumpri-mento vamos precisar do apoio de toda a sociedade”, conclui a diretora da Agência.
Divulgação dos atributos de qualidade dos prestadores é obrigatória
- Certificado de acreditação emitido por entidades acreditadoras de Serviços de Saúde ou pelo Inmetro. - Certificado de Qualidade Monitorada obtido no
PM-Qualiss, emitido pelas entidades colaboradoras. - Certificado ou documento equivalente emitido pelas
entidades gestoras de outros programas de qualidade. - Participação no Notivisa/Anvisa
- Certificado ABNT NBR ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade, emitido por organismo de certifica-ção acreditado pelo Inmetro, quando abranger a to-talidade do escopo dos serviços de saúde prestados.
A diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira conta que a re-formulação do Qualiss deve-se a diversos fatores. “A transparência das informa-ções e discussão sobre qualidade da rede tem se tornado, a cada dia, mais im-portante no contexto geral da Saúde e, em particular, da Saúde Suplementar”. Além disso, segundo ela, a população está mais exigente em relação à qualidade da rede assistencial das operadoras na hora de escolher o prestador de serviços. Segundo Oliveira, já existem diversas iniciativas de avaliação da qualidade. A Agência procurou reuni-las e oferecê-las gratuitamente através do PM-Qualiss. “Vale ressaltar que esta ampla reformulação foi possível graças à participação dos diversos atores do setor e, também, em função do aprendizado acumulado com a iniciativa anterior”, conclui a diretora da ANS.
A RN 405 e seu Anexo pode ser consultadas em “pdf” no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Profissional”, item “Legislação & Consultas Públicas”, página “ANS”. Também está disponível na Biblioteca Digital SBPC/ML (bibliotecasbpc.org.br).
No fechamento desta edição a ANS confirmou o reconhecimento da SBPC/ML como Entidade Acreditadora de Serviços de Saúde. Notícias-Medicina Laboratorial publicará uma reportagem com mais detalhes
Entidades Acreditadoras de Serviços de Saúde: pessoas jurídicas com reconhecimento de com-petência de metodologia de acreditação emitido pelo Inmetro ou pela ISQua (The International So-ciety for Quality in Health Care) para realizar programas de acreditação de serviços de saúde.
Entidades Colaborado-ras: pessoas jurídicas re-conhecidas pela ANS para aplicação do PM-Qualiss, com atuação indepen-dente da ANS.
Entidades Gestoras de Outros Progra-mas de Qualidade: pessoas jurídicas reconhecidas pela ANS com metodolo-gias próprias de certificação ou avali-ação sistemática dos indicadores de qualidade em saúde.
Programa de Acreditação
Comunicação de eventos adversos
Qualidade monitorada
Certificações de Entidades Gestoras de Outros Programas de Qualidade
Certificação ISO 9001
Atributos de
qualificação de SADT
Participação do setor
Monitorar e avaliar
O Qualiss estabelece três tipos de entidades participantes que são responsáveis pelo monitoramento, avaliação e envio de dados para a ANS e obedecem a critérios específicos de atuação.
A relação das pessoas jurídicas reconhecidas pela ANS para atuar em cada um dos tipos descritos acima será divulgada no portal da Agência (ans.gov.br).
Lançado em 2006, através de parceria entre a SBPC/ML e a ControlLab, o Programa tem 91 indica-dores, além das estratificações, que abrangem ges-tão de recursos (equipamentos, finanças, pessoas e TI), gestão organizacional (clientes e outras partes interessadas), indicadores de processos (pré-analítico, efetividade/outcome, (pré-analítico, pós-analítico e segurança) e indicadores demográficos. Também houve ajustes nos indicadores já existen-tes de modo que os dados podem ser comparados com seus pares no Brasil e no exterior, no que é cha-mado de “harmonização dos indicadores”.
Indicadores oferecem informações objetivas para que o laboratório avalie o desempenho do negócio e de seus processos. Os resultados são comparados com os de outros laboratórios, mantendo-se o sigilo, para ajudar os participantes do programa a defini-rem ações de melhoria e metas mais consistentes em relação à realidade do mercado.
Programa de
Indicadores Laboratoriais
Foto: divulgaçaõ
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