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Ernbrapa no Fome Zero : fazendo 2003 FL I I~

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Academic year: 2021

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(1)

Ernbrapa no Fome Zero: fazendo

2003 FL-1770

(2)

Segund

o dados da O

r

gan

ização das Nações

Unidas

,

a sociedade brasileira é uma das mais

desiguais do mundo. E como parte do problema

,

mais de 10 milhões de famílias não dispõem de

recursos suficientes para ter acesso diário

à

quantidade

ideal

de

calorias

para

sua

sobrevivência (1 .900 calorias

/dia

/pessoal

.

Em 30 anos de pesquisa agropecuária, a Embrapa

tem um papel importante no combate

à

fome e

à

miséria no nosso país. Fornecendo conhecimento

e tecnologia agropecuária para o Governo, ele

pode combater as causas estruturais desse

problema, assegurando que haja comida na mesa

de quem mais prec

i

sa. Combater a fome é gerar

empregos, aumentar a produção e a oferta de

alimentos e dinamizar a economia, com reflexos

na saúde

,

na educação e na segurança.

A atuação da Embrapa no Programa Fome Zero

contribuirá para uma proposta de desenvolvimento

que crie ou amplie as oportunidades de trabalho e

renda

,

além da oferta de alimentos e da

preservação ambiental

,

sempre com ênfase nos

(3)

Semi-árido nordestino

A diversidade das condições socioeconômicas e agroecológicas que

caracterizam as diversas regiões do Brasil, inclusive a Zona Semi-Árida do Nordeste, é de

extrema complexidade e de amplos fatores responsáveis pela condição de pobreza das comunidades que nela habitam. Dentro dessa perspectiva, é possfvel identificar alguns aspectos ou linhas principais de ações que deveriam ser seguidas na busca de sistemas produtivos ou formas de uso

que se harmonizem com o meio ambiente do semi-árido, mas que também sejam capazes de propiciar alimentos, emprego e renda para as comunidades.

A Embrapa, em parceria com as organizações estaduais de pesquisa agropecuária do Nordeste, tem trabalhado para conhecer e propor ações que visam superar a situação atual dos agricultores familiares que se encontram na região. Para desenvolver as ações no Fome Zero participam as seguintes Unidades Descentralizadas: Semi-Árido, em Petrolina/PE; Meio-Norte, em Teresina/PI; Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas/BA;

Algodão, em Campina Grande/PB; Tabuleiros Costeiros,

em Aracaju/SE; Agroindústria Tropical,

Fortaleza/CE; Caprinos, em Sobral/C E e

Unidade de Pesquisa da Embrapa Solos.

em

• Transferê desenvolvimento das • Diagnóstico qualitativo das

no Recife/PE.

esquisa para

• Organização de redes de cornercializé • Levantamento de 50

o semi-árido nordestino

_ • Melhoria do processo de comercialização c • Agregação de valo

• Industrializaçi

• Introdução da cultura do sisal em áreas de ass • Verticalização di:

• Implantação de unidades artesanais de procE

• Implantação de sistema de produção agrossilv • Ações integradas de capacitação visando ( • Capacitação de agentes multiplicadores, visando aten • Diagnóstico agrosocioeconOmico da área d • Resgate e valorização t • Caracterização das perdas associadas aos pri

• Estudo da logfs'tica da oferta e di

• Coleta, multiplicação e avaliação das eJ

• Implantação de programa de rádio orientado para • Produtos de informação de mrdia elel • Implantação da Escola Digital Integrada na Educação da Famma Rural IEDIRI,

• Uso de tecnologias para cc • Fortalecimento da agricultura familiar em base tecnológic • Uso de tecnologias disponrveis para o deser

(4)

Assentamentos rurais

Neste trabalho, a atuação da Embrapa será articulada com o Ministério do

Desenvolvimento Agrário, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

- Incra - e os diversos movimentos sociais do país, dentro do conceito de áreas

reformadas, que baseia-se em: crédito, tecnologia (coordenado pela Embrapa) e

organização social (cujos agentes são os próprios movimentos sociais).

A idéia é mobilizar regiões deprimidas, por meio de um conjunto de

assentamentos, potencializando seus recursos e dando visibilidade à sua

produção, com o foco voltado para o desenvolvimento territorial. Um princípio

deve reger os trabalhos: fazer com que o agricultor assentado participe de todos

os estágios da cadeia produtiva, desde a produção de insumos até a distribuição

de produtos. Em uma primeira fase, será dada prioridade para a assentamentos

localizados na Amazônia, no Semi-Árido e no Sul.

:"leia de tecnologias e apoio ao

o

trabalho encontra-se na fase inicial de organização de

informações e formulação de propostas. A

operacionalização está prevista para

outubro de 2003.

3ções produtivas em Acauã e Guaribas-PI.

águas subterrânea e superficial dos municípios de

Acauã e Guaribas·PI.

lção dos produtos da agricultura familiar do Estado do Piaur.

os em municípios do semi-árido nordestino.

orno estratégia para o combate à pobreza e à fome no meio rural.

r da matéria-prima da agricultura familiar. io da mandioca e de frutas tropicais.

sntamentos rurais, por meio de um sistema de produção sustentável. 5 culturas do gergelim e do amendoim.

ssamento de carnes caprina e ovina, no território dos Inamuns-CE. Jpastoril em assentamentos rurais, no território do Vale do Curu-CE. I desenvolvimento sustentável do território da bacia do Curu-CE.

jer a demanda de informações técnicas de produtos da agricultura familiar. e abrangência do Programa Fome Zero no semi-árido sergipano.

la cultura alimentar do semi-árido brasileiro.

ncipais sistemas de produção familiares do semi-árido nordestino.

I demanda de alimentos para o Programa Fome Zero.

;pécies usadas pelos agricultores no semi-árido nordestino.

a difusão de tecnologias aos jovens rurais no semi-árido nordestino. rônica para agricultura familiar no semi-árido nordestino.

com instalação de minibibliotecas para disponibilização de produtos de informação da Embrapa. mbate à miséria e à pobreza em Pernambuco.

J para o Programa Fome Zero nos territórios do Cariri e do Brejo, na ParaCba.

(5)

Comunidades

indigena~

Inicialmente, a proposta de trabalho abrangerá a reserva indígena Krahô,

localizada nos municípios de Itacajá e Goiatins, ao norte do Estado do Tocantins. Uma região de solos extremamente pobres do ecossistema do

Cerrado. Em 2003, será realizado um encontro dos pesquisadores e técnicos da

Embrapa para discutir e apresentar uma proposta mais

ampla, envolvendo outras etnias.

No projeto está previsto, além da reintrodução de

cultivos escassos ou ameaçados, relacionados à

tradição alimentar indígena, a introdução de

novas espécies, com o objetivo de garantir a

oferta de alimentos durante todo o ano. É

importante destacar que a metodologia

adotada nessas ações considera os fatores socioculturais, o que preserva a identidade étnica das populações.

Ampliando o projeto, a Embrapa estabelecerá

parcerias com instituições de pesquisa e de

extensão rural, públicas ou privadas, contribuindo

para a segurança alimentar e a sustentabilidade das etnias.

Projetos de pesquisa para comunidades indígenas

• Segurança alimentar e conservação de recursos

genéticos: ações piloto junto ao povo Krahô .

• Definição de propostas e estratégias de procedimentos de pesquisa e desenvolvimento

da Embrapa junto a comunidades indigenas, visando a segurança

(6)

Periferias urbanas

Está marcada para o segundo semestre de 2003 a chegada do Programa Fome

Zero às cidades de grande e médio porte do país. Especialmente naquelas

regiões periféricas que sofrem com problemas alimentares, dificuldades de

ocupação e geração de renda.

Aplicando o conceito de Agricultura Urbana, com o cultivo de hortaliças, plantas medicinais, floricultura e a criação de pequenos animais, o Programa

confia que os alimentos servirão para o autoconsumo das famflias, com o excedente podendo ser trocado com o mercado local.

E como forma de gerar oportunidades de produção para o autoconsumo e para as trocas com o mercado, a Embrapa está articulando com a Petrobras e a

Transpetro uma proposta de trabalho que envolve agricultura urbana e per

i-urbana, para o desenvolvimento de atividades produtivas e de capacitação às margens de dutos no país.

(7)

A nossa proposta

de trabalho está estruturada

em quatro prioridades:

Semi-árido nordestino

Assentamentos rurais

Periferias urbanas

Comunidades indígenas

(8)

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Parque Estação Biológica -Ed. Embrapa Sede

70770-901 Brasília DF Fone 161) 448-4368 Fax 1611 272·0808 www.embrapa.br sac@embrapa.br

FOM~ZERO

ORUUClW _ _ 1 0 0 _ " , T U I _

Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento

Ministério Extraordinário de

Segurança Alimentar e Combate

à

Fome

Referências

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