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As negociações entre Brasil x EUA na questão da retaliação cruzada

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AssociAção BrAsileirA dA

ProPriedAde intelectuAl

Boletim da

Maio de 2010 - nº 116

Marcelo Campos Pinto, diretor executivo da Globo Esportes, proferiu palestra sobre o tema “Copa do Mundo: aspectos jurídicos e comerciais da negociação de direitos de transmissão na área esportiva” durante o almoço da ABPI realizado dia 29 de abril, no Rio de Janeiro. Rafael Dias de Lima, presente ao evento, preparou um resumo da palestra que teve a

apresentação de dados para compreensão da venda de direitos de transmissão de grandes eventos esportivos. Página 3

Palestra aborda transmissão

de eventos esportivos

ABPI firma parceria

com CTA

A ABPI firmou parceria estraté-gica com a China Trademark Asso-ciation - CTA durante visita da comi-tiva oficial à ABPI, dia 17 de maio, no Rio de Janeiro. Página 2.

Artigo mostra

cenário dos pedidos

de patentes no Chile

Felipe Langlois mostra em artigo o panorama da “Novedad, periodo de gracia y evolución de publicacio-nes inocuas para solicitudes de pa-tentes en Chile”. Página 5.

As negociações

entre Brasil x EUA

na questão da

retaliação cruzada

Maria Isabel C. de Castro Binge-mer relata a evolução dos aconteci-mentos das negociações entre Brasil e Estados Unidos na questão da reta-liação cruzada. Além da memória dos passos dados pelos dois países nessa questão, ela aborda também as ações da ABPI com relação a esse contencioso. Página 6.

XXX Congresso

Internacional de

Propriedade

Intelectual da ABPI

O XXX Congresso Internacional

de Propriedade Intelectual da ABPI, com o tema Propriedade Intelectual

como Estratégia de Negócios, será dias 22 a 24 de agosto de 2010, no Sheraton São Paulo WTC Hotel, ave-nida das Nações Uave-nidas, 12.559, São Paulo. Informações no site da ABPI (www.abpi.org.br). A primeira fase

de inscrições com desconto termina em 10 de junho. Veja o programa preliminar na página 7.

(2)

Novos associados

O Comitê Executivo e o Conselho Diretor da ABPI aprovaram, em 29 de abril de 2010, os pedidos de filiação de: André Almeida Matos de Oliveira Pin-to (Oliveira PinPin-to Advogados), Eliane Pereira Simões Magluta (Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipanema Moreira), Guilherme Gonçalves Pereira (Moraes & Gonçalves Advogados), Jacqueline San Galo Curvello Pares (Brasnorte Marcas & Patentes), Kene Dique Gallois (Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipane-ma Moreira), Márcio Merkl (Abreu Merkl & Advogados Associados), Ma-ria Izabel Cruz Martins Giacchetti de Moraes (Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.), Monique Rodrigues Teixeira (Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipane-ma Moreira), Pedro Paulo Rebelo Mo-reira (Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipanema Moreira), Ricardo Borges Oli-veira de Souza (Brasnorte Marcas & Patentes), Silvia Moreira Taketsuma (Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipane-ma Moreira) e Ursula de LiIpane-ma Torres Trindade (Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipanema Moreira).

Atividades das

comissões de estudo

em abril

A Comissão de Estudo do Di-reito Desportivo organizou o almo-ço da ABPI realizado dia 29 de abril no Rio de Janeiro que teve como convidado o diretor executivo da Globo Esportes, Marcelo Campos Pinto e também reuniu-se no dia 30 de abril.

A Comissão de Estudo do Di-reito da Concorrência reuniu-se no dia 6 e 9 de abril para discutir so-bre as questões do Congresso da Ligue – 2010.

A Comissão de Estudo de Transferência de Tecnologia e Franquias, realizou reunião no dia 14 de abril, para analisar e debater sobre a minuta de Projeto de Lei, referente à averbação/registro de contratos de transferência de tec-nologia. Os participantes discuti-ram também sobre a licença de

know how e INPI.

Agenda Legislativa

O diretor geral da ABPI, Francis-co Alberto Teixeira apresentou a ver-são preliminar da Agenda Legislati-va, levantamento de todos os projetos de lei e apensos que envolvam direta ou indiretamente a propriedade inte-lectual, em tramitação no Congresso Nacional. O trabalho foi realizado pela ABPI, com informações e contri-buições de terceiros, e apresentado na reunião do Comitê Executivo da AB-PI realizada no dia 29 de abril, no Rio de Janeiro. A relação está sendo revi-sada e a versão preliminar está dispo-nível no site da ABPI (www.abpi.org. br) na secção Biblioteca - textos de apoio (acesso restrito) - Secretaria. Informações e contribuições para adi-cionar na agenda serão bem-vindos.

Cartas para a redação do Boletim da ABPI

En vie suas men sa gens pa ra a re da ção do Bo

le-tim da AB PI pe lo e- mail re da cao@ab pi. org.br. In for ma ções, crí ti cas e su ges tões se rão ava lia das

e res pon di das, po den do ser pu bli ca das ou não no Bo le tim após es tu do de ca da ca so.

Notas

Na segunda-feira, dia 17 de maio de 2010, o presidente da AB-PI, Luiz Henrique do Amaral, rece-beu no Rio de Janeiro a comitiva oficial da China Trademark Asso-ciation (CTA), integrada por 5

membros e encabeçada pelo Sr. Ren Gang, Deputy Secretary General. A ABPI e a CTA fecharam parceria estratégica importante.

A CTA congrega 700 membros, especialmente empresas chinesas, e

tem como missão a proteção aos ti-tulares de marcas na China, pres-tando orientação a empresas que desejam proteger marcas na China e empresas chinesas que necessi-tam se proteger internacionalmen-te. A CTA, embora represente o se-tor privado, encontra-se ligada ao governo chinês.

As entidades estabeleceram uma lista de iniciativas que serão apro-fundadas nessa parceria, particular-mente nas áreas de compartilhamen-to de informações dos respectivos países, sessões de treinamentos, pro-posta de soluções de conflitos, even-tos conjuneven-tos e comunicações.

Os números de marcas brasilei-ras registradas na China (217 pedi-dos de registro em 2009 e 189 regis-tros em vigor) ainda é reduzido face à importância econômica dos dois países e a ABPI e CTA se comprome-teram a difundir a importância de proteção nos respectivos países.

China Trademark Association

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Marcelo Campos Pinto, Diretor Executivo da Globo Esportes, profe-riu palestra sobre o tema “Copa do Mundo: aspectos jurídicos e comer-ciais da negociação de direitos de transmissão na área esportiva” du-rante o almoço da ABPI realizado dia 29 de abril, no Rio de Janeiro. Rafael Dias de Lima, presente ao evento pre-parou um resumo da palestra;.que teve a apresentação de dados funda-mentais para compreensão do mun-do da venda de direitos de transmis-são de grandes eventos esportivos, e com sua experiência em comandar o departamento jurídico da Globo an-tes de se tornar diretor da Globo Es-portes, o palestrante teceu comentá-rios jurídicos importantes sobre os contratos da Copa e dos campeonatos continentais e nacionais.

A proximidade da Copa do Mun-do de Futebol, considerada um Mun-dos maiores acontecimentos esportivos mundiais, ao lado dos Jogos Olímpi-cos, aumentaram os interesses co-merciais das empresas pela vincula-ção de suas marcas e imagem corporativa ao evento. Assim como, de forma proporcional, crescem as indagações e preocupações sobre di-versos direitos de propriedade

inte-lectual. Por exemplo: os direitos de uso por terceiros das imagens capta-das e exibicapta-das pelo comprador dos direitos de transmissão; a associação de ações de marketing com o evento de empresas que não são patrocina-doras oficiais; a distribuição de ima-gens pela internet; o uso de imaima-gens de eventos passados; etc.

O palestrante discorreu sobre si-tuações históricas que marcaram grandes mudanças no mercado dos direitos de transmissão e

peculiari-dades envolvendo emissoras de tele-visão, negociação e compra dos di-reitos de transmissão para eventos esportivos em geral. Tivemos a opor-tunidade de constatar os altos valo-res relacionados com a aquisição dos direitos de transmissão dos eventos esportivos e da importância que es-ses direitos tem para a televisão.

A evolução da negociação e o aumento dos valores levaram as cláusulas dos contratos de transmis-são a um patamar de sofisticação muito grande. Os detentores dos di-reitos vem impondo clausulas cada vez mais complexas e abrangentes, incluindo direitos na internet, celula-res, direitos de bando de imagens de eventos passados, etc. Vale lembrar que, entre os requisitos para realiza-ção de uma copa do mundo de fute-bol, está a aprovação pelo país sede de uma lei aprimorando a proteção dos direitos dos direitos de proprie-dade intelectual e exploração comer-cial. O palestrante demonstrou clara-mente que o maior valor comercial de um grande evento está na trans-missão dos direitos. As empresas tem investido altas somas para asso-ciar a imagem ao evento para o mun-do tomun-do. Além disso, os países tem

Diretor da Globo Esportes falou

sobre a negociação de direitos

de transmissão esportiva

Matéria de capa

Marcelo Campos Pinto, Diretor Executivo da Globo Esportes

Da esquerda para a direita: Luis Fernando R. Matos Jr., Peter Eduardo Siemsen, Marcelo Campos Pinto, Luiz Henrique O. do Amaral, Maitê Cecilia Fabbri Moro, Claudio Roberto Barbosa e Helio Fabbri Junior

(4)

entrado em disputas duríssimas pa-ra poder divulgar suas qualidades e belezas por meio de grandes eventos esportivos.

Para nossa satisfação, a proprie-dade intelectual está no centro des-ses eventos, sob as mais diversas formas, como: discussão na elabora-ção de contratos, direitos autorais, direitos de imagem, vinculação de marcas ao evento, concorrência des-leal, patrocínios, ambush marketing etc.). Cada vez mais os profissionais de PI estão envolvidos, seja de forma direta e/ou indireta, com grandes eventos esportivos (em especial a Copa do Mundo). O que nos dá a satisfação de saber que a nossa espe-cialização ganha maior importância a cada dia e tem um futuro promis-sor pela frente.

Nada melhor do que dois even-tos do porte de uma copa do mundo de futebol e uma olimpíada para trazer a propriedade intelectual para o centro das atenções. Ao Marcelo, muito obrigado pela disposição de nos oferecer seu conhecimento sobre direitos tão importantes das nossa especialização.

Um dos exemplos citados pelo palestrante foi sobre as nuanças e impactos comerciais do Projeto de Lei nº 394/09, do senador Valdir Raupp, que segue em tramitação no Senado Federal e dispõe sobre a uti-lização de espaços publicitários, de-nominações, bandeiras, lemas, hinos, marcas, logotipos e símbolos relati-vos à Copa do Mundo da Federação Internacional de Futebol (FIFA) 2014 e à Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013. Outro exemplo citado pelo palestrante foi a Lei Pelé (Lei 9615/98) e sua necessidade de aper-feiçoamento frente às novas implica-ções e impactos comerciais que vêm se delineando.

Vale destacar que, praticamente nos mesmos moldes do Projeto de Lei que dispõe sobre a Copa do Mundo de 2014, já foi promulgada a Lei nº 12.035, direcionada às Olimpí-adas de 2016 que será realizada na cidade do Rio de Janeiro.

Tanto na Lei nº 12.035, quanto no Projeto de Lei nº 394/09, constata-se não somente a importância da pro-priedade intelectual na proteção dos eventos esportivos como também de

todos os aspectos e incidentes co-merciais que afetarão diretamente as empresas. Consequentemente, tere-mos que nos posicionar frente a nos-sos clientes de modo a auxiliá-los de forma correta e de acordo com os seus anseios comerciais.

Notamos, pela palestra do Mar-celo Campos Pinto que, cada vez mais, os profissionais de proprieda-de intelectual terão a necessidaproprieda-de proprieda-de aprofundar os seus conhecimentos nas diferentes leis no âmbito da pro-teção esportiva e, estudá-las em con-junto com as já conhecidas leis do direito de propriedade intelectual, que já são parte do nosso cotidiano.

Finalizando, a palestra de Marcelo Campos Pinto, além de alcançar os interesses de todos os convidados, também serviu de alerta sobre a mag-nitude e a importância dos eventos esportivos. E ainda nos alertou sobre os diversos fatos com os quais ainda vamos nos deparar, tendo em vista principalmente a proximidade dos dois maiores eventos esportivos do mundo (Copa do Mundo de Futebol e Olimpíadas), em que o Brasil estará no centro de atenção de todo o mundo.

Matéria de capa

Lançada a 3ª edição

de “Propriedade

Industrial”

A Editora Forense lançou a 3ª edição do livro “A Pro-priedade In-dustrial: os sis-temas de marcas, paten-tes, desenhos industriais e transferência de tecnologia”. O autor é o engenheiro e advogado Gabriel Di Blasi, com a co-laboração dos advogados, Paulo Paren-te Marques Mendes e José Carlos Vaz e Dias responsáveis pelos capítulos de Marcas e Transferência de Tecnologia respectivamente. O livro apresenta uma síntese sobre o assunto, de forma clara, objetiva e instrutiva. Informações no site www.forense.com.br

Colóquio em Edimburgo discutirá

o backlog internacional de Patentes

A Fédération Internationale des

Conseils en Propriété Industrielle - FICPI e a American Intellectual Pro-perty Law Association - AIPLA uni-ram forças, em 2001, 2003 e 2007, para sediar um colóquio para que os escritórios nacionais de patentes e grupos de usuários pudessem discu-tir os problemas decorrentes do cres-cimento explosivo do número de pedidos de patentes sem exame e seu impacto sobre o funcionamento do sistema de patentes.

De fato, diminuir o número de pedidos sem exame continua a ser o maior desafio para a administração de sistemas de patentes a nível mun-dial, tanto no PCT, quanto nos escri-tórios nacionais e regionais de paten-tes. Se a crise econômica acarretou alguma diminuição de novos

depó-sitos, não teve qualquer efeito sobre o atraso nos exames. Espera-se ainda que, recuperada a economia interna-cional, o problema tenda a piorar.

Além disso, cresce o sentimento de que a pressão para reduzir o acú-mulo de pedidos pendentes poderia acarretar exames de qualidade infe-rior. Com isto, dúvidas sobre a quali-dade das patentes concedidas e so-bre o próprio sistema de patentes seriam mais freqüentes.

A ABPI participará de um novo colóquio organizado pelas mesmas associações que será realizado em Edimburgo nos dias 17 e 18 de junho para discutir com profundidade as questões relativas ao backlog interna-cional de patentes representada por Luiz Henrique do Amaral, Ana Cris-tina Muller, e Gustavo Barbosa.

Notas

(5)

Felipe Langlois

Ingeniero Comercial y Licenciado en Ciencias de la Administración de Empresas de la Universidad de Santiago de Chile, socio de Johansson & Langlois y especializado en el área de patentes de invención.

En los últimos años la ley de Pro-piedad Industrial de Chile ha tenido importantes modificaciones que han flexibilizado la aplicación del estricto concepto de “novedad” en el análisis de patentabilidad.

La actual ley de Propiedad In-dustrial n° 19.039 define en su artícu-lo n° 33 la novedad, indicando que “una invención se considerará nue-va, cuando no existe con anteriori-dad en el estado de la técnica”. Tam-bién define el estado de la técnica como “todo aquello que haya sido divulgado o hecho accesible al públi-co, en cualquier lugar del mundo, mediante una publicación en forma tangible, la venta o comercialización, el uso o cualquier otro medio, antes de la fecha de presentación de una solicitud de patente en Chile o de su prioridad”. Mas aun, la legislación contempla como estado de la técnica, el contenido de solicitudes Chilenas, tales como fueron presentadas, cuya fecha de presentación sea anterior a la solicitud a analizar, y que hubie-sen sido publicadas en esa fecha o una posterior.

Como se puede desprender del mencionado artículo, la novedad de una solicitud de invención es de ca-rácter mundial y su análisis com-prende todo lo que ha sido divulga-do en el estadivulga-do de la técnica, en el mas amplio sentido de la palabra. Esto queda muy claro en la definici-ón que hace la misma ley referente al estado de la técnica. No solo se refiere a publicaciones en forma tan-gible anteriores a la solicitud, sino también a toda divulgación previa que se haya hecho accesible al pu-blico, incluyendo venta, comerciali-zación o el uso de cualquier medio.

Esta amplia definición de Nove-dad, que ha sido fielmente

conside-rada por los examinadores de pa-tentes en Chile, entrega el argumento suficiente para rechazos de solicitudes que han sido divulga-das previamente por los mismos inventores o solicitantes.

La ley de P.I. n° 19.039 original, que rigió desde el 30 de Septiembre de 1991, cuando Chile a su vez adhirió al Convenio de París, hasta su modificación que entró en vi-gencia el 1º de Diciembre de 2005, no contemplaba ninguna norma es-pecífica referente a alguna excepci-ón a la norma general sobre nove-dad. Por lo tanto cualquier divulgación previa era mérito para destruir la novedad. Cabe señalar que para este período estaban vi-gentes las patentes de reválida.

Con la primera modificación de la ley n° 19.039 (modificada por ley n° 19.996), que entró en vigencia el 1º de Diciembre de 2005, si bien se mantuvo el estricto concepto de “no-vedad absoluta” del artículo n° 33, se incorpora el concepto de divulgacio-nes inocuas, por el período de seis meses, para casos muy particulares y que apuntaban a divulgaciones nece-sarias para desarrollar el invento, divulgaciones en exhibiciones o fe-rias y divulgaciones de mala fe o prácticas desleales.

Con esta excepción a la norma general, una publicación de patente anterior de la familia de la solicitud, destruía la novedad, lo mismo ocur-ría con la publicidad o comercializa-ción previa del invento.

El 26 de Enero de 2007, entra en vigencia una segunda modificación a la ley n° 19.039 (modificada por ley n° 20.160) en que el concepto de “divul-gaciones inocuas”, contempla ahora todo lo que ha sido hecho, autorizado o derivado del solicitante de la paten-te, manteniendo además aquellas di-vulgaciones de mala fe, ampliándose el período de seis a doce meses para hacer valer las divulgaciones inocuas (artículo 42 de la ley de P.I.).

La amplitud actual del concepto de divulgaciones inocuas, incorpora

un importante cambio en la presen-tación de solicitudes patentes en Chile, especialmente para aquellos casos que vieron destruida la nove-dad dentro de los doce meses pre-vios a la solicitud.

Chile ha adherido formalmente al PCT el 2 de Junio del año 2009, por lo que sólo pueden entrar en fase nacional aquellas solicitudes PCT presentadas a contar del 2 de Junio de 2009, es decir a partir de esta fe-cha se considera a Chile en la lista de países para ingresar una solicitud de fase nacional.

Por lo tanto aquellas solicitudes PCT presentadas internacional-mente con anterioridad al 2 de Ju-nio de 2009 y que se encuentren publicadas, no pueden ser presen-tadas como fase nacional y de acuerdo al art. 33 de la actual ley de PI habrían perdido la novedad, sin embargo pueden presentarse como una solicitud regular y acogerse a la excepción que establece el art. 42, sobre divulgaciones inocuas. Esto ha sido una interesante vía para contrarrestar el normal perío-do de “sequía” de solicitudes de patentes, que les ocurre normal-mente a los países cuando subscri-ben el PCT.

Si bien hasta hace algunos meses no existía por parte de las autorida-des una declaración pública en rela-ción al alcance e interpretarela-ción del art. 42 y en especial sobre las divul-gaciones inocuas, en la Circular n° 1 del Instituto Nacional de Propiedad Industrial INAPI, de fecha 4 de Fe-brero de 2010, se comunicó oficial-mente que dicho artículo, es plena-mente aplicable a las “publicaciones de patentes”, puesto que la Ley de P.I. no las ha exceptuado como divul-gaciones inocuas.

Por lo tanto, es posible presentar en Chile solicitudes de patentes, que ya estén publicadas y/o divulgadas, siempre que estas publicaciones y/o divulgaciones cumplan con lo esta-blecido en el artículo n° 42 de la ley de P.I. vigente.

Novedad, período de gracia y evolución de publicaciones inocuas

para solicitudes de patentes en Chile

.

(6)

Informativo mensal dirigido aos associados da ABPI. Visite a versão on-line deste Boletim

no sítio da Associação.

ABPI - Associação Brasileira da Propriedade Intelectual - Rua da Alfândega, 108 -

6º andar - Centro - Cep 20070-004 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil - Tel.: 21 2507-6407 - Fax: 21 2507-6411 - Web Site: http://www.abpi.org.br - E-mail: abpi@abpi.org.br

Comitê Executivo: Luiz Henrique O. do Amaral - Presidente; Elisabeth E.G. Kasznar Fekete -

1ª Vice-presidente; Antonio Carlos Siqueira da Silva - 2° Vice-presidente; Helio Fabbri Jr. - 3° Vice-presidente; Eduardo Paranhos Montenegro - 4° Vice-presidente; Luiz Edgard Montaury Pimenta - Diretor Tesoureiro; Maitê Cecilia Fabbri Moro - Diretora Relatora; Claudio Roberto Barbosa - Diretor Secretário; José Roberto d’Affonseca Gusmão - Diretor Procurador; Ma noel J. Pe rei ra dos San tos - Diretor Editor; André Zonaro Giacchetta - Diretor Editor Adjunto; Francisco Alberto Teixeira - Diretor Geral.

Con se lho Edi to rial: Antonio de Figueiredo Murta Filho; Elisabeth E.G. Kasznar Fekete;

Fabiano de Bem da Rocha; José Antonio B. L. Faria Correa; José Henrique Barbosa Moreira Lima Neto; José Roberto d'Affonseca Gusmão; Lélio Denícoli Schmidt; Lilian de Melo Silveira

Boletim da ABPI: Editores - Ma noel J. Pe rei ra dos San tos e André Zonaro Giacchetta;

Jornalista Responsável - João Yuasa (MTb: 8.492); Coordenação editorial e produção - PW Gráficos e Editores Associados Ltda.; Fotos - Divulgação/ABPI.

© ABPI 2010 - Todos os direitos reservados. AssociAção BrAsileirA dA ProPriedAde intelectuAl

Boletim da

Notas

As negociações entre Brasil x EUA na questão da retaliação cruzada

Relato preparado por Maria Isabel C. de Castro Bingemer

Como amplamente noticiado, o Brasil foi vencedor na disputa levada ao painel de resolução de controvér-sias da Organização Mundial do Co-mércio – OMC, sobre os subsídios indevidos concedidos aos produto-res de algodão americanos.

Diante da inércia dos Estados Unidos (EUA) frente à decisão da OMC, o Brasil pleiteou e obteve o direito de aplicar medidas de retalia-ções diretas e indiretas como meio de compensação e pressão para nego-ciar as necessárias alterações na le-gislação daquele país sobre o privilé-gio dos subsídios.

Para viabilizar a aplicação das medidas retaliatórias em propriedade intelectual, foi expedida a Medida Provisória- MP 482/2010 e editada a Resolução nº 16 CAMEX (Câmara de Comércio Exterior) em 12.03.2010, submetendo à consulta pública as 21 medidas de suspensão de concessões ou obrigações do País em Proprieda-de Intelectual com relação aos Esta-dos UniEsta-dos. Várias entidades

interes-sadas apresentaram suas

manifestações, notadamente a ABPI, demonstrando que o potencial im-pacto da aplicação das medidas po-deria ser ainda mais danoso ao Brasil. Pressionados por essas medidas do governo brasileiro e visando sus-pender o início da retaliação com o acréscimo de 100% das alíquotas do imposto de importação de 102 pro-dutos americanos marcada para 07 de abril, os EUA aceitaram iniciar a primeira rodada de negociações com o Brasil no dia 01 de abril.

Inicialmente os EUA se compro-meteram a suspender os recursos para o programa de garantia de

cré-dito à exportação (chamado de GSM 102) e, ainda, a pagar ao Brasil a compensação de US$ 147 milhões anuais através de um fundo destina-do aos cotonicultores e declarar o estado de Santa Catarina livre de fe-bre aftosa. Os recursos da compensa-ção viriam do Departamento de Agricultura, não só para dispensar a chancela do Congresso americano, mas também para acelerar o recebi-mento dos valores pelos agricultores brasileiros e encerrar o processo de aplicação de medidas retaliatórias.

O Brasil decidiu assinar um me-morando de entendimentos para sus-pender temporariamente a aplicação das medidas retaliatórias e estender o prazo de negociação, tendo em vista que considera essencial para o encer-ramento da questão a eliminação ou redução dos subsídios americanos à produção de commodities, que só poderá ocorrer em 2012, quando o Congresso americano irá revisar a le-gislação agrícola (Farm Bill).

A resistência americana em pro-mover a alteração das regras do GSM 102 se deve ao fato de esta também trazer benefícios a outros países, me-lhorando as condições de concorrên-cia no mercado mundial. Além disso, a suspensão pelo Executivo do pro-grama GSM 102 foi alvo de críticas, especialmente porque as demais alte-rações para a eliminação dos subsí-dios se tratam de uma promessa futu-ra e dependerão do Poder Legislativo. Quanto à criação do fundo em prol dos cotonicultores nacionais, tem-se que esta visa não compensar diretamente, mas aplicar recursos em ações de interesse desses agricultores, tais como capacitação, assistência

téc-nica, combate a pragas e outros. Con-siderando que alguns países africa-nos apoiaram o Brasil durante a disputa na OMC, o fundo também fi-nanciará projetos que beneficiem a África. O governo brasileiro chegou a enviar uma delegação para África com a missão de alinhar propostas para a utilização desse recurso.

Embora os EUA tenha se com-prometido a fazer um primeiro de-pósito de US$ 30 milhões ainda no mês de abril para o fundo aos cotoni-cultores, o Brasil se encontra na difi-culdade burocrática de indicar uma conta, uma instituição de gerência e as regras para a utilização desses re-cursos. Órgãos governamentais, es-pecialmente a Advocacia Geral da União, foram contrários a participa-ção do governo na administraparticipa-ção desses recursos juntamente com en-tidades privadas. O governo ameri-cano, por outro lado, exige que esses recursos sejam operados com trans-parência, pelo que seria indispensá-vel a participação de uma entidade pública brasileira.

O processo de negociação, como visto acima, está em curso e não será de fácil implementação. Apesar de muitos congressistas americanos concordarem com a eliminação dos subsídios, o setor agrícola daquele país ainda apresentará forte resistên-cia à revisão da Farm Bill em 2012. Ademais, os cidadãos americanos criticam fortemente o envio de recur-sos aos cotonicultores brasileiros.

De toda forma, alguns passos importantes já foram tomados indi-cando que a finalização da disputa entre esses dois países se dará por meio de acordo.

(7)

21 deagostode 2010 - sábado

Pré-evento das Comissões de Estudo da ABPI Biotecnologia

Cultivares

Desenho Industrial Direito da Concorrência Direito Desportivo

Direito Internacional da Propriedade Intelectual Direitos Autorais e Direitos da Personalidade Indicações Geográficas

Marcas Patentes

Repressão às Infrações

Software, Informática e Internet

Transferência de Tecnologia e Franquias

22 deagostode 2010 - domingo 17h30 Abertura Solene

Palestra Inaugural

Qual o papel da Propriedade Intelectual em um país que pretende se tornar uma das maiores economias globais 19h00 Coquetel com Jantar e Abertura da Exposição

23 deagostode 2010 - segunda-feira 9h00 Plenária I

Propriedade Intelectual como Estratégia de Negócios 10h30 Pausa para Café

11h00 Plenária II (em conjunto com a ASIPI)

Como o Sistema de Propriedade Intelectual Influen-cia o Cenário de Negócios na América Latina 12h30 Almoço

14h00 Painel 1

Ecopatentes: Negócios na área Ambiental e de Ener-gias Limpas

Painel 2

Restrições ao Uso de Marcas em Determinadas Ativi-dades Empresariais

Painel 3

A Função do INPI na Averbação e Registro de Contratos de Transferência de Tecnologia: Decisões Recentes 16h00 Pausa para Café

16h30 Painel 4

Novas Diretrizes de Análise de Marcas - Apostilamen-to de Marcas; Acordos de Coexistência

Painel 5

Declaração de Hamburgo: Novos Paradigmas na In-dústria da Comunicação

Painel 6

Maneiras Eficazes de Resolução de Controvérsias em Propriedade Intelectual: Como Alinhar o Jurídico e o Comercial

20h00 Jantar de Confraternização

24 deagostode 2010 - terça-feira 9h00 Painel 7

Patentes de Segundo Uso Médico: Questões da AN-VISA e o Atual Tratamento das Reivindicações Suíças (Swiss Claims)

Painel 8

Medidas de Fronteira: Significativos Avanços Painel 9

Interface entre Publicidade e Propriedade Intelectual: Propaganda Comparativa, Conceito Publicitário, Pro-teção de Slogans, Propaganda Enganosa

10h30 Pausa para Café 11h00 Painel 10

Projeto de Lei para Alteração da Lei de Direitos Autorais Painel 11

Biotecnologia e Biodiversidade: Acesso a Recursos Genéticos; Requisitos de Patenteabilidade

Painel 12

Negócios e Licenças na Área dos Desportos 12h30 Almoço

14h00 Plenária III

Como as Empresas Podem Maximizar os Incentivos à Inovação

15h30 Plenária IV Questões Atuais: 1. Retaliações Cruzadas

2. Constitucionalidade das Patentes do Pipeline 17h00 Encerramento Oficial ProgrAmA PrElImInAr Realização Patrocinadores Diamante Platina Ouro Bronze Apoio Sócios institucionais www.abpi.org.br Secretária do Congresso

Regency Congressos & Eventos Travessa Pinto da Rocha, 50, 22231-190, RJ Tel.: 55 21 2553-6628 / 2551-4012

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