• Nenhum resultado encontrado

Ano Lectivo de Tópicos de Relatividade e Cosmologia. Séries de Problemas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Ano Lectivo de Tópicos de Relatividade e Cosmologia. Séries de Problemas"

Copied!
29
0
0

Texto

(1)

Departamento de F´ısica Universidade da Beira Interior

Ano Lectivo de 2003-2004

opicos de Relatividade e Cosmologia

Aulas Te´

orico-Pr´

aticas

(2)

1

a

erie

1.1

Considere a equa¸c˜ao seguinte que fornece a matrizhΛµ0

ν

i

respeitante `a transforma¸c˜ao de Lorentz (“boost”) na direc¸c˜ao do eixo dos xx (onde γ−1 =

q 1 − V2/c2):      ct0 x0 y0 z0     =      γ −V γ/c 0 0 −V γ/c γ 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1           ct x y z     

Qual ´e a forma da matriz inversa? Qual ´e a velocidade correspondente a esse referencial inercial?

1.2

Mostre que quando V /c ¿ 1 as transforma¸c˜oes de Lorentz se re-duzem a t0 = t, x0 = x − V t, y0 = y, z0 = z.

1.3

Tomando tanh ψ ≡ V /c escreva as equa¸c˜oes para a transforma¸c˜ao de Lorentz. A matriz correspondente possui semelhan¸cas com outras presentes em outro tipo de transforma¸c˜oes? Quais s˜ao essas transforma¸c˜oes?

1.4

Se uma astronauta informa que a sua viagem espacial durou 3 dias enquanto que uma observadora na Terra informa que durou 3.000 000 015 dias, qual ´e a velocidade que podemos estimar para a nave da astronauta?

1.5

Os mes˜oes-π (o “pi˜oes”) tˆem um tempo de meia-vida de cerca de 1.77 × 10−8s no referencial inercial de repouso. Se sensores laboratoriais

informam que um feixe de pi˜oes ´e emitido com velocidade V = 0.99c e decai para metade da sua intensidade a 37.3 m de distˆancia do ponto de emiss˜ao, s˜ao estes dados consistentes?

1.6

Verifique a invariˆancia do cone de luz sob ac¸c˜ao de uma trans-forma¸c˜ao de Lorentz (“boost”) mostrando que

x2+ y2+ z2 = c2t2 → x02

+ y02+ z02

= c2t02

(3)

1.7

Descreva atrav´es de diagramas espacio-temporais os fen´omenos de dilata¸c˜ao do tempo e contrac¸c˜ao de comprimentos.

1.8

Usando a lei da transforma¸c˜ao relativista de velocidades U = V +W

1+V W/c2,

mostre que se V < c e W < c ent˜ao U < c.

1.9

Se um laser num laborat´orio tem um comprimento de onda de 632.8

nm, que comprimento de onda ´e registado por um observador que se aproxima

directamente para ele com velocidade c/2?

1.10

Um feixe de luz propaga-se num cristal o qual tem um ind´ıce de refra¸c˜ao n. Se o cristal se move com velocidade constante V na mesma direc¸c˜ao que o feixe, qual ´e a velocidade da luz no cristal tal como registado por um observador no laborat´orio?

1.11

Considera uma fonte luminosa que se move num referencial inercial

S com velocidade V no plano XY na direc¸c˜ao positiva do eixo dos xx e de

forma n˜ao colinear com esse eixo. Num dado instante um observador na origem das coordenadas em S recebe um fot˜ao que viaja numa direc¸c˜ao que faz um ˆangulo θ com o eixo dos xx. Se `a fonte luminosa corresponde um outro referencial inercial (pr´oprio) S0 que tem eixos x0x0 paralelos com o eixo

dos xx e eixo y0y0 paralelo com o eixo dos yy, mostre que o ˆangulo θ0 com

que o fot˜ao ´e emitido da fonte (como registado em S0) ´e dado por

tan θ0 = tan θ

γ [1 − (V /c) sec θ]

1.12

Analise o caso da colis˜ao de um fot˜ao com uma particula esta-cion´aria (efeito de Compton). Usando a lei de conserva¸c˜ao de massa-energia e de momento linear, mostre que a frequˆencia do fot˜ao ap´os a colis˜ao se escreve como

¯

ν = ν

1 + (hν/mc2) (1 − cos θ)

onde m ´e a massa da particula, ν ´e a frequˆencia inicial do fot˜ao antes da colis˜ao e θ ´e o ˆangulo de saida do fot˜ao.

1.13

Usando a invariˆancia de PµP

µ sob a ac¸c˜ao de transforma¸c˜oes de

Lorentz, mostre que de Pµ≡ (E/c, ~p) se obtem E = (p2c2+ m2c4)1/2.

(4)

1.14

Uma mulher tem cerca de 70Kg de peso e est´a em repouso num referencial inercial de laborat´orio. Determine a sua energia cin´etica e mo-mento linear relativamente a um observador que se move com V = c/2 na direc¸c˜ao do eixo dos xx.

1.15

Um mu˜ao tem em repouso um tempo de vida de cerca de 10−6s

e uma massa de 100Mev. Qual deve ser a energia total de um mu˜ao para alcan¸car a superficie da Terra, se fˆor produzido a cerca de 104m acima (na

atmosfera)?

1.16

Uma particula K0 (com uma massa de 498Mev) decai em repouso

para dois mes˜oes−π0 (com massa de 135Mev). Escolha a direc¸c˜ao do eixo

dos xx como a direc¸c˜ao do movimento de uma das particulas π0. Em que

direc¸c˜ao se move a outra particula emitida? Quais s˜ao as velocidades e energias cin´eticas das duas particulas emitidas?

1.17

Considera a colis˜ao γ + e−

repouso → e−+ e− + e+. Assuma que a

direc¸c˜ao do fot˜ao inicial e das particulas resultantes (que por simplicidade tomamos a moverem-se juntas com igual velocidade) ´e o eixo dos xx. Mostre que o quadri-momento se conserva se o fot˜ao possui uma determinada energia. Determine o valor dessa energia.

1.18

No referencial de um laborat´orio, escreva uµ para o caso de:

a)

Uma cadeira estacion´aria

b)

Uma bala muito veloz (movimento uniforme rectilineo)

c)

Um fot˜ao

1.19

Em mecˆanica relativista a segunda lei de Newton escreve-se como

dPµ

= Fµ, onde Fµ s˜ao as componentes do quadri-vector for¸ca. Mostra que

u

µ = 0 onde uµ= dx

µ

.

1.20

Determine a forma das matrizes [Fµµ] e [Fµ

ν], em que [Fµν] =     

0 −E1/c −E2/c −E3/c

E1/c 0 B3 −B2 E2/c −B3 0 B1 E3/c B2 −B1 0     

1.21

Determine como se transformam as componentes do campo el´ectrico

~

E e do campo magn´etico ~B sob ac¸c˜ao de uma transforma¸c˜ao de Lorentz

(5)

(“boost”) no eixo dos xx.

1.22

Uma distribui¸c˜ao uniforme de carga com densidade pr´opria ρ0 est´a

em repouso num referencial inercial S. Um observador que se mova com ve-locidade V relativamente a S determina que valor determina para a densidade de carga e densidade de corrente?

1.23

Mostre que as equa¸c˜oes de Maxwell podem-se escrever como

Fµν = Jµ Fµν,σ+ Fνσ,µ+ Fσµ,ν = 0 com [Fµν] =     

0 −E1/c −E2/c −E3/c

E1/c 0 B3 −B2 E2/c −B3 0 B1 E3/c B2 −B1 0     , J µ=³ρc,~j´

e que s˜ao covariantes sob ac¸c˜ao da transforma¸c˜ao de Lorentz.

1.25

Verifique se a lei de Ohm se escreve como Jµ− uµu

νJν = σuνFµν

onde σ ´e a condutividade do material e uν a sua quadri-velocidade.

(6)

2

a

erie

2.1

Numa an´alise de medidas de comprimento espacial num referencial em rota¸c˜ao uniforme (e.g., disco), usa-se uma r´egua padr˜ao L. Obt´em atrav´es de inequa¸c˜oes como o quociente entre o n´umero NL de r´eguas padr˜ao

(corre-spondente ao comprimento de uma circunferˆencia de raio R concˆentrica com o disco) e o n´umero NR de r´eguas padr˜ao (correspondente ao comprimento

do raio), varia se o valor de R aumentar de 0 para Rext (raio exterior limite

do disco em rota¸c˜ao).

2.2

Suponhamos que colocamos um rel´ogio A a uma distˆancia de 10 cm do centro de um disco com uma rota¸c˜ao de 33 rpm. De quanto a progress˜ao desse rel´ogio ir´a diferir da progress˜ao de um rel´ogio idˆentico B, colocado junto `a extremidade (mas n˜ao no disco), tal como registado por um observador em repouso em B?

2.3

Suponhamos que colocamos dois rel´ogios A e B, num disco com rota¸c˜ao uniforme, em que A est´a a uma distˆancia r e B a uma distˆancia

r/2 do centro do disco (como visto de um referencial inercial). Prove que o

rel´ogio em r progride mais lentamente com respeito ao rel´ogio colocado em

r/2.

2.4

Prove que rel´ogios idˆenticos em diferentes localiza¸c˜oes de um ref-erencial em rota¸c˜ao uniforme progridem a taxas diferentes se estiverem a diferentes distˆancias da origem. N˜ao fa¸ca uso de qualquer outro referencial, incluindo inercial.

2.5

Mostre que no caso de movimento com acelera¸c˜ao pr´opria constante, um corpo satisfaz x2− c2t2 = c42, onde α ´e a acelera¸c˜ao pr´opria.

2.6 a)

Qual dos seguintes objectos est´a em queda livre (justifique a resposta): planeta Plut˜ao ou uma aluna da UBI que pratica paraquedismo (quase!)-suicida para vigiar de perto o namorado (que ´e tamb´em paraquedista mas n˜ao suicida)?

b)

Um feixe luminoso ´e emitido da Terra para o espa¸co exterior. Um astronauta em queda livre a uma distancia R da Terra como ir´a registar o espectro dessa radia¸c˜ao luminosa?

(7)

2.7

Explique como uma vela acesa colocada na base de um elevador em queda livre se apaga

2.8

Suponha a constru¸c˜ao de uma nave espacial com a forma de um “doughnut” oco (e sem a¸c´ucar pois tamb´em n˜ao h´a dinheiro para luxos...). Essa nave espacial ir´a ser colocada no espa¸co inter-estelar/gal´actico, ficando em rota¸c˜ao em torno de um eixo central (que pode ser o eixo dos zz), perpen-dicular ao plano xOy, o qual intersecta a nave-“doughnut” em dois circulos concˆentricos. Analise e discuta como um observador (colocado na nave e que define a direc¸c˜ao vertical ”cabe¸ca→p´es” como uma direc¸c˜ao qualquer no plano xOy, apontando para fora do centro do “doughnut”-nave) poder´a estudar o Pr´ıncipio da Equivalˆencia, atrav´es de experiˆencias em que larga v´arios objectos.

2.9

Suponha que um berlinde ´e largado acima da superficie da Terra, em direc¸c˜ao `a qual acelera.

a)

Como ´e que este fen´omeno ´e observado do ponto de vista Newtoniano

b)

Como ´e que pode ser descrito usando a primeira lei de Newton e o Princ´ıpio da Equivalˆencia?

2.10 a)

Descreva a experiˆencia de Pound-Rebka e analise as suas im-plica¸c˜oes para com o principio da equivalˆencia.

b)

Mostre que nesta experiˆencia o desvio espectral ´e de cerca de 2.46 × 10−15.

2.11

Considere um observador A onde um campo gravitacional ´e mais intenso e outro observador B, mais afastado, onde o campo ´e mais fraco. O observador A emite um fot˜ao para B. Determine a varia¸c˜ao de comprimento de onda do fot˜ao como registado em B, em fun¸c˜ao da massa M e a distˆancia do centro da Terra (que cria esse campo gravitacional).

2.12. a)

Um ´atomo, cujo centro de massa ´e afectado pela gravita¸c˜ao, orbita a uma distˆancia R de uma estrela de massa M. De acordo com o Princ´ıpio da Equivalˆencia, como ser˜ao as linhas espectrais desse ´atomo tal como medidas por observador em repouso (co-m´ovel) com o ´atomo em ´orbita? Justifique a sua resposta.

b)

Suponha que o ´atomo est´a agora na superficie da estrela de raio R0.

As linhas espectrais s˜ao registadas por um observador em R. Que frequˆencias s˜ao observadas neste caso (com respeito `as frequˆencias que se registariam se

(8)

n˜ao existisse campo gravitico)?

c)

Assuma de novo que o ´atomo orbita a estrela a uma distˆancia R. Como o ´atomo n˜ao tem volume nulo, as linhas espectrais medidas por observador co-orbitando o ´atomo s˜ao alteradas com respeito a uma situa¸c˜ao na ausˆencia de campo grav´ıtico. Explique porque o facto do ´atomo ter volume n˜ao nulo ´e importante e fa¸ca uma estimativa para a magnitude desse desvio espectral em termos do raio at´omico.

2.13

Considere um raio de luz viajando em linha recta, aproximando-se da superficie do Sol numa traject´oria aproximadamente tangente. Usando o Princ´ıpio da Equivalˆencia determine quanto a trajectoria ser´a encurvada pela gravita¸c˜ao solar.

2.14

Na zona da Torre, no topo da Serra da Estrela a cerca de 2000m de altitude (acima do n´ıvel do mar), uma pessoa que l´a sempre residiu vive 75 anos (tal como medido por observador a uma grande distˆancia da Terra). De quanto mais viveria (com a dilata¸c˜ao do tempo gravitacional) essa pessoa se ele ou ela se tivesse mudado ap´os o nascimento para a praia do Guincho?

2.15

Um fot˜ao perto da superficie da Terra viaja ao longo de uma linha “horizontal” de 1Km. Durante o tempo do percurso de quanto ´e a queda correspondente do fot˜ao?

(9)

3

a

erie

3.1

Considere coordenadas esf´ericas (r, θ, φ).

a)

Identifique as superf´ıcies r = r0, θ = θ0, φ = φ0.

b)

Identifica a intersec¸c˜ao de cada duas dessas superf´ıcies.

c)

Determine a base vectorial {er, eθ, eφ} ≡ {~er, ~eθ, ~eφ} em fun¸c˜ao dos

vectores unit´arios usuais i, j, k do espa¸co Euclidiano.

d)

Determine o comprimento da curva dada por r = a (a ´e uma con-stante) e θ = t, φ = 2t − π, onde 0 ≤ t ≤ π.

3.2

Considere coordenadas el´ıpticas (u,v,w) no espa¸co Euclidiano, definidas por x = au sin v cos w, y = bu sin v sin w, z = cu cos v, onde a, b, c s˜ao con-stantes positivas e 0 ≤ u ≤ ∞, 0 ≤ v ≤ π, 0 ≤ w ≤ 2π. Note que o caso

a = b = c = 1 corresponde a coordenadas esf´ericas.

a)

Obtenha a base eu, ev, ew assim como a sua dual eu, ev, ew em fun¸c˜ao

dos vectores unit´arios usuais i, j, k do espa¸co Euclidiano.

b)

Que pode dizer de ei· e

j para i, j = u, v, w?

3.3 a)

Determine a transforma¸c˜ao (em forma de matriz Jacobiana) entre coordenadas esf´ericas e cilindricas.

b)

Escreva o elemento de linha em coordenadas cilindricas

c)

Verifique como o vector i em coordenadas esf´ericas se relaciona com a sua decomposi¸c˜ao em coordenadas cilindricas.

3.4

Mostre que numa transforma¸c˜ao de coordenadas entre o sistema xi

e xj0 , se tem que

a)

Uk0 iUi j0 = δk 0 j0 onde Uk 0 i = ∂x k0 ∂xi

b)

µi = Uj 0 i µj0 se µi0 = Uji0 µj

c)

Uk i0Ui 0 j = δkj

3.5

Mostre que

a)

λj = ~λ · ~ej ≡ λ · ej

b)

~ei = gij ~ej ≡ ei = gij ej

c)

~ei = gij~e j ≡ ei = gijej

3.6

Simplifique as express˜oes

a)

λjδi jλi viii

(10)

b)

µigijgkjλk

c)

gijλiµj− λkµk

3.7

Considere a m´etrica de Schwarzschild escrita na forma

[gµν] ≡      c2(1 − 2m/r) 0 0 0 0 −(1 − 2m/r)−1 0 0 0 0 −r2 0 0 0 0 −r2sin2θ     

para as coordenadas x0 = t, x1 = r, x2 = θ, x3 = φ. Determine o

compri-mento e ˆangulo entre os vectores seguintes, indicando quais s˜ao ortogonais

a)

λµ= δµ 0

b)

µν = δν 1

c)

αµ= δµ 0 + c(1 − 2m/r)δ1µ

3.8

Mostre que as componentes Ti

j de um tensor T se obtˆem de ~ei· T (

~ej) ≡ ei· T( ej) e relacione Ti

0

j0 com Tij (relativos `as bases {~ej0} ≡ {ej0} e

{~ej} ≡ {ej}, respectivamente).

3.9

Considere o sistema de coordenadas (u, v, w) definido por x = u +

v, y = u − v, z = 2uv + w, onde −∞ < u, v, w < +∞.

a)

Determine as bases de vectores associadas a (u, v, w) em fun¸c˜ao dos vectores unit´arios usuais i, j, k do espa¸co Euclidiano.

b)

Determine se a base ´e ortogonal e se os vectores contravariantes e covariantes s˜ao paralelos.

c)

Obtenha a equa¸c˜ao que determina as linhas geod´esicas (com o com-primento de arco como parˆametro) para w = 0 e mostre que as curvas coor-denadas s˜ao geod´esicas.

d)

Determine as componentes do tensor da m´etrica

e)

Determine as componentes do vector i na base covariante {eu, ev, ew} ≡

{~eu, ~ev, ~ew}

f)

Determine o elemento de linha ds2 nas coordenadas (u, v, w).

g)

Para w = 0, determine a m´etrica na superficie correspondente assim como uma base de vectores satisfazendo eA· e

B = δBA (A, B = 1, 2).

3.10

Considere uma curva que passa por um ponto P de uma variedade diferenciavel M, descrita pelas equa¸c˜oes xi = xi(λ), i = 1, ..., n e λ ∈ <.

Assuma que em M est´a definida uma fun¸c˜ao diferenciavel f (xi). Determine

o vector tangente `a curva, d

, em fun¸c˜ao da base coordenada ∂x∂bi.

(11)

3.11

Mostre que a base de vectores {er, eθ, } para coordenadas polares

no plano <2 constitui uma base n˜ao-coordenada.

3.12

Mostre que o comutador de dois vectores V = d

e W = d

´e ainda

um vector cujas componentes n˜ao s˜ao em geral nulas (numa base coordenada para decompor V e W)

3.13

Considere o espa¸co-tempo da Relatividade Restrita. Ao sistema de coordenadas (ct, x, y, z) podemos associar a base {ect, ex, ey, ez}, tangente a

cada uma das “curvas” coordenadas. Obtenha uma express˜ao que relacione

{ect0, ex0, ey0, ez0} em termos da base anterior, tal que ct0 = γ(ct − xV /c2),

x0 = γ(x − V t/c), y0 = y, z0 = z. Se {e

ct, ex} s˜ao representados como um

eixo vertical e horizontal, respectivamente, qual ´e a direc¸c˜ao de ect0 e ex0?

3.14

Mostre que numa transforma¸c˜ao conformal da m´etrica, em que

gµν(x) → f (x) gµν(x) ≡ ˆgµν, os ˆangulos entre vectores mantˆem-se invariantes

(nota: use cos θ = A·B

|A||B|).

3.15

Mostre que

a)

Se σab = −σba e Tab = Tba, ent˜ao σabTab = 0.

b)

Qualquer tensor do tipo (2, 0) ou (0, 2) pode-se escrever como a soma de um tensor sim´etrico com um tensor anti-sim´etrico.

c)

A defini¸c˜ao de tensor sim´etrico ou antisim´etrico ´e independente da escolha de coordenadas.

3.16

Considere um tensor do tipo (2, 2) de componentes Tab

cd e forme

a partir dele o objecto σa

d ≡ Tabbd. Demonstre que σad ´e um tensor do tipo

(1, 1).

3.17

Mostre que se usarmos como parˆametro para uma curva o seu comprimento de arco s (medido ao longo da curva, a partir de um dado ponto) ent˜ao em qualquer ponto da curva o vector tangente tem norma unit´aria.

3.18

Mostre que

a)

Numa esfera de raio a o equador ´e o ´unico circulo de latitude que ´e uma geod´esica.

b)

Nenhum outro circulo de latitude o ´e.

c)

Os circulos de longitude s˜ao ge´odesicas.

3.19

Mostra que a equa¸c˜ao da geod´esicas se pode obter com uso do

(12)

m´etodo de Euler-Lagrange. Analise o que sucede se a m´etrica n˜ao depende de uma coordenada particular.

3.20

Mostre que:

a)

Se um parˆametro t = f (s) ´e usado para parametrizar uma geod´esica, obtemos um termo extra da forma −d2t

ds2 ³ dt ds ´2 dui ds na equa¸c˜ao da geod´esica

b)

Apenas se tem a forma can´onica com t = As + B

c)

Nesse caso o comprimento do vector tangente `a geod´esica ´e constante.

3.21

Mostre que o comprimento de um vector tangente a uma geod´esica afim ´e constante.

3.22

Se em coordenadas esf´ericas fixarmos θ = θ0 como um valor

qual-quer entre 0 e π/2, obtemos uma superficie c´onica, onde r, φ s˜ao os parˆametros.

a)

Mostre que o elemento de linha correspondente ´e ds2 = dr2+ ω2r22

onde ω = sin θ0.

b)

Mostre que ¨r − ω2r ˙φ2 = 0, ˙φ = k/r2 onde k ´e uma constante, s˜ao as

equa¸c˜oes das geod´esicas.

c)

Mostre que as geod´esicas tˆem a forma 1 = Ar cos(ωφ) + Br sin(ωφ) onde A, B s˜ao constantes.

d)

Mostre que se o cone ´e “cortado” ao longo de uma geratriz e projectado num plano ent˜ao as geod´esicas s˜ao linhas rectas nesse plano.

3.23

Verifique que em coordenadas esf´ericas, com m´etrica Euclidiana

ds2 = dr2+ r22+ r2sin2θdφ2, uma curva parametrizada com r = a sec t,

θ = t + b, φ = c, ´e uma geod´esica (a, b, c s˜ao constantes e t o parˆametro da

curva).

3.24

Considere o espa¸co-tempo associado aos modelos cosmol´ogicos de FLRW, correspondente a um Universo em expans˜ao. A sua m´etrica ´e tal que o elemento de linha ´e

ds2 = dt2− a2(t)h(1 − kr2)−1dr2+ r22 + r2sin2θdφ2i,

onde a = a(t) ´e uma fun¸c˜ao de t, k = 0, ±1, e com uma coordenatiza¸c˜ao

x0 = t, x1 = r, x2 = θ, x3 = φ. Determine em termos das vari´aveis atr´as

indicadas a equa¸c˜ao das geod´esicas correspondente. Mostre ent˜ao que a curva (onde r0, θ0, φ0 s˜ao constantes)

(u) = uδµ

0+ r0δµ1 + θ0δµ2+ φ0δµ3

(13)

´e uma geod´esica. Mostra igualmente que a2r2sin2θ ˙φ = C (C como

con-stante) constitui um integral da equa¸c˜ao geod´esica que contem ¨φ.

3.25

Mostrea que se uma geod´esica ´e do tempo, espa¸co ou tipo-nulo num dado ponto P, ent˜ao tamb´em o ser´a ao longo do seu comprimento.

3.26

Considere coordenadas esf´ericas (r, θ, φ) ≡ (u1, u2, u3), onde a base

de vectores er, eθ, eφ ´e redefinida com a nota¸c˜ao e1, e2, e3. Indique atrav´es

de um integral (que n˜ao tem que calcular!) qual ´e a express˜ao para o comprimento de uma curva γ parametrizada como u1 = a, u2 = θ = t,

u3 = φ = 2t − π, onde 0 ≤ t ≤ π.

3.27

Considere um c´ırculo de latitude constante (paralelo ao equador) numa esfera. Determine o quociente entre o per´ımetro de uma circunferˆencia presente na superf´ıcie da esfera e o seu raio tamb´em na superf´ıcie da esfera. Analise e interprete fisicamente tamb´em o que ocorre quando o angulo de (co)latitude θ → 0.

3.28

Mostre que as conex˜oes (simbolos de Christoffel) se transformam de acordo Γa0 b0c0 = Γdf gXa 0 dXfb0Xgc0 + Xdc0b0Xa 0 d

3.29

Mostre que a derivada covariante do tensor da m´etrica gab ´e igual

a zero. Mostre igualmente que a derivada covariante de gab e δa

b ´e nula.

3.30

Mostre que a derivada covariante para o tensor Tab tem a forma

DTab du ∂Tab ∂u − Γ c adTcb ∂xd ∂u − Γ c bdTac ∂xd ∂u

3.31

Mostre que Aab ≡ λa;b− λb;a= λa,b− λb,a.

3.32

Numa esfera com m´etrica ds2 = dθ2+ sin2θdφ2, considere o vector

A ≡ eθ na posi¸c˜ao coordenatizada com θ = θ0 e φ = φ0. Se esse vector for

transportado paralelamente em torno de θ = θ0, qual ´e a direc¸c˜ao/sentido e

magnitude de A no fim do transporte?

3.34

Considere uma esfera de raio a.

(14)

a)

Determine o que acontece a um vector λ transportado paralelamente em torno do circulo θ = θ0 e com componentes λ1 = a−1cos α e λ2 =

(a sin θ0)−1sin α.

b)

Para que circulo de latitude a direc¸c˜ao final do vector ´e a oposta?

3.35

Mostre que a equa¸c˜ao de transporte paralelo ´e independente das coordenadas

3.36

No plano usando coordenadas polares (ρ, φ)

a)

Verifique que φ = φ0 ´e uma geod´esica

b)

Mostre que se um vector λA ´e transportado paralelamente ao longo

de φ = φ0 ent˜ao λ1 = λ10 e λ2 = ³ ρ0 ρ ´ λ2 0.

3.37

Mostre que a derivada de Lie satisfaz

a)

[ÃLV, ÃLW] = ÃL[V,W]

b)

ÃLV(f U) = (ÃLVf ) U + f ÃLVU

c)

(ÃLVU)i = Vj ∂∂xjUi− Uj ∂∂xjVi (numa base coordenada)

3.38

Para o espa¸co Euclidiano tridimensional determine os vectores de Killing correspondentes.

(15)

4

a

erie

4.1

Mostre que Rabcd = 1 2(∂d∂agbc− ∂d∂bgac+ ∂c∂bgad− ∂c∂agbd) − g ef eacΓf bd− ΓeadΓf bc)

4.2

Prove a identidade de Bianchi para o tensor de Riemann Ra

bcd;e+

Ra

bde;c+ Rabec;d = 0,

4.3

Prove para o tensor de Riemann que

a)

Ra

acd= 0.

b)

Rabcd = −Rbacd, Rabcd = −Rbadc, Rabcd = Rcdab,

4.4 a)

Prove que o tensor de Riemann satisfaz a seguinte rela¸c˜ao

Ra

bcd+ Racbd+ Radbc = 0.

b)

Prove que o tensor de Ricci ´e sim´etrico Rbc= Rcb.

4.5

Mostre que

a)

λa

;bc − λa;cb = −Radbcλd

b)

Tab

;cd− Tab;dc = −RaecdTeb− Rb ecdTae

c)

Como ser´a para um tensor Uab

c?

4.6

Considere mat´eria representada pelo tensor de energia-momento de um fluido perfeito Tµν = (ρ + P/c2)uµuν − P gµν. No espa¸co de Minkowski

obtenha

a)

A equa¸c˜ao de continuidade

b)

Equa¸c˜ao do movimento

[Sugest˜ao: Considere a equa¸c˜ao de divergˆencia nula do fluido]

4.7

Mostre que no sistema Cartesiano de coordenadas onde um fluido est´a em repouso num ponto P (i.e., no referencial instˆantaneo de repouso do fluido em P) as componentes do tensor energia-momento s˜ao Tµν =

(ρc2, P, P, P ) .

4.8

Verifique que uµu

µ= c2 ⇒ uν ;µuν = 0.

4.9

Um fluido de “poeira” sem a presen¸ca de press˜ao ou tens˜oes internas tem um tensor energia-momento dado por Tµν = ρUµUν, onde Uµ´e o

(16)

vector velocidade e ρ a densidade de energia. Mostre que Tµν

= 0 implica

que as particulas desse fluido sigam geod´esicas.

4.10

Usando a equa¸c˜ao relativista do movimento de um fluido perfeito analise o efeito da press˜ao P nas geod´esicas respectivas do fluido.

4.11

Qual ´e a forma da extens˜ao “global” da primeira lei de Newton do movimento no contexto da Relatividade Geral? Identifique os termos dessa equa¸c˜ao e mostre qual a correspodˆencia entre essa equa¸c˜ao do movimento e a primeira lei de Newton.

4.12

Esquematize a deriva¸c˜ao das equa¸c˜oes de Einstein, partindo da hip´otese que as leis da gravita¸c˜ao tomam a forma Kµν = 8πGTµν. Em

par-ticular,

a)

Indique as condi¸c˜oes que Kµν deve satisfazer e

b)

Encontre a combina¸c˜ao ´unica em que Rµν e R (o tensor e escalar de

curvatura de Ricci, respectivamente) satisfazem essas condi¸c˜oes, a menos de uma constante de proporcionalidade.

c)

Encontre essa constante utilizando o limite n˜ao relativista do campo grav´ıtico.

4.13

Usando as equa¸c˜oes de Einstein mostre que

a)

R = −T

b)

Rµν = κ(Tµµ− T gµν/2)

4.14

Mostre que com gµν = ηµν + hµν onde ηµν ´e a m´etrica do

espa¸co-tempo de Minkowski e |hµν| ¿ 1 se tem que

a)

gµν = ηµν− hµν

b)

Γµ

νσ = 12ηµρ(∂νhσρ+ ∂σhνρ− ∂ρhνσ)

4.15

Considere o transporte paralelo de um vector unit´ario λa

0 definido

na superficie de uma esfera, decorrido em torno de uma linha fechada O →

Q → R → ←-S em torno de um ponto P. Assuma que inicialmente λa

0 aponta

para “sul”, i.e., λ1

0 = a−1 e λ20 = 0. Determine ent˜ao a curvatura Riemaniana

R1212 no ponto P.

4.16

Mostre que num espa¸co bidimensional todas as compomentes do tensor RABCD s˜ao zero ou ±R1212. No caso da esfera bidimensional com

m´etrica gAB = diag

³

a2, a2sin2θ´, mostre que R

1212 = a2sin θ, RAB =

diag³−1, − sin2θ´ e R = −2/a2.

(17)

4.17

Considere um paralelogramo de v´ertices O → B → C → ←-A com coordenadas xa, xa+ ξa, xa+ ηa, xa+ ξa+ ηa, respectivamente, onde ξa, ηa

s˜ao pequenos em magnitude. Mostre que ∆λa = λa [C→via A]− λa[C→via B] ' − 1 2(R a bcd)OλbO ³ ξcηd− ξdηc´

4.18

Explique de forma breve porque na Relatividade Geral a radia¸c˜ao gravitacional n˜ao pode ter uma caracterisitica de monopolo ou d´ıpolo.

4.19

Considere a transforma¸c˜ao de coordenadas xµ0

= xµµ(x). Mostre

que com gµν = ηµν+ hµν onde ηµν ´e a m´etrica do espa¸co-tempo de Minkowski

e |hµν| ¿ 1 se tem

a)

hµ0ν0 = hµν− ξµ,ν − ξµ,ν

b)

¯hµ0α0 ,α0 = ¯hµα − ξµ α onde ¯hµν = hµν 12µν.

4.20

Mostre que ¯h α µν,α = 2κTµν se ¯hµα = 0. xvi

(18)

5

a

erie

5.1

O elemento de linha de um espa¸co-tempo est´atico com simetria esf´erica ´e

c22 = A(r)dt2− B(r)dr2− r2+ sin2θdφ

Use as equa¸c˜oes de Euler-Lagrange para obter as equa¸c˜oes das geod´esicas e mostre que as ´unicas conex˜oes n˜ao nulas s˜ao (em coordenadas x0 = t, x1 = r,

x2 = θ, x3 = φ e onde “0 ” representa d/dr) Γ0 01 = dA/dr2A Γ100 = dA/dr2B Γ111= dB/dr2B Γ1 22= −Br Γ133= −r sin 2θ B Γ212= 1r Γ2

33= −r sin θ cos θ Γ313= 1r Γ223= − cot θ

5.2

Mostre que as componentes do tensor de Ricci de um espa¸co-tempo est´atico com simetria esf´erica s˜ao dadas por

0 = R00 = −A 00 2B + A 0 4B µ A0 A + B 0 B A0 rB 0 = R22= B1 − 1 + 2Br µ A0 A B 0 B0 = R11 = A 00 2A A 0 4A µ A0 A +B 0 B B0 rB 0 = R33 = R22sin2θ

5.3

O elemento de linha da geometria espacio-temporal de uma estrela com simetria esf´erica ´e

ds2 = e2Φ(r)dt2 dr2

1 − r2Y (r) − r

2+ sin2θdφ

onde Φ e Y s˜ao fun¸c˜oes de r. Determine a equa¸c˜ao para o desvio espectral no centro da estrela tal como determinado por um observador fixo a grande distˆancia.

5.4

O comprimento de onda de um laser medido numa esta¸c˜ao espacial flutuando livremente no espa¸co distante ´e de cerca de 632.8 nm. Qual ´e o comprimento de onda que um observador registar´a se:

a)

Ele e o laser estiverem ambos em queda livre para uma estrela de neutr˜oes (muito!!) densa?

(19)

b)

Ela estiver junto do laser na superficie dessa estrela de neutr˜oes (muito!!) densa?

c)

Ela estiver na esta¸c˜ao espacial mas o laser enviasse luz radialmente desde a superficie dessa estrela de neutr˜oes?

d)

Ela estiver na superficie dessa estrela de neutr˜oes mas o laser est´a na esta¸c˜ao espacial?

e)

Determine o desvio espectral medido na Terra para luz emitida por uma estrela de neutr˜oes com massa M = 1030Kg, sendo que fot˜oes s˜ao

emitidos da sua superficie com raio de 1000Km.

5.5 a)

Se uma r´egua de 1m estiver colocada radialmente no campo gravitico de uma estrela com massa M e onde m/r ∼ 10−2 onde m ≡ GM/c2,

qual ´e a “distˆancia-coordenada” que ela ocupa?

b)

Uma r´egua ainda maior ´e igualmente colocada. Se as coordenadas radiais s˜ao r1 e r2 com r1 < r2, qual ´e o seu comprimento?

5.6

Considerando a conserva¸c˜ao de energia e momento angular, mostre que a traject´oria de uma particula movendo-se no plano equatorial sob ac¸c˜ao de uma for¸ca gravitacional Newtoniana devido a um objecto esf´erico de massa

M ´e dada por ³du

´2

+ u2 = E + 2GM u

h2 , u = 1/r, h ´e momento angular por

unidade de massa e E ´e uma constante. Compare com a deriva¸c˜ao presente na Relatividade Geral e analise ambos os casos.

5.7

A m´etrica de Schwarszchild que descreve o espa¸co-tempo forma de um corpo esf´erico com massa M ´e dada por

ds2 = µ 1 −2GM c2rc2dt2 µ 1 − 2GM c2r−1 dr2− r2+ sin2θdφ.

a)

Determine o raio com que um fot˜ao pode descrever uma ´orbita circular (Sugest˜ao: use θ = π

2 e r = 1/u).

b)

O que um observador fixo nessa posi¸c˜ao radial med´ıria como per´ıodo da ´orbita do fot˜ao?

c)

Se esse observador emitisse um sinal luminoso cada vez que o fot˜ao passasse por si, com que intervalo mede um observador estacion´ario no in-finito esses impulsos?

d)

Ser´a que a ´orbita circular de fot˜oes ´e est´avel para pequenas per-turba¸c˜oes?

(20)

5.8

Considere um corpo negro com simetria esf´erica a uma temperatura constante e com uma massa M, a cuja superficie se associa a coordenada radial r = R. Um observador localizado na superficie da esfera e outro a grande distˆancia da superficie registam a radia¸c˜ao de corpo negro emitida pela esfera.

a)

Se o observador na superficie da esfera mede uma luminosidade L, determine o valor da luminosidade que um observador a grande distˆancia regista.

b)

Determine como as temperaturas registadas para o corpo negro por esse observador se relacionam entre si.

c)

Usando a lei de Stefan-Boltzmann, determine como esses dois obser-vadores registam o raio do corpo negro.

5.9 a)

Na m´etrica de Schwarzschild usa coordenadas x0 = ct, x1 =

r sin θ cos φ, x2 = r sin θ sin φ, x3 = r cos θ e determina a forma de g

µν.

b)

Mostre que a m´etrica de Schwarzschild pode ser escrita na forma isotr´opica c22 = c2 Ã 1 −GM 2ρc2 !2Ã 1 + GM 2ρc2 !−2 dt2 Ã 1 + GM 2ρc2 ! ³ 2+ ρ22+ ρ2sin2θdφonde r ≡ ρ³1 + GM 2ρc2 ´2

5.10

Mostre que para r < 2m a m´etrica de Schwarzschild se pode escr-ever como c22 = µ 1 − 2m rdv2− 2dvdr − r2+ sin2θdφ

onde r, θ, φ se mantˆem mas t ´e substituida por v ≡ ct + r + 2m ln³ r

2m− 1

´

, constituindo as coordenadas de Eddington-Finkelstein e usa-se m ≡ GM/c2.

5.11.

Mostre que a m´etrica de Schwarzschild se pode escrever tamb´em como c22 = −32m 3 r e −r/2m³du2− dv− r2+ sin2θdφonde u ≡³ r 2m− 1 ´1/2 er/4mcosh ct 4m e v ≡ ³ r 2m− 1 ´1/2 er/4msinh ct 4m e u2 v2 =³ r 2m− 1 ´

er/2m, constituindo as coordenadas de Kruskal-Szekeres.

(21)

5.12

Mostre que θ = π/2 na m´etrica de Schwarzschild satisfaz a equa¸c˜ao das geod´esicas. Mostre tamb´em que o plano equatorial θ = π/2 n˜ao ´e plano.

5.13

Usando r = r0sin2ψ mostre que o tempo pr´oprio envolvido na

queda radial vertical de objecto largado do repouso em r0 ´e finito.

5.14

No quadro da Relatividade Geral determine e analise quantitativa-mente o efeito do avan¸co do perih´elio de planetas como ´e o caso de Merc´urio.

5.15

Mostre que a distˆancia pr´opria de um horizonte de acontecimentos at´e uma coordenada radial r ´e dada por

` = r r 1 − rS r + rS 2 ln  1 + q 1 − rS/r 1 −q1 − rS/r  

e que quando r À 1, ` ' r. Como podemos interpretar fisicamente este resultado?

5.16

Descreva qualitativamente os efeitos nas ´orbitas dos planetas se o Sol s´ubitamente se tornasse um buraco negro.

5.17

Verifique que a ´area correspondente a um horizonte de acontecimen-tos de um buraco negro ´e 4πr2

S, onde rS = 2GMc2 ´e o raio de Schwarzschild.

5.18

Um fot˜ao passa junto de um corpo com massa M. Que podemos dizer acerca da varia¸c˜ao total (integral) do tempo pr´oprio τ ao longo da traject´oria do fot˜ao no espa¸co-tempo?

5.19

Analise como varia a distˆancia de uma nave espacial caindo num buraco negro relativamente ao tempo pr´oprio de um observador a bordo e comparativamente ao tempo usado por um observador muito distante.

5.20

Determine a distˆancia pr´opria radial entre dois circulos centrados num buraco negro e no mesmo plano, correspondente a circunferˆencias com

C1 = 2πnrS e C2 = 2π(n + 1)rS onde n ∈ ℵ e rS ´e o raio de Schwarzshild.

Use o resultado obtido para n = 10 e n = 20. O que fisicamente ocorre quando n → ∞?

(22)

6

a

erie

6.1

Mostre que a rela¸c˜ao F = L

4πr2, onde F ´e o fluxo medido a uma

distˆancia r da fonte luminosa com uma luminosidade L, n˜ao resolve o para-doxo de Olbers. Para tal considere uma distribui¸c˜ao uniforme de n estrelas por unidade de volume, cada com luminosidade L. Tome ent˜ao duas camadas esf´ericas finas, com raios r1 e r2 e espessura ∆r, centradas na Terra. Calcule

ent˜ao qual o fluxo de energia que chega `a Terra proveniente de cada camada.

6.2

Analise se h´a presentemente qualquer evidˆencia directa que o universo seja espacialmente homog´eneo e isotr´opico hoje?

6.3

Considere trˆes observadores A, B, C que est˜ao bastante afastados um do outro. Mostre que se o movimento de B e C relativamente a A ´e consistente com a lei de Hubble para a expans˜ao do universo, ent˜ao o movimento de B relativamente a C tamb´em ´e consistente com essa lei.

6.4

Considere os modelos cosmol´ogicos de FLRW. Determine a veloci-dade da coordenada radial ¯¯¯drdt

¯ ¯

¯ da luz nesses modelos.

6.5

Considere os modelos cosmol´ogicos de FLRW.

a)

Nesses modelos, luz ´e emitida de uma estrela com coordenadas rs, θs, φs,

viajando radialmente at´e um receptor na origem. Mostre que λ λ0 =

a(t2)

a(t1), onde

a(t) ´e o factor de escala, t1 e t2 s˜ao os instantes de emiss˜ao e recep¸c˜ao, com λ

e λ0 sendo os comprimentos de onda observado e pr´oprio, respectivamente.

b)

Se ∆t = t2−t1 ¿ 1, mostre que z definido por 1+z = λ/λ0 vem dado

por z ' H(t1)∆t ' H(t2)∆t. Deduza que V ' H(t2)d, onde d ´e a distˆancia

e V a velocidade de recess˜ao.

c)

Para K = 0 mostre que Rt2

t1 dt a(t) = 3 ³ 2 3A ´2/3³ t1/32 − t1/31 ´ com A2 = R3

0H02 e que correntemente s´o podemos ver aquelas gal´axias que satisfizerem

at´eRt2 t1 dt a(t) 2 a0H0.

6.6

Suponha que o Universo ´e descrito por um espa¸co-tempo de FLRW com k = +1 e m´etrica dada por

ds2 = −dt2+ a2(t)hdx2 + sin2x³2+ sin2θdφ2´i

(23)

onde a(t) = a0t2/3 . Um observador em t = t1 regista uma gal´axia distante,

tendo luz sido emitida em t = t0. Qual ´e a express˜ao para o desvio espectral

cosmol´ogico?

6.7

Construindo solu¸c˜oes para as equa¸c˜oes de Maxwell no espa¸co-tempo de Minkowski obtenha uma f´ormula para o desvio espectral cosmol´ogico da radia¸c˜ao luminosa emitida por uma gal´axia em t = t1 e registada por um

observador em t = t2. Tome tanto a fonte como o observador em repouso

com respeito `a coordenada temporal co-m´ovel t.

6.8

Assuma que o Universo ´e espacialmente plano e isotr´opico. A m´etrica tem a forma

ds2 = −dt2+ a2(t)hdr2+ r2+ sin2θdφ2´i

onde r, θ, φ s˜ao variaveis com´oveis, i.e., qualquer gal´axia ter´a valores con-stantes de r, θ, φ. Do facto que a luz se propaga ao longo de geod´esicas tipo-nulo, mostre o desvio espectral para a radia¸c˜ao emitida em tE e

rece-bida em tO definido por z = λEλ−λEO ´e dado por z = aaOE − 1 onde aO = a(tO)

e aE = a(tE).

6.9

O desvio espectral z ´e definido como z = ∆λ

λ0 =

λ−λ0

λ0 onde λ e λ0 s˜ao

o comprimento de onda observados e pr´oprio respectivamente. Se z ´e devido a uma velocidade de recess˜ao V mostre que z ∼ V /c quando V ¿ c.

6.10

O elemento de linha da m´etrica de FLRW para o espa¸co vazio (i.e.,

ν = 0 = Λ) ´e dado por

ds2 = dt2− a2(t) " dx2 1 + x2 + x2+ sin2θdφ2´ #

onde a(t) ' t. Mostre que esta m´etrica corresponde ao espa¸co-tempo plano e encontra uma transforma¸c˜ao de coordenadas para a forma usual de Minkowski.

6.11

A m´etrica de um espa¸co-tempo de LFRW plano ´e escrita como

ds2 = −c2dt2+

µt

t0

2/3³

dx2+ dy2+ dz

Mostre que este espa¸co-tempo ´e conformal com o espa¸co-tempo de Minkowski.

(24)

6.12

Considere a m´etrica do espa¸co homog´eneo e isotr´opico correspon-dente a um modelo de LFRW: (gij) =    (1 − kr2)−1 0 0 0 r2 0 0 0 r2sin2θ   

Encontre uma transforma¸c˜ao de coordenadas r → χ tal que para k > 0 se obt´em (gij) = 1 k    1 0 0 0 sin2χ 0 0 0 sin2χ sin2θ   

6.13

Considere a m´etrica do espa¸co homog´eneo e isotr´opico correspon-dente a um modelo de LFRW: (gij) =    (1 − kr2)−1 0 0 0 r2 0 0 0 r2sin2θ   

Encontre uma transforma¸c˜ao de coordenadas r → χ tal que para k < 0 se obt´em (gij) = ¯ ¯ ¯ ¯ 1 k ¯ ¯ ¯ ¯    1 0 0 0 sinh2χ 0 0 0 sinh2χ sin2θ   

Encontre tamb´em um sub-espa¸co do espa¸co de Minkowski cuja m´etrica ´e dada por gij acima.

6.14

Mostre que o espa¸co tridimensional com m´etrica dr2

1−Kr2+r2

³

2 + sin2θdφ

tem curvatura espacial igual a −6K.

6.15

Determine as solu¸c˜oes de ˙a2 8πG 3 ρ0

1

a = −kc2, onde k > 0 e ρ0 ´e

constante. Obtenha uma express˜ao equivalente onde ρ0´e substituido por Ω0.

6.16

Determine as solu¸c˜oes de ˙a2 8πG

3 ρ0a1 = −kc2, onde k < 0 e ρ0 ´e

constante. Obtenha uma express˜ao equivalente onde ρ0´e substituido por Ω0.

6.17

Num modelo de FLRW mostre que a ´area pr´opria, (i.e., com t = 0) de uma superficie esf´erica centrada na origem e coordenada com´ovel r, ´e dada por 4π (a(t)r)2.

(25)

6.18

A m´etrica de FLRW ds2 = −dt2+ a2(t) " dr2 1 − Kr2 + r2+ sin2θdφ2´ #

(onde K = 0, ±1 de acordo se a curvatura espacial tridimensional ´e nula, positiva ou negativa) leva `a obten¸c˜ao da equa¸c˜ao ˙a2+ K = 8πG

3 ρa2 e ρa3 = C

para um universo dominado por mat´eria com densidade de energia ρ. Calcule a distˆancia Lr(t) da origem r = 0 at´e uma particula com coordenada r no

tempo t, em termos de r e a(t).

6.19 a)

Considere um volume esf´erico com raio pequeno e ignorando a curvatura negligivel no interior, i.e., o espa¸co a´ı ´e plano e que qualquer distribui¸c˜ao isotropica de mat´eria fora do espa¸co n˜ao tem efeito na curvatura interior. Escreve em termos Newtonianos a equa¸c˜ao para a acelera¸c˜ao de particulas para a origem desde uma distˆancia L, assumindo uma distribui¸c˜ao uniforme da mat´eria dentro da esfera de raio L.

b)

Para conservar mat´eria tamb´em temos que ter ρa3 = C. Usando este

resultado com o de b), determine as equa¸c˜oes que o parˆametro de expans˜ao

a(t) deve satisfazer e compara com as equa¸c˜oes de Einstein.

6.20

Assuma que a geometria do Universo ´e descrita pela m´etrica de FLRW com ds2 = −dt2+ a2(t) " dr2 1 − Kr2 + r2+ sin2θdφ2´ #

Uma nave espacial inicia uma viagem com velocidade V relativa a obser-vadores cosmol´ogicos. Num tempo particular quando o Universo tiver ex-pandido de um factor de escala representado por 1+z, determine a velocidade

V0 com respeito a esse observador.

6.21

Mostre que um universo de FLRW finito tem um raio m´aximo rmax

e um tempo de vida proporcional a πrmax.

6.22

Considere um modelo de FLRW espacialmente plano dominado pela radia¸c˜ao onde a(t) ' t1/2.

a)

Mostre que a press˜ao satisfaz P = c2

32πGt12.

b)

Determine a express˜ao correspondente para o parˆametro de desacel-era¸c˜ao q.

(26)

c)

Encontre uma espress˜ao para a idade t deste universo em termos de

H(t).

6.23

A m´etrica de um Universo em expans˜ao tem a forma de

ds2 = −dt2+ a2(t)hdx2+ dy2+ dz2i

onde a curvatura espacial foi ignorada. A forma especifica da fun¸c˜ao a(t) depende do conte´udo material do Universo.

a)

Uma particula com massa m tem energia E0 e momento P0 num

instante de tempo t0. Assuma que a(t0) = a0. A particula move-se livremente

desde esse ponto, com excep¸c˜ao dos “efeitos da m´etrica” acima. Determine a sua energia e momento.

b)

Suponha que o Universo primitivo cont´em um g´as (n˜ao interactivo) de particulas sem massa (i.e., fot˜oes) sujeitos `a ac¸c˜ao apenas do campo gravitico. Mostre que se em t0 existir uma distribui¸c˜ao t´ermica com temperatura T0,

tamb´em estar´a em equil´ıbrio t´ermico um per´ıodo de tempo depois mas a uma temperatura que depende do tempo que decorreu.

c)

Suponha que o Universo tamb´em cont´em um g´as n˜ao interactivo de particulas com massa m. Suponha que num tempo t os fot˜oes e essas partic-ulas estavam em equilibrio t´ermico com temperatura KT = mc2 para ambos.

No Universo actual os fot˜oes tˆem uma distribui¸c˜ao t´ermica KT ' 3×10−4eV .

Em termos da massa m, qual ser´a a velocidade tipica e a energia cin´etica das particulas hoje se m À 3 × 10−4eV .

6.24

Mostre que as componentes do tensor de Ricci do espa¸co-tempo FLRW com m´etrica ds2 = −dt2+ a2(t) " dr2 1 − Kr2 + r2+ sin2θdφ2´ #

s˜ao dadas por

R00= 3¨aa R11= −a¨a+2 ˙a

2+2K

1−Kr2 R22 = − (a¨a + 2 ˙a2+ 2K) r2 R33= R22sin2θ

onde Rµν = 0 para µ 6= ν.

6.25

Mostre que a equa¸c˜ao (ρ + P )uν

;µuµ = (gµν − uµuν) P,µ ´e sempre

verdadeira.

(27)

6.26

Para as equa¸c˜oes de Einstein com constante cosmol´ogica

Rµν−

1

2Rgµν+ Λgµν = κTµν

mostre que as equa¸c˜oes para o espa¸co-tempo vazio tˆem a forma Rµν = Λgµν.

6.27 a)

Mostre que nos casos K = 0, ±1 as constantes de integra¸c˜ao em ˙a2+ K = A2/a2 s˜ao dadas por A2 = a3

0H02 no caso K = 0 e 2a0q0 ³ K 2q0−1 ´ ou 2q0 H0 ³ K 2q0−1 ´3/2 para K = ±1.

b)

Determine para (i) H0 ' (13 × 109anos)−1 e q0 ' 1 a idade de um

Universo fechado e (ii) com H0 ' (13 × 109anos)−1 e q0 ' 0.014 a idade de

um universo espacialmente aberto.

6.28

Determine o tempo de existˆencia (idade) de um universo FLRW fechado expresso como multiplo de tH = 1/H0 e do parˆametro de densidade

Ω0.

6.29

Se o universo fˆor fechado, tomando o Sol com 4.5 bili˜oes de anos e o universo em expans˜ao, qual o limite que se poder´a colocar em Ω0 para os

casos em que h = 0.5 e h = 1?

6.30

Da equa¸c˜ao de Friedman obtenha a equa¸c˜ao Ω = 1 + kc2/ ˙a2.

6.31

Uma das r´adiogal´axias mais distantes, 8C1435 + 63, tem um valor de z = 4.25. Assumindo que o universo ´e como um modelo de FLRW espa-cialmente plano

a)

Qual era a idade do universo para este valor de z. Considera h = 0.5 e

h = 1 e exprima o resultado como uma frac¸c˜ao da idade presente do universo

b)

Qual ´e a distˆancia pr´opria corrente (para h = 0.5 e h = 1) at´e essa gal´axia.

c)

Qual era a distˆancia pr´opria (para h = 0.5 e h = 1) quando essa radia¸c˜ao foi emitida?

6.32

Num canal de televis˜ao podemos identificar em casa ondas de r´adio com comprimento de onda entre 341nm e 366nm. Considere que a esta¸c˜ao de TV tem 25, 000W de potˆencia e est´a localizada a 70 km de casa. Determine o quociente do n´umero de fot˜oes correspondente a esse canal relativamente ao n´umero de fot˜oes proveniente da radia¸c˜ao c´osmica de fundo que a antena em casa capta.

(28)

6.33

Determine (para h = 0.5 e h = 1) o tempo correspondente `a fase de desacoplamento, tdec, para um Universo de FLRW plano, assumindo que

tal ocorre para z = 1100.

6.34

No contexto do efeito de Doppler relativista mostre que se tem o seguinte resultado para a temperatura da radia¸c˜ao c´osmica de fundo Tmov '

Trep ³ 1 + V c cos θ ´ quando V ¿ c.

6.35

Mostre que a varia¸c˜ao em temperatura na radia¸c˜ao c´osmica de fundo se relaciona com as flutua¸c˜oes de mat´eria bari´onica como δρ/ρ0 '

3δT /T0.

6.36

Assumindo um universo de FLRW espacialmente plano determine o diˆametro angular da maior regi˜ao causalmente conexa na radia¸c˜ao c´osmica de fundo.

6.37

Mostre que quando Λ 6= 0, os parˆametros correntes de desacelera¸c˜ao e densidade relacionam-se como

q0 = 1 2Ω0 Λc2 3Ω2 0

6.38

Determine (em unidades da massa solar) a massa de mat´eria bari´onica contida numa regi˜ao causalmente conexa no periodo de transi¸c˜ao da ´epoca de radia¸c˜ao para a ´epoca de dominio da mat´eria. Assuma que Ω0 = 1 e h = 1.

6.39

Assumindo que a densidade presente de mat´eria bari´onica ´e dada por ρB

0 ∼ 3 × 10−31g cm−3, qual era a densidade da mat´eria no periodo de

nucleosintese quando T ∼ 1010K?

6.40

Mostre que se as perturba¸c˜oes na densidade bari´onica no tempo presente s˜ao da ordem de (δρ/ρ)0 ' 1, ent˜ao o seu valor para um z qualquer

durante a ´epoca de dominio da mat´eria ´e (δρ/ρ) ' (1 + z)−1.

6.41

No contexto do modelo cosmol´ogico padr˜ao qual era o valor do factor de escala, a(t), para uma fase de radia¸c˜ao no instante de Planck (tP = 5.39 × 10−44seg.)? Se o cen´ario inflacion´ario fˆor considerado (tomando

t/τinf ' 100) qual era o valor do factor de escala quando t ' tP? Em ambos

as situa¸c˜oes qual era o tamanho do universo observado presentemente no instante de Planck?

(29)

6.42

Assumindo que o per´ıodo inflacion´ario tem uma dura¸c˜ao de 10−32seg.

e que a densidade de energia correspondente era de 1094Jm−3 (flutua¸c˜oes do

v´acuo) determine o factor de quanto o Universo se expandiu durante a in-fla¸c˜ao.

Referências

Documentos relacionados

Exemplos: Testes experimentais da relatividade geral (avan¸co do perih´elio de Mercurio, encurvamento de traject´orias luminosas, desvio es- pectral para o vermelho e dilata¸c˜ao

Nestas aulas tamb´em se procura estimular a criatividade e iniciativa dos alunos, n˜ao s´o atrav´es da resolu¸c˜ao de problemas e an´alise de exemplos f´ısicos, mas tamb´em com

Um livro compacto que cobre os t´opicos essenciais num curso de teoria da relatividade, desde a relatividade restrita, o principio da equivalˆencia e testes experimentais,

Os testes de desequilíbrio de resistência DC dentro de um par e de desequilíbrio de resistência DC entre pares se tornarão uma preocupação ainda maior à medida que mais

II - que estejam prestando serviço à Casa Cor Brasília e ao CasaPark e/ou que tenham com eles vínculos familiares consanguíneos ou afins, na linha reta ou na colateral, até o

3 O presente artigo tem como objetivo expor as melhorias nas praticas e ferramentas de recrutamento e seleção, visando explorar o capital intelectual para

O processo utiliza dois arcos ajustáveis independentemente, Figura 1, um arco não transferido chamado piloto, obtido de um circuito de alta freqüência entre um pólo negativo

3259 21 Animação e dinamização de actividades lúdico-expressivas - expressão musical 50 3260 22 Animação e dinamização de actividades lúdico-expressivas -