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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIAO AUTONOMA DOS ACORES COMISSAO PERMANENTE DE ECONOMIA

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COMISSAO PERMANENTE DE ECONOMIA

RELATORIO E PARECER SOBRE 0 PROJECTO DE RESOLUCAO

-"PLANOS DE REGULARIZA00 DE DIVIDAS AO FISCO E

A SEGURAKA

SOCIAL"

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIA0 AUTONCiiA DOS ACORES

A RQUIVO Entrada

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pride . Nr I tel

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIAO AUTONOMA DOS ACORES

A Comissao Permanente de Economia reuniu no dia 16 de Abril de 2009, na delegagäo da Assembleia Legislativa da Regiao AutOnonna dos Acores, na cidade de Ponta Delgada, a fim de apreciar e dar parecer sobre o Projecto de Resolucäo — "Pianos de Regularizacão de Dividas ao Fisco e a Seguranca Social".

CAPITULO I

ENQUADRAMENTO JURIDICO

A apreciacao do presente projecto de Resolugao enquadra-se no disposto no artigo 31.°, n.° 1, al. d) do Estatuto Politico-Administrativo da Regiao AutOnoma dos Acores — Lei n.° 2/2009, de 12 de Janeiro e corn o que estipula o artigo 145° do Regimento da Assembleia Legislativa da Regiao AutOnoma dos Acores.

CAPiTULO II

APRECIA00 NA GENERALIDADE E ESPECIALIDADE

o

presente projecto pretende que o Governo Regional, directamente, ou intercedendo junto das autoridades do Governo da RepOblica, promova a existëncia de pianos que prevejam urn pagamento faseado das dividas existentes ao fisco, reunindo assim as condigOes necessarias a candidatura as medidas de emergancia existentes a nivel regional.

Corn o presente Projecto de Resolucao, os proponentes pretendem introduzir uma medida de combate a crise econOrnica que se faz sentir a

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nivel regional, em especial para as empresas agorianas que nâo tém a sua situacâo contributiva regularizada.

A Comissäo deliberou ouvir o Vice-Presidente do Governo sobre esta matèria.

A Comissão procedeu a audigão do Vice-Presidente do Governo, na delegagdo da Assembleia Legislativa da Regiâo AutOnoma dos Acores, na cidade de Ponta Delgada, no dia 16 de Abril de 2009.

o

Deputado do grupo parlamentar do PSD, Antonio Marinho, fez uma breve apresentacao do diploma de onde se destacam os seguintes pontos:

• Os Acores vivem uma fase complexa na sua economia. As dificuldades sentidas pelas familias e empresas agorianas sâo hoje admitidas generalizadamente, tendo o pr6prio Governo Regional langado já urn conjunto de medidas corn o objectivo de minimizar o impacto da crise econOmica na Regido.

• Sem deixar de considerar como positivas a maioria das medidas jA em vigor, os prOprios agentes econOmicos, designadamente as empresas, constatam, contudo, que poderia ser melhorado o seu alcance.

• Entre as nnedidas necesskias, algumas devem ser dirigidas ao aumento do rendimento das familias, assim permitindo estimular os niveis de consumo, colocando maiores niveis de liquidez na economia agoriana e intensificando o volume de negOcios das empresas. As outras devem ter como destinatärias as prOprias empresas, para melhorar as condigOes de exercicio da sua actividade.

• A falta de uma situagao contributiva regularizada, no entanto, impede essas empresas de se candidatarem a progrannas de apoio, designadannente os colocados recentemente ern marcha pelo

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Governo Regional para combater a situacão de crise da econonnia agoriana. Ou seja, medidas que poderiam ser positivas para o equilibrio econ6mico e financeiro das empresas são, por esse motivo, inacessiveis.

• A regularizagäo da situagào contributiva 6, para algumas, uma medida ansiada e possivel. Para o efeito, e necesserio que o Governo Regional, directamente, ou intercedendo junto das autoridades do Governo da Repithlica, promova a existencia de pianos que prevejam urn pagamento faseado das dividas existentes, durante urn periodo relativamente alargado, a ocorrer ao longo dos prOximos anos.

• S6 dessa forma, ap6s negociagão no Ambito de tais pianos, as empresas poderào solicitar os comprovativos de situagäo regularizada perante o Fisco e a Seguranga Social, assim reunindo as condigOes necessarias a candidatura as medidas de emergéncia existentes.

0 Vice-Presidente do Governo tomou a palavra, questionando os deputados do PSD sobre que connpeténcia é que as Regi6es AutOnomas tinham sobre a matêria apresentada. JA que no ponto de vista do Governo dos Agores näo existia nenhuma competéncia ern materia de regularizagão de situagão contributiva. Referiu, que apesar desta situagão, je existia legislagAo nacional que permitia o pagamento a prestagOes a empresas e particulares de dividas fiscais, corn excepgâo daquelas que resultem de apropriagão indevida de retengees de impostos que neste caso sao consideradas materias de Ambito criminal.

0 Deputado do PSD Ant6nio Marinho, por seu lado considerou que a proposta abrangia dois dominios, urn no Ambito regional que ate poderia nao ter qualquer efeito e outro de efectuar diligencias junto do Governo da RepUblica no sentido de criar pianos de regularizagâo de dividas ao fisco.

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Considerando ainda que dificilmente o Governo e o PS teriam dificuldades em justificar, perante as empresas, a nao aprovageo de uma proposta neste sentido.

0 Vice-Presidente voltou a reforcar que na componente regional o Governo nao tinha competencies sobre esta materia, e que tudo o que estava ao seu alcance, no sentido de apoiar as empresas e manter o nivel de emprego na regiao, tern sido consubstanciado atraves de urn conjunto integrado de medidas.

Da analise feita ao Diploma pelos diferentes partidos, salienta-se o seguinte:

Para o PS, atraves do Deputado Francisco Cesar, foi expresso o voto desfavorevel ao project°, dado que tal como o Vice-Presidente já o finha afirmado, a Regiao sobre as materias referidas nao tem qualquer competencia.

Para o CDS/PP, o Deputado Pedro Medina, reconheceu que a regiao nao tinha competencies sobre a materia em discusseo, salientando, porem, que enquanto recomendacao nao tinha nada a opor ao diploma do PSD.

0 BE, atraves do Deputado Jose Cascalho, entendeu que reservaria a sua posicao para o Pierian°.

A Comissao decidiu por maioria dar parecer desfavorevel ao presente projecto corn os votos a favor do PS, a abstencao do BE e os votos contra do PSD e do CDS/PP.

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0 Relator

Francisco V. César

0 presente relatOrio foi aprovado por unanimidade.

0 Presidente

cd-José de Sousa Rego

Referências

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