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desaposentação : um debate necessário A

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Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar

Página 3 Movimento sindical

centrais promovem

marcha para reabrir

diálogo com o governo

Página 4 Pauta dos trabalhadores

2013 é um ano decisivo

para a bancada sindical

no congresso

Página 10 líderes no congresso

sessão legislativa tem

novos condutores do

processo político

“desaposentação”:

um debate necessário

A

chamada “desaposentação”,

terminologia pouco conheci-da, consiste na renúncia ao benefício previdenciário do INSS, pelo aposentado que retornou ao mercado de trabalho, para solicitar novo benefício, de maior valor, no qual sejam incorporados as con-tribuições e o tempo de serviço acumulado com o novo trabalho.

Em geral, ingressam na Justiça com esse tipo de pedido os deten-tores de aposentadoria proporcio-nal ou de benefícios reduzidos por força do fator previdenciário, uma vez que, ao voltarem a trabalhar e contribuir para o INSS, não têm nenhuma contrapartida por esse novo período de contribuição.

Até a edição da Lei 8.870, de 15 de abril de 1994, o trabalha-dor que se aposentasse e conti-nuasse trabalhando ou voltasse a trabalhar e contribuir para a Previdência tinha direito a um pe-cúlio correspondente à totalidade das contribuições pagas ao INSS nesse período, atualizadas pelo índice de correção da caderneta de

poupança. Após a revogação, pelo governo FHC, do inciso II do artigo 81 da Lei 8.213, que garantia esse direito, o aposentado que continu-asse ou voltcontinu-asse a trabalhar não teria nenhuma contrapartida pela contribuição ao INSS.

Como em matéria previdenciária não existe contribuição sem bene-fício nem benebene-fício sem contribui-ção, só existem quatro alternativas para equacionar essa situação: 1) não cobrar contribuição, 2) cobrar e permitir a renúncia à aposen-tadoria, para incorporar o novo tempo de contribuição no cálculo do benefício, 3) cobrar e devolver o dinheiro pago pelo empregado, sem a devolução da parte do emprega-dor, como existia antes de abril de 1994 ou 4) proibir do aposentado voltar a trabalhar.

O tema é complexo. Não exis-te lei proibindo a renúncia à aposentadoria, apenas o Decreto 3.048/1999, que diz que o be-nefício previdenciário é irrenun-ciável. O Judiciário tem decidido ora a favor da “desaposentação”

ora contra. Nas decisões a favor, há dois tipos de entendimento: 1) um que simplesmente admite a renúncia e permite nova aposen-tadoria sem qualquer ônus para o segurado e 2) outro que reco-nhece o direito à renúncia, mas determina a devolução, de forma parcelada, dos valores pagos du-rante a vigência da aposentadoria anterior.

De qualquer sorte, o tema precisa ser equacionado por lei ou pelo Supremo Tribunal Fede-ral, onde existe ação aguardando decisão com efeito vinculante, ou seja, valendo para todos os casos e situações semelhantes. No caso de lei, embora existam vários projetos de lei sobre o tema em tramitação no Congresso Nacio-nal, a chance de solução depende do Poder Executivo, que tem a iniciativa privativa nessa matéria. Ou o governo resolve esse impas-se, propondo e aprovando uma lei sobre o tema, ou vai acumular um passivo monumental.

(2)

Publicação do DIAP – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar

Endereço: SBS - Edifício Seguradoras Salas 301/7 - 70093-900 - Brasília-DF www.diap.org.br diap@diap.org.br Fones: (61) 3225-9704/9744 Fax: (61) 3225-9150 Supervisão

Ulisses Riedel de Resende

Edição

Viviane Ponte Sena

Redação

Alysson Alves, André dos Santos, Antônio Augusto de Queiroz, Iva Cristina Pereira de Sant´Ana, Marcos Verlaine, Neuriberg Dias, Ricardo

Dias de Carvalho, Robson Lopes e Viviane Ponte Sena

Diagramação

Fernanda Medeiros

Fone: (61) 3224-5021 Ilustração capa: Cerino Impressão: Stephanie Gráfica e Editora

ConSElho DIREtoR Do DIAP Presidente

Celso Napolitano (SINPRO/SP e FEPESP)

Vice-Presidentes

Lúcio Flávio Costa (CNPL)

Aramis Marques da Cruz (SINDICATO NACIONAL DOS MOEDEIROS)

João Batista da Silveira (SAAE/MG) Nelson de Miranda Osorio (COBAP) Cledo de Oliveira Vieira (SINDJUS/DF)

Superintendente

Epaminondas Lino de Jesus (SINDAF/DF) Suplente: Ricardo Nerbas (SINTEC/SP)

Secretário

Wanderlino Teixeira de Carvalho (FNE)

Suplente

Antônio de Lisboa Amâncio Vale (SINPRO/DF)

tesoureiro

Izac Antonio de Oliveira (FITEE)

Suplente

Maria Aparecida Sousa (SEEB/DF)

Conselho Fiscal Efetivos

Itamar Revoredo Kunert (Sind. Adm. de Santos/SP) Douglas de Almeida Cunha (FENASERA) Vicente Venuk Pretko (SINTRACARP/PR)

Suplentes

Mário Souto Lacerda (SAEP-DF) Arthur Emílio O. Caetano (STIU-DF/FNU)

Francisco Pereira da Silva (SINRAD/DF)

O

plenário do Senado Federal aprovou, em 20 de fevereiro, o PLS 115/2007, do senador Paulo Paim (PT-RS), que regulamenta a profissão dos trabalhadores comer-ciários.

O parecer aprovado é o do relator, senador João Alberto Souza (PMDB--MA), que manteve as alterações de mérito oferecidas pela Câmara dos Deputados. Assim sendo, foram examinadas apenas as mudanças realizadas pelos deputados.

O relator rejeitou as Emendas 1 e 2 porque, no seu entendimento, “não trazem qualquer contribuição ao aperfeiçoamento do projeto”.

A primeira emenda, “que es-tabelece regras para o trabalho do comerciário aos domingos e

feriados, já está devidamente pre-vista nas Leis 10.101/2000 e 11.603/2007”.

Quanto à segunda emenda, o rela-tor considerou desnecessário incluir a expressão: “vedada também a perda da remuneração” para o trabalho dos comerciários realizado em turnos de revezamento porque essa redação já está contemplada na proposição.

O projeto estabelece que a jornada de trabalho dos comerciários será de oito horas diárias e de 44 semanais.

No entanto, admite jornadas me-nores, de seis horas, para o trabalho realizado em turnos de revezamento.

Prevê também que o mesmo em-pregado não seja utilizado em mais de um turno de trabalho.

Contribuição patronal

e sindiCal

A proposta obriga todas as em-presas a contribuírem para entidades sindicais, independentemente de filia-ção, porte ou número de empregados, assim como todos os comerciários, associados ou não, a pagar a taxa sindical.

Nesse sentido, o plenário tam-bém acatou a emenda 3, que no caso do trabalhador define que a contribuição sindical será fixada em assembleia geral da entidade repre-sentativa da categoria profissional, não podendo ultrapassar 1% do salário. O texto da Câmara fixava em 1% ao mês.

A proposta estabelece que a con-tribuição não seja superior a 12% ao ano.

senado aprova regulamentação dos

comerciários; texto vai à sanção presidencial

P

rofissão

A proposta obriga todas as empresas a contribuírem para

entidades sindicais, independentemente de filiação, porte

ou número de empregados, assim como todos os comerciários,

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em busca de diálogo, centrais

retomam marchas à brasília

A

s centrais sindicais realizam no mês de março mais uma marcha à Brasília. Com ob-jetivo de retomar o diálogo com o governo, as centrais se uniram em torno de uma pauta de reivindicações que será apresentada à presidente Dilma Rousseff.

Entre as bandeiras que serão defendidas pelas centrais sindi-cais, destaque para a redução da jornada de trabalho, tema que vem sendo debatido há anos com governo e empresários, mas ainda não teve a devida definição.

Outra pauta histórica, presen-te desde a primeira marcha, é o fim do fator previdenciário. As chances para o fim puro e sim-ples do fator são remotas, mas existe a possibilidade de flexibi-lização da regra que retira cerca de 40% das aposentadorias.

O fim da demissão imotivada também está em pauta. Enviada ao Congresso Nacional, a Convenção 158 da OIT ainda não foi apreciada pela Casa. A ratificação e a adoção do Brasil de mais essa convenção internacional pode diminuir a ro-tatividade no mercado de trabalho e trazer mais segurança para os trabalhadores brasileiros.

Em pauta ainda estão a reforma agrária, com a reivindicação do as-sentamento de 200 mil famílias, e o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educa-ção e saúde. No primeiro caso - educação -, um relatório aprovado

na Câmara dos Deputados já traz esta previsão escalonada em dez anos, objeto do novo Plano Nacio-nal de Educação (PNE). A matéria precisa ser aprovada no Senado Federal e depois sancionada pela Presidente.

A correção da tabela do Imposto de Renda é mais uma bandeira da classe trabalhadora. Estudo do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindi-fisco Nacional) alerta que a corre-ção aplicada pelo governo para o Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) está pesando mais para o trabalhador com menor renda. Isto porque, pelos cálculos do Sindi-cato, a defasagem na tabela está em 66,4% – no acumulado entre 1996 e 2012.

História das marCHas

A primeira marcha da classe trabalhadora aconteceu em 2004, segundo ano do primeiro mandato

do ex-presidente Lula. A partir daquele ano os trabalhadores pas-saram a ter uma pauta unitária de reivindicações que, no decorrer dos dois mandatos de Lula, resultaram em conquistas significativas.

Entre as conquistas, a mais importante foi a adoção de uma política de valorização do salário mínimo. Naquela época, o objetivo dos dirigen-tes era chegar a um mínimo de 100 dólares. Atualmente, o piso ultrapassa os 300 dó-lares devido a uma política de valorização do piso nacional que teve como protagonista o movimento sindical.

Para os servidores, o envio da Convenção 151 da OIT foi uma das vitórias que também estava na pauta das marchas. Depois de aprovada pelo Con-gresso Nacional, para entrar em vigor, depende apenas de um texto para regulamentação da medida. As negociações estão em curso e o texto deverá ser enviado para análise dos deputados e senadores ainda neste semestre.

Outra proposta dos trabalhado-res, atendida depois de uma ampla passeata pela Esplanada dos Minis-térios, em Brasília, foi a escolha de representantes nos conselhos das estatais federais. A concretização da reivindicação se deu por meio da Lei 12.353/2010, que dispõe sobre a participação de empregados nos conselhos de administração das empresas públicas e sociedades de economia mista.

Entre as bandeiras

que serão defendidas

pelas centrais sindicais,

destaque para a redução

da jornada de trabalho,

tema que vem sendo

debatido há anos com

governo e empresários,

mas ainda não teve a

devida definição

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Antônio Augusto de Queiroz*

A

bancada sindical no Congresso, atualmente com 91 parlamen-tares – 83 deputados e oito senadores –, faz a defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores, apo-sentados e servidores públicos, além de intermediar demandas e mediar conflitos entre estes e o governo e/ou seus empregadores. Seu futuro depende de postura ativa e arti-culada frente aos desafios postos. O PT, com 65% da bancada sindical, é também hegemônico entre trabalhadores e servidores públicos. Cabe-lhe, portanto, assumir e liderar a defesa desses assalariados no âmbito do Poder Legislativo, assim como na rela-ção com o Poder Executivo, sob pena de gradativa perda de re-presentatividade nesse segmento, além de risco de encolhimento da própria bancada sindical.

A bancada sindical, com uma mé-dia de três mandatos, vem perdendo terreno para o setor empresarial. Este tem sido ativo na ofensiva para reduzir custos do trabalho – diretos e indiretos – tanto no Legislativo, com a apresentação de projetos e 101 medidas para flexibilizar direitos, quanto no Executivo, com a deso-neração de folha.

O PT, em geral, e a bancada sin-dical, em particular, não podem nem devem ficar alheios ao que ocorre no mundo do trabalho, a ponto de o go-verno tomar iniciativas com reflexos positivos, como no caso recente de isenção do imposto de renda sobre participação nos lucros e resultados, e negativos, como a fragilização dos trabalhadores portuários, uma das principais bases de sustentação do partido.

Em 2013 há uma ampla agenda que demandará um acompanha-mento sistemático da bancada sindi-cal e do partido. De um lado, várias matérias favorecem os assalariados. De outro, muitos temas podem resultar em retrocesso em relação a direitos dos trabalhadores, servi-dores, aposentados e pensionistas.

A agenda positiva inclui desde a regulamentação da Convenção 151 da OIT, em elaboração no Poder Executivo, até duas propostas de emenda à Constituição (PEC) que tramitam no Senado. Tratam do combate ao trabalho escravo e da extensão aos empregados domés-ticos dos mesmos direitos dos de-mais trabalhadores, passando pela de redução da jornada semanal de trabalho e pelo projeto de lei que ameniza os efeitos perversos do fator previdenciário. Na Câmara, outra PEC propõe a extinção da contribuição previdenciária dos aposentados e pensionistas do serviço público.

Há também uma pauta negati-va. No caso dos trabalhadores do setor privado, por exemplo, existem projetos como os que tratam da

regulamentação de terceirização em bases precarizantes. Não só flexibilizam direitos da CLT como reduzem direitos dos empregados de pequenas e microempresas, numa espécie de simples trabalhista, impedindo o acesso à Justiça para reparar direitos lesados no curso da relação de trabalho.

No caso dos servidores pú-blicos, as preocupações estão concentradas em duas prosições que, se aprovadas, po-dem resultar em prejuízo para o funcionalismo. Uma trata da dispensa por insuficiência de desempenho e a outra desvincula a despesa com pessoal da receita líquida corrente, numa espécie de congelamento dos salários.

As centrais sindicais, que também perderam espaço na interlocução com a presidente Dilma, tentam reagir à postura governamental, marcada por reuniões mais com os empresários do que com os sindicalistas. Progra-mam marchas e manifestações, a partir de março, tendo como guia as resoluções da Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat), realizada em 2010 no Pacaembu, em São Paulo.

O cenário para a representação política dos sindicalistas e tra-balhadores no Parlamento, caso não haja reação, poderá não ser dos melhores. Os custos de cam-panha, o desgaste daqueles com vários mandatos e o afastamento da presidenta da República desse segmento são sinais que reforçam essa tendência, que pode resultar em queda na representação sindi-cal no Congresso.

(*) Jornalista, analista político e diretor de Documentação do Diap

2013 é decisivo para a bancada sindical

As centrais sindicais,

que também perderam

espaço na interlocução

com a presidente Dilma,

tentam reagir à postura

governamental, marcada

por reuniões mais

com os empresários

do que com os

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mudanças na condução

dos trabalhos legislativos

O

s novos presidentes da Câmara e do Senado, além de menos dependentes do governo, con-duzirão a agenda legislativa com diferenças de método e de mérito em relação aos anteriores.

Quanto ao método, a mudança será significativa. Enquanto na gestão anterior o consenso era que ditava a pauta de votação, exceto nas ma-térias de interesse do governo, na nova direção prevalecerá a maioria. Ou seja, temas que contarem com o apoio de líderes que representem a maioria absoluta do plenário ou três quintos, no caso de PEC, irão a voto. Isso põe fim ao poder de veto das bancadas, especialmente em relação a temas nocivos aos interesses dos trabalhadores.

Em relação ao mérito, igualmente, há mudança significativa. No caso

da Câmara saiu um ex-líder sindical e entrou um homem forte do setor empresarial, que conduziu, como presidente da Comissão de Trabalho da Câmara, o projeto de flexibilização da CLT da era FHC, além ter relatado a PEC que abriu os meios de comuni-cação ao capital estrangeiro.

No Senado, apesar de Sarney e Renan serem de um mesmo grupo dentro do PMDB, há razões políticas e históricas que os diferencia. O pri-meiro, pelo fato de ter sido presidente da República, observa mais a liturgia dos cargos e é mais cuidadoso na relação com o setor privado. Além disto, pela enorme dívida de gratidão que tem com o governo do PT, que foi fundamental para reeleger sua filha Roseana no governo do Maranhão, procurou não criar nenhuma dificul-dade em sua gestão no Senado, pelo contrário.

Já Renan, em que pese também ter dívida de gratidão com o PT, que o defendeu no processo de cassação, e com o governo Dilma, que o apoiou na eleição para retornar à Presidência do Senado, é bem menos dependente que seu antecessor. Na definição da pauta será mais vulnerável às pressões empresariais do que Sarney, além de mais dependente das bancadas para sustentá-lo no processo de contestação em curso nas mídias sociais.

A pressão dos trabalhadores so-bre o Congresso precisa triplicar, no mínimo, para evitar prejuízos que, pelo simples fato de não terem sido pautados nas gestões anteriores, não aconteceram. Assim, ao mesmo tem-po em que, com pressão, há chance de votação de temas de interesse dos assalariados, muitas matérias contrá-rias certamente serão submetidas a votos no plenário.

Mesa Diretora Da CâMara Dos DeputaDos

presidente

n HEnriquE EDuArDO AlvEs (PMDB-rn) - Deputado, 11º mandato, advogado e empresário.

Membro de família tradicional na política do Rio Grande do Norte, é filho do governador e ex--ministro, Aluísio Alves, e primo do ex-presidente do Senado e atual ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho. Na Câmara desde 1971, é o deputado federal com maior número de man-datos. Já foi 2º secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Membro da bancada da comunicação, tem participação acionária na rádio Cabugi, na Inter-TV (Globo) e na rádio difusora de Mossoró. Foi relator da Emenda Constitucional 36, que dispõe sobre a participação do capital estrangeiro nos veículos de comunicação. Já presidiu a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público e a Comissão de Constituição e Justiça. Discreto em sua atuação parlamentar, foi líder do PMDB. Relator da Comissão Especial do PL 2.502/2007, do Pré-Sal, que trata da exploração e produção do petróleo, também relatou a MP 459/2009, que dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida. Filiado ao PMDB desde o 1º mandato federal, integra a base de sustentação ao governo Dilma.

primeiro viCe-presidente

n AnDré vArgAs (PT-Pr) - Deputado, 2º mandato, comerciante. Antes de assumir o primeiro

mandato federal, foi vereador em Londrina e deputado estadual, quando chegou a ocupar a vice-presidência da Assembleia Legislativa do Paraná. Entre as atividades profissionais e cargos públicos ocupados, foi Superintendente-Geral da Associação Londrinense de Assistência e Diretor Social da Companhia de Habitação de Londrina. Filiado ao PT desde a fundação do partido, foi mem-bro do diretório municipal e presidente do diretório estadual. É secretário nacional de comunicação do PT. Na Câmara, foi relator, entre outras matérias, da Medida Provisória 514/2010, transformada na Lei Ordinária 12.424/2011, que alterou o Programa Minha Casa, Minha Vida. É presidente da Frente Parlamentar em Apoio e Fortalecimento da Mídia Regional.

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segundo viCe-presidente

n FáBiO FAriA (PsD-rn) – Deputado, 2º mandato, empresário. Um dos deputados federais mais

jovens na Câmara, é filho de Robinson Faria, tradicional político do Rio Grande do Norte. Membro da Comissão das copas do Mundo e das Confederações. Atua com prioridade nas áreas de turismo e esporte e também se dedica às políticas públicas de combate às drogas. É presidente da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack. No primeiro mandato, já coordenou a bancada federal do Rio Grande do Norte, composta por oito deputados e três senadores. Eleito pelo PMN, partido que liderou na Casa, migrou para o PSD e vinha exercendo a 1ª vice-liderança da legenda até a eleição para a Mesa Diretora.

primeiro seCretário

n MárciO BiTTAr (PsDB-Ac) – Deputado, 2º mandato, agropecuarista. Filiado ao PSDB desde

2009, o parlamentar já pertenceu aos quadros do PMDB e do PPS. Ingressou na vida pública como deputado estadual, tendo presidido a Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia Legislativa do Acre. Depois de exercer o primeiro mandato federal na legislatura compreendida entre 1999 e 2003, retornou ao Parlamento na atual legislatura (54ª). Integrante da Frente Parlamentar Mista de Fortalecimento da Gestão Pública, está atento às prospecções de petróleo e gás promovidas no estado do Acre. Sua atuação na Câmara é focada nas questões de meio ambiente e desenvolvimento econômico do estado. Membro da bancada ruralista, é defensor da agenda parlamentar dos produtores rurais.

segundo seCretário

n siMãO sEssiM (PP-rJ) – Deputado, 9º mandato, professor e advogado. Um dos

parlamenta-res com maior número de mandatos na Câmara, iniciou a carreira na vida pública como prefeito de Nilópolis, município do qual também foi procurador-geral. Exerceu ainda o cargo de secretário municipal de Educação em Nova Iguaçu. É um parlamentar com atuação municipalista, especial-mente para atender às demandas dos municípios da baixada fluminense. Nesta longa trajetória na Câmara Federal, já ocupou cargos relevantes inclusive na Mesa Diretora para a qual retorna agora em 2013 como segundo secretário. Antes da eleição para a mesa, respondia pela vice-liderança do PP na Casa e também pela presidência da Comissão de Minas e Energia. A aplicação correta da Lei dos Resíduos Sólidos, a autonomia dos municípios e a educação profissionalizante são algumas das áreas prioritárias no mandato de Sessim.

terCeiro seCretário

n MAuríciO quinTEllA lEssA (Pr-Al) – Deputado, 3º mandato, servidor público. Iniciou a

carreira política como vereador de Maceió, tendo presidido a Câmara Municipal. Também atuou como secretário municipal e estadual de Educação e secretário extraordinário regional metropolitano. Antes da eleição para a terceira secretaria, estava exercendo o cargo de vice-líder do Bloco PR, PRB, PTdoB, PRTB, PRP, PHS, PTC, PSL.

Quarto seCretário

n AnTOniO cArlOs BiFFi (PT-Ms) – Deputado, 3º mandato, professor. Com origem nos

movi-mentos social e sindical, Biffi foi vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), presidente da CUT e da Federação dos Trabalhadores em Educação, ambos os cargos desempenhados em Campo Grande/MS. Antes de ser eleito para a Câmara Federal, exerceu cargos no executivo estadual. Foi secretário de Estado de Administração e também da Educação durante gestão do PT no governo estadual. No mandato federal, a educação sempre foi prioridade para o deputado que relatou o projeto que criou a Universidade Federal da Grande Dourado (UFGD). Na defesa de uma educação pública de qualidade, Biffi luta pela destinação de parte dos recursos do pré-sal para investimentos no setor educacional e também pela conversão de parte da dívida externa em recursos para a educação pública brasileira.

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primeiro suplente

n gOnzAgA PATriOTA (PsB-PE) – Deputado, 6º mandato, advogado, jornalista, professor e

con-tador. O deputado volta a ocupar cargo na mesa, depois de uma gestão de 1º suplente entre 2003 e 2005 e outra de 4º suplente no biênio 1999-2000. Iniciou suas atividades como telegrafista da RFF S/A, aos 16 anos de idade. Empresário nos ramos de construção civil, indústria de pedras ornamentais e comunicação, ingressou na política como deputado estadual. Foi também secretário nacional de Trânsito, no governo Itamar Franco. Na Câmara Federal, é membro efetivo da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, já tendo exercido o cargo de relator setorial. Segurança Pública Nacional e transposição do Rio São Francisco são outros temas de interesse no seu mandato. É membro da bancada sindical da Câmara.

segundo suplente

n WOlnEy quEirOz (PDT-PE) – Deputado, 4º mandato, empresário. Parlamentar articulado, é

vice-líder do PDT na Câmara dos Deputados e 2º vice-presidente da Comissão de Defesa do Consu-midor. No PDT, é membro do diretório nacional e já foi vice-presidente do partido em Pernambuco. Em sua atuação parlamentar, combina os interesses de Pernambuco com os temas nacionais. Antes de chegar ao Congresso Nacional, foi vereador em Caruaru quando assumiu a 1ª vice-presidência da Câmara Municipal e presidiu a Comissão de Orçamento e Finanças.

terCeiro suplente

n viTOr PEniDO (DEM-Mg) – Deputado, 2º mandato, empresário rural. Iniciou a vida pública

como prefeito de Nova Lima/MG, cargo que exerceu por 18 anos. Exerceu também os cargos de deputado estadual e de secretário-adjunto de Desenvolvimento e Esporte do Estado de Minas Gerais. Na Câmara Federal, é um parlamentar de perfil municipalista. Pecuarista, também prio-riza interesses do setor de agronegócio. A indicação do DEM para que Vitor Penido disputasse o cargo na mesa foi uma surpresa para o próprio parlamentar que já declarou “estar frustrado com a vida no Parlamento”.

Quarto suplente

n TAkAyAMA (Psc-Pr) – Deputado, 3º mandato, professor e empresário. Antes de chegar à Câmara

Federal, foi vereador de Curitiba e duas vezes deputado estadual. Ministro evangélico, engrossa as fileiras das bancadas evangélica e de empresários na Câmara. O deputado já pertenceu aos quadros de outros cinco partidos: PTB, PAN, PMDB, PSB e PFL. Na sua trajetória parlamentar, exerceu o cargo de 1º vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Ciência e tec-nologia, comunicação e segurança nacional são outros temas de interesse e prioritários no mandato de Takayama.

Mesa Diretora Do senaDo feDeral

presidente

n rEnAn cAlHEirOs (PMDB-Al) – Senador, 3º mandato, advogado e produtor rural. Experiente,

iniciou sua trajetória política no movimento estudantil. Foi deputado estadual, federal e ministro da Justiça no governo FHC. Na Assembleia Nacional Constituinte, foi autor da proposta que tornou facultativo o voto aos 16 anos. Parlamentar articulado, com forte trânsito e de boa formação, já ocupou a 2ª Secretaria da Mesa, a liderança do partido e, em 2005, alcançou o ápice da carreira parlamentar ao ser eleito presidente do Senado, onde permaneceu até 2007. É um dos operadores no Congresso em matérias de justiça, segurança e cidadania. Relatou a medida provisória que regu-lamentou o pagamento de benefícios a anistiados políticos. Foi relator do programa Bolsa Família. Presidente do PMDB em Alagoas e senador proeminente do partido, retorna à presidência do Senado como importante aliado do governo Dilma na Casa.

(8)

primeiro viCe-presidente

n JOrgE viAnA (PT-Ac) – Senador, 1º mandato, engenheiro florestal. É irmão do ex-senador e atual

governador do Acre, Tião Viana. Político experiente, foi prefeito de Rio Branco e governador do Acre durante dois mandatos consecutivos. Atuou com o líder seringalista e ambientalista Chico Mendes. Seu trabalho é vinculado a um novo modelo de desenvolvimento sustentável, com forte ligação à questão ambiental, tanto para o Acre como para a Amazônia. Tem relacionamento histórico com o ex-presidente Lula e atuou como vice-líder do governo Dilma no Senado, transitando bem entre os líderes da oposição. Foi relator do PLC 30/2011, transformado na Lei 12.651/2012, que dispõe sobre o novo Código Florestal. Em sua participação na Comissão da Reforma Política, defendeu que, na legislação eleitoral, seja definido um valor máximo de gastos de campanha por candidato bem como a criação de mecanismos para assegurar que sejam eleitos os candidatos mais votados dos partidos que não atingiram o quociente eleitoral.

segundo viCe-presidente

n rOMErO Jucá (PMDB-rr) – Senador, 3º mandato, economista. Político experiente, foi secretário

estadual e nacional de Habitação, governador de Roraima nomeado pelo presidente da República, além de presidente da Funai. Parlamentar atuante e articulado, foi vice-líder e líder do governo no Senado na segunda gestão de FHC. No governo Lula, foi ministro da Previdência e exerceu o cargo de líder governista no Senado, posto que permaneceu ocupando durante o primeiro ano do governo Dilma. Estudioso de finanças públicas e prático na forma de agir, relatou a Reforma Tributária em 2003, o Orçamento de 2004 para o ano de 2005 e a Lei de Diretrizes Orçamentárias em 2006 para valer em 2007. Foi relator de receitas do Orçamento para 2010 e relator geral do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2013. Um dos expoentes do PMDB no Senado, é vice-líder do partido na Casa e 3º vice-presidente nacional da legenda.

primeiro seCretário

n FlExA riBEirO (PsDB-PA) – Senador, 2º mandato, engenheiro e empresário. Líder empresarial,

presidiu o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Pará e a Federação das indústrias do esta-do. A trajetória bem sucedida no setor produtivo o conduziu à presidência do Conselho Deliberativo do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Pará (Sebrae-PA), à diretoria e à vice-presidência da Confederação Nacional das Indústrias. Em 2005, assumiu a cadeira de senador com o afastamento do titular, Duciomar Costa. É contundente opositor do governo Dilma, assim como agiu durante a gestão do presidente Lula. Já presidiu a Comissão de Ciência e Tecnologia, foi ouvidor-geral do Senado e relator setorial da Saúde no Orçamento para 2011.

segunda seCretária

n ÂngElA POrTElA (PT-rr) – Senadora, 1º mandato, professora. Foi deputada federal eleita

para a legislatura 2007-2011, na ocasião era integrante do PTC. Logo após, já fazendo parte do PT, foi eleita senadora com 27% dos votos válidos no estado, seu mandato vai até 31 de janeiro de 2019. A senadora tem atuação voltada para as temáticas sociais, econômicas e indígenas. Natural de Coreaú, no Ceará, Ângela Portela mudou-se para Roraima em 1985, onde atuou no movimento social, com ações voltadas à melhoria nas condições de vida de mulheres, crianças, idosos, traba-lhadores rurais, deficientes e famílias em situação de pobreza e exclusão social. Ocupou cargos na administração pública estadual como o de secretária adjunta da Secretaria do Trabalho e Bem Estar Social; e secretária do Trabalho e Bem Estar Social do governo de Roraima.

terCeiro seCretário

n cirO nOguEirA (PP-Pi) – Senador, 1º mandato, advogado e empresário. Foi deputado federal por quatro

mandatos consecutivos. Parlamentar acostumado a ocupar cargos de natureza político-administrativa, na Câmara dos Deputados, foi segundo vice-presidente, tendo assumindo também a função de Corregedor da Casa. Ainda na Câmara, atuou como segundo secretário e quarto secretário. No Senado Federal, já havia sido eleito quarto secretário da Mesa Diretora para o biênio 2011-2012. Na área de segurança pública, o senador apresentou um importante projeto que foi transformado na Lei 12.654/2012, que estabelece a identificação genética de criminosos condenados por crimes hediondos e violentos contra a pessoa. Na temática socioeconômica, o senador propôs a Bolsa Verde, iniciativa que dá auxílio financeiro a famílias inscritas no programa do governo Bolsa Família que adotem ações de preservação ambiental.

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Quarto seCretário

n JOãO vicEnTE clAuDinO (PTB-Pi) – Senador, 1º mandato, economista e empresário. Antes

de chegar ao Senado Federal, assumiu importantes funções no Grupo Claudino, conglomerado de empresas da família que atuam em diversos ramos econômicos desde o comércio varejista, passando pela construção civil até a produção industrial de carnes. Também ocupou outros cargos, inclusive no primeiro escalão do governo do estado do Piauí, e em entidades representativas das categorias industrial e logística do estado, como, por exemplo, secretário estadual da Indústria, Comércio, Ciência, Tecnologia e Turismo, diretor da Associação Comercial do Piauí e diretor da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas. O senador já ocupou a 1ª vice-liderança do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) no Senado Federal. No biênio 2011-2012, ocupou o cargo de terceiro-secretário da Mesa Diretora.

suplente de primeiro-seCretário

n MAgnO MAlTA (Pr-Es) – Senador, 2º mandato, músico e pastor da Igreja Batista. Com vasta

carreira parlamentar, foi vereador em Cachoeiro do Itapemerim, deputado estadual e deputado federal antes da primeira eleição para o Senado em 2003. Tem priorizado no Parlamento o combate ao crime organizado, ao uso de drogas, à união civil entre pessoas do mesmo sexo e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Na Câmara dos Deputados, presidiu a CPI que investigou o narcotráfico no Brasil. No Senado Federal, presidiu a CPI da Pedofilia e de combate à prostituição infanto-juvenil em todo o País. Já foi líder do PR no Senado.

suplente de segundo-seCretário

n JAyME cAMPOs (DEM-MT) – Senador, 1º mandato, pecuarista. Foi governador de Mato

Grosso e também, por três vezes, prefeito do município de Várzea Grande. Em 2012, presidiu a Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Também ocupou a vice-presidência do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e foi titular na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Atuou também como líder da minoria no Congresso Nacional, 1º vice-líder do Democratas no Senado e primeiro vice-líder do Bloco Parlamentar da Minoria do Senado Federal. É membro da Executiva Nacional do DEM e vice-líder do partido para assuntos de segurança pública. Notabilizou-se na política regional por imprimir um estilo gerencial na administração pública.

suplente de terCeiro-seCretário

n JOãO DurvAl (PDT-BA) – Senador, 1º mandato, odontólogo. Parlamentar experiente, ocupou

diversos cargos políticos até chegar ao Senado Federal. Foi vereador em dois pleitos consecutivos e prefeito em duas ocasiões pela cidade de Feira de Santana. Também foi governador de estado, deputado federal e secretário de Saneamento e Recursos Hídricos da Bahia. Na sessão legislativa passada, ocupava a 2ª suplência na Mesa do Senado Federal. Na área trabalhista defende a ban-deira do PDT de redução da jornada de trabalho para 40 horas. É pai do deputado federal Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA).

suplente de Quarto-seCretário

n cAsilDO MAlDAnEr (PMDB-sc) – Senador, 2º mandato, advogado. Iniciou sua trajetória

política com apenas 20 anos de idade ao ser eleito vereador pelo município de Modelo. Desde então ocupou quase todos os cargos eletivos de Santa Catarina, exceto o executivo municipal. Foi deputado estadual por dois mandatos, deputado federal por uma legislatura, vice-governador na chapa de Pedro Campos e, com o falecimento deste, assumiu o governo estadual. Também foi diretor-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Retornou ao Senado Federal após a renúncia do titular, ex-senador Raimundo Colombo, atual governador do estado. Hoje é o presidente de honra do PMDB.

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Congresso nacional: novos líderes

e representantes de partidos em 2013

A

figura do líder partidário exerce função decisiva no Parlamento. É um dos principais cargos no arranjo institucional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ao lado da Mesa Diretora.

Os líderes partidários, que cons-tituem o Colégio de Líderes, têm a competência para dar celeridade ao processo decisório no Congresso Nacional, mediante consenso.

Em 2013, a Câmara dos De-putados terá 25 líderes partidá-rios, distribuídos em 23 partidos com representação na Casa, dois blocos parlamentares formados por PTB/PV/PPS e PR/PTdoB/ PRP/PHS/PTC/PSL e PRTB, além da liderança do Governo e da Minoria.

Dos 25 líderes, 13 foram reconduzidos e 12 são novos na ocupação do cargo. Entre as atribuições regimentais dos líderes, destacam-se:

1) No plenário, compete aos líderes opinar previamente sobre a pauta de votações nas sessões or-dinárias e extraoror-dinárias; inscrever membro da bancada no horário destinado às comunicações parla-mentares; encaminhar a votação das proposições sujeitas à deliberação do plenário; orientar a bancada quanto ao conteúdo e voto nas proposições; e registrar os candidatos do partido ou do bloco parlamentar que concorrerão aos cargos da Mesa Diretora.

2) Nas comissões, mesmo não sendo integrante do colegiado, os líderes têm a prerrogativa de indicar os parlamentares à presidência e vice, encaminhar as deliberações e pedir a verificação do quorum para validar uma determinada votação. Também compete aos líderes indi-car os parlamentares para compor as comissões e, a qualquer tempo, substituí-los.

A escolha de um líder, em geral, é feita por acordo nas bancadas, mas, não havendo acordo, a definição do líder é pela maioria absoluta dos in-tegrantes de cada bancada.

Para indicar um líder, o partido deve ter no mínimo cinco deputados. No Senado, não há restrição, poden-do um parlamentar se candidatar à liderança por si próprio.

No caso da Câmara, há oito partidos com bancada inferior a cinco, o que impede a nomeação de líder: PSol (3), PTdoB (3), PMN (3), PRP (2), PRTB (1), PSL (1), PHS (1) e PEN (1). No entanto, estas legendas contam com um representante para expressar a posição do partido durante as vo-tações e fazer o uso da palavra no tempo destinado às comunicações de lideranças.

governo e minoria

Além dos líderes de bancadas, existe a previsão regimental da liderança de Governo e da Minoria.

No primeiro caso, a indicação é pessoal do Presidente da República e no último caso – Minoria – a escolha se dá por rodízio entre os partidos de oposição.

Para 2013, foi mantida a lideran-ça do Governo, permanecendo no cargo o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). Na Minoria, estreia o depu-tado Nilson Leitão (PSDB-MT), que substitui o deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP).

renovação

Em comparação à legislatura anterior, somente o PT, PDT, PCdoB tiveram renovação em todos os anos no cargo de líder.

O PMDB e o PTB mantêm o maior índice de recondução de seus líderes. O deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) estava desde 2007 e o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) está pela sétima vez consecutiva no posto decisivo.

Quanto aos partidos de oposi-ção, somente o PSDB vem fazendo rodízio na liderança. O PPS, PSol e DEM somente mudaram sua liderança em 2013.

lideranças no senado Federal

No Senado, 18 líderes partidá-rios vão protagonizar a condução do processo legislativo em 2013.

Dos 18 líderes, sete foram recon-duzidos e onze são novos na ocupa-ção do cargo.

Além dos 13 partidos com repre-sentação na Casa, atuam também o líder do Bloco de Apoio ao Governo, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), o líder do Governo, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), o líder do Bloco Parlamentar da Maioria, senador Eu-nício Oliveira (PMDB-CE), o líder da Minoria, senador Mário Couto (PSDB--PA), e do Bloco Parlamentar União e Força, o senador Gim (PTB-DF).

Neste grupo, há cinco legendas compostas de apenas um represen-tante cada: João Costa (PPL-TO), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Randolfe Rodrigues (PSol-AP), Eduardo Amo-rim (PSC-SE) e Paulo Davim (PV-RN).

Os líderes partidários,

que constituem o

colégio de líderes,

têm a competência

para dar celeridade ao

processo decisório no

congresso nacional,

mediante consenso

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líder do governo

l ArlinDO cHinAgliA (PT-sP) – Deputado, 5º mandato, médico. Iniciou sua trajetória política no

movimento estudantil e sindical, tendo sido presidente do Sindicato dos Médicos e da CUT do estado de São Paulo, além de vice-presidente da Federação Nacional dos Médicos. Um dos parlamentares mais influentes do Congresso, já foi líder do PT e do governo na Câmara, além de presidente da Casa, quando a instituição recuperou a liderança do processo decisório no Congresso. Nos dois anos em que presidiu a Câmara, foi eleito como o parlamentar mais influente do Congresso Nacional. Foi também presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. Nome de expressão do PT, foi dirigente nacional e estadual do partido, além de secretário das Subprefeituras na gestão de Marta Suplicy em São Paulo. Relator-geral do Orçamento de 2012, foi reconduzido à liderança do governo na Casa.

líder da minoria

l nilsOn lEiTãO (PsDB-MT) – Deputado, 1º mandato, técnico em contabilidade, estatística, economia

doméstica e administração. Assumiu e foi efetivado no mandato em 2011 em virtude de nova totalização dos votos pelo TRE e afastamento do deputado Ságuas Moraes (PT-MT). Foi vereador e prefeito por dois mandatos no município de Sinop (MT). Com pouco mais de um ano no mandato, o parlamentar assu-me o cargo de líder da minoria na Câmara e tem apresentado vários projetos, com destaque para o PL 2.800/2011, que permite a redução pela metade dos impostos federais das empresas que se instalarem nas cidades de menor Índice de Desenvolvimento Humano do País, e o PL 4517/2012, que garante internet gratuita para escolas e hospitais. Está filiado ao PSDB desde o início de sua vida política.

líder do pr e do bloCo pr, ptdob, prp, pHs, ptC, psl e prtb

l AnTHOny gArOTinHO (Pr-rJ) – Deputado, 1º mandato, locutor, comentarista de rádio e

te-levisão, radialista, comunicador e empresário. Casado com a primeira mulher governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho, o ex-governador foi o deputado federal mais votado no estado e o segundo no Brasil obtendo 694.862 votos. Também exerceu o mandato de deputado estadual (1986) e prefeito de Campos duas vezes (1988 e 1996). Ocupou cargos importantes fora do Congresso, tendo sido secretário de Agricultura, Abastecimento e Pesca, de Segurança Pública e de Governo e Coordenação entre 2004 a 2006 no estado do Rio de Janeiro. Parlamentar atuante, foi presidente da Comissão de Legislação Participativa e vice-líder do partido, ambos os cargos exercidos em 2012. Foi filiado ao PT, PDT, PSB, PMDB e está no PR desde 2009.

líder do pt

l JOsé guiMArãEs (cE) – Deputado, 2º mandato, advogado. Iniciou sua atividade política como

diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará e chefe de gabinete da prefeitura de Fortaleza. Deputado estadual articulado, líder da bancada, foi escolhido o parlamentar mais influente da Assembleia Le-gislativa do Ceará. No PT desde 1985, foi presidente estadual do partido e coordenou as campanhas de Lula em 1989 e 2002. Considerado petista “histórico”, Guimarães é o 2º vice-presidente do Di-retório Nacional do partido, membro da Executiva Nacional e líder do Campo Democrático, principal corrente interna do partido no plano estadual. Na Câmara dos Deputados, já ocupou os cargos de vice-líder do PT, coordenador da bancada cearense no Congresso e presidente da Subcomissão do Nordeste. Também foi vice-líder do governo na Casa, já tendo exercido a liderança interinamente.

líder do pmdb

l EDuArDO cunHA (rJ) – Deputado, 3º mandato, economista. Político experiente, foi presidente

da Telerj, subsecretário e presidente da Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro na gestão do governador Anthony Garotinho. Parlamentar articulado, foi presidente das comissões de Constituição e Justiça, e de Finanças e Tributação, dois colegiados importantes do Parlamento. Na Câmara, relatou inúmeras matérias, entre as quais a PEC 50/2007, do Executivo, que prorrogava a Desvinculação de Receitas da União (DRU) e a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 31 de dezembro de 2011. Integrante da bancada evangélica, é autor do substitutivo ao PL 5.598/2009, que regulamenta o direito constitucional de livre exercício de cultos religiosos. Trabalha para acabar com a exigência do Exame da OAB.

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líder do psd

l EDuArDO sciArrA (Pr) – Deputado, 3º mandato, engenheiro civil e empresário. Foi presidente

da Câmara Estadual da Indústria da Construção, vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção e secretário de Indústria, Comércio e Turismo do Paraná. Eleito pelo DEM, já no primeiro mandato, foi vice-líder partido na Câmara dos Deputados. Migrou para o PSD, onde ocupou o cargo de vice-líder do partido na Casa. Tem priorizado o debate de temas e apresentação de proposições para a melhoria das cidades (saneamento básico, obras rodoviárias e transporte urbano). Já presidiu a Frente Parlamentar em Defesa da Infraestrutura Nacional e foi 2º vice-presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. Também presidiu a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao PL 7.123/2010, que institui a Estrada-Parque Caminho do Colono, no Parque Nacional do Iguaçu.

líder do psdb

l cArlOs sAMPAiO (sP) – Deputado, 3º mandato, promotor de Justiça. Parlamentar oriundo do

Minis-tério Público, acumula vasta prestação de serviços à Promotoria Pública Civil, Criminal, de Justiça e de Defesa do Consumidor. Ex-vereador e deputado estadual, presidiu as comissões de Constituição e Justiça, de Segurança Pública e o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo. Ex-secretário para os Assuntos de Segurança Pública de Campinas, é autor da lei que criou a Guarda Municipal. Membro da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, tem sido designado relator de diversos projetos no colegiado, entre os quais o PL 52/2011, que institui o Sistema Nacional de Certificação da Produção da Agricultura Familiar e cria o Selo da Produção da Agricultura Familiar. Já exerceu o cargo de procurador de Integração e Cidadania da Câmara. Está no PSDB desde 1992.

líder do pp

l ArTHur lirA (Al) – Deputado, 1º mandato, empresário. Filho do senador Benedito de Lira

(PP-AL), o atual líder do PP chegou à Câmara dos Deputados após ter cumprido dois mandatos de vereador em Maceió e outros três mandatos de deputado estadual. Na Assembleia Legislativa de Alagoas, ocupou cargos importantes: foi 1º secretário, relator da Comissão de Orçamento e presidente da Comissão de Serviços Públicos. Parlamentar articulado, é muito ativo nos trabalhos de comis-sões temáticas, subcomiscomis-sões, conselhos, grupos e frentes. Um dos representantes dos interesses do setor agropecuarista na Casa, antes de ingressar no PP, pertenceu aos quadros do PMN, PTB, PSDB e PFL (atual DEM).

líder do dem

l rOnAlDO cAiADO (gO) – Deputado, 5º mandato, médico e empresário rural. Fundador e

ex-presidente da União Democrática Ruralista (UDR), representa os interesses dos profissionais da área da saúde e dos proprietários rurais no Congresso. Presidente do DEM no estado de Goiás, é vice-presidente nacional do Democratas para assuntos de saúde. Em 1989 disputou a Presidência da República. Parlamentar articulado, presidiu a Comissão de Agricultura da Câmara e atua para que o colegiado permaneça sob o comando do seu partido. Foi vice-líder do DEM na Câmara. De família tradicional no Goiás, é um interlocutor privilegiado dos pecuaristas no Legislativo. Estudioso do sistema eleitoral brasileiro, foi 3º vice-presidente da comissão especial destinada a apresentar propostas em relação à Reforma Política. É também 3º vice-presidente da comissão especial que analisa a PEC 10/1995, que cria o Sistema Distrital Misto, além de membro do grupo de trabalho criado para aper-feiçoar a Legislação Eleitoral do pleito municipal de 2012.

líder do psb

l BETO AlBuquErquE (rs) – Deputado, 3º mandato, advogado. Iniciou sua militância política no

movimento estudantil na década de 1980. Com a experiência de dois mandatos como deputado es-tadual e secretário de Transporte do Rio Grande do Sul, conseguiu facilmente integrar o restrito grupo dos parlamentares influentes do Congresso Nacional. Conhecedor dos problemas de infraestrutura, foi designado vice-líder do governo na Câmara. Entre as inúmeras proposições em tramitação na Câmara dos Deputados, foi relator do projeto que criou a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e da Lei 11.284/2006, que trata da gestão de florestas públicas. Coordena a Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro. É membro titular do Parlamento do Mercosul.

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líder do pdt

l AnDré FiguEirEDO (cE) – Deputado, 2º mandato, advogado e economista. Iniciou sua atividade

política como presidente do Sindicato dos Economistas do Estado do Ceará. Parlamentar com boa formação acadêmica, tem especialização em Comércio Exterior. Vinculado ao esporte e à juventude, foi secretário do Esporte e Juventude do estado do Ceará e presidente do Fórum Nacional de Se-cretários e Gestores de Juventude. Na Câmara dos Deputados, é presidente da Frente Parlamentar Mista da Atividade Física para o Desenvolvimento Humano e presidiu a subcomissão para assuntos do Pan-Rio/2007. No executivo federal, foi assessor especial e secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego. Articulado, já foi presidente estadual e é 1º vice-presidente nacional do partido. É líder do PDT na Câmara dos Deputados desde 2012.

líder do ptb

l JOvAir ArAnTEs (gO) – Deputado, 5º mandato, cirurgião-dentista e produtor rural. Político

experiente, foi vereador, secretário de Saúde municipal, vice-prefeito de Goiânia, presidente da Com-panhia de Urbanização de Goiânia, presidente da Indústria Química de Medicamentos do Estado de Goiás, além de deputado estadual. Politicamente independente, é defensor dos interesses dos servidores, aposentados e pensionistas. Foi presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, relator do projeto que institui o regime de emprego na Administração Pública e de projetos de lei de interesse dos servidores do Judiciário Federal, da Receita Federal, Diplomatas, Polícia Rodoviária Federal, Anvisa e procuradores da Fazenda Nacional. É presidente estadual e vice-presidente nacional de relações interpartidárias do PTB, além de coordenador da bancada de Goiás na Comissão Mista de Orçamento.

líder do psC

l AnDrE MOurA (sE) – Deputado, 1º mandato, gestor público. De família tradicional de políticos,

é filho dos ex-deputados Lila Moura e Reinaldo Moura, este Conselheiro do Tribunal de Contas de Sergipe. Foi prefeito de Pirambu (SE) por dois mandatos e deputado estadual. Também exerceu o cargo de secretário de estado de Serviços Públicos no governo João Alves de Filho. Atualmente, é membro efetivo em reuniões do Conselho Político da Presidência da República e presidente do diretório estadual do PSC. Na Câmara dos Deputados, exerce a liderança da bancada desde 2012, e atuou em várias comissões especiais com destaque para os seguintes temas: Plano Nacional de Educação, Trabalho Terceirizado e Copa do Mundo e das Confederações. Foi filiado ao PFL e está no PSC desde 2005.

líder do pCdob

l MAnuElA D´ávilA (rs) – Deputada, 2º mandato, jornalista. Iniciou sua trajetória política no

movimento estudantil, tendo sido vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e verea-dora em Porto Alegre. Em 2006, foi a deputada federal mais votada da capital do Rio Grande do Sul. Estreou na Câmara dos Deputados com a meta de exercer mandato voltado para o desenvolvimento da juventude tendo como premissas o acesso à educação e ao trabalho. Aliada dos trabalhadores, dos aposentados e pensionistas na Comissão de Trabalho, onde foi vice-presidente. Já presidiu a Comissão de Direitos Humanos e Minorias e coordenou a Frente Parlamentar do Esporte. Atualmente, é 2ª vice-presidente da comissão especial do PL 5.403/2001, do Senado Federal, que dispõe sobre o acesso a informações da Internet.

líder do pps

l ruBEns BuEnO (Pr) – Deputado, 3º mandato, professor. Político experiente, além de secretário

de Justiça, Trabalho e Ação Social do Estado do Paraná, foi duas vezes deputado estadual, depu-tado federal no Congresso Revisor e prefeito de Campo Mourão/PR. Já presidiu o Instituto Teotônio Vilela do PSDB. No estado do Paraná, ocupou diversos cargos públicos, entre os quais o de diretor administrativo da Itaipu Binacional e o de presidente da Fundação de Ação Social. Parlamentar com bom trânsito no Congresso, revelou-se um grande negociador desde quando assumiu pela primeira vez o cargo de líder do PPS na Câmara. Foi coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Cruz Vermelha. Debatedor qualificado, voltou a liderar o PPS na Câmara dos Deputados e faz oposição ao governo Dilma e ao PT.

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líder do prb

l gEOrgE HilTOn (Mg) – Deputado, 2º mandato, radialista, apresentador de televisão, teólogo

e pastor da Igreja Universal do Reino de Deus. Baiano natural de Alagoinha, foi eleito pela primeira vez em 2006. Foi deputado estadual por dois mandatos e presidiu a Câmara Técnica de Desenvol-vimento Econômico da Ambel – Associação dos Municípios de Belo Horizonte. Também apresentou o programa “Minas na TV”, da Rede Record. Na Câmara dos Deputados, já foi vice-líder do PRB e membro da representação brasileira no parlamento do Mercosul. Foi filiado ao PST, ao PL, ao PP e está no PRB desde 2009.

líder do pv

l sArnEy FilHO (MA) – Deputado, 8º mandato, advogado e empresário. Ex-ministro do Meio

Am-biente no governo FHC, foi aliado do governo Lula. Vinculado ao meio amAm-biente, tem se destacado na defesa da pauta dos ambientalistas, bem como das políticas públicas de melhoria da segurança. É presidente da Frente Parlamentar Ambientalista e foi um dos coordenadores do referendo sobre o desarmamento no País. No atual mandato, teve atuação de destaque na discussão do novo Código Florestal. Parlamentar articulado, já foi líder do PV, vice-líder e voltou a liderar a bancada do Partido Verde na Câmara. Membro de família tradicional no estado, é filho do ex-presidente do Senado e ex-presidente da República, José Sarney (PMDB-AP), e irmão da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB).

representante do psol

l ivAn vAlEnTE (sP) – Deputado, 5º mandato, engenheiro mecânico e professor. Defensor

do ensino público e gratuito, é especialista em matéria educacional. Um dos fundadores do PT, migrou para o PSol por discordar do modelo econômico e da condução das políticas sociais do governo Lula. Político de visão nacional, tem se dedicado ao debate de temas nacionais e internacionais, notadamente os que cuidam da consolidação do Bloco do Mercosul. Tem se revelado também um defensor da ética na política e da punição dos parlamentares envolvidos com desvio de conduta. A atuação partidária, no Parlamento e na sociedade, tem sido marcada pela coerência e compromisso com os interesses dos trabalhadores, a luta pela democracia e o socialismo.

representante do ptdob

l rOsinHA DA ADEFAl (Al) – Deputada, 1º mandato, servidora pública federal, bacharel em

Direito. Como vereadora em Maceió, foi membro da Comissão Permanente de Assuntos Urba-nos, da Comissão de Direitos HumaUrba-nos, da Comissão dos Direitos da Mulher e da Comissão de Ética Parlamentar. Também foi líder do PTdoB na Câmara Municipal. É vice-presidente da Confederação Nacional de Basquetebol em Cadeiras de Rodas (CBBC). Integrante da bancada Evangélica e da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação com participação popular (FrenteCom). Foi 1ª procuradora adjunta da Procuradoria Especial da Mulher. Preside a Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e compõe a CPI destinada a apurar denúncias de turismo sexual e exploração sexual de crianças e adolescentes.

representante do pmn

l Dr. cArlOs AlBErTO (rJ) – Deputado, 1º mandato, administrador. Iniciou sua carreira pública

no então Departamento Administrativo do Serviço Público em 1975. Com perfil técnico, prestou vários serviços púbicos nas esferas federal, estadual e municipal, tendo sido secretário nacional de Modernização e Reforma Administrativa da Secretaria de Planejamento da Presidência da República e diretor geral de Administração e Finanças do Ministério da Previdência e Assistência Social. Também foi vice-presidente do Instituto de Segurança Pública e subsecretário de Governo do Rio de Janeiro, além de coordenador-geral da Operação Lei Seca.

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representante do prp

l cHicO DAs vErDurAs (rr) – Deputado, 1º mandato, empresário. Já foi do PPB, atual PP

(1991-1997); PDT (1998-2001); ingressou no PRP em 2001. Antes de se eleger para o manda-to federal, foi vereador em Boa Vista/RR (1992 a 1996) e deputado estadual por dois mandamanda-tos (2002 a 2006 e 2006 a 2007). Comerciante, integra a bancada empresarial que atua na Câmara dos Deputados. Também no Parlamento, tem atuado para aprovar a PEC 516/2010, que inclui no quadro de servidores civis e militares dos ex-territórios do Amapá e Roraima, quem foi admitido até a data de instalação desses respectivos estados.

representante do pHs

l JOsé HuMBErTO (Mg) – Deputado, 1º mandato, comerciante, consultor e engenheiro

mecânico. Foi prefeito de Patos de Minas (2001-2004) e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas da cidade mineira. Também foi secretário municipal de Administração e Fazenda em Tiros (MG). Na Câmara dos Deputados, participa da subcomissão das Micro e Pequenas Em-presas e foi membro titular da Comissão de Finanças e Tributação. Foi filiado ao PTB, PPS e está no PHS desde 2009.

representante do prtb

l AurEO (rJ) – Deputado, 1º mandato, empresário. É o parlamentar mais novo da bancada federal

do Rio de Janeiro, oriundo de Duque de Caxias. Na Câmara federal tem atuado nas questões da juventude e da criança, além das áreas de tecnologia e defesa do consumidor. Foi um dos idealiza-dores da Frente Parlamentar em Defesa da Vida, Contra a Legalização do Aborto, da qual foi vice--presidente. Membro da Igreja Metodista, tendo participado ativamente da direção de toda a rede social deste grupo religioso no estado, o parlamentar integra a bancada evangélica no Parlamento.

representante do psl

l Dr. grilO (Mg) – Deputado, 1º mandato, advogado. Com militância na advocacia laboral, o

representante do PSL é uma das vozes na Câmara dos Deputados em defesa da redução da jornada de trabalho e também dos projetos que asseguram a valorização do trabalhador. O mandato é volta-do para o atendimento de demandas na área de assistência social. Engrossa as fileiras da bancada evangélica na Casa porque é membro da Igreja Internacional da Graça. Assíduo nos trabalhos legis-lativos, sempre compõe a Comissão de Constituição e Justiça. Já foi 1º vice-presidente da Comissão de Legislação Participativa. Está no PSL desde 2007.

representante do pen

l FErnAnDO FrAnciscHini (Pr) – Deputado, 1º mandato, delegado de Polícia Federal e

empre-sário. Ocupou vários cargos públicos importantes no seu estado, foi chefe de análise de informações sobre drogas e terrorismo da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), da Delegacia de Repressão a Crimes Patrimoniais em Curitiba e da Delegacia de Repressão a Entorpecentes em São Paulo e ainda foi secretário municipal Antidrogas na capital paranaense. Na Câmara, exerceu a função de vice-líder, presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública e, atualmente, é titular da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o tráfico de pessoas. Foi filiado ao PSDB e migrou para o PEN em 2012.

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líDeres Dos partiDos no senaDo feDeral

bloCo parlamentar da maioria e do pmdb

l EuníciO OlivEirA (PMDB-cE) - Senador, 1º mandato, cearense, agropecuarista e empresário.

Começou sua carreira política ainda jovem, como líder estudantil e presidente da Casa do Estudante do Ceará. Foi presidente da Federação de Transporte de Valores e da Federação do Comércio de Brasília, bem como do Sesc e do Senac. É presidente estadual e tesoureiro da executiva nacional do partido. Exerceu três mandatos de deputado federal, sempre com as maiores votações do partido e foi líder do PMDB na Casa por dois mandatos. Ex-ministro das Comunicações no governo Lula, deu início à implantação da TV Digital no Brasil. Articulado, já presidiu a Comissão de Constituição e Justiça do Senado. É atual líder tanto do PMDB quanto do Bloco Parlamentar da Maioria no Senado.

bloCo parlamentar minoria

l MáriO cOuTO (PsDB-PA) – Senador, 1º mandato, paraense, administrador de empresas. Iniciou

a trajetória política após presidir o antigo Departamento de Estradas de Rodagem (DNER) do Pará. Em 2006, foi eleito para o Senado Federal após atingir a maior quantidade de votos em todas as eleições do Estado do Pará, um marco histórico. Parlamentar articulado, foi deputado estadual por quatro mandatos consecutivos tendo sido presidente da Assembleia Legislativa do Pará. Na Alepa, também foi líder de partido e do Governo do tucano Almir Gabriel. Crítico do PT, tem promovido forte oposição ao governo Dilma no Senado.

bloCo parlamentar união e Força e do ptb

l giM (PTB-DF) – Senador, 1° mandato, paulista, advogado e empresário. Político experiente, foi

duas vezes deputado distrital, tendo ocupado a vice-presidência e a presidência da Câmara Legislativa do Distrito Federal. É presidente do PTB do Distrito Federal e vice-presidente nacional de relações corporativas do partido. Estreou no Congresso com desenvoltura de veterano. Vice-líder do governo Dilma no Senado, ocupa também o importante cargo de líder do PTB e líder do Bloco Parlamentar União e Força, que congrega, além do PTB, o PR, o PSC e o PPL.

governo

l EDuArDO BrAgA (PMDB-AM) – Senador, 1º mandato, paraense, engenheiro elétrico e

empre-sário. Político experiente, foi vereador em Manaus, deputado estadual, líder do governo e relator da Constituição do Amazonas, deputado federal, vice-prefeito, prefeito de Manaus e governador do estado por dois mandatos consecutivos. Vinculado à defesa do meio ambiente com associação ao desenvolvimento social do Brasil, é coordenador nacional do núcleo Sócio Ambiental do PMDB e presidente estadual da legenda. No Senado, já presidiu a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática, colegiado no qual são discutidos e apreciados projetos voltados para o desenvolvimento científico e tecnológico do País.

psdb

l AlOysiO nunEs FErrEirA (sP) - Senador, 1° mandato, paulista, advogado e mestre em

Ciência Política. Com longa trajetória na vida pública, foi deputado estadual, deputado federal, vice-governador na gestão de Fleury, secretário de Justiça e secretário de Transportes Metropo-litanos de São Paulo, além de ministro da Justiça no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. No mandato de deputado federal, presidiu a Comissão de Constituição e Justiça, uma das mais importantes da Câmara. Estreou no Senado como vice-líder do PSDB e um forte opo-sitor do governo Dilma.

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pt

l WEllingTOn DiAs (Pi) – Senador, 1º mandato, piauiense, bancário e escritor. Membro da

bancada sindical do Senado, iniciou na atividade política como integrante da CUT, presidente da Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef) e presidente do Sindicato dos Bancários do estado do Piauí. Parlamentar experiente, foi vereador em Teresina, deputado estadual, deputado federal e governador do Piauí por dois mandatos consecutivos, eleito nas duas vezes no 1º turno. Autor de proposta para regulamentar a distribuição dos royalties do pré-sal, defende a aplicação desses recursos em educação, saúde e infraestrutura.

pdt

l Acir gurgAcz (rO) – Senador, 1º mandato, paranaense, empresário. Parlamentar

articula-do, é presidente do PDT no estaarticula-do, ex-presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado e foi reconduzido à liderança da bancada do partido na Casa. Antes de chegar ao Congresso Nacional, foi prefeito de Ji-Paraná, sua base eleitoral. Empresário bem sucedido, é fundador de diversas empresas em Rondônia e na região Norte do País, como o Sistema Gurgaz de Comunicação, integrado por empresas de rádio, TV e jornal, bem como do Grupo Eucatur que atua em todo o território nacional. Foi relator de Receitas do Orçamento da União de 2012 na Comissão Mista de Orçamento.

pp

l FrAnciscO DOrnEllEs (rJ) – Senador, 1º mandato, advogado, doutor em Direito Financeiro

pela UFRJ, professor universitário com cursos de pós-graduação nas Universidades de Nancy, na França e Harvard, nos Estados Unidos. Político experiente, já exerceu cinco mandatos de deputado federal e diversos cargos públicos: procurador-geral da Fazenda Nacional, secretário da Receita Federal, ministro da Fazenda no governo Sarney e ministro da Indústria e Comércio e do Trabalho e Emprego nos governos de FHC. Parlamentar de grande prestígio no Congresso, foi presidente da Comissão de Sistema Tributário na Constituinte. Durante os mandatos na Câmara, também ocupou diversos postos de destaque como a presidência da Comissão de Finanças e Tributação em três oportunidades. Além de líder do PP no Senado, é também presidente nacional do partido.

dem

l JOsé AgriPinO (rn) – Senador, 4º mandato, potiguar, engenheiro civil e empresário. De família

tradicional no estado, é uma das maiores lideranças políticas do Rio Grande do Norte. Prefeito de Natal (1979-82) e duas vezes governador (1983-86 e 1991-94), ganhou projeção nacional no Senado como presidente da Comissão de Constituição e Justiça, da Comissão Mista que elaborou o Código de Defesa do Consumidor e também como líder partidário. É um dos fundadores do PFL, atual DEM. Foi um dos principais críticos do governo Lula no Congresso. Na gestão da presidente Dilma, permanece combativo na oposição ao Executivo federal. É líder do Democratas na Casa e presidente nacional do partido.

pr

l AlFrEDO nAsciMEnTO (AM) – Senador, 1º mandato, potiguar, formado em Letras e

Matemá-tica. Embora nascido em Martins (RN), fez política no estado do Amazonas. Foi superintendente da Suframa, secretário de Fazenda e de Administração do estado, prefeito e vice-governador. Parlamen-tar com boa formação acadêmica, tem especialização em Administração de Pessoal, de Materiais e Auditoria em Recursos Humanos. Articulado, foi ministro dos Transportes nos dois mandatos do presidente Lula e permaneceu no ministério até meados de 2011. No Senado, ocupa o importante cargo de líder do PR.

(18)

psb

l rODrigO rOllEMBErg (DF) - Senador, 1º mandato, carioca, servidor público. Político

articula-do, chegou ao Senado com desenvoltura de veterano. Foi deputado distrital por duas vezes, quando combateu a ocupação desordenada do solo no DF. Também exerceu um mandato de deputado federal. No Senado Federal, presidiu a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle. Presidente da Frente Parlamentar Mista da Reforma Política com Participação Popular, foi um dos grandes defensores da Lei da Ficha Limpa, que proíbe a participação e eleição de políticos corruptos no processo eleitoral.

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l sérgiO PETEcãO (Ac) – Senador, 1º mandato, empresário. Parlamentar articulado, foi durante

quatro mandatos consecutivos deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Acre, um fato histórico na política brasileira. Eleito para a Câmara dos Deputados com a segunda maior do Acre, na Casa foi líder da bancada do PMN e 1º vice-presidente da Comissão de Amazônia. No Senado Federal, tem atuado em favor das camadas populares do Acre com o mesmo empenho e vigor que tem empreendido às necessidades do Brasil.

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l ináciO ArruDA (cE) - Senador, 1° mandato, cearense, servidor público. Identificado com as

lutas populares, sempre atuou como coordenador de movimentos cívicos, como nas Diretas Já, no impeachment de Collor, além de liderar o movimento de moradores de bairros e favelas de Fortale-za. Antes de chegar ao Senado, foi vereador em Fortaleza, deputado estadual no Ceará e três vezes deputado federal. Autor da Proposta de Emenda Constitucional que fixa a jornada em 40 horas semanais, é um parlamentar muito atuante no Congresso e voz ativa na defesa dos trabalhadores e do governo Dilma no Senado.

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l JOãO cOsTA (TO) – Senador, 1º mandato, mineiro, advogado. Primeiro suplente do senador

Vicentinho Alves (PR), assumiu o mandato após afastamento do titular. Em Tocantins, foi secre-tário de Segurança Pública e secresecre-tário de Segurança, Justiça e Cidadania. Parlamentar com forte atuação na advocacia privada e pública tem excelente formação acadêmica. Possui pós-graduação em Direito Processual Civil, mestrado em Direito na tradicional Faculdade de Direito do Recife. Faz doutorado em Ciência Política na Universidade de Brasília (UnB). É membro da magistratura do Distrito Federal. Também em Brasília, atuou como professor na Universidade Católica de Bra-sília, na Faculdade de Direito da Faciplac e na Associação do Ensino Unificado do Distrito Federal (Aeudf). Articulado, no Senado atuou como 3º vice-líder do Bloco Parlamentar União e Força antes de se tornar líder do PPL na Casa.

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l EDuArDO lOPEs (rJ) – Senador, 1º mandato, paulista, teólogo e jornalista. Membro da

bancada evangélica no Senado, é integrante da Igreja Universal do Reino Deus. Já ocupou o cargo de diretor-presidente do jornal Folha Universal, da editora gráfica Universal e foi apre-sentador do programa “Fala que eu te escuto” da TV Record. Ex-deputado federal, destaca em sua biografia vários diplomas de honra ao mérito em razão do trabalho evangélico. É 1º suplente do senador Marcelo Crivella, atual ministro da Pesca do governo Dilma. Articulado, além de líder do PRB no Senado é vice-presidente nacional do partido e vice-presidente da legenda no estado do Rio de Janeiro.

Referências

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