CURSO ON-LINE CONTABILIDADE PÚBLICA ANALISTA LEGISLATIVO SENADO PROFESSOR: IGOR N OLIVEIRA AULA 06

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Prof. Igor N Oliveira www.pontodosconcursos.com.br 1

AULA 06

Bem vindo!

Hoje vamos tratar dos seguintes assuntos:

Variações Patrimoniais: ativas e passivas, orçamentárias e extra-orçamentárias. Mutações.

A escrituração das operações típicas das entidades públicas.

Essa parte da matéria é considerada pelos alunos a mais chata. Realmente é bem pesadinha, mas não é nenhum bicho de sete cabeças! Abordarei o que você precisa saber para a prova, sem divagar por assuntos pouco cobrados, beleza?

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A. TEORIA

Variações Patrimoniais

De acordo com a NBC T 16.4, as transações no setor público podem ser classificadas nas seguintes naturezas:

1. Econômico-financeira → corresponde às transações originadas de fatos que

afetam o patrimônio público, em decorrência, ou não, da execução de orçamento, podendo provocar alterações qualitativas ou quantitativas, efetivas ou potenciais; e

2. Administrativa → corresponde às transações que não afetam o patrimônio público, originadas de atos administrativos, com o objetivo de dar cumprimento às metas programadas e manter em funcionamento as atividades da entidade do setor público.

As variações patrimoniais são transações que resultam em alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu resultado. Podem ser:

Variações quantitativas → decorrentes de transações no setor público que aumentam (aumentativas) ou diminuem (diminutivas) o patrimônio liquido. Exemplo: arrecadação de impostos (aumentativas) e pagamento de salários (diminutivas).

Variações qualitativas → alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido. Exemplo: compra de um carro. Permuta de dinheiro por um bem.

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As variações patrimoniais que afetem o patrimônio líquido devem manter correlação com as respectivas contas patrimoniais.

Existem variações que, simultaneamente, alteram a composição qualitativa e a expressão quantitativa dos elementos patrimoniais e são conhecidas como variações mistas ou compostas.

Transações que envolvem valores de terceiros são aquelas em que a entidade do setor público responde como fiel depositária e que não afetam o seu patrimônio líquido. As transações que envolvem valores de terceiros devem ser demonstradas de forma segregada. São os ingressos e dispêndios extra-orçamentários, que já vimos em aulas passadas.

Outras classificações importantes: Quanto à afetação:

Variações Ativas → fatos contábeis modificativos aumentativos da situação líquida patrimonial. Exemplo: doação de bens recebida, nascimento de semoventes (bezerro), arrecadação de receitas e perdão de dívidas.

As contas do passivo, receita e das variações ativas aumentam a crédito e diminuem a débito.

Variações Passivas → fatos contábeis modificativos diminutivos da situação líquida patrimonial. Exemplo: doação de bens a terceiros, morte de semoventes, despesas com pessoal e reconhecimento de dívidas.

As contas do ativo, despesa e das variações passivas aumentam a débito e diminuem a

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Quanto à dependência da execução orçamentária:

Variações Orçamentárias → resultantes da execução orçamentária da receita e da despesa.

Variações Extra-Orçamentárias → superveniências, insubsistências e outras. Há situações, geralmente extra-orçamentárias, que independem do órgão, como o recebimento de doação de bens, o perdão de dívidas e o nascimento de semoventes (vacas...hehehe). São as superveniências e insubsistências, que podem ser ativas e passivas. Para decorar eu acho legal pensar assim: “tudo que aumenta a Situação Líquida é ativa e tudo que diminui é passiva”. Logo, pela nossa lógica ficaria assim:

Superveniência Ativa→ Superveniência do Ativo → aumento do ativo. Insubsistência Ativa→ Insubsistência do Passivo → diminuição do passivo. Superveniência Passiva→ Superveniência do Passivo → aumento do passivo. Insubsistência Passiva→ Insubsistência do Ativo → diminuição do ativo. Repisando, as superveniências e insubsistência são decorrentes de fatos extra-orçamentários e se relacionam com o ativo e passivo (diminuição ou aumento).

Alguns exemplos:

Recebi uma escrivaninha em doação → meu ativo não aumentou? Logo eu tenho uma superveniência do ativo que é uma superveniência ativa.

Minha escrivaninha foi destruída pela enchente → meu ativo agora diminuiu. Eu não perdi um bem? Logo, insubsistência do ativo que é uma insubsistência passiva.

Minha dívida foi perdoada → ora, diminuiu uma dívida, um passivo, aumentou minha situação líquida. Tudo que aumenta é ativa, logo eu tenho uma insubsistência ativa. Cole na sua parede e divirta-se!

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As Mutações são originadas de fatos permutativos da execução do orçamento. As mutações podem ser ativas e passivas.

Mutações Ativas → Mutações da Despesa → compensam o registro da despesa não-efetiva, que são meras permutas patrimoniais. É o caso da compra de um carro. Pela ótica patrimonial este fato não é despesa, mas uma troca de dinheiro por um bem. Entretanto, por determinação legal, temos que registrá-lo como despesa (por um acaso de capital). Para que a mesma não afete a Situação Líquida Patrimonial devemos anular seu lançamento com essa Mutação Ativa. A contabilidade pública é meio maluca, mas é assim mesmo que funciona! kkkkk

Mutações Passivas → Mutações da Receita → compensam o registro da receita não-efetiva, que são meras permutas patrimoniais. É o caso da alienação de um bem. Pela ótica patrimonial este fato não é receita, mas uma troca de bem por dinheiro. Entretanto, por determinação legal, temos que registrá-lo como receita (por um acaso de capital). Para que a mesma não afete a Situação Líquida Patrimonial devemos anular seu lançamento com essa Mutação Passiva. Para fechar o balão...

Acréscimos e Decréscimos Patrimoniais → aumentos e diminuições no patrimônio independentes da execução orçamentária.

Recebi um bem → acréscimo patrimonial e, conforme vimos, uma superveniência ativa. Doei um bem → decréscimo patrimonial e, conforme vimos, uma insubsistência passiva. Bem intuitivo os decréscimos e acréscimos, né?

Para não sobrecarregar seu sistema, deixei as interferências para aula 8 quando estudaremos a Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP).

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Registros Contábeis de Operações Típicas

Vamos começar com os fatos ligados à aprovação da Lei Orçamentária, descentralização de créditos, passando pela execução da receita e da despesa, restos a pagar, dívida ativa e suprimento de fundos (adiantamento). Abordarei também as operações com valores de terceiros (ingressos e dispêndios extra-orçamentários) e os lançamentos patrimoniais.

Lançamentos referentes à LOA

Registro da previsão da receita na LOA D – Receita a Realizar

C – Previsão Inicial da Receita

Registro da fixação da despesa na LOA/Créditos Adicionais D – Despesa Fixada (Crédito Inicial/Adicional)

C – Crédito Disponível

Perceba que ambos os lançamentos são feitos no sistema orçamentário. A fixação da despesa e a execução da receita são feitas no Ativo Compensado. A previsão da receita e a execução da despesa são registradas no Passivo Compensado.

Previsão Receita Passivo Compensado Execução Despesa Execução Receita Ativo Compensado Fixação Despesa

Descentralização de créditos orçamentários Unidade Concedente

D – Crédito Disponível

C – Destaque ou Provisão Concedida Unidade de Destino

D – Destaque ou Provisão Recebida C – Crédito Disponível

Perceba que ambos os lançamentos são feitos no sistema orçamentário.

Sistema Orçamentário

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Agora vamos partir para arrecadação da receita... Arrecadação da Receita

Arrecadação da Receita Efetiva (Tributos) D – Ativo (Bancos)

C – Receita Efetiva (Tributos) D – Receita Realizada

C – Receita a Realizar

Arrecadação da Receita não-Efetiva (operação de crédito) D – Ativo (Bancos)

C – Receita de Capital (operações de crédito) D – Mutação Passiva

C – Passivo (dívida) D – Receita Realizada C – Receita a Realizar

A arrecadação da receita sempre envolve lançamentos nos sistemas orçamentário e financeiro, tanto a receita efetiva, quanto a não-efetiva. No caso dessa última ainda há lançamentos no sistema patrimonial. Beleza? Isso é sempre! Você economiza um tempão resolvendo a prova sabendo disso. Não vai ficar queimando neurônio...hehehe

Receita Efetiva (não há mutação passiva)

Receita Não-Efetiva (há mutação passiva)

Sistema Orçamentário e Financeiro. Sistema Orçamentário, Financeiro e Patrimonial. Sistema Financeiro Sistema Orçamentário Sistema Patrimonial Sistema Financeiro Sistema Orçamentário

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Os lançamentos da receita no sistema orçamentário podem ser memorizados assim:

Previsão C D

Previsão inicial Receita a realizar Receita realizada

Arrecadação C D

Viu o escalonamento nas letras C (crédito) e D (débito)? Dito isto, vamos passar para a despesa...

Execução da Despesa Empenho da Despesa D – Crédito Disponível

C – Crédito Empenhado a Liquidar

Perceba que o lançamento ocorre apenas no sistema orçamentário. Chegar a ser um clichê concursístico cair questão sobre isso. Você vai ver...hehehe...

Liquidação da Despesa Efetiva (Salários) D – Despesa Orçamentária Efetiva

C – Salários a pagar

D – Crédito Empenhado a Liquidar C – Crédito Empenhado Liquidado

Liquidação da Despesa não-Efetiva (compra de bens) D – Despesa Orçamentária Não-Efetiva

C – Fornecedores

D – Ativo Permanente (bem) C – Mutação Ativa

A liquidação da despesa sempre envolve lançamentos nos sistemas orçamentário e financeiro, tanto a despesa efetiva, quanto a não-efetiva. No caso dessa última ainda há

Sistema Orçamentário Sistema Financeiro Sistema Orçamentário Sistema Patrimonial Sistema Financeiro Sistema Orçamentário

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lançamentos no sistema patrimonial. É o mesmo caso da receita... Pagamento da Despesa

D – Fornecedores C – Bancos

D – Valores Liquidados a Pagar C – Valores Liquidados Pagos

Para memorizar os lançamentos da despesa no sistema orçamentário você pode usar o seguinte esquema: Empenho D C Liquidação D C Pagamento D C Crédito Disponível Crédito Empenhado Crédito Liquidado Crédito Pago

Aos moldes do esquema da receita, há também um escalonamento. Ajudou? Restos a Pagar Não-Processados

A despesa é reconhecida durante o exercício na liquidação (STN). Entretanto, por determinação legal, qualquer despesa que estiver entre o empenho e o pagamento é reconhecida como Restos a Pagar. Em respeito ao princípio da anualidade e do equilíbrio, a receita que ampara essa despesa foi prevista no ano da emissão do empenho. Logo, essa despesa deve pertencer também ao exercício.

Essa receita foi arrecadada e a disponibilidade integra o Ativo Financeiro do ente. Temos que levar em conta que existe um provável compromisso para o outro ano devido à inscrição de RP. Para que o ente não evidencie um Superávit Financeiro (SF) indevido, com valores já comprometidos, temos que fazer o registro da despesa em contrapartida com um passivo financeiro. Este lançamento impede que seja criado um SF que pode ser fonte sem lastro para abertura de créditos adicionais.

Observa-se que tal registro criou um passivo “fictício” e, portanto, deve-se registrar, simultaneamente, uma conta redutora deste passivo, no sistema patrimonial. O registro

da despesa não impacta o resultado, tendo em vista o registro simultâneo de uma variação ativa. Por fim, o reconhecimento da despesa inscrita em RP não-processados não obedece ao regime da competência, pois há o registro da despesa sem fato

Sistema Financeiro

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gerador.

Inscrição (Liquidação de Restos a Pagar Não-Processados em 31 de dezembro de X0):

D – Despesa Orçamentária

C – Restos a Pagar Não-Processados a liquidar D – Retificação de RP não-processados a liquidar C – Variação Ativa Orçamentária

D – Crédito Empenhado a Liquidar

C – Crédito Empenhado – executado por inscrição RP D – RP não-processados inscritos

C – RP não-processados a liquidar

Viu como a inscrição envolve lançamentos nos quatro sistemas? O lançamento no sistema financeiro é o reconhecimento da despesa por determinação legal. O lançamento no sistema patrimonial compensa o primeiro lançamento, pois a despesa inscrita em RPNP não é uma despesa sob o enfoque patrimonial, tendo em vista que o fato gerador ainda não ocorreu e, portanto, não pode influenciar o resultado.

Liquidação de Restos a Pagar Não-Processados após o cumprimento do implemento de condição no exercício X1:

D – Restos a Pagar Não-Processados a Liquidar C – Fornecedores de Exercícios Anteriores D – Variação Passiva Extra-Orçamentária

C – Retificação de RP Não-Processados a Liquidar D – RP não-processados a liquidar

C – RP não-processados liquidados a pagar Pagamento de RP Não-Processados D – Fornecedores de Exercícios Anteriores C – Bancos

D – RP não-processados liquidados a pagar C – RP não-processados liquidados pagos

O pagamento de RP não-processados é mero desembolso financeiro.

Sistema Patrimonial Sistema Financeiro Sistema Orçamentário Sistema Compensado Sistema Patrimonial Sistema Financeiro Sistema Compensado Sistema Financeiro Sistema Compensado

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Cancelamento de RP Não-Processados D – Restos a Pagar Não-Processados

C – Variação Ativa Extra-Orçamentária (cancelamento RP) D – Variação Passiva Extra-Orçamentária

C – Retificação de RP Não-Processados D – RP não-processados a liquidar

C – Cancelamento de RP não-processados Restos a Pagar Processados

A STN entende que não há necessidade de realizar registros adicionais às despesas empenhadas e liquidadas em 31/12. Os RP processados são identificados por evidenciação. De fato, os RPP são despesas liquidadas e, portanto, reconhecidas.

Lançamentos Patrimoniais

Recebimento de bens em doação D – Ativo Permanente

C – Acréscimo Patrimonial (doação de bens) Doação de bens a terceiros

D – Decréscimo Patrimonial (doação de bens) C – Ativo Permanente

Mexeu com bens tem lançamento no sistema patrimonial. Atos e fatos potenciais

Aqui estão os lançamentos que não produzem nenhuma variação patrimonial de imediato, mas podem vir a produzir no futuro. Estes registros são feitos no sistema de compensação.

Assinatura de contratos

D – Contratos a Receber (Ativo Compensado)

C – Direitos e Obrig. contratadas (Passivo Compensado)

No registro da liquidação despesa oriunda da aquisição de material permanente vinculada a contrato, há lançamentos nos quatro sistemas: empenhos liquidados no

Sistema de Compensação Sistema Patrimonial Sistema Financeiro Sistema Compensado Sistema Patrimonial Sistema Patrimonial

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orçamentário, despesa de capital no financeiro, mutação ativa no patrimonial e o registro do contrato no compensado

Registros Financeiros Extra-Orçamentários

São os valores de terceiros que o Estado responde como fiel depositário. São os ingressos e dispêndios extra-orçamentários. Os lançamentos envolvem apenas o sistema financeiro.

Recebimento de Cauções (ingressos extra-orçamentários) D – Ativo Financeiro

C – Passivo Financeiro

Devolução de Cauções (dispêndios extra-orçamentários) D – Passivo Financeiro

C – Ativo Financeiro Dívida Ativa

A dívida ativa tem um lançamento super complexo. Aquele que vimos na aula 03 (receita) é o lançamento simplificado e geralmente é o que mais cai.

Só relembrando, o órgão responsável pela inscrição é obrigatoriamente dissociado do órgão origem do crédito. Quando o órgão de origem verifica que há créditos a receber ele faz o seguinte lançamento:

D – Ativo (Créditos a Receber)

C – Variação Ativa (Créditos a Receber)

Ou seja, reconheceu um direito em contrapartida a uma VA. Nesse momento ainda não há registros no órgão competente pela inscrição.

Depois, o órgão de origem viu que está em vias de tomar um calote do devedor bobinho. O órgão de origem vai ficar de bobeira? Negativo! Vai reclassificar seu ativo a receber para ativo inadimplente e preparar seus créditos para serem inscritos em Dívida Ativa no órgão competente.

D – Ativo (Créditos a Encaminhar para Inscrição em DA) C – Ativo (Créditos a Receber)

A seguir, o órgão de origem manda estes créditos já preparados para o órgão

Sistema Financeiro Sistema Financeiro

Sistema Patrimonial

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competente para inscrição só pra mostrar para o devedor bobinho que ele não estava de brincadeira! Tá achando que o Estado é o que “cumpade”? hehehe

Órgão de Origem

D – Ativo (Créditos Encaminhados para Inscrição em DA) C – Ativo (Créditos a Encaminhar para Inscrição em DA) Órgão Competente para Inscrição

D – Ativo Compensado (Créditos a Inscrever em DA) C – Passivo Compensado (Créditos da DA)

Perceba que no órgão responsável pela inscrição, no momento do encaminhamento dos créditos, o registro ocorre apenas no sistema compensado. Somente após a apuração da certeza e liquidez do crédito é que haverá o registro ou rejeição dos créditos a inscrever em DA no sistema patrimonial do órgão responsável pela inscrição.

No momento da inscrição ocorre a baixa dos créditos no órgão de origem: Órgão de Origem

D – Variação Passiva (Créditos Inscritos em DA)

C – Ativo (Créditos Encaminhados para Inscrição em DA) Órgão Competente para Inscrição

D – Ativo (Créditos Inscritos em DA)

C – Variação Ativa (Créditos Inscritos em DA) D – Ativo Compensado (Créditos Inscritos em DA) C – Ativo Compensado (Créditos a Inscrever em DA)

A inscrição não afeta o balanço do Ente, pois há uma VA em um órgão e uma VP em outro, dentro da mesma esfera.

O recebimento da dívida ativa é uma receita corrente não-efetiva. O registro do recebimento no órgão competente para inscrição fica assim:

D – Bancos

C – Receita Corrente D – Mutação Passiva

C – Ativo (Créditos Inscritos em DA)

Sistema Patrimonial Sistema Compensado Sistema Patrimonial Sistema Patrimonial Sistema Compensado Sistema Patrimonial Sistema Financeiro

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D – Receita Realizada C – Receita a Realizar

O cancelamento da Dívida Ativa é a operação inversa da inscrição no órgão competente para inscrição:

D – Variação Passiva Extra-Orçamentária C – Ativo (Créditos Inscritos em DA)

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Prof. Igor N Oliveira www.pontodosconcursos.com.br 15 Órgão Responsável pela Inscrição

Créditos Encaminhados

Inscrição

↑ VA extra-orçamentária Fato Modificativo Aumentativo Órgão de Origem

Reconhecimento do Crédito

↑ Ativo e VA extra-orçamentária Fato Modificativo Aumentativo

Confirmação da Inadimplência

Fato Permutativo

Mudança de um crédito a receber para um crédito inadimplente

Créditos a encaminhar para inscrição em Dívida Ativa

Inscrição

↑ VP extra-orçamentária Fato Modificativo Diminutivo

Não afeta balanço do

Ente

Recebimento

Fato Permutativo

Receita orçamentária não-efetiva Outras Receitas Correntes

Cancelamento

Fato Modificativo Diminutivo Baixa do direito

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Contabilização da Dívida Ativa

Fase Órgão Origem Órgão Inscrição

Reconhecimento do Ativo

Sistema Patrimonial:

D – Ativo (Créditos a Receber)

C – Variação Ativa (Créditos a Receber) Não há lançamentos.

Confirmação Inadimplemento

D – Ativo (Créditos a Encaminhar para Inscrição em DA)

C – Ativo (Créditos a Receber)

Não há lançamentos.

Encaminhamento

D – Ativo (Créditos Encaminhados para Inscrição em DA)

C – Ativo (Créditos a Encaminhar para Inscrição em DA)

Sistema de Compensação:

D – Ativo Compensado (Créditos a Inscrever em DA)

C – Passivo Compensado (Créditos da DA)

Inscrição

C – Ativo (Créditos Encaminhados para Inscrição em DA)

D – Ativo (Créditos Inscritos em DA) C – Variação Ativa (Créditos Inscritos em DA)

Sistema de Compensação:

D – Ativo Compensado (Créditos Inscritos em DA)

C – Ativo Compensado (Créditos a Inscrever em DA)

Recebimento Não há lançamentos.

Sistema Financeiro:

D – Bancos

C – Receita Corrente

D – Mutação Passiva

C – Ativo (Créditos Inscritos em DA)

Sistema Orçamentário:

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Suprimento de Fundos

Antes vamos fazer uma pequena revisão sobre o que é o regime de adiantamento: Entrega de numerário a servidor, a critério do ordenador de despesa e sob sua

inteira responsabilidade.

É um adiantamento sempre precedido de empenho na dotação própria.

Realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação: despesas eventuais, de pequeno vulto e sigilosas.

Não se pode efetuar adiantamento a servidor declarado em alcance, a responsável por dois adiantamentos e a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação. Tampouco a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor.

As restituições dos recursos não aplicados são reconhecidas como anulação de despesa, ou receita orçamentária, caso recolhidas após o término do exercício financeiro.

O servidor que receber suprimento de fundos é obrigado a prestar contas de sua aplicação e devem fornecer a indicação precisa dos saldos em seu poder em 31/12, para efeito de contabilização e reinscrição da respectiva responsabilidade pela sua aplicação em data posterior.

A concessão de suprimento de fundos deve seguir as etapas da execução da despesa: empenho, liquidação e pagamento. Não existe despesa sem prévio empenho. Na liquidação da despesa lançamos um ativo no sistema patrimonial, que representa o material a receber ou a devolução futura do numerário. Sendo assim, de acordo com o Manual de Despesa Nacional, a despesa com adiantamentos é uma Despesa Corrente não-efetiva, pois não afeta a situação líquida patrimonial, ou seja, não é uma despesa sob o enfoque patrimonial. Perceba que o registro da responsabilidade do agente

Cancelamento Não há lançamentos.

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suprido ocorre no sistema de compensação. Empenho da Despesa

Liquidação e reconhecimento do direito D – Crédito Empenhado a Liquidar

C – Crédito Empenhado Liquidado D – Despesa Corrente Não-Efetiva C – Passivo Circulante

D – Adiantamentos – Suprimento de Fundos

C – Variação Ativa Orçamentária – Apropriação de Direitos Pagamento (entrega do numerário ao servidor) D – Passivo Circulante

C – Bancos Conta Movimento D – Valores Liquidados a Pagar C – Valores Liquidados Pagos

Registro da Responsabilidade do Agente Suprido D – Responsabilidade de Terceiros – Suprimento de Fundos C – Valores, Títulos e Bens sob Responsabilidade

Devolução de valores não aplicados (mesmo exercício da concessão) D – Bancos Conta Movimento

C – Despesa Orçamentária Não-Efetiva

Devolução de valores não aplicados (exercício seguinte ao da concessão) D – Bancos Conta Movimento

C – Receita Orçamentária Sistema Orçamentário Sistema Orçamentário Sistema Financeiro Sistema Patrimonial Sistema Financeiro Sistema Orçamentário Sistema de Compensação Sistema Financeiro Sistema Financeiro

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Baixa do ativo

D – Desincorporação de ativo

C – Adiantamentos – Suprimento de Fundos

Baixa da Responsabilidade do Agente Suprido D – Valores, Títulos e Bens sob Responsabilidade

C – Responsabilidade de Terceiros – Suprimento de Fundos

A despesa com suprimento de fundos é uma despesa normal, só que o pagamento é feito ao servidor, que depois presta contas. O que sobrar é devolvido. Se a devolução ocorre no exercício é registrada uma anulação da despesa, se em exercício posterior é lançada uma receita orçamentária.

Pausa antes das questões!

Sistema Patrimonial

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B. QUESTÕES COMENTADAS

(CESPE/Analista de Orçamento/MPU 2010) Considerando que os registros contábeis dos fatos típicos da administração pública são realizados com base nas orientações da Lei nº 4.320/1964, do Decreto nº 93.872/1986 e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue os itens que se seguem.

1. O registro da baixa de bens móveis por doação será realizado no sistema de contas orçamentário, em razão de esse evento não envolver numerário.

Errado. A baixa de bens móveis por doação é um decréscimo patrimonial. Se o lançamento fala em bens, no mínimo deve haver lançamento no sistema patrimonial. Não tem nada disso de orçamentário! Veja só:

Recebimento de bens em doação D – Ativo Permanente

C – Acréscimo Patrimonial (doação de bens) Doação de bens a terceiros

D – Decréscimo Patrimonial (doação de bens) C – Ativo Permanente

Apesar disso, a questão acerta ao dizer que esse evento não envolve numerário.

2. O registro da inscrição de restos a pagar não processados, referentes a empenhos de despesas efetivas, afeta o sistema orçamentário e o sistema de compensação, mas não o sistema financeiro nem o patrimonial.

Errado. A inscrição de uma despesa em RP envolve lançamentos nos quatro sistemas: Inscrição (Liquidação de Restos a Pagar Não-Processados em 31 de dezembro de X0):

Sistema Patrimonial

Sistema Patrimonial Sistema Financeiro

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C – RP não-processados a liquidar

(CESPE/Analista de Controle Interno/MPU 2010) A respeito da contabilidade pública brasileira, julgue os itens que se seguem.

3. As contas de variações ativas e do ativo são creditadas pelo aumento e debitadas pela diminuição de saldo.

Errado. As contas do passivo e das variações ativas aumentam a crédito e diminuem a débito. As contas do ativo e das variações passivas aumentam a débito e diminuem a crédito.

4. O registro de receitas e despesas orçamentárias pode gerar lançamentos simultâneos no sistema financeiro, no orçamentário e no patrimonial.

Certo. Na liquidação da despesa orçamentária ou na arrecadação da receita orçamentária SEMPRE haverá lançamentos nos sistemas orçamentário e financeiro. Se a despesa ou a receita for não-efetiva aí aparece lançamento no sistema patrimonial. Pegou?

Liquidação despesa e arrecadação receita → sistema orçamentário e financeiro.

5. A aquisição do veículo deve gerar lançamentos contábeis no sistema orçamentário, no financeiro e no patrimonial.

Certo. A aquisição de um bem é uma despesa não-efetiva, pois há a troca de dinheiro por um bem. Se é despesa → sistema orçamentário e financeiro. Não-efetiva → sistema patrimonial. Que ver?

C – Fornecedores

Sistema Compensado

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(CESPE/Analista de Controle Interno/MPU 2010) Com relação à contabilização de operações típicas da administração federal, julgue o item subseqüente.

6. A realização de receita de alienação de bens móveis deve ser contabilizada mediante lançamento nos sistemas financeiro, orçamentário e patrimonial, o que gera um débito na conta de receita realizada e um crédito na conta de alienação de bens móveis.

Certo. Mesma novela! Receita → sistema orçamentário e financeiro. Não-efetiva → sistema patrimonial. Resta saber a segunda parte da questão. Receita realizada é uma conta do sistema orçamentário, lembra?

Previsão C D

Previsão inicial Receita a realizar Receita realizada

Arrecadação C D

Na arrecadação ela é debitada, conforme grifo.

Alienação de bens móveis é a receita de capital. Receita de Capital de alienação de bens móveis. Ora, na arrecadação a receita aumenta, né?Logo, ela é creditada.

Arrecadação da Receita não-Efetiva (alienação de bens) D – Ativo (Bancos)

C – Receita de Capital (alienação de bens) D – Mutação Passiva

C – Ativo (bem) D – Receita Realizada C – Receita a Realizar

(CESPE/Técnico de Controle Interno/MPU 2010) Considerando o registro contábil de concessão de operação de crédito e os seus reflexos no sistema de contas, julgue o item subseqüente.

7. O empenho da despesa referente à concessão de operação de crédito é contabilizado no sistema de contas orçamentário, debitando-se a conta crédito disponível e creditando-se a conta crédito empenhado a liquidar.

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Certo. Mole, né? A questão já começa 10 ao afirmar que o empenho é registrado no sistema orçamentário. Vamos checar o restante? Olhe o grifo no esquema abaixo.

Empenho D C Liquidação D C Pagamento D C Crédito Disponível Crédito Empenhado Crédito Liquidado Crédito Pago

(CESPE/Contador/MS 2010) Com relação ao registro das variações patrimoniais nas entidades públicas, julgue os itens a seguir.

8. De acordo com o critério do impacto provocado na situação líquida, as variações patrimoniais dividem-se em variações aumentativas e variações diminutivas. Certo. Tradicionalmente as variações são classificadas em aumentativas e diminutivas. A NBC T 16.4 detalhou o assunto da seguinte maneira:

Variações patrimoniais quantitativas aumentativas – aumentam o patrimônio líquido (receita sob o enfoque patrimonial).

Variações patrimoniais quantitativas diminutivas – diminuem o patrimônio líquido (despesa sob o enfoque patrimonial).

As variações patrimoniais qualitativas alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido, determinando modificações apenas na composição específica dos elementos patrimoniais.

Existem variações que, simultaneamente, alteram a composição qualitativa e a expressão quantitativa dos elementos patrimoniais e são conhecidas como variações mistas ou compostas.

Transações que envolvem valores de terceiros são aquelas em que a entidade do setor público responde como fiel depositária e que não afetam o seu patrimônio líquido.

9. As superveniências ativas ou passivas não integram o conjunto das variações extra-orçamentárias, por se tratar de fatos alheios às decisões tomadas pelos gestores públicos.

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patrimonial abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistência ativas e passivas. As superveniências e insubsistências são variações ativas e passivas extra-orçamentárias decorrentes do aumento ou diminuição do ativo e do passivo.

Superveniência Ativa = Superveniência do Ativo = aumento do ativo. Insubsistência Ativa = Insubsistência do Passivo = diminuição do passivo. Superveniência Passiva = Superveniência do Passivo = aumento do passivo. Insubsistência Passiva = Insubsistência do Ativo = diminuição do ativo. 10.As variações patrimoniais quantitativas alteram a composição dos elementos

patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.

Errado. De acordo com a NBC T 16.4, as VA podem ser qualitativas ou quantitativas. As primeiras alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido. As segundas podem ser aumentativas ou diminutivas, caso aumentem ou diminuam a Situação Líquida Patrimonial, respectivamente.

(CESPE/Técnico em Contabilidade/MS 2010) Julgue os itens seguintes, referentes aos sistemas contábeis e aos registros contábeis adotados pela contabilidade pública.

11.No sistema financeiro, o registro do empenho da despesa, pela concessão de um empréstimo, proporciona um débito na conta crédito disponível e um crédito na conta de crédito a liquidar.

Errado. O registro do empenho da despesa é feito no sistema orçamentário. Essa questão é considerada uma das mais velhas do mundo! Hehehe

(25)

12.O registro do reconhecimento da receita no sistema financeiro, no caso de amortização de empréstimos concedidos, proporciona um débito na conta bancos e um crédito na conta amortização de empréstimos e financiamentos. Certo. Amortização de empréstimos concedidos é uma receita de capital não-efetiva. A mesma é contabilizada da seguinte maneira:

D – Ativo (Bancos)

C – Receita de Capital (amortização de empréstimos) D – Mutação Passiva

C – Ativo (direito) D – Receita Realizada C – Receita a Realizar

Lembre-se que na contabilização da receita e da despesa sempre haverá lançamentos nos sistemas financeiro e orçamentário.

13.No sistema patrimonial, o registro da baixa de ativo por motivo de doações de ativo imobilizado proporciona um débito em conta de ativo imobilizado e um crédito na conta de desincorporação de ativos.

Errado. Essa dá pra matar de cara. Se eu estou doando um ativo eu tenho que creditar e não debitar meu Ativo Imobilizado, visto que o mesmo está diminuindo.

D – Decréscimo Patrimonial (doação de bens) C – Ativo Imobilizado

(26)

14.(CESPE/Auditor/FUB 2009) O cancelamento da prestação de um serviço, cujo empenho foi inscrito na unidade gestora como restos a pagar não processado, é classificada como uma variação ativa independente da execução orçamentária. Certo.

Vamos dar uma olhada na contabilização desde a inscrição até o cancelamento.

D – Despesa Corrente

C – RP não-processados a liquidar Cancelamento de RP

D – Restos a Pagar Não-Processados C – Variação Ativa Extra-Orçamentária

D – Variação Passiva Extra-Orçamentária C – Retificação de RP Não-Processados D – RP não-processados a liquidar

C – Cancelamento de RP não-processados

(CESPE/Auditor/FUB 2009) Com relação aos sistemas de contas, julgue os itens subseqüentes.

15.No sistema orçamentário, o registro da anulação do empenho de uma despesa aumenta o saldo da conta crédito disponível da respectiva dotação de origem do empenho. Certo. Sistema Patrimonial Sistema Financeiro Sistema Orçamentário Sistema Compensação Sistema Patrimonial Sistema Financeiro Sistema Compensado

(27)

Empenho da Despesa D – Crédito Disponível

C – Crédito Empenhado a Liquidar Anulação do Empenho da Despesa D – Crédito Empenhado a Liquidar C – Crédito Disponível

16.No registro da descentralização orçamentária, sob as formas de provisão ou destaque, os lançamentos contábeis ocorrerão no sistema financeiro.

Errado. Na descentralização orçamentária o registro é feito no sistema orçamentário. Unidade Concedente

17.(CESPE/Analista Administrativo/ANAC 2009) A receita orçamentária não efetiva, que constitui fato contábil permutativo, altera a situação líquida patrimonial no momento do seu reconhecimento. Nesse caso, além da receita orçamentária, registra-se, concomitantemente, conta de variação passiva para reforçar o efeito dessa receita sobre o patrimônio líquido da entidade.

Errado. A receita orçamentária não-efetiva não afeta a Situação Líquida Patrimonial, pois há o registro de uma Mutação Passiva que anula o efeito do registro da receita. Vamos ver o registro da arrecadação por alienação de um bem:

D – Ativo (Bancos) C – Receita Capital D – Mutação Passiva C – Ativo (bens) D – Receita Realizada C – Receita a Realizar Sistema Orçamentário Sistema Orçamentário Sistema Orçamentário Sistema Patrimonial Sistema Financeiro Sistema Orçamentário Sistema Orçamentário

(28)

18.(CESPE/Analista Administrativo/ANAC 2009) A receita orçamentária efetiva, no momento do seu reconhecimento, constitui fato contábil modificativo aumentativo, aumentando a situação líquida patrimonial da entidade.

Certo. Na receita orçamentária efetiva a Ciência Contábil coincide com a exigência legal. É fato contábil modificativo aumentativo.

C – Receita Orçamentária Efetiva D – Receita Realizada

19.(CESPE/Analista Administrativo/ANAC 2009) Ao se realizar a execução orçamentária da despesa, deve haver, no momento da liquidação, a baixa do crédito disponível de acordo com sua a destinação.

Errado. É no momento empenho que ocorre baixa do crédito disponível de acordo com sua a destinação.

20.O empenho da despesa é contabilizado no sistema de contas de compensação e afeta a apuração do resultado do exercício.

Errado. O empenho é contabilizado apenas no sistema orçamentário e não afeta a apuração do resultado do exercício. É o velho clichê!

21.A baixa de um bem por doação é contabilizada no sistema de contas financeiro e não afeta a apuração do resultado do exercício.

Errado. A baixa de um bem é contabilizada no sistema patrimonial e afeta a apuração do resultado do exercício.

D – Decréscimo Patrimonial (doação de bens) C – Ativo Permanente Sistema Financeiro Sistema Orçamentário Sistema Orçamentário Sistema Orçamentário Sistema Patrimonial

(29)

22.A aprovação de créditos adicionais enseja registro no sistema de contas financeiro tanto do lado da receita como do lado da despesa.

Errado. O lançamento da descentralização de créditos adicionais fica assim: Registro da previsão da receita em Créditos Adicionais

D – Receita a Realizar

C – Previsão Adicional da Receita

Registro da fixação da despesa em Créditos Adicionais D – Despesa Fixada (Adicional)

Falou em aprovação/descentralização de créditos o sistema é orçamentário.

(CESPE/Analista em Gestão Administrativa/SAD PE 2009) Acerca dos registros contábeis dos atos e fatos administrativos e da sua relação com os sistemas de contas, julgue os itens.

23.A incorporação de bem adquirido à vista enseja registro no sistema financeiro, mediante débito em conta do ativo permanente e crédito em conta de variação financeira ativa.

Errado. Típica contabilização de uma despesa não-efetiva. O crédito é em Mutação Ativa no Sistema Patrimonial.

D – Despesa Orçamentária Não-Efetiva C – Ativo (Bancos)

24.A arrecadação de impostos enseja registro no sistema orçamentário, mediante débito na conta bancos e crédito na conta de receita de impostos.

Errado. Típica contabilização de receita efetiva. Os lançamentos citados estão no sistema financeiro e não no orçamentário.

Sistema Orçamentário Sistema Orçamentário

(30)

C – Receita Orçamentária Efetiva D – Receita Realizada

25.O recebimento de bem em doação enseja registro no sistema patrimonial, mediante débito em despesa de capital e crédito em variação patrimonial ativa. Errado. Bem recebido em doação é acréscimo patrimonial, não despesa de capital. D – Ativo Permanente

C – Acréscimo Patrimonial (doação de bens)

26.A liquidação da despesa enseja registro no sistema financeiro, mediante débito em conta de passivo financeiro e crédito em conta caixa ou bancos.

Errado. O débito é na conta de despesa e não no passivo. D – Despesa Orçamentária Efetiva

C – Ativo (Bancos)

(CESPE/Analista em Gestão Administrativa/SAD PE 2009) Acerca da Norma Brasileira de Contabilidade que trata das transações do setor público, julgue os itens.

27.De acordo com suas características e os seus reflexos no patrimônio público, as transações no setor público podem ser classificadas em orçamentárias e extra-orçamentárias.

Errado. De acordo com a NBC T 16.4 as variações são classificadas em qualitativas e quantitativas. Estas últimas se dividem em aumentativas e diminutivas. A classificação apresentada na questão é quanto à dependência da execução orçamentária. Além disso, a questão fala em transações e não em variações. As transações no setor público podem ser classificadas nas seguintes naturezas:

1. Econômico-financeira → corresponde às transações originadas de fatos que

afetam o patrimônio público, em decorrência, ou não, da execução de orçamento, podendo provocar alterações qualitativas ou quantitativas,

Sistema Financeiro

Sistema Patrimonial

Sistema Financeiro

(31)

efetivas ou potenciais; e

2. Administrativa → corresponde às transações que não afetam o patrimônio público, originadas de atos administrativos, com o objetivo de dar cumprimento às metas programadas e manter em funcionamento as atividades da entidade do setor público.

28.As variações patrimoniais são transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu resultado.

Certo. Eu gosto pra caramba desse tipo de questão, pois acaba que não tenho trabalho algum! Hehehe...é cópia da NBC T 16.4. As variações patrimoniais são transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu resultado.

29.As variações patrimoniais que afetam o patrimônio líquido devem manter correlação com as respectivas contas de resultado.

Errado. As variações patrimoniais que afetem o patrimônio líquido devem manter correlação com as respectivas contas patrimoniais. Muita maldade essa questão!

30.As variações qualitativas são aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais diminuindo ou aumentando o patrimônio líquido.

Errado. Variações quantitativas são aquelas decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido. Variações qualitativas são aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.

31.As transações que envolvem valores de terceiros devem ser demonstradas de forma consolidada.

Errado. Transações que envolvem valores de terceiros são aquelas em que a entidade do setor público responde como fiel depositária e que não afetam o seu patrimônio líquido. As transações que envolvem valores de terceiros devem ser demonstradas de forma segregada.

32.(CESPE/Assessor Técnico de Controle e Administração/TCE RN 2009) Nas despesas com suprimento de fundos, sistemática de adiantamento concedido a servidor para que ele execute a despesa, o estágio da liquidação antecede o do

(32)

empenho.

Errado. Nunca! É empenho depois liquidação. Não existe despesa sem prévio empenho.

A contabilização completa fica assim: Empenho da Despesa

Liquidação e reconhecimento do direito D – Crédito Empenhado a Liquidar

C – Crédito Empenhado Liquidado D – Despesa Orçamentária Não-Efetiva C – Passivo Circulante

D – Adiantamentos – Suprimento de Fundos

C – Variação Ativa Orçamentária – Apropriação de Direitos Pagamento (entrega de numerário ao servidor) D – Passivo Circulante

C – Bancos Conta Movimento

Registro da Responsabilidade do Agente Suprido D – Responsabilidade de Terceiros – Suprimento de Fundos C – Valores, Títulos e Bens sob Responsabilidade

Devolução de valores não aplicados (mesmo exercício da concessão) D – Bancos Conta Movimento

C – Despesa Orçamentária Não-Efetiva

Devolução de valores não aplicados (exercício seguinte ao da concessão) D – Bancos Conta Movimento

C – Receita Orçamentária Sistema Patrimonial Sistema Financeiro Sistema Orçamentário Sistema Orçamentário Sistema Financeiro Sistema de Compensação Sistema Financeiro Sistema Financeiro

(33)

Baixa do ativo

D – Desincorporação de ativo

C – Adiantamentos – Suprimento de Fundos

Baixa da Responsabilidade do Agente Suprido D – Valores, Títulos e Bens sob Responsabilidade

C – Responsabilidade de Terceiros – Suprimento de Fundos

(CESPE/Analista Administrativo/ANTAQ 2009) Acerca da contabilidade pública, julgue os itens a seguir.

33.No registro contábil da concessão de suprimento de fundos, deve haver lançamento contábil no sistema de compensação para registro da responsabilidade do agente suprido em prestar contas do valor aplicado.

Certo. Viu como é simples. Não precisa saber o lançamento de “cor e salteado”. Basta saber que o sistema de compensação está envolvido e é nele que se registra a responsabilidade do agente suprido.

34.No registro contábil da realização da receita de alienação de bens, um dos sistemas contábeis a ser afetado deve ser o patrimonial, em que se registrarão o débito na conta mutação passiva e o crédito na conta ativo imobilizado.

Certo. Vamos pela lógica. Alienação de bens tem que ter lançamento no sistema patrimonial, pois são bens! É uma receita de capital não-efetiva, logo deve ter uma conta pra compensar o lançamento da receita a fim de que a situação líquida não saia afetada. Essa conta é a mutação da receita ou uma mutação passiva. Ela deve ser debitada, visto que a receita foi creditada e eu quero que ambas se anulem. Se eu dou baixa de um bem no meu ativo eu devo creditá-lo. Pronto! Matou a questão!

C – Ativo Imobilizado D – Receita Realizada C – Receita a Realizar

(CESPE/Analista Administrativo/ANATEL 2008) Com relação à contabilidade pública e à matéria orçamentária, julgue os itens a seguir.

Sistema Patrimonial

Sistema de Compensação

(34)

35.As transações no setor público são classificadas como de natureza econômico-financeira quando se originam de fatos que afetam o patrimônio público, em decorrência ou não da execução do orçamento, podendo provocar alterações qualitativas ou quantitativas, efetivas ou potenciais.

Certo. As transações no setor público podem ser classificadas nas seguintes naturezas:

Econômico-financeira → corresponde às transações originadas de fatos que

afetam o patrimônio público, em decorrência, ou não, da execução de orçamento, podendo provocar alterações qualitativas ou quantitativas, efetivas ou potenciais; e

Administrativa → corresponde às transações que não afetam o patrimônio público, originadas de atos administrativos, com o objetivo de dar cumprimento às metas programadas e manter em funcionamento as atividades da entidade do setor público.

36.(CESPE/Analista Administrativo e Financeiro/SEGER ES 2008) A mutação ativa sempre decorre de um fato permutativo e tem a função de compensar o montante incorrido na despesa orçamentária não efetiva.

Perfeito! A mutação ativa tem a função de compensar o registro da despesa orçamentária não-efetiva e evidenciar as alterações ocorridas no patrimônio líquido decorrentes desta transação.

(CESPE/Analista Administrativo e Financeiro/SEGER ES 2008) A escrituração contábil pública objetiva a exata determinação do patrimônio e de suas modificações, em decorrência das variações patrimoniais; é, portanto, obrigatório o registro de todos os fatos contábeis que imprimam ou possam imprimir, pelas situações jurídicas deles decorrentes, alterações qualitativas e quantitativas nos elementos patrimoniais que integram o patrimônio do Estado.

Lino Martins Silva. Contabilidade governamental – um enfoque administrativo, Atlas, 2003,p. 273. Em relação à escrituração de operações típicas de contabilidade pública, julgue os itens seguintes.

37.Os lançamentos contábeis da realização de receitas de operações de crédito envolvem contas contábeis dos sistemas financeiro, orçamentário e patrimonial. Certo. Receita de operações de créditos é uma receita de capital não-efetiva.

(35)

Recordando:

Receita e despesa não-efetiva → sistemas financeiro, orçamentário e patrimonial. Receita e despesa efetiva → sistema financeiro e orçamentário.

C – Receita de Capital (Operações de Crédito) D – Mutação Passiva

C – Passivo

38.O registro contábil da provisão de crédito envolve contas contábeis dos sistemas orçamentário e financeiro.

Errado. É só no Sistema Orçamentário. Unidade Concedente D – Crédito Disponível C – Destaque Concedido Unidade de Destino D – Destaque Recebido C – Crédito Disponível

39.(CESPE/ACE/TCU 2007) As variações ocorridas no exercício que afetem positivamente o patrimônio, resultantes de fatos independentes da execução orçamentária, são registradas como acréscimos patrimoniais. Acerca desse assunto, julgue o próximo item.

As baixas de créditos (insubsistências ativas) ou a incorporação de obrigações com ajustes correspondentes (superveniências passivas) podem ser caracterizadas como acréscimos patrimoniais.

Errado. As superveniências passivas podem ser caracterizadas como decréscimos patrimoniais.

(CESPE/ACE/TCU 2007) Para possibilitar o acompanhamento orçamentário e a composição financeira e patrimonial, bem como a evidenciação dos compromissos

(36)

assumidos pela administração pública, os registros na contabilidade pública são estruturados em sistemas de contas. Considerando a lógica contábil dos registros efetuados nos sistemas de contas, julgue o item subseqüente.

40.Dependendo da natureza do ato ou fato administrativo que se queira registrar, os lançamentos contábeis podem demandar registros em apenas um sistema de conta ou em todos os sistemas simultaneamente.

Certo. Se você vai descentralizar um crédito é só em um sistema de contas (orçamentário). Se você vai adquirir um carro através de um contrato o registro é feito em todos os sistemas (orçamentário, financeiro, patrimonial e de compensação).

(CESPE/Contador/IPC 2007) Considere que a unidade gestora de determinado instituto de previdência adquira um veículo para uso próprio. Em face dessa situação, julgue os itens seguintes quanto ao registro contábil que deve ser feito no momento do recebimento do veículo.

41.A unidade gestora deve fazer um lançamento contábil no sistema patrimonial, em função da incorporação do ativo.

Claro! Bem = sistema patrimonial. A UG comprou um carro = despesa de capital. D – Despesa Orçamentária Não-Efetiva

C – Ativo (Bancos) D – Ativo (carros) C – Mutação Ativa

42.Não deverá ser efetuado nenhum lançamento no sistema orçamentário, mesmo sendo esse o momento do fato gerador.

Errado. Tem que empenhar e liquidar pra comprar = sistema orçamentário.

43.O efeito da compra do veículo será nulo para fins de apuração do resultado do exercício, já que se trata de uma despesa de capital.

Certo. A despeito de existir despesa de capital efetiva e despesa corrente não-efetiva, a questão considerou que a despesa em questão é de capital não-efetiva e, de fato, está correto. As despesas e receitas não-efetivas não impactam o resultado patrimonial.

(37)

44.(FGV/Analista de Economia e finanças/MinC 2006) Durante um exercício financeiro, a realização do pagamento de um determinado empréstimo contraído em uma instituição financeira será classificada como despesa orçamentária do exercício e, em decorrência, implicará uma variação patrimonial resultante de uma:

(A) insubsistência ativa orçamentária. (B) insubsistência passiva orçamentária. (C) superveniência passiva orçamentária. (D) mutação ativa orçamentária.

(E) mutação passiva orçamentária. Comentários:

A amortização de um empréstimo contraído é uma despesa não-efetiva. Este tipo de despesa gera uma mutação ativa.

D – Despesa Orçamentária Não-Efetiva C – Ativo (Bancos)

D – Passivo (dívida) C – Mutação Ativa

D – Crédito Empenhado a Liquidar C – Crédito Empenhado Liquidado Resposta: D.

45.(FGV/Analista de Economia e finanças/MinC 2006) Uma determinada Unidade Gestora foi obrigada, no exercício financeiro vigente, a cancelar um empenho da despesa, referente à aquisição de material de consumo. Assinale a alternativa que apresente o registro contábil desse fato no sistema orçamentário, no âmbito de célula da despesa.

(D = débito na conta e C = crédito na conta)

(A) D: Crédito Empenhado a Liquidar C: Crédito Disponível (B) D: Crédito Disponível C: Crédito Empenhado Liquidado

(C) D: Crédito Empenhado Liquidado C: Crédito Empenhado a Liquidar (D) D: Execução da Despesa C: Crédito Empenhado Liquidado

(E) D: Crédito Empenhado a Liquidar C: Crédito Empenhado Liquidado

(38)

Prof. Igor N Oliveira www.pontodosconcursos.com.br 38 Comentários:

Tanto o empenho, quanto seu cancelamento são realizados no sistema orçamentário. O empenho da despesa não afeta o resultado patrimonial.

C – Crédito Empenhado a Liquidar Cancelamento do Empenho D – Crédito Empenhado a Liquidar C – Crédito Disponível

Resposta: A.

46.(FGV/Analista de Economia e finanças/MinC 2006 – Adaptada) No exercício financeiro de 2005, uma determinada Unidade Gestora efetuou o empenhamento de um crédito orçamentário. Em 31 de dezembro, ainda não havia sido realizada sua liquidação e, conseqüentemente, foi feita a devida inscrição em Restos a Pagar Não Processados. O lançamento correspondente no sistema orçamentário, no âmbito de célula da despesa foi:

(D = débito na conta e C = crédito na conta)

(A) D: Empenhos a Liquidar C: Empenhos Liquidados.

(B) D: Valores em Liquidação C: Empenhos Inscritos – Restos a Pagar. (C) D: Restos a Pagar Não Processados C: Crédito Empenhado a Liquidar.

(D) D: Crédito Empenhado a Liquidar C: Crédito Empenhado – executado por inscrição RP.

(E) D: Inscrição de Restos a Pagar C: Restos a Pagar a Liquidar. Comentários:

A despesa inscrita em RPNP deve ser reconhecida como sendo do exercício, pois a receita que a suporta também é do exercício. Mas como reconhecer uma despesa que o fato gerador ainda não ocorreu? Devemos “criar” uma “liquidação” no fim do exercício, junto com um passivo financeiro. Este PF garante que o numerário correspondente não fique disponível na conta e seja gasto indevidamente. Para que a liquidação da despesa não afete o resultado patrimonial e o passivo não onere o saldo patrimonial, foi criado um lançamento no sistema patrimonial que anula o lançamento da despesa/passivo no sistema financeiro. Veja só:

(39)

C – RP não-processados a liquidar Resposta: D.

47.(FGV/Analista de Economia e finanças/MinC 2006) Em 31 de dezembro de cada ano, os empenhos não liquidados durante o exercício serão inscritos em Restos a Pagar Não Processados e o saldo não pago no exercício seguinte ao da inscrição deve ser cancelado, até o final desse exercício. Em cumprimento a essa norma, o registro contábil do cancelamento, no sistema financeiro, será: (A) D: Restos a Pagar Não Processados C: Cancelamento de Restos a Pagar.

(B) D: Restos a Pagar Não Processados C: Variação Ativa Extra-Orçamentária. (C) D: Restos a Pagar Não Processados C: Despesa Orçamentária.

(D) D: Restos a Pagar a Liquidar C: Cancelamento de Restos a Pagar.

(E) D: Restos a Pagar Não Processados C: Créditos Disponíveis – Exercício Anterior. Comentários:

Cancelamento de RP Não-Processados D – Restos a Pagar Não-Processados

C – Variação Ativa Extra-Orçamentária (cancelamento RP) D – Variação Passiva Extra-Orçamentária

C – Retificação de RP Não-Processados D – RP não-processados a liquidar C – Cancelamento de RP não-processados Resposta: B. Sistema Patrimonial Sistema Financeiro Sistema Orçamentário Sistema Compensado Sistema Patrimonial Sistema Financeiro Sistema Compensado

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C. MEMORIZATION

Variações Patrimoniais

Transações no setor público

Variações Patrimoniais

Valores de terceiros → ingressos e dispêndios extra-orçamentários.

Quanto à afetação

Dependência da execução orçamentária

Superveniência Ativa → Superveniência do Ativo → aumento do ativo. Insubsistência Ativa → Insubsistência do Passivo → diminuição do passivo. Superveniência Passiva → Superveniência do Passivo → aumento do passivo. Insubsistência Passiva → Insubsistência do Ativo → diminuição do ativo.

Mutações Ativas → Mutações da Despesa → compensam o registro da liquidação da despesa não-efetiva e demonstram as alterações nos elementos patrimoniais resultantes da execução da despesa orçamentária.

Mutações Passivas → Mutações da Receita → compensam o registro da receita não-efetiva e demonstram as alterações nos elementos patrimoniais resultantes da execução da receita orçamentária.

Natureza econômico-financeira Natureza administrativa

Quantitativa = aumentativa + diminutiva Qualitativa

Variações Ativas Variações passivas

Variações orçamentárias Variações extra-orçamentárias

(41)

Acréscimos e Decréscimos Patrimoniais → aumentos e diminuições no patrimônio independentes da execução orçamentária.

Contabilização de operações típicas

Vou abordar as mais cobradas, OK? Lançamentos referentes à LOA

Registro da previsão da receita na LOA D – Receita a Realizar

C – Previsão Inicial da Receita

Registro da fixação da despesa na LOA/Créditos Adicionais D – Despesa Fixada (Crédito Inicial/Adicional)

Descentralização de créditos orçamentários Unidade Concedente

Arrecadação da Receita

Arrecadação da Receita Efetiva (Tributos) D – Ativo (Bancos)

C – Receita Efetiva (Tributos) D – Receita Realizada C – Receita a Realizar Sistema Orçamentário Sistema Orçamentário Sistema Orçamentário Sistema Orçamentário Sistema Financeiro Sistema Orçamentário

(42)

Arrecadação da Receita não-Efetiva (alienação de bens) D – Ativo (Bancos)

C – Ativo Permanente (bem) D – Receita Realizada

Previsão C D

Previsão inicial Receita a realizar Receita realizada

Arrecadação C D

Execução da Despesa Empenho da Despesa D – Crédito Disponível

Liquidação da Despesa Efetiva (Salários) D – Despesa Orçamentária Efetiva

C – Salários a pagar

C – Fornecedores

Sistema Patrimonial Sistema Financeiro Sistema Orçamentário Sistema Orçamentário Sistema Patrimonial Sistema Financeiro Sistema Orçamentário Sistema Financeiro Sistema Orçamentário