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PROTOCOLO PARA ATENDIMENTO AOS PACIENTES COM SUSPEITA DE DENGUE

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(1)

2014

ATENDIMENTO AOS PACIENTES

COM SUSPEITA DE DENGUE

(2)

Belo Horizonte 2013

Protocolo para atendimento

aos pacientes com suspeita de

dengue – 2014

Elaboração

Alexandre Sampaio Moura Geralda Eni Rufino de Jesus Jean Carlos dos Santos Barrado Juliana Dias Santos

Luana Queiroga Mendes Ramos Marcia Costa Ooteman Mendes Maria Isabel Barbosa Mendes Maria Luisa Fernandes Tostes Maria Tereza da Costa Oliveira Paula Martins

Paulo Roberto Lopes Correa Projeto Gráfico

Produção Visual - Gerência de Comunicação Social Secretaria Municipal de Saúde

(3)

Sumário

Como identificar um caso suspeito de dengue? ... 4

Que etapas devem ser seguidas no atendimento inicial ao paciente com suspeita de dengue? ... 4

Quais são as situações especiais que podem aumentar o risco de evolução desfavorável de um paciente com dengue? ... 6

Quais são os sinais/sintomas de alarme? ... 6

Quais são os sinais/sintomas de choque? ... 7

Em quem realizar e qual a interpretação da Prova do Laço? ... 7

Como realizar a Prova do Laço? ... 7

Quando solicitar o hemograma e qual a sua finalidade? ...8

Quais exames laboratoriais devem ser realizados para diagnóstico etiológico da dengue e quando solicitá-los? ... 8

Qual profissional deve solicitar os exames? ... 9

Como os casos suspeitos de dengue devem ser classificados? ... 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

(4)

Como conduzir os casos do grupo A? ...11

Como conduzir pacientes do grupo B? ...11

Como conduzir pacientes do grupo C? ...13

O que fazer com pacientes no grupo D (choque circulatório) ? ...13

Quais as atribuições dos profissionais da ESF frente a um paciente com suspeita de dengue? ...17

Como proceder no atendimento a um paciente com dengue em unidades de saúde que realizam acolhimento com classificação de risco de Manchester?... ...18

Anexo 1 - Particularidades no manejo clínico da gestante. ...18

Anexo 2 - Abordagem inicial da Síndrome do Choque do Dengue na sala de emergência ...19

Anexo 3 - Telefones para notificação imediata ...21

Referências Bibliográficas ...24 12 13 14 14. 15 16 17

(5)

A apresentação típica da dengue inclui a presença de febre há menos de 7 dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas:

ͻĞĨĂůĠŝĂ ͻŽƌƌĞƚƌŽͲŽƌďŝƚĄƌŝĂ ͻDŝĂůŐŝĂ ͻƌƚƌĂůŐŝĂ ͻWƌŽƐƚƌĂĕĆŽ ͻdžĂŶƚĞŵĂ ͻEĄƵƐĞĂƐŽƵǀƀŵŝƚŽƐ

1. Como identificar um caso suspeito de dengue?

ĨĞďƌĞĠŐĞƌĂůŵĞŶƚĞĂƉƌŝŵĞŝƌĂŵĂŶŝĨĞƐƚĂĕĆŽ͕ĐŽŵŝŶşĐŝŽƌĞƉĞŶƚŝŶŽĞƚĞŵͲ peratura superior a 38ºC. Apesar da febre estar presente na grande maioria dos pacientes sintomáticos, alguns pacientes podem apresentar início súbito dos ou-tros sintomas da dengue, sem a presença de febre. Ressalta-se que a avaliação clínica, estadiamento e manejo de pacientes com formas afebris da doença não difere daquele preconizado para aqueles com a apresentação típica da doença.

KĞdžĂŶƚĞŵĂĞŵƉĂĐŝĞŶƚĞƐĐŽŵĚĞŶŐƵĞĠŐĞƌĂůŵĞŶƚĞŵĄĐƵůŽͲƉĂƉƵůĂƌ͕ĂƉĂƌĞͲ cendo simultaneamente em diversas regiões do corpo e podendo ser prurigino-so. Pode atingir o corpo todo, inclusive as mãos e pode ter aspecto confluente.

ŵĐƌŝĂŶĕĂƐ͕ĂĚĞŶŐƵĞƉŽĚĞƐĞŵĂŶŝĨĞƐƚĂƌĂƚƌĂǀĠƐĚĞƐŝŶƚŽŵĂƐŝŶĞƐͲ ƉĞĐşĨŝĐŽƐĐŽŵŽĚŽƌĂďĚŽŵŝŶĂů͕ƌƵďŽƌĨĂĐŝĂů͕ŶĄƵƐĞĂƐ͕ǀƀŵŝƚŽƐ͕ĚŝĂƌƌĠŝĂ͕ anorexia e irritabilidade.

2. Que etapas devem ser seguidas no atendimento inicial

ao paciente com suspeita de dengue?

ͻWĞƐƋƵŝƐĂƌƐŝƚƵĂĕƁĞƐƋƵĞĂƵŵĞŶƚĂŵŽƌŝƐĐŽĚĞĞǀŽůƵĕĆŽĚĞƐĨĂǀŽƌĄǀĞů (vide item 3) e ficar atento ao diagnóstico diferencial (quadro 1). ͻWĞƐƋƵŝƐĂƌƐŝŶĂŝƐĞƐŝŶƚŽŵĂƐĚĞĂůĂƌŵĞĚƵƌĂŶƚĞĂŶĂŵŶĞƐĞĞĞdžĂŵĞ

físico (vide item 4).

ͻWĞƐƋƵŝƐĂƌƐŝŶĂŝƐĚĞĐŚŽƋƵĞĚƵƌĂŶƚĞĞdžĂŵĞĨşƐŝĐŽ;ǀŝĚĞŝƚĞŵϱͿ͘ ͻDĞĚŝƌ͗ ͻƉƌĞƐƐĆŽĂƌƚĞƌŝĂůĞŵĚƵĂƐƉŽƐŝĕƁĞƐ;ĚĞŝƚĂĚŽͬƐĞŶƚĂĚŽĞĞŵƉĠͿ͖ ͻĨƌĞƋƺġŶĐŝĂĚŽƉƵůƐŽ͖ ͻƚĞŵƉĞƌĂƚƵƌĂĂdžŝůĂƌ͖ ͻƉĞƐŽĐŽƌƉŽƌĂů͘

(6)

Quadro 1 - Considerações gerais sobre o diagnóstico diferencial da dengue.

ͻWĂƌĂƌĞĂůŝnjĂĕĆŽĚŽĚŝĂŐŶſƐƚŝĐŽĚŝĨĞƌĞŶĐŝĂů͕ĠĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂůƉĞƐƋƵŝƐĂƌĂŚŝƐƚſͲ ria epidemiológica, avaliar eventual contato recente com doenças exante-máticas comuns na infância e pesquisar situação vacinal.

ͻEĂŚŝƐƚſƌŝĂĞƉŝĚĞŵŝŽůſŐŝĐĂ͕ƉĞƌŐƵŶƚĂƌƐŽďƌĞǀŝĂŐĞŶƐŶĂƐƷůƚŝŵĂƐƋƵĂƚƌŽƐĞͲ manas e contato com carrapatos, ratos ou água de enchente. Ficar atento ao diagnóstico diferencial com malária;ƐĞǀŝĂŐĞŵƉĂƌĂƌĞŐŝĆŽĚĂŵĂnjƀŶŝĂ>ĞŐĂů͕ África e Ásia), febre amarela (se paciente não vacinado com história de deslo-ĐĂŵĞŶƚŽƉĂƌĂƌĞŐŝĆŽĞŶƚƌŽͲKĞƐƚĞ͕ƌĞŐŝĆŽĚĂŵĂnjƀŶŝĂ>ĞŐĂů͕ĨƌŝĐĂĞƐŝĂͿ͘ Mesmo em pacientes que não apresentaram deslocamento recente para ou-tras regiões, pensar em febre maculosa (principalmente se história de contato com carrapatos) ou leptospirose (se contato com ratos ou água de enchente). ͻK ĚŝĂŐŶſƐƚŝĐŽ ĚŝĨĞƌĞŶĐŝĂů ĚĞ ƋƵĂĚƌŽƐ ĨĞďƌŝƐ ĞdžĂŶƚĞŵĄƚŝĐŽƐ ĚĞǀĞ ƐĞŵƉƌĞ incluir rubéola, sarampo e escarlatina. Destaca-se que exantema no sa-ƌĂŵƉŽĞƌƵďĠŽůĂŐĞƌĂůŵĞŶƚĞĂƉƌĞƐĞŶƚĂƉƌŽŐƌĞƐƐĆŽĐĠĨĂůŽͲĐĂƵĚĂůĚŝĨĞƌĞŶͲ temente da dengue que pode iniciar em qualquer parte do corpo.

ͻKƋƵĂĚƌŽŝŶŝĐŝĂůĚĞŝŶĨĞĐĕƁĞƐďĂĐƚĞƌŝĂŶĂƐƉŽƚĞŶĐŝĂůŵĞŶƚĞŐƌĂǀĞƐ͕ĐŽŵŽĂ meningococcemia͕ƉŽĚĞƚĂŵďĠŵƐĞĂƐƐĞŵĞůŚĂƌĂŽƋƵĂĚƌŽĚĞĚĞŶŐƵĞĞŽ ĞdžĂŵĞĐůşŶŝĐŽĂƚĞŶƚŽĠŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞƉĂƌĂĚŝĨĞƌĞŶĐŝĂĕĆŽĚĂƐŝŶĨĞĐĕƁĞƐĞŝŶĚŝͲ cação precoce de antibiótico na suspeita de sepse.

ͻĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĐůşŶŝĐĂŝŶŝĐŝĂůĚĞǀĄƌŝĂƐĚŽĞŶĕĂƐƋƵĞĨĂnjĞŵƉĂƌƚĞĚŽĚŝĂŐŶſƐͲ tico diferencial são muito semelhantes e podem ser fatais sem tratamento específico. Diante de uma história epidemiológica compatível com diagnós-tico alternativo, notificar a vigilância epidemiológica para discutir a conduta específica em cada situação (vide contatos no anexo 3).

ͻZĞĂůŝnjĂƌƉƌŽǀĂĚŽůĂĕŽ;ǀŝĚĞŝƚĞŶƐϲĞϳͿ͘

ͻ^ĞŝŶĚŝĐĂĚŽ͕ĐŽůĞƚĂƌƐĂŶŐƵĞƉĂƌĂƌĞĂůŝnjĂĕĆŽĚĞŚĞŵŽŐƌĂŵĂĞƉůĂƋƵĞͲ tas na urgência (vide item 8).

ͻ ŽůĞƚĂƌ ƐĂŶŐƵĞ ƉĂƌĂ ƐŽƌŽůŽŐŝĂ ĞͬŽƵ ŝƐŽůĂŵĞŶƚŽ ǀŝƌĂů ŶŽ ŵŽŵĞŶƚŽ apropriado (vide item 9).

ͻWƌĞĞŶĐŚĞƌŽĐĂƌƚĆŽĚĂĚĞŶŐƵĞ͘

ͻEŽƚŝĨŝĐĂƌƚŽĚŽĐĂƐŽƐƵƐƉĞŝƚŽĞŵĚƵĂƐǀŝĂƐ;ƵŵĂƉĂƌĂĞƉŝĚĞŵŝŽůŽŐŝĂ ĞƵŵĂƉĂƌĂŽůĂďŽƌĂƚſƌŝŽͬƐŽƌŽůŽŐŝĂͿ͘ŵĐĂƐŽĚĞƐŽůŝĐŝƚĂĕĆŽĚĞE^ϭͬ isolamento viral preencher 3ª via.

(7)

3. Quais são as situações especiais que podem

au-mentar o risco de evolução desfavorável de um

paciente com dengue?

ͻ'ĞƐƚĂŶƚĞƐ

ͻƌŝĂŶĕĂƐ;ŵĞŶŽƌĞƐĚĞϭϯĂŶŽƐͿĞŝĚŽƐŽƐ;ŵĂŝŽƌĞƐĚĞϲϱĂŶŽƐͿ ͻWŽƌƚĂĚŽƌĞƐĚĂƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐĐŽŵŽƌďŝĚĂĚĞƐĐŽŵƉŽƚĞŶĐŝĂůĚĞĚĞƐĐŽŵͲ

pensação clínica: hipertensão arterial sistêmica, cardiopatia, dia-betes mellitus, asma, DPOC, doença hematológica (especialmente ĂŶĞŵŝĂĨĂůĐŝĨŽƌŵĞͿŽƵƌĞŶĂůĐƌƀŶŝĐĂ͕ŚĞƉĂƚŽƉĂƚŝĂ͕ĚŽĞŶĕĂĐůŽƌŝĚƌŽͲ ƉĠƉƚŝĐĂŽƵĚŽĞŶĕĂĂƵƚŽͲŝŵƵŶĞ͕ƵƐŽĚĞĂŶƚŝͲĐŽĂŐƵůĂŶƚĞŽƵĂŶƚŝͲĂŐƌĞͲ gante plaquetário, imunossupressores, anti-inflamatórios.

ͻWĂĐŝĞŶƚĞƐĞŵƌŝƐĐŽƐŽĐŝĂů;ĂƐƐŝƚƵĂĕƁĞƐĚĞƌŝƐĐŽƐŽĐŝĂůĚĞǀĞŵƐĞƌĂǀĂͲ liadas individualmente e incluem aquelas que possam comprome-ƚĞƌĂĂĚĞƐĆŽĚŽƉĂĐŝĞŶƚĞăƐƌĞĐŽŵĞŶĚĂĕƁĞƐĚĞŚŝĚƌĂƚĂĕĆŽĞͬŽƵĚĞ acompanhamento clínico propostas para o caso em questão).

4. Quais são os sinais/sintomas de alarme?

ͻŽƌĂďĚŽŵŝŶĂůŝŶƚĞŶƐĂĞĐŽŶƚşŶƵĂ͖ ͻsƀŵŝƚŽƐƉĞƌƐŝƐƚĞŶƚĞƐ͖ ͻ,ŝƉŽƚĞŶƐĆŽƉŽƐƚƵƌĂů;ƋƵĞĚĂŵĂŝŽƌƋƵĞϮϬŵŵ,ŐŶĂWƐŝƐƚſůŝĐĂŽƵ ϭϬŵŵ,ŐŶĂWĚŝĂƐƚſůŝĐĂĞŵƵŵŝŶƚĞƌǀĂůŽĚĞĂƚĠϯŵŝŶƵƚŽƐĂƉſƐŽ ƉĂĐŝĞŶƚĞƐĞĐŽůŽĐĂƌĚĞƉĠͿ͖ ͻ>ŝƉŽƚşŵŝĂ͖ ͻ,ĞƉĂƚŽŵĞŐĂůŝĂĚŽůŽƌŽƐĂ͖ ͻ^ĂŶŐƌĂŵĞŶƚŽĚĞŵƵĐŽƐĂƐ;ĞƉŝƐƚĂdžĞ͕ŐĞŶŐŝǀŽƌƌĂŐŝĂ͕ŚĞŵĂƚġŵĞƐĞ͕ŵĞͲ ůĞŶĂ͕ŵĞƚƌŽƌƌĂŐŝĂͿ͖ ͻ^ŽŶŽůġŶĐŝĂŽƵŝƌƌŝƚĂďŝůŝĚĂĚĞ͘ ͻZĞĚƵĕĆŽĚĂĚŝƵƌĞƐĞ͖ ͻŝŵŝŶƵŝĕĆŽƌĞƉĞŶƚŝŶĂĚĂƚĞŵƉĞƌĂƚƵƌĂĐŽƌƉŽƌĂůŽƵŚŝƉŽƚĞƌŵŝĂ͖ ͻĞƐĐŽŶĨŽƌƚŽƌĞƐƉŝƌĂƚſƌŝŽ͖ ͻĞƌƌĂŵĞƐĐĂǀŝƚĄƌŝŽƐ;ƉůĞƵƌĂů͕ƉĞƌŝĐĄƌĚŝĐŽ͕ƉĞƌŝƚŽŶĞĂů͕ŽƵƚƌŽƐͿ͖ ͻYƵĞĚĂĂďƌƵƉƚĂĚĞƉůĂƋƵĞƚĂƐŽƵĐŽŶƚĂŐĞŵĚĞƉůĂƋƵĞƚĂƐĂďĂŝdžŽĚĞϱϬ͘ϬϬϬͬŵŵϯ͘ ͻůĞǀĂĕĆŽƌĞƉĞŶƚŝŶĂĚĞŚĞŵĂƚſĐƌŝƚŽĂĐŝŵĂĚĞϭϬйĚŽǀĂůŽƌďĂƐĂůŽƵ

(8)

5. Quais são os sinais/sintomas de choque?

ͻŚŝƉŽƚĞŶƐĆŽĂƌƚĞƌŝĂů͖ ͻƉƌĞƐƐĆŽĂƌƚĞƌŝĂůĐŽŶǀĞƌŐĞŶƚĞ;WĚŝĨĞƌĞŶĐŝĂůфϮϬŵŵ,ŐͿ͖ ͻĞdžƚƌĞŵŝĚĂĚĞƐĨƌŝĂƐ͕ĐŝĂŶŽƐĞ͖ ͻƉƵůƐŽƌĄƉŝĚŽΎĞĨŝŶŽ͖ ͻĞŶĐŚŝŵĞŶƚŽĐĂƉŝůĂƌůĞŶƚŽ;хϮƐĞŐƵŶĚŽƐͿ͘ ĚƵůƚŽƐĞĐƌŝĂŶĕĂƐĂĐŝŵĂĚĞϭϬĂŶŽƐ͗хϭϬϬďƉŵ͖ĐƌŝĂŶĕĂƐĞŶƚƌĞϭĞϭϬĂŶŽƐ͗хϭϮϬďƉŵ͖ƌĞĐĠŵͲ ŶĂƐĐŝĚŽƐ͗хϭϲϬďƉŵ͖

6. Em quem realizar e qual a interpretação da

Prova do Laço?

A prova do laço deve ser realizada em pacientes com suspeita clínica de dengue que não apresentem sinais clínicos de sangramento. A prova deverá ser repetida no acompanhamento clínico do paciente apenas se previamente negativa. A prova do laço positiva pode reforçar a hipótese de dengue e aponta para uma necessidade de maior atenção ao paciente. Entretanto, é importante ressaltar que a prova do laço não confirma e nem exclui o diagnóstico de dengue.

7. Como realizar a Prova do Laço?

ͻDĞĚŝƌĂƉƌĞƐƐĆŽĂƌƚĞƌŝĂů͘

ͻ/ŶƐƵĨůĂƌŶŽǀĂŵĞŶƚĞŽŵĂŶŐƵŝƚŽĂƚĠŽƉŽŶƚŽŵĠĚŝŽĞŶƚƌĞĂƉƌĞƐͲ são arterial máxima e mínima.

ͻDĂŶƚĞƌ Ž ŵĂŶŐƵŝƚŽ ŝŶƐƵĨůĂĚŽ ƉŽƌ ϱ ŵŝŶƵƚŽƐ Ğŵ ĂĚƵůƚŽƐ Ğ ϯ minutos em crianças. ͻ^ŽůƚĂƌŽĂƌĚŽŵĂŶŐƵŝƚŽ͕ƌĞƚŝƌĄͲůŽĚŽďƌĂĕŽĚŽƉĂĐŝĞŶƚĞĞƉƌŽĐƵƌĂƌ ƉŽƌƉĞƚĠƋƵŝĂƐŶŽĂŶƚĞďƌĂĕŽ͕ĂďĂŝdžŽĚĂƉƌĞŐĂĚŽĐŽƚŽǀĞůŽ͘ ͻƐĐŽůŚĞƌ Ž ůŽĐĂů ĚĞ ŵĂŝŽƌ ĐŽŶĐĞŶƚƌĂĕĆŽ ĚĞ ƉĞƚĠƋƵŝĂƐ Ğ ŵĂƌĐĂƌ ƵŵƋƵĂĚƌĂĚŽĐŽŵϮ͕ϱĐŵĚĞůĂĚŽ͘ ͻŽŶƚĂƌŽŶƷŵĞƌŽĚĞƉĞƚĠƋƵŝĂƐĚĞŶƚƌŽĚŽƋƵĂĚƌĂĚŽ͘ ͻŽŶƐŝĚĞƌĂƌ ƉŽƐŝƚŝǀĂ ƋƵĂŶĚŽ ŚŽƵǀĞƌ ϮϬ ŽƵ ŵĂŝƐ ƉĞƚĠƋƵŝĂƐ Ğŵ adultos e 10 ou mais em crianças.

(9)

8. Quando solicitar o hemograma e qual a sua finalidade?

O exame de hemograma e plaquetas deve ser realizado em todos os pa-cientes com classificação clínica B, C ou D (vide item 11) e naqueles com ris-co aumentado (vide item 3) independentemente de sua classificação clínica. A periodicidade de repetição do exame ao longo do período de acompanha-mento clínico do paciente irá depender da classificação clínica do paciente e está detalhada na abordagem específica de cada situação.

O hemograma tem como finalidade principal avaliar o hematócrito, para identificação de hemoconcentração. Hemoconcentração indica provável al-teração de permeabilidade capilar (extravasamento plasmático), associado à ŐƌĂǀŝĚĂĚĞ͕ĂůĠŵĚĞĚĞĨŝŶŝƌĂŶĞĐĞƐƐŝĚĂĚĞĚĞŚŝĚƌĂƚĂĕĆŽĞƌĞƐƉŽƐƚĂĂƚĞƌĂƉŝĂ de reposição instituída. Queda de hematócrito pode sugerir hemorragias. A redução na contagem de plaquetas, principalmente quando associada à ele-ǀĂĕĆŽĐŽŶĐŽŵŝƚĂŶƚĞĚŽŚĞŵĂƚſĐƌŝƚŽ͕ƉŽĚĞƚĂŵďĠŵŝŶĚŝĐĂƌƌŝƐĐŽĂƵŵĞŶƚĂĚŽ de evolução desfavorável.

9. Quais exames laboratoriais devem ser realizados para

diagnóstico etiológico da dengue e quando solicitá-los?

Pacientes com suspeita clínica de dengue devem realizar exames para confirmação diagnóstica, de acordo com orientações abaixo:

ͻSorologia para dengue: deve ser solicitada para todos os casos suspeitos de dengue e a amostra deve ser coletada a partir do 6° dia do início dos sintomas.

ͻTeste rápido para detecção de antígeno viral (NS1):ĠĚŝƐƉŽŶŝďŝůŝnjĂĚŽ regularmente pela PBH para as Unidades de Pronto-Atendimento, Hos-pital Odilon Behrens e HosHos-pital Infantil João Paulo II. De acordo com a ƐŝƚƵĂĕĆŽĞƉŝĚĞŵŝŽůſŐŝĐĂ͕ŽƚĞƐƚĞĠƚĂŵďĠŵƌĞĂůŝnjĂĚŽĞŵĞŶƚƌŽƐĚĞ Saúde selecionados e em Unidades de Reposição Volêmica. O objetivo ƉƌŝŶĐŝƉĂůĚĞƐƚĞƚĞƐƚĞĠŽĚŝĂŐŶſƐƚŝĐŽƉƌĞĐŽĐĞƉĂƌĂŵĂŶĞũŽŽƉŽƌƚƵŶŽĚĞ casos graves ou com potencial de complicação devendo ser indicado prioritariamente para pacientes com sinais de alarme ou choque. Está indicado apenas para pacientes atendidos nos primeiros 4 dias do iní-cio dos sintomas͘ƉĞƐĂƌĚŽƚĞƐƚĞE^ϭĂƉƌĞƐĞŶƚĂƌďŽĂƐĞŶƐŝďŝůŝĚĂĚĞĞ especificidade, a interpretação do resultado deve ser feita com caute-la e resultados negativos não afastam a possibilidade de dengue.

(10)

ͻ/ƐŽůĂŵĞŶƚŽǀŝƌĂů͗ĞƐƚĞĞdžĂŵĞĠƌĞĂůŝnjĂĚŽĞŵƉĂƌƚĞĚĂƐĂŵŽƐƚƌĂƐĞŶǀŝĂĚĂƐ ƉĂƌĂƌĞĂůŝnjĂĕĆŽĚĞE^ϭ͘W,ĞŶǀŝĂƉĂƌĂƌĞĂůŝnjĂĕĆŽĚĞŝƐŽůĂŵĞŶƚŽǀŝƌĂůƚŽĚĂƐĂƐ ĂŵŽƐƚƌĂƐƉŽƐŝƚŝǀĂƐŶŽƚĞƐƚĞE^ϭĞƵŵƉĞƌĐĞŶƚƵĂůĚĞĂŵŽƐƚƌĂƐŶĞŐĂƚŝǀĂƐ͘ĞƐƚĂ forma, o profissional de saúde não precisa preencher a solicitação deste exame ũĄƋƵĞĂƐƵĂƌĞĂůŝnjĂĕĆŽƐĞƌĄĂǀĂůŝĂĚĂĂƉĂƌƚŝƌĚĂƚƌŝĂŐĞŵŝŶŝĐŝĂůĐŽŵŽƚĞƐƚĞE^ϭ͘

Observações:

ĂͿKƐĐƌŝƚĠƌŝŽƐĚĞŝŶĚŝĐĂĕĆŽĚĞƌĞĂůŝnjĂĕĆŽĚŽƐĞdžĂŵĞƐĚĞĚŝĂŐŶſƐƚŝĐŽĞƚŝŽͲ lógico podem variar com a situação epidemiológica. A indicação de realização de sorologia para dengue pode ser limitada, em determinada região, por de-terminado período, quando existir uma situaçãos epidêmica. A realização de isolamento viral e NS1 pode ser ampliada nos períodos inter-epidêmicos em função da necessidade de monitoramento da circulação viral.

ďͿWĂƌĂƉĂĐŝĞŶƚĞƐĐŽŵĞdžĂŶƚĞŵĂ͕Ă&hEƌĞĂůŝnjĂƌĄƚĂŵďĠŵƐŽƌŽůŽŐŝĂƉĂƌĂ ƌƵďĠŽůĂĞƐĂƌĂŵƉŽ͘ĞƐƚĂĨŽƌŵĂ͕ĠŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞŽƉƌĞĞŶĐŚŝŵĞŶƚŽĐŽƌƌĞƚŽĚŽ ĐĂŵƉŽƌĞĨĞƌĞŶƚĞĂĞƐƚĞƐŝŶƚŽŵĂŶĂĨŝĐŚĂĚĞŶŽƚŝĨŝĐĂĕĆŽ;^/EEͿ͘

ĐͿWĂƌĂƉĂĐŝĞŶƚĞƐŐƌĂǀĞƐ͕ĂƚĞŶĚŝĚŽƐŶŽϱǑĚŝĂĚĞĚŽĞŶĕĂ͕ĚĞǀĞͲƐĞƌĞĂůŝͲ njĂƌĐŽůĞƚĂĚĞĂŵŽƐƚƌĂƐŝŵƵůƚĂŶĞĂŵĞŶƚĞƉĂƌĂE^ϭĞƉĂƌĂƐŽƌŽůŽŐŝĂĚĞĚĞŶͲ gue. Apesar de não ser um período ótimo para realização destes exames, recomenda-se a coleta nestas condições pelo risco de evolução rápida para ſďŝƚŽ͘EĞƐƚĂƐƐŝƚƵĂĕƁĞƐ͕ĚĞǀĞͲƐĞƐŝŶĂůŝnjĂƌŶĂŶŽƚŝĨŝĐĂĕĆŽĞŶŽƉĞĚŝĚŽĞƐƚĞĐĂͲ ráter de excepcionalidade e programar coleta de nova amostra de sorologia ĂƉĂƌƚŝƌĚŽϲŽĚŝĂĚĞĚŽĞŶĕĂ͘

10. Qual profissional deve solicitar os exames?

dĂŶƚŽŽƉƌŽĨŝƐƐŝŽŶĂůŵĠĚŝĐŽƋƵĂŶƚŽŽĞŶĨĞƌŵĞŝƌŽƉŽĚĞŵƐŽůŝĐŝƚĂƌĞdžĂŵĞƐ ĚĞĚŝĂŐŶſƐƚŝĐŽĞƚŝŽůſŐŝĐŽ;ƐŽƌŽůŽŐŝĂĞE^ϭͬŝƐŽůĂŵĞŶƚŽǀŝƌĂůͿĞĚĞĂǀĂůŝĂĕĆŽĚĂ gravidade da doença (hemograma e plaquetas), de acordo com as orientações deste protocolo. A interpretação dos resultados de exames laboratoriais para ĨŝŶƐĚĞƚŽŵĂĚĂĚĞĚĞĐŝƐĆŽĐůşŶŝĐĂĚĞǀĞƐĞƌƌĞĂůŝnjĂĚĂƉŽƌƉƌŽĨŝƐƐŝŽŶĂůŵĠĚŝĐŽ͘

11. Como os casos suspeitos de dengue devem ser classificados?

ĐůĂƐƐŝĨŝĐĂĕĆŽĚĂĚĞŶŐƵĞƐĞŐƵŝƌĄĂƌĞĐŽŵĞŶĚĂĚĂƉĞůŽDŝŶŝƐƚĠƌŝŽĚĂ^ĂƷͲ de (vide quadro 2). O paciente deve ser reclassificado a cada reavaliação ĐůşŶŝĐĂƉŽŝƐĂĚĞŶŐƵĞĠƵŵĂĚŽĞŶĕĂĚŝŶąŵŝĐĂ͘

(11)

Quadro 3. Valores de referência para hematócrito.

Valores normais de hematócrito ͻ,ŽŵĞŶƐ͗ϰϱй ͻDƵůŚĞƌĞƐϰϬй ͻƌŝĂŶĕĂƐ͗ ͻфϭŵġƐ͗ϱϭй ͻϭŵġƐ͗ϰϯй ͻϮĂϲŵĞƐĞƐ͗ϯϱй ͻϲŵĞƐĞƐĂϮĂŶŽƐŝŶĐŽŵƉůĞƚŽƐ͗ϯϲй ͻϮĂϲĂŶŽƐŝŶĐŽŵƉůĞƚŽƐ͗ϯϳй ͻϲĂϭϮĂŶŽƐ͗ϯϴй

Aumento de hematócrito em até 10% acima do valor de referência ͻ,ŽŵĞŶƐ͗хϰϱйĞчϱϬй

ͻDƵůŚĞƌĞƐ͗хϰϬйĞчϰϰй

ͻƌŝĂŶĕĂƐ͗ĐĂůĐƵůĂƌĚĞĂĐŽƌĚŽĐŽŵŽƐǀĂůŽƌĞƐŶŽƌŵĂŝƐĂƉƌĞƐĞŶƚĂĚŽƐĂĐŝŵĂ͘ Aumento de hematócrito em mais de 10% acima do valor de referência

ͻ,ŽŵĞŶƐ͗хϱϬй ͻDƵůŚĞƌĞƐ͗хϰϰй

ͻCrianças: calcular de acordo com os valores normais apresentados acima. Quadro 2 - Classificação da gravidade da dengue

Manifestações Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D

Prova do ůĂĕŽƉŽƐŝƚŝǀĂͬ

ƉĞƚĠƋƵŝĂƐ ou situação

ĞƐƉĞĐŝĂůΎ

EĆŽ Sim ^ŝŵŽƵEĆŽ ^ŝŵŽƵEĆŽ

Sinais de alarme EĆŽ EĆŽ Sim ^ŝŵŽƵEĆŽ

Choque

EĆŽ EĆŽ EĆŽ Sim

ΎĂůŝƐƚĂĚĞĐŽŶĚŝĕƁĞƐƋƵĞƉŽĚĞŵĂƵŵĞŶƚĂƌŽƌŝƐĐŽĚĞĞǀŽůƵĕĆŽĚĞƐĨĂǀŽƌĄǀĞůĚĞƵŵƉĂĐŝĞŶƚĞĐŽŵĚĞŶŐƵĞĞ que configuram “situação especial” estão apresentadas no item 3.

(12)

13. Como conduzir pacientes do grupo B?

ͻdŽĚŽƐŽƐƉĂĐŝĞŶƚĞƐĚŽŐƌƵƉŽĚĞǀĞŵƌĞĂůŝnjĂƌŚĞŵŽŐƌĂŵĂĞĐŽŶƚĂͲ gem de plaquetas e o resultado deve ser avaliado no mesmo dia. Em gestantes, considerar as particularidades descritas no anexo 1.

ͻŶƋƵĂŶƚŽŽƉĂĐŝĞŶƚĞĂŐƵĂƌĚĂŽƌĞƐƵůƚĂĚŽĚĞŚĞŵŽŐƌĂŵĂĞƉůĂƋƵĞƚĂƐ͕ deve ser hidratado por via oral, de maneira supervisionada, preferencial-mente na unidade de saúde, de acordo com as recomendações do qua-dro 4. Em caso de intolerância à hidratação oral, deve-se hidratar por via ǀĞŶŽƐĂ͕ĐŽŵƐŽƌŽĨŝƐŝŽůſŐŝĐŽϬ͕ϵйĐŽŵǀŽůƵŵĞĚĞϮϱŵůͬŬŐĞŵϲŚŽƌĂƐ ;ƉĂƌĂƉĂĐŝĞŶƚĞƐŝĚŽƐŽƐŽƵĐĂƌĚŝŽƉĂƚĂƐ͕ŝŶŝĐŝĂƌĐŽŵϮϱϬͲϱϬϬŵů͕ǀĞƌŝĨŝĐĂŶͲ ĚŽĂƚĞŶƚĂŵĞŶƚĞĂƚŽůĞƌąŶĐŝĂĐĂƌĚşĂĐĂͿ͕ĂƚĠĂĐŚĞŐĂĚĂĚŽƌĞƐƵůƚĂĚŽĚĞ ĞdžĂŵĞƐ͘ĚŵŝŶŝƐƚƌĂƌƉĂƌĂĐĞƚĂŵŽůĞͬŽƵĚŝƉŝƌŽŶĂƐĞŚŽƵǀĞƌŶĞĐĞƐƐŝĚĂĚĞ͘ ͻ^ĞŽƉĂĐŝĞŶƚĞƉĞƌŵĂŶĞĐĞƌĞƐƚĄǀĞůĚƵƌĂŶƚĞŽƉĞƌşŽĚŽĞŵƋƵĞĂŐƵĂƌͲ da a realização de hemograma e plaquetas, a conduta será definida a partir da chegada do resultado destes exames (quadro 4). Caso o pa-ĐŝĞŶƚĞĂƉƌĞƐĞŶƚĞƐŝŶĂŝƐĚĞĂůĂƌŵĞĞͬŽƵĐŚŽƋƵĞĚƵƌĂŶƚĞĞƐƚĞƉĞƌşŽĚŽ͕ conduzir como grupo C ou D.

12. Como conduzir os casos do grupo A?

ͻKƐƉĂĐŝĞŶƚĞƐĚŽŐƌƵƉŽŶĆŽŶĞĐĞƐƐŝƚĂŵƌĞĂůŝnjĂƌŽďƌŝŐĂƚŽƌŝĂŵĞŶƚĞ exames laboratoriais para avaliação da gravidade da dengue.

ͻWĂƌĂƉĂĐŝĞŶƚĞƐĚŽŐƌƵƉŽƋƵĞŶĆŽƌĞĂůŝnjĂƌĞŵŚĞŵŽŐƌĂŵĂĞƉůĂƋƵĞͲ tas ou que, no caso de sua realização, não apresentarem valores que configurem sinais de alarme (item 4) proceder da seguinte forma:

ͻWƌĞƐĐƌĞǀĞƌƉĂƌĂĐĞƚĂŵŽůĞͬŽƵĚŝƉŝƌŽŶĂ͖ ͻEĆŽƵƚŝůŝnjĂƌƐĂůŝĐŝůĂƚŽƐŽƵĂŶƚŝͲŝŶĨůĂŵĂƚſƌŝŽƐŶĆŽͲĞƐƚĞƌſŝĚĞƐ͖ ͻKƌŝĞŶƚĂƌƌĞƉŽƵƐŽĞŚŝĚƌĂƚĂĕĆŽŽƌĂůĐŽŶĨŽƌŵĞƋƵĂĚƌŽϱ͖ ͻEŽƚŝĨŝĐĂƌ͕ƉƌĞĞŶĐŚĞƌ͞ĐĂƌƚĆŽĚĂĚĞŶŐƵĞ͟ĞůŝďĞƌĂƌƉĂĐŝĞŶƚĞƉĂƌĂŽ ĚŽŵŝĐşůŝŽĐŽŵŽƌŝĞŶƚĂĕƁĞƐ͖ ͻKƌŝĞŶƚĂƌƉƌŽĐƵƌĂŝŵĞĚŝĂƚĂĚĞƐĞƌǀŝĕŽĚĞƵƌŐġŶĐŝĂĞŵĐĂƐŽĚĞŵĂͲ ŶŝĨĞƐƚĂĕƁĞƐŚĞŵŽƌƌĄŐŝĐĂƐŽƵƐŝŶĂŝƐͬƐŝŶƚŽŵĂƐĚĞĂůĂƌŵĞ͖ ͻKƌŝĞŶƚĂƌƌĞƚŽƌŶŽƉĂƌĂƌĞĂǀĂůŝĂĕĆŽŶŽĚŝĂĚĞŵĞůŚŽƌĂĚĂĨĞďƌĞĚĞͲ ǀŝĚŽĂŽƌŝƐĐŽĚĞĚĞƐĞŶǀŽůǀĞƌ&,ŶĞƐƐĞƉĞƌşŽĚŽ͖ƐĞŶĆŽŚŽƵǀĞƌ ĚĞĨĞƌǀĞƐĐġŶĐŝĂ͕ƌĞƚŽƌŶĂƌŶŽϱΣĚŝĂĚĞĚŽĞŶĕĂ͘ ͻ^ŽůŝĐŝƚĂƌĂŽ^ďƵƐĐĂĂƚŝǀĂĚĞĐĂƐŽƐƋƵĞŶĆŽƌĞƚŽƌŶĞŵ͘ ͻĂƌĂůƚĂϮϰͲϰϴĂƉſƐĂĚĞĨĞƌǀĞƐĐġŶĐŝĂƐĞĂƵƐġŶĐŝĂĚĞƐŝŶĂŝƐĚĞĂůĂƌŵĞ͘ ͻOrientar sobre limpeza domiciliar de criadouros do Aedes aegypti.

(13)

Hematócrito normal ou com aumento de no máximo 10% do valor basal ;ŶĂĂƵƐġŶĐŝĂĚĞǀĂůŽƌďĂƐĂů͕ƵƟůŝnjĂƌǀĂůŽƌĞƐĚĞƌĞĨĞƌġŶĐŝĂĚĂƋƵĂĚƌŽϯͿĞ ƉůĂƋƵĞƚĂƐхϱϬ͘ϬϬϬͬŵŵϯ

ͻpreencher “cartão da dengue”, liberar para o domicílio com pres-ĐƌŝĕĆŽĚĞƉĂƌĂĐĞƚĂŵŽů;ĞͬŽƵĚŝƉŝƌŽŶĂͿĞorientações sobre hidra-ƚĂĕĆŽŽƌĂůǀŝŐŽƌŽƐĂĐŽŶĨŽƌŵĞŐƌƵƉŽ;ƋƵĂĚƌŽϱͿ.

ͻ&ŽƌŶĞĐĞƌĂƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐŽƌŝĞŶƚĂĕƁĞƐ͗

- Procura imediata de serviço de urgência em caso de sinais de alarme. - Retorno diário para reavaliação até o 7° dia de doença

- Orientar sobre limpeza domiciliar de criadouros do Aedes aegypti. ͻWƌĞĞŶĐŚĞƌĨŝĐŚĂĚĞŶŽƚŝĨŝĐĂĕĆŽĞĂǀŝƐĂƌŝŵĞĚŝĂƚĂŵĞŶƚĞĂsŝŐŝůąŶĐŝĂ͘ ͻZĞƉĞƚŝƌŚĞŵŽŐƌĂŵĂĐŽŵƉůĂƋƵĞƚĂƐŶĂƐĐŽŶƐƵůƚĂƐĚĞƌĞƚŽƌŶŽ͕ĚĞ

acordo com avaliação clínica.

ͻĂƌĂůƚĂĂƉſƐŽϳΣĚŝĂĚĞĚŽĞŶĕĂƐĞĂƵƐġŶĐŝĂĚĞƐŝŶĂŝƐĚĞĂůĂƌŵĞ͘ Em gestantes, considerar as particularidades descritas no anexo 1. Hematócrito com aumento acima de 10% do valor basal (na ausência de valor ďĂƐĂů͕ƵƚŝůŝnjĂƌǀĂůŽƌĞƐĚĞƌĞĨĞƌġŶĐŝĂĚĂƋƵĂĚƌŽϯͿĞͬŽƵƉůĂƋƵĞƚĂƐфϱϬ͘ϬϬϬͬŵŵϯ

ͻŶĐĂŵŝŶŚĂƌƉĂƌĂhWŽƵŵĂƚĞƌŶŝĚĂĚĞĚĞƌĞĨĞƌġŶĐŝĂƉĂƌĂƌĞĂǀĂͲ ůŝĂĕĆŽĐůşŶŝĐĂĞĚŽŚĞŵĂƚſĐƌŝƚŽĂƉſƐϰͲϲŚŽƌĂƐĚĞŚŝĚƌĂƚĂĕĆŽŽƌĂů com sais de reidratação oral ou parenteral com soro fisiológico ;ĂĚƵůƚŽƐ͗ϮϱŵůͬŬŐĞŵϰŚŽƌĂƐ͖ĐƌŝĂŶĕĂƐ͗ϰϬŵůͬŬŐĞŵϰŚŽƌĂƐͿ͘ ͻŽŶĚƵnjŝƌĚĂƐĞŐƵŝŶƚĞĨŽƌŵĂ͕ĚĞĂĐŽƌĚŽĐŽŵĂƐŵĂŶŝĨĞƐƚĂĕƁĞƐĐůşͲ

nico-laboratoriais após esta fase de hidratação:

ͻSe houver redução do hematócrito e não houver sinais de alarme: ͻƉƌĞĞŶĐŚĞƌ͞ĐĂƌƚĆŽĚĂĚĞŶŐƵĞ͕͟ůŝďĞƌĂƌƉĂƌĂŽĚŽŵŝĐşůŝŽĐŽŵ

ƉƌĞƐĐƌŝĕĆŽĚĞƉĂƌĂĐĞƚĂŵŽů;ĞͬŽƵĚŝƉŝƌŽŶĂͿĞŽƌŝĞŶƚĂĕƁĞƐƐŽͲ ďƌĞŚŝĚƌĂƚĂĕĆŽŽƌĂůǀŝŐŽƌŽƐĂĐŽŶĨŽƌŵĞŐƌƵƉŽ;ƋƵĂĚƌŽϱͿ͘ ͻ&ŽƌŶĞĐĞƌĂƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐŽƌŝĞŶƚĂĕƁĞƐ͗

Ͳ ZĞƚŽƌŶŽĚŝĄƌŝŽƉĂƌĂƌĞĂǀĂůŝĂĕĆŽĂƚĠŽϳΣĚŝĂĚĞĚŽĞŶĕĂ͘ - Procura imediata de serviço de urgência em caso de

sinais de alarme.

- Orientar sobre limpeza domiciliar de criadouros do Aedes. Quadro 4. Conduta para pacientes do grupo B a partir do resultado do hemograma.

(14)

ͻWƌĞĞŶĐŚĞƌĨŝĐŚĂ ĚĞŶŽƚŝĨŝĐĂĕĆŽĞĂǀŝƐĂƌŝŵĞĚŝĂƚĂŵĞŶƚĞĂ Vigilância Epidemiológica, por telefone.

ͻZĞƉĞƚŝƌŚĞŵŽŐƌĂŵĂĐŽŵƉůĂƋƵĞƚĂƐŶĂƐĐŽŶƐƵůƚĂƐĚĞƌĞƚŽƌͲ no, de acordo com avaliação clínica.

ͻĂƌĂůƚĂĂƉſƐŽϳΣĚŝĂĚĞĚŽĞŶĕĂƐĞĂƵƐġŶĐŝĂĚĞƐŝŶĂŝƐĚĞĂůĂƌŵĞ͘ ͻ^ĞŶĆŽŚŽƵǀĞƌƌĞĚƵĕĆŽĚŽŚĞŵĂƚſĐƌŝƚŽŽƵƐĞŚŽƵǀĞƌĂƉĂƌĞĐŝͲ

mento de sinais de alarme:

ͻĐŽŶĚƵnjŝƌĐŽŶĨŽƌŵĞŐƌƵƉŽ;ǀŝĚĞŝƚĞŵϭϰͿ͘

14. Como conduzir pacientes do grupo C?

ͻ/ŶƚĞƌŶĂƌĞŵůĞŝƚŽĚĞƐĞƌǀŝĕŽĚĞƵƌŐġŶĐŝĂŽƵŚŽƐƉŝƚĂůĂƌƉŽƌŶŽŵşŶŝŵŽϮϰŚŽƌĂƐ͘ ͻ/ŶŝĐŝĂƌŚŝĚƌĂƚĂĕĆŽƉĂƌĞŶƚĞƌĂůĐŽŶĨŽƌŵĞŽƌŝĞŶƚĂĕƁĞƐĚŽƋƵĂĚƌŽϲ͘ ͻWƌĞƐĐƌĞǀĞƌĚŝƉŝƌŽŶĂĞͬŽƵƉĂƌĂĐĞƚĂŵŽůĐŽŶĨŽƌŵĞŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ͘

ͻWƌĞĞŶĐŚĞƌĨŝĐŚĂĚĞŶŽƚŝĨŝĐĂĕĆŽĞĂǀŝƐĂƌŝŵĞĚŝĂƚĂŵĞŶƚĞĂsŝŐŝůąŶĐŝĂ Epidemiológica, por telefone.

ͻZĞĂǀĂůŝĂƌĐůŝŶŝĐĂŵĞŶƚĞĂĐĂĚĂϮŚŽƌĂƐ͕ƌĞƉĞƚŝƌŚĞŵĂƚſĐƌŝƚŽĂĐĂĚĂϰͲϲ ŚŽƌĂƐĞůĞƵĐŽŐƌĂŵĂͬƉůĂƋƵĞƚĂƐĂĐĂĚĂϭϮŚŽƌĂƐ͘ZĞĂůŝnjĂƌĞdžĂŵĞƐĚĞ ƉĞƌĨŝůŚĞƉĄƚŝĐŽ;^d͕>d͕ďŝůŝƌƌƵďŝŶĂƐ͕ĂůďƵŵŝŶĂͿ͕ĐŽĂŐƵůĂĕĆŽ;WͬZE/͕ WddͿ͕ŐůŝĐĞŵŝĂ͕ĞůĞƚƌſůŝƚŽƐĞĨƵŶĕĆŽƌĞŶĂů;ƵƌĠŝĂ͕ĐƌĞĂƚŝŶŝŶĂͿ͘

ͻKďƐĞƌǀĂƌĂƚĞŶƚĂŵĞŶƚĞŽƐƵƌŐŝŵĞŶƚŽŽƵƉŝŽƌĂĚŽƐƐŝŶĂŝƐĚĞĂůĂƌŵĞĞͬ ou das alterações laboratoriais.

ͻZĞĂůŝnjĂƌĞƐƚƵĚŽƐĚĞŝŵĂŐĞŵ;ƌĂĚŝŽŐƌĂĨŝĂĚĞƚſƌĂdžĞŵĚĞĐƷďŝƚŽůĂƚĞƌĂů ou ultra-som tóraco-abdominal) na suspeita de derrames cavitários. ͻǀĂůŝĂƌĚŝƵƌĞƐĞĞŵŽŶŝƚŽƌĂƌŽďĂůĂŶĕŽŚşĚƌŝĐŽ͘

ͻĂƐŽŚĂũĂŵĞůŚŽƌĂĐůşŶŝĐŽͲůĂďŽƌĂƚŽƌŝĂůĂƉſƐϮϰŚŽƌĂƐ;ǀŝĚĞƋƵĂĚƌŽϴͿ͕ liberar para o domicílio com o cartão da dengue preenchido e com ŽƌŝĞŶƚĂĕƁĞƐĞŵƌĞůĂĕĆŽăŚŝĚƌĂƚĂĕĆŽŽƌĂůǀŝŐŽƌŽƐĂ;ǀŝĚĞƋƵĂĚƌŽϱͿĞ controle clínico diário no Centro de Saúde.

ͻŵŐĞƐƚĂŶƚĞƐ͕ƐĞŐƵŝƌƌĞĐŽŵĞŶĚĂĕƁĞƐĚŽĂŶĞdžŽϭ͘

15. O que fazer com pacientes no grupo D (choque circulatório) ?

ͻ Iniciar imediatamente hidratação parenteral (conforme quadro 7) e

abordagem do choque (anexo 2). ͻ Ofertar oxigenioterapia suplementar.

(15)

ͻ Internar em leito de terapia intermediária ou intensiva.

ͻ Realizar exames de perfil hepático (AST, ALT, bilirrubinas, albu-ŵŝŶĂͿ͕ĐŽĂŐƵůĂĕĆŽ;WͬZE/͕WddͿ͕ŐůŝĐĞŵŝĂ͕ĞůĞƚƌſůŝƚŽƐĞĨƵŶĕĆŽ ƌĞŶĂů;ƵƌĠŝĂ͕ĐƌĞĂƚŝŶŝŶĂͿ͘

ͻ Repetir hemograma e demais exames conforme necessidade clínica. ͻ Realizar estudos de imagem (radiografia de tórax ou ultrassom

tóra-co-abdominal) na suspeita de derrames cavitários. ͻ Avaliar diurese e monitorar o balanço hídrico.

ͻ EŽƚŝĨŝĐĂƌ ŝŵĞĚŝĂƚĂŵĞŶƚĞ Ă sŝŐŝůąŶĐŝĂ ƉŝĚĞŵŝŽůſŐŝĐĂ͕ ƉŽƌ telefone (anexo 3).

ͻ Quando houver melhora clínico-laboratorial, conduzir como situação clínica C.

YƵĂĚƌŽϱ͘ Orientações para hidratação oral de pacientes com suspeita de dengue.

ͻ Importante: deve-se realizar hidratação oral dos pacientes com suspeita ĚĞĚĞŶŐƵĞĂŝŶĚĂŶĂƐĂůĂĚĞĞƐƉĞƌĂĞŶƋƵĂŶƚŽĂŐƵĂƌĚĂŵĐŽŶƐƵůƚĂŵĠĚŝĐĂ͘ ͻ Volume diário da hidratação oral:

ͻAdultos:ϲϬͲϴϬŵůͬŬŐͬĚŝĂ

ͻƌŝĂŶĕĂƐ;фϭϯĂŶŽƐĚĞŝĚĂĚĞͿ: orientar paciente e o cuidador para hidratação, de preferência por via oral com volume de líquidos es-timados de acordo com o peso (Regra de Holliday-Segar):

Ͳ ϭϬϬŵůͬŬŐͬĚŝĂĂƚĠϭϬ<ŐĚĞƉĞƐŽĐŽƌƉŽƌĂů

Ͳ ϭ͘ϬϬϬŵůнϱϬŵůͬŬŐͬĚƉĂƌĂĐĂĚĂŬŐĞŶƚƌĞϭϬĞϮϬŬŐĞ

- ϭ͘ϱϬϬŵůнϮϬŵůͬŬŐͬĚƉĂƌĂĐĂĚĂŬŐĚĞƉĞƐŽĐŽƌƉŽƌĂůĂĐŝŵĂĚĞϮϬ<Ő Ͳ KďƐĞƌǀĂĕĆŽ͗ĂĐƌĞƐĐĞŶƚĂƌϱϬĂϭϬϬŵů;ĐƌŝĂŶĕĂƐŵĞŶŽƌĞƐĚĞϮĂŶŽƐͿ

ou 100 a 200 ml (crianças maiores de 2 anos de idade) para even-ƚƵĂŝƐƉĞƌĚĂƐƉŽƌǀƀŵŝƚŽƐĞĚŝĂƌƌĠŝĂ͘

ͻKĨĞƌĞĐĞƌϭͬϯŶĂĨŽƌŵĂĚĞƐŽƌŽĚĞƌĞŝĚƌĂƚĂĕĆŽŽƌĂů;^ZKͿĞŽƌĞƐͲ ƚĂŶƚĞĂƚƌĂǀĠƐĚĂŽĨĞƌƚĂĚĞĄŐƵĂ͕ƐƵĐŽƐĞĐŚĄƐ͘

ͻƐƉĞĐŝĨŝĐĂƌ Ğŵ ƌĞĐĞŝƚĂ ŵĠĚŝĐĂ ŽƵ ŶŽ ĐĂƌƚĆŽ ĚĂ ĚĞŶŐƵĞ Ž volume a ser ingerido.

ͻDĂŶƚĞƌĂŚŝĚƌĂƚĂĕĆŽĚƵƌĂŶƚĞƚŽĚŽŽƉĞƌşŽĚŽĨĞďƌŝůĞƉŽƌĂƚĠϮϰͲϰϴ horas após a defervescência da febre.

ͻĂůŝŵĞŶƚĂĕĆŽŶĆŽĚĞǀĞƐĞƌŝŶƚĞƌƌŽŵƉŝĚĂĚƵƌĂŶƚĞĂŚŝĚƌĂƚĂĕĆŽ͕ mas administrada de acordo com a aceitação do paciente. O alei-tamento materno dever ser mantido e estimulado.

(16)

Quadro 6. Orientações para hidratação parenteral do grupo C.

ͻ Fase de expansão:ŚŝĚƌĂƚĂĕĆŽ/sŝŵĞĚŝĂƚĂ͗ϮϬŵůͬŬŐͬŚŶĂƐƉƌŝŵĞŝƌĂƐĚƵĂƐ horas, com soro fisiológico ou ringer lactato.

ͻZĞĂǀĂůŝĂĕĆŽ ĐůşŶŝĐĂ Ğ ĚĞ ŚĞŵĂƚſĐƌŝƚŽ Ğŵ Ϯ ŚŽƌĂƐ ;ĂƉſƐ Ă etapa de hidratação).

ͻǀĂůŝĂƌĚŝƵƌĞƐĞĞŵŽŶŝƚŽƌĂƌŽďĂůĂŶĕŽŚşĚƌŝĐŽ͘

ͻZĞƉĞƚŝƌĨĂƐĞĚĞĞdžƉĂŶƐĆŽĂƚĠƚƌġƐǀĞnjĞƐƐĞŶĆŽŚŽƵǀĞƌŵĞůŚŽƌĂĚŽŚĞŵĂͲ tócrito ou dos sinais hemodinâmicos.

ͻSe resposta inadequada após as três fases de expansão, conduzir como Grupo D.

ͻ^ĞŚŽƵǀĞƌŵĞůŚŽƌĂĐůşŶŝĐĂĞůĂďŽƌĂƚŽƌŝĂůĂƉſƐĨĂƐĞĚĞĞdžƉĂŶƐĆŽ͕ŝŶŝĐŝĂƌ fase de manutenção (com soro fisiológico ou ringer lactato):

Adultos: ͻWƌŝŵĞŝƌĂĨĂƐĞ͗ϮϱŵůͬŬŐĞŵϲŚŽƌĂƐ͘ ͻ^ĞŐƵŶĚĂĨĂƐĞ;ƐĞŵĞůŚŽƌĂĐŽŵƉƌŝŵĞŝƌĂĨĂƐĞͿ͗ϮϱŵůͬŬŚĞŵϴŚŽƌĂƐ͘ KďƐ͗ŶĞƐƚĂƐĨĂƐĞƐ͕ƵƚŝůŝnjĂƌƐŽƌŽĨŝƐŝŽůſŐŝĐŽŶŽǀŽůƵŵĞĚĞϭͬϯĚŽƚŽƚĂů ĐĂůĐƵůĂĚŽĞƐŽƌŽŐůŝĐŽƐĂĚŽĞŵϮͬϯĚŽƚŽƚĂů͘ Crianças: ͻĂůĐƵůĂƌŶĞĐĞƐƐŝĚĂĚĞŚşĚƌŝĐĂďĂƐĂů͕ƐĞŐƵŶĚŽĂƌĞŐƌĂĚĞ,ŽůůŝĚĂLJͲ^ĞŐĂƌ ;ǀŝĚĞƋƵĂĚƌŽϯͿĞĂĐƌĞƐĐĞŶƚĂƌϱϬйĚŽǀŽůƵŵĞƉĂƌĂƌĞƉŽƐŝĕĆŽĚĞƉĞƌĚĂƐ estimadas (causadas pela fuga capilar)

ͻDĂŶƚĞƌĂŚŝĚƌĂƚĂĕĆŽĞŵǀŽůƵŵĞŵşŶŝŵŽƉĂƌĂŵĂŶƚĞƌďŽĂƉĞƌĨƵƐĆŽĞ ǀŽůƵŵĞĚĞĚŝƵƌĞƐĞхϬ͕ϱŵůͬŬŐͬŚ͖

ͻZĞŝŶŝĐŝĂƌŚŝĚƌĂƚĂĕĆŽŽƌĂůƚĆŽůŽŐŽƐĞũĂƉŽƐƐşǀĞů͘ŚŝĚƌĂƚĂĕĆŽǀĞŶŽƐĂĠŐĞͲ ralmente necessária por apenas 24-48 horas.

ͻŵŝĚŽƐŽƐ͕ĐĂƌĚŝŽƉĂƚĂƐŽƵĐŽŵŽƵƚƌĂƐĐŽŵŽƌďŝĚĂĚĞƐƋƵĞƌĞƋƵĞŝͲ ram restrição hídrica, iniciar com volumes menores e monitorar atentamente a tolerância.

(17)

Quadro 7. Orientações para hidratação parenteral de pacientes com suspeita de dengue na situação D.

Situação D:

Paciente com choque: Iniciar imediatamente de fase de expansão ƌĄƉŝĚĂĐŽŵƐŽƌŽĨŝƐŝŽůſŐŝĐŽ;EĂůϬ͕ϵйͿϮϬŵůͬŬŐŶŽƐƉƌŝŵĞŝƌŽƐϭϱͲϯϬ minutos͘^ĞŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ͕ƌĞƉĞƚŝƌƉŽƌĂƚĠƚƌġƐǀĞnjĞƐ͕ĚĞĂĐŽƌĚŽĐŽŵĂǀĂͲ ůŝĂĕĆŽĐůşŶŝĐĂ͘ZĞĂǀĂůŝĂĕĆŽĐůşŶŝĐĂĂĐĂĚĂϭϱͲϯϬŵŝŶƵƚŽƐĞĚĞŚĞŵĂƚſĐƌŝƚŽ em 2 horas. Avaliar diurese e monitorar o balanço hídrico. Repetir fase ĚĞĞdžƉĂŶƐĆŽĂƚĠƚƌġƐǀĞnjĞƐ͘

ͻSe houver melhora clínica e laboratorial após fases de expansão, retornar para a fase de expansão do Grupo C e seguir a conduta recomendada para o grupo.

ͻ^ĞĂƌĞƐƉŽƐƚĂĨŽƌŝŶĂĚĞƋƵĂĚĂ͕ĂǀĂůŝĂƌĂŚĞŵŽĐŽŶĐĞŶƚƌĂĕĆŽ͘ Hematócrito em ascensão e choque, após hidratação adequada: hƚŝůŝnjĂƌĞdžƉĂŶƐŽƌĞƐƉůĂƐŵĄƚŝĐŽƐ͗;ĂůďƵŵŝŶĂϬ͕ϱͲϭŐͬŬŐͿ͖ƉƌĞƉĂƌĂƌƐŽͲ ůƵĕĆŽĚĞĂůďƵŵŝŶĂĂϱй͗ƉĂƌĂĐĂĚĂϭϬϬŵůĚĞƐƚĂƐŽůƵĕĆŽ͕ƵƐĂƌϮϱŵů ĚĞĂůďƵŵŝŶĂĂϮϬйĞϳϱŵůĚĞ^&ĂϬ͕ϵйͿ͖ŶĂĨĂůƚĂĚĞƐƚĂ͕ƵƐĂƌĐŽůſŝĚĞƐ ƐŝŶƚĠƚŝĐŽƐʹϭϬŵůͬŬŐͬŚŽƌĂ͘

Hematócrito em queda e choque:

ͻ/ŶǀĞƐƚŝŐĂƌŚĞŵŽƌƌĂŐŝĂƐĞĐŽĂŐƵůŽƉĂƚŝĂĚĞĐŽŶƐƵŵŽ͗

ͻ Se hemorragias transfundir o concentrado de hemácias ;ϭϬĂϭϱŵůͬŬŐͬĚŝĂͿ͖

ͻ^Ğ ĐŽĂŐƵůŽƉĂƚŝĂ͕ ŝŶǀĞƐƚŝŐĂƌ ĐŽĂŐƵůŽƉĂƚŝĂƐ ĚĞ ĐŽŶƐƵŵŽ Ğ ĂǀĂůŝĂƌ ŶĞĐĞƐƐŝĚĂĚĞĚĞƵƐŽĚĞƉůĂƐŵĂ;ϭϬŵůͬ<ŐͿ͕ǀŝƚĂŵŝŶĂ<ĞƌŝŽƉƌĞĐŝͲ ƉŝƚĂĚŽ;ϭhƉĂƌĂĐĂĚĂϱͲϭϬŬŐͿ͖

Hematócrito em queda, sem sangramentos:

ͻ^ĞŝŶƐƚĄǀĞů͕ŝŶǀĞƐƚŝŐĂƌŚŝƉĞƌͲŚŝĚƌĂƚĂĕĆŽ͕ŝŶƐƵĨŝĐŝġŶĐŝĂĐĂƌĚşĂĐĂĐŽŶͲ ŐĞƐƚŝǀĂĞƚƌĂƚĂƌĐŽŵĚŝŵŝŶƵŝĕĆŽĚĂŝŶĨƵƐĆŽĚĞůşƋƵŝĚŽ͕ĚŝƵƌĠƚŝĐŽƐĞ ŝŶŽƚƌſƉŝĐŽƐ͕ƋƵĂŶĚŽŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ͖

ͻ^ĞĞƐƚĄǀĞů͕ŵĞůŚŽƌĂĐůşŶŝĐĂ͖

(18)

Quadro 8.ƌŝƚĠƌŝŽƐƉĂƌĂĂůƚĂĚĂhŶŝĚĂĚĞĚĞWƌŽŶƚŽͲƚĞŶĚŝŵĞŶƚŽŽƵŚŽƐƉŝƚĂůĂƌ͘ KƐƉĂĐŝĞŶƚĞƐƉƌĞĐŝƐĂŵƉƌĞĞŶĐŚĞƌƚŽĚŽƐŽƐĐƌŝƚĠƌŝŽƐĂďĂŝdžŽ͗ ͻDĞůŚŽƌĂǀŝƐşǀĞůĚŽƋƵĂĚƌŽĐůşŶŝĐŽ͖ ͻƐƚĂďŝůŝĚĂĚĞŚĞŵŽĚŝŶąŵŝĐĂ͖ ͻ,ĞŵĂƚſĐƌŝƚŽŶŽƌŵĂůĞĞƐƚĄǀĞů͖ ͻWůĂƋƵĞƚĂƐŶŽƌŵĂŝƐŽƵĞŵĂƐĐĞŶƐĆŽ͕ĂĐŝŵĂĚĞϱϬ͘ϬϬϬĐĠůƐͬŵŵϯ͖ ͻĞƌƌĂŵĞƐ ĐĂǀŝƚĄƌŝŽƐ͕ ƋƵĂŶĚŽ ƉƌĞƐĞŶƚĞƐ͕ Ğŵ ƌĞŐƌĞƐƐĆŽ Ğ ƐĞŵ repercussão clínica.

16. Quais as atribuições dos profissionais da ESF frente a um

paciente com suspeita de dengue?

A suspeita clínica, a notificação de dengue, a orientação do paciente em relação a sinais de alarme e sobre a importância da hidratação oral ade-ƋƵĂĚĂƉŽĚĞŵƐĞƌĨĞŝƚĂƐƉŽƌƉƌŽĨŝƐƐŝŽŶĂůŵĠĚŝĐŽ͕ĞŶĨĞƌŵĞŝƌŽŽƵĂƵdžŝůŝĂƌͬ ƚĠĐŶŝĐŽĚĞĞŶĨĞƌŵĂŐĞŵ͕ĚĞĂĐŽƌĚŽĐŽŵĂƐŽƌŝĞŶƚĂĕƁĞƐĚĞƐƚĞƉƌŽƚŽĐŽůŽ͘

A classificação clínica inicial dos casos suspeitos (conforme item 11), a solicitação dos exames apresentados nos itens 8 e 9 podem ser feitas ƉŽƌƉƌŽĨŝƐƐŝŽŶĂůĞŶĨĞƌŵĞŝƌŽŽƵŵĠĚŝĐŽ͘KƌŝĞŶƚĂĕƁĞƐƐŽďƌĞĐŽŶƚƌĂͲŝŶĚŝĐĂͲ ção ao uso de acido acetil salicílico e anti-inflamatórios não hormonais (ex:diclofenaco, ibuprofeno, nimesulida) e a prescrição de sais de reidra-ƚĂĕĆŽŽƌĂůƉŽĚĞŵƐĞƌĨĞŝƚĂƐƉŽƌƉƌŽĨŝƐƐŝŽŶĂůĞŶĨĞƌŵĞŝƌŽŽƵŵĠĚŝĐŽ͘KƉƌŽͲ ĨŝƐƐŝŽŶĂůĞŶĨĞƌŵĞŝƌŽƉŽĚĞƌĄƉƌĞƐĐƌĞǀĞƌĂŶƚŝƚĠƌŵŝĐŽƐ;ĚŝƉŝƌŽŶĂŽƵƉĂƌĂĐĞͲ tamol) de acordo com as recomendações do Manual de Enfermagem do DŝŶŝƐƚĠƌŝŽĚĂ^ĂƷĚĞ;ƌĂƐŝů͕ϮϬϭϯͿ͕ƉĂƌĂƵƐŽŶŽĞŶƚƌŽĚĞ^ĂƷĚĞ͕ĞŶƋƵĂŶƚŽ ŽƉĂĐŝĞŶƚĞĂŐƵĂƌĚĂĂǀĂůŝĂĕĂƁŵĠĚŝĐĂ͘

A interpretação de exames de hemograma e plaquetas, quando estes forem necessários, a classificação clínica final dos casos suspeitos, o es-tabelecimento do plano terapêutico, a prescrição de medicamentos para uso domiciliar e a eventual necessidade de suspensão de medicamentos ĂŶƚŝĐŽĂŐƵůĂŶƚĞƐ;ǀŝĚĞĂŶĞdžŽϭĚŽDĂŶƵĂůdĠĐŶŝĐŽĚŽDŝŶŝƐƚĠƌŝŽĚĂ^ĂƷĚĞ ;ƌĂƐŝů͕ϮϬϭϭͿͿĚĞǀĞŵƐĞƌĨĞŝƚĂƐƉŽƌƉƌŽĨŝƐƐŝŽŶĂůŵĠĚŝĐŽ͘

A busca ativa de casos para acompanhamento clínico e coleta de exames laboratoriais devem ser feitas pelo agente comunitário de saúde, sob coor-ĚĞŶĂĕĆŽĚŽĞŶĨĞƌŵĞŝƌŽŽƵŵĠĚŝĐŽĚĂĞƋƵŝƉĞ͕ŽƵĚŽŐĞƌĞŶƚĞĚĂƵŶŝĚĂĚĞ͘

(19)

17. Como proceder no atendimento a um paciente com dengue

em unidades de saúde que realizam acolhimento com

classifi-cação de risco de Manchester?

Usuários com suspeita de dengue classificados como vermelho ou laran-jaƐĞƌĆŽĞŶĐĂŵŝŶŚĂĚŽƐŝŵĞĚŝĂƚĂŵĞŶƚĞƉĂƌĂĂƚĞŶĚŝŵĞŶƚŽŵĠĚŝĐŽ͘

Usuários com suspeita de dengue classificados como amarelo ou verde ĚĞǀĞƌĆŽƐĞƌĞŶĐĂŵŝŶŚĂĚŽƐƉĞůŽĞŶĨĞƌŵĞŝƌŽĐůĂƐƐŝĨŝĐĂĚŽƌƉĂƌĂŽĞŶĨĞƌŵĞŝƌŽͬ auxiliar de enfermagem responsável pela sala de observação para aferição de dados clínicos adicionais (ex: prova do laço, PA em duas posições), preen-ĐŚŝŵĞŶƚŽĚŽĐĂƌƚĆŽĚĂĚĞŶŐƵĞĞŝŶşĐŝŽĚĂŚŝĚƌĂƚĂĕĆŽŽƌĂůĂƚĠŽĂƚĞŶĚŝŵĞŶͲ ƚŽƉĞůŽŵĠĚŝĐŽƋƵĞĐŽŶĚƵnjŝƌĄŽĐĂƐŽĐŽŶĨŽƌŵĞĂĐůĂƐƐŝĨŝĐĂĕĆŽĚĞĚĞŶŐƵĞ apresentada neste protocolo. Os casos suspeitos de dengue serão definidos como prioritários dentro da prioridade clínica estabelecida na classificação de risco de Manchester.

Anexo 1. Particularidades no manejo clínico da gestante.

Em gestantes, a dengue pode aumentar o risco de trabalho de parto pre-maturo, de óbito fetal intra-uterino, de sofrimento fetal agudo e, quando a infecção na gestante ocorre na última semana de gestação, pode ocorrer a transmissão do vírus da dengue para o feto (dengue congênita). Quando a ŝŶĨĞĐĕĆŽŽĐŽƌƌĞƉƌſdžŝŵĂĂŽƉĂƌƚŽ͕ĠŵĂŝŽƌŽƌŝƐĐŽĚĞŚĞŵŽƌƌĂŐŝĂƐŵĂƚĞƌŶĂ e fetal. As manifestações hemorrágicas da dengue em gestantes podem se manifestar já no primeiro dia da doença.

O profissional de sáude deve estar mais atento à avaliação clínica inicial e ao acompanhamento, devido às alterações fisiológicas da gravidez, que, apesar de não interferirem na doença, podem interferir na sua apresenta-ção clíonica. Quando ocorre o extravasamento plasmático na grávida com dengue, suas manifestações tais como taquicardia, hipotensão postural e hemoconcentração podem demorar mais tempo para aparecer ou, se apa-recerem, podem ser confundidas com alterações fisiológicas da gravidez. Pacientes gestantes devem ser manejadas clinicamente de acordo com o es-tadiamento clínico da dengue apresentado no item 11. Toda gestante deve realizar hemograma e plaquetas na avaliação inicial e os demais exames devem seguir as mesmas orientações para os demais pacientes.

ŽŵŽŽĐŽŵƉŽƌƚĂŵĞŶƚŽĨŝƐŝŽƉĂƚŽůſŐŝĐŽĠƐĞŵĞůŚĂŶƚĞăƋƵĞůĞǀŝƐƚŽŶŽƐ ĚĞŵĂŝƐƉĂĐŝĞŶƚĞƐ͕ŽƚƌĂƚĂŵĞŶƚŽĚĂĚĞŶŐƵĞŶĂŐĞƐƚĂŶƚĞĠƐĞŵĞůŚĂŶƚĞ͕ƐĞŶĚŽ

(20)

fundamental o acompanhamento clínico atento e a vigilância das pacientes. Conforme recomendação do protocolo do Ministério da Saúde, a gestante que apresentar qualquer sinal de alarme ou de choque e que tiver indica-ção de reposiindica-ção volêmica, deverá receber volume igual àquele prescrito aos demais pacientes, de acordo com o estadiamento clínico. Em gestan-tes, deve-se ter atenção redobrada para evitar a hiper-hidratação quando da reposição volêmica.

Lembrar que o aumento do volume uterino, a partir da 20ª semana de ŐĞƐƚĂĕĆŽ͕ůĞǀĂĂĐŽŵƉƌĞƐƐĆŽĚĂǀĞŝĂĐĂǀĂ͖ƚŽĚĂŐĞƐƚĂŶƚĞ͕ƋƵĂŶĚŽĚĞŝƚĂĚĂ͕ deve ficar em decúbito lateral preferencialmente esquerdo. KĚŝĂŐŶſƐƚŝĐŽ diferencial de dengue na gestação, principalmente nos casos de dengue grave, inclui pré-eclampsia, síndrome HELLP e sepse, lembrando que eles ŶĆŽƐſƉŽĚĞŵŝŵĞƚŝnjĂƌƐĞƵƋƵĂĚƌŽĐůşŶŝĐŽ͕ĐŽŵŽƉŽĚĞŵƚĂŵďĠŵĞƐƚĂƌĐŽŶͲ comitantemente presentes.

As gestantes com estadiamento B que tenham alterações no exame de hemograma e plaquetas, ou com estadiamento C e D, independentemente do resultado de exames laboratoriais, devem ser encaminhadas e mane-jadas clinicamente nas maternidades de referência. Atenção especial deve ƐĞƌĚĂĚĂăĂǀĂůŝĂĕĆŽŽďƐƚĠƚƌŝĐĂƋƵĂŶƚŽĂŽďĞŵĞƐƚĂƌŵĂƚĞƌŶŽĞĨĞƚĂů͘ĞǀĞͲ -se ter cuidado com a possibilidade de ocorrer descolamento prematuro da placenta normoinserida e outras alterações que levem a sangramentos de ŽƌŝŐĞŵŽďƐƚĠƚƌŝĐĂ͘ƐŐĞƐƚĂŶƚĞƐĚŽŐƌƵƉŽƐĞŵĂůƚĞƌĂĕƁĞƐůĂďŽƌĂƚŽƌŝĂŝƐƉŽͲ dem ser acompanhadas ambulatorialmente, devendo ser orientadas em re-lação à hidratação oral vigorosa, sinais de alarme e a necessidade de reava-ůŝĂĕĆŽĐůşŶŝĐŽͲůĂďŽƌĂƚŽƌŝĂůĚŝĄƌŝĂŶŽĞŶƚƌŽĚĞ^ĂƷĚĞĂƚĠŽϳΣĚŝĂĚĞĚŽĞŶĕĂ͘

Anexo 2. Abordagem inicial da Síndrome do Choque do

Dengue na sala de emergência

O tratamento da Síndrome do Choque do Dengue não difere daquele dis-pensado a qualquer paciente chocado. A abordagem destes pacientes deve ser sistematizada, com atenção à adequada manutenção das funções respi-ratória e circulatória.

Manutenção da função respiratória

1. Suplementação de 02 por máscara ou cateter nasal, no maior vo-ůƵŵĞƉŽƐƐşǀĞů͕ĂƚĠŽůŝŵŝƚĞĚĞϭϬůͬŵŝŶ͘WĂƌĂĐƌŝĂŶĕĂƐфϭĂŶŽ͕ƵƐĂƌ

(21)

Hood fechado com 8 litros por minuto.

2.DŽŶŝƚŽƌŝnjĂĕĆŽĐŽŵŽdžŝŵĞƚƌŝĂĚĞƉƵůƐŽ͕ŽďũĞƚŝǀĂŶĚŽƐĂƚƵƌĂĕĆŽĚĞKϮхϵϮй͘ 3. Em casos onde a oferta de 02 não for suficiente, deve-se

precoce-mente realizar entubação endotraqueal e ventilação mecânica.

4. Exame clínico dos campos pulmonares, com atenção à ventila-ção e ruídos adventícios.

Manutenção da função circulatória

1. Pesquisar atentamente sinais de hipoperfusão.

2./ŶƐƚĂůĂƌĚŽŝƐĂĐĞƐƐŽƐǀĂƐĐƵůĂƌĞƐƉĞƌŝĨĠƌŝĐŽƐĚĞŐƌŽƐƐŽĐĂůŝďƌĞ 3./ŶŝĐŝĂƌƌĞƉŽƐŝĕĆŽǀŽůġŵŝĐĂ͕ĐŽŶĨŽƌŵĞĂƉƌĞƐĞŶƚĂĚŽŶŽƋƵĂĚƌŽϱ͘ 4. Persistência do choque, após início da hidratação:

4.1. Passar SVD, puncionar veia central e instalar medida de pres-são venosa central (PVC)

4.1.1.WsďĂŝdžĂŽƵŶŽƌŵĂů͗ŵĂŶƚĞƌŝŶĨƵƐĆŽĚĞǀŽůƵŵĞĂƚĠŶŽƌͲ

malização de PA, sinais de congestão pulmonar, ou elevação im-portante da PVC

4.1.2.WsĂůƚĂ͗hƚŝůŝnjĂƌĚŽƉĂŵŝŶĂŶĂĚŽƐĞŝŶŝĐŝĂůĚĞϱʅŐͬŬŐͬŵŝŶ͕

ĂƵŵĞŶƚĂŶĚŽƉƌŽŐƌĞƐƐŝǀĂŵĞŶƚĞĂƐĚŽƐĞƐĂƚĠŽďƚĞƌĂĞƐƚĂďŝůŝnjĂͲ ção dos parâmetros hemodinâmicos

ϱ͘ Providenciar vaga em Centro de Terapia Intensiva (CTI)

6. Colher sangue para exames laboratoriais: - prova cruzada para sangue e derivados - hemograma com plaquetas

- coagulograma completo - gasometria arterial

- hemoculturas (em ambiente hospitalar)

8. Avaliar necessidade de hemoderivados. Em caso de hemorra-gias ou queda significativa de hemoglobina, com coagulograma alterado, corrigir especificamente distúrbios da hemostasia, ƵƚŝůŝnjĂŶĚŽƉůĂƐŵĂĨƌĞƐĐŽĐŽŶŐĞůĂĚŽ;ϭϬŵůͬ<ŐͿ͕ƉůĂƋƵĞƚĂƐ;ϭƵŶŝͲ ĚĂĚĞͬϳ<ŐͿĞ͕ƐĞŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ͕ĐƌŝŽƉƌĞĐŝƉŝƚĂĚŽ;ϭƵŶŝĚĂĚĞͬϭϬ<ŐͿ

9. Iniciar ceftriaxona e reavaliar com 48 horas, pela dificuldade de diagnóstico diferencial com sepse bacteriana, em especial ŵĞŶŝŶŐŽĐŽĐĐĞŵŝĂ͘ƉŽƐŽůŽŐŝĂƉƌĞĐŽŶŝnjĂĚĂƉĂƌĂĂĚƵůƚŽƐĠϮŐ s ĚĞ ϭϮͬϭϮ ŚŽƌĂƐ Ğ ƉĂƌĂ ĐƌŝĂŶĕĂƐ ĐŽŵ ŵĂŝƐ ĚĞ ϯ ŵĞƐĞƐ ĚĞ ŝĚĂĚĞ͕ϱϬŵŐͬŬŐsĚĞϭϮͬϭϮŚŽƌĂƐ;ĂƚĠŽůŝŵŝƚĞĚĞϮŐĚĞϭϮͬϭϮ ŚŽƌĂƐͿ͘ŵƌĞĐĠŵͲŶĂƐĐŝĚŽƐĞůĂĐƚĂŶƚĞƐĚĞĂƚĠϯŵĞƐĞƐĚĞŝĚĂĚĞ͕

(22)

Anexo 3 – Telefones para notificação imediata

ͻŝĂƐ ƷƚĞŝƐ͕ ĚĞ ϴ ăƐ ϭϴ ŚŽƌĂƐ͗ 'ĞƌġŶĐŝĂ ĚĞ ƉŝĚĞŵŝŽůŽŐŝĂ ĚŽƐ Distritos Sanitários. ͻKƵƚƌŽƐŚŽƌĄƌŝŽƐ͗ϴϴϯϱͲϯϭϮϬ;WůĂŶƚĆŽĚĂƉŝĚĞŵŝŽůŽŐŝĂͿ͘ d>&KEKW>EdK^s/'/>E/^W/D/K>M'/^ ;WůĂŶƚĆŽϮϰŚ͗ϴϴϯϱͲϯϭϮϬͿ ĂƌƌĞŝƌŽ͗ϯϮϳϳͲϱϴϵϳ EŽƌĚĞƐƚĞ͗ϯϮϳϳͲϲϮϰϭͬϲϮϰϮ Oeste: 3277-7082 Centro-Sul: 3277-4331 EŽƌŽĞƐƚĞ͗ϯϮϳϳͲϳϲϰϱ Pampulha: 3277-7938 Leste: 3277-4477 EŽƌƚĞ͗ϯϮϳϳͲϳϴϱϯ sĞŶĚĂEŽǀĂ͗ϯϮϳϳͲϱϰϭϯ

deve-se utilizar o esquema antimicrobiana adequado, confor-ŵĞĂǀĂůŝĂĕĆŽŵĠĚŝĐĂ͘

10.ZĞĂůŝnjĂƌƚƌĂŶƐƉŽƌƚĞƌĞƐƉŽŶƐĄǀĞů͕ĨĂnjĞŶĚŽĐŽŶƚĂƚŽƉƌĠǀŝŽĐŽŵ

(23)

oc olo de at endiment o aos p acient es c om sus p eit a de den g ue

MANEJO DA DENGUE NO CENTRO DE SAÚDE

Suspeita de dengue no Centro de Saúde (C.S.)

Febre com duração máxima de 7 dias + pelo menos dois sintomas (ce-ĨĂůĠŝĂ͕ĚŽƌƌĞƚƌŽƌďŝƚĄƌŝĂ͕ĞdžĂŶƚĞŵĂ͕ƉƌŽƐƚƌĂĕĆŽ͕ŵŝĂůŐŝĂ͕ĂƚƌƚƌĂůŐŝĂͿ͘

SIM Sinais de alarme ou choque? EK

EKd/&/Z ΎƌŝĂŶĕĂƐфϭϯĂŶŽƐ͕ŝĚŽƐŽƐ͕ŐĞƐƚĂŶƚĞƐ͕ĐŽŵŽƌďŝĚĂĚĞƐĐŽŵƉŽͲProva do laço positiva, petéquias ou situação especial*? tencial de descompensação ou risco social.

SIM

EK Notificar e coletar sangue no C.S. para:

ͲŚĞŵŽŐƌĂŵĂĞƉůĂƋƵĞƚĂƐ;ƌĞƐƵůƚĂĚŽŶŽŵĞƐŵŽĚŝĂͿ͖ ͲƐŽƌŽůŽŐŝĂ;ĂƉĂƌƚŝƌĚŽϲŽĚŝĂĚĞĚŽĞŶĕĂͿ͘

Notificar e coletar sangue no C.S. para sorologia a partir do 6o dia de doença.

KƌŝĞŶƚĂĕƁĞƐΎ Sinais de alarme clínico-laboratoriais

SIM EK

KƌŝĞŶƚĂĕƁĞƐΎ Retorno no dia de me-ůŚŽƌĚĂĨĞďƌĞŽƵϱǑĚŝĂ de doença (antes se

si-nais de alarme Retorno diário ao Centro de Saúde (nas UPAs nos finais

ĚĞƐĞŵĂŶĂͿĂƚĠϮϰͲϰϴŚĂƉſƐĚĞĨĞƌǀĞƐĐġŶĐŝĂĚĂĨĞďƌĞ (a qualquer momento, se sinais de alarme

Suporte clínico com hi-dratação venosa e enca-minhamento responsável para a UPA ou materni-dade de referência

(ges-tantes)

Ύ KƌŝĞŶƚĂĕƁĞƐ͗ ƉƌĞƐĐƌĞǀĞƌ sintomáticos, orientar so-bre hidratação oral, repou-ƐŽ͖ŽƌŝŶƚĂƌƐŝŶĂŝƐĚĞĂůĞƌƚĂ͖

(24)

MANEJO DA DENGUE NAS UNIDADES DE URGÊNCIA

Suspeita de dengue na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA Febre com duração máxima de 7 dias + pelo menos dois sintomas

(cefa-ůĠŝĂ͕ĚŽƌƌĞƚƌŽƌďŝƚĄƌŝĂ͕ĞdžĂŶƚĞŵĂ͕ƉƌŽƐƚƌĂĕĆŽ͕ŵŝĂůŐŝĂ͕ĂƚƌƚƌĂůŐŝĂͿ͘

SIM Sinais de alarme ou choque? EK

Prova do laço positiva, petéquias ou situação especial*? ΎƌŝĂŶĕĂƐфϭϯĂŶŽƐ͕ŝĚŽƐŽƐ͕ŐĞƐƚĂŶƚĞƐ͕

comorbidades com potencial de descompensação ou risco social.

EK SIM

Notificar e coletar sangue para:

ͲŚĞŵŽŐƌĂŵĂĞƉůĂƋƵĞƚĂƐ;ƌĞƐƵůƚĂĚŽŶŽŵĞƐŵŽĚŝĂͿ͖ ͲdĞƐƚĞƌĄƉŝĚŽĞŝƐŽůĂŵĞŶƚŽǀŝƌĂů;ĂƚĠϰŽĚŝĂĚĞĚŽĞŶĕĂͿ͘

ͲƐŽƌŽůŽŐŝĂ;ĂƉĂƌƚŝƌĚŽϲŽĚŝĂĚĞĚŽĞŶĕĂͿ

Notificar e coletar sangue para:

ͲŚĞŵŽŐƌĂŵĂĞƉůĂƋƵĞƚĂƐ;ƌĞƐƵůƚĂĚŽŶŽŵĞƐŵŽĚŝĂͿ͖ ͲƐŽƌŽůŽŐŝĂ;ĂƉĂƌƚŝƌĚŽϲŽĚŝĂĚĞĚŽĞŶĕĂͿ͘

Notificar e coletar sangue no C.S. para sorologia a partir do 6º dia de doença. Sinais de alarme clínico-laboratoriais

Classificar como B, C ou D, iniciar hidratação super-visionada imediatamente ;ƋƵĂĚƌŽϰŽƵϱͿĞĐŽŶĚƵnjŝƌ conforme orientações do

protocolo

Alta da UPA se melhora clínica,

SIM EK

KƌŝĞŶƚĂĕƁĞƐ͗ƉƌĞƐĐƌĞǀĞƌƐŝŶƚŽŵĄƚŝĐŽƐ͕ŚŝĚƌĂƚĂĕĆŽŽƌĂů͕ƌĞƉŽƵƐŽ͖ ĞdžƉůŝĐĂƌƐŝŶĂŝƐĚĞĂůĞƌƚĂ͖ĞŶƚƌĞŐĂƌĐĂƌƚĆŽĚĂĚĞŶŐƵĞ͘

(25)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ͻƌĂƐŝů͘DŝŶŝƐƚĠƌŝŽĚĂ^ĂƷĚĞ͘^ĞĐƌĞƚĂƌŝĂĚĞsŝŐŝůąŶĐŝĂĞŵ^ĂƷĚĞ͘ŝƌĞͲ ƚŽƌŝĂdĠĐŶŝĐĂĚĞ'ĞƐƚĆŽ͘ĞŶŐƵĞ͗ĚŝĂŐŶſƐƚŝĐŽĞŵĂŶĞũŽĐůşŶŝĐŽͲĂĚƵůͲ ƚŽĞĐƌŝĂŶĕĂ͘ϰ͘ĞĚ͘ƌĂƐşůŝĂ͗DŝŶŝƐƚĠƌŝŽĚĂ^ĂƷĚĞ͕ϮϬϭϭ͘

ͻƌĂƐŝů͘DŝŶŝƐƚĠƌŝŽĚĂ^ĂƷĚĞ͘^ĞĐƌĞƚĂƌŝĂĚĞsŝŐŝůąŶĐŝĂĞŵ^ĂƷĚĞ͘^ĞĐƌĞͲ taria de Atenção à Saúde. Dengue: manual de enfermagem. 2. ed. ƌĂƐşůŝĂ͗DŝŶŝƐƚĠƌŝŽĚĂ^ĂƷĚĞ͕ϮϬϭϯ͘

ͻƌĂƐŝů͘DŝŶŝƐƚĠƌŝŽĚĂ^ĂƷĚĞ͘^ĞĐƌĞƚĂƌŝĂĚĞsŝŐŝůąŶĐŝĂĞŵ^ĂƷĚĞ͘ĞƉĂƌƚĂͲ mento de Vigilância Epidemiológica. Diretrizes nacionais para prevenção ĞĐŽŶƚƌŽůĞĚĞĞƉŝĚĞŵŝĂƐĚĞĚĞŶŐƵĞ͘ƌĂƐşůŝĂ͗DŝŶŝƐƚĠƌŝŽĚĂ^ĂƷĚĞ͕ϮϬϬϵ͘ ͻDŽƵƌĂ͘ŚŽƋƵĞĞŵƉĂĐŝĞŶƚĞĐŽŵĚĞŶŐƵĞʹďŽƌĚĂŐĞŵŝŶŝĐŝĂů͘

Curso de treinamento dos profissionais de saúde da Prefeitura Muni-cipal de Belo Horizonte: Abordagem clínica da febre hemorrágica do dengue e síndrome do choque.

ͻKƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽWĂŶĂŵĞƌŝĐĂŶĂĚĞ^ĂƷĚĞ͘KW^ͬKD^͘'ƵşĂƐĚĞĂƚĞŶĐŝſŶƉĂƌĂĞŶͲ ĨĞƌŵŽƐĚĞĚĞŶŐƵĞĞŵůĂƌĞŐŝſŶĚĞůĂƐŵĠƌŝĐĂƐ͘>ĂWĂnj͗KW^ͬKD^͕ϮϬϭϬ͘ ͻKƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽDƵŶĚŝĂůĚĞ^ĂƷĚĞ͘KD^͘ĞŶŐƵĞ͗ŐƵŝĚĞůŝŶĞƐĨŽƌĚŝĂŐŶŽƐŝƐ͕

treatment, prevention and control. 3. ed. Geneva: WHO Press, 2009. ͻWƌĂƚĂ͕ZŽƐĂWd͕dĞŝdžĞŝƌĂ'͕ŽĞůŚŽ/͕dĂǀĂƌĞƐͲEĞƚŽ:͕ŝĂƐ:͕&ŝŐƵĞŝƌĞͲ

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Toscano, L, Prata, A, Tanner, AC, Machado, FR. Recomendações para o manejo de formas graves de dengue. Rev Bras Ter Intensiva, v. 23, Ŷ͘Ϯ͕Ɖ͘ϭϮϱͲϭϯϮ͕ϮϬϭϭ͘

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Referências

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