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Eletroanalgesia na redução do quadro álgico em universitárias portadoras de dismenorreia / Electroanalgesia in the reduction of pain in university students with dysmenorrhoea

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47918-47932 jul. 2020. ISSN 2525-8761

Eletroanalgesia na redução do quadro álgico em universitárias portadoras de

dismenorreia

Electroanalgesia in the reduction of pain in university students with

dysmenorrhoea

DOI:10.34117/bjdv6n7-437

Recebimento dos originais: 03/06/2020 Aceitação para publicação: 17/07/2020

Gabriela Oliveira Ribeiro

Graduada em fisioterapia pela Universidade Católica de Pernambuco Instituição: Universidade Católica de Pernambuco

Endereço: Rua Gama, 657 – Nossa Senhora da Praia de Conceição, Paulista – PE, Brasil E-mail: gabrielafisio94@gmail.com

Fabiana Siqueira de Souza

Graduada em fisioterapia pela Universidade Católica de Pernambuco Instituição: Universidade Católica de Pernambuco

Endereço: Rua Corretor José Pedro da Silva, 857, casa 4 – Janga, Paulista – PE, Brasil E-mail: fabiisiqueira@outlook.com

Geórgio Manuel Correia Trindade

Graduado em fisioterapia pela Universidade Católica de Pernambuco Instituição: Universidade Católica de Pernambuco

Endereço: Rua Riviera, 134, AP 101 – Jardim Atlântico, Olinda – PE, Brasil E-mail: georgiotrindade@hotmail.com

Gisele da Silva Vitorino Barbosa

Graduada em fisioterapia pela Universidade Católica de Pernambuco Instituição: Universidade Católica de Pernambuco

Endereço: Rua José de Banos, 06 – Jaboatão dos Guararapes – PE, Brasil E-mail: gisele273_@outlook.com

Manuela Hirschle Ferreia Alves

Graduada em fisioterapia pela Universidade Católica de Pernambuco Instituição: Universidade Católica de Pernambuco

Endereço: Rua Arnoldo Magalhães, 80 – Recife – PE, Brasil E-mail: manuelahirschlefa@hotmail.com

Vanessa Maria da Silva Alves Gomes

Mestranda em fisioterapia pela Universidade Federal de Pernambuco Instituição: Departamento de fisioterapia da Universidade Federal de Pernambuco

Endereço: Av. Morais rego, 1235- Cidade Universitária, Recife – PE, Brasil E-mail: vanessaalvesfta@gmail.com

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Érica Patrícia Borba Lira Uchôa

Doutora em psicologia clínica pela Universidade Católica de Pernambuco Instituição: Departamento de fisioterapia da Universidade Católica de Pernambuco

Endereço: Rua do Príncipe, 352, Recife – PE, Brasil E-mail: ericauchoa@gmail.com

Valéria Conceição Passos de Carvalho

Doutora em neurociência e ciência do comportamento pela Universidade Federal de Pernambuco Instituição: Departamento de fisioterapia da universidade católica de Pernambuco

Endereço: Rua do Príncipe, 352, Recife – PE, Brasil E-mail: valeriapassos@gmail.com

RESUMO

Objetivo: Avaliar a eficácia da Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) na redução do quadro álgico em universitárias portadoras de dismenorreia. Métodos: Estudo quasi-experimental do tipo antes e depois, realizado com 35 acadêmicas. Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi aplicado o Questionário dos Sintomas Menstruais (MSQ) e Escala Visual Analógica (EVA) antes e após a intervenção de doze atendimetos de eletroanalgesia com o TENS modo Burst. Foi realizada uma análise estatística descritiva e analítica, utilizando o Teste Komogorov-Smirnov e o teste t de student, considerando o nível de significância de 95%. Resultados: 97,1% da amostra tinha entre 18 a 26 anos, solteiras; 87,7% naturais da região metropolitana de Recife e apenas estudavam; 40% eram brancas e 51,4% de religião católica. Com relação ao MSQ (antes), foi observado uma média de 4,4 pontos ao desconforto, cólica e inchaço. Após os 12 atendimentos, em todas as questões houve uma redução significativa (p-valor < 0,001) na pontuação média das questões do MSQ. O mesmo ocorreu com a EVA, que houve uma redução significante (p-valor < 0,001) em todas as variáveis pesquisadas depois do tratamento, passando de uma dor moderada para leve. Conclusão: A TENS se mostrou efetiva na redução da dor em cólica das participantes, assim, a eletroanalgesia demonstrou ser uma alternativa não farmacológica, simples e de baixo custo para o tratamento sintomático da Dismenorreia.

Palavras-Chave: Assoalho pélvico, Dismenorreia, Eletroanalgesia.

ABSTRACT

Aim: To evaluate the efficacy of Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS) in reducing pain in university students with dysmenorrhea. Methods: Quasi-experimental studyof the type before andafter, conducted with 35 academics. After signing the Free and Informed Consent Form, the Menstrual Symptoms Questionnaire (MSQ) and Visual Analog Scale (VAS) were applied before and after the intervention of twelve electroanalgesia attendees with tens burst mode. A descriptive and analytical statistical analysis was performed, using the Komogorov-Smirnov Test and the student's t-test, considering the significance level of 95%. Results: 97.1% of the sample was between 18 and 26 years old, single; 87.7% of the metropolitan region of Recife and are onlyudavam; 40% were white and 51.4% catholic. Regarding the MSQ (before), an average of 4.4 points was observed for discomfort, colic and swelling. After the 12 visits, in all questions there was asignificant reduction (p-value < 0.001) in the mean score of the MSQ questions. The same occurred with VAS, which there was a significant reduction (p-value < 0.001) in all variables studied after treatment, going from moderate to mildpain. Conclusion: TENS was effective in reducing the pain in colic of the participants, thus, electroanalgesia proved to be a non-pharmacological, simple and lowcost alternative for the symptomatic treatment of Dysmenorrhoea.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47918-47932 jul. 2020. ISSN 2525-8761

1 INTRODUÇÃO

A dismenorreia é um dos problemas ginecológicos mais prevalentes entre adultas jovens, definida como dor ou desconforto especialmente na região inferior do abdome, sendo caracterizada por dor pélvica em cólicas que começam horas antes ou no início da menstruação, persistindo nos dois primeiros dias.1,2 Pode apresentar sinais e sintomas representados por náuseas, vômitos, diarreia, fadiga, dor lombar, nervosismo, tonturas e cefaleia.3

Sua incidência não é claramente estabelecida, já que a dor é de apreciação subjetiva. Mas, sendo, a dismenorreia uma afecção de elevada prevalência, estima-se que mais de 50% das mulheres em idade reprodutiva são afetadas e em 10% destas, provoca mensalmente limitações que podem levar ao absenteísmo acadêmico e no trabalho, tanto quanto a limitações sociais e atividades esportivas.3,4

De acordo com a etiologia, a dismenorreia pode ser classificada como primária (DP), exibindo prevalência variando de 45% a 95% em mulheres jovens, cujo apresenta-se como dolorosa, com cólicas espasmódicas no baixo abdome. O início geralmente ocorre na adolescência, logo após a menarca. E a secundária (DS), que pode surgir anos após a menarca, podendo ser associada à patologia subjacente, ou seja, endometriose, doença inflamatória pélvica, ciclos irregulares e aderências intrauterina, sua prevalência é pouco mais de 5% dos casos.4,5

Acredita-se que a causa da dor em cólica na dismenorreia primária está associada com aumento da produção e liberação de prostaglandinas uterinas pelo endométrio durante a menstruação, provocando aumento da pressão intrauterina, vasoconstrição dos pequenos vasos uterinos, aumentando a sensibilidade dos receptores da dor, piorando a hipóxia uterina, o que acaba contribuindo para o aumento da dor, podendo ser referida para a região lombar, denominando como dor lombar menstrual.5,6

O controle e o alívio da dor são necessários para a manutenção do bem-estar do indivíduo. E a DP é muitas vezes subtratada com analgésicos, pílulas anticoncepcionais orais e através de métodos não farmacológicos como a fisioterapia, por sua vez, pode ser eficaz no tratamento da DP.7 Desta forma, a fisioterapia tem como objetivos: Preservação, manutenção, desenvolvimento e restauração da integridade de órgãos, sistemas e funções do organismo.8

Atualmente, existem inúmeros recursos fisioterapêuticos para alívio da sensação dolorosa da DP ou até mesmo eliminá-los9, como a cinesioterapia10, a massoterapia11, destacando-se a

Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS)12. Sendo um método não invasivo, estimula nervos periféricos por meio de eletrodos fixados à pele. Atua nos sistemas moduladores da dor, elevando a tolerância à mesma e causando analgesia local, podendo ser aplicada em uma variedade de frequência, intensidade e duração de pulso.13

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47918-47932 jul. 2020. ISSN 2525-8761 Estudos mostram uma redução significativa do quadro álgico com a utilização da TENS no tratamento fisioterapêutico de mulheres com dor pélvica associada à dismenorreia primária14,15. A TENS hiper estimula as fibras do tipo A com a finalidade de bloquear a transmissão das fibras do tipo C para o sistema nervoso central. A concorrência destes estímulos, favorece a liberação do neurotransmissor resultando no encerramento da condução do estímulo nociceptivo. Seus efeitos são de rápido início para a maioria dos pacientes, proporcionando o alcance quase imediato na redução do quadro álgico.16

Desta forma, o objetivo principal do presente estudo foi avaliar o efeito da TENS na redução do quadro álgico em universitárias portadoras de dismenorreia. Como também, descrever o perfil sociodemográfico e reprodutivo entre universitárias portadoras de dismenorreia, e quantificar a redução do quadro álgico através da Escala Visual Analógica (EVA) após intervenção.

2 MATERIAIS E MÉTODO

O presente estudo está vinculado a Universidade Católica de Pernambuco, ao Centro de Ciências Biológicas e Saúde e ao curso de Fisioterapia. É parte integrante do projeto de pesquisa intitulado “Abordagens fisioterapêuticas nas disfunções do assoalho pélvico” sob a coordenação de Valéria Conceição Passos de Carvalho, cadastrado sob o nº 442930-BIO-059-2015/1-6 e aprovado pelo comitê de ética de pesquisa com seres humanos da UNICAP nº CAAE 56355116.7.0000.5206, sob parecer nº 1.537.694. Obedecendo às orientações da Resolução 466/12 da Comissão Nacional de Ética em pesquisa, órgão do Ministério da Saúde. Este projeto está vinculado ao grupo de pesquisa Fisioterapia baseada em evidências.

Estudo do tipo quasi-experimental (antes e depois), descritivo e analítico. A amostra foi composta inicialmente por 40 acadêmicas, sendo excluídas cinco (quatro desistências e uma atendia aos critérios de exclusão), totalizando uma amostra final de 35 participantes. Como critérios de inclusão foram adotados: Universitárias com faixa etária entre 18 a 30 anos e ter dismenorreia. Entre os critérios de exclusão temos: Universitárias com deficiência cognitiva que impossibilite o entendimento entre pesquisada e pesquisadora e não aceitar participar da pesquisa. O mesmo foi desenvolvido na clínica escola Corpore Sano da UNICAP.

Para compor a amostra as universitárias foram convidadas a participar desta pesquisa voluntariamente e como também, explicitados todos os objetivos e benefícios da presente pesquisa, sendo solicitada a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecimento (TCLE).

Após o consentimento, foi aplicado um questionário estruturado e pré-codificado, contendo questões fechadas de autopreenchimento para o conhecimento do perfil epidemiológico da população estudada, elaborada pelas pesquisadoras da presente pesquisa. Como também, aplicado o questionário

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47918-47932 jul. 2020. ISSN 2525-8761 de auto avaliação dos sintomas menstruais (MSQ), que contém 23 questões, na qual cada uma delas apresentam seis opções de resposta, que variam de acordo com a intensidade em que os sintomas interferem na vida das mulheres. Para classificar as acadêmicas como portadoras de dismenorreia, as mesmas teriam que apresentar escore três ou mais nas questões: Peso abdominal, desconforto ou dor; dores ou cólicas no abdome; sensação inchaço e sensação de fadiga.17

Posteriormente foi aplicada a escala visual analógica da dor (EVA) que é uma escala de fácil compreensão à paciente. É provida de instruções claras e conceitos simples e de aplicação rápida. Consiste em uma régua de dez centímetros de comprimento onde, a paciente classificou de maneira subjetiva a intensidade de sua dor, como leve (0-2), moderada (3-7) e intensa (8-10).18,19

Figura 1: Disposição dos eletrodos

Após a seleção da amostra, as voluntárias foram submetidas a 12 atendimentos de eletroanalgesia, com duração de 30 minutos, duas vezes por semana. O aparelho utilizado foi da marca

Quarck 961 de 2 canais. Foram usados quatro eletrodos de borracha de carbono, que foram

devidamente acoplados à pele por gel condutor e fixados com fita crepe. As pacientes foram posicionadas em decúbito ventral para colocação do par de eletrodos na região lombo-sacra (Figura 1), região onde a dor é irradiada, e depois, posicionadas em decúbito dorsal para colação do outro par nivelado as espinhas ilíacas anterossuperiores, no baixo ventre, para estimular os nervos sensoriais do dermátomo da décima segunda vértebra torácica que é a raiz nervosa das fibras sensórias uterinas.20

O protocolo de aplicação da TENS escolhido foi na modalidade Burst, utilizando largura de pulso de 250 microssegundos, frequência de 100 hertz, com variação automática de intensidade e frequência (VIF) e intensidade paciente- dependente. Tal modalidade foi escolhida, devido ao TENS

Nota: A – Eletrodos nivelados as espinhas ilíacas anterossuperiores; B – Eletrodos nivelado à região lombo-sacra. FONTE: Elaborado pela pesquisadora.

B A

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47918-47932 jul. 2020. ISSN 2525-8761

Burst consistir de um sistema especial de modulação de uma frequência mais elevada para outra mais

baixa a fim de diminuir a impedância cutânea e tornar os estímulos mais eficazes e confortáveis.21 Ao final do décimo segundo atendimento, as voluntárias foram reavaliadas com o MSQ e a EVA, para comparar o antes e o depois. Os dados foram submetidos a uma análise descritiva por meio de distribuição de frequências. Na análise das questões da escala de sintomas menstruais (MSQ) a descrição foi por meio de média com seus respectivos desvios padrões. A pontuação da escala apresentou distribuição normal pelo teste de Komogorov-Smirnov, sendo sua descrição representada pela média e desvio padrão e uso dos testes paramétricos na comparação dos grupos. Na comparação das médias antes e depois do tratamento foi aplicado o teste t de student para amostras pareadas. A significância estatística adotada na interpretação dos testes foi de 5% (p < 0,05). O software utilizado na análise foi o Stata versão 14.

3 RESULTADOS

Participaram do estudo 35 mulheres com dismenorreia, das quais 97,1% tinham entre 18 e 26 anos. Quase a totalidade das pesquisadas eram solteiras e 87,7% naturais dos municípios da região metropolitana do Recife; 85,7% relataram apenas estudar. Em 40% as pesquisadas se declararam brancas e 51,4% pardas, e a religião predominante foi a católica em 51,4%. As demais características estão descritas na Tabela 1.

Tabela 1: Características sócio clínicas da amostra (N=35)

Características Número (%) Faixa etária 18 a 26 anos 34 (97,1%) 27 a 36 anos 1 (2,9%) Estado civil União estável 1 (2,9%) Solteira 34 (97,1%)

Faz uso de medicação 10 (28,6%)

Faz tratamento por problemas emocionais 5 (14,3%) Alguém na família faz tratamento por problemas emocionais 9 (25,7%) Idade da primeira menstruação

8 a 11 anos 14 (40,0%)

12 a 15 anos 21 (60,0%)

Ciclo menstrual

Regular 23 (67,7%)

Irregular 11 (32,3%)

Intervalo entre menstruações

28 a 30 dias 18 (54,5%)

Menos de 28 ou mais de 30 dias 15 (45,5%)

Intensidade do fluxo

Pequena 1 (2,9%)

Moderada 23 (65,7%)

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47918-47932 jul. 2020. ISSN 2525-8761 Período menstrual

Início do ciclo 7 (20,0%)

Meio do ciclo 22 (62,9%)

Fim do ciclo 6 (17,1%)

Está tendo problema ginecológico 8 (22,9%)

Alterações pré-menstruais em familiares 18 (51,4%)

Tem atividade sexual 24 (68,6%)

Idade do início da atividade sexual

8 a 12 anos 2 (7,7%) 13 a 17 anos 15 (57,7%) 18 anos ou mais 8 (34,6%) Uso de contraceptivo Sim 22 (85,6%) Não 4 (15,4%) Método de contracepção Camisinha 8 (36,4%) Pílula 6 (27,3%) DIU 1 (4,5%) Anticoncepcional injetável 3 (13,6%)

2 ou mais dos métodos 4 (18,2%)

Uso de bebida alcoólica 16 (45,7%)

Entre as questões acerca das preocupações, dificuldades e impedimentos relacionados aos sintomas da dismenorreia de mulheres universitárias, 42,9% das entrevistadas referiram bastante preocupação com sua dor ou desconforto; 62,8% delas citaram ter nada ou um pouco de dificuldade de lhe dar com uma dor ou desconforto, enquanto que 40% afirmou ter mais ou menos impedimento de se fazer o que precisa e 31,4% afirmou ter bastante impedimento de se fazer o que precisa (figura 2).

Figura 2. Descrição das preocupações, dificuldades e impedimentos relacionados aos sintomas da TPM de mulheres universitárias com dismenorreia.

Q1 - PREOCUPAÇÃO COM SUA DOR OU DESCONFORTO

Q2 - DIFICULDADE DE LHE DAR COM UMA DOR OU DESCONFORTO Q3 - IMPEDIMENTO DE SE FAZER O QUE PRECISA

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47918-47932 jul. 2020. ISSN 2525-8761 Considerando uma pontuação máxima de 6 pontos, observa-se que a média das pontuações das questões da escala MSQ antes do tratamento com eletroanalgesia relacionadas ao peso abdominal, desconforto ou dor e inchaço, foi em torno de 4,3 a 4,4 pontos, e em relação a fadiga a pontuação média foi de 3,77 pontos. Após os 12 atendimentos de eletroanalgesia em todas as questões houve uma redução significante (p-valor < 0,001) na pontuação média, o que corresponde a uma melhora do quadro de dismenorreia após os atendimentos (figura 3).

Figura 3. Comparação da pontuação média das questões do MSQ relacionadas ao peso abdominal, desconforto ou dor, dores ou cólicas, inchaço e fadiga, antes e depois dos atendimentos de eletroanalgesia.

Comparando a pontuação da escala de dor (EVA) antes e depois dos atendimentos de eletroanalgesia, houve uma redução significante (p-valor < 0,001) em todas as variáveis pesquisadas depois do tratamento, passando de uma dor moderada para uma mínima (figura 4).

Figura 4. Comparação da pontuação média da escala de dor (EVA) antes e depois dos atendimentos de eletroanalgesia.

Comparação da pontuação média antes versus depois dos atendimentos: p <0,001

P < 0,001 P < 0,001

P < 0,001 P < 0,001

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47918-47932 jul. 2020. ISSN 2525-8761

4 DISCUSSÃO

A população universitária, tem como características ser jovem, não exercer atividades remuneradas, estar em idade reprodutiva, solteira e não fumante22-24, dados esses corroborados na

presente pesquisa, na qual a população acadêmica apresenta na sua maioria as mesmas características. Carvalho et al.19 e Borges et al.25, observaram que a população avaliada apresentou um predomínio da raça branca, ser da religião católica e serem moradoras da região metropolitana do Recife como evidenciado no presente estudo

No atual estudo a menarca foi mais prevalente na faixa etária dos 12 anos, apresentando ciclo menstrual regular com fluxo moderado, nulíparas e início da vida sexual ocorrendo abaixo dos 18 anos. Assemelhando-se com a literatura, que refere como possíveis fatores de risco para o desenvolvimento da dismenorreia o início da menarca por volta dos 12 anos, o fluxo menstrual moderado para máximo, que pode ser justificado pelo aumento da produção e libertação de prostaglandinas, que favorecem a exacerbação das contrações uterinas. Assim como, é possível que a dismenorreia seja mais intensa em jovens nulíparas, no entanto, o mecanismo da paridade no controle da dismenorreia ainda não está bem esclarecido.26-29

Para o controle da natalidade foi observado o uso dos métodos contraceptivos entre as acadêmicas, sobressaindo-se o preservativo masculino. Mostrando preocupação das acadêmicas com a elevada taxa de fecundidade, como também, o uso de preservativo masculino tem desempenhado um papel fundamental na luta contra o HIV/AIDS no Brasil, além ser de baixo custo em relação a outros métodos.30,31

As alterações pré-menstruais familiares foram relatadas em 51,4% das acadêmicas pesquisadas. Prevalências semelhantes foram encontradas no estudo de Parveen et al.32 e Sezeremeta

et al.6 sendo a maior ocorrência entre o primeiro grau materno, entende-se que muitas patologias estão relacionadas à hereditariedade.

A comorbidade mais relatada entre as acadêmicas foi a lombalgia. Um estudo realizado mulheres com dor lombar menstrual, evidenciou que as mudanças hormonais têm sido atribuída como causa da dor lombar, afetando a síntese de colágeno, que, por sua vez, afeta a frouxidão ligamentar.33 O que corrobora também, com o estudo realizado por Muramatsu et al.34, na qual observou que a presença de dores, como a lombalgia encontra-se nos primeiros lugares dentre os sintomas físicos mais incidentes nas portadoras da tensão pré-menstrual (TPM).

Na amostra estudada foi observado haver preocupações com a dor ou desconforto e impedimento para realização de atividades de vida diárias (AVD’S). Tal qual estudo realizado por Rodrigues et al.35 e Neto et al.36 no qual foram reproduzidas limitações na realização das AVD’S, assim como, crises de ansiedade, depressão, insônia, queda no rendimento e absenteísmo acadêmico

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47918-47932 jul. 2020. ISSN 2525-8761 devido a dor musculoesquelética. Contudo, influências psicossociais associadas às inúmeras mudanças fisiológicas e psicológicas do período menstrual, podem gerar uma percepção negativa na relação entre menstruação e cólica.37,38

Foi observada que quase a totalidade da amostra relatava ter a sensação de inchaço, cólica e fadiga antes do tratamento com a eletroanalgesia. Dados semelhantes a pesquisas epidemiológicas que evidenciam que mais de 75% das mulheres apresentam sintomas durante o período pré-menstrual, destacando-se, inchaço, fadiga e a cólica.39,40 Após os 12 atendimentos, houve uma redução significante p-<0,001, o que corresponde a uma melhora da dismenorreia após o tratamento.

No que se refere à intensidade de dor durante o período menstrual, o presente estudo mostrou que a eletroanalgesia foi efetiva para a redução da dor significativa (p-<0,001) nos valores da EVA, sendo este, um achado semelhante ao estudo de Fonseca et al.41, na qual foi utilizado o método Pilates como tratamento da dismenorreia. Porém, Shahr et al.42 avaliou o efeito da automassagem sobre a dismenorreia primária, e não obtiveram diferença significativa na redução da dor até mesmo no segundo ciclo menstrual após o início do tratamento. Pois a massagem foi realizada com o óleo de rosa damascena, o que provavelmente, tem um efeito de alívio tardio na dismenorreia primária.43

O protocolo de aplicação da TENS deste estudo, foi escolhido baseado na literatura.44,45 Em

uma revisão sistemática analisando sete estudos controlados com a admissão da TENS de alta frequência na dismenorreia primária, observou-se eficácia para o alívio da dor pélvica, no entanto as contrações uterinas permaneceram, sendo justificado pelo fato da TENS ser capaz de promover analgesia local e da capacidade do corpo em perceber o estímulo doloroso.46,47 Além disto, a literatura

mostra que as expectativas positivas quanto ao alívio dos sintomas e o desejo de melhorar podem contribuir para que tenha uma diminuição do quadro álgico por um curto prazo de tempo.25

Durante a coleta de dados, foi observada que em duas acadêmicas não houve melhora significativa dos sintomas dolorosos. O que pode ser explicado pelo fato das mesmas serem portadoras de endometriose, entre mulheres com menos de 20 anos de idade, com queixa de dor crônica, a prevalência de endometriose está em 65% dos casos estando associada frequentemente a dismenorreia secundária.14,48

Ao analisar a dor de maneira subjetiva através da EVA, foi visto uma redução após o tratamento, passando de uma dor moderada para uma mínima. Tal qual pesquisa realizada por Torrilhas et al.49 na qual percebeu-se uma redução significativa em relação à intensidade de dor referida pelas participantes, através da análise dos resultados obtidos com a EVA. Visto que mulheres com dismenorreia primária tendem a ter diminuição da produtividade no trabalho e redução na qualidade de vida, medidas que avaliem seus sintomas são fundamentais. Contudo uma grande limitação de tal escala, é o fato dela não ser projetada para capturar a sintomatologia da dismenorreia,

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47918-47932 jul. 2020. ISSN 2525-8761 porém apesar da EVA não mensurar com total precisão a dor em outros aspectos devido ser unidimensional, é uma escala validada e confiável.50

A limitação este estudo, foi a não estratificação de mulheres portadoras de dismenorreia secundária, e a não aplicação de um questionário para avaliação da qualidade de vida (QV). Além de ter tido uma amostra pequena e sem um grupo controle. Portanto, sugere-se que tais cuidados possam ser tomados em futuros estudos para essa população, assim como, ensaio clínico randomizado para maiores conclusões.

5 CONCLUSÃO

Com base nos resultados obtidos, observa-se que houve redução significativa da dor, demonstrando o efeito benéfico da TENS de alta frequência após os 12 atendimentos do tratamento para mulheres com dismenorreia primária. Também foi possível evidenciar a redução significativa dos sintomas associados à disfunção estudada. Assim, a eletroanalgesia pode ser uma alternativa não farmacológica, simples e de baixo custo para o tratamento sintomático.

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Figura 1: Disposição dos eletrodos
Tabela 1: Características sócio clínicas da amostra (N=35)
Figura  2.  Descrição  das  preocupações,  dificuldades  e  impedimentos  relacionados  aos  sintomas  da  TPM  de  mulheres  universitárias com dismenorreia
Figura 4. Comparação da pontuação média da escala de dor (EVA) antes e depois dos atendimentos de eletroanalgesia

Referências

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