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Tolerância ao exercício físico em ratos com diabetes mellitus 1 após exercício em esteira e insulinoterapia

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Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC), Itapetininga, v. 7, n.5, p. 264-280, out./dez., 2020.

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DIABETES MELLITUS 1 APÓS EXERCÍCIO EM ESTEIRA E

INSULINOTERAPIA

EXERCISE TOLERANCE IN RATS WITH DIABETES

MELLITUS

1 AFTER EXERCISE ON TREADMILL AND

INSULIN THERAPY

TOLERANCIA AL EJERCICIO FÍSICO EN RATAS CON

DIABETES MELLITUS 1 DESPUÉS DEL EJERCICIO EN

TREADMINER Y TERAPIA CON INSULINA

Wilayane Alves Martins1

Hélida Cristina Cirilo da Silva2

Ana Camila Nobre de Lacerda Brito3

Sílvia Regina Arruda de Moraes4

Resumo:O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da associação da insulinoterapia com o exercício físico de

intensidade moderada em esteira sobre a tolerância ao exercício físico de ratos com diabetes mellitus 1.Foi realizado o teste de esforço máximo (TEM),seguido do protocolo de cinco semanas de exercício em esteira e,um novo TEM. Observou-se que o exercício de intensidade moderada em esteira associado à insulinoterapia aumentou a tolerância ao exercício nos animais diabéticos, demonstrando comportamento semelhante aos animais saudáveis treinados, além disso, atenuou a perda de peso corporal e o aumento dos índices glicêmicos promovidas pela doença.

Palavras-chave: Diabetes.Exercício Físico.Insulinoterapia.Tolerância ao Exercício Físico.

Abstract: The aim of the study was to evaluate the effect of the association of insulin therapy with

moderate-intensity physical exercise on the exercise tolerance of rats with diabetes mellitus 1. The maximum effort test (TEM) was performed, followed by the protocol five weeks of exercise on a treadmill and a new TEM. It was observed that moderate-intensity exercise on a treadmill associated with insulin therapy increased exercise tolerance in diabetic animals, demonstrating similar behavior to healthy trained animals, in addition to attenuating body weight loss and increased glycemic indexes promoted by the disease.

Keywords: Diabetes. Exercise. Insulin Therapy. Exercise Tolerance.

1 Fisioterapeura. Universidade Federal de Pernambuco. E-mail: wilayanemartiins@gmail.com.

2 Graduanda em Fisioterapia. Universidade Federal de Pernambuco. E-mail: helidacristinafisio@gmail.com. 3 Doutoranda do programa de pós-graduação em Neuropsiquiatria e ciências do comportamento. Universidade de

Pernambuco. E-mail: britoanacamila@gmail.com.

4 Professora Titular do Departamento de Anatomia. Universidade Federal de Pernambuco. E-mail:

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Resumen: El objetivo del estudio fue evaluar el efecto de la asociación de la terapia con insulina con ejercicio

físico de intensidad moderada sobre la tolerancia al ejercicio de ratas con diabetes mellitus 1. Se realizó la prueba de esfuerzo máximo (TEM), seguida del protocolo cinco semanas de ejercicio en una cinta de correr y un nuevo TEM. Se observó que el ejercicio de intensidad moderada en una cinta rodante asociado con la terapia con insulina aumentó la tolerancia al ejercicio en animales diabéticos, lo que demuestra un comportamiento similar al de los animales sanos entrenados, además de atenuar la pérdida de peso corporal y el aumento de los índices glucémicos promovidos por la enfermedad.

Palabras-clave: Diabetes.Ejercicio Físico.Terapia con insulina.Tolerancia al ejercicio.

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A principal abordagem no tratamento do diabetes mellitus 1 (DM1) tem sido a

insulinoterapia (IS) combinada com o planejamento alimentar e exercício físico regular (SBD, 2017).

O exercício tem sido recomendado a fim de reduzir a glicemia(TONOLIet al., 2015), melhorar a função cardíaca(GIMENES et al., 2015), inibir a inflamação nos músculos esqueléticos(SBD, 2017) e facilitar a captação periférica de glicose muscular(TONOLIet al., 2015), melhorando, assim, a qualidade de vida e a aptidão física nos indivíduos com DM1(COLBERG et al., 2016).

Em contrapartida, devido às complicações crônicas que a hiperglicemia promove nos diversos sistemas(BHATTARAI et al., 2019), antes de se iniciar um protocolo de exercício, a tolerância ao exercício físico (TEF) deve ser avaliada, a fim de respeitar a individualidade biológica, prevenir lesões musculoesqueléticas e garantir a velocidade de exercício segura para a intensidade de treino desejada (FRANCIS et al., 2015).

Em modelos animais, muito utilizados na avaliação dos efeitos fisiológicos do exercício físico no controle e prevenção das complicações crônicas do diabetes, pode-se avaliar a TEF a partir dos resultados obtidos no teste de esforço máximo, no consumo máximo de oxigênio (VO2 máx) ou no teste de lactato(LIMA-SILVA et al., 2007; DE SENNA et al., 2011; DE SENNA et al, 2015). No entanto, como poucos estudos utilizam tais testes para prescrição do exercício, não há como afirmar a intensidade do exercício aplicada nesses animais, portanto, os resultados são comprometidos e há menor confiabilidade nesses estudos(SILVA et al., 2016; GIMENES et al., 2015; NAZEM; FARHANGI; NESHAT-GHARAMALEKI, 2015).

Embora Rodrigues e colaboradores(2007), tenham observado uma correlação positiva do teste de esforço máximo (TEM) (um indicador capaz de auxiliar na prescrição do exercício físico, de fácil aplicabilidade e baixo custo) com o VO2máx em ratos diabéticos, este estudo não associou a IS, tampouco avaliou a TEF dos animais após protocolo de exercício de intensidade moderada em esteira. Assim, levando em consideração essas lacunas, o presente estudo se propõe a avaliar o efeito da associação da insulinoterapia com o exercício físico de intensidade moderada em esteira sobre a tolerância ao exercício físico de ratos diabéticos 1.

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MATERIAIS E MÉTODOS Desenho Experimental

A fim de avaliar o efeito da IS associada ao exercício físico de intensidade moderada em esteira sobre a TEF em ratos diabéticos 1, foi realizado um estudo do tipo experimental, com avaliação quantitativa dos dados amostrais. O número amostral foi definido por conveniência baseado no artigo de Rodrigues e colaboradores(2007).

Foram obtidos 36 ratos, albinos, Wistar, do Biotério de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o estudo foi desenvolvido no Laboratório de Plasticidade Neuromuscular (LAPLAN) do Departamento de Anatomia da UFPE, durante o período de dezembro de 2018 a agosto de 2019. Os procedimentos planejados para manejo e cuidado dos animais utilizados no presente estudo estão de acordo com as normas internacionais estabelecidas pelo National Institute of Health Guide for Care and Use of Laboratory Animal. A pesquisa foi aprovada pela Comissão de Ética no Uso de Animais do Centro de Biociências da Universidade Federal de Pernambuco (CEUA-UFPE), ofício nº. 23076.050209/2016-10. Os animais foram mantidos em gaiolas em grupo de três, em temperatura de 23 ± 1ºC, ciclo de luz invertido (12h) e livre acesso à dieta e água. Aos 50 dias de vida, os animais foram distribuídos aleatoriamente, em seis grupos (n = 6 animais por grupo): Grupo Controle Sedentário (GCS), Grupo Controle Esteira (GCE), Grupo Diabético Sedentário (GDS), Grupo Diabético Esteira (GDE) Grupo Diabético Sedentário Insulina (GDSI), Grupo Diabético Esteira Insulina (GDEI).

Os animais dos grupos diabéticos foram induzidos ao diabetes experimental. Todos os animais, após adaptação ao ambiente da esteira, realizaram o Teste de Esforço Máximo 1 (TEM1), a partir do qual foi obtida a velocidade de exercício referente a intensidade moderada

em esteira e avaliada a TEF. Após o término do protocolo de exercício todos os animais realizaram o Teste de Esforço Máximo 2 (TEM2) e avaliação clínica e metabólica. Foram

excluídos animais que apresentaram qualquer intercorrências, tais como sinais de doença ou similares, não decorrentes do DM1, animais que no sétimo dia pós-indução não obtiveram glicemia superior a 200 mg.dL-1(CARVALHO; CARVALHO; FERREIRA, 2003), animais

que não correram continuamente na esteira no período de adaptação ou não obtiveram velocidade máxima no TEM1 superior a 10 m.min-1.

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Procedimentos

Indução ao diabetes: Aos 60 dias de vida, todos os animais foram pesados (Balança Digital FILIZOLA BP6) e foi avaliada a glicemia a partir da coleta de uma gota de sangue na extremidade da cauda do animal e fixada na tira reagente Accu-Chek Active e inserida no glicosímetro (Kit Accu-Chek Active). Em seguida, os animais dos grupos diabéticos, após jejum de 12 horas, foram induzidos ao DM1 pela administração única, via intraperitoneal, de uma solução de Estreptozotocina (Sigma Aldrich Co., St. Louis, MO), diluída em tampão citrato de sódio a 10 mM e pH 4,5, na dose de 50 mg.kg-1 de peso do animal(DE SENNA et

al., 2011). Os animais do GCS e GCE receberam apenas injeção com solução tampão citrato de sódio, para reprodução do estresse da indução. Após 30 min os animais foram alimentados normalmente(DALL’AGO et al., 2002).

Insulinoterapia: Oito dias após a indução foi administrada diariamente insulina HUMULIN® N (Eli Lilly and Company), na dose de 2 UI.dia.rato-1, via subcutânea(ERDAL

et al., 2012), nos animais dos GDSI e GDEI. Foi aplicada após 4 - 6 horas de cada sessão de exercício, o qual aconteceu sempre no mesmo horário (7 – 9 horas da manhã)(MALARDE et al., 2014).

Período de Adaptação à Esteira e Teste de Esforço Máximo (TEM): Nove dias após a indução, todos os animais foram submetidos à adaptação a esteira (Esteira para múltiplos roedores - AVS Projetos) com duração de 10 min.dia-1 a velocidade de 5 m.min-1, a 0º de

inclinação, por três dias. No dia seguinte todos os animais realizaram o TEM1, iniciado com

velocidade de 5 m.min-1, sendo aumentada 5 m.min-1 a cada 3 min, até atingir a intensidade

máxima suportada por cada rato, determinada quando o animal tocou a parede posterior da raia da esteira cinco vezes dentro de um minuto(DE SENNA et al., 2011; DE SENNA et al., 2015).

Protocolo de Exercício de intensidade moderada em esteira: Após 72 horas da realização do TEM1, foi iniciado o protocolo adaptado de exercício em esteira(DE SENNA et al., 2015),

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GCE, GDE e GDEI. A primeira semana foi destinada à adaptação ao exercício de intensidade

moderada, com aumento progressivo da velocidade e do tempo. A partir da segunda semana, cada sessão incluiu três períodos: “aquecimento” com duração de 5 min à 30 % da Velocidade Máxima 1 (Vmáx1); “exercício de intensidade moderada” com duração 50 min à 60 % da

Vmáx1; “recuperação” com duração de 5 min à 30 % da Vmáx1. Para incentivar os animais,

foi utilizado um estímulo elétrico de baixa intensidade (1,5 mA - 2,0 mA) localizado na parte posterior de cada raia. Os animais dos grupos sedentários foram mantidos em gaiolas, no biotério.

Avaliação da tolerância ao exercício físico e avaliação clínica e metabólica: Ao final do período experimental, foi verificado tanto o peso corporal quanto a glicose sanguínea em jejum de 12 horas. Aproximadamente 48 horas após a última sessão de exercício, os animais realizaram o TEM2. Os valores obtidos nos TEM’s foram utilizados para a avaliação do TEF

pré e pós-período de exercício, sendo mensurados por meio dos seguintes parâmetros: Velocidade Máxima (Vmáx); Tempo Total (Ttotal); Distância; Taxa de aumento/diminuição da velocidade máxima; Taxa de aumento/diminuição do Tempo Total e da Distância Total (Equação 1).

TXVmáx = [(Vmáx2 – Vmáx1). 100].Vmáx1-1 Eq. 1

Análise Estatística

Para análise estatística dos dados foi utilizado o software SPSS versão 20, realizado o Teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnorv. Como as variáveis tiveram distribuição não normal, foi utilizado o Teste de Kruskal-Wallis, seguido da comparação em pares e Teste de Wilcoxon. O nível de significância adotado foi de 5%.

RESULTADOS

Na tabela 1 está a caracterização da amostra antes do período experimental, verificado no dia da indução, no qual não foi observado diferenças entre os grupos.

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Tabela 1 – Caracterização da amostra antes do período experimental.

Parâmetros (n=6) GCS (n=6) GCE (n=6) GDS GDSI (n=6) (n=6) GDE GDEI (n=6) Kruskal Wallis Peso Inicial (g) 233,00 ± 36,19 215,66 ± 23,02 234,66 ± 29,19 235,00 ± 25,91 224,66 ± 12,37 242,00 ± 33,03 0,387 Glicemia Inicial (mg.dL-1) 95,33 ± 13,51 101,50 ± 3,93 93,83 ± 4,91 97,66 ± 9,81 89,33 ± 2,58 91,33 ± 6,15 0,063

GCS – Grupo Controle Sedentário; GCE – Grupo Controle Esteira; GDS – Grupo Diabético Sedentário; GDSI – Grupo Diabético Sedentário Insulina; GDE – Grupo Diabético Esteira; GDEI – Grupo Diabético Esteira Insulina. Os valores são expressos em média ± desvio padrão. O nível de significância adotado foi 5 %.

Ao final do período experimental, não foi observada diferença nos valores do peso corporal no GDEI em comparação aos grupos controles (p > 0,05), embora tenha sido observada redução no peso corporal no GDS quando comparado ao GCE (p = 0,005) e GCS (p < 0,001), como também no GDE e GDSI quando comparado ao GCS (p = 0,015; 0,010, respectivamente) (Figura 1A).

Embora tenha sido observado aumento na glicemia no GDE, GDSI e GDS em comparação aos grupos controles (p < 0,05), houve redução dos índices glicêmicos nos animais diabéticos que realizaram a terapia combinada quando comparado ao grupo diabético esteira (p = 0,043) e diabético sedentário (p = 0,021), no entanto essa redução não foi suficiente para normalizar a glicemia a valores próximos aos obtidos nos animais saudáveis. (Figura 1 B).

Entretanto, na avaliação intragrupo, observou-se aumento do peso corporal no GCS (p = 0,027), GCE (p = 0,028), GDSI (p = 0,028) e GDEI (p = 0,046) ao final, enquanto que no GDS (p = 0,753) e GDE (p = 0,058) o peso se manteve no momento final do estudo quando comparado ao dia da indução (Figura 1C). Além disso, também foi observado aumento da glicemia em todos os grupos diabéticos (p < 0,05), não havendo diferença nos animais dos grupos controles (p > 0,05) (Figura 1D).

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Figura 1 – Peso corporal (A) e índices glicêmicos (B) após cinco semanas de exercício de intensidade moderada em esteira e peso corporal (C) e índices glicêmicos (D) antes e após o protocolo de exercício de intensidade moderada em esteira.

GCS – Grupo Controle Sedentário; GCE – Grupo Controle Esteira; GDS – Grupo Diabético Sedentário; GDSI – Grupo Diabético Sedentário Insulina; GDE – Grupo Diabético Esteira; GDEI – Grupo Diabético Esteira Insulina; Os valores são expressos em média ± desvio padrão. ( * ) diferença em relação ao GCS; ( † ) diferença em relação ao GCE; () diferença

em relação ao GDS; ( || ) diferença em relação ao GDE; ( # ) diferença intragrupo (p < 0,05).

Kruskal Wallis com comparação em pares para determinar diferença estatística entre os grupos. O nível de significância adotado foi 5 %.

No primeiro teste de esforço máximo, realizado doze dias após a indução ao diabetes mellitus 1, não houve diferença entre os grupos quanto aos parâmetros avaliados (Tabela 2).

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Tabela 2 – Parâmetros avaliados no primeiro Teste de Esforço Máximo.

Parâmetros (n=6) GCS (n=6) GCE (n=6) GDS GDSI (n=6) (n=6) GDE GDEI (n=6) Kruskal-Wallis Velocidade Máxima Inicial (m.min-1) 20,83 ± 4,91 18,33 ± 4,08 20,00 ± 4,47 21,66 ± 6,05 19,16 ± 2,04 22,50 ± 2,73 0,532 Tempo Inicial (min) 10,80 ± 2,42 9,67 ± 1,74 10,30 ± 2,44 10,98 ± 4,19 10,83 ± 1,09 11,29 ± 1,82 0,780 Distância Inicial (m) 128,81 ± 47,48 104,90 ± 32,88 117,98± 44,54 139,25 ± 91,33 122,96 ± 20,96 136,15 ± 38,54 0,767 GCS – Grupo Controle Sedentário; GCE – Grupo Controle Esteira; GDS – Grupo Diabético Sedentário; GDSI – Grupo Diabético Sedentário Insulina; GDE – Grupo Diabético Esteira; GDEI – Grupo Diabético Esteira Insulina. O nível de significância adotado foi 5 %.

Embora os animais do GDS tenham reduzido os valores na Velocidade Máxima Final (p = 0,026), Distância Final (p = 0,020), Tempo Final (p = 0,021), Taxa de Velocidade Máxima (p = 0,015), Taxa de Distância (p = 0,008), Taxa de Tempo (p = 0,007) no TEM2

quando comparados ao GCE (Figura 2), não houve diferença quando comparado aos animais do GCS (p > 0,05).

No entanto, no GDEI foi observado aumento na Velocidade Máxima Final, Distância Final, Tempo Final quando comparado ao GCS, GDS e GDSI (p < 0,05), bem como aumento da Taxa de Velocidade Máxima, Taxa de Distância e Taxa de Tempo quando comparado ao GDS e GDSI (p < 0,05) (Figura 2).

Por outro lado, nos animais do GDE observou-se aumento na Velocidade Máxima Final, Distância Final, Tempo Final, Taxa de Velocidade Máxima, Taxa de Distância e Taxa de Tempo em comparação ao GDS e GDSI (p < 0,05). Enquanto que no GDSI observou-se redução da Distância Final (p = 0,037), Tempo Final (p = 0,040), Taxa de Velocidade Máxima (p = 0,005), Taxa de Distância (p = 0,005) e Taxa de Tempo (p = 0,004) em comparação ao GCE, não sendo verificada diferença na Velocidade Máxima Final quando comparado aos grupos que realizaram o protocolo de exercício (p > 0,05) (Figura 2).

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Figura 2 – Parâmetros obtidos no segundo teste de esforço máximo, realizado após cinco semanas de exercício de intensidade moderada em esteira.

(A) Taxa de Velocidade Máxima; (B) Taxa de Distância; (C) Taxa de Tempo; (D) Velocidade Máxima Final; (E) Distância Final; (F) Tempo Final; GCS – Grupo Controle Sedentário;

GCE – Grupo Controle Esteira; GDS – Grupo Diabético Sedentário; GDSI – Grupo Diabético Sedentário Insulina; GDE – Grupo Diabético Esteira; GDEI – Grupo Diabético Esteira Insulina; Os valores são expressos em média ± desvio padrão. ( * ) diferença em relação ao GCS, ( † ) diferença em relação ao GCE, () diferença em relação ao GDS e ( § )

diferença em relação ao GDSI. Kruskal Wallis com comparação em pares para determinar diferença estatística entre os grupos (p < 0,05).

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Máxima (p = 0,023; 0,038, respectivamente), Tempo (p = 0,028 e 0,028, respectivamente),

Distância (p = 0,028; 0,028, respectivamente) e redução no GDSI no Tempo (p = 0,028) e Distância (p = 0,046), no entanto não foi observada diferença na Velocidade Máxima ao final do protocolo de exercício em comparação a avaliação inicial (p = 0,066) (Figura 3).

Figura 3 – Avaliação intragrupo das variáveis obtidas nos testes de esforço máximo, realizados antes e após cinco semanas de exercício de intensidade moderada em esteira, respectivamente.

(A) Velocidade Máxima; (B) Tempo Total; (C) Distância Total; GCS – Grupo Controle Sedentário; GCE – Grupo Controle Esteira; GDS – Grupo Diabético Sedentário; GDSI – Grupo Diabético Sedentário Insulina; GDE – Grupo Diabético Esteira; GDEI – Grupo Diabético Esteira Insulina; Os valores são expressos em média ± desvio padrão. (*) Representa diferença intragrupo. Kruskal Wallis com comparação em pares para determinar diferença estatística entre os grupos (p < 0,05).

DISCUSSÃO

Conforme observado no presente estudo, o aumento dos índices glicêmicos nos animais do GDS comparado aos grupos controles pode ser justificado pela deficiência na produção de insulina decorrente do diabetes 1 (MYERS; KOKKINOS; NYELIN, 2019).

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Por outro lado, a terapia combinada do exercício físico de intensidade moderada

associado à insulinoterapia demonstrou ser benéfico na redução da glicemia nos indivíduos com DM1, conforme já preconizado pela Federação Internacional de Diabetes(2017).

No entanto, embora o exercício físico seja capaz de melhorar a captação de glicose por meio do aumento da expressão do GLUT 4 nos músculos esqueléticos(HARDING et al., 2015), ele por si só não foi capaz de melhorar os índices glicêmicos nos animais diabéticos, corroborando com os achados de De Senna e colaboradores(2015).

Da mesma forma, apesar de a insulina captar a glicose sanguínea para o interior das células adiposas e musculoesqueléticas(MYERS; KOKKINOS; NYELIN, 2019), no presente estudo, não foi observada melhora nos índices glicêmicos nos animais diabéticos que realizaram apenas a insulinoterapia, o que também foi observado em estudos anteriores, os quais afirmam que embora a administração da insulina exógena seja essencial para sobrevivência de indivíduos diabéticos 1, ela de forma isolada não controla completamente a hiperglicemia e, consequentemente, suas complicações(INTERNATIONAL DIABETES FEDERATION, 2017).

A terapia combinada demonstrou os efeitos benéficos sobre o controle do peso corporal, tornando os animais do GDEI com peso semelhante ao grupo controle sedentário, revertendo, assim, a perda de peso observada nos animais diabéticos sedentários e nos animais diabéticos que realizaram as terapias isoladamente, a qual, segundo estudos anteriores, é decorrente do aumento do consumo das reservas de gordura e da diminuição da estimulação muscular proporcionada pelo diabetes mellitus 1(CHEN et al., 2015; SILVA et al., 2016).

Portanto, conforme visto em estudos anteriores e comprovado pela presente pesquisa, se faz necessária a associação da insulina com terapias complementares, como o exercício físico, para potencializar o controle das complicações crônicas do diabetes, principalmente sobre o controle hiperglicêmico e sobre a redução do peso corporal(INTERNATIONAL DIABETES FEDERATION, 2017), pois há a somatória tanto do aumento do transporte de glicose por meio da insulinoterapia como também o aumento da translocação de GLUT 4 nos músculos esqueléticos por meio do exercício(MYERS; KOKKINOS; NYELIN, 2019).

Nos animais diabéticos que realizaram a terapia combinada e nos diabéticos que realizaram apenas a insulinoterapia, verificou-se peso corporal semelhante aos grupos controles quando comparado ao momento inicial. Enquanto que os animais diabéticos que

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comparado ao início da pesquisa. Demonstrando assim, conforme estudos anteriores, que a

insulina transportou a glicose sanguínea para o interior das células musculares e adiposas, enquanto que a associação da insulinoterapia ao exercício de intensidade moderada em esteira, aumentou o transporte de glicose e translocação de GLUT 4 nos músculos esqueléticos(HARDING et al., 2015).

Ao avaliar os dados obtidos no TEM1, realizado doze dias após a indução ao diabetes

mellitus 1, e no TEM2, realizado 42 dias após a indução, embora tenha sido observado nos

gráficos de taxa valores negativos no GDS e GDSI, não foi observada diferença quando comparados ao GCS corroborando com os resultados obtidos por Rodrigues e colaboradores(2007), os quais observaram valores inferiores de velocidade máxima no grupo diabético quando comparado ao controle apenas 60 dias após a indução.

Embora o protocolo de cinco semanas de exercício de intensidade moderada em esteira não tenha sido capaz de melhorar a TEF nos ratos do GCE quando comparado ao GCS, nos animais diabéticos que apenas treinaram o aumento de todos os parâmetros no TEM2

quando comparado ao GDS e GDSI e, também, a semelhança com os animais dos grupos controles confirmam o efeito protetor do protocolo de exercício de intensidade moderada considerando a individualidade biológica quando iniciado antes da instalação das alterações do diabetes sobre a TEF.

Aliado a isso, quando associado à insulinoterapia, o exercício nos animais diabéticos foi capaz de aumentar a Velocidade Máxima Final, Distância Final, Tempo Final, tornando os animais diabéticos com maior TEF do que os animais do grupo controle sedentário. Por outro lado, a insulina por si só, não foi capaz de trazer tantos benefícios quanto a terapia combinada, evidenciando assim a necessidade de se realizar a terapia combinada com o exercício físico(SBD, 2017).

Na avaliação antes e após o protocolo de exercício, nos grupos diabéticos houve aumento nos valores de Velocidade Máxima Final, Tempo Final e Distância Final, demonstrando os efeitos benéficos do protocolo de exercício realizado sobre a TEF. No entanto houve diminuição do Tempo Final e Distância Final nos animais diabéticos que realizaram apenas a insulinoterapia possivelmente devido à ausência do estímulo a

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musculatura esquelética provocado pelo exercício, entretanto, não foi possível confrontar os

dados obtidos em virtude da ausência de literatura específica.

Embora a função cardiorrespiratória seja o principal componente para avaliar a TEF(DELMON et al., 2016), as alterações musculoesqueléticas podem confundir os achados durante a avaliação desse parâmetro. Diante disto, a fim de eliminar quaisquer interferências decorrentes de alterações promovidas pelo diabetes sobre o sistema musculoesquelético, optamos por realizar o teste de esforço máximo doze dias após a indução, visto que essas alterações se iniciam, nos animais diabéticos, apenas a partir da terceira semana após a indução(BRITO et al., 2015).

CONCLUSÕES

Embora os ratos sedentários com seis semanas da instalação ao diabetes experimental não tenham apresentado alterações da tolerância ao exercício físico, o protocolo de cinco semanas de exercício de intensidade moderada em esteira associado à insulinoterapia foi capaz de aumentar a tolerância ao exercício, de tal forma que os animais diabéticos demonstraram comportamento semelhante aos animais saudáveis treinados, além de atenuar a perda de peso corporal e o aumento dos índices glicêmicos promovidas pela doença.

LIMITAÇÕES

O presente estudo apresentou tamanho amostral pequeno e não foi fornecido aos animais dieta de baixo índice glicêmico.

DECLARAÇÃO DE CONTRUIBUIÇÃO DOS AUTORES

Conceitualização, W.A.M., A.C.N.L.B. e S.R.A.M .; metodologia, W.A.M., A.C.F.E., P.C.S. e S.E.V.S.; curadoria de dados, W.A.M., A.C.N.L.B. e R.F.S.; análise formal, T.M.S., R.F.S. e M.T.G.S.; supervisão, S.R.A.M.; redação - rascunho original, W.A.M., A.C.N.L.B., P.C.S. e S.E.V.S.; redação - revisão e edição, R.F.S., D.D.P., T.M.S. e S.R.A.M.

AGRADECIMENTOS

Ao Biotério José Paulino do Departamento da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) pelo fornecimento dos animais para realização da pesquisa e aos integrantes do

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auxílio na execução do projeto.

FINANCIAMENTO

Financiamento prestado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código financeiro 001 e pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do CNPq (PIBIC/CNPq 161665/2017-9).

CONFLITOS DE INTERESSE

Os autores declaram não haver conflitos de interesse. REFERÊNCIAS

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Tabela 1 – Caracterização da amostra antes do período experimental.
Figura 1 –  Peso corporal (A)  e índices glicêmicos (B) após  cinco semanas de exercício de  intensidade moderada em esteira e peso corporal (C) e índices glicêmicos (D) antes e após o  protocolo de exercício de intensidade moderada em esteira
Tabela 2 – Parâmetros avaliados no primeiro Teste de Esforço Máximo.
Figura 2 – Parâmetros obtidos no segundo teste de esforço máximo, realizado após cinco  semanas de exercício de intensidade moderada em esteira
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