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Cotagem em desenho técnico

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(1)

.. .'

NOV 1987

Cotagem em desenho técnico

ABNT-Associação

Brasileira de

Normas Técnicas

Sede:

Rio de Janeiro

Av. Treze de Maio, 13 - 28. andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ

Tel.: PABX (021) 210-3122 Telex: (021) 34333 ABNT

-

BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA

Procedimento

Copyright @ 1987, ABNT -Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in BraziJI Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

SUMÁRIO

1 Objetivo

2 Documentos complementares

3 Definições

4 Métodode execução

5 Disposição e apresenta

6 Indicações especiais'

1 Objetivo

I

~

Esta Normafix~s princípios gerais

cotagem a serem

aplicados emJ6dos os desenh

Z

S

té icos.

Notas: a) ~and~O necessário, dell m ser consultadas outras normas técnicas de á, s específicas.

b) As figuras do texto",o apresentadas na forma mais

simples;servem.l'penas

comoexemplos.

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 8li Execução de caracteres para escrita em deseiíflos técnicos - Procedimento

R 8403 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos 'ctelinhas - Larguras das linhas - Procedimento

NBR 10067 - Princípios gerais de representação em desenho técnico - Vistas e cortes - Procedimento

13 páginas

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições 3.1 e 3.2.

3.1 Cotagem

Representação gráfica no desenho da característica do elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numé-rico numa unidade de medida.

3.1.1 Funcional

Essencial para a função do objeto ou local (ver Figura 1).

3.1.2 Não funcional

Não essencial para funcionamento do objeto (ver NF na Figura 1).

3.1.3 Auxiliar

Dada somente para informação. A cotagem auxiliar não influi nas operações de produção ou de inspeção; é deri-vada de outros valores apresentados no desenho ou em documentos e nela não se aplica tolerância (ver AUX na Figura 1).

3.1.4 Elemento

(2)

3.1.5 Produto acabado

Objeto completa~ente !lront ~~a'

. ..!TI . )')~ . ..~ . '~a . ' . Y . '~ ..

"~

. .~-. Jl'S

~

'ÇO'

sendo uma conflguraçao exe tada'confo.rma des ho.

Umprodutoacabadopodetamb

~sel:~r)Í~

êt~pa.pro' a para posterior processamento (po xemplo: um produt fundido ou forjado).

3.2

Aplicação

A aplicação das cotas deve ser conforme~spe. de 3.2.1 a 3.2.7.

3.2.1 Toda cotagem necessária para descrever ou componente, clara e completamente, deve sentada diretamente no desenho.

3.2.2 A cotagem deve ser localizada na vista ou cort represente mais claramente o elemento.

3.2.3 Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade (por exemplo, milímetro) para todas as cotas sem o empre-go do símbolo. Se for necessário, para evitar mau enten-dimento, o símbolo da unidade predominante para um determinado desenho deve ser incluído na legenda. Onde outras unidades devem ser empregadas como parte na especificação do desenho (por exemplo, N.m. para torque ou kPA para pressão), o símbolo da unidade apropriada deve ser indicado com o valor.

0_.._..

' 25 :1:0.005 40 :1"0,005 F

L

NF F NF AUX

Figura

1

3.2.4 Cotar somente o necessário para descrever o objeto ou produto acabado. Nenhum elemento do objeto ou produto acabado deve ser definido por mais de uma cota. Exceções podem ser feitas:

a) onde for necessário a cotagem de um estágio in-termediário da produção (por exemplo: o tamanho do elemento antes da cementação e acabamento);

de a adição de uma cota auxiliar for vantajosa.

specificar os processos de fabricação ou os ~inspeção, exceto quando forem indispensá-;segurar o bom funcionamento ou

intercambia-casionalmente a c . gem funcional escrita indireta-m te é justificada ou . cessária. A Figura 3 indireta-mostra o efei da cotagem funcio I escrita indiretamente, acei-tável, antendo os requisito dimensionais estabelecidos na Figu 2.

25!0,06

3.2.7 A cota!N,m não funcional deVttser localizada de for-ma for-mais conv&1iente para a produç\p e inspeção.

(3)

/,

,

!

I

NBR 10126/1987

4 Método de execução

4.1 Elementos de cotagem

espaço deve ser deixado entre a linha d

auxiliar. '

Incluem a linha auxiliar, linha de cota (NBR 8403) limite da linha de cota e a cota. Os vários elementos da cotagem são mostrados nas Figuras 4 e 5.

4.2 Linhas auxiliares e cotas

4.2.2 Linhas auxiliares devem s elemento dimensionado, entret ser desenhado obliquamente 60°), porém paralelas entre

São desenhadas como linhas estreitas contínuas, confor-me NBR 8403, mostrado nas Figuras 4 e 5.

4.2.1 Linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota (ver Figuras 4 e 5). Um pequeno

o

Figura 4-b)

Figura4

Linho auxiliar

4240"'- Cota

Linha de coto ~imites(troço obl íQuo)do linho de coto

Figura 5

(4)

Figura

7

4.2.5 A linha de cota não deve se que o elemento o seja (ver Figura 9).

4.3.1 As indicações são especificadas como segue:

a) a seta

é

desenhada com linhas curtas formando ângulos de15°,A seta pode ser aberta, ou fechada

eenchida (ver Figura 11);

o oblíquo é desenhado com uma linha curta 'nado a45° (ver Figura 12);

Figura 9

4.2.6 O cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem ser evitados, porém, se isso ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento.

4.2.7 A linha de centro e a linha de contorno, não devem ser usadas como linha de cota, porém, podem ser usadas como linha auxiliar (ver Figura 10). A linha de centro, quando usada como linha auxiliar, deve continuar como linha de centro até a linha de contorno do objeto.

16

...-

18

26

4.3.3 Somente uma for, , nha de cota deve ser usa, tanto, quando o espaço for, indicação de limites pode ser

Figura

10

4.3.4 Quando houver espaço dispo' ção da linha de cota devem ser apr mites da linha de cota (ver Figura 13 for limitado as setas de limitação da lin ser apresentadas externamente no prolo' , nha de cota, desenhado com esta finalid ra 14).

28

A indicação dos limites da linha de cota é feita por meio de setas ou traços oblíquos.

4.3.5 Somente uma seta de limitação da linha d utilizada na cotagem de raio (ver Figura 15). Po . dentro ou fora do contorno, (ou linha auxiliar) depend do elemento apresentado.

(5)

NBR 10126/1987

t

j:

Figura 13

4.4 Apresentação da cotagem

1

~

4.4.2Existem dois métodos

deles deve ser utilizadon

a) método 1:

'"

... 20 ~

Figura 17

Na cotagem angular podem ser seguidas uma

das formas apresentadas nas Figuras 18 e 19.

o

r<')

~

""

Figura 16

'r~';Ê . eção pode ser feita onde a cotagem sobre-",' sta é utilizada (ver Figura 34). As cotas devem

ser escritas de modo que possam ser lidas da base e/ou lado direito do desenho. Cotas em li-nhas de cotas inclinadas devem ser seguidas

(6)

-

as cotas de . pel. As linhas preferivelmente (ver Figuras 20 e

..--ílJ~.

L

~26

75

Figura

20

70

"

Figura 21

Na cotagem angular podem ser seguidas uma das formas apresentadas nas Figuras 19 e 22.

60° .

t

' .

30°

I

,0

.

~60°

Figura 22

Figura 19

4.4.3 A localização das cotas freqüentemente necessita ser adaptada às várias situações. Portanto, por exemplo, as cotas podem estar:

a) no centro submetido da linha de cota, quando a peça é desenhada em meia peça (ver Figura 23).

Figura 23

re o prolongamento da linha de cota, quando es.o for limitado (ver Figura 24);

c) sobre o prolongamenf , quando o espaço não p interrupção da linha de . Figura 25).

(7)

..

NBR 10126/1987

4.4.4 Cotas fora de escala (exceto onde a linha de inter-rupção for utilizada) deve ser sublinhada com linha reta com a mesma largura da linha do algarismo (ver Figu-ra 26).

4>: Diâmetro

R: Raio

Figura 26

Figura 27 Figura 29

~

ESF50

Figura 31

5.3 Cotagem por elemento de referência

II

I .

5.1 Disposição

5.3.1 Este método de cotagem é usado onde o número de cotas da mesma direção se relacionar a um elemento de referência.

J I

I

A diSPOSiÇã

~

d ota no desenho dev~ndicar claramente a finalidade uso. Geralmente é rJfsultadoda

combina-ção de vári fir.1alidades. Cotagem por elemento de referência pode ser executada como cotagem em paralelo ou cotagem aditiva.

De~ ser utilizada someljfe quando o possível acúmulo dflolerâncias não coml!1fometera necessidade funcional

as partes. (Figura 3_.

5.3.1.1Cotagem em paralelo é a localização de várias co-tas simples paralelas uma às outras eespaçadas suficien-temente para escrever a cota (ver Figuras 33 e 34).

o $2

5.3.1.2 Cotagem aditiva é uma simplificação da cotagem em paralelo e pode ser utilizada onde há limitação de es-paço e não haja problema de interpretação.

o ~

A origem é localizada num elemento de referência e as cotas são localizadas na extremidade da linha auxiliar (ver Figura 34).

200

~

5.3.2 Cotagem aditiva em duas direções pode ser utilizada quando for vantajoso.

Figura 32 Neste caso, a origem deve ser como mostra a Figura 35.

(8)

o

160

._0

120

'90

60

20

o

o

o

(\J

o

CD

Figura 33

o

~

Figura

35

ov

CD

g....

o

~

,

150 420

(9)

NBR 10126/1987

5.3.3 Quando os elementos estiverem próximos, quebra-mos as linhas auxiliares para permitir a inscrição da cota no lugar apropriado, como mostra a Figura 36.

5.4 Cotagem

por coordenadas

5.4.1 Pode ser mais prático reduzir-se a Tabela, como mostra a Figura 37 do que a Figura 35.

I

J

5.4.2 Coordenadas para pontos de intersecção em malhas nos desenhos de localização são indicadas como mostra a Figura 38.

5.4.3 Coordenadas para pontos arbitrários sem a malha, devem aparecer adjacentes a cada ponto (ver Figura 39) ou na forma de tabela (ver Figura 40).

5.5

Cotagem

combinada

Cotagem simples, cotagem aditiva e cotarem por elemen-to comum podem ser combinadas no desenho (ver Figu-ras41 e42).

6 Indicações especiais

6.1 Cordas, arcos, ângulos

e

raios'

6.1.1 As cotas de cordas, arcos e ângulos, dev mo mostra a Figura 43.

6.1.3 Quando o tamanhO

~

O io for definido por glitras cotas, ele deve ser indica pela linha de cota..Jo raio com o símbolo R sem cot ver Figura 44). '

6.2.1 Onde os e

~

le ntos eqUidistante

r;

o elementos uni-formemente dist' uídos são parte d especificação do desenho a cota em pode ser simplifi ada.

6.2.2Espaç ento linear pode s cotado como mostra a Figura 45 Se houver alguma ssibilidade de confusão, entre o .omprimento do esp o e o número de espaça-ment ,um e~aço deve s cotado como mostra a Figu-ra

.2.3 Espaçamentos guiares de furos e outros elemen-tos podem ser cota s como mostra a Figura 47. Espaça-mentos dos ângul podem ser omitidos se não causarem ,dúllidas ou conf ão (ver Figura 48).

40 25

o

Figura 36

Figura 37 1

I

/

l'iI

J

I

/

111

I I

a

I I

-$=

-X

x

y <j) 1 20 160 15,5 2 20 20 13,5 3 60 120 11 4 60 60 13,5 5 100 90 26 6

(10)

Figura41

8

x=o

+

Y =

foo

Figura38

I

I

-

,

e

Figura43

50

Figura44

Figura40

50 90 110

D 11

x

y

(11)

NBR 10126/1987

,

I

J..

f5 5xf8 (90)

I

~

Figura

45

18 15

Figura

49

(12)

NBR

10126/1987

NBR 10067), a linha de cota deve cruzar e se estender ligeiramente além do eixo de simetria.

~finir a quantidade de elementos de mes-, evitar de repetir a mesma cotames-, eles ,omomostram as Figuras 50 e 51.

6.5.3 Normalmente não se cota em conjunto, porém, quan-do for cotaquan-do, o grupo de cotas específico paracada objeto

deve permanecer, tanto quanto possível, separados (ver Figura 58).

."tados como mostra a Figu-,tagempode ser

simplifica-,e54.

6.5.4 Algumas vezes, é necessário cotar uma área ou comprimento limitado de uma superfície, para indicar uma . situação especial.

Neste caso, a área ou o comprimento e sua localização, são indicados por meio de linha, traço e ponto larga, dese-nhada adjacente e paralela à face correspondente.

6.5.1 Para evitar a repetl~u madas longas, podem ser em conjunto com uma leger!

Quando esta exigência especial se referir a um elemento de revolução, a indicação deve ser mostrada somente num lado (ver Figura 59).

6.5.2 Em objetos simétricos repri

.

(ver Figura 57-a)) ou meia vista

Quando a localização e a extensão da exigência especial necessitar de identificação, deve-se cotar aproximada-mente, porém, quando o desenho mostrar claramente a sua extensão, a cotagem não é necessária (ver Figu-ra 60).

8x(lJ8

Figura50

2

Figura 52

ou

(13)

NBR 10126/1987

B

A

Figura 56

j

Figura 57-a)

Figura 58

Figura 57-b)

.-.

Referências

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