• Nenhum resultado encontrado

A Nova Gestão Pública

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "A Nova Gestão Pública"

Copied!
57
0
0

Texto

(1)

1

A Nova Gestão Pública

Prof. Doutor Jacob Massuanganhe

PhD, Politicas Públicas, Governação e Desenvolvimento Local Director de Programas e do Mestrado, CPPPGL- FDUAN

Jacob.massuanganhe@gmail.com

UNIVERDIADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE DIREITO

Programa de Mestrado e Pós-Graduação

(2)

Introdução

A Sociedade actual exige novas formas de

gestão Pública.

A Gestão do Conhecimento no sector público

significa uma gestão mais transparente e

eficaz: orientada para o cidadão.

Criar novos sistemas de gestão que se

Traduzam medidas de eficiência

(3)

Introdução

Desafio - desenvolver pessoas com o perfil

requerido por esse novo tipo de organização.

É fundamental, repensar os papéis dos

gestores e dos funcionários nessa nova

organização;

criar novos sistemas de gestão; fazer com

que o aprendizado seja parte do dia-a-dia da

(4)

Abril de 2005

(5)

A N

OVA

G

ESTÃO

P

ÚBLICA

A Nova Gestão Pública trata de renovar e inovar

o funcionamento da Administração,

incorporando técnicas do sector privado,

adaptadas às suas características próprias,

assim como desenvolver novas iniciativas para o

logro da eficiência económica e a eficácia social,

subjaz nela a filosofia de que a administração

pública oferece oportunidades singulares, para

melhorar as condições económicas e sociais dos

povos

”.

(6)

Conjunto de práticas de gestão ligadas a introdução de

mecanismos de mercado e na adopção de ferramentas de

gestão privada, para solucionar os problemas de eficiência

da gestão pública bem como para melhorar a satisfação do

cidadão nas suas relações com o Estado.

A NGP baseia-se então, na introdução de mecanismos de

mercado e na adopção de ferramentas de gestão privada,

para solucionar os problemas de eficiência da gestão

pública.”

6

(7)

Promove-se a competição entre fornecedores de bens e

serviços públicos, na expectativa da melhoria do serviço

para o cidadão (ao nível da qualidade) ao mesmo tempo

que se reduzem os custos de produção

“A primeira refere

-se à capacidade do governo para

identificar problemas críticos e formular as políticas

apropriadas a sua acção.

A segunda diz respeito à capacidade governamental de

mobilizar os meios e recursos necessários à execução

dessas políticas, enfatizando, além da tomada de decisão,

os problemas ligados ao processo de implementação.

7

(8)

A T

EORIA DA

E

SCOLHA

P

ÚBLICA

 A escolha pública procura evidenciar a necessidade do respeito

pela vontade manifestada pelos cidadãos num processo de decisão. O governo é eleito para agir em nome da colectividade,

representando-a e procurando afirmar as suas (dos cidadãos) preferências.

 Como vimos, no ponto anterior, vários autores defendem a tese da

estratégia oportunista de burocratas e políticos. Para a teoria da Escolha Pública, a principal premissa é que as instituições

públicas deveriam ser desenhadas de forma a proporcionar aos

cidadãos aquilo que realmente querem, em vez de os sujeitarem às escolhas que maximizam interesses de políticos e burocratas.

 Assume-se então uma posição clara de combate à burocracia e a

luta pela reposição do primado dos políticos, verdadeiros representantes da vontade popular, sobre o funcionário

(9)

 Assim, a reforma deve incidir numa centralização das decisões, num

maior controlo e coordenação dos políticos sobre os burocratas. A teoria da Escolha Pública reconhece ao mercado a qualidade de reflectir as preferências dos cidadãos. A competição que lhe está subjacente obriga a que haja uma atenção e preocupação pelas

necessidades dos consumidores, o que não acontece nas instituições públicas que actuam num ambiente de monopólio. É então proposto um caminho que passa pela destruição dos modelos organizativos tradicionais, assente em hierarquias e monopólios públicos.

 A aposta está na desagregação do poder burocrático caminhando

para soluções onde o poder público age como garante a existência de bens e serviços públicos sem a obrigatoriedade de os produzir.

 Mitigando os centros de autoridade, estabelecendo as relações com

base em contratos geridos pelos políticos e agindo num mercado de concorrência, acreditando-se que os interesses dos cidadãos poderão

ser respeitados e satisfeitos. 9

(10)

O M

ANAGERIALISMO

 Woodrow Wilson (1887) Aliviada da componente política a gestão

pública deveria ter como objectivo, executar as decisões e as políticas pública definidas, da maneira mais eficiente.

 Diferentemente da teoria da escolha pública, que parte para uma

destruição das organizações existentes a escola gestionária aposta na sua recuperação, modificação e aproveitamento. Centra-se na aproximação das práticas da Administração Pública à gestão

privada. Mas para isso é necessário modificar o modus operandi do sector público.

 Note-se que aquilo que está em questão, não é a superioridade da

gestão privada quando comparada com a gestão pública, mas sim o reconhecimento que alguns instrumentos de gestão permitidos ao sector privado deveriam ser, por beneficiarem a eficácia e

(11)

O M

ANAGERIALISMO

 A gestão como ideologia dominante apresenta-se com a capacidade

de localizar e eliminar fontes de desperdício, através de

instrumentos que permitem um melhor aproveitamento dos recursos. Mostra-se sobretudo incompatível com formalismos e práticas burocráticas e administrativas. Mas para que tal seja possível é necessário reformular e reestruturar a liberdade de acção dada ao gestor público.

 Assim, e ao contrário da teoria da Escolha Pública, é defendida

maior autonomia, maior liberdade, para o gestor mas que vem acompanhada de uma maior responsabilização. Sem esta

contrapartida, poderíamos estar a enveredar por um caminho, que possibilitasse ao gestor público, maior autonomia, sem o devido controlo das consequências das suas acções.

(12)

O M

ANAGERIALISMO

 A ênfase e o controlo recaem sobre a capacidade do gestor gerir com

eficiência. Esta responsabilização deixa de ser integralmente

política e passa a ser também perante os cidadãos e os objectivos assumidos. Não basta ter a confiança política para continuar a exercer o cargo para o qual foi contratado é preciso satisfazer os desejos das populações e cumprir os contratos estabelecidos.

 No sector público, embora não exista o preço para serviços cuja

utilidade é recebida colectivamente, como, por exemplo, a segurança, está a desenvolver-se a ideia de que também é necessário ponderar os custos e os benefícios das políticas

(13)

A T

EORIA DE

V

ALUE FOR MONEY

 Não existe uma proposta de valor no sentido empresarial nem um

preço de mercado para todos os “bens públicos”, mas existem formas de avaliar a eficácia relativa das políticas, por exemplo, através de técnicas de estudos de mercado por segmentos de potenciais beneficiários das políticas públicas dirigidas a suprir essas necessidades de serviços públicos.

 Assim, value for citizens significa que os recursos financeiros

investidos em serviços públicos devem ter em conta as utilidades relativas desses serviços para os cidadãos e empresas. A

necessidade pelo cumprimento das regras passa a ser uma questão secundária superada pela visão da escola gestionária de eficiência e eficácia económica. É necessário desregular e libertar as

amarras.

(14)

14

Modelo de reforma tradicional (burocrático) Modelo de reforma Gerencial

 Ênfase em processos administrativos e reestruturação organizacional e simplificação dos procedimentos.

 Ênfase em mecanismos de gestão orientados para resultados que garantam efectividade do Estado

 A Administração burocrática é autorreferente e se concentra em processos, em suas próprias necessidades e perspectivas

 O modelo gerencial é orientado para o cidadão e se concentra nas necessidades e perspectivas deste

 Preocupada em eficiências dos procedimentos (sem ter em conta a qualidade dos serviços) e na gestão de processos

 Preocupada com a satisfação do cliente e na gestão dos projectos e programas

 Baseado em sistema hierarquizadas e bastante rígidas (regras).

 Baseado em mecanismos flexíveis de apoio a gestão de equipas e processos

 O funcionário público é visto como o agente que actua em representação dos interesses do Estado

 O Servidor Público é visto como um agente que actua em representação dos interesses do cidadão

 Império da lei e normas que ditam o que deve ser feito e como fazer. Cabe a administração o cumprimento, não importando se os resultados

(15)

15

Modelo de reforma tradicional (burocrático) Modelo de reforma Gerencial

 Administração tradicional recorre aos funcionários público para a execução das tarefas do Estado (Função Pública)

 As tarefas do Estado, parte são executadas por agencias por si designadas em seu nome (contratos de gestão)

 Vedado por leis que pecam por orientação administração para dentro de si (processos)

 Orientado por inovação, com um carácter orientado para fora (cliente)

 Contratos rígidos para funções amplas e diversificadas

 Contratos flexíveis para tarefas concretas

 Controlo burocrático preventivo orientado para falhas (antecede os fenómenos)

 Controlo gerencial e de desempenho orientado para os resultados (corrige as falhas quando elas ocorrem)

 Excessivo formalismo na sua actuação (Informação através de canais autorizados: requerimentos, pedido de audiências, etc)

 Dialogo aberto e flexível quanto as normas que orientam a actuação (acesso a informação: panfletos, placas informativas, etc)

 Centralizador mesmos em campos descentralizados (descentralização centralizada) para atender a hierarquia

(16)

Gestão Pública vs Administração Pública

Administração Pública Gestão Pública

(17)

Abril de 2005

A Gestão Pública

e o Conhecimento

Uma aspecto importante a considerar é que da mesma forma que a pesquisa aplicada procura resolver os aspectos concretos da sociedade, a reforma deve

(18)

administração burocrática

No final do séc. XIX, começaram a ser

difundidas as idéias weberianas de

administração

racional-legal

, ou

administração

burocrática.

(19)

O C

ONHECIMENTO NO QUADRO DA REFORMA

O Estado moderno deve agir com conhecimento da técnica

e fundamentos científicos. No processo de geração da nova

abordagem do Estado, as instituições de Investigação e

Pesquisa desempenham um papel de força motora para o

andamento do processo

”.

O Estado contemporâneo deve agir com mestria e

colocar-se acima de qualquer agente de modo a poder regular,

controlar e agir com efectividade. Qualquer processo de

reforma na sua eminência deve ter dois sustentáculos: a

razão e a finalidade. Na teoria de aprendizagem

moderadora, advoga-se que a razão de qualquer fenómeno

natural deve estar consubstanciado ao fundamento

pratico do que constitui a génese.

(20)

 O surgimento de novas abordagens inerentes ao funcionamento e

organização da administração pública, motivada pelo deficit de desempenho das instituições, inoperâncias e rigidez dos sistemas, a desmotivação e fraco desempenho dos funcionários público,

crescem as pressões da sociedade quanto ao funcionamento do Estado.

 O avanço da ideologia politica, tecnológico, económico, cultural e as

facilidade de acesso a informação no mundo globalizado, são

alguns factores que elevaram a democratização, o pluralismo e a consciência social e tudo indicava que o modelo burocrático e o empirismo estavam com dias contados.

 De facto, esta transformação qualitativa da estrutura da sociedade

chamava atenção para a necessidade de um acompanhamento da própria estrutura organizativa e funcional da Administração

Pública e que a génese da reforma, devia estar orientada para a resolução de problemas concretos da sociedade. 20

(21)

 Uma reforma orientada para fora e não para dentro da

administração. A falta de ensaios relativas as politicas públicas pode trazer consequências desastrosas na estabilidade económica, social e politica, desde as revoltas populares até emergência de guerras internas.

 A orientação da reforma não é tão somente pela revisão de

diplomas legais, simplificação dos procedimentos e ai em diante. Há que estabelecer com exactidão a relação causa-efeito que nos referimos anteriormente de modo a estabelecer objectivos concretos que responsam problemas concretos.

 Há que destacar também que mesmo sem ir pelos extremos, entre

as revoltas e as guerras há um silencio que pode minar a

estabilidade social, resultado em crimes de diversa ordem. Deste modo, a questão que se coloca é: qual é o papel da pesquisa

aplicada no suporte das acções da reforma administrativa? 21

(22)

As dimensões da gestão do

conhecimento apresentadas pelos

autores, vão todas na mesma

direcção, ou seja:

As organizações intensivas em

(23)

Em relação a dimensão humana os

(24)

Finalmente, em relação a Dimensão

Externa os gestores devem

preocupar-se com: relacionamento

com, parceiros, órgãos reguladores e

(25)

Abril de 2005

(26)

E

FICIÊNCIA

Produção da maior quantidade de produto possível

por quantidade mínima de insumo (Pereira, 1999).

Quociente entre a relação produção observada e a

produção óptima, a nível dum conjunto de

possibilidades de produção (Sudit, 1995).

Mede o nível de utilização dos

inputs

em relação a

(27)

A

NALISE DE

E

FICIÊNCIA

 A eficiência não se confunde com eficácia nem com efectividade. A

eficiência transmite sentido relacionado ao modo pelo qual se processa o desempenho da actividade administrativa; a ideia diz respeito, portanto, à conduta dos agentes. Por outro lado, eficácia tem relação com os meios e instrumentos empregados pelos

agentes no exercício de seus misteres na administração; o sentido aqui é tipicamente instrumental.

 A efectividade é voltada para resultados obtidos com acções

administrativas; sobreleva nesse aspecto a positividade dos objectivos. O desejável é que tais qualificações caminhem simultaneamente, mas é possível admitir que haja condutas administrativas produzidas em eficiência, embora não tenham

(28)

O DEBATE

(1)

Neoliberais:

O mercado livre cria eficiência

Relação de procura e oferta (eq)

Mão-invisível

Promove investimento

(propriedade)

Investimento de longo prazoConversão de activos em capitalSegurança

Falhas do Mercado

(29)

Neokeynesianos:

As falhas do mercado vs imperfeição

Divergência equilíbrio (

camadas baixas

)

Custos sociais > beneficios sociais

Mercado exige instituições fortes

Reconhecem as falhas do Governo

Políticas mistas

Conjugação de políticasComplementaridade

(30)

A

NALISE DE

E

FICIENCIA

 De outro prisma, pode a conduta não ser muito eficiente, mas, em

face da eficácia dos meios, acabar por ser dotada de efectividade. Até mesmo é possível admitir que condutas eficientes e eficazes acabem por não alcançar os resultados desejados; em

consequência, serão despidas de efectividade.

 O princípio da eficiência pouco tem sido objecto de estudo na

doutrina da administração pública. Representa inovação que

merece sensível cuidado por tratar-se de importante instrumento para fazer exigir a qualidade dos serviços e produtos advindo do Estado.

 Para Di Pietro (1999) o princípio apresenta dois aspectos, podendo tanto ser considerado em relação à forma de actuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho possível de suas actuações e atribuições, para lograr os resultados melhores, como também em relação ao modo racional de organizar, estruturar, disciplinar a Administração Pública, idem quanto ao intuito de alcance da qualidade na prestação do serviço

(31)

A eficiência é princípio que se soma aos demais princípios

impostos à Administração, não podendo sobrepor-se a

nenhum deles, especialmente ao da legalidade, sob pena de

sérios riscos à segurança jurídica e ao próprio Estado de

Direito.

Dilema está também no corpo de servidores públicos.

Sempre ocorreram distorções na Administração Pública e

isto tem causados transtornos aos cidadãos.

A eficiência na administração publica considerada afectiva

ou intervencionista, é discutida a nível dos fóruns sobre

produtividade das unidades públicas (

Government

Produtivity).

31

(32)

A eficiência dos serviços públicos é uma medida de avaliação do

refere a muita literatura sugere como medição do performance, um instrumento de gestão que se tem tornado subestimado na avaliação dos serviços públicos no desenvolvimento económico.

 Os modelos de análise de eficiência contribuem para o

desenvolvimento da análise da microeconomia, pois possibilitam realizar a medição da capacidade produtiva de unidades

organizacionais similares e que estes podem ser úteis para a determinação do nível de produtividade, no qual se encontram

empresas similares de diferentes países, facilitando assim, a adopção de políticas pelos governos frente a uma globalização de mercados.

32

(33)

33

A L

EI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES

A função de produção

simplificada obedece a 3 níveis: (i) Rendimentos crescentes, (ii) Rendimentos crescentes a

(34)

T

IPO DE EFICIÊNCIA

34

Alocativa

Técnica

(35)
(36)

A

EFICIÊNCIA ALOCATIVA

corresponde a minimização dos custos de produção,

representada pela restrição sujeita, que define os vários

pontos de equilíbrio orçamental na produção de uma

quantidade Y de produto ou serviço.

Neste caso, pode ser entendida como a habilidade de

minimização dos custos do funcionalismo publico e aumento

dos índices de oferta de bens e serviços.

A analise de eficiência pode usar técnicas como de

custo/benefício (ACB) como um método para avaliar

alternativas de investimento, no qual consiste em calcular os

benefícios e os custos, ambos referidos a um mesmo ponto no

tempo, e se os benefícios excederem os custos, a proposta deve

ser aceita, caso contrário, é rejeitada.

(37)

A

EFICIÊNCIA ALOCATIVA

corresponde a minimização dos custos de produção,

representada pela restrição sujeita, que define os vários

pontos de equilíbrio orçamental na produção de uma

quantidade Y de produto ou serviço.

Neste caso, pode ser entendida como a habilidade de

minimização dos custos do funcionalismo publico e aumento

dos índices de oferta de bens e serviços.

A analise de eficiência pode usar técnicas como de

custo/benefício (ACB) como um método para avaliar

alternativas de investimento, no qual consiste em calcular os

benefícios e os custos, ambos referidos a um mesmo ponto no

tempo, e se os benefícios excederem os custos, a proposta deve

ser aceita, caso contrário, é rejeitada.

(38)

A

EFICIÊNCIA ALOCATIVA

Pode ser medido em termos de tempo para emissão de uma

licença, processos inerentes a tramitação, flexibilidade dos

serviços. É comum apresentar-se o resultado final da análise

como um quociente B/C, se este for maior que 1 resulta na

aceitação do projecto ou se (B - C) maior que zero também

resulta na aceitação do projecto. A analise de custo beneficio

essencialmente, três objectivos:

 contribuir na decisão sobre a afectação e a desejabilidade de um projecto privado ou público de qualquer género;

 contribuir na selecção do melhor entre vários projectos alternativos;

 assistir na selecção do tempo de início e do prazo de vida do projecto seleccionado.

.

(39)

R

AZÃO

C

USTO

B

ENEFÍCIO

O critério da razão custo/benefício consiste na comparação

do valor presente dos benefícios com o valor presente dos

custos.

 

n t t t t n t t t t t

i

C

i

B

R

0 0

)

1

(

)

1

(

desconto de social taxa gasto do objeto do duração de período ano no totais custos ano no totais benefícios benefício -custo razão      t t t t i n t C t B R

(40)

P

ROBLEMAS COM

A

NÁLISE

C

USTO

-B

ENEFÍCIO

Como identificar e medir custos e benefícios

sociais?

Qual a taxa apropriada para descontar estimativas

futuras de custos e benefícios no cálculo dos

respectivos valores actuais?

Como estabelecer o período em que se fazem notar

os custos e os benefícios dos projectos?

Como agregar custos e benefícios de vários

(41)

E

FICIÊNCIA

T

ÉCNICA

A eficiência técnica pode ser definida, como a

habilidade de produzir o máximo de produto ou serviços

para um dado conjunto de insumos e tecnologia.

A eficiência técnica (ET) representa o potencial

produtivo e a combinação de factores aplicados no

processo. Se tivermos que alocar um determinado

numero de funcionários dentro de um departamento,

então a eficiência técnica será medido pela habilidade

dos mesmos oferecerem um determinado nível de

serviços (definido como metas), em função dos custos

envolvidos, como salários, uso de internet, telefones,

etc.

(42)

E

FICIÊNCIA

T

ÉCNICA

Na linguagem simplicista, podemos conferir a eficiência

técnica a responsabilidade inerente a domínio das

funções operativas dos servidores públicos, pelo que

importante é investir no capital humano de modo a

estar munido de habilidades, conhecimento e técnicas

necessárias para manusear os serviços.

A estimativa da eficiência Técnica é fundamentada no

equilíbrio entre a procura e a oferta - Quantidade

óptima da combinação dos recursos para gerar um

resultado, traduzido na forma linear:

Y= a+bx

(43)

A oferta agregada (

AS

aggregate supply

) refere-se à quantidade total de bens e serviços que as empresas de um país estão dispostas a produzir e vender num dado período. A

AS

depende do nível de preços, da capacidade produtiva e do nível dos custos dos factores.

A procura agregada (

AD

aggregate demand

) refere-se ao montante total que os diferentes refere-sectores da economia estão dispostos a gastar num dado período. A

AD

resulta da soma da despesa dos consumidores, empresas e administração pública e depende do nível de preços, da política monetária, da política orçamental bem como de outros factores.

(44)

D

EMANDA DOS

C

ONSUMIDORES

:

 O gráfico ao lado representa o

comportamento da demanda em relação a um produto . Quando o preço está em um nível elevado, a demanda pelo produto é menor, ou seja, uma boa parte dos

consumidores não está disposta a adquirir o produto a este nível de preço (ao preço de 10Kz teremos somente 8.000 kg vendidos.

 Se o preço está em um nível mais baixo, a

demanda pelo produto será maior , pois mais consumidores estarão dispostos a adquirir o produto àquele nível de preço. Nota-se no gráfico que ao preço de 5,00Kz

(45)

O

FERTA DO

P

RODUTORES

:

 No Caso da oferta, com o nível de preço

elevado, os produtores tendem a ofertar uma quantidade maior do produto. Se o preço estiver em 10,00 Kz, a quantidade colocada no mercado será de 15.000

unidades.

 Mas, se o nível de preço cair para 4,00Kz,

muitos produtores deixarão de ofertar a mercadoria, e a este preço teremos uma oferta de 8.000 unidades, ocasionando uma queda na quantidade ofertada.

 Isto pode ocorrer por vários motivos. Se o preço estiver muito baixo, alguns produtores terão o seu custo de

produção acima deste preço e se torna inviável continuar produzindo;

 outros preferirão produzir outra mercadoria que esteja

(46)

E

QUILÍBRIO DO

M

ERCADO

 Nesta situação há uma "harmonia" entre

oferta e demanda. Teoricamente, neste

ponto, o nível de preço não está nem muito alto nem muito baixo, satisfazendo tanto a consumidores quanto a produtores.

 Citando o exemplo da carne bovina, se o

quilo estiver em 10,00 Kz o quilo, será um bom negócio para o produtor, mas muito mau para o consumidor, o preço é

considerado muito alto. Inversamente, se o preço cair para 3,00 Kz o quilo, é óptimo para o consumidor mas mau para o

produtor. Agora se o preço ficar em 6,00 Kz o quilo, teoricamente seria melhor para os dois lados.

(47)

E

QUILÍBRIO DO

M

ERCADO

 Quando há excesso de oferta, a tendência é

ocorrer uma queda no preço do produto. É a lei da oferta e procura. Muito produto para pouco comprador ocasiona uma

concorrência, por parte dos produtores, em busca dos consumidores.

 Com isso, alguns produtores passarão a

ofertar o produto a um preço menor, isso fará com que mais consumidores estejam dispostos a adquirir a mercadoria àquele preço, e esse processo continua até atingir um preço de equilíbrio. No gráfico é fácil visualizar este comportamento.

 Conforme o preço da mercadoria vai caindo (ponto azul), a quantidade ofertada também vai

(48)

 Dez relógios de pulso são vendidos quando o seu preçoé 80Kz; e 20

relógios de pulso são vendidos quando seu preçoé 60 Kz. Qualé a equação de demanda?

Y= a+bx => Y= 100 - 2x

 Quando o preço for de 25,00Kz nenhum relogio está disponível no

mercado; quando o preco aumenta para 30,00Kz , são ofertadas 20 unidades no mercado. Qualé a equação de oferta?

Y= a+bx => Y= 25 + 1/4x

 Qual o preço e quantidade de equilibrio?

(49)

A

EFICIÊNCIA ECONÓMICA

é uma expressão racional de utilização eficiente dos

recursos a nível de pleno emprego, respeitadas as

eficiências técnica e alocativa. Pressupõe que o nível de

produto ou serviço é determinado a um custo mínimo

com uma combinação óptima dos recursos.

Mede o nível da maximização da utilidade dos

recursos. Assim, é tida a eficiência económica como

unidade de medida do contributo da administração

pública, esta será determinada pelos mecanismos que

garantam a utilização efectiva dos serviços

O impacto

gerado pelos serviços na vida do cidadão.

(50)

A

EFICIÊNCIA ECONÓMICA

Também pode-se considerar esta lógica na óptica de

rentabilização dos serviços. Embora a função do Estado

não seja de maximização dos lucros, a sua função não

pode de maneira nenhuma ter rácios operacionais

negativos, sobretudo quando estamos perante uma

gestão de carácter autónoma. As medidas de análise de

eficiência dos serviços públicos, incluem:

Medida de

produtividade,

que quantifica os outputs e

inputs expresso em rácio. David N. Ammos, citado por

citado por NCPP (1997), define a produtividade como a

dimensão da eficiência e efectividade num simples

indicador.

(51)

Eficiência (rácios e proveitos líquidos), definido segundo

Epstein citado por NCPP (1997), como o método de examinar o nível de como o governo realiza as suas acções, medido pelo rácio do custo (income) dos serviços pelo “outcome”. Os

“incomes” definem a quantidade dos recursos, (financeiros ou

outros, e.g. materiais, pessoal) usados para a implementação duma determinada acção ou serviço.

 Nasce aqui o conceito de custo-efectivo (effective-cost), referindo que a medição de performance do Governo, que traduz a

avaliação da qualidade dos serviços prestados por um custo razoável ou seja, o ponto em que os serviços prestados não são lucrativos, mas que também não criam prejuízos.

(52)

Os “outcomes

-

Impacto”, refere

-se as unidades

produzidas, nível de impacto, satisfação ou ao grau de

implementação ou de prestação dos serviços. As funções

financeiras traduzem este pensamento de Epstein como

sendo VAL ≥ 0 (Valor Actual Líquido) conhecido como

break even point

, quando o VAL=0.

Traduz o valor descontado (hoje) dos fluxos financeiros,

ou seja a correspondência do valor de uma unidade

monetária nos próximos x anos hoje, deduzidos os

custos nos proveitos.

(53)

T

RABALHO EM GRUPO

(54)

1. O

BSERVE A FIGURA ABAIXO

a) Discuta a luz da hermenêutica os postulados que orientam a

Reforma da Administração Pública. Atendendo os princípios da Administração Pública como melhor assegurar o serviço público.

b) Proceda com analise SWOT para avaliar os pontos fortes,

fracos, oportunidades e ameaças no quadro da Reforma Administrativa

c) Analise a aplicabilidade da teoria de sistemas no quadro do

desenvolvimento local integrado dos municípios. Alie a abordagem as teorias do negativismo.

(55)

2. E

STIME A

R

AZÃO

C

USTO

B

ENEFÍCIO

a) Estimar a razão custo beneficio de projecto:

 Num projecto publico de racionalização do ambiente teve os seguintes previsões:

 Custos de transacção

 Mobilidade …………..….. 2.000  Comunicações ………..…4.000  Investimento……….30.000  Operações………..…2.000

 Proveitos

 Benefícios sociais.…..…15.000  Outros benefícios…...20.000

b) Se considerarmos uma taxa de desconto de 10%, qual vai ser a Razão Custo Beneficio actualizado projectados 5 anos?

(56)

1. Com recurso a Teoria dos Sistemas, como

assegurar

a

eficiência

da

administração

Pública, no quadro da sua missão de satisfação

das necessidades colectivas.

2. Discuta a teoria da Cibernetica no quadro da

globalização

e

Integração

regional.

Que

implicações de Políticas.

56

(57)

3. O

BSERVE A FIGURA ABAIXO

a) Com base no gráfico referente ao preço do petróleo no mercado mundial, defina a equação da oferta, sabendo que a 20/6

foram procuradas 5000 baris, a 05/11 a demanda subiu para 30 mil baris.

b) Se a estrutura da demanda for dada por Y= 10-2X, qual vai ser o preço e quantidade de equilíbrio)

c) Qual vai ser o efeito de politica se o preço aumentar em 3%. Que implicações para a sociedade.

Referências

Documentos relacionados

Ao fazer pesquisas referentes a história da Química, é comum encontrar como nomes de destaque quase exclusivamente nomes masculinos, ou de casais neste caso o nome de destaque

Erick Assis Castro - Procurador do Município, a CONVOCAÇÃO, para comparecerem à reunião ordinária do dia 13/10/2015, para explanar assuntos referente ao Projeto de Lei

– Confronto direto. – Três ou mais equipes:.. – Saldo de partidas nos jogos realizados entre si, na etapa ou fase em que ocorreu o empate. – Saldo de pontos nas partidas

O objetivo deste trabalho foi mostrar, por meio de uma análise dos textos de Gramsci, mas não apenas, como sua reflexão sobre Boulanger e Dreyfus se insere dentro de uma

Quando conheci o museu, em 2003, momento em foi reaberto, ele já se encontrava em condições precárias quanto à conservação de documentos, administração e organização do acervo,

O estágio profissionalizante encontrou-se organizado em sete estágios parcelares: Medicina Geral e Familiar, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, com quatro semanas

O presente trabalho foi realizado em uma sub-bacia do rio Itapemirim, à montante da estação fluviométrica de Ibitirama, no estado do Espírito Santo, tendo como objetivos a

4 (2003), através de um estudo feito com pacientes diabéticos encaminhados para o atendi- mento odontológico da Universidade de São Paulo, cons- tataram que pacientes portadores