Paulo Henrique Vaz
Modelo Monetário Intertemporal Completo
A Moeda A demanda por Moeda
O Equilíbrio -Mercado Monetário Intertemporal
Neutralidade da Moeda
Política Monetária
MACRO I
MacroeconomiaPaulo Henrique Vaz
Curso de Graduação em Ciências Econômicas Departmento de Economia
Universidade Federal de Pernambuco
Paulo Henrique Vaz
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A Moeda A demanda por Moeda
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Neutralidade da Moeda
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Estrutura da aula
1 Modelo Monetário Intertemporal Completo
A Moeda
A demanda por Moeda
2 O Equilíbrio - Mercado Monetário Intertemporal
Neutralidade da Moeda
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A Moeda A demanda por Moeda
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Política Monetária
Modelo Monetário Intertemporal
Completo
• No modelo clássico (ou neo-clássico) que estamos
estudando até agora, as decisão eram tomadas em termos reais, com salário real e taxa de juros real de equilíbrio.
• Uma ultima modificação nesse tipo de estrutura é tornar o
modelo Monetário.
• Como incluir moeda no nosso modelo formalmente envolve
certo custo, e pode desviar nossa atenção, vamos focar na avaliação gráfica do equilíbrio entre demanda e oferta de moeda
• Como um mercadomonetário agregamos a nossa análise
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A Moeda
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A Moeda: Uma revisão
• As três funções da moeda: Meio de troca,Unidade de conta e Reserva de valor.
• Tipos de Moeda: Moeda-mercadoriae moeda de curso forçado
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Revisão: A Oferta de Moeda
• Não existe muito mistério quanto aoferta de moeda,
que será considerada na maior parte do tempo exógena e definida pelo Banco central
• Na prática, eventos macroeconômicos que afetem o
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Revisão: A equação de Fisher
SeP é o nível de preços, a taxa de inflação é dada por:
i = P′−P
P
A equação de Fisher, em homenagem ao economista Irving Fisher, define a seguinte relação:
1+r = 1+R
1+i
ondeR é taxa de juros nominal.
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A demanda por Moeda
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Revisão: A equação de Fisher
• Alguém que abre mão de uma unidade de moeda no
período atual para comprar um título, recebe como retorno nominal 1+R
• Em termos reais, este agente está abrindo mão de P1 para obter o retorno de 1+R
P′
• Assim, a taxa de juros real pode ser definida como:
1+r =
1+R P′
1
P
= 1+P′R
P
= 1+R
1+i
• Com alguma algebra, pode-se mostrar que:
r =R−i−ir
• Assim, parai e r pequenos tem-se a relação:
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A demanda por moeda
A demanda por moeda será definda por:
Md
P =L(Y,R)
ondeL é uma função crescente em termos deRenda Real,Y, e decrescente em termos detaxa de juros nominal,R.
Pela Eq. de Fisher, a demanda por moeda por-se ser também definida como:
Md =PL(Y,r+i)
No entanto, a inflação de longo prazo é muitas vezes considerada zero sem perda de generalidade. Portanto,
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Efeito de uma queda temporária da
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Mudanças Exógenas na Demanda
por Moeda
Aqui segue uma lista de outros fatores, além deY e r, que poderiam ser responsáveis por mudanças na demanda por moeda:
• Mudanças de tecnologia que tornem o acesso a bancos
menos custoso
• Instrumentos financeiros que tornem a atividade bancária
mais barata
• Mudanças de regulação
• Mudanças com relação a "risco esperado"com relação aos
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• Diante do que vimos, a autoridade monetária, se pudesse
antecipar com precisão todos os movimentos
macroeconômicos, poderia criar regras simples de política monetária para cada tipo de evento, tendo em vista a estabilidade dos preços.
• No entanto, a realidade é um pouco mais cruel, e os
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Metas de Oferta de Moeda
• Friedman chegou recomendar, na década de 60, que os
BCs definissem uma meta para o crescimento de M1, por exemplo algo em torno de 4% ao ano.
• Essa política foi popular entre os anos 70 e 80, mas caiu
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Meta de taxa de juros nominal
• Pela relação de Fisher, R =r+π, a autoridade monetária
pode decidir por fixar uma meta para R.
• CasoR =r e r não mude com o tempo, a política de
meta paraR implica numa política de inflação zero.
• O problema é que, diante de choque que provoquem
variações de r, a política monetária pode não prezar pela estabilidade dos preços
• O FED poderia se encaixar nesse tipo de política, quando
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Regra de Taylor
• Trata-se de uma regra discutido por John Taylor. (Que
por sua vez considerava descrever melhor o comportamento do FED)
• A regra: O FED deveria escolher a meta de taxa de juros
nominal baseando-se no comportamento da taxa de inflação e a produção agregada com relação a meta de inflação e produto potencial. A meta de taxa de juros nominal deveria subir se se a diferença entre inflação e a meta de inflação subir ou se o gap de produção aumentar.
• Essa regra, no entanto, não deverá ser testada no modelo
clássico puro pois não há espaço para ineficiências até agora, então não haveria, por definição, gap de produção.
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Metas de Inflação
• Neste regime, diferente da regra de Taylor, por definição o
Banco Central não teria responsabilidade sobre o gap
entre produto potencial e real.
• Este é o regime adotado pelo Banco Central do Brasil e