• Nenhum resultado encontrado

Contribuição para o estudo da flora e vegetação da ilha de S. Jorge (Açores).

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Contribuição para o estudo da flora e vegetação da ilha de S. Jorge (Açores)."

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

320 Jorge e TopoD2: Relat6rio (49-54)

CONTRIBUICAO

PARA

0 ESTUDO DA FLORA

E

V E G E T A ~ ~ O

DA

ILHA

DE

S.JORGE (ACORES)

Departamento de Biologia

-

Universidade dos Agores Rua da Mge de B u s . 58. P-9502 PONTA DELGADA codex.

Secretaria Regional de Turismo e Ambicnte Delegaqiio dde Ambiente de Ponta Delgada.

Rua Mant'Alverne de Sequeira, 14. P-9500 PQNTA DELGADA

Situada no grupo central do Arquipelaga dos Aqores, estA a Ilha de SHo Jorge a 3SP e 40' de latitude none e 19Q e 7" de longitude. Tern urn cornprimento de 65 kil6rnetros t urna largura media de 4, sendo pois a sua superficie de 264.25 kildmetros quadrados. O desenvolvimento total de costa C de 162 Km.

Segundo PEREIRA (1982). a superficie agricola ou utilizada que compreende as culturas anuais, arvenses, fruticolas ou outras em subcoberto C de 8%; a superficie florestal principal dizendo respeito a todo o coberto lenhoso corn finalidade produtiva ou de protecqHo natureza 6 de 1.4%; a Area de incultos e baldios, na qua1 se incluem leitos e ribciras hidrogrfificns em zonas n5o habitadas

d de 0,6 %

e

a superflcie social ocupada pelos aglamerados populacionais, espaGos pfiblicos, arruamentos, aeroportos, orla maritima e rnolhes, bem como lagos e lagoas t de 0,4%.

A flora indigena, i. e. a existente B data d o dcscobrimenlo da Ilha t hoje rnuito dificil de precisar, sendo certo que, at6 aos nossos dias. muitas s8o as

espkies vegetais que, voluntaria ou involuntariamente foram introduzidas. Ao

longa dos anos, as comunidades vegetais foram assim sendo progressivamente constituidas em equilbrio dingmico corn os faclores do meio ambiente e corn intervenq30 Hurnana.

Corn ecossistemas muito frageis e uma diversidade floristica bastante

varihel. estas comunidades vegetais indigenas quase dcsapareceram, encontrando- se restritas a locais de dificil acesso e ameaqadas pela crescente invaslo de exhticas, manifestando por conseguinte uma maior ou menor degradaqso da sua

cornposiqio.

Observaqties acerca da distribuiqao. status e fenologia dos espermat6fitos endtmicos.

o fenoldaico: V e g

.

vegetative; Flo. floraqao; Fru. frutifica~go. CUPRESSACEAE

Juniperus bravifolia (Seub.) Antoine Fru, Ribeira Funda, 440 rn.

Veg. Faj5 do Ouvidor, junto ao mar. Fru. Ribeira do6 Vimes, 620 m.

(2)

Fru. Ribeira dos Bardinhos, sitio da pedreira, 540 m.

Fru. Caminho para o Topo, local das "Pedras Brancas", 720 m.

Frequente a mtdia e grande altilude. MAGNOLIOPHYTA [ANGIOSPEFWAE

1

APIACEAE (UMBELLIFERAE)

Ammi hrrntii

H.

C. Watson

Veg. Ribeira dos Vimes, 620 m.

Veg. Ribeira dos BarBinhos. sitio da pedreira. 540 m. V e g . Pic0 do Areeiro, num talude, 900 m.

Veg. Descida do Miradouro da Fajl dos Cubres, 450 m. Muito raro.

Sun fcrrlu ozorico

S

e u b

.

Veg.

Ribeira Funda, nas margens do curso de Agua; 440 m. V e g . inicio

Plo. Ribeira dos bardinhos, sitio da pedseira, 540 rn. Muito rara.

AQUIPeLIACEAE

IIex perado Aiton subsp. azorica (Loes.) Tutin V e g . inicio

Fru. Rosais, 330 m.

Veb. Ribeira dos Bardinhos, sitio da Pedreira, 540 m. ASTERACE AE (COMPOS ITAE)

Lentodoa filii (Hochst. ex Seub.) Paiva et Ormonde Veg, Pica do Areeiro, 800 m.

Relativamente frequente. Tolpis arorica (Nutt.) P. Silva

Inlcio Flo. Pico do Areeiro. 800 rn.

Iaicio Fr~~Caminho para o Topo, local das Pedras Brancas, 720 m. Relativamente frequente.

BRASSICACEAE (CRUClFERAE)

Cardamine c a i d e i t ~ r u m Guthn, ex Seub. Flo. Ribeira Funda, 440 m.

Mui to pouco frequen te.

CAMPANULACEAE

Azorina vidaiii (Wats.) Feer

Ye

g. FajL do Ouvidar, 5 m. Nas rochas junto ao mar.

Ve

g. Faj6 dos Vimes, sobre as rochas junto ao mar.

Ve

g. Topo, porto, sobre cascalho junto ao mar. Relativamente frequente junto ae mar

CAPRIFOLTACEAE

Viburfium tinus L. subsp. subcordaturn (Trel.)

P.

Silva F r u . Rosais. 350m.

Inicio Fru. Ribeira Funda. 440 rn.

F

r u, Miradouro da FajG dos Cubres. 470 m. Pouco frequente.

(3)

CARYOPHYLLACEAE

Spergulario azorica (Kindb.) Lebel Fru. Topo, porta de pesca.

Muito rara. DIPSACACEAE

Scabiosa nitens Roemer & Schultes

F l o . Rosais, 330 rn,

Flo. inicio

F r u . Miradouro da Fajl dos Cubres. 470 m.

Fotam col hidas sementes, Relativarnente frequente, ERICACEA E

Daboecia azorfca Tutin et Warb.

Flo. inicio

F r u , Ribeira dos Vimes, 650 m.

F l o . Caminho para (J Tapo, local das "Pedras Brancas", 720 m. Muito pouco frequente.

Erica scoparia

L.

subsp. azorica (Hochst.) D. A. Webb Flo, Fru. Rosais. 330 m.

F FU. FajA do Ouvidor, junto ao mar.

F r u . Ribeira Funda, 440 m.

F r u . Ribeira dos Bardinhos, sitio da pedrcira, 540 m. Bastante abundantc a media e grande altitude.

Vaccinium cylindraceum J. E. Sm.

Flo. Pico da Ponta Furada, 580 m. Talude hbmido.

FIo. inicio

F r u , Ribeira Funda, escarpa a 440 m de altitude. F l o . i n i c i o

Fru. Faj6 do Ouvidor. sobre rochas junto ao mar.

F l a. F r u . Ribeira dos Bardinhos, sltio da Pedreira. 540 m. Flo. Fru.Caminho para o Topo, local das Pcdras Brancas, 720111. Relatiramente abundantc.

EUPHORBIACEAE

Euphorbfa azorica S e u b.

Flo. inicio Fru. Rosais. 330 rn. Fru. Rosais, local do Farol, 260 m.

Inlnicio Fru. Fajl do Ouvidor, sobre rochas junto ao mar Fru. Descida do Miradouro da FajZ dos Cubres. 450 rn. Foram colhidas sementes nas seguintes localidades: Fru. Fajl dos Cubres, sobre as rochas junto ao mar.

Fru. Fajl dos Vimes, sobre as rochas junto ao mar.

Fru, Fajl de

S. Jo50,

sabre rochas. junto

ZI

Ribeira dos Vimes, 620rn. Pouco frequente.

Eaphorbia stygiana W a t s .

FIo. Ribeira doo Bardinhos, sitio da Pedreira, 540 m.

Fla, Ribeira de SGo J o ~ o , 720 rn.

(4)

HYPERICACEAE

H y p c r i e u m f o l i o s u m A i t .

Veg. inlcio Fle. Rosais. 330

m.

Veg. Ribeira Funda. 440 m.

Flo.

Ribeira dos Vimes, 620 m.

Fru. Ribeira dos Bardinhos. sitio da Pedreira. 540 m.

Flo. inicio Fru. Descida do Miradowo da FajH dos Cubres, 450 m.

Veg. Caminho para o Topo, locaI das Pedras Brancas, 720 rn. Relativamente frequente.

LAURACEAE

k u r u s azorica (Seub.) Franco

Veg. Ribeira

Funda, 440 m.

Veg, Ribeira dos Bardinhos, sftio da Pedreira, 540 m.

Pouco frequcnte.

LORANTHACEM

Arceuthobium azorictrm Hawksworth & Wiene Veg. Ribeira dos Vimes, 620 rn.

Pouco frequente. OLEACEAE

Picconiu azon'ca (Tutin) Knobl. Desde Veg. a inicio de Fru. Rosais, 350 m.

Fla. infcio Fru. Ribeira dos Bardinhos, sitio da Pedreira. 540 m. Fru. Descida para a FajZ de SHo J o b , 180 m.

Relativamente abundan tc.

POLYGONACEAE

Rumex azoricus Rech. Fil.

Flo. Descida para a Faj2 do Ouvidor, junto ao Miradouro da Abelheira, 170 m

Fru. Ribeira da FajZ de S5o Jog0 ao nfvel do mar. Form colhidas sernentes.

Muito pouco frequente. PRLMUZACEAE

Lysimachiu nelnorum L. subsp. arorica (Hornern. ex Nook.) Palh. Flo. Rosais. 330 rn.

Flo. Ribeira Funda, 440 rn.

Flo. Ribeira dos Vimes, 620 m

Flo. Caminho para 0 Two, local das Pedras Brancas. 720 m. Frequente.

RANUNCULACEAE

Ranunculus c o r h s i f o l l u s W i I 1 d . Flo. Fru. Pico da Aseeiro, 800 m

Fla. Caminho para o Topo, local das Pedras Btancas, 720 m a Abundante em pastagens na regilo do Pico do Areeiro.

RHAMNACEAE

Frangula azorica

V.

Gtubow

(5)

Pouco frequente. ROSACEAE

Rubus hoehstetrerorum

S

e u b .

Flo. Ribeira Funda. aa longo das margens do curso de ggua 440 m. Pouco frequente.

RUBIACEAE

Rabia agostinhoi Dansereau &

P. Silva

F l o . Rosais. 330 m.

Muito pouco frequente. MONOCOTYLEDONEAE (LILIATAE) ORCHIDACEAE

Plaranthsra micrantha (Hochst. ex Seub.) Schlecht. Veg. Flo. Rosais, 330 rn.

Flo. Ribeira Funda. 440 m.

Veg. Flo. Ribeira dos virnes, 620 rn. Muito pouco frequnte,

POACEAE (GRAMINEAE) Festuca jrrbata Lowe

Flo. Caminho para o Topo, local das Pedras Brancas, 720 rn. Relativamente abundante.

Festuca pttrasa Guthn. ex Seub. Fla. Rosais, 530 rn.

Flo. FajA do Ouvidor, sobre rochas junto ao mar. Flo. Topo. porto de pesca.

Frequente junto i~ costa. Holcus rigidus Hachst. ex Seub.

Veg. Rosais, 330 m.

Veg. Ribeira Funda. 440 m.

Relativamente frequente a media e grande altitude.

Em sintese as zonas corn cornunidades naturais possuidoras da maior pane das esptcies endemicas iacIuern:

- algurnas zonas costeiras, sobretudo as zonas de maior inacessibilidade;

-

uma grande percentagem da ilha a grande altitude devida i menor presslo

humana;

-

e a media altitude o interior de peguenas caldeiras. Em algurnas comunidades indigenas destas altitudes, encontrAmos alem de uma rnaiot concentraggo de e n d h i c a s , alguns endemismos muito raros (casa de B e l l i s

azorica).

Estes Iocais (interior de caldeiras) a media altitude apresentam em regra certas vantagens em rela~go lo maioria das outtas zonas:

-

sgo de dificil acesso;

(6)

-representam corn uma certa aproximat;go as comunidades naturais que existirim a media altitude. iato C a transi~go entre as comunidades costeiras e de altitude (mais ou menos alteradas):

-e,

6 nestes locais que podemos ainda ter a esperanqa de encontra especies que

M

muito n3ci sHo encontradas e que se ternern estarem jA extintas.

BIBLJOGRAFIA

FERNANDES, A. & FERNANDES, R., 1980. Iconographia selecta flerae azoricne -

Fasc. I., Sec. Reg. Educ. e Cultura.

1984. Tconographia selecla florae azoricae

-

Fasc. 2., Sec. Reg. Educ. e Cultura.

1988. Iconographia selecta florae azoricae

-

Fasc. 3., Sec. Reg. Educ. e Cultura.

FRANCO, I. A., 1971. Nova Flora de Portugal, I Vol

-

Inst. Sup. Agronomia. Lisboa 1985

-

Nova Flora de Portugal. I1 Yo1

-

Inst. Sup. Agronomia, Lisboa FZTRTADO, D.S., 1984. Status e distribuiqlo das plantas vasculares endbmicas dos

A~ores

-

A r g u i p l l a g o , Ponta Delgada, Y, 197-209.

HANSEN,A. & SUNDIG,

P.,

1985. Flora of macaronesia. ChekIist of vascular plants

-

Sommerjelria, I.

MALATO-BELIZ, I., 1988. 0 factor endemismo na Flora das arquiptlagos macaronCsicos

-

Primeiras jornadas Atllnticas de pr0tecgH0 do meio arnbiente, Angra do Heroismo.

PEREIRA, F.M., 1982. Agricultura Aqoreana

-

Inst. Fontes Pereira de Melo, Lisboa. SJOGREN,E.,1973. Recent changes in the vascular flora and vegetation of the Azores

Referências

Documentos relacionados

Para além da evolução esperada com a refinação, verifica-se que para o mesmo nível de tratamento mecânico, as folhas produzidas com fibras com menor teor de hemiceluloses

Estudos sobre a geologia (rochas, idade dos terrenos etc.) e as atividades sísmicas do país demonstraram que o Brasil, ao contrário do que se pensava, não

A aplicação de parafina em raízes de mandioca tem sido eficiente para prolongar o seu período de conservação.. Este efeito é atribuído à diminuição da permeabilidade ao

Somado a isso, Oliveira (2011) depara com resultados indicativos de perda de atratividade migratória no Sudeste, e aumento da retenção da população na Região.. Conforme o

Para as variáveis de teor de clorofila presente nas folhas, observou-se uma alta resposta quando utilizou-se associações com Yoorin com exceção da avaliação a 34

Nesse sentido, considerando que o conhecimento da contribuição dos metabolismos anaeróbios podem ajudar treinadores na prescrição do treinamento, e que não existem estudos

Os catalisadores são substâncias que reduzem a energia necessária para as reacções químicas sem serem usados no processo. Embora os catalisadores sejam frequentemente usados

• o ordenamento jurídico não permite que o particular que ocupa um bem público possa pedir proteção possessória contra o Poder Público, considerando que a sua relação com o