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ESCOLA NACIONAL DE CIÊNCIAS ESTATÍSTICAS - ENCE A TERRITORIALIDADE EVANGÉLICA-PENTECOSTAL: UM ESTUDO DE CASO EM SÃO GONÇALO

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Academic year: 2021

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MESTRADO EM ESTUDOS POPULACIONAIS E PESQUISAS SOCIAIS

Área C – PRODUÇÃO E ANÁLISE DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA Turma - 2002

A TERRITORIALIDADE EVANGÉLICA-PENTECOSTAL:

UM ESTUDO DE CASO EM SÃO GONÇALO

Município de São Gonçalo

Estado do Rio de Janeiro

Regiao Metropolitana

Italmar Santos Oliveira

Rio de Janeiro – RJ Março de 2005

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Livros Grátis

http://www.livrosgratis.com.br

(3)

Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE

Reconhecida pelo Decreto n0 51.163, de 08.08.61, publicado no D. O. de 16.08.61

A TERRITORIALIDADE EVANGÉLICA-PENTECOSTAL: UM ESTUDO DE CASO EM SÃO GONÇALO - RJ

Orientador: Prof. Dr. Antonio Carlos Alkmim dos Reis

Aluno: Italmar Santos Oliveira

Rio de Janeiro, RJ - Brasil 18 de março de 2005

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III

O48t Oliveira, Italmar Santos

A territorialidade evangélica pentecostal: um estudo de caso em São Gonçalo - R.J. / Italmar Santos Oliveira. - Rio de Janeiro (R.J.):[S.N], 2005.

118 p. : il.

Inclui bibliografia.

Dissertação (Mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais. Área de concentração C - Produção e Análise da Informação Geográfica) - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE / Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE. Orientador: Professor Doutor Antonio Carlos Alkmim dos Reis.

1. IGREJAS PENTECOSTAIS 2. IGREJAS PROTESTANTES 3. IGREJAS EVANGÉLICAS-BRASIL 4. PENTECOSTALISMO 5. PROTESTANTISMO-BRASIL 6. PLURALISMO RELIGIOSO-BRASIL 7. RELIGIÃO-ESTATÍSTICA 8. BRASIL-RELIGIÃO-ESTATÍSTICA 9. RELIGIÃO 10. RELIGIÃO CATÓLICA 11. IGREJAS CATÓLICAS 12. IGREJA CATÓLICA-BRASIL 13. CATOLICISMO-BRASIL 14. SÃO GONÇALO (RIO DE JANEIRO) I. Reis, Antonio Carlos Alkmim dos II. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA-IBGE III. ESCOLA NACIONAL DE CIÊNCIAS ESTATÍSTICAS-ENCE IV. TÍTULO

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VIII Resumo

Desde que a Igreja Católica foi oficializada como sendo a religião do Império Romano, ela se tornou durante séculos uma instituição culturalmente hegemônica do Ocidente. Entretanto, empiricamente, podemos observar que no Brasil a hegemonia da cultura católica está ameaçada pelo surto do cristianismo denominacional, ou melhor, o protestantismo pentecostal, principalmente no que se refere ao neopentecostalismo e sua teologia da

prosperidade, difundida com um novo olhar através da Igreja Universal do Reino de Deus.

O presente trabalho constitui um modelo teórico de análise de coerência entre estrutura espacial e social, aplicado ao estudo de um caso particular, o município de São Gonçalo e seus distritos, buscando compreender o crescimento da atividade cristã denominacional através da dimensão espacial, onde dinâmica social e materialidade significam trabalhar o abstrato e o concreto.

Abstract

Since the Catholic Church has become the Roman Empire religion, it became the west hegemonic cultural institution for centuries. But in Brazil, in recent years, the catholic hegemony was threatened by Pentecostal Protestantism and its prosperity theology, mainly through the denomination “Igreja Universal do Reino de Deus”.

This paper will describe a theoretical model of coherence analysis between space and social structures. It is a case study of the municipality of São Gonçalo and its districts, regarding the development process of the new ideology through its social and spatial dynamics.

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IX

INTRODUÇÃO – CONSTRUINDO O OBJETO ... 1

I - A TRAJETÓRIA PROTESTANTE NO BRASIL ... 6

Parte I – DO DESCOBRIMENTO ATÉ A REPÚBLICA ... 6

O Protestantismo no Brasil Colônia ... 6

O Protestantismo no Brasil Império ... 7

O Protestantismo no Brasil República ... 9

O Protestantismo e o progresso do Brasil ... 11

O Protestantismo sob a influência católica portuguesa ... 12

O Nascimento de uma liderança protestante leiga ... 13

O culto protestante sob a influência da escola dominical ... 14

Parte II – O PROTESTANTE PENTECOSTAL E SUA EXPANSÃO NO BRASIL ... 15

O luteranismo ... 16

O calvinismo ... 17

O que é o pentecostalismo ... 19

Origem do evangelismo pentecostal ... 22

O advento evangélico pentecostal no Brasil ... 23

A expansão evangélica pentecostal no Brasil ... 23

II - A TRAJETÓRIA EVANGÉLICA EM SÃO GONÇALO ... 33

O contexto analítico – O município de São Gonçalo ... 34

A escolha de São Gonçalo ... 36

Metodologia de análise e seleção das áreas ... 37

Evolução da população no município ... 39

O fenômeno pentecostal em São Gonçalo ... 40

Os aspectos demográficos e socioeconômicos ... 42

Aspectos demográficos ... 42

Situação do domicílio ... 42

Sexo ... 42

Idade ... 43

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No presente estudo, trabalharemos o espaço urbano do município de São Gonçalo, retratando as questões das variáveis sociais e, como conseqüência, a evolução do evangelismo pentecostal como meio de sentido urbano para as massas descontentes e licenciadas pela degeneração socioeconômica que ora vem ocorrendo nesse município, o que não é muito diferente do nível metropolitano.

O tema ora em questão nasceu de uma reflexão teórica acoplada a uma observação empírica sobre uma crescente realidade espaço-social no município de São Gonçalo.

As reflexões sobre os clássicos da sociologia e da espacialidade geográfica nos levaram a olharmos com certo teor de cuidado e seriedade o comportamento espaço-social dos habitantes do respectivo município, pois um estudo teórico só tem relevância e consistência se for ele aplicado à linguagem da realidade, ou seja, se retratar, de forma analítica e sucinta, os rumos que a população de um determinado país, estado, município, distrito, bairro, região etc. está tomando.

Observando o Município de São Gonçalo, constata-se que o mesmo vem apresentando uma certa transformação socioespacial nos últimos anos. Essa transformação vem refletindo no florescimento e disseminação da religião evangélica pentecostal, formada pela composição das Igrejas Pentecostais e das Neopentecostais, a partir da crise do Estado desenvolvimentista, por volta do meado dos anos 80 em diante.

Embora neste país não tenha existido o estado de bem-estar social (welfare state), a ausência de uma burguesia que se interessasse nos implementos emergentes à criação de uma infra– estrutura básica, que pudesse favorecer à implantação do setor industrial, permitiu-se que o Estado tomasse a vez nos devidos empreendimentos, o que favoreceu o Estado de regulador e promotor de bens privados. Nesse lego, é claro, o Estado passou também a produzir e oferecer serviços sociais básicos para a população, como a educação, habitação, saúde, dentre outros.

Esse Estado desenvolvimentista, como ficou conhecido e muitas vezes confundido com o Estado de bem-estar social, entrou em crise e o novo modelo de Estado, o Estado Neoliberal,

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I - A TRAJETÓRIA PROTESTANTE4 NO BRASIL

Parte I - DO DESCOBRIMENTO ATÉ A REPÚBLICA

Aqui, no presente capítulo, conforme já dissemos anteriormente, não pretendemos abordar o fundamento filosófico ou teológico protestante. Nossa intenção é mostrar algumas etapas com pequenos relatos da história da introdução do protestantismo no Brasil, de acordo com alguns autores/pesquisadores especializados no referido assunto, desde a época de seu descobrimento em 1500, passando pelo Brasil Colônia e Brasil Império.

O Protestantismo foi um movimento cristão surgido com a Reforma Protestante, iniciado pelo teólogo Martinho Lutero, que nasceu aos 10 de novembro de 1483, na Alemanha, e viveu até 18 de fevereiro de 1546, morrendo na mesma cidade onde nasceu. Viveu durante uma fase de muita inquietação na Europa, pois era a época em que estava acontecendo o descobrimento das Américas. Ferreira (2002).

O Protestantismo no Brasil Colônia

O período colonial não foi muito marcante, devido ao estado de abandono em que se encontrava a Colônia. Do ano de 1500 a 1808 a Colônia viveu o total Domínio Católico Romano Português.

“A conquista colonial, que subjuga ou destrói as sociedades indígenas e implanta

na América o domínio de uma classe social vinculada ao moderno sistema de mercado mundial, traz consigo o catolicismo. Ele vem como religião do Estado a serviço da classe detentora do poder político, econômico e cultural, mas vem também como religião popular, ...”(Oliveira, 1997:45)

Aconteceram alguns contatos protestantes ocasionais e até mesmo contatos protestantes pouco significativos de poucos soldados, de alguns marinheiros, de caçadores de fortuna, de exilados políticos, de náufragos e outros que por aqui passavam a caminho de outras terras. "Os

mesmos ventos que levaram Cabral à costa brasileira e depois à Índia impeliram ingleses e outros, no século XIX, a portos brasileiros, como escala nas suas viagens à Índia e Ceilão."

(Reily, 1993:42).

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II – A TRAJETÓRIA EVANGÉLICA PENTECOSTAL EM SÃO GONÇALO

De acordo com o que foi apresentado no capítulo anterior, com base nos resultados do último período intercensitário, 1991-2000, ficou comprovada a expansão do pentecostalismo brasileiro. “El crecimiento explosivo de los evangélicos, especialmente de los pentecostales,

puede ser interpretado en el contexto de las contradicciones que provocan los procesos de modernización en Latinoamérica.” (Gumucio, 1999:27).

Entretanto, a população católica apostólica romana ainda detém a supremacia absoluta. Contudo, esses mesmos resultados, comparados aos dos Censos Demográficos de 1980 e 1991, mostram que essa hegemonia católica vem sofrendo uma ruptura progressiva e acentuada. Ver anexo 5: População absoluta total e sua respectiva distribuição percentual por religião 1991 e 2000. Todavia, esses mesmos resultados mostram que a exemplo da contabilidade existe uma contrapartida, ou seja: para cada débito corresponde um crédito e vice-versa.

Em outras palavras, poderíamos dizer: se houve declínio de um lado, certamente houve incremento de outro lado, e, conforme já visto nas tabelas mostradas no capítulo anterior, esse fluxo está sendo absorvido por diversos segmentos religiosos; porém, em maior número, os grupos de pessoas que se declararam sem religião e principalmente os evangélicos, sendo esse último grupo nosso objeto de estudo, mais especificamente os pentecostais.

Referindo-se à multiculturalidade e multireligiosidade (Gumucio, 1999), salienta que o pluralismo religioso, as relações interinstitucionais e a emergência de novas correntes no campo religioso global fazem com que as igrejas sigam tendo um peso específico nas sociedades latino-americanas, com destaque para a igreja católica - como sendo o grupo majoritário - hoje, muito mais voltada para suas próprias e devidas preocupações, procura cumprir o seu papel evangelizador e pastoral, buscando dessa forma revitalizar sua presença e seu espaço junto à população. Essa é uma forma de demonstrar a preocupação com o êxodo de seus seguidores.

Assim sendo, no presente capítulo, utilizando basicamente os dados da declaração sobre religião, procuraremos desenvolver um quadro analítico, com base em informações quantitativas oriundas dos Censos Demográficos de 1991 e 2000 – Dados da Amostra, através

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III – O EVANGÉLICO PENTECOSTAL E O TERRITÓRIO URBANO

A magnitude evangélica pentecostal em São Gonçalo

Até aqui, nossa preocupação era tentar entender o fenômeno da expansão da religião cristã evangélica pentecostal em conseqüência do esvaziamento da religião cristã católica apostólica romana. Vimos como ela surgiu e chegou até aqui em nosso País. Também vimos comparativamente no decorrer do período de nove anos (1991 a 2000) como se evoluiu dentro do Estado do Rio de Janeiro, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e mais especificamente dentro da cidade de São Gonçalo, que é a base geográfica de interesse para nosso estudo.

Foi-nos permitido construir um quadro comparativo com os indicadores levantados e com isso traçar o perfil desses religiosos evangélicos e católicos. Portanto, no presente capítulo, temos como finalidade principal desenvolver uma investigação acerca das estratégias socioespaciais associadas a esses religiosos, vinculadas especificamente a uma base territorial, o município de São Gonçalo, e como eles se distribuem nesse espaço geográfico.

A expressão espaço geográfico é de sentido muito amplo. Ela pode estar associada a uma porção da terra por sua própria natureza ou como referência à sua localização. Também pode ter seu uso indiscriminado, associado a diferentes escalas: em nível regional, de cidade, do bairro, entre outras. Milton Santos (1997:1) sugere que o espaço “seja considerado como um

fator de evolução social” e complementa mais ainda dizendo que a “essência do espaço é social”.

Inicialmente, gostaríamos de esclarecer que para o presente estudo pretendíamos trabalhar em nível de bairros, por acreditar que o usuário entenderia melhor a questão socioespacial urbana se mostrada em menor nível de agregação: “... o bairro é ainda entendido como uma unidade

menor onde se manifestam importantes conflitos sociais e onde se reproduz grande parte do cotidiano da população urbana.” (Machado, 1992:98)

Entretanto, por falta de uma política de legislação de bairros, que pudesse se adequar aos setores censitários, o que deveria ser fornecido pela Prefeitura Municipal de São Gonçalo e que preferencialmente deve ser trabalhado conjuntamente com o Instituto Brasileiro de

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COMENTÁRIOS FINAIS

Será que, apenas, estamos começando a viver uma guerra de Religiões ou de um fundamentalismo religioso com o propósito de derrubar a supremacia da religião católica apostólica romana. Só sabemos é que essa hegemonia começa a sofrer fissuras a partir da década de 70 do século XX. As informações do Censo Demográfico de 1980 e reafirmadas pelos Censos de 1991 e 2000 permitiram observar que as estatísticas registram mudanças na geografia religiosa no país como um todo: a diversidade religiosa cresceu muito nas últimas décadas.

No presente trabalho procuramos fazer um estudo crítico, porque escolhemos apenas uma área geográfica para representar os resultados de nossa análise sobre as condições socioeconômicas da população evangélica pentecostal em São Gonçalo – RJ. O Brasil ou o Estado do Rio de Janeiro ou até mesmo a região metropolitana poderiam ser escolhidos e daria um bom resultado, entretanto seriam muitos os detalhes e variáveis, que demandaria muito tempo para comparar os resultados dos Censos de 1991 e 2000, e outras fontes.

Este é um estudo crítico, porque nos preocupamos apenas com um conjunto de variáveis que achamos pertinente ao presente estudo. A escolha do tema e da localidade deve-se ao fato dos resultados do censo demográfico 2000 e da observação empírica da expansão do fenômeno pentecostal nessa localidade. Também é um estudo crítico do ponto de vista pragmático, uma vez que cada detalhamento pode resultar em mais de uma análise sobre as condições de vida dessa população.

Procurar eliminar a angústia existencial vivida pelo ser humano sempre foi um papel atribuído às religiões. Portanto, acreditamos que essa situação, bem como a questão da subcidadania associadas à experiência da desigualdade vivida nas comunidades carentes pelos excluídos urbanos têm muito mais ligação direta e efetivamente social do que de outra natureza. Dessa forma, essas pessoas são forçadas a procurar serem absorvidas dignamente por quem abram-lhes os braços e aí entram as igrejas evangélicas pentecostais, provocando, assim, uma apostasia ou migração atitudinal.

Sabemos que a formação de um padre católico é um processo que demanda muito tempo, e isso às vezes implica até uma passada em Roma, pela Universidade Gregoriana. Isso sem falar

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Bibliografia

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e

documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2000.

__________. NBR 6029: apresentação de livros. Rio de Janeiro, 1993.

__________. NBR 10520: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 1990. __________. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos:

apresentação. Rio de Janeiro, 2001.

AZEVEDO, Salvador Alberto Rocha de. Proposta de Análise Para o Censo Demográfico 2000: Religião. Rio de Janeiro: 2001. circulação limitada.

BARROSO, Antonio Emílio Vieira. Líderes religiosos. Rio de Janeiro: Gráfica Blue Chip, 1996. 417 p.

BRAGA, Maria Nelma Carvalho. O Município de São Gonçalo e sua história. São Gonçalo: Ed. Independente, 1997.

BRANT, Celso. Teologia da Libertação versus Teologia da Submissão. Rio de Janeiro: Ed. Mobilização Nacional, 1985. 149 p.

BRASIL. Constituição (1824). Constituição política do Império do Brasil. Rio de Janeiro, Tipográfica de Silva Porto, 1824.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 6. ed. atual. São Paulo: Saraiva, 1992.

CAROZZI, Maria Julia. De la palabra y sus alternativas en tierras brasilenas. Religião &

Sociedade, Rio de Janeiro, v. 21, n. 2, p.117-121, 2001.

CAMPOS, Leonildo Silveira. O Milenarismo intramundano de novos pentecostais brasileiros. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 24., 2000, Petrópolis, RJ. GT 16: Religião e Sociedade. Disponível em: <http:\\www.anpocs.org.br\encontro\2000> Acesso em 2003. CANO, Ignacio. Análise espacial da violência no município do Rio de Janeiro. In: NAJAR,

Alberto L.; MARQUES, E. C. (Org.). Saúde e Espaço: estudos metodológicos e técnicas de análise. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1998.

CENSO demográfico 1991: resultados da amostra. Rio de Janeiro: IBGE, 1997. microdados. CENSO demográfico 2000: resultados da amostra. Rio de Janeiro: IBGE, 1997. Microdados. CENSO demográfico: Manual do Recenseador CD 1.09. Rio de Janeiro: IBGE: 2000, 151 p.

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Anexo 1

Classificação da variável religião com seus respectivos códigos e nomes das categorias / religião, de acordo com o Censo Demográfico de 1991. Registramos que a nomenclatura dos grandes grupos abaixo foi aplicada pelo IBGE.

SEM RELIGIÃO 00 – Sem religião CATÓLICAS 11 – Apostólica Romana 12 – Apostólica Brasileira 13 – Ortodoxa

EVANGÉLICAS DE MISSÃO ou TRADICIONAIS ou HISTÓRICAS 21 – Igrejas Luteranas 22 – Igrejas Presbiterianas 23 – Igrejas Metodistas 24 – Igrejas Batistas 25 – Igrejas Congregacionais 26 – Igrejas Adventistas

27 – Igreja Episcopal Anglicana 28 – Igrejas Menonitas

29 – Igrejas Não Determinadas 30 – Outras

EVANGÉLICAS PENTECOSTAIS e NEOPENTECOSTAIS 31 – Assembléia de Deus

32 – Congregação Cristã no Brasil 33 – O Brasil para Cristo

34 – Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular 35 – Igreja Universal do Reino de Deus

36 – Casa da Bênção 37 – Casa de Oração 38 – Deus é Amor 39 – Igrejas Maranatas 40 – Tradicional Renovada

41 – Pentecostais Não Determinadas 45 – Outras

EVANGÉLICA NÃO DETERMINADA 49 – Evangélica Não Determinada

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NEOCRISTÃS (PARACRISTÃS) 51 – Mórmons 52 – Testemunhas de Jeová 53 – LBV 59 – Outras MEDIÚNICA e AFRO-BRASILEIRAS 61 – Espírita 62 – Umbanda 63 – Candomblé JUDAICA/ISRAELITA 71 – Judaísmo ou Israelita ORIENTAIS 75 – Budista 76 – Messiânica 77 – Seicho No-Ie 79 – Outras OUTRAS RELIGIÕES 81 – Islamismo 82 – Esotérica 83 – Indígena 84 – Grupos Minoritários

NÃO DETERMINADA / MAL DEFINIDA 85 – Cristã 86 – Protestante 89 – Outras SEM DECLARAÇÃO 99 – Sem Declaração Anexo 2

Classificação da variável religião com os respectivos códigos e nomes de acordo com o Censo Demográfico de 2000. Note-se que, devido a essa desagregação, a partir do código numérico de três dígitos foi possível criar os grandes grupos com código de dois dígitos a fim de compatibilizar aos códigos estabelecidos para o Censo de 1991.

00 – SEM RELIGIÃO 000 – Sem religião

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11 – CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA 110 – Católica Apostólica Romana

111 – Católica Carismática; e Católica Pentecostal 112 – Católica Armênia; e Católica Ucraniana 12 – CATÓLICA APOSTÓLICA BRASILEIRA

120 – Católica Apostólica Romana 13 – CATÓLICA ORTODOXA 130 – Católica Ortodoxa 14 – CRISTÃ ORTODOXA 140 – Ortodoxa Cristã 149 – Outras 19 – OUTRAS CATÓLICAS 199 – Outras Católicas

21 – EVANGÉLICA DE MISSÃO LUTERANA 210 – Igrejas Luteranas

219 – Outras

22 – EVANGÉLICA DE MISSÃO PRESBITERIANA 220 – Igreja Pentecostal Presbiteriana

221 – Igreja Presbiteriana Independente do Brasil 222 – Igreja Presbiteriana do Brasil

223 – Igreja Presbiteriana Unida do Brasil 224 – Igreja Presbiteriana Fundamentalista 225 – Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil 229 – Outras

23 – EVANGÉLICA DE MISSÃO METODISTA 230 – Igreja Metodista

231 – Igreja Metodista Wesleyana 232 – Irmandade Metodista Ortodoxa 239 – Outras

24 – EVANGÉLICA DE MISSÃO BATISTA 240 – Igreja Evangélica Batista

241 – Convenção Batista Brasileira 242 – Convenção Batista Nacional 243 – Igreja Batista Pentecostal 244 – Igreja Batista Bíblica 245 – Igreja Batista Renovada 249 – Outras

25 – EVANGÉLICA DE MISSÃO CONGREGACIONAL 250 – Igreja Evangélica Congregacional

251 – Igreja Congregacional Independente 259 – Outras

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26 – EVANGÉLICA DE MISSÃO ADVENTISTA 260 – Igreja Adventista do Sétimo Dia

261 – Igreja Adventista do Sétimo Dia – Movimento da Reforma 262 – Igreja Adventista da Promessa

269 – Outras

27 – EVANGÉLICA DE MISSÃO EPISCOPAL ANGLICANA 270 – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil

279 – Outras

28 – EVANGÉLICA DE MISSÃO MENONITA 280 – Igreja Evangélica Menonita

289 – Outras

30 – EXÉRCITO DA SALVAÇÃO

300 – Evangélica Exército da Salvação

31 – EVANGÉLICA DE ORIGEM PENTECOSTAL ASSEMBLÉIA DE DEUS 310 – Igreja Evangélica Assembléia de Deus

311 – Igreja Assembléia de Deus Madureira 312 – Igreja Assembléia de Deus Todos os Santos 319 – Outras

32 – EVANGÉLICA DE ORIGEM CONGREGACIONAL CRISTÃ DO BRASIL 320 – Igreja Congregacional Cristã do Brasil

329 – Outras

33 – EVANGÉLICA DE ORIGEM PENTECOSTAL O BRASIL PARA CRISTO 330 – Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo

339 – Outras

34 – EVANGÉLICA DE ORIGEM PENTECOSTAL EVANGELHO QUADRANGULAR 340 – Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular

349 – Outras

35 – EVANGÉLICA DE ORIGEM PENTECOSTAL UNIVERSAL DO REINO DE DEUS 350 – Igreja Universal do Reino de Deus

359 – Outras

36 – EVANGÉLICA DE ORIGEM PENTECOSTAL CASA DA BÊNÇÃO 360 – Igreja Tabernáculo Evangélico de Jesus

369 – Outras

37 – EVANGÉLICA DE ORIGEM PENTECOSTAL CASA DE ORAÇÃO 370 – Igreja Cristã Evangélica

379 – Outras

38 – EVANGÉLICA DE ORIGEM PENTECOSTAL DEUS É AMOR 380 – Igreja Pentecostal Deus é Amor

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39 – EVANGÉLICA DE ORIGEM PENTECOSTAL 390 – Igrejas Maranatas

399 – Outras

40 – EVANGÉLICA PENTECOSTAL TRADICIONAL RENOVADA 400 – Igreja Evangélica Renovada, Restaurada e Reformada 401 – Pentecostal Renovada, Restaurada e Reformada 409 – Outras

41 – EVANGÉLICA PENTECOSTAL NÃO DETERMINADA 410 – Igreja Evangélica Pentecostal Não Determinada 419 – Outras

42 – EVANGÉLICA DE ORIGEM PENTECOSTAL COMUNIDADE CRISTÃ 420 – Igreja Evangélica Comunidade Cristã

429 – Outras

43 – EVANGÉLICA DE ORIGEM PENTECOSTAL NOVA VIDA 430 – Igreja Pentecostal Nova Vida

439 – Outras

44 – EVANGÉLICA DE ORIGEM PENTECOSTAL COMUNIDADE EVANGÉLICA 440 – Igreja Evangélica Comunidade Evangélica

449 – Outras

45 – OUTRAS EVANGÉLICAS PENTECOSTAIS 450 – Outras Igrejas Evangélicas Pentecostais

46 – EVANGÉLICA DE ORIGEM PENTECOSTAL AVIVAMENTO BÍBLICO 460 – Igreja Pentecostal Avivamento Bíblico

469 – Outras

47 – EVANGÉLICA DE ORIGEM PENTECOSTAL CADEIA DA PRECE 470 – Igreja Evangélica Cadeia da Prece

479 – Outras

48 – EVANGÉLICA DE ORIGEM PENTECOSTAL IGREJA DO NAZARENO 480 – Igreja do Nazareno

489 – Outras

49 – EVANGÉLICA NÃO DETERMINADA 490 – Igreja Evangélica Não Determinada

491 – Igreja Evangélica Sem Vínculo Institucional 492 – Múltipla Declaração de Religião Evangélica 499 – Outras

51 – IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS 510 – Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias / Mórmons 519 – Outras

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52 – EVANGÉLICOS TESTEMUNHA DE JEOVÁ 520 – Testemunha de Jeová

529 – Outras

53 – LBV / RELIGIÃO DE DEUS

530 – Legião da Boa Vontade / Religião de Deus

59 – ESPIRITUALISTAS 590 – Espiritualista 599 – Outras 61 – ESPÍRITAS 610 – Espírita, Kardecista 619 – Outras 62 – UMBANDA 620 – Umbandista 629 – Outras 63 – CANDOMBLÉ 630 – Candomblé 639 – Outras

64 – OUTRAS DECLARAÇÕES - RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS 640 – Religiões Afro-Brasileiras

641 – Múltipla Declaração – Afros com Outras religiões 649 – Outras 71 – JUDAICA 710 – Judaísmo 719 – Outras 74 – HINDU 740 – Hinduísmo, Brawanismo 741 – Ioga 749 – Outras 75 – BUDISMO 750 – Budismo 751 – Nitiren 752 – Budismo Theravada 753 – Zen Budismo 754 – Budismo Tibetano 755 – Soka Gakkai 759 – Outras

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76 – RELIGIÕES ORIENTAIS – NOVAS 760 – Igreja Messiânica Mundial 761 – Seicho No-Ie 762 – Perfect Liberty 763 – Hare Krishna 764 – Discípulos Oshoo 765 – Tenrykyo 766 – Mahicari

79 – RELIGIÕES ORIENTAIS – OUTRAS 790 – Religiões Orientais 791 – Bahai 792 – Shintoísmo 793 – Taoísmo 799 – Outras 81 – ISLÂMICA 810 – Islamismo 819 – Outras 82 – TRADIÇÕES ESOTÉRICAS 820 – Esotérica 821 – Racionalismo Cristão 829 – Outras 83 – TRADIÇÕES INDÍGENAS 830 – Tradições Indígenas 831 – Santo Daime 832 – União do Vegetal 833 – A Barquinha 834 – Neoxamânica 839 – Outras

85 – CRISTÃS NÃO DETERMINADAS / MALDEFINIDAS 850 – Cristãs Sem Vínculo Institucional

89 – OUTRAS NÃO DETERMINADAS / MALDEFINIDAS 890 – Não Determinadas / MalDefinidas

891 – Múltipla Declaração – Católica / Outras 892 – Múltipla Declaração – Evangélica / Outras 893 – Múltipla Declaração – Católica / Espírita 894 – Múltipla Declaração – Católica / Umbanda 895 – Múltipla Declaração – Católica / Candomblé 896 – Múltipla Declaração – Católica / Kardecista 99 – SEM DECLARAÇÃO

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Anexo 3

Pessoas Ocupadas em 1991 – responderam ao quesito 45 do questionário da amostra CD 1.02

– Trabalhou em todos ou em parte dos últimos 12 meses (01/09/1990 a 31/08/1991) ao código 1 – habitualmente; ou ao código 2 – eventualmente.

Pessoas Ocupadas em 2000 – responderam aos quesitos:

4.39 – na semana de 23 a 29 de julho de 2000, trabalhou em alguma atividade remunerada? Com código 1 – sim; ou quesito

4.40 - na semana de 23 a 29 de julho de 2000 tinha algum trabalho remunerado do qual estava temporariamente afastado? Com código 1 – sim; ou quesito

4.41 - na semana de 23 a 29 de julho de 2000 ajudou, sem remuneração, no trabalho exercido por pessoa conta-própria ou empregadora, moradora do domicílio, ou com aprendiz ou estagiário? Com código 1 – sim; ou quesito

4.42 - na semana de 23 a 29 de julho de 2000 ajudou, sem remuneração, no trabalho exercido por pessoa moradora do domicílio empregada em atividade de cultivo, extração vegetal, criação de animais, caça, pesca ou garimpo? Com código 1 – sim; ou quesito

4.43 - na semana de 23 a 29 de julho de 2000 trabalhou em atividade de cultivo, extração vegetal, criação de animais ou pesca, destinados à alimentação de pessoas moradoras no domicílio? Com código 1 – sim.

Pessoas desocupadas ou procurando trabalho em 1991 – são aquelas que responderam ao

quesito 45 com o código 3 – não trabalhou, e responderam também ao quesito 58 – Indique a situação ou ocupação que tem (situação de desocupação) ao código 1 – já trabalhou; ou ao código 2 – nunca trabalhou.

Pessoas desocupadas ou procurando trabalho em 2000 – são aquelas que responderam aos

quesitos 4.39 e 4.40 e 4.41 e 4.42 e 4.43 com o código 2 – não, e responderam também ao quesito 4.55 – No período de 30 de junho a 29 de julho de 2000, tomou alguma providência para conseguir algum trabalho? Com código 1 – sim.

Anexo 4 RJ RM SG RJ RM SG RJ 1991 1 RM 1991 1,00 1 SG 1991 0,99 0,99 1 RJ 2000 0,99 0,99 0,99 1 RM 2000 0,99 0,99 0,99 1,00 1 SG 2000 0,98 0,98 0,98 0,99 0,99 1

Fonte: IBGE/DPE - Censo Demográfico de 1991/2000, dados da amostra.

Correlação linear ente a população do Estado Rio de Janeiro, Região Metropolitana e

Ano de 1991 Ano de 2000

Regiões e ano

(21)

Anexo 5

Sexo, Unidade da Católicos

Federação, RM TOTAL Apostólicos Não Pente- Pente- Outras Sem

e Município (1) Romanos costais costais Religiões Religião

TOTAL Rio de Janeiro 12.807.195 66,7 % 5,2 % 7,5 % 6,2 % 13,7 % RM do Rio de Janeiro 9.814.574 64,8 % 4,9 % 7,8 % 6,9 % 14,9 % São Gonçalo 779.832 57,7 % 6,4 % 9,0 % 5,2 % 21,3 % HOMENS Rio de Janeiro 6.177.541 66,6 % 4,5 % 6,3 % 5,3 % 16,6 % RM do Rio de Janeiro 4.695.776 64,7 % 4,2 % 6,5 % 5,8 % 18,0 % São Gonçalo 379.597 57,4 % 5,3 % 7,3 % 4,3 % 25,3 % MULHERES Rio de Janeiro 6.629.654 66,7 % 6,0 % 8,6 % 7,0 % 11,1 % RM do Rio de Janeiro 5.118.798 64,9 % 5,6 % 9,0 % 7,8 % 12,0 % São Gonçalo 400.235 58,0 % 7,5 % 10,6 % 6,0 % 17,5 % TOTAL Rio de Janeiro 14.392.106 55,7 % 8,6 % 13,4 % 6,2 % 15,8 % RM do Rio de Janeiro 10.894.156 54,2 % 8,1 % 13,9 % 6,7 % 16,7 % São Gonçalo 891.119 49,3 % 10,9 % 15,6 % 5,1 % 18,7 % HOMENS Rio de Janeiro 6.900.312 55,6 % 7,5 % 11,7 % 5,3 % 19,5 % RM do Rio de Janeiro 5.182.897 53,9 % 7,1 % 12,1 % 5,7 % 20,6 % São Gonçalo 429.404 49,1 % 9,4 % 13,6 % 4,4 % 23,1 % MULHERES Rio de Janeiro 7.491.794 55,8 % 9,6 % 14,9 % 7,0 % 12,3 % RM do Rio de Janeiro 5.711.259 54,4 % 9,0 % 15,6 % 7,5 % 13,2 % São Gonçalo 461.715 49,4 % 12,3 % 17,5 % 5,7 % 14,6 %

Fonte: IBGE/DPE - Censo Demográfico de 1991 e 2000. Dados da amostra. (1) Inclusive os sem declaração de religião.

2000

Evangélicos

População absoluta total e sua respectiva distribuição percentual por religião e

Região Metropolitana e o Município de São Gonçalo - 1991/2000

1991

(22)

Anexo 6

Sexo, Unidade da Católicos

Federação, RM TOTAL Apostólicos Não Pente- Pente- Outras Sem

e Município (1) Romanos costais costais Religiões Religião

TOTAL Rio de Janeiro 12.807.195 8.538.219 670.838 954.461 794.325 1.759.360 RM do Rio de Janeiro 76,6 % 74,5 % 72,2 % 80,3 % 84,7 % 82,9 % São Gonçalo 6,1 % 5,3 % 7,5 % 7,3 % 5,1 % 9,4 % HOMENS Rio de Janeiro 6.177.541 4.115.062 276.047 387.481 327.801 1.025.357 RM do Rio de Janeiro 76,0 % 73,8 % 71,4 % 79,3 % 83,7 % 82,3 % São Gonçalo 6,1 % 5,3 % 7,3 % 7,1 % 5,0 % 9,4 % MULHERES Rio de Janeiro 6.629.654 4.423.157 394.791 566.980 466.524 734.003 RM do Rio de Janeiro 77,2 % 75,1 % 72,7 % 80,9 % 85,4 % 83,7 % São Gonçalo 6,0 % 5,2 % 7,6 % 7,5 % 5,1 % 9,5 % TOTAL Rio de Janeiro 14.392.106 8.016.396 1.237.247 1.926.494 887.595 2.268.018 RM do Rio de Janeiro 75,7 % 73,6 % 71,2 % 78,8 % 81,7 % 80,3 % São Gonçalo 6,2 % 5,5 % 7,8 % 7,2 % 5,1 % 7,4 % HOMENS Rio de Janeiro 6.900.312 3.834.637 518.102 807.257 364.070 1.343.687 RM do Rio de Janeiro 75,1 % 72,9 % 70,8 % 78,0 % 81,2 % 79,4 % São Gonçalo 6,2 % 5,5 % 7,8 % 7,2 % 5,2 % 7,4 % MULHERES Rio de Janeiro 7.491.794 4.181.759 719.145 1.119.237 523.525 924.331 RM do Rio de Janeiro 76,2 % 74,2 % 71,6 % 79,4 % 82,1 % 81,6 % São Gonçalo 6,2 % 5,5 % 7,9 % 7,2 % 5,0 % 7,3 %

Fonte: IBGE/DPE - Censo Demográfico de 1991 e 2000. Dados da amostra. (1) Inclusive os sem declaração de religião.

2000

População absoluta por religião e ano de recenseamento e sua respectiva distribuição Região Metropolitana e o Município de São Gonçalo - 1991/2000

Evangélicos

1991

(23)

Anexo 7

Sexo, Católicos

Região Metropolitana TOTAL Apostólicos Não Pente- Pente- Outras Sem

e Município (1) Romanos costais costais Religiões Religião

TOTAL RM do Rio de Janeiro 9.814.574 6.360.556 484.174 766.104 672.613 1.457.879 São Gonçalo 7,9 7,1 10,4 9,1 6,0 11,4 HOMENS RM do Rio de Janeiro 4.695.776 3.037.084 197.137 307.141 274.416 843.506 São Gonçalo 8,1 7,2 10,2 9,0 6,0 11,4 MULHERES RM do Rio de Janeiro 5.118.798 3.323.472 287.037 458.963 398.197 614.373 São Gonçalo 7,8 7,0 10,5 9,2 6,0 11,4 TOTAL RM do Rio de Janeiro 10.894.156 5.900.713 881.378 1.518.453 725.433 1.820.956 São Gonçalo 8,2 7,4 11,0 9,2 6,2 9,2 HOMENS RM do Rio de Janeiro 5.182.897 2.795.811 366.695 629.635 295.792 1.067.040 São Gonçalo 8,3 7,5 11,0 9,3 6,4 9,3 MULHERES RM do Rio de Janeiro 5.711.259 3.104.902 514.683 888.818 429.641 753.916 São Gonçalo 8,1 7,4 11,0 9,1 6,2 9,0

Fonte IBGE/DPE - Censo Demográfico de 1991 e 2000, dados da amostra. (1) Inclusive os sem declaração de religião.

Evangélicos

1991

2000

População absoluta por religião e ano de recenseamento e sua respectiva distribuição percentual, em função da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, segundo o Sexo, a

(24)

Anexo 8

Sexo, Unidade da Católicos

Federação, RM TOTAL Apostólicos Não Pente- Pente- Outras Sem

e Município (1) Romanos costais costais Religiões Religião

TOTAL Rio de Janeiro 12.807.195 8.538.219 670.838 954.461 794.325 1.759.360 RM do Rio de Janeiro 9.814.574 6.360.556 484.174 766.104 672.613 1.457.879 São Gonçalo 779.832 449.935 50.234 69.990 40.338 165.900 HOMENS Rio de Janeiro 48,2 % 48,2 % 41,1 % 40,6 % 41,3 % 58,3 % RM do Rio de Janeiro 47,8 % 47,7 % 40,7 % 40,1 % 40,8 % 57,9 % São Gonçalo 48,7 % 48,4 % 40,2 % 39,6 % 40,7 % 57,8 % MULHERES Rio de Janeiro 51,8 % 51,8 % 58,9 % 59,4 % 58,7 % 41,7 % RM do Rio de Janeiro 52,2 % 52,3 % 59,3 % 59,9 % 59,2 % 42,1 % São Gonçalo 51,3 % 51,6 % 59,8 % 60,4 % 59,3 % 42,2 % TOTAL Rio de Janeiro 14.392.106 8.016.396 1.237.247 1.926.494 887.595 2.268.018 RM do Rio de Janeiro 10.894.156 5.900.713 881.378 1.518.453 725.433 1.820.956 São Gonçalo 891.119 439.282 96.857 139.311 45.283 166.826 HOMENS Rio de Janeiro 47,9 % 47,8 % 41,9 % 41,9 % 41,0 % 59,2 % RM do Rio de Janeiro 47,6 % 47,4 % 41,6 % 41,5 % 40,8 % 58,6 % São Gonçalo 48,2 % 48,0 % 41,5 % 41,9 % 41,6 % 59,5 % MULHERES Rio de Janeiro 52,1 % 52,2 % 58,1 % 58,1 % 59,0 % 40,8 % RM do Rio de Janeiro 52,4 % 52,6 % 58,4 % 58,5 % 59,2 % 41,4 % São Gonçalo 51,8 % 52,0 % 58,5 % 58,1 % 58,4 % 40,5 %

Fonte: IBGE/DPE - Censo Demográfico de 1991 e 2000. Dados da amostra. (1) Inclusive os sem declaração de religião.

2000

População absoluta por religião e ano de recenseamento e sua respectiva Região Metropolitana e o Município de São Gonçalo - 1991/2000

Evangélicos

1991

(25)

Anexo 9

Sexo, Unidade da Católicos

Federação, RM TOTAL Apostólicos Não Pente- Pente- Outras Sem

e Município (1) Romanos costais costais Religiões Religião

TOTAL Rio de Janeiro 12,4 % -6,1 % 84,4 % 101,8 % 11,7 % 28,9 % RM do Rio de Janeiro 11,0 % -7,2 % 82,0 % 98,2 % 7,9 % 24,9 % São Gonçalo 14,3 % -2,4 % 92,8 % 99,0 % 12,3 % 0,6 % HOMENS Rio de Janeiro 11,7 % -6,8 % 87,7 % 108,3 % 11,1 % 31,0 % RM do Rio de Janeiro 10,4 % -7,9 % 86,0 % 105,0 % 7,8 % 26,5 % São Gonçalo 13,1 % -3,1 % 99,1 % 110,7 % 14,8 % 3,5 % MULHERES Rio de Janeiro 13,0 % -5,5 % 82,2 % 97,4 % 12,2 % 25,9 % RM do Rio de Janeiro 11,6 % -6,6 % 79,3 % 93,7 % 7,9 % 22,7 % São Gonçalo 15,4 % -1,6 % 88,6 % 91,4 % 10,5 % -3,4 %

Fonte: IBGE/DPE - Censo Demográfico de 1991 e 2000. Dados da amostra. (1) Inclusive os sem declaração de religião.

1991 / 2000

Taxa de crescimento relativo da população por religião, segundo o Sexo, o Estado do Rio de Janeiro, sua Região Metropolitana e o Município de São Gonçalo - 1991/2000

Evangélicos

Anexo 10

Sexo, Unidade da Católicos

Federação, RM TOTAL Apostólicos Não Pente- Pente- Outras Sem

e Município (1) Romanos costais costais Religiões Religião

TOTAL Rio de Janeiro 1,3 % -0,7 % 7,0 % 8,1 % 1,2 % 2,9 % RM do Rio de Janeiro 1,2 % -0,8 % 6,9 % 7,9 % 0,8 % 2,5 % São Gonçalo 1,5 % -0,3 % 7,6 % 7,9 % 1,3 % 0,1 % HOMENS Rio de Janeiro 1,2 % -0,8 % 7,2 % 8,5 % 1,2 % 3,0 % RM do Rio de Janeiro 1,1 % -0,9 % 7,1 % 8,3 % 0,8 % 2,6 % São Gonçalo 1,4 % -0,4 % 8,0 % 8,6 % 1,5 % 0,4 % MULHERES Rio de Janeiro 1,4 % -0,6 % 6,9 % 7,8 % 1,3 % 2,6 % RM do Rio de Janeiro 1,2 % -0,8 % 6,7 % 7,6 % 0,8 % 2,3 % São Gonçalo 1,6 % -0,2 % 7,3 % 7,5 % 1,1 % -0,4 %

Fonte: IBGE/DPE - Censo Demográfico de 1991 e 2000. Dados da amostra. (1) Inclusive os sem declaração de religião.

1991 / 2000

Taxa média anual de crescimento relativo por grandes grupos de religião, segundo o Sexo, o Estado do Rio de Janeiro, sua Região Metropolitana

e o Município de São Gonçalo - 1991/2000 Evangélicos

(26)

Anexo 11 SEXO Evangélicos Pentecostais 1991 Total 57,7 % 9,0 % Homens 27,9 % 3,6 % Mulheres 29,8 % 5,4 % 2000 Total 49,3 % 15,6 % Homens 23,7 % 6,5 % Mulheres 25,6 % 9,1 %

Fonte: IBGE/DPE - Censo Demográfico 1991 e 2000, dados da amostra. Distribuição percentual da população por grupo de religião,

segundo o sexo - São Gonçalo - 1991/2000 Percentual de Católicos Anexo 12 E v a n g é l i c o s P e n t e c o s t a i s T o t a l - 2 , 4 % 9 9 , 0 % H o m e n s - 3 , 1 % 1 1 0 , 7 % M u l h e r e s - 1 , 6 % 9 1 , 4 % F o n t e : I B G E / D P E , C D 1 9 9 1 / 2 0 0 0 . S ã o G o n ç a l o - 1 9 9 1 / 2 0 0 0 C a t ó l i c o s S e x o T a x a d e c r e s c i m e n t o p o r r e l i g i ã o , s e g u n d o o s e x o T a x a s d e c r e s c i m e n t o ( % ) r e l a t i v o Anexo 13 Cor

ou Católico Evangélico Católica Evangélica

Raça Romano Pentecostal Romana Pentecostal

Branca 5,6 135,8 6,4 111,4

Negra (1) -13,7 102,2 -12,4 83,9

Fonte: IBGE/DPE - Censo Demográfico de 1991 e 2000, dados da amostra. (1) somatório de pretos e pardos.

Homem (%) Mulher (%)

Taxa de crescimento relativo por sexo e religião, segundo a cor ou raça - São Gonçalo - 1991/2000

(27)

Anexo 14

Homens de 10 anos ou mais de idade por religião e estado civil

São Gonçalo - 1991/2000 31,7 3,8 24,2 3,0 2,9 0,3 27,7 7,2 18,2 5,2 4,5 0,9 CatCas PentCas CatSolt PentSolt CatDesc PentDesc

Religião e estado civil Percentual

1991 2000

Fonte: IBGE/DPE - Censo Demográfico de 1991 e 2000, dados da amostra.

Anexo 15

Mulheres de 10 anos ou mais de idade por religião e estado civil

São Gonçalo - 1991/2000 29,3 5,7 20,7 3,3 9,1 1,9 9,6 3,9 10,8 4,7 15,3 24,4 0 5 10 15 20 25 30 35

CatCas PentCas CatSolt PentSolt CatDesc PentDesc

religião e estado civil

p ercen tu a l 1991 2000

Fonte: IBGE/DPE - Censo Demográfico de 1991 e 2000, dados da amostra.

anexo 16

Católico

Evangélico

Apost. Romano

Pentecostal

Total

-67,5 %

145,3 %

-24,1 %

Homem

-37,4 %

507,2 %

42,4 %

Mulher

-86,4 %

18,2 %

-61,7 %

Fonte: IBGE/DPE - Censo Demográfico 1991/2000, dados da amostra.

Total

Taxa de crescimento relativo das pessoas analfabetas de 15 anos ou

mais de idade por religião, segundo o sexo - São Gonçalo - 1991/2000

(28)

Anexo 17

Percentual

Total

Homem

Mulher

Total

24,8

13,1

64,1

Católicos

8,4

-1,7

43,5

Evangélicos

133,4

117,6

166,2

Fonte: IBGE, Censo Demográfico de 1991 e 2000, dados da amostra.

Taxa de crescimento relativo da família tradicional,

por sexo da pessoa de referência, segundo a religião

São Gonçalo - 1991/2000

Sexo

Anexo 18

Percentual

Total

Homem

Mulher

Total

65,9

48,9

84,3

Católico

48,1

32,8

60,1

Evangélico

22,7

35,0

18,7

Fonte: IBGE - Censo Demográfico de 1991/2000, dados da amostra

Taxa de crescimento relativo da família unipessoal,

por sexo da pessoa de referência, segundo a religião

São Gonçalo - 1991/2000

Sexo

Anexo 19

Percentual

Total

Homem

Mulher

Total

258,8

198,2

338,4

Católicos

198,4

154,0

252,6

Evangélicos

615,4

501,5

717,8

Fonte: IBGE/DPE, Censo Demográfico de 1991 e 2000, dados da amostra.

Taxa de crescimento relativo das pessoas desocupadas

de 10 anos e mais de idade por sexo, segundo a religião

São Gonçalo - 1991/2000

Religião

(29)

Anexo 20 Indicador 1991 2000 1991 2000 1991 2000 1991 2000 Situação do Domicílio Urbano 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Sexo 27,9 23,7 29,8 25,6 3,6 6,5 5,4 9,1 Grupos de Idade 0 a 6 anos 6,6 5,3 6,2 4,8 1,0 2,1 1,0 1,8 7 a 14 anos 9,7 6,2 8,8 5,9 1,5 2,4 1,6 2,4 15 a 17 anos 3,3 2,5 3,3 2,5 0,4 0,8 0,5 0,8 18 a 24 anos 7,2 6,4 7,5 6,2 1,0 1,7 1,2 2,0 25 a 59 anos 26,7 24,1 27,2 24,4 2,9 6,0 5,1 9,2 60 e mais anos 3,9 4,6 5,0 5,7 0,5 1,0 1,1 2,0 Raça ou Cor Branca 28,4 24,7 31,7 27,8 3,1 5,9 4,9 8,5 Negra 27,5 22,5 27,9 23,2 4,1 7,8 5,9 10,4 Nupcialidade Casados 31,7 27,7 29,3 24,4 3,8 7,2 5,7 9,6 Descasados 2,9 4,5 9,1 10,8 0,3 0,9 1,9 4,7 Solteiros 24,2 18,2 20,7 15,3 3,0 5,2 3,3 3,9 Educação Taxa de Analfabetismo 3,6 2,3 5,2 0,7 0,6 3,8 1,6 1,9 1 a 7 anos de estudo 31,3 23,3 31,7 23,2 3,9 7,2 6,3 9,6 8 anos de estudo 6,5 6,1 5,9 5,6 0,7 1,5 0,9 2,0 9 e 10 anos de estudo 3,1 3,8 3,2 3,8 0,4 1,0 0,4 1,3 11 anos de estudo 7,2 9,1 7,2 9,3 0,6 1,7 0,8 2,3 12 ou mais de estudo 2,3 2,9 2,2 2,9 0,2 0,3 0,1 0,5 Família Tradicional 45,8 36,1 13,3 15,2 5,4 9,5 2,6 5,6 Unipessoal 25,4 20,3 32,6 31,4 1,9 1,5 5,7 4,1 Taxa de Atividade 19,3 16,4 10,6 12,0 2,1 4,2 1,8 4,1 Taxa de Desemprego 2,2 4,2 1,8 4,8 0,3 1,2 0,3 1,8 Taxa de Ocupação 35,8 24,8 19,2 16,5 3,9 6,2 3,2 5,5 Classes de Renda Até 1 SM 11,7 4,8 24,2 11,4 1,6 1,7 5,1 5,3 Mais de 1 a 2 SM 16,8 12,5 18,6 19,0 1,9 3,8 3,0 6,7 Mais de 2 a 5 SM 21,4 20,3 13,0 15,1 2,3 4,8 1,5 3,7 Mais de 5 a 10 SM 6,8 10,0 2,8 4,4 0,5 1,9 0,3 0,9 Mais de 10 2,0 3,1 0,7 1,0 0,1 0,5 0,0 0,2

Fonte: IBGE/DPE - Censo Demográfico de 1991 e 2000, dados da amostra.

Mulher Homem

Mulher Homem

Proporções e Taxas Percentuais da População, por Religião e Sexo, Segundo o Tipo de Indicador - São Gonçalo - 1991/2000

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Anexo 21

Taxas de crescimento (%)

Distritos Católicos

de moradia Total Apostólicos Evangélicos

Romanos Pentecostais São Gonçalo 14,3 -2,4 105,8 São Gonçalo 8,2 -5,7 93,5 Ipiíba 31,1 3,5 139,0 Monjolos 27,8 7,0 100,8 Neves 3,6 -4,8 129,5 Sete Pontes 7,2 -8,5 69,4

Fonte: IBGE/DPE - Censo Demográfico de 1991 e 2000, dados da amostra.

Taxas de crescimento (%) relativo da população por religião, segundo o distrito de moradia

São Gonçalo - 1991/2000

Anexo 22

1991 2000 Absoluta (%)

São Gonçalo (sede) 257 456 199 77,4

Ipiíba 99 183 84 84,8

Monjolos 107 232 125 116,8

Neves 144 234 90 62,5

Sete Pontes 72 115 43 59,7

Total 679 1220 541 79,7

Fonte: IBGE/Unidade Estadual-RJ.

Diferença São Gonçalo - RJ - 1991/2000

Quadro comparativo do número de setores censitários

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Anexo 23

1o Distrito 2o Distrito 3o Distrito 4o Distrito 5o Distrito

SÃO GONÇALO IPIÍBA MONJOLOS NEVES SETE PONTES

(30 bairros) (20 bairros) (17 bairros) (13 bairros) (10 bairros)

Alcântara Almerinda Barracão Boa Vista Barro Vermelho

Antonina Amendoeira Bom Retiro Camarão Covanca

Boaçu Anaia Grande Gebara Gradim Engenho Pequeno

Brasilândia Anaia Pequena Guarani Mangueira Morro do Castro

Centro Arrastão Jardim Catarina Neves Novo México

Colubandê Arsenal Lagoinha Parada 40 Pita

Cruzeiro do Sul Coelho Laranjal Paraíso Santa Catarina

Estrela do Norte Eliane Largo da Idéia Patronato Tenente Jardim Fazenda dos Mineiros Engenho Pequeno Marambaia Porto da Madama Venda da Cruz

Galo Branco Ieda Miriambi Porto Novo Zumbi

Ilha de Itaóca Ipiíba Monjolos Porto da Pedra

Itaúna Jardim Amendoeira Pacheco Porto Velho

Lindo Parque Jockey Raul Veiga Vila Lage

Luiz Caçador Maria Paula Santa Luzia

Mutondo Nova República Tiradentes

Mutuá Rio do Ouro Vila Três

Mutuaguaçu Sacramento Vista Alegre

Mutuapira Santa Isabel Nova Cidade Várzea das Moças

Palmeiras Vila Candosa

Porto do Rosa Recanto das Acácias Rocha Rosane Salgueiro São Miguel Vila Iara Zé Garoto Tribobó Trindade

Fonte: Prefeitura Municipal de São Gonçalo/Secretaria de

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Anexo 24

Proporção da população evangélica pentecostal, em percentual, segundo a unidade da federação - Brasil - 2000

17,7 15,7 15,7 15,2 14,4 14,4 13,9 13,4 13,0 12,8 12,4 12,3 12,3 11,5 11,4 9,1 9,0 8,2 8,1 7,1 6,7 6,6 6,6 6,2 5,4 4,4 4,3 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 RO AP RR GO AC PA ES RJ AM SP MS TO DF MT PR PE MG MA SC AL RN BA RS CE PB PI SE Unidade da Federação (%)

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das mudanças periódicas de paróquias, implicando perda das ovelhas arrebanhadas, às vezes por uma questão de carisma e/ou simpatia por esse ou aquele padre. Além do mais, as igrejas católicas têm a sua Territorialidade formal e perene. Sem se deslocar até as muitas e grandes áreas carentes, deixando-as despovoadas de missionários, vão perdendo espaço cada vez mais. É nesse momento que entram os evangélicos.

Formar um pastor evangélico pentecostal, além de mais rápido e mais simples, não é necessário que o mesmo tenha uma formação intelectual nem cultural. Basta apenas saber falar a língua do povo e ir onde ele está. Por sua vez a Territorialidade evangélica pentecostal é informal e fugaz.

Vimos que o protestantismo chegou e se instalou oficialmente no Brasil com a vinda da família real em 1808. Tudo isso graças aos ingleses, praticantes do culto protestante anglicano, que vieram protegendo a família real e aqui se instalaram. O protestantismo era tolerado e praticado de forma discreta em ambientes fechados sem que chamassem a atenção, uma vez que a religião católica apostólica romana era a religião oficial. Em 1889 com a proclamação da República essa situação muda: separação do Estado brasileiro e Igreja católica apostólica romana; e os protestantes passam a praticar livremente suas religiões.

Também vimos que até aquele momento o predomínio protestante era o histórico ou tradicional. Só então, a partir de 1910, é que começa a chegar o protestantismo pentecostal, oriundo dos Estados Unidos, começando por São Paulo - SP e Belém – PA. Partindo dessas duas localidades ele se espalhou pelo Brasil, não parando mais de crescer até o momento.

A experiência adquirida nesta pesquisa nos ensinou que através das técnicas adotadas bem como o que guiou nosso objetivo permitem-nos apontar com um pouco de clareza e diferenciadamente uma efetiva discriminação entre os estratos sociais, segundo fatores fundamentais, tais como: demográficos (sexo, idade, cor/raça) e socioeconômicos (nupcialidade, escolaridade, família, renda, ocupação).

Num segundo momento, começamos comparando a expansão desse fenômeno pentecostal, em nível de Rio de Janeiro com Região Metropolitana, até chegarmos ao Município de São Gonçalo. A partir desse ponto o quanto ele cresceu em todos os sentidos (absolutos e relativos) em nível de distrito, valendo-se fundamentalmente das variáveis socioeconômicas.

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Analisando todas as variáveis demográficas, sociais e econômicas, nos foi permitido, então, construir o perfil do religioso católico apostólico romano bem como do evangélico pentecostal.

Num terceiro e último instante, utilizando-se basicamente das variáveis trabalhadas anteriormente, partimos para a análise espacial. Vimos como se comporta a dimensão dessas variáveis para esses religiosos, através dos cartogramas identificando os setores censitários do município.

As desigualdades observadas não se dão apenas por conta das diferenças sociais e/ou demográficas e/ou econômicas entre as duas populações estudadas. Elas acontecem, também, e muito significativamente, por regiões dentro do município, distritos e setores censitários.

Este trabalho permitiu ratificar as informações vindas até nós, através das literaturas. E mais ainda: foi possível avançar além do que já era sabido no geral (o menor nível de renda e instrução entre os evangélicos), confirmando dessa forma as nossas hipóteses. As diferenças socioeconômicas intersetoriais vão além dessas duas variáveis. Elas têm a predominância do sexo feminino, faixa etária 25 a 59 anos de idade (31 anos de idade mediana) são casadas e economicamente são ocupadas, em ambas as religiões. Porém, a cor ou raça é branca para o grupo católico e negra entre o grupo protestante pentecostal.

Em suma, a experiência com nossas pesquisas sobejamente nos permitiu constatar uma efetiva discriminação entre estratos sociais diferenciados segundo fatores fundamentais, como família, escolaridade, gênero, cor, entre outros.

Acreditamos ter conseguido construir um estudo que pode contribuir de alguma forma com tomadas de decisão pelas autoridades do poder público competente, que necessite de dados e informações sobre essas e outras variáveis com o objetivo de dirimir as desigualdades de natureza social, em seus diversos aspectos.

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Geografia e Estatística – IBGE, para fazer as devidas delimitações, deixamos de fazê-lo nesse nível e passaremos a utilizar como referência os setores censitários.

Segundo o próprio IBGE, a própria Prefeitura de São Gonçalo nunca demonstrou interesse em

solucionar tal situação junto ao referido órgão. O setor censitário42 é o menor polígono (nível)

geográfico para o qual o IBGE levanta e fornece dados. Tais dados abrangem diversas variáveis, tais como sexo, idade, renda, escolaridade, infra-estrutura etc., conforme já foi visto no capítulo anterior.

Segundo informações obtidas junto à Unidade Estadual do IBGE no Rio de Janeiro, UE-RJ, órgão responsável pela criação/delimitação dos setores de pesquisa para os Censos Demográficos e outras pesquisas da citada instituição, mesmo que se tentasse não seria possível trabalharmos com bairros, uma vez que os setores censitários não se encaixam exatamente com a divisão política dos bairros definidos pela Prefeitura Municipal de São Gonçalo, pois vários setores de um mesmo bairro invadem parte de outro bairro ou de outros bairros.

Porém, quanto maior a desagregação, mais detalhada será a descrição da distribuição espacial das questões sociais e uma maior precisão terá a análise de sua relação com outras dimensões, Cano (1998). As unidades menores apresentarão uma maior homogeneidade interna tanto das variáveis que se pretende trabalhar quanto de outras variáveis quaisquer. Dessa forma, o setor censitário, como unidade de análise, conterá realidades sociais muito menos diferentes (mais homogêneas) em seu universo, como favelas, condomínios de luxo etc., se comparado ao nível de bairro e/ou distrito.

Os níveis de urbanização podem divergir muito entre os diferentes hábitats de um mesmo distrito e/ou bairro, o mesmo ocorrendo com o nível socioeconômico. Assim sendo, os valores de cada variável para esta unidade geográfica funcionarão, na prática, como médias de situações muito mais homogêneas. Como conseqüência, o estudo da relação entre variáveis mensurado neste nível de agregação conterá uma maior precisão.

42 Unidade de controle cadastral formada por área contínua urbana ou rural, cuja dimensão e número de domicílios ou de unidades não residenciais são limitados. Na área rural (não é o nosso caso) são de aproximadamente 150 unidades, não podendo passar de 500Km2. Na área urbana o número de unidades eleva-se para 200. Entretanto, há exceções como, por exemplo, um prédio residencial com mais de 200 unidades.

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A unidade geográfica escolhida deve ser suficientemente pequena para ser relativamente homogênea e suficientemente grande para apresentar um número de casos necessariamente alto para o cálculo de taxas estáveis, Cano (1998). Assim sendo, é desejável realizar uma análise espacial considerando-se o setor censitário como unidade de agregação, devido sua alta homogeneidade em termos sócioeconômicos.

Metodologia

Além dos já utilizados softwares, sistema SAS para recuperação de microdados da base dos Censos Demográficos e do aplicativo EXCEL para a elaboração de tabelas, gráficos e alguns cálculos estatísticos, estaremos também aqui, neste capítulo, utilizando essencialmente o Sistema de Informação Geográfica – SIG, Atlas GIS, onde o nosso objeto geográfico será transformado em objeto cartográfico para melhorar a percepção e análise das variáveis.

Para a utilização do SIG é necessário que se tenha fundamentalmente a base de dados que é dividida em duas partes. Dados espaciais (mapa digitalizado da região que se pretende trabalhar – base cartográfica); e Dados sociodemográficos, que no nosso caso foram extraídos do Censo Demográfico de 2000. A partir desses elementos será então a vez dos elementos da Análise dos Dados (Análise Espacial) e Apresentação de Dados e Informações.

Os dados espaciais foram adquiridos junto ao Centro de Documentação e Disseminação de Informações – CDDI/IBGE, disponibilizado em compact disc - CD da Malha de Setor Censitário Urbano Digital do Distrito Sede dos Municípios do Brasil – 2000, contendo arquivos com extensão SHP, DXF e AGF; este último, para uso com Atlas GIS.

Os dados sociodemográficos terão unicamente como fonte o Censo Demográfico de 2000, tendo em vista que todos os distritos tiveram aumento do número de setores censitários (ver anexo 22), variando de 59,7% o distrito que cresceu menos (Sete Pontes), a 116,8% para o distrito que teve maior aumento (Monjolos). Dessa forma fica impossível a comparabilidade com o Censo de 1991 para esse nível geográfico.

Assim sendo, pretendemos neste trabalho, através do uso de SIG, fazer a apresentação de algumas variáveis usadas anteriormente, e tentar de alguma forma, através de cada uma delas e através dos mapas (cloropléticos) temáticos, elucidar o fenômeno da expansão evangélico

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pentecostal no Município de São Gonçalo, por acreditar que o uso do cartograma será um instrumento fundamental na consolidação da idéia de distribuição espacial como uma propriedade essencial dos eventos sociais/geográficos.

Área de estudo

O interesse em investigar o Município de São Gonçalo, sob o olhar da geografia, a religiosidade, em especial os evangélicos pentecostais, deu-se por conta de duas observações. A primeira quando investigamos a Tabulação Avançada do Censo Demográfico 2000:

resultados preliminares da amostra; e A Religião nos censos brasileiros: informações preliminares do Censo Demográfico 200043, quando então foi apontado o grande avanço dos evangélicos pentecostais em todos os níveis geográficos do país, tendo como contrapartida a diminuição dos católicos apostólicos romanos.

A segunda vem por conta da observação in loco, quando das minhas idas e vindas diárias para casa – trabalho – casa e também quando fui a campo com o objetivo de elaborar o nosso trabalho “O Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG) no Município de São

Gonçalo: uma avaliação” como requisito necessário para obtenção do grau de Especialista

em Análise Ambiental e Gestão do Território, apresentado à Coordenação do Centro de Pós-Graduação da ENCE, e registramos o avanço do número de templos evangélicos.

O município é composto por cinco distritos em sua divisão político-administrativa. O primeiro é o distrito de São Gonçalo (distrito-sede) que faz fronteira com a Baía de Guanabara e com o Município de Itaboraí; o segundo é o distrito de Ipiíba que também faz fronteira com o município de Itaboraí, Maricá e Niterói; o terceiro é o distrito de Monjolos que faz fronteira com Itaboraí; o quarto é o distrito de Neves que faz fronteira com a Baía de Guanabara e Niterói; e o quinto é o distrito de Sete Pontes que faz fronteira com Niterói, ver cartograma 1.

Dentre os católicos apostólicos romanos, os distritos de Ipiíba e Monjolos foram os únicos que apresentaram taxas de crescimento positivas, sendo que o segundo com 7,0% apresentou a melhor taxa. No grupo dos evangélicos pentecostais todos os distritos apresentaram taxas de crescimento positivos, sendo que a maior taxa 139,0% ocorreu no distrito de Ipiíba.

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Vale ressaltar que apesar de o distrito Sete Pontes apontar a maior taxa de crescimento negativo (-)8,5% entre os católicos, também foi o que registrou com 69,4% a menor taxa de crescimento dentre os evangélicos, ver anexo 21.

Cartograma 1 Neves São Gonçalo Ipiíba Sete Pontes Monjolos Itab o rai Nite roi Baia de G uana bara Mar ica Populaçao em (%) SG (Sede) - 36,0% Ipiiba - 17,9% Monjolos - 19,8% Neves - 17,6% Sete Pontes - 8,7% ENCE MESTRADO KM 4 3 2 1 0 Divisao Politico-Administrativa (Distritos)

Distribuiçao Proporcional da Populaçao Total em (%) Sao Gonçalo - RJ - 2000

Fonte: IBGE/DPE - Censo Demografico 2000, dados da amostra

EM ESTUDOS POPULACIONAIS E PESQUISAS SOCIAIS AREA - C TURMA - 2002

De acordo com a distribuição proporcional, os resultados apontam os distritos Sete Pontes e Neves os menores contingentes de evangélicos pentecostais: cerca de 13,0%. Os outros três distritos (conforme já se esperava), ver tabela 10, ficaram com a maioria dessa população.

D is trito P o p u la ç ã o e m ( % ) d e C a tó lic a re s id ê n c ia T o ta l A p o s tó lic a E v a n g é lic a R o m a n a P e n te c o s ta l S ã o G o n ç a lo 1 0 0 ,0 4 9 ,3 1 6 ,2 D is tº S ã o G o n ç a lo 1 0 0 ,0 4 9 ,9 1 5 ,1 D is tº Ip iíb a 1 0 0 ,0 4 5 ,9 1 8 ,0 D is tº M o n jo lo s 1 0 0 ,0 4 2 ,1 2 0 ,7 D is tº N e v e s 1 0 0 ,0 5 8 ,2 1 3 ,0 D is tº S e te P o n te s 1 0 0 ,0 5 2 ,2 1 2 ,8 F o n te : IB G E / D P E - C e n s o D e m o g r á fi c o d e 2 0 0 0 , d a d o s d a a m o s tra . P ro p o r ç ã o d a p o p u la ç ã o p o r re li g iã o , s e g u n d o o d is tr ito d e r e s id ê n c ia - S ã o G o n ç a lo - 2 0 0 0 T a b e la 1 0

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Características das áreas de estudo

Objetivando melhor descrever a relação evangelismo pentecostal versus catolicismo apostólico romano e espaço periférico urbano, ou seja, como esses religiosos se apresentam num espaço intra-urbano, nós dividiremos nossa área de estudo em duas. Identificaremos como área central ou núcleo aquela faixa de vai de Niterói em direção a Itaboraí, até a altura do bairro Alcântara; e periférica, aquela que compreende as fronteiriças com a Baía de Guanabara, com o município de Itaboraí e com o município de Maricá. Ver melhor definição da classificação de áreas urbanas ao final deste capítulo.

A área central é a mais densamente povoada, haja vista a maior concentração de setores censitários, o que faz caracterizar uma maior densidade demográfica. Essa concentração que se estende desde os limites de Niterói, mais especificamente a partir do bairro Neves no distrito de mesmo nome (ver anexo 23), e do bairro Venda da Cruz no distrito Sete Pontes, até o bairro Alcântara no distrito Sede, e seus bairros circunvizinhos, é justificada devido ao

processo de conurbação44.

A área periférica tem em sua geografia características típicas de área rural com grandes setores censitários devido a sua baixa densidade demográfica, apesar do município ser considerado totalmente urbanizado. São encontrados naquele local núcleos habitacionais sem a mínima ou nenhuma característica de urbanização (saneamento básico, infra-estrutura) com exceção da energia elétrica em sua quase totalidade, extensões de terras desabitadas ou destinadas a algum tipo de lavoura de subsistência ou pecuária entre outros.

Essas carências das condições mínimas de habitação sem rede de água/esgoto, energia elétrica, transporte etc., como “Frutos históricos de antigas e novas modernizações da

sociedade brasileira, os espaços metropolitanos encontram-se sob impacto da crise social e cultural e de mudanças institucionais ...” (Ribeiro, Silva, Vieira, 1998:27).

Mais adiante, ainda, eles acrescentam que as metrópoles, na condição de espaços que expressam a modernização, tendem a atrair novos impulsos modernizadores, que são

Referências

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