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Escrito por Hélio Clemente Qua, 05 de Outubro de :39 - Última atualização Seg, 14 de Novembro de :42

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Academic year: 2021

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BREVE CATECISMO DE WESTMINSTER – PERGUNTA 11

PERGUNTA 11: Quais são as obras da providência de Deus? RESPOSTA: As obras da providência de Deus são a sua maneira santa, sábia e poderosa de preservar e governar todas as suas criaturas, e todas as ações delas.

Todas as coisas acontecem pela vontade de Deus, que as determina na eternidade para

ocorrerem nos tempos previstos, a providência divina causa, orienta e dirige todas estas coisas que acontecem no mundo criado a cada instante.

Não existe causa para a vontade de Deus, nem mesmo em sua natureza, nada obriga a vontade de Deus, mas pelo contrário, a vontade de Deus é a causa de todas as coisas.

Atos 17,26: “De um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação”.

Pelas obras da providência Deus dirige, sustenta e governa todas as coisas e criaturas no universo, desde a menor a até a maior para louvor de sua glória, dirigindo todas as ações de suas criaturas, biofísicas ou espirituais na realização do seu plano eterno e imutável.

Salmo 145,15-16: “Em ti esperam os olhos de todos, e tu, a seu tempo, lhes dás o alimento. Abres a mão e satisfazes de benevolência a todo vivente”.

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Conforme explicado acima, todas as coisas que acontecem no universo, boas ou más aos nossos olhos acontecem pela providência de Deus e deve ser explicada unicamente pela vontade de Deus, que é a causa primeira e última de todas as coisas.

Atos 17,25: “Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais”.

As coisas criadas não existem por si mesmas, mas são criadas e mantidas por Deus, que dirige e ordena todas as coisas, todas as coisas no universo, dos corpos celestes aos microorganismos realizam o plano de Deus, através do contínuo controle divino.

Salmo 19,1: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”.

Todas as leis da natureza foram estabelecidas por Deus de forma a manter o universo em perfeito equilíbrio, a realização de todas as coisas acontece diretamente ou pela determinação das causas secundárias e contingentes que irão ocorrer ao longo do tempo.

O propósito de Deus é eterno e se realiza no tempo, conforme o controle de Deus para cada evento, sendo que a providência divina ocorre, normalmente, conforme as leis da natureza e motivadas pelas causas envolvidas, sob o controle e determinação de Deus.

Jeremias 31,35: “Assim diz o SENHOR, que dá o sol para a luz do dia e as leis fixas à lua e às estrelas para a luz da noite, que agita o mar e faz bramir as suas ondas; SENHOR dos

Exércitos é o seu nome”.

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Os fatos e coisas acontecem usualmente pelas causas secundárias ou contingentes, por meios naturais, científicos, religiosos ou espirituais sob o controle da providência divina.

Todas as descobertas médicas, físicas ou matemáticas procedem da providência divina no cuidado e preservação da humanidade, através do progresso e do aperfeiçoamento dos sistemas sociais em função do crescimento populacional e necessidades da humanidade.

Colossenses 2,3: “(Cristo), em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos”.

Milagres:

Alguns dos acontecimentos podem ocorrer contrariando as leis naturais, estes acontecimentos são conhecidos como milagres, todos os milagres são obra de Deus e não trazem mérito algum às pessoas por intermédio de quem são realizados.

Os milagres destinam-se a propósitos específicos e tiveram particular importância na história do povo hebreu, quando Deus se manifestou por muitas vezes desta forma.

Êxodo 3,2: “Apareceu-lhe o Anjo do SENHOR numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia”.

O pecado diante da providência:

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Isaías 45,7: “Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas”.

A determinação divina não retira a responsabilidade do homem:

Salmo 76,10: “Pois até a ira humana há de louvar-te; e do resíduo das iras te cinges”.

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Deus determina o mal para execução de seu plano eterno:

O pecado existe pela eterna pré-ordenação de Deus; Não cabem aos homens explicações sobre a natureza e razão da determinação do bem e do mal, ou o questionamento sobre a existência do mal no mundo.

1 Reis 14,10: “Portanto, eis que trarei o mal sobre a casa de Jeroboão, e eliminarei de

Jeroboão todo e qualquer do sexo masculino, tanto o escravo como o livre, e lançarei fora os descendentes da casa de Jeroboão, como se lança fora o esterco, até que, de todo, ela se acabe”.

Consequências do pecado:

Os males e sofrimentos decorrentes do pecado não são causados pelo diabo, ou voluntariamente pelo próprio homem, mas determinados por Deus na queda de nossos primeiros pais.

No seu estado anterior à queda eles desconheciam a dor, o sofrimento e a submissão, que apesar de serem decorrentes do pecado foram estabelecidos por Deus após a queda.

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Deus, muitas vezes entrega seus filhos à corrupção de seus próprios corações, para fazê-los conhecer o poder oculto do pecado e culpa, a fim de que sejam humilhados e disciplinados, aperfeiçoando-os, desta forma, em sua preservação.

Estas mesmas aflições que disciplinam os filhos de Deus condenam os réprobos a elas submetidos, que ao invés de aceitar a disciplina divina se rebelam contra Deus.

Deuteronômio 8,3: “Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conhecias, nem teus pais o conheciam, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do SENHOR viverá o homem”.

Deus manifesta sua glória em homens ímpios, como no caso de Faraó que se recusava a deixar partir o povo hebreu porque de Deus proveio o endurecimento de seu coração.

Os eternos propósitos de Deus irão se realizar inexoravelmente, as ações dos ímpios e dos anjos caídos serão usadas para manifestação da glória de Deus.

Êxodo 9,15-16: “Pois já eu poderia ter estendido a mão para te ferir a ti e o teu povo com pestilência, e terias sido cortado da terra; mas, deveras, para isso te hei mantido, a fim de mostrar-te o meu poder, e para que seja o meu nome anunciado em toda a terra”.

O apóstolo João afirma, em sua carta, que os homens somente amam a Deus porque Ele os amou primeiro, esta é a incapacidade do homem natural, não conseguir amar a Deus.

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O destino dos maus:

Os homens malignos e os anjos caídos são mantidos em contínua execução do mal, tanto em função da natureza depravada de que foram dotados como da contínua ação de Deus, que os mantém em constante atividade, mas sob o poder de restrição do Espírito Santo.

João 8,44: “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”.

O diabo e o pecado:

Os anjos caídos, os demônios ou diabos como são conhecidos, existem pela determinação divina, porém estão sob o controle de Deus, ao contrário do que pregam algumas das modernas religiões ditas cristãs que atribuem ao diabo todas as mazelas humanas: pecado,

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somente contra ele não estendas a mão”.

Supondo que o diabo fosse o autor do pecado à revelia de Deus, existiria, desta forma, um poder equivalente ao poder de Deus. Mais ainda, se o demônio é poderoso para fazer o homem pecar, não caberia ao homem a imputação da culpa, mas inocência, uma vez que o pecado seria levado a efeito por obra irresistível do demônio.

Todavia, nós não precisamos do demônio para pecar, o que diz Jesus a este respeito?

Mateus 15,19: “Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias”.

O homem e o pecado:

No caso do homem ser o autor do pecado, contrariando a vontade de Deus, a conclusão que segue é que Deus não é onipotente ou não é onisciente. O homem, no caso, seria o

responsável e o autor de sua própria salvação, escolhendo o seu destino.

Esta é a teoria do universalismo, neste caso Jesus seria somente um homem piedoso que serve de exemplo para a humanidade, o céu e o inferno seria uma escolha de cada um.

João 644: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia”.

Referências

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