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Experiência de Implantação e Realidade Atual dos Consórcios Públicos em Saúde do Estado do Ceará. Fortaleza, Ceará, 2010

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Experiência de Implantação e

Realidade Atual dos Consórcios

Públicos em Saúde do Estado do

Ceará

Fortaleza, Ceará, 2010

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Descentralização dos Serviços de

Saúde Pública no Estado do Ceará

DESCENTRALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS ATRAVÉS DO PLANO DE REGIONALIZAÇÃO

A regionalização é a diretriz do Sistema Único de Saúde – SUS que orienta o processo de descentralização das ações e serviços de saúde e os processos de negociação e pactuação entre os gestores (Pacto pela Saúde 2006, Portaria/GM n.º 399 de 22 de fevereiro de 2006).

• A regionalização da Saúde do Ceará está representada por 22 microrregiões de saúde e 3 macrorregiões de saúde (Fortaleza,Sobral, Cariri), onde se estrutura o Sistema Estadual de Saúde.

• São espaços territoriais compostos por um conjunto de municípios com forte sentimento de integração e interdependência, com vontade política para pactuarem na busca de soluções para problemas comuns, na área da saúde.

Critérios que delimitaram as Microrregiões de Saúde

- Malha viária

- Proximidade dos municípios

- Deslocamento da população aos serviços de saúde

- Capacidade máxima dos serviços de saúde, existente nos municípios - Disposição política para pactuação

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Descentralização dos Serviços de

Saúde Pública no Estado do Ceará

Instância Estadual nas Microrregiões de Saúde

• Cada microrregião tem um órgão de representação da Secretaria Estadual da Saúde, denominada Coordenadoria Regional de Saúde – CRES, com exceção da microrregião de Cascavel, recém criada pela Resolução n.º 10/2005 do Conselho Estadual de Saúde –CESAU, que ficará técnico-administrativamente sob a responsabilidade da Coordenadoria Regional de Fortaleza.

Macrorregiões de Saúde

• As macrorregiões são formadas por um conjunto de microrregiões que convergem para os pólos terciários de Fortaleza, Sobral e Cariri.

Plano Diretor de Regionalização – PDR

• Instrumento que regulamenta o processo de regionalização da assistência à saúde da população no Estado, cumprindo uma exigência ao Pacto pela Saúde – 2006, do Ministério da Saúde. Tal instrumento define o perfil assistencial dos municípios e estabelece o Sistema de Referência e Contra-referência. Tem o objetivo de garantir a integralidade da assistência e o acesso da população aos serviços e ações de saúde, de acordo com suas necessidades, integrando o Plano Estadual de Saúde. No Ceará, o processo se deu a partir da realização de Seminários Microrregionais para gestores municipais (prefeitos e secretários de saúde) e da capacitação dos gerentes e equipe técnica microrregionais para coordenação do processo.

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Macrorregiões de Saúde do Estado do

Ceará

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Microrregiões de Saúde do Estado

do Ceará

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Projeto de Expansão e Fortalecimento

da Assistência Especializada à

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ESTRUTURA DO PROJETO

2 Hospitais Regionais 16 Centros Especializados de Odontologia - CEO Sistema Integrado de Saúde 11 Policlínicas Tipo I 9 Policlínicas Tipo II Acompanhamento e Controle da Gestão Cursos e Especialização para Gestores Acreditação e Certificação COMPONENTE I (OBRAS + EQUIPAMENTOS) COMPONENTE II (FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL)

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EQUIPAMENTO PERFIL CEO

11 Cadeiras odontológicas: Pacientes Portadores de Necessidades Especiais, Endodontia, Ortodontia, Periodontia, Cirurgia Oral Menor, Estomatologia, Prótese, Dor Oro-facial

Policlínica Tipo I 2 leitos +2 poltronas de observação + 11 consultórios

Policlínica Tipo II 2 leitos +2 poltronas de observação + 13 consultórios

Hospital Regional do

Cariri 220 leitos, sendo de 20 leitos de UTI Adulta e 15 Semi-Intensiva Hospital da Região

Norte

269 leitos, sendo 20 leitos de UTI Adulta, 30 leitos de Semi-Intensiva, 10 leitos de UTI Neo-natal e 10 leitos de UTI Pediátrica

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Especialidades Médicas POLICLÍNICA I: Oftalmologia, Otorrino, Clínico Geral, Cardiologia, Gineco, Mastologia,

Cirurgia Geral, Gastroenterologia, Urologia, Traumatologia

POLICLÍNICA II: Especialidades da POLICLÍNICA I acrescidas de Endocrino, Angiologia e

Neurologia.

Serviços Técnicos Enfermagem, Farmácia Clínica, Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição, Psicologia, Assistência Serviço Social.

Serviço Auxiliar

Diagnóstico e Terapia

Raio X

Mamografia e Tomografia na Policlínica II Ultrassonografia Endoscopia Digestiva Endoscopia Respiratória Ecocardiograma EEG ECG Audiometria

Outros Serviços de Saúde Posto de Coleta, Sala de Gesso, Sala Pé Diabético, Sala de Procedimentos Invasivos, 04 Leitos de Observação.

SERVIÇOS DE SAÚDE

OFERTADOS-POLICLÍNICAS

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Política de implementação do

modelo de gestão consorciado

Justificativa da mudança dos mecanismos

de gestão de serviços públicos de saúde no

âmbito do PEFAESEC

•reafirmação das unidades de saúde, com produção maximizada de benefícios sociais, captação e dispêndio racionalizado dos recursos;

•Diminuição da rigidez e controle centralizado dos meios de aquisição de bens e de serviços;

•efetiva integração ao SUS local e regional;

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Atributos vantajosos dos

Consórcios Públicos - I

 Modelo de gestão democrático (permite não só a participação plena dos entes envolvidos, mas toda a sociedade civil ligada à sistemática SUS)

 Coligação vertical das instâncias governamentais: Município(s) e Estado(s), Estado e União; Município(s), Estado(s) e União.

– Patrimônio e receita próprios

– Autonomia administrativa e financeira

– Atividades típicas da administração pública de forma descentralizada

– Prerrogativas diferenciadas (imunidade tributária (de natureza condicionada), impenhorabilidade e imprescritibilidade de bens

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Atributos vantajosos dos

Consórcios Públicos - II

 Flexibilidade de compra, de remunerar profissionais e de pagar incentivos

 Ampliação dos limites nos valores de licitação

 Podem firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, auxílios, contribuições, subvenções sociais ou econômicas

 Podem outorgar concessão; permissão, autorização de obras ou serviços públicos

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Atributos vantajosos dos

Consórcios Públicos - III

Recursos públicos que os Consórcios podem

receber:

Contratação com administração direta ou indireta

Receitas oriundas do contrato de rateio

Receitas advindas da gestão associada de serviços públicos

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Dos Objetivos dos Consórcios Públicos

 Promoção de ações de saúde pública assistenciais

 Prestação de serviços especializados de média e alta complexidade

– Serviços de urgência e emergência hospitalar e extra-hospitalar – Ambulatórios especializados, policlínicas, centros de

especialidades odontológicas – CEO’s – Assistência farmacêutica

– Outros serviços relacionados à saúde, conforme princípios e diretrizes do SUS

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Lógica Asssistencial e Financiamento

 Atendimento a usuários SUS

 A cobertura assistencial das unidades consorciadas segue a sistemática de referência e contra-referência

 Oferta de serviços x procedimentos SUS

 Utilização dos recursos da MAC com complementação dos tesouros dos entes consorciados

 Obras e equipamentos cedidos pelo Estado

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Inserção do Consórcio Público nos

Planos Governamentais

 Os objetivos e ações dos Consórcios da Saúde deverão constar no (a):

– Plano de Saúde

– Plano Plurianual – PPA

– Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO – Lei Orçamentária Anual - LOA

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Transferência de Recursos e

Procedimento para repasse

 Recursos devem estar consignados nos Fundos de Saúde

 Transferência do Fundo de Saúde para o Consórcio, de acordo com o previsto no contrato de rateio.

 As transferências da União aos serviços consorciados

também seguem o fluxo dos fundos de saúde, devendo ser registradas para posterior prestação de contas ao Ministério da Saúde

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Etapas e Atividades para a Constituição

do Consórcio

 Elaboração de Protocolos de Intenções

 Ratificação do Protocolo de Intenção (Lei autorizativa)

 Elaboração de Estatuto

 Elaboração de Regimento Interno

 Contrato de Rateio

 Contrato de Programa

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Estrutura Organizacional do

Consórcios

I. Assembléia Geral – com representação de todos entes consorciados

II. Presidência – Representante legal do Consórcio

III.Diretoria Executiva – constituída por um Diretor Geral e um Diretor Administrativo-Financeiro, escolhidos pela Assembléia Geral.

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Competências e Composição

 Instância máxima e soberana do Consórcio

 Poder deliberar sobre todas as questões do Consórcio

 Membros não recebem remuneração

 Composição

– Prefeitos de todos os municípios consorciados – Representante da SESA

(22)

Competências e Composição

 Eleita por unanimidade pela Assembléia Geral

 Representa legalmente o Consórcio

 Ordena despesas

 Assina Contratos e Convênios

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Competências e Composição

 Operacionalizar o Consórcio

 planejar, executar, controlar e fiscalizar o desenvolvimento

das atividades consorciadas, organizando e promovendo os atos de gestão, com assistência direta à Presidência.

 Diretoria Administrativo-Financeira:

 Operacionalizar atos relacionados à gestão financeira, contábil, orçamentária e patrimonial

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Competências e Composição

CONSELHO FISCAL

• Acompanhar e fiscalizar permanentemente: • A contabilidade do Consórcio;

• As operações econômicas ou financeiras da entidade.

• Exercer o controle de gestão e de finalidade do Consórcio, bem como sobre o plano de ação, proposta orçamentária, balanços e relatórios de contas em geral, submetidos à Assembléia Geral.

CONSELHO CONSULTIVO

 O Conselho Consultivo de Apoio à Gestão do Consórcio terá caráter

permanente vinculado à Assembléia Geral, constituindo-se pelos Secretários Municipais de Saúde dos entes consorciados e pela Coordenadoria Regional de Saúde.

(25)

Da Gestão de Pessoas

(Art. 1º, cláusula nona)

 Regidos pela CLT

 Poderá haver cessão de servidores

(26)

Do Rateio de Despesas

(Art. 1º, cláusula décima primeira)

 Constituído para regular os repasses de recursos dos entes consorciados

(27)

Do Contrato Programa

(Art. 1º, cláusula décima segunda)

 Formalizado para fins de constituição e regulação das obrigações

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Metas organizacionais do Consórcio

Público de Saúde

 Conhecer a situação de saúde da microrregião

 Capacidade instalada e de oferta dos serviços

 Demandas da microrregião

 Plano Estadual/ Municipal de Saúde

 Fontes de recursos/ formas de repasse

 Realizar diagnóstico e identificar necessidade real

– Procedimentos de média e alta complexidade (meta física e financeira). Realizado por todos os municípios.

– Recursos necessários para implantação das especialidades pactuadas. Realizado pelo município-pólo.

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Realidade atual dos Consórcios Públicos

da Saúde do Estado do Ceará

• Constituição válida e regular de 21 (vinte e um) consórcios.

• São eles os consistentes nas Microrregiões de Saúde de Acaraú, Aracati, Baturité, Brejo Santo, Camocim, Canindé, Cascavel, Caucaia (Vale do Curu), Crateús, Crato, Icó, Iguatu, Itapipoca, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte, Maracanaú, Quixadá, Russas, Sobral, Tauá e Tianguá.

• Destes 21 consórcios constituídos, 6 (seis) encontram-se implantados, vale dizer, devidamente estruturados, organizados e em funcionamento. São ele os consistentes nas Microrregiões de Saúde de Acaraú, Baturité, Crato, Juazeiro do Norte, Russas e Tianguá.

• Dos 184 municípios cearenses, somente 02 (dois) não aderiram aos Consórcios da Saúde.

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Fluxo de Implantação de um Consórcio

ATA DE FUNDAÇÃO

PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO DO CONSÓRCIO

INSCRIÇÕES EM ÓRGÃOS PÚBLICOS

CONSULTORIA CONTÁBIL E FINANCEIRA

CNPJ, ABERTURA DE CONTA BANCÁRIA

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CEO – Centro de Especialidades

Odontológicas

(34)

CEO – Centro de Especialidades

Odontológicas

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Washington Willem Mendes de Santana Assessoria Jurídica - ASJUR/SESA/Ceará

3101-5222/5224

Referências

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