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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA

A APLICABILIDADE DO ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE NAS LICITAÇÕES PÚBLICAS

Nayara Urbano da Silva

Maringá 2016

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NAYARA URBANO DA SILVA

A APLICABILIDADE DO ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE NAS LICITAÇÕES PÚBLICAS

Artigo científico apresentada ao Departamento de Administração da Universidade Estadual de Maringá, como requisito para aprovação no Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.

Elaborado sob orientação do professor Antonio Carlos Segatto.

MARINGÁ 2016

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Definições de Licitação, Microempresa, Empresa de Pequeno Porte e Microempreendedor Individual

2.2 A importância econômica das Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedor Individual

2.3 Benefícios garantidos às Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedor Individual nas licitações públicas

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.1 Caracterização da pesquisa

3.2 Plano de coleta e análise de dados

4. CONCLUSÃO

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RESUMO

O objetivo deste trabalho consiste em avaliar os benefícios e tratamento diferenciados garantido pela nossa Legislação Federal para as Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedores Individuais nas licitações públicas. Para tanto, realizou-se uma pesquisa na Divisão de Licitações e Contratos, da Secretaria de Administração, da Prefeitura Municipal de Umuarama, composto por perguntas sobre as vantagens desses benefícios garantidos por nossa Legislação Federal, bem como comparações nas alterações que houve na Lei Complementar 123/2006 após o advento da Lei Complementar 147/2014 e revisão de literatura de algumas obras de autores que tratam do assunto. Constatou-se que esses benefícios não só beneficiam as Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedores Individuais, como também o Município como um todo.

ABSTRACT

The objective of this study consists to evaluate the benefits and differentiated treatment guaranteed by our Federal Law for Micro, Small Businesses and Individual Micro-entrepreneursin publicbid dings. Therefore, it was carried out a surveyin the Bidding Contracts Division of the Administration Department from Umuarama Cityhall, composed of questions regardingthe advantages of these benefits guaranteed byour Federal Law, as well as comparisons in thechanges applied in the Supplementary Law123/2006after the advent of Complementary Law147/2014and literary review of someworksof authors writing about this subject. It was checked that those benefits do not only benefit the Micro, Small Businesses and Individual Micro-entrepreneurs, but alsothe Municipality.

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Palavras-chave: Licitações, Microempresas, Empresas de Pequeno Porte, Microempreendedores Individuais, benefícios legais.

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1. INTRODUÇÃO

Pelo Regime Constitucional, a Administração Pública precisa contratar terceiros para suprir as necessidades da coletividade, sendo que para isso é necessária a utilização do processo licitatório.

O presente trabalho destina-se a demonstrar a participação das microempresas e empresas de pequeno porte nas licitações públicas, de acordo com a Lei Complementar nº 123/2006 e outras aplicáveis, especialmente no que se refere ao tratamento diferenciado e favorecido, a natureza jurídica desse tratamento, a regulamentação pelo Decreto Federal 6204/2007, o histórico do tratamento diferenciado, relevância econômica das microempresas e empresas de pequeno porte e necessidade de fomento, legislação estadual e municipal no que se refere ao município de Umuarama, definições da LC 123/2006 aplicáveis às licitações, Lei Complementar 147/2014 e suas inovações, definições da LC 147 aplicáveis às licitações, bem como a forma de se comprovar a condição de enquadramento de Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte.

Também será demonstrado os benefícios legais concedidos às microempresas e empresas de pequeno porte como a necessidade de comprovação da regularidade fiscal apenas para fins de contratação, direito de preferência em caso de empate ficto e apresentação de nova proposta, licitações privativas exclusivamente para microempresas e empresas de pequeno porte, regime de cotas em licitações para objeto divisível,

Poderá ser observado que os benefícios concedidos as microempresa e empresa de pequeno porte não ferem os princípios norteadores da administração pública, destacando breves considerações sobre a constitucionalidade ou inconstitucionalidade desse tratamento diferenciado.

1.1Objetivo Geral

- Analisar a aplicabilidade do Estatuto Nacional das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte nas licitações públicas.

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- Apresentar um conjunto de normas que determinam um tratamento diferenciado, simplificado e favorecido aos pequenos negócios.

- Abordar sobre os benefícios que a microempresa e pequena empresa possuem frente às demais empresas, uma vez que gozam de benefícios trazidos em lei específica.

- Demonstrar que é possível as microempresas e empresas de pequeno porte gerarem mais empregos e um giro de capital maior com menos burocracia e mais oportunidades.

1.3Justificativa

O presente trabalho destina-se a apresentar, a participação das microempresas e empresas de pequeno porte nos processos licitatórios frente aos órgãos públicos. Apresentando sinteticamente os procedimentos licitatórios, historicidade da licitação e suas modalidades.

O estudo em questão tem como ponto principal a microempresa e empresa de pequeno porte, sua formação e participação dentro do processo de licitação. Abordando sobre os benefícios que a microempresa e empresa de pequeno porte possuem frente às demais empresas, uma vez que gozam de benefícios garantidos em lei específica, o Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte - Lei Complementar nº 123/2006.

O trabalho tem como objetivo demonstrar que os desiguais devem ser tratados na medida de sua desigualdade, entendendo que os benefícios concedidos as microempresas e empresas de pequeno porte não ferem os princípios norteadores da administração pública.

É legitimada também a posição do MEI (microempreendedor individual) como fornecedor apto a participar de licitações públicas, não podendo sofrer qualquer tipo de discriminação por parte do comprador público.

Os editais de licitação devem prever a participação do MEI e solicitar os documentos que são exclusivos como o CCMEI em substituição ao contrato social o registro em cartório.

O presente artigo objetiva apresentar uma análise rápida que compara as principais alterações da Lei Complementar nº 123/2006, introduzidas pela Lei Complementar 147/2014 nas licitações envolvendo microempresas e empresas de pequeno porte, especialmente no que tange ao tratamento diferenciado e favorecido às mesmas.

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2.1 – Definições de Licitação, Microempresa, Empresa de Pequeno Porte e Microempreendedor Individual

Segundo Hely Lopes Meirelles (p.14):

“Licitação é o procedimento administrativo mediante o qual a Administração Publica seleciona a proposta, mais vantajosa para o contrato de seu interesse. Como procedimento, desenvolve-se através de uma sucessão ordenada de atos vinculantes para a Administração e para os licitantes, o que propicia igual oportunidade a todos os interessados e atua como fator de eficiência e moralidade nos negócios administrativos”.

Sendo assim, a licitação não é apenas uma forma da Administração Pública sanar as necessidades que não são possíveis serem feitas por si só, mas também um meio pelo qual as empresas interessadas têm a chance de concorrer igualmente na contratação.

Para definição de microempresas e empresas de pequeno porte não existe apenas um único critério. Existem, a depender do objetivo, alguns conceitos que podem ser utilizados para classificar essas empresas em categorias, como micro, pequena, média e grande empresa. Dependendo do contexto, essa classificação precisa se adequar para que possa cumprir com o objetivo da política pública, sendo assim, tais critérios não devem ser considerados inflexíveis. Dessa maneira, entendemos que a definição do conceito de microempresa e empresas de pequeno porte é versátil, o que permite uma série de possibilidades para aplicação de normas que beneficiam as mesmas.

Na nossa legislação nacional, as microempresas e empresas de pequeno porte são definidas conforme o faturamento, artigo 3º da Lei Complementar nº 123/2006:

Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e

II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e

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sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).

Considera-se receita bruta, para fins do disposto no caput do artigo 3º da Lei Complementar 123/2006, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

O enquadramento do empresário ou da sociedade simples ou empresária como microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o seu desenquadramento não implicarão alteração, denúncia ou qualquer restrição em relação a contratos por elas anteriormente firmados.

Não poderá ser beneficiado do tratamento jurídico diferenciado previsto na Lei Complementar 123/2006, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:

- De cujo capital participe outra pessoa jurídica;

- Que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;

- De cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar 123/2006, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais), conforme o inciso II do caput do artigo 3º da Lei Complementar 123/2006;

- Cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei Complementar 123/2006, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput do artigo 3º da Lei Complementar 123/2006;

- Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput do artigo 3º da Lei Complementar 123/2006;

- Constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; - Que participe do capital de outra pessoa jurídica;

- Que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de

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empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;

- Resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;

- Constituída sob a forma de sociedade por ações.

- Cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade. (Texto Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014).

A empresa de pequeno porte que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais), conforme previsto no inciso II do caput do artigo 3º da Lei Complementar 123/2006, fica excluída, no mês subsequente à ocorrência do excesso, do tratamento jurídico diferenciado previsto na Lei Complementar.

Desta maneira, com versatilidade, pode-se concluir que microempresa é toda a sociedade empresária, sociedade simples, empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário individual que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), e empresa de pequeno porte é aquela que, em cada ano-calendário, tenha receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).

A partir de 2012, foi determinado um limite extra para exportação de mercadorias no valor de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). Dessa forma, o Empresário de Pequeno Porte pode auferir receita bruta até R$ 7.200.000,00 (sete milhões e duzentos mil reais), desde que não extrapole, no mercado interno ou em exportação de mercadorias, o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).

Além dessas duas classificações empresarias, em 2008, a Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008, modificou a Lei Geral para criar a figura do Microempreendedor Individual (MEI). O MEI é um microempresário que fatura, no máximo, até R$ 60.000,00 por ano, e que não pode ser sócio ou titular de outra empresa, como também pode ter apenas um único empregado contratado e ele deve receber não mais que um salário mínimo, ou o piso da sua categoria profissional.

A criação do Microempreendedor Individual, foi um grande avanço na nossa legislação federal. A partir daí, vários brasileiros, com baixo faturamento, puderam se formalizar, passando a ser considerados como empresários individuais, e usufruindo das vantagens concedidas pela formalização de sua atividade, como por exemplo a participação em licitações públicas com os benefícios que o enquadramento de sua empresa logra.

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Ainda assim, em alguns casos, a inexistência de previsão normativa explícita no âmbito municipal ou estadual acaba prejudicando os microempreendedores individuais. Embora a Lei Complementar nº 123/2006 isente o Microempreendedor Individual dos custos para abertura, alteração e baixa em âmbito nacional, na prática há divergências de interpretação no caso de alvarás, licenciamento, fiscalização e vistorias.

Como exemplo, há registros de aumento de impostos sobre a residência do Microempreendedor Individual após a sua formalização, quando o imóvel passa a ser considerado o local de exercício de uma atividade de pessoa jurídica. Essas práticas contribuem muito pouco para a arrecadação local, mas são um obstáculo importante para a consolidação da política de inclusão produtiva do Microempreendedor Individual.

Com a Lei Complementar 147/2014, que altera a Lei Complementar 123/2006, passa a ser assegurado o tratamento mais favorecido, e fica claro que o imposto sobre imóveis prediais urbanos não pode ser majorado em decorrência de o empresário ter se formalizado como Microempreendedor Individual e que ele está totalmente isento de custos para registro e legalização.

A partir dessa Lei, também é assegurado ao Microempreendedor Individual tratamento favorecido na tributação municipal do IPTU para realização de suas atividades no mesmo local em que residir, mediante aplicação da menor alíquota vigente para aquela localidade, seja residencial ou comercial, nos termos da lei, sem prejuízo de eventual isenção ou imunidade existente. Isso se aplica, igualmente, ao MEI que exerce a sua atividade fora da residência.

Somente para fins de tributação a classificação de MPE utilizada pelos estados pode considerar limites de faturamento menores que os descritos na LC nº 123 ao se tratar de recolhimento do ICMS e, consequentemente, do ISS.

Estados com participação menor que 5% do PIB do país podem adotar para as empresas de pequeno porte, a cada ano, faixa de receita brutal anual máxima de R$ 1.260.000,00, R$ 1.800.000,00 ou R$ 2.520.000,00 no ano-calendário. É o Comitê Gestor do Simples Nacional que informa quais estados podem adotar qual faixa. Cabe a cada um decidir se seguirá ou não o sublimite permitido, devendo, para isso, publicar legislação orientadora.

2.2 – A importância econômica das Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedor Individual

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As Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedores Individuais têm um papel fundamental para promover o crescimento econômico do país.

Essas empresas são uma das principais causas da redução de desigualdade social, porque representam 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e são responsáveis por pelo menos 60% dos quase 100 milhões de empregos no país, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Elas estão presentes desde os pequenos municípios até os diversos bairros das grandes cidades, o que permite uma enorme abrangência para o segmento, e assim consegue incluir mão de obra mais facilmente, inclusive aqueles profissionais e trabalhadores que o mercado de trabalho suprime, como aqueles que são mais velhos, ou aqueles que ainda são inexperientes e têm dificuldade para conseguir o primeiro emprego.

Essa enorme capacidade de empregar e sua desconcentração geográfica fazem com que as micro e pequenas empresas cheguem a 99% dos 6 milhões de estabelecimentos formais existentes no país.

Essas empresas além de ajudar a movimentar o setor de créditos e empréstimos bancários, ainda expande outro setor comercial que é a exportação, cujas vendas ultimamente têm subido a taxas superiores a 20% ao ano para a área.

2.3 – Benefícios garantidos às Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedor Individual nas licitações públicas

A Constituição Federal de 1988, tratando dos princípios gerais da atividade econômica, assegurou o tratamento jurídico favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte, conforme artigo 170, inciso IX, e mais precisamente no artigo 179:

Art.179 – A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciár

O Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar nº 123/2006), estabelece normas gerais de tratamento diferenciado a ser dispensado às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em conformidade com seu artigo 1º:

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Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

No que se refere às licitações, no próprio artigo 1º, inciso III já se fala do tratamento diferenciado às microempresas e empresas de pequeno porte:

III - ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão.

A Lei Complementar 123/2006, expressou um grande progresso para o desenvolvimento do setor da microempresa e empresa de pequeno porte no cenário nacional, principalmente pelas vantagens competitivas proporcionadas no Capítulo V, do Acesso aos Mercados, Seção I, Das Aquisições Públicas, em seus artigos 42 a 49.

Os artigos 42 a 49 garantem:

- Que a comprovação de regularidade fiscal das microempresas eempresas de pequeno porte somente será exigida para efeito de assinatura do contrato.

Segundo o Professor Jorge Ulisses Jacoby Fernandes (2007, p.15) o benefício se limita ao saneamento da regularidade fiscal e não à complementação da documentação básica, sob pena de desordem processual, "ficando os beneficiários da Lei Complementar nº 123/2006 com o direito de apresentar parte dos documentos no momento em que bem entendessem. Licitação, como já lembrado, é procedimento formal".

- Que as microempresas e empresas de pequeno porte, por ocasião da participação em certames licitatórios, deverão apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição, e havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, será assegurado o prazo de 5 (cinco) dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que o proponente for declarado o vencedor do certame, prorrogável por igual período, a critério da administração pública, para a regularização da documentação, pagamento ou parcelamento do débito e emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa. (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014), e a não-regularização da documentação, no prazo previsto, implicará decadência do direito à contratação, sendo facultado à Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a assinatura do contrato, ou revogar a licitação.

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- Que nas licitações será assegurada, como critério de desempate, preferência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte. Entendendo-se por empate aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem classificada. Na modalidade de pregão, o intervalo percentual será de até 5% (cinco por cento) superior ao melhor preço.

- Que ocorrendo o empate, proceder-se-á da seguinte forma:

> a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada poderá apresentar proposta de preço inferior àquela considerada vencedora do certame, situação em que será adjudicado em seu favor o objeto licitado;

> não ocorrendo a contratação da microempresa ou empresa de pequeno porte, serão convocadas as remanescentes, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito;

> no caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas e empresas de pequeno porte, será realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primeiro poderá apresentar melhor oferta.

> Na hipótese da não-contratação, o objeto licitado será adjudicado em favor da proposta originalmente vencedora do certame.

> Isso somente será aplicado quando a melhor oferta inicial não tiver sido apresentada por microempresa ou empresa de pequeno porte.

> No caso de pregão, a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada será convocada para apresentar nova proposta no prazo máximo de 5 (cinco) minutos após o encerramento dos lances, sob pena de preclusão.

- Que a microempresa e a empresa de pequeno porte titular de direitos creditórios decorrentes de empenhos liquidados por órgãos e entidades da União, Estados, Distrito Federal e Município não pagos em até 30 (trinta) dias contados da data de liquidação poderão emitir cédula de crédito microempresarial.

- Que nas contratações públicas da administração direta e indireta, autárquica e fundacional, federal, estadual e municipal, deverá ser concedido tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte objetivando a promoção do desenvolvimento econômico e social no âmbito municipal e regional, a ampliação da eficiência das políticas públicas e o incentivo à inovação tecnológica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

- Que no que diz respeito às compras públicas, enquanto não sobrevier legislação estadual, municipal ou regulamento específico de cada órgão mais favorável à microempresa

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e empresa de pequeno porte, aplica-se a legislação federal. (Redação incluída pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

- Que a administração pública:

> Deverá realizar processo licitatório destinado exclusivamente à participação de microempresas e empresas de pequeno porte nos itens de contratação cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014).

> Poderá, em relação aos processos licitatórios destinados à aquisição de obras e serviços, exigir dos licitantes a subcontratação de microempresa ou empresa de pequeno porte; (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

> Deverá estabelecer, em certames para aquisição de bens de natureza divisível, cota de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto para a contratação de microempresas e empresas de pequeno porte. (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

> Os benefícios acima referidos poderão, justificadamente, estabelecer a prioridade de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte sediadas local ou regionalmente, até o limite de 10% (dez por cento) do melhor preço válido. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

Não se aplica o disposto nos artigos 47 e 48 da Lei Complementar 123/2006 quando: > não houver um mínimo de 3 (três) fornecedores competitivos enquadrados como microempresas ou empresas de pequeno porte sediados local ou regionalmente e capazes de cumprir as exigências estabelecidas no instrumento convocatório;

> o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte não for vantajoso para a administração pública ou representar prejuízo ao conjunto ou complexo do objeto a ser contratado;

> a licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos artigos 24 e 25 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, excetuando-se as dispensas tratadas pelos incisos I e II do art. 24 da mesma Lei, nas quais a compra deverá ser feita preferencialmente de microempresas e empresas de pequeno porte, aplicando-se o disposto no inciso I do art. 48.

O Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte realizou modificações ao procedimento licitatório envolvendo microempresas e empresas de pequeno porte, facilitando a participação destas empresas e aumentar suas chances de sair vencedoras do certame.

Com as alterações da Lei Complementar 147/2014, não há dúvidas de que trará vantagens para as microempresas e empresas de pequeno porte, tendo em vista a redução

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considerável na relação de empresas participantes do certame que se enquadram na Lei e a maior oportunidade e demanda de licitações exclusivas por itens.

Com a Lei Complementar 147/2014, muita coisa que era facultada à administração pública, passou a ser obrigatório.

A antiga redação do artigo 48, inciso III, do Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, permitia o estabelecimento de cota de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto para a contratação de microempresas e empresas de pequeno porte, em certames para aquisição de bens e serviços de natureza divisível, de acordo com a nova redação isso não é mais facultado, e sim obrigatório.

Também houve a extensão dos benefícios para alguns casos de licitação dispensável. O art. 49, inciso IV da Lei dispunha redação expressa de que os benefícios dos arts. 47 e 48 não se aplicariam aos casos quando a licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos arts. 24 e 25 da Lei 8.666/93.

Agora, essa redação é complementada, excluindo da não aplicação os casos de dispensa de licitação tratados pelos incisos I e II do art. 24 da mesma Lei, ou seja, as dispensas por valor: compras e serviços até R$ 8.000,00; e obras e serviços de engenharia até R$ 15.000,00. Nesses casos, a legislação dispõe que a compra deverá ser feita preferencialmente de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, aplicando-se o disposto que prevê a realização de processo de contratação somente com Microempresa e empresa de pequeno porte.

A Lei Complementar 147/2006 que alterou a redação da Lei Complementar 123/2006, modificou notavelmente a participação das microempresas e empresas de pequeno porte nas aquisições públicas.

A ampliação do prazo para apresentação de comprovação da regularidade fiscal vencida não deverá trazer maiores transtornos para a administração pública, apesar da perda de celeridade no procedimento licitatório.

Em relação aos outros benefícios, esses haviam sido regulamentados pela União, porém muitos estados e municípios até então não haviam editado regulamentação própria. Com a alteração da Lei Complementar 123/2006, na falta de legislação própria do ente federado, deverá ser aplicada a legislação federal.

Com as alterações, observamos uma ampliação dos direitos de participação das microempresas e empresas de pequeno porte nos processos licitatórios e também em alguns casos de contratação direta, com o objetivo de que haja um aumento da participação dessas empresas, como forma de política social e fomento ao mercado.

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3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Será realizado um estudo de caráter descritivo na cidade de Umuarama, Estado do Paraná.

3.1 – Caracterização da pesquisa

A pesquisa abrangerá em especial as licitações públicas do município de Umuarama, Estado do Paraná, onde será feito o estudo. Serão distribuídos questionários com questões objetivas e subjetivas no ambiente de pesquisa, para obtenção de dados.

3.2 – Plano de coleta e análises de dados

Os dados serão coletados de forma simples, onde será realizada uma análise, com o intuito de entender a aplicabilidade do Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte nas licitações públicas, em especial no município de Umuarama, Estado do Paraná.

QUESTIONÁRIO DE PESQUISA

O questionário é composto por 5 perguntas;

1 – O que mudou após o advento da Lei Complementar 147/2014?

> Após a Lei Complementar 147/2014, havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, será assegurado o prazo de 5 (cinco) dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que o proponente for declarado o vencedor do certame, prorrogável por igual período, a critério da administração pública, para a regularização da documentação, pagamento ou parcelamento do débito e emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa, antes da alteração, pela Lei Complementar 123/2006, esse praza era de 2 (dois) dias úteis.

> O artigo 47 da Lei Complementar 123/2006 tinha o seguinte texto: Nas contratações públicas da União, dos Estados e dos Municípios, poderá ser concedido tratamento diferenciado, a partir da alteração passou a ser: Nas contratações públicas da administração

direta e indireta, autárquica e fundacional, federal, estadual e municipal, deverá ser concedido tratamento diferenciado. E foi acrescentado o parágrafo único: No que diz respeito às compras públicas, enquanto não sobrevier legislação estadual, municipal ou

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regulamento específico de cada órgão mais favorável à microempresa e empresa de pequeno porte, aplica-se a legislação federal.

> No artigo 48, o caput que dizia Para o cumprimento do disposto no art. 47 desta Lei

Complementar, a administração pública poderá realizar processo licitatório:

I – destinado exclusivamente à participação de microempresas e empresas de pequeno porte nas contratações cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);

II – em que seja exigida dos licitantes a subcontratação de microempresa ou de empresa de pequeno porte, desde que o percentual máximo do objeto a ser subcontratado não exceda

a 30% (trinta por cento) do total licitado;

III – em que se estabeleça cota de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto para a contratação de microempresas e empresas de pequeno porte, em certames para a aquisição de bens e serviços de natureza divisível.

§ 1o O valor licitado por meio do disposto neste artigo não poderá exceder a 25% (vinte e

cinco por cento) do total licitado em cada ano civil.

§ 2o Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, os empenhos e pagamentos do órgão ou entidade da administração pública poderão ser destinados diretamente às microempresas e empresas de pequeno porte subcontratadas.

Passou a ter o seguinte texto:

I – deverá realizar processo licitatório destinado exclusivamente à participação de

microempresas e empresas de pequeno porte nos itens de contratação cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);

II – poderá, em relação aos processos licitatórios destinados à aquisição de obras e serviços, exigir dos licitantes a subcontratação de microempresa ou empresa de pequeno porte;

III – deverá estabelecer, em certames para aquisição de bens de natureza divisível, cota de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto para a contratação de microempresas e empresas de pequeno porte.

§ 1o Revogado.

§ 2o Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, os empenhos e pagamentos do órgão ou entidade da administração pública poderão ser destinados diretamente às microempresas e empresas de pequeno porte subcontratadas.

§ 3o Os benefícios referidos no caput deste artigo poderão, justificadamente, estabelecer a prioridade de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte sediadas local ou regionalmente, até o limite de 10% (dez por cento) do melhor preço válido.

(19)

19

> O artigo 49 que tinha o texto abaixo:

Art. 49. Não se aplica o disposto nos arts. 47 e 48 desta Lei Complementar quando:

I – os critérios de tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e

empresas de pequeno porte não forem expressamente previstos no instrumento convocatório;

II – não houver um mínimo de 3 (três) fornecedores competitivos enquadrados como microempresas ou empresas de pequeno porte sediados local ou regionalmente e capazes de cumprir as exigências estabelecidas no instrumento convocatório;

III – o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte não for vantajoso para a administração pública ou representar prejuízo ao conjunto ou complexo do objeto a ser contratado;

IV – a licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos arts. 24 e 25 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

O texto alterado passou a ser:

Art. 49. Não se aplica o disposto nos arts. 47 e 48 desta Lei Complementar quando:

I – Revogado.

II – não houver um mínimo de 3 (três) fornecedores competitivos enquadrados como microempresas ou empresas de pequeno porte sediados local ou regionalmente e capazes de cumprir as exigências estabelecidas no instrumento convocatório;

III – o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte não for vantajoso para a administração pública ou representar prejuízo ao conjunto ou complexo do objeto a ser contratado;

– a licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos arts. 24 e 25 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, excetuando-se as dispensas tratadas pelos incisos I e II do art. 24 da

mesma Lei, nas quais a compra deverá ser feita preferencialmente de microempresas e empresas de pequeno porte, aplicando-se o disposto no inciso I do art. 48.

2 – Os benefícios concedidos após a Lei Complementar 147/2014 traz prejuízo ao erário público?

>Não, mesmo que em algumas licitações os produtos comprados sejam um pouco acima do valor do menor preço proposto por uma outra grande empresa, até o limite estabelecido por lei, esse dinheiro é revertido novamente para o Município, trazendo grandes benefícios.

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3 – Quais as maiores dificuldades dos executores do processo licitatório encontram com essas mudanças?

>Falta de estrutura da Administração Pública para essas mudanças, como por exemplo a falta de recursos para cursos preparatórios e capacitação do pessoal, que encontra dificuldade com mudanças que ocorrem facilmente nas licitações públicas; e a falta de informação por parte das empresas participantes.

4 – A administração Pública ofereceu algum tipo de suporte para os servidores após essas mudanças?

>Muito pouco, apenas alguns cursos direcionados e pouco material.

5 – Quais os benefícios que esse tratamento diferenciado traz para o Município e a população em geral?

> As Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedores Individuais têm

um papel fundamental para promover o crescimento econômico do país, com esse tratamento diferenciado, essas empresas são beneficiadas, revertendo esse benefício para a população e o Município em geral.

4. CONCLUSÃO

Foram avaliados os benefícios e tratamento diferenciados garantido pela nossa Legislação Federal para as Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedores Individuais nas licitações públicas, realizando uma pesquisa na Divisão de Licitações e Contratos, da Secretaria de Administração, da Prefeitura Municipal de Umuarama, bem como comparações nas alterações que houve na Lei Complementar 123/2006 após o advento da Lei Complementar 147/2014 e revisão de literatura de algumas obras de autores que tratam do assunto. Constatou-se que esses benefícios não só beneficiam as Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedores Individuais, como também o Município como um todo, pois essas empresas têm um papel fundamental para promover o crescimento econômico do país e são uma das principais causas da redução de desigualdade social, porque representam 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e são responsáveis por pelo menos 60% dos quase 100 milhões de empregos no país.

Com esse tratamento diferenciado à elas garantidos, esses mesmo benefícios são revertidos à população e ao Município em grande proporção, como num grande círculo.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 out. 1988. 41. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. – 12. ed. – São Paulo: Atlas, 2010. 94 p.

BRASIL. Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123compilado.htm>. Acesso em 09 outubro de 2015.

BRASIL. Lei Complementar nº 147, de 07 de agosto de 2014. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp147.htm> Acesso em 09 de outubro de 2015.

FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. O Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, a Lei de Licitações e Contratos e a Lei do Pregão. Fórum de Contratação e

Gestão Pública – FCGP, Belo Horizonte, ano 6, n. 65, maio.2007, p. 15.

MEIRELLES, Hely Lopes. Licitação e Contrato Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2007.

BRASIL. Decreto Federal nº 8.538 de 06 de outubro de 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/decreto/d8538.htm>Acesso em 29 de fevereiro de 2016.

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