DIRETORIA DE PROJETOS, OBRAS E RESTAURAÇÃO (DIPRO)
COORDENAÇÃO DE PROJETOS E OBRAS (COPRO) SUBGERÊNCIA DE PROJETOS (SUPRO)
CENTRO HISTÓRICO DE SALVADOR
“vivemos em um
mundo com mais e
mais informação e
menos significado”
Nas experiências profissionais como gestor de sítios tombados (CH), o discursso proposto era no sentido da ampliação do papel dos órgãos de patrimônio no processo de planejamento e gestão do sítio.
•Estagnação econômica; •Mudanças de uso;
•Deslocamento de centralidade;
•Esvaziamento;
- Esvaziamento e precariedade da área central
- Degradação de imóveis
- Inadequação da infra-estrutura
- Conflito de mobilidade
- Mudanças na dinâmica econômica da cidade
Mudanças de conceitos :
Com que cidades trabalhamos hoje?
Com cidades dos séculos XVII ou XVIII, congeladas no tempo? Proteção de cidades do século XXI, com suas dinâmicas e pressões
A gestão do sítio histórico deve passar pela análise do estado atual e crítico das cidades, propondo aspectos que deveriam ser respeitados para a melhoria da estrutura urbana.
“O CHS, encontra-se segregado das relações urbanas. A segregação é uma das faces mais importantes da desigualdade social e parte promotora da mesma. A dificuldade de acesso aos serviços e infra-estrutura urbanos (transporte precário, saneamento deficiente, drenagem inexistente, dificuldade de abastecimento)”
O Convite se faz sobre a preservação do Patrimônio, no CHS, mas sua
relação com a cidade não pode ser esquecida. Comumente pensa-se no
CHS através de um recorte espacial, temporal e social
“A rapidez do processo de urbanização, no Brasil, trouxe para as cidades inúmeras aspirações sociais e, acima de tudo, inúmeras carências, o que, na prática, tem caracterizado uma constante e crescente urbanização da
pobreza.
... em que persiste a carência de infra-estrutura básica para quem se submete a esta aventura. Neste contexto, a racionalização e organização dos espaços físicos e demográficos merece especial atenção do poder público, a fim de fomentar o planejamento do desenvolvimento da urbe”
“Salvador, decidiu apostar pela descentralização e por uma nova centralidade. Em Salvador, a população local se afasta do centro, deixando-o para os turistas que se encantam com o parque temático que reproduz a cidade do século XVIII”
PINHEIRO, E. P. Dois centros, duas políticas, dois resultados. Diez años de cambios en el Mundo, en la
Geografía y en las Ciencias Sociales, 1999-2008. Actas del X Coloquio Internacional de Geocrítica,
Rio de J an eir o
Região do Iguatemi na década de 1970
PINHEIRO, E. P. Dois centros, duas políticas, dois resultados. Diez años de cambios en el
Mundo, en la Geografía y en las Ciencias Sociales, 1999-2008. Actas del X Coloquio Internacional de Geocrítica, Universidad de Barcelona, 26-30 de mayo de 2008
RECORTE
DO
MAPA
URBANO
CENTRO HISTÓRICO DE SALVADOR
POLIGONAL DE PROTEÇÃO
Área – 78,28 ha ou 0,78Km²
População – 8.255 habitantes
Total de imóveis -2.209
Tombados pela União- 34
Tombados pelo Estado - 6
ÁREA TOMBADA PELO INSTITUTO DO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL
19 de julho de 1984
AREA CHANCELADA PELO COMITÊ DO PATRIMÔNIO
MUNDIAL – UNESCO
Ano Ação Instituição 1971 1ª etapa do Plano de Recuperação
do Pelourinho IPAC Seplan/PR
1972 Plano de Desenvolvimento da
Comunidade do Maciel IPAC, PMS, UFBA
1976-1979
Restauração de imóveis e
instalações de serviços públicos e privados
IPAC
1977-1979 Plano Diretor do Pelourinho
(PLANDIP) Conder, IPAC
1978 Proposta de Valorização do Centro
Histórico de Salvador Conder
1981-1985 Projeto Centro Administrativo
Municipal Integrado (CAMI) Oceplan, PMS
1981-1982 Projeto de Recuperação Habitacional
do Centro Histórico (Pelourinho) IPAC, UIS/HOAB BNH
1983 Criação do Escritório Técnico de
Licenças e Fiscalização IPAC, PMS, SPHAN/FNPM
1986
Criação da Fundação Gregório de Matos (FGM). Criação do Programa Especial de Recuperação dos Sítios Históricos de Salvador
PMS
1986
Seminário do Programa Nacional de Recuperação e Revitalização de Núcleos Históricos
MinC, MDU
1987 Criação do Parque Histórico do
Pelourinho FGM-PMS
1991-2006 Programa de Recuperação do Centro
Histórico IPAC-Conder
BONFIM, J. D. (2007). Salvador da Bahia: estudo geográfico do Centro Histórico e a sua
SOLAR FERRÃO NO INÍCIO DA DÉCADA DE 1970 ANTES DA RESTAURAÇÃO
“A antiga cidade, conhecida como
‘Pelourinho’, foi cenário de um dos mais ambiciosos programas de renovação urbana no Brasil no inicio da década de 1990 e em 2000 já era uma atração turística de sucesso.
O ‘novo’ Pelourinho foi exaustivamente
anunciado como o lugar para experimentar a
‘cultura baiana’, através da animada
atmosfera do lugar.
... transformando um sitio histórico em espetáculo para o consumo de massa
ameaçando consequentemente a
sustentabilidade da área”
Gloria Lanci é doutora em Arquitetura e Urbanismo (FAUUSP) e autora do livro "Cidades Turísticas: identidades e cenários de lazer" (Aleph, 2004)
1ª ETAPA – IPAC/
CONDER
MAPA CEDIDO PELO IPAC
89 CASARÕES / 4 QUARTEIRÕES
2ª ETAPA - – IPAC/
CONDER
MAPA CEDIDO PELO IPAC
47 CASARÕES
02 QUARTEIRÕES
3ª ETAPA - – IPAC/
CONDER
MAPA CEDIDO PELO IPAC
58 CASARÕES
03 QUARTEIRÕES
RECURSOS DO TESOURO DO
ESTADO
4ª ETAPA - – IPAC/
CONDER
MAPA CEDIDO PELO IPAC
140 CASARÕES
07 QUARTEIRÕES
RECURSOS DO TESOURO DO
ESTADO
5ª ETAPA - – IPAC/
CONDER
MAPA CEDIDO PELO IPAC
63 CASARÕES
02 QUARTEIRÕES
RECURSOS DO TESOURO DO
ESTADO
6ª ETAPA CONDER–IPAC
RECURSO DO TESOURO DO ESTADO E PRODETUR
40 CASARÕES
07 MONUMENTOS ISOLADOS
7ª ETAPA
(em execução)
53 CASARÕES - PROHABIT
21 CASARÕES - PHIS
06 IMÓVEIS ISOLADOS
CONDER - MONUMENTA
TOTAL - 55 Imoveis - 234 Aptos. e 42 Pontos Comerciais
MAPA CEDIDO PELO IPAC
RECURSOS DO ESTADO- FUNDO DO SERVIDOR – MINC -M CIDADES
O projeto de intervenção de 1992 não era um modelo sustentável.
“A combinação entre arquitetura e historia se tornou um fator fundamental para a economia local em pequenas e médias cidades. Nas grandes metrópoles, o “turismo cultural”, como passou a ser reconhecido esse segmento do mercado, impulsionou iniciativas de recuperação dos centros históricos e de monumentos e edifícios degradados.”
Gloria Lanci é doutora em Arquitetura e Urbanismo (FAUUSP) e autora do livro "Cidades Turísticas: identidades e cenários de lazer" (Aleph, 2004)
“A estrutura da administração publica foi reformulada e em 1995 cultura e turismo se juntaram em uma mesma secretaria do governo estadual. Enquanto isso o Pelourinho ganhava o status de produto cultural, sendo anunciado nos meios de comunicação como o lugar por excelência da “cultura baiana”
Gloria Lanci é doutora em Arquitetura e Urbanismo (FAUUSP) e autora do livro "Cidades Turísticas: identidades e cenários de lazer" (Aleph, 2004)
“No campo do urbanismo, não foram poucos os que se deixaram levar pelo canto das sereias dos "planos estratégicos" inspirados no marketing urbano e nas intervenções culturais características da "cidade do espetáculo" (Arantes e Vainer, 2000)”
POTENCIALIDADES – OBJETO - ESTRATÉGIA
ARTESANAT
O
DESIGN
GASTRONOMI
A
MODA
ÁUDIO
VISUAL
(CINEMA,
TV E
MÚSICA)
(DISTRITO CRIATIVO)
Espaço estruturado para o desenvolvimento de algumas das
áreas mais dinâmicas da Economia Criativa
CONCEITOS
Criatividade:
é geração de novas
ideias, e inclui tanto
novas formas de olhar
para
problemas
existentes ou de ver
novas
oportunidades
ou observar mudanças
que
ocorrem
nos
mercados.
Algumas
oportunidades
decorrem
de
tecnologias
emergentes.
Inovação:
é a exploração bem
sucedida
de
novas
ideias. É o processo
através do qual esas
novas
ideias
são
convertidas
em
produtos, em novos
serviços, em novas
maneiras de conduzir
negócios, ou mesmo
novas maneiras de
fazer negócios.
Design:
transforma
ideias
em
propostas
práticas
ou
atraentes para usuários ou
consumidores,
unindo
AGENTES
SECULT BAHIA CRIATIVA SEPLAM AGENDA TERRITORIAL DA BAHIA SDE DIAGNÓSSTICO DO CHS SECTI CONSULTORIA TÉCNICA EM TECNOLOGIA E INOVAÇÃO SETUR CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO SETRE ARRANJO PRODUTIVO LOCAL SDR BAHIATERPARCERIAS INSTITUCIONAIS
SEBRAE FIEB FECOMERCIO (SENAC SESC)CONDOMÍNIO DE ECONOMIA CRIATIVA DO CENTRO
HISTÓRICO
Debates
O Condomínio abrigará empresas escolhidas a partir de uma grade de atividades preferenciais intensivas em design
Categorizar
contemplando as naturais vocações da área e também de novas atividades ao PelourinhoAnalisar
Atividades que se relacionem a cultura, àsartes, mas também a novas tecnologias para o
turismo
Agir
o comércio e a produção sustentável de produtos
que possam ser consumidos por baianos e
turistas.Descrição da tarefa
As empresas instaladas no condomínio de Economia Criativa
deverão servir de estímulo e interagir com os
empreendimentos
Incubados,
criando
uma
sinergia
econômica e criativa capaz de fortalecer todo o Distrito
Criativo do CENTRO ANTIGO DE SALVADOR.
IMPLEMENTAÇÃO
• Formalização dos Empreendedores que utilizam o DISTRITO CRIATIVO • Abertura dos editais públicos de
ocupação
MARCOS
LEGAIS
• Programar política de incentivo e monitoramento;
• Potencializar as cooperativas e redes
REDES E COLETIVOS • Formação • Qualificação • Monitoramento MONITORAMENTO