Electricidade
Electricidade
Automo
Automo
vel
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Normas e Esquemas Eléctricos
Normas e Esquemas Eléctricos
Formador: Rui Dias Formador: Rui Dias
Curso EFA Curso EFA
Código da UFCD: 5014 Código da UFCD: 5014 Carga horária: 25 horas Carga horária: 25 horas Janeiro de 2013
Sistema Eléctrico Automóvel ... 2
Código de cores de fios... 3
Fusíveis ... 5
Normas DIN 72552 ... 5
Esquemas e representações de circuitos e componentes elétricos... 9
Código de lâmpadas de ilumnação ... 11
Consumo de potência em componentes automóveis ... 11
Relés ... 12
Diagnóstico de relés com o multímetro ... 14
Conclusão ... 16
5014
- Electricidade automovel
Carga Horária: 25 horas Objectivos
Identificar e caraterizar os diferentes tipos de cablagens.
Sistema Eléctrico Automóvel
A cablagem constitui a maior parte da instalação eléctrica do automóvel na ligação dos vários componentes eléctricos do veículo. Com a evolução tecnológica, aumentou onúmero de componentes eléctricose electrónicos no automóvel. A cablagem vai reduzindo de dimensão no automóvel, com a utilização
da multiplexagem. Os vários componentes que constituem a instalação eléctrica de um automóvel são: cabos, isoladores, terminais, fixadores à carroçaria, relés, fusíveis, etc.
Os cabos condutores estão reunidos entre si protegidos por uma fita plástica, formando conjuntos de cabos que tomam o nome de cablagens. Cada um dos condutores distingue-se pela cor o que permite identificá-los na entrada e saída da cablagem correspondente. A cablagem do automóvel segue o caminho mais conveniente principalmente debaixo da carroçaria, a qual é fixa com grampos fixadores A instalação divide-se por partes.
encontrando-se interligada por meio de fichas de ligação ou conectores apropriados.
Da caixa Central divergem as cablagens que compõem os diversos circuitos eléctricos do automóvel. Composta por um circuito impresso que serve de
suporte aos diferentes relés e aos fusíveis que protegem toda a instalação eléctrica do veículo. Todaa cablagem que alimenta os componentes eléctricos do veículo passa forçosamente (à excepção do cabo condutor que alimenta o motor de arranque) pela central de ligações.
As secções dos condutores empregues em instalações eléctricas do automóvel são apresentados de seguida.
a) Lâmpadas de iluminação de presença...1,5mm2 b) Lâmpadas de iluminação de médios...2,5mm2 c) Buzina, limpa pára brisas...2,5mm2 d) Luzes de iluminação do painel de instrumentos...1mm2 e) Circuito de carga do alternador/bateria...4mm2 f) Bobina de chamada do motor de arranque...2,5mm2 g) Ligação do motor de arranque...50mm2
Os cabos coaxiais são empregues no automóvel sempre que se pretende transportar sinaisde baixa amplitude. Exemplo: os que ligam a sonda lambda à unidade de controlo electrónico, que ligam a antena, as colunas e o amplificador ao auto-rádio ou o amplificador, de maneira que o som reproduzido seja omais “puro” possível. Possuem um fio condutor central revestido de uma substância plástica isolante. Em cima deste isolamento uma película em alumínio acompanhada de uma malha emcobre. Posterior a esta malha em cobre existe o isolamento final do cabo em PVC.
O fio central liga ao terminal de sinal e a malha de cobre mais a pelicula são sempre ligadasà massa criando o isolamento eléctrico do cabo.
Código de cores de fios
Ignição e dínamo:
Chave de ignição à lâmpada piloto/ ao fusível / à bomba de
combustível / à bobina /ao interruptor de arranque Branco
Lâmpada piloto à caixa de controle Marrom / amarelo Chave de ignição à lâmpada piloto da pressão do óleo Branco
Terminal “D” do alternador Marrom / amarelo
Terminal “B do alternador Marrom / verde
Terminal “A” do regulador de tensão Marrom / branco Terminal “A1” do regulador de tensão Marrom / azul
Bobina de ignição ao distribuidor Branco / preto
Bobina de ignição com resistência de carga:
Ignição à unidade de relé de carga Branco
Relé de carga à resistência de carga Marrom / amarelo Resistência de carga ao tacômetro e chave de ignição Branco
Resistência de carga à bobina de ignição Branco / amarelo Unidade do relé de carga ao solenóide Branco / azul Unidade do relé de carga à terra Preto
Fusível (ligação directa):
Fusível aos mínimos / buzina / relé buzina / comando máximos Púrpura Fusível à bateria Marrom
Fusível (ligação através da chave de partida):
Fusível à luz de travagem / piscas / motor limpa pára-brisas / medidor de gasolina / termómetro da água / voltímetro / alimentação do tacómetro / motor do lava vidros do pára-brisas / luz de matrícula
Verde
Iluminação:
Chave de ignição ao interruptor principal de luzes (A1) Marrom / azul Comando de luzes aos máximos Azul
Lâmpada piloto de máximos Azul / branco Interruptor das luzes de painel / principal das luzes / principal
iluminação traseira / principal luz matrícula / luzes de nevoeiro Vermelho
Interruptor luzes de painel ao painel / nevoeiro às luzes de nevoeiro Vermelho /branco
Circuito de 4 faróis (fusíveis independentes):
Interruptor principal de luzes de máximos Azul
Botão de máximos aos fusíveis Azul / vermelho Fusíveis de máximos (lado esquerdo) Azul / rosa Fusíveis de máximos (lado direito) Azul / vermelho Comando de máximos ao circuito de faróis Azul / branco Fusível do farol ao farol esquerdo Azul / branco Fusível do farol ao farol direito Azul / cinza
Farolins de travagem:Interruptor aos farolins………… Verde / púrpura Pisca-pisca (seta direccional):
Mecanismo principal ao interruptor Verde claro / marrom Mecanismo principal à lâmpada piloto Verde claro / púrpura Interruptor ao circuito esquerdo Verde / vermelho Interruptor ao circuito direito Verde / branco
Lâmpada piloto da pressão de óleo ao interruptor Branco / marrom Medidor de gasolina ao tanque Vermelho / preto Medidor de temperatura à termistência Verde / azul
Tacômetro:
Ignição ao tacômetro (terminal de pulsos) Branco / vermelho Terminal de pulsos à bobina Branco / cinza Alimentação do tacômetro (do fusível) Verde
Alternador:
Alternador à massa Preto
Alternador ao amperímetro Marrom / branco Indutor do alternador ao controlo Marrom / amarelo Terminal AL do alternador ao controlo Preto
Induzido do alternador ao relé Marrom / púrpura Relé à ignição Marrom / verde Relé ao solenóide de partida ou bateria Branco
Controlo à lâmpada piloto Marrom / preto
Buzina:
Alimentação ao relé Púrpura
Interruptor da buzina à buzina / da buzina ao relé Púrpura / preto Interruptor da buzina à buzina (massa) Preto
Buzina ao relé Púrpura / amarelo Circuito da buzina dupla com relé ligado à chave de ignição Verde
Diversos:
Bateria (no solenóide) ao amperímetro ou caixa de fusíveis Verde Bateria ao fusível Marrom Todos os fios de massa Preto
Luz interior ao interruptor da porta Púrpura / branco Interruptor ao motor do limpa pára-brisas Verde claro / preto Bateria à chave de ignição Verde / marrom
Construtores britânicos como é o caso da ROVER, os esquemas eléctricos e as respectivas ligações estão identificadas por letras que correspondem ao código de cores: Preto- B, Verde- G, Rosa- K, Verde Claro- LG, Castanho- B, Laranja- O, Roxo- P, Vermelho-R, Cinzento- S, Azul- U, Branco- W, Amarelo- Y.
Outras abreviaturas: Num cabo identificado com mais de uma cor, a primeira corresponde à cor base e a segunda à cor da risca.
Fusíveis
Normas DIN 72552
1 – Bobina de ignição, distribuidor de ignição, sistema de ignição (baixa tensão). 1A – Distribuidor com ignição de dois
1B – Circuitos separados (baixa tensão).
4 – Bobine de ignição, distribuidor de ignição (alta tensão). 4A – Distribuidor com ignição de dois
4B – Circuitos (alta tensão).
7 – Resistências base do distribuidor de ignição (contacto de comando).
7A – Resistência base para ignição transistorizada e ignição por condensador de alta tensão).
7B – Resistência base para ignição transistorizada.
7F – Contacto de carga para ignição por condensador de alta tensão. 15 – Saída de interruptor de marcha
15A – Entrada do sistema de ignição por condensador de alta tensão, sistema de ligação em ignição transistorizada e resistência adicional das bobinas
Instalação de pré-aquecimento por incandescência 15 – Entrada do interruptor de arranquee incandescência.
17 – Interruptor de arranque e incandescência, etapa 2 de arranque.
19 – Interruptor de arranque e incandescência, etapa 1 de pré -aquecimento.
Emp rego Geral
15 – Polo positivo da bateria através do interruptor. 30 – Polo positivo da bateria directamente da mesma.
31 – Linha de retorno directamente ao polo negativo da bateria, massa.
31B – Linha de retorno ao polo negativo da bateria ou massa, através do interruptor ou do
relé.
Mo to re s El éc tr ic o s
30 – Entrada directa desde o polo positivoda bateria. 32 – Linha de retorno.
33 – Ligação principal.
33A – Interruptor de paragem. 33B – Campo de derivação.
33L - Sentido de rotação à esquerda. 33R - Sentido de rotação à direita.
86 – Entrada do relé (começo do enrolamento). Ins tala ções d e arran q ue
30 – Entrada directa desde o polo positivo da bateria.
30A – Relé de comutação da bateria, entrada da bateria 2.
31 – Linha de retorno directa ao polo negativo da bateria 2 polo negativo.
31a – Relé de comutação da bateria, linha de retorno à bateria 2 polo negativo. 31c – Relé de comutação da bateria, linha de retorno à bateria 1 polo negativo. 48 – Repetição de arranque (relé).
50 – Comando directo do motor de arranque. 50a – Comando indirectodo motorde arranque.
50e – Entrada do relédo bloqueio dearranque. 50f – Saída do relé do bloqueio de arranque. 50g – Entrada do relé de repetição de arranque. 50h – Saída do relé de repetição de arranque. 86 – Entrada do relé (começo do enrolamento).
Geradores e Reguladores
44 – Compensação da tensão em reguladores funcionando em paralelo dois geradores. 51 – Tensão continua nos rectificadores, em geradores de corrente alternada.
51e – Igual a 51, mas em geradores de corrente alterna com bobina de inductancia para marcha diurna.
59 – Tensão alterna, saída do gerador de corrente alternada, entrada do interruptor de
mudança de luzes e rectificadores. 59a – Armadura de carga.
59b – Armadura de luzes traseiras. 59c – Armadura de luzes de travagem.
61 – Luz indicadora de carga no gerador e regulador. B+ - Positivo da bateria. B- - Negativo da bateria. D+ - Positivo do gerador. D- - Negativo do gerador. DF – Campo do gerador DF1 – Campo 1 do gerador
DF2 – Campo 2 do gerador trifásico com rectificadores separados J – Positivo do enrolamento de excitação
K – Negativo do enrolamento de excitação Mp – Borne central
In s ta l ação d e i l u m i n ação 54 – Luzes de travagem.
55 – Faróis de nevoeiro.
56 – Faróis.
56a – Luzes de estrada e indicadoróptico. 56b – Luzes de cruzamento.
56d – Sinal de luzes.
57 – Luzes de posição faróis motocicleta. 57a – Luz de estaccionamento
57l – Luz de estaccionamentoesquerda 57r – Luz de estaccionamento direita
58 – Luzes de posição, traseiras ede placas de matricula; iluminaçãodos instrumentos.
58b – Comutação da luz traseirapara tractores de um só eixo
58c – Tomada de reboque para luztraseira de um só fio no
reboquee assegurada por separado.
58d – Iluminação dos instrumentosregulável
58l – Luzes traseiras e de posição esquerdas 58r – Luzes traseiras e de posição direitas. Ins tala ção d e s in ais acúst ic os
31b – Linha de retorno ao negativo da bateria ou à massa através do interruptor ou relé. 71 – Entrada do aparelho de distribuição de sequência de sons.
71a – As buzinas 1 e 2 de tom baixo. 71b – As buzinas 3 e 4 tom alto. 72 – Interruptor de alarme para a lâmpada de identificação unidireccional. 85 – Interruptor de alarme ao aparelho de distribuição de sequência de sons. Ins tala ções adi ci o na is
52 – Guarda pneumática e outras sinalizações de reboque veículo tractor.
54g – Válvula de ar comprimido electromagnética para o travão continuo de reboque.
75 – Autorádio, isqueiro eléctrico. 76 – Altifalantes 77 – Comando de válvula da porta Interrupto res accionado s mecanicam ente
82 – Contactos de repouso ecomutadores, entrada.
81a – Contactos de repouso ecomutadores, 1ª saída.
81b – Cont. repouso ecomutadores, 2ª saída.
82 – Contactos de trabalho entrada. 82b – Contactos de trabalhoSegunda saída.
82z – contactos de trabalho primeiraentrada. 82y – Contactos de trabalho,segunda saída. 83 – Interruptores múltiplos,entrada. 83a – Saída, posição 1. 83b – Saída, posição 2. Rel és Co n tac to res
84 – Entrada do relé de corrente,começo do enrolamento
84a – Final do enrolamento dorelé de corrente. 84b – Saída do relé de corrente. 85 – Saída do relé, final do enrolamentonegativo
86 – Entrada do relé, começo doenrolamento
86b – Entrada do relé , “shunt” dosegundo enrolamento
87 – Entrada do contacto do relé,contactos de repouso ou comutadores
87a – 1ª saída.87b – 2ª saída.87c – 3ª saída. 87z – 1ª. Entrada.87y 2ª entrada. 87x – 3ª
entrada.
88 – Entrada do contacto do relé, contacto de trabalho. Contactosdo relé no caso de contactos de trabalho, comutadores
88a – 1ª saída. 88b – 2ª saída. 88c – 3ª saída. 88z – 1ª entrada. 88y – 2ª entrada. 88x – 3ª entrada.
Código de lâmpadas de ilumnação
C Cruzamento
CA Cruzamento com luz de presença R Estrada
CR Cruzamento e estrada
CRA Cruzamento e estrada com luz de presença HC Halogéneo de cruzamento
HCA HCA Halogéneo de cruzamento com luz de presença HR Halogéneo de estrada
HCR Halogéneo de cruzamento e estrada
HCRA Halogéneo de cruzamento e estrada com luz de presença HCRHR Halogéneo de cruzamento e estrada + halogéneo de estrada
HCHR Halogéneo de cruzamento + Halogéneo de estrada com luz de presença HCAHR Halogéneo de cruzamento com luz de presença + halogéneo de estrada B Anti-nevoeiro
LA Longo alcance
Consumo de potência em componentes automóveis
Luzes de máximos cada lâmpada
60 W
Luzes de médios cada lâmpada
55 W
Luzes de mínimos cada lâmpada
05 W
Luzes de mudança de direcção cada lâmpada
21 W
Luzes de travagem cada lâmpada
21 W
Motor do ventilador
20 a 60 W
Velas de incandescência
60 a 100 W
Desembaciador térmico
120 W
Buzinas
120 W
Iluminação interior cada lâmpada
5 W
Iluminação de instrumentos cada lâmpada
2 W
Luz da placa de matrícula
10 W
Luzes de nevoeiro cada lâmpada
55 W
Luzes de estaccionamento
3 a 5 W
Luzes de marcha atrás cada lâmpada
21 W
Auto-rádio.
10 a 50 W
Limpa
–para
–brisas
90 W
Ignição convencional
20 W
Ignição transistorizada
70 W
Motor de arranque
800 W a 3000 W
Relés
Não operam apenas funções de "liga/desliga", regem todas as funções que envolvem algum tipo de condução de electricidade, desde o accionamento do motor de partida até a temporização da luz interna do veículo. Basicamente, têm a função em que um pequeno contacto interruptor onde passa uma baixa tensão accione uma tensão muito superior.
Conceito – A grande maioria possuem o mesmo princípio de funcionamento: o contacto é accionado pelo campo electromagnético gerado numa bobina comandada por um transístor ou circuitos integrados programados para actuar nos momentos desejados para a função
predeterminada. Relé electromagnético é o mais comum do mercado. A média de duração de um relé electromagnético comum é de 1 milhão de accionamentos, não importando o tempo de uso. Em algumas aplicações mais simples, ainda são usados relés termoeléctricos, onde a electricidade passa por uma resistência fixada em uma lâmina bimetálica, gera o calor que flexiona a placa e cria o contacto.
Uma nova tecnologia chamada PowerMosfet está substituindo os relés electromagnéticos, por meio de circuito de silício ao invés do conjunto "bobina e contactos". Dura 60 vezes mais, mas ainda é caro, mais eficiente. Apesar de ser chamado de relé, é uma peça completamente diferente.
Apesar de utilizarem o mesmo princípio básico, existem diversos tipos de relés: temporizadores, direccionais, auxiliares, específicos para injecção, ar condicionado e aplicações especiais. Alguns veículos podem chegar a ter 30 relés, dependendo do número de componentes e opcionais eléctricos que são equipados. Injecção electrónica, ar condicionado, vidros e retrovisores eléctricos, airbags, ABS, EBD, sensor de estacionamento, enfim, todos esses equipamentos que fazem parte do sistema eléctrico têm um relé comandando suas acções.
Para saber como identificar cada tipo desse componente, o mecânico deve começar pelos pinos, também chamados de terminais. Todo pino é correspondente a uma acção e sua nomenclatura define o uso do relé.
A nomenclatura mais comum é a DIN, alemã, popularizada pela Volkswagen e General Motores desde a década de 70, mas a chegada de diversas novas montadoras nos últimos anos trouxe nomenclaturas de outros países e até mesmo os fabricantes de peças de reposição tem dificuldade em acompanhar cada padrão.
Dicas para substituição de relés
Há casos de mecânicos que lixam os contactos supondo que esta seja a solução do problema. Porém, os contactos são de cobre e prata e, para evitar que eles colem, recebem nas pontas mais uma camada de prata. Quando essa camada é lixada, o cobre derrete com o calor da alta amperagem, grudando os contactos e accionando o relé ininterruptamente. Imagine-se que isso aconteça no relé do motor de partida, e ele seja accionado e não desligue.
1) Antes de mexer na parte eléctrica, desligue a bateria. Alguns sistemas ficam monitorando o veículo mesmo quando desligado, e retirar uma peça pode causar uma saída repentina de electricidade - o chamado surto eléctrico. Isso pode queimar o módulo.
2) Fique atento à posição e polarização dos pinos, quando indicada. Em um relé de terminais simétricos, trocar o lado negativo pelo positivo, por exemplo pode danificar seriamente o carro.
3) É importante conferir a numeração de cada relé com relação ao seu equivalente no mercado de reposição. Consulte os catálogos das fabricantes de relés para saber se há uma peça equivalente no mercado de reposição ou se o relé original é a única opção.
4) Verifique se o manual do fabricante ou o próprio carro possui um diagrama explicativo da caixa de relés para saber como instalar e qual é o relé correto.
Diagnóstico de relés com o multímetro
Nos automóveis existem relés de diversos tipos. Como testar estes componentes é algo que todo profissional precisa saber. O multímetro pode realizar basicamente dois tipos de provas em relés comuns de 12 V ou mesmo 6 V. Os testes são de continuidade e de contacto
Basicamente estes relés são formados por uma bobina e um jogo de contactos. Pode-se utilizar o multímetro directamente na verificação do estado da bobina e dos contactos e até fazer uma prova dinâmica com a ajuda de uma fonte de 12 V ou uma bateria.
Prova de Continuidade
Coloque o multímetro na escala mais baixa de resistências, OHMS x1 ou OHMS x10. Se for digital use as escalas de 200 ou 2000 ohms ou a função de continuidade. Identifique os
contactos da bobina do relé e faça a medida de sua resistência.
Interpretação:Resistência baixa, variando entre alguns ohms até no máximo algumas dezenas de ohms – enrolamento bom. Resistência infinita - bobina aberta – ruim.Nesta prova não se consegue determinar se existem espiras em curto.
Prova dinâmica: Os contactos normalmente fechados devem apresentar uma resistência nula na medida e os da bobinauma resistência muito baixa. Usando a escala mais baixa de resistências do multímetro.
Prova de Contacto - Procedimento
Com esta prova fazemos a identificação dos contactos NA e NF
Identifique os terminais de contactos (por eliminação, identificando antes os terminais da bobina). Meça a resistência entre eles de forma combinada.
Interpretação
Terminais entre os quais a resistência é nula - normalmente fechados ou NF Terminais entre os quais a resistência é infinita - normalmente abertos ou NA. Leitura = Identificação
Baixa = NF Infinita = NA Observação
Veja que temos dois terminais (duas leituras) em que temos resistência infinita e resistência nula. Para uma melhor identificação será necessário fazer o teste dinâmico que é mais preciso.
Teste dinâmico
Fase 1 - Procedimento
Este teste permite uma determinação melhor dos contactos. Coloque o multímetro na escala mais baixa de resistências. Ligue os terminais do multímetro nos contactos do relé usando garras.
Ative o relé pela aplicação de 12 V na sua bobina.
Deve ocorrer um pequeno estalido que indica a comutação. Para r elés de alta corrente a prova deve ser feita rapidamente e a fonte usada deve ter pelo menos 2 A de capacidade de corrente.
Interpretação: A resistência vai de zero a infinito na comutação - o relé está bom - passe à etapa seguinte.
A resistência não se altera - o relé não está comutando - problemas internos. Fase 2 - Procedimento
Obtida a leitura infinita para o multímetro, procure a posição das garras em que se tenha leitura nula.
Interpretação: A posição comum da garra para a leitura nula e leitura infinita corresponde ao contacto C (comum)
NF (Normalmente Fechado)
A posição em que se tem a leitura nula com o relé energizado corresponde ao contacto NA (Normalmente Aberto).
Observação
Podem existir relés com diversos conjuntos de contactos caso em que a identificação é feita por grupos, com o mesmo procedimento. Também é importante saber qual a disposição dos terminais do relé em teste, se bem que, com os procedimentos indicados é possível fazer sua identificação.
De importância fundamental em projetos, instalações e diversos equipamentos automotivos dentre eles podemos destacar: amplificadores, processadores de sinais, alarmes, centrais de comando, automação de vidros/travas eléctricas, controles on/off diversos, equipamentos de áudio, eléctrica no automóvel, distribuição, chaveamento de sinais tensão e corrente, dentre outras. Os relés, em seus diferentes tipos de constituição e capacidade de tensão e corrente, ocupam posição relevante, e muitas vezes inviabilizariam se não fossem aplicados em um projeto , produto, instalação ou serviço.
Os tipos principais de relés são subdivididos em: relés electromecânicos que são os relés compostos de bobina, núcleo de ferro e conjunto de contactos e os relés de estado sólido (SolidStateRelays) ou SSR, que fazem o uso de tiristôres como TRIACs ; já os relés PHOTO MOS ou P MOS fazem uso de transistores de efeito de campo que
são MOSFETsde potencia.
Terminolo gia e alguns parâmetros aplicáveis aos relés:
Bobina – Composta por dois terminais, onde a tensão máxima aplicável na bobina de
um relé determina sua utilização e accionamento. Quando falamos que um relé é de 12 volts é por que sua bobina deverá ser excitada com esta tensão em média, podendo este funcionar, por exemplo, com tensões de 7- 15 volts. Quanto menor a corrente da bobina do relé melhor, pois esta corrente é apenas a necessária para que este faça o
chaveamento ou seja accionamento, e consumirá menos corrente de accionamento, do dispositivo que o esta accionando.
Contactos NF – São denominados contactos normalmente fechados, onde com o relé
desenergizado em sua bobina, passam a corrente e tensão directo, permitindo que o circuito seja ativado com o relé desaccionado: um bom exemplo disto é o relé de corte de centrais de alarmes.
Contactos NA – São denominados contactos normalmente abertos e só mudam de
status ou fecham quando o relé é energizado em sua bobina.
Corrente do relé – É a capacidade limite dos contactos NA e NF do relé quando
falamos que um relé auxiliar é de 40 amperes, significa que seus contactos NA e NF suportam o chaveamento de 40 amperes. Porem na pratica devemos respeitar uma
tolerância na corrente utilizada de pelo menos 10% para que seja evitado curtos e danos ao componente por super aquecimento.
Comum – É o terminal comum aos contactos normalmente abertos e fechados do relé. Polos do relé – São os números de vias de chaveamento do relé , quando falamos que
um relé possui dois pólos, duas posições estamos falando de um relé que possui oito terminais: dois de bobina, três do primeiro pólo onde um é central que fecha energizado com o NA e desenergizado com o NF possuindo o outro polo três pinos e chaveamento idêntico.
Relé com retardo – É um tipo de rele que acciona após algum tempo que o mesmo é
energizado em sua bobina, tempo este determinado por uma constante RC no circuito do relé.
desconecta o chaveamento de seus terminais após algum tempo, a aplicação mais comum que podemos citar: chaveamento (desligamento) da luz interna do veiculo, após alguns instantes. Tempoeste também determinado por uma constante RC.
Rele fotoeléctrico – Possui um circuito sensível à luz (fotocélula) e chaveia com a
incidência de luz, sua bobina com a presença de luz é energizada e o mesmo faz o chaveamento do circuito, são muito utilizados placas publicitárias para accionamento automático nocturno.
No que concerne a instalações e projectos automotivos encontramos varias aplicações para os relés: accionamento remoto de módulos, activar e desactivar dispositivos
eléctricos como travas e vidros, e electrónicos, criar circuitos especiais que
complementam funções de outros. A corrente média de consumo dos relés pode variar entre 40 e 150 miliamperes, portanto, se formos utilizarmos um conjunto de relés para fazer um chaveamento é essencial usarmos mais um relé de um polo para chavearmos os demais relés , pois, oito relés para chavear oito cornetas por exemplo, consomem em media no accionamento aproximadamente 1300 miliamperes (1,3A ) quase três vezes por exemplo a corrente suportada por uma saída remote de um cd\MP3 player, onde se não for respeitado este procedimento há a queima da saída remote ou saída de antena eléctrica do aparelho, cujo limite de fornecimento máximo de corrente é de 0,5 amperes da maioria dos fabricantes.
Conclusão
A componente eléctrica e electrónica do veículo automóvel tornou-se actualmente uma peça chave de maior importância e fundamental no seu funcionamento, requerendo um vasto conhecimento técnico dos dispositivos de controlo, componentes eléctricos, ferramentas e equipamentos utilizados na sua reparação e diagnóstico. Além disso o técnico interveniente deve possuir conhecimentos básicos de electricidade e electrónica para poder compreender e operar na evolução das novas tecnologias incorporadas nos recentes veículos automóveis, saber os vários códigos de componentes utilizados, suas nomenclaturas e representações para poder interpretar os esquemas dos circuitos eléctricos, tipo de componente e tipo de ligação entre eles com a representação de grandezas eléctricas e características de cada um.