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ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA DA IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S/A

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ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA DA IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S/A

Data: 25 de abril de 2016

Local: Rua Angelina Maffei Vita, 200. 9º andar. Jardim Paulistano. São Paulo - SP

Material para apreciação

EM AGO

1. Exame, discussão e votação do Relatório da Administração, das contas da diretoria e das Demonstrações Financeiras da Companhia, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015;

2. Destinação do lucro líquido do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015; 3. Eleição dos membros do Conselho de Administração e Conselho Fiscal da Companhia;

4. Aprovação da remuneração global dos Conselheiros da Administração, Conselheiros Fiscal e Diretores Estatutários.

EM AGE

1. Proposta de alteração do artigo 9º do Estatuto Social para o fim de reduzir para 7 o número máximo de membros para compor o conselho de administração da Companhia.

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EM AGO

1. Exame, discussão e votação do Relatório da Administração, das cont as da diretoria e das Demonstrações Financeir as da Companhia, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015;

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Os valores apresentados nessa Seção 10 deste Formulário de Referência estão em milhares de reais, salvo indicação em contrário.

a) Condições financeiras e patrimoniais em geral

A Diretoria entende que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais s uficientes para implementar o seu plano de negócios e cumprir as suas obrigações atuais de curto, médio e longo prazo. Nesse sentido, a Diretoria inform a que em 3 1 de deze mbro de 20 15, a posiç ão de c aix a da Com panhia er a de R$ 39 2.936 e os empréstimos, fin anciamentos e de bêntures da Companhia t otalizavam R$ 2.083.20 0, resultando em uma posição de dívida líquida de R$ 1.690.264.

Em 31 de de zembr o de 2 014, a posição de c aix a da Com panhia er a de R$ 65 6.490 e os empré stimos, financiamentos e debê ntures da Companhia totalizavam R$ 2 .076 .366 , resultando em um a posiç ão de dívida líquida de R$ 1.419.876.

Em 31 de dezem bro de 201 3, a posiç ão de caixa da Com panhia era de R$ 1.057 .145 e os empré stimos, financiamentos e debê ntures da Companhia totalizavam R$ 1 .972 .837 , resultando em um a posiç ão de dívida líquida de R$ 915.692.

O índice de endividamento geral da Companhia, medido pelo pela soma do Passivo Circulante com o Passivo não circulante, dividido pelo Patrimônio Líquido da Companhia, mostrado pela participaçã o do capital de terceiros sobre o total do passivo da Companhia era de 99,3% em 31 de dezembro de 2013, 96,9% em 31 de dezembro de 2014 e 92,0 em 31 de dezembro de 2015 .

Além do caixa e endividamento descritos acima, a receita bruta da Companhia em 2015 foi de R$ 714.664 e lucro líquido foi de R$ 193.657. Em 2014 foi de R$ 643.827 e o lucro líquido foi de R$ 230.709. Em 2013 foi de R$ 469.818 e o lucro líquido da Companhia foi de R$ 184.285.

O índice de liquidez geral da Companhia, medido pela soma dos a tivos circulantes e não circulantes sobre a soma do passivo circulante e do não circulante era de 2 ,01 em 31 de dezembro de 2013, 2,03 em 31 de dezembro de 2014 e 2,08 em 31 de dezembro de 2015.

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b) Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas

Os Diretores da Companhia informam que os empr éstimos, financiamentos e debêntures da Companhia em 31 de dezembro de 2015 totalizaram R$ 2.083.200. Em 31 de dezembro de 2014 totalizaram R$ 2.076.366 e em 31 de dezembro de 2013 totalizavam R$1.972.837.

A posição de caixa em 31 de dezembro de 2015 era de R$ 392.936, resultando em uma posição de dívida líquida de R$ 1.690.264. Adicionalmente, os nossos Diretores informam que a Companhia apresentou uma dívida líquida de R$ 1.419.876 e R$ 915.692, em 31 de dezembro de 2014 e 2013, respectivamente.

Os Diretores da Companhia atestam ainda, que a posição de dívida líquida é decorrente de desembolsos com

greenfields, expansões e aquisições de participações.

O patrimônio líquido da Companhia encerrou 2015 com R$ 2.63 3.980, representando um crescimento de 5,62% em relação ao patrimônio líquido no mesmo período de 2014.

Em 2014, o patrimônio líquido da Companhia era de R$ 2.493.805, representando um crescimento de 7,6% em relação ao patrimônio líquido verificado no mes mo período de 2013.

Em 2013, o patrimônio líquido da Companhia era de R$ 2.317.533, representando um crescimento de 30,4% em r elação ao patrimônio líquido verificado no mesmo período de 2012. Os Diretores da Companhia entendem que referido crescimento do patrimônio líquido decorreu principalmente em função do aumento do capital da companhia ocorrido em junho de 2013.

A estrutura de capital, no que diz respeito ao percentual de capital próprio e de capital de terceiros era a seguinte: em 31 de dezembro de 2013, 50,2% era capital próprio e 49,8% era capital de terceiros; 31 de dezembro de 2014, 49,22% era capital próprio e 50,78% era capital de terceiros; e em 31 de dezembro de 2015, 47,91% era capital próprio e 52,1% era capital de terceiros.

Com relação à possibilidade de resgate de ações ou quotas, os Diretores da Companhia afirmam que não existe possibilidade para realização de tal evento, no que diz respeito aos últimos três exercícios sociais e ao exercício social corrente.

Os Diretores informam que avaliaram e que não há variações significativas nas receitas atribuíveis às taxas de câmbio e inflação dos últimos 3 exercício sociais.

c) Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

Considerando o perfil do endividamento da Companhia, composto por dívidas bancárias, debêntures e financiamentos, o fluxo de caixa e a posição de liquidez, os Diretores acreditam que a Companhia tem liquidez e recursos de capital suficientes para cobrir os investimentos, despesas, dívidas e outros valor es a serem pagos nos próximos anos, embora não possam garantir que tal situação permanecerá igual. Caso entendam

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necessário contrair empréstimos para financiar os investimentos e aquisições da Companhia, os Diretores acreditam ter capacidade para contratá -los atualmente.

O endividamento da Companhia é composto pela dívida onerosa da Companhia, que é formada pelas linhas do passivo de empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo e pelas debêntures de curto e longo prazo. A Companhia vem obtendo fluxos de caixa positivos resultante do exercício de suas atividades operacionais. O fluxo de caixa de suas atividades operacionais atingiu os montantes de R$ 325.895, R$ 181.795 e R$ (27.719) nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2 013, respectivamente. Este fato atesta a capacidade histórica de geração de recursos. Nesses períodos, os recursos detidos em caixa provenientes da geração operacional, adicionados aos recursos obtidos no mercado, conferiram à Companhia a capacidade de pagamento necessária para fazer frente aos seus investimentos.

Os fluxos de caixa das atividades operacionais de investimento e de financiamento da Companhia nos exercícios soc iais encerrados em 31 de de zembro de 2013, 2014 e 2015 e stão apresentados na tabela a seguir:

Demonstração do Fluxo de Caixa

(R$ mil) 2013 2014 2015

Fluxos de caixa das atividades operacionais -27.719 181.795 325.895 Caixa líquido proveniente das atividades

operacionais -27.719 181.795 325.895

Fluxos de caixa das atividades de

investimento -1.626.867 -284.601 -289.528

Caixa líquido usado nas atividades de

investimento -1.626.867 -284.601 -289.528

Fluxos de caixa das atividades de

financiamento 1.003.080 63.475 -145.203

Caixa líquido proveniente das atividades de

financiamento 1.003.080 63.475 -145.203

Aumento (redução) líquida de caixa e

equivalentes de caixa -651.506 -39.331 -108.836

No início do período 929.742 278.236 238.905

No fim do período 278.236 238.905 130.069

Em 31 de dezembro de 2015, o caixa da Iguatemi diminuiu R$ 108.836 mil em relação a dezembro de 2014. Dentre as principais variações destacamos:

 Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais de R$ 325.895;

 Investimento de R$ 229.528, gastos principalmente com nossos projetos de greenfield, expansões e aquisições de participações;

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Em 31 de dezembro de 2014, o caixa da Iguatemi diminuiu R$ 39.331 mil em relação a dezembro de 2013. Dentre as principais variações destacamos:

 Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais de R$ 181.795;

 Investimento de R$ 224.601 mil, gastos principalmente com nossos projetos de greenfield e expansões;

 Caixa das atividades de financiamento no valor de R$ 63.475, sendo impactado positivamente pela contratação de crédito imobiliário no valor de R$ 230 milhões (vide seção 18.5) e negativamente pelo pagamento de Primeira Debênture.

Em 31 de dezembro de 2013, o caixa da Iguatemi diminuiu R$ 651.506 mil em relação a dezembro de 2012. Dentre as principais variações destacamos:

 Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais de R$ -27.719, principalmente referente a pagamento de juros;

 Investimento de R$ 1.626.867, gastos principalmente com nossos projetos greenfields e expansões;  Caixa das atividades de financiamento no valor de R$ 1.003.080, sendo impactado positivamente pela

4ª emissão de debêntures da companhia no valor de R$ 450 milhões (vide seção 18.5).

d) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas Os Diretores da Companhia destacam que as fontes de financiamento da Companhia são destinadas, atualmente, exclusivamente à aquisições, novos projetos greenfields e expansões, por meio da contratação de linhas crédito imobiliárias e debêntur es e CRIs com os bancos comerciais, além de uma linha subsidiada do BNDES.

Os Diretores da Companhia esclarecem ainda, que a linha de crédito imobiliário, em sua maiori a, é indexada à Taxa Referencial, acrescida de spread acordado entre o banco ofertante da linha de crédito e a Companhia e possui, em média, 10 anos para pagamento. O crédito imobiliário pode ser tomado para até 80% do CAPEX total do projeto. As debêntures e os CRIs, por sua vez, são atreladas ao CDI.

A linha do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é indexada à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) acrescida de um spread, acordado entre o BNDES e a Companhia e possui em média 5 anos para pagamento. Esta linha pode financiar até 50% do CAPEX total do projeto.

Adicionalmente, os Diretores da Companhia afirmam que a Companhia para o financiamento do capital de giro, utiliza os fluxos de caixa gerados pelos shoppings em operação e também utiliza o caixa atual como fonte de capital de giro, não existindo financiamento para capital de giro.

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e) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-cir culantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

Os Diretores da Companhia pretendem utilizar como fonte de financiamento para investimentos, a captação através do BNDES, linhas de crédito imobiliário e outras linhas de financiamento como emissão de Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e debêntur es com os bancos comerciais, desde que apresentem taxas atrativas que possam alavancar os projetos.

f) Níveis de endividamento e características das dívidas

Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2015, 2014, 2013, a linha de empréstimos e financiamentos da Companhia foram de R$ 2.083.200, R$ 2.076.366 e R$ 1.972.837, respectivamente.

Exercício 2015/2014 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Controladora Consolidado 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014 Financiamentos, juros provisionados e outros encargos 488.034 530.831 1.110.209 947.817 488.034 530.831 1.110.209 947.817 Circulante 58.335 57.891 151.320 125.751 Não circulante 429.699 472.940 958.889 822.066

EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS POR INSTITUIÇÃO

Controladora Consolidado

31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014

BNDES (a) 32.555 50.112 285.763 357.683 Banco Itaú Unibanco (b) 397.646 399.265 415.050 399.265 Banco Santander (c) 46.824 61.837 159.571 171.243 Banco Alfa (d) 10.041 18.490 10.041 18.490 Banco Votorantim (e) 1 45 1 54 Instituições não financeiras (f) 967 1.082 239.783 1.082 488.034 530.831 1.110.209 947.817

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COMPOSIÇÃO DA DÍVIDA POR INDEXADOR Controladora Consolidado 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014 TJLP 51.476 85.200 269.268 361.206 TR 282.384 292.747 299.788 292.747 IPCA - - 33.638 28.896 CDI 152.247 150.155 503.811 259.560 Pré-Fixado 960 1.647 2.737 4.326 IGP - DI 967 1.082 967 1.082 488.034 530.831 1.110.209 947.817

PRAZOS - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Controladora Consolidado 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014 2016 - 49.147 - 139.617 2017 a 2018 39.643 39.003 179.617 180.626 2019 a 2031 390.056 384.790 779.272 501.823 429.699 472.940 958.889 822.066

MOVIMENTAÇÃO - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Controladora Consolidado 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014 Saldo inicial 530.831 345.919 947.817 789.794 Captações - 230.000 232.792 243.039 Empréstimo SPH1 (*) - - 35.000 - Pagamentos (114.038) (82.793) (235.883) (142.284) Juros provisionados 70.004 36.468 129.006 56.031 Custos de captação 1.237 1.237 1.477 1.237 Saldo final 488.034 530.831 1.110.209 947.817

Os Diretores da Companhia esclarecem que as únicas relações de longo prazo que a Companhia possui com as instituições financeiras são as referentes aos empréstimos e financiamentos listados abaixo:

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Descrição das principais características dos empréstimos e financiamentos:

(a) Em 6 de julho de 2010, a SCIALPHA contratou financiamento com o BNDES, no valor de R$ 138.760, para a construção do Shopping Iguatemi Alphaville. O financiamento tem taxa para o sub -crédito “A” de TJLP + 3,45% a.a., sobre obra civil e instalações, para o sub-crédito “B” a taxa é de 4,5 % a.a., para aquisição de máquinas e equipamentos nacionais, e para o sub-crédito “C” a taxa é TJLP, para investimentos sociais. A carência é de 24 meses após a data da assinatura com amortização de 60 meses, com garantia o aval da controladora Jereissati Participações S/A. Em 31 de dezembro de 2015, o saldo é R$ 44.270 ( R$ 71.948 em 2014) no consolidado.

Em 5 de outubro de 2010, a Iguatemi contratou financiamento com o BNDES, no valor de R$ 89.798, para a construção do JK Iguatemi. O financiamento tem taxa de TJLP + 3,82% a.a., sobre obra civil e instalações e de 5,5% a.a sobre equipamentos nacionais e TJLP sobre investimentos sociais. A carência é de 24 meses após a data da assinatura com amortização de 60 meses., Em 31 de dezembro de 2015 com saldo de R$ 32.555 (R$ 50.112 em 2014) na controladora e no consolidado.

Em 27 de dezembro de 2011, a SCIRP Participações Ltda., contratou um financiamento com o BNDES, no valor de R$ 141.441, para a construção do Shopping Iguatemi Ribeirão Preto. O financiamento tem taxa para o sub-crédito “A” de TJLP + 3,32% a.a., sobre obra civil e instalações, para o sub-crédito “B” a taxa é de TJLP + 1,42 % a.a., para aquisição de máquinas e equipamentos nacionais, para o sub -crédito “C” a taxa é TJLP, totalizando 6% a.a., para investimentos sociais. A carência é de 26 meses após a data da assinatura com amortização de 60 meses. A empr esa não irá utilizar o saldo do Subcrédito “B” R$ 3 .356. Em 31 de dezembro de 2015 com saldo de R$ 85.797 (R$ 113.169 em 2014) no consolidado.

Em 09 de novembro de 2012, a CSC 41Participações Ltda., contratou um financiamento com o BNDES, no valor de R$ 117.312, para a construção do Shopping Iguatemi Esplanada, em Votorantim/SP. O financiamento tem taxa para o sub-crédito “A” com taxa de juros incidente de 2,26% a.a, acima da TJLP+1% a.a., sobre obra civil e instalações, para o sub-crédito “B” a taxa é de IPCA + 5,14% a.a., sobre obra civil e instalações, para o sub-crédito “C” a taxa é 2,5% a.a., para aquisição de máquinas e equipamentos nacionais, para o sub-crédito “D” a taxa é TJLP, para

investimentos sociais. A carência é de 36 meses após a data da assinatura com amortização de 60 meses, sendo que até 31 de dezembro de 2014 foi liberado R$ 114.853 e não haverá mais liberações referente a este contrato. Em 31 de dezembro de 2015, o saldo é de R$ 123.141 (R$ 122 .453 em 2014) no consolidado. Os contratos celebrados junto ao BNDES possuem obrigação de manutenção de índice financeiro (“covenant”), dentre os quais o atendimento da dívida líquida / EBITDA menor ou igual a 3,5x. Essa cláusula foi cumprida em 31 de dezembro de 2015.

(b) Com o objetivo de construir o Iguatemi Brasília, a Companhia celebrou um financiamento com o Banco Itaú S.A em 22 de janeiro de 2010, no valor total de R$41.838, com taxa de juros incidente de 3,2 % a.a, acima da

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TJLP +1% a.a, e “B e D”, com taxa de juros incidente de 4,5% a.a. Como garantia, a Companhia apresentou a fração ideal correspondente a 50% de cada um dos imóveis onde estão localizadas as lojas que compõem o Market Place Shopping Center, registrados nas matrículas 154.271 a 154.41 9 do 15º Serviço de Registro de Imóveis de São Paulo/SP. Em 31 de dezembro de 2015, o saldo é de R$ 9.838 (R$ 18.200 em 2014) na controladora e no consolidado.

Em 10 de julho de 2013, a Companhia emitiu cédula de crédito bancário (CCB) em favor do Banco It aú BBA com o valor principal de R$ 150.000, taxa de IPCA + 4 % a.a (“swapado” para 92,5% CDI), juros semestrais e amortização no 8º ano. Com propósito especifico de construção do Shopping Center Iguatemi Rio Preto. Como garantia a Companhia apresentou a fra ção ideal correspondente a 88% do Shopping de São Jose do Rio Preto. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo é de R$ 151.708 (R$148.830 em 2014) na controladora e no consolidado.

Com o objetivo de expansão do Shopping Center Iguatemi Porto Alegre, a Companhia celebrou um financiamento com o Itaú Unibanco S.A. em 11 de julho de 2014, no valor de R$ 78.000, com taxa TR + 9,50, sendo liberado na sua totalidade. Como garantia, a Companhia apresentou a fração de 40% (quarenta por cento) do Shopping Campinas e sua futura expansão. A amortização ocorrerá no prazo de 144 meses, através do Sistema de Amortização Constante - SAC. Em 31 de dezembro de 2015, o saldo é de R$ 80.068 (R$ 78.758 em 2014) na controladora e no consolidado.

Com o objetivo de expansão do Shopping Center Iguatemi Campinas, a Companhia celebrou um financiamento com o Itaú Unibanco S.A. em 11 de julho de 2014, no valor de R$ 152.000, com taxa TR + 9,50, sendo liberado na sua totalidade. Como garantia, a Companhia apresentou a fração de 40% (quarenta por cento) do Shopping Campinas e sua futura expansão. A amortização ocorrerá no prazo de 144 meses, através do Sistema de Amortização Constante - SAC. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo é de R$ 156.032 (R$ 153.477 em 2014) na controladora e no consolidado.

Com o objetivo da aquisição de 3,75% do Shopping Patio Higienópolis, a Companhia assimiu o passivo de empr éstimo em função da aquisição da Controlada SPHI Empreendimentos Imobiliarios Ltda, no valor de R$ 17.000, com taxa TR + 9,50% a.a., com o Itau Unibanco S.A. Como garantia, a Companhia está analisando a operação. O pagamento de juros será efetivado anualmente no mês de Dezembro e a amortização ocorrerá no final do contrato que enc erra -se em 05 de dezembro de 2019. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo é de R$ 17.404 no consolidado.

(c) Em 8 de agosto de 2006, a Companhia celebrou com a Fundação dos Economiários Federais - FUNCEF e o Banco Santander, na qualidade de credor, Escritura de Venda e Compra, Mútuo e Pacto Adjeto de Alienação Fiduciária, com taxa de TR +11% a.a (“swapado” para 99% CDI). Por meio do referido instrumento, a FUNCEF vendeu à Companhia: (i) a fração ideal de 8,6927% da Âncora nº 3; e (ii) a fração ideal de 3,775% dos demais imóveis, que compõem o empreendimento PBSC. O contrato de swap e o r espectivo empr éstimo estão sendo tratados como uma única operação e não de forma separada, visto que possuem

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os mesmos prazos, liquidações simultâneas, bem como o mesmo instrumento legal, com cláusula de garantia, conforme mencionado em nota explicativa nº 03 item (iii). Como garantia a Companhia constituiu uma aplicação financeira, conforme nota explicativa nº 03 (ii). Este contrato possui uma clausula de “ covenants”, que determina a manutenção dos índices financeiros Dívida Líquida/EBITDA até 3,5 e Dívid a Líquida/PL até 0,80, bem como níveis mínimos de cobertura de parcelas a vencer e manutenção de saldos mínimos recebíveis em uma conta corrente. Essa cláusula foi cumprida em 31 de dezembro de 2015. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo é de R$ 539 (R$1.325 em 2014) na controladora e no consolidado.

Com o objetivo de construir o SCIFLA, a Companhia celebrou com o Banco Santander e a Encopar Engenharia, Construções e Participações Ltda., em 31 de agosto de 2006, financiamento de R$18.000, com taxa de TR + 9,52% a.a., cláusula de garantia, conforme mencionado em nota explicativa n º 03 item (iii). Como garantia a Companhia constituiu uma aplicação financeira, conforme nota explicativa nº 03 (ii). Este contrato possui uma cláusula de “covenants”, que determina a manutenção dos índices financeiros Dívida Líquida/EBITDA até 3,5 e Dívida

Líquida/PL até 0,80, bem como níveis mínimos de cobertura de parcelas a vencer e manutenção de saldos mínimos recebíveis em uma conta corrente. Essa cláusula foi cumprida em 31 de dez embro de 2015. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo é de R$ 1.645 (R$4.044 em 2014) na controladora e no consolidado.

Em 27 de outubro de 2006, a Companhia celebrou com a Fundação Sistel de Seguridade Social - SISTEL e o Banco Santander, na qualidade de credor, Escritura de Venda e Compra, Mútuo e Pacto Adjeto de Alienação Fiduciária. Por meio do referido instrumento, a SISTEL vende à Companhia: (i) a fração ideal de 8,2484% da Âncora nº 3; e (ii) a fração ideal de 10% dos demais imóveis, que compõem o empreen dimento PBSC. A Companhia contratou com o Banco Santander financiamento no valor integral da aquisição com taxa de TR + 9,51% a.a. Como garantia a Companhia constituiu uma aplicação financeira, conforme nota explicativa nº 03 (ii). Este contrato possui uma cláusula de “covenants”, que determina a manutenção dos índices financeiros Dívida Líquida/EBITDA até 3,5 e

Dívida Líquida/PL até 0,80, bem como níveis mínimos de cobertura de parcelas a vencer e manutenção de saldos mínimos recebíveis em uma conta corrente. Essa cláusula foi cumprida em 31 de dezembro de 2015. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo é de R$ 1.732 (R$3.750 em 2014) na controladora e no consolidado. Com o objetivo de construir o SCIBRA, a Companhia celebrou um financiamento com o Banco Santander em 30 de dezembro de 2008, aditado em 25 de junho de 2009, no valor total de R$97.519 com taxa de TR + 10% a.a. Como garantia, a companhia apresentou o imóvel denominado MPT-I, contemplando os conjuntos 41, 51, 61, 71, 81, 91, 101, 111, 121, 131, 141 e 151 , e 45% das matrículas individualizadas dos imóveis que constituem o empreendimento denominado MPSC. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo é de R$ 42.908 (R$ 52.719 em 2014) na controladora e no

consolidado. Em 31 de janeiro de 2013, a CSC 41 Participações Ltda, celebrou um financiamento com o Banco Santander, no valor de R$ 115.000, para construção do Shopping Iguatemi Esplanada, em

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Votorantim/SP. Como garantia, a companhia apresentou Futuras edificações com fração ideal de 65,716% das futuras unidades autônomas designadas como Shopping e Estacionamento. O financiamento tem taxa juros CDI+1% a.a. Até 30 de setembro de 2014 tinha sido liberado R$ 109.250 e não haverá mais liberações referente a este contrato. A amortização ocorrerá no prazo de

114 meses, através do Sistema de Amortização - Tabela Price a partir de 26 de julho de 2015. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo é de R$ 112.747 (R$ 109.406 em 2014) no consolidado.

(d) Em 11 de abril de 2013, o Condomínio Civil do Shopping Center Iguatemi Campinas, contratou financiamento com o Banco Alfa, o repasse de Finame, no valor de R$ 496, para aquisição de equipamentos (09 Estações automáticas de entrada, 09 Cancelas automática, 09 Estações automática de saída, 19 Cancelas automática, ao SCIC). O financiamento tem taxa de 3% a.a. A carência é de 12 meses após a assinatura com amortização de 48 meses. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo é de R$ 203 (R$ 290 em 2014) na controladora e no consolidado.

Com o objetivo de construir o Iguatemi Brasília, a Companhia celebrou um financiamento com o Banco Alfa em 22 de janeiro de 2010, no valor total de R$41.838, com taxa de juros incidente de 3,2 % a.a, acima da TJLP +1% a.a, e “B e D”, com taxa de juros incidente de 4,5% a.a. Como garantia, a Companhia apresentou a fração ideal correspondente a 50% de cada um dos imóveis onde estão localizadas as lojas que compõem o Market Place Shopping Center, registrados nas matrículas 154.271 a 154.419 do 15º Serviço de Registro de Imóveis de São Paulo/SP. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo é de R$ 9.838 (R$ 18.200 em 2014) na controladora e no consolidado.

(e) Em 15 de novembro de 2010, o Condomínio Shopping Center Iguatemi, contratou um financiamento com o Banco Votorantim, repasse de Finame, no valor de R$ 351, para aquisição de equipamentos. O financiamento tem taxa de 5,5% a.a. A carência é de 12 meses após a assinatura com amortização de 48 meses Em 31 de dezembro de 2015, o saldo é de R$ 0 (R$ 37 em 2014) na controladora e R$0 (R$ 47 em 2014) no consolidado.

Em 15 de janeiro de 2011, o Condomínio Civil do Shopping Center Praia de Belas, contratou um financiamento com o Banco Votorantim o repasse de Finame, no valor de R$ 73. O financiamento tem taxa de 5,5% a.a. A carência é de 12 meses após a assinatura com amortização de 48 meses. Em 31 dez embro de 2015, o saldo é de R$1 (R$7 em 2014) na controladora e no consolidado.

(f) O saldo em 30 de setembro de 2015, refere-se substancialmente a uma operação de Securitização junto ao mercado através da Securitizadora RB Capital no valor de R$ 210.000 e m nome da controlada Galleria Empreendimentos Imobiliarios Ltda., para capitalizar a Companhia. Esta operação foi realizada em 24 de setembro de 2015. O Certificado de Recebíveis Imobiliários teve o fechamentode bookbuilding a taxa de CDI + 0,15% a.a. com carência de 48 meses e amortização em 72 meses a partir de outubro de 2019. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo é de R$ 204.050 no consolidado.

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Em 28 de dezembro de 2015, foi realizada uma operação de Securitização junto ao mercado através da Securitizadora RB Capital no valor de R$ 105.000 e liberado até 31 de dezembro de 2015 o valor de R$ 35.000 em nome da controlada CSC 142 Participações Ltda., para capitalizar a Companhia. O Certificado de Recebíveis Imobiliários foi distribuído a taxa de CDI + 1,30% a.a . e amor tização em 228 meses. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo é de R$ 34.765 no consolidado.

DEBÊNTURES Controladora e Consolidado 31.12.2015 31.12.2014 Debêntures 2º emissão 172.881 342.463 Debêntures 3º emissão 317.406 313.878 Debêntures 4º emissão 482.704 472.208 972.991 1.128.549 Circulante 213.830 211.489 Não circulante 759.161 917.060

Os recursos obtidos pela Companhia com as ofertas são utilizados para financiar: (a) a expansão das operações dos shopping centers nos quais a Companhia é titular de participação; (b) a aquisição de maior participação; (c) a aquisição de participação em shopping centers de terceiros já existentes e em r edes de menor porte; (d) a concepção, a incorporação e a administração de novos shopping centers; e (e) o refinanciamento de obrigações financeiras vincendas.

As debêntures foram objeto de distribuição pública, sob o regime de garantia firme, nos ter mos do Contrato de Distribuição, com intermediação de instituições financeiras i ntegrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, não existindo reservas antecipadas nem lotes mínimos ou máximos, devendo a Oferta ser efetivada de acordo com o resultado do procedimento de “bookbuilding”.

As debêntures foram registradas para negociação no mercado secundário por meio do Sistema Nacional de Debêntures e do BOVESPA FIX.

Segunda emissão

Em 1 º de março de 2011, a Companhia realizou sua segunda emissão através de oferta pública, em série única, de 33.000 debêntures nominativas, escriturais, quirografárias e não conversíveis em ações, com vencimento final em 1º de março de 2016 e com valor nominal unitário de R$10, perfazendo o valor total de R$330.000. A emissão das debêntures foi realizada com base nas deliberações das Reuniões do Conselho de Administração realizadas em 1º de fevereiro de 2011. O prazo das debêntures é de cinco anos, contados da data de emissão,

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com carência de quatro anos para a amortização do principal, que ocorrerá em duas parcelas anuais, iguais e sucessivas sendo que a primeira foi em 1º de março de 2015 e a segunda será em 1º de março de 2016. Sobre o saldo do valor nominal das debêntures, incidem apenas juros remuneratórios correspondentes a 100% do CDI, acrescidas exponencialmente de sobretaxa equivalente a 1,35% ao ano, pagos semestralmente a partir da data de emissão. O primeiro pagamento dos juros ocorreu em 1º de setembro de 2011 e o último ocorrerá na data do seu vencimento. O saldo dos juros provisionados no circulante, em 31 de dezembro de 2015 é de R$ 8.107 (R$ 13.594 em 31 de dezembro de 2014).

Os custos de emissão das debêntures são amortizados ao resultado pelo método do custo efetivo

e apresentados na rubrica “Debêntur es”, como redução da dívida. Os custos a serem amortizados em 31 de dezembro de 2015 totalizam R$ 226.

Terceira emissão

Em fevereiro de 2012, a Companhia realizou sua terceira emissão através de oferta pública, em série única, de 30.000 debêntures nominativas, escriturais, quirografárias e não conversíveis em ações, com vencimento fi nal em 1º de fevereiro de 2018 e com valor nominal unitário de R$10, perfazendo o valor total de R$300.000. A emissão das debêntures foi realizada com base nas deliberações das Reuniões do Conselho de Administração realizadas em fever eiro de 2012. O prazo das debêntur es é de seis anos, contados da data de emissão, com carência de cinco anos para a amortização do principal, que ocorrerá em duas parcelas anuais, iguais e sucessivas em 1º de fever eiro de 2017 e 1º de fevereiro de 2018. Sobre o saldo do valor n ominal das debêntures, incidem apenas juros remuneratórios correspondentes a 100% do CDI, acrescidas exponencialmente de sobretaxa equivalente a 1,0% ao ano, pagos semestralmente a partir da data de emissão. O saldo dos juros provisionados no circulante, em 31 de dezembro de 2015 é de R$ 18.127 (R$ 14.931 em 31 de dezembro de 2014).

Os custos de emissão das debêntur es são amortizados ao resultado pelo método do custo efetivo e apresentados na rubrica “Debêntur es”, como redução da dívida. Os custos a serem a mortizados em 31 de dezembro de 2015 totalizam R$721 (não circulante - R$388).

Quarta emissão

Em fevereiro de 2013, a Companhia realizou sua quarta emissão através de oferta pública via Instrução CVM 400. Foram alocadas 40.000 (quarenta mil) Debêntures na primeira série e 5.000 (cinco mil) Debêntur es na segunda série nominativas, escriturais, quirografárias e não conversíveis em ações e com valor nominal unitário de R$ 10, com vencimento final em 15 de fevereiro de 2020 para a primeira série e com vencimento final em 15 de fevereiro de 2021 para a segunda série, perfazendo o valor total de R$ 450.000.

A emissão das debêntures foi realizada com base nas deliberações das Reuniões do Conselho de Administração realizadas em dezembro de 2012. O prazo de venciment o das Debêntures da Primeira Série será de 7 (sete)

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anos, contados da data de emissão, com carência de seis anos para a amortização do principal, que ocorrerá em duas parcelas anuais, iguais e sucessivas em 15 de fevereiro de 2019 e 15 de fever eiro de 2020 . O prazo de vencimento das Debêntures da Segunda Série será de 8 (oito) anos, contados da data de emissão, para amortização integral na data de vencimento.

As Debêntur es da 1ª série não serão objeto de atualização ou correção monetária por qualquer índice. Sobre o saldo do valor nominal, incidem apenas juros remuneratórios correspondentes a 100% do CDI acrescidas exponencialmente de sobretaxa equivalente a 0,82% ao ano, pagos semestralmente a partir da data de emissão.

As Debêntures da Segunda Série terão seu valor nominal unitário ou o saldo do valor nominal unitário, conforme o caso, atualizado a partir da data de emissão, pela variação do índice nacional de Preços a Consumidos Amplo (IPCA) apurado pelo IBGE. Sobre o saldo do valor nominal das Debên tures da Segunda Série farão jus a uma remuneração correspondente ao percentual de 4,31% a.a. (“Juros Remuneratórios das Debêntures da Segunda Série”) incidente sobre o valor Nominal unitário ou saldo do valor nominal unitário, conforme caso a partir da data de emissão ou da data de pagamento da remuneração das Debêntures da Segunda Série imediatamente anterior, conforme aplicável, calculado em regime de capitalização composta de forma pro rata temporis por dias úteis e pagos anualmente, conforme definido n a Escritura de Emissão (“Remuneração das Debêntur es da Segunda Série” e, em conjunto com a Remuneração das Debêntures da Primeira Série, “Remuneração”), de acordo com fórmula descrita na Escritura de Emissão. O saldo dos juros provisionados em 31 de dezembro de 2015 é de R$ 35.362 (não circulante - R$ 11.569) e R$ 25.504 em 31 de dezembro de 2014.

Os custos de emissão das debêntur es são amortizados ao resultado pelo método do custo efetivo e apresentados na rubrica “Debêntur es”, como redução da dívida. Os c ustos a serem amortizados em 31 de dezembro de 2015 totalizam R$2.658 (não circulante - R$2.020).

Os Diretores da Companhia informam que o montante total da dívida de qualquer natureza, que conforme definido pelo Ofício Circular CVM/SEP/nº 01/2014 é o tota l do Passivo Circulante somado ao total do Passivo Não Circulante consolidado da Companhia, não é contratualmente subordinado, ressalvada a subordinação legal decorrente das garantias reais prestadas pela Companhia aos seus credores financeiros.

Em 31 de dezembro de 2015, do montante total da dívida de qualquer natureza consolidado da Companhia de R$ 2.083.200 mil, R$ 823.276 mil era objeto de garantia real, R$ 286.934 mil era objeto de garantia flutuante e R$ 972.991 mil eram créditos quirografários da Companhia.

Em 31 de dezembro de 2014, do montante total da dívida de qualquer natureza consolidado da Companhia de R$ 2.076.364 mil, R$ 440.221 mil era objeto de garantia real, preferindo, no caso de concurso universal de credores, os créditos garantia flutuante que somavam na referida data R$ 507.594 mil e os créditos quirografários da Companhia que somavam nessa mesma data o montante de R$ 1.128.548 mil.

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Em 31 de dezembro de 2013, do montante total da dívida de qualquer natureza consolidado da Companhia de R$ 2.301.290 mil, R$ 244.858 mil era objeto de garantia real, preferindo, no caso de concurso universal de credores, os créditos garantia flutuante que somavam na referida data R$ 428.372 mil e os créditos quirografários da Companhia que somavam nessa mes ma data o montante de R$ 1.628.060 mil.

Os Diretores da Companhia esclarecem que o aumento no montante de empr éstimos e financiamentos se deu em função da contração e liberação de crédito junto ao BNDES, contratação e liberação de crédito imobiliário e das debêntures contratadas em 2013, 2014 e 2015 para a construção dos projetos de gr eenfields, expansões e aquisição de participações.

A Companhia não possui dívida em moeda estrangeira. Além das captações em CDI que repr esentam 67,8 % do total de captação, a Companhia tem 12,9% indexados à TJLP (BNDES), 14,4% indexado à TR. O custo médio da dívida é de 94,8% do CDI e o prazo médio de 4,5 anos.

Covenants

Todas as debêntures possuem cláusulas que determinam os seguintes níveis de endividamento e alavancagem, conforme abaixo:

Debêntures Nível de alavancagem e endividamento

2º Emissão Dívida Líquida / EBITDA < 3,50 e EBITDA/Despesa Financeira Líquida > 2,00 3º Emissão Dívida Líquida / EBITDA < 3,50 e EBITDA/Despesa Financeira Líquida > 2,00 4º Emissão Dívida Líquida / EBITDA < 3,50 e EBITDA/Despesa Financeira Líquida > 2,00

Essas cláusulas foram cumpridas em 31 de dezembro de 2015 e não existem cláusulas de opção de repactuação.

A movimentação das debêntures, registradas no passivo circulante e não circulante, é como segue: Controladora e Consolidado 31.12.2015 31.12.2014 Saldo inicial 1.128.549 1.183.043 Pagamentos (289.162) (182.304) Custos de emissão 1.875 1.525 Juros provisionados 131.729 126.285 Saldo final 972.991 1.128.549

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O cronograma de amortização do valor principal, classificados no passivo não circulante é como segue: Controladora e Consolidado 31.12.2015 31.12.2014 2016 2° emissão - 165.000 2017 3° emissão 150.000 150.000 2018 3° emissão 150.000 150.000 2019 4° emissão 200.000 200.000 2020 4° emissão 200.000 200.000 2021 4° emissão 50.000 50.000 2021 4° emissão Juros 11.569 5.665 761.569 920.665 Custos de emissão a apropriar (2.408) (3.605) 759.161 917.060

Cálculo da taxa interna de retorno (TIR)

Emissão Data Valor

nominal

Despesas com emissão

Valor

líquido Taxa de juros projetada TIR

2º emissão 15/03/2011 331.285 (3.338) 327.947 Utilizado a métrica da BM&FBOVESPA, sendo a curva á partir de 31/12/2015 12,03% 3º emissão 14/02/2012 301.159 (1.997) 299.162 Utilizado a métrica da BM&FBOVESPA, sendo a curva á partir de 31/12/2015 12,67% 4º emissão 15/02/2013 403.497 (3.471) 400.026 Utilizado a métrica da BM&FBOVESPA, sendo a curva á partir de 31/12/2015 14,26% 4º emissão 15/02/2013 50.663 (434) 50.229 Utilizado a métrica da BM&FBOVESPA, sendo a curva á partir de 31/12/2015 13,32%

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Exercício 2014/2013

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Descrição das principais características dos empréstimos e financiamentos:

(a) Em 6 de julho de 2010, a SCIALPHA contratou financiamento com o BNDES, no valor de R$ 138.760, para a construção do Shopping Iguatemi Alphaville. O financiamento tem taxa para o sub -crédito “A” de TJLP + 3,45% a.a., sobre obra civil e instalações, para o sub-crédito “B” a taxa é de 4,5 % a.a., para aquisição de máquinas e equipamentos nacionais, e para o sub-crédito “C” a taxa é TJLP, para investimentos sociais. A carência é de 24 mesesapós a data da assinatura com amortização de 60 meses. Em 31 de dezembro de 2014 com saldo de R$ 71.948 (2013 R$ 99.754) no cons olidado.

Em 5 de outubro de 2010, a Iguatemi contratou financiamento com o BNDES, no valor de R$ 89.798, para a construção do JK Iguatemi. O financiamento tem taxa de TJLP + 3,82% a.a., sobre obra civil e instalações e de 5,5% a.a sobre equipamentos nacionais e TJLP sobre investimentos sociais. A carência é de 24 meses após a data da assinatura com amortização de 60 meses. Em 31 de dezembro de 2014 com saldo de R$ 50.112 (2013 R$67.783) na controladora e no consolidado.

Em 27 de dezembro de 2011, a SCIRP Participações Ltda., contratou um financiamento com o BNDES, no valor de R$ 141.441, para a construção do Shopping Iguatemi Ribeirão Preto. O financiamento tem taxa para o sub-crédito “A” de TJLP + 3,32% a.a., sobre obra civil e instalações, para o sub-crédito “B” a taxa é de

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TJLP + 1,42 % a.a., para aquisição de máquinas e equipamentos nacionais, para o sub-crédito “C” a taxa é TJLP, totalizando 6% a.a., para investimentos sociais. A carência é de 26 meses a pós a data da assinatura com amortização de 60 meses. A empr esa não irá utilizar o saldo do Subcrédito “B” R$ 3 .356. Em 31 de dezembro de 2014 com saldo de R$ 113.169 (2013 R$ 128.827) no consolidado.

Em 09 de novembro de 2012, a CSC 41Participações Ltda., contratou um financiamento com o BNDES, no valor de R$ 117.312, para a construção do Shopping Iguatemi Esplanada, em Votorantim/SP. O financiamento tem taxa para o sub-crédito “A” com taxa de juros incidente de 2,26% a.a, acima da TJLP+1% a.a., sobre obra civil e instalações, para o sub-crédito “B” a taxa é de IPCA + 5,14% a.a., sobre obra civil e instalações, para o sub-crédito “C” a taxa é 2,5% a.a., para aquisição de máquinas e equipamentos nacionais, para o sub-crédito “D” a taxa é TJLP, para investimentos sociais. A carência é de 36 meses após a data da assinatura com amortização de 60 meses, sendo que até 31 de dezembro de 2014 foi liberado R$ 114.853. Em 31 de dezembro de 2014, o saldo é de R$ 122.453 (R$ 105.881 em 2013) no consolidado. Os contratos celebrados junto ao BNDES possuem obrigação de manutenção de índice financeiro (“covenant”), dentr e os quais o atendimento da dívida líquida / EBITDA menor ou igual a 3,0x. Em 31 de dezembro de 2014, o índice ficou acima do estabelecido. Entretanto, os contratos possibilitam a Administração a substituição do índices de covenant (em até 60 dias após notificação do BNDES do descumprimento) por apresentação de garantia real no valor de no mínimo de 130% do financiamento da dívida dele decorrente, ou por pr estação de fiança bancária emitida por instituição financeira que possua grau de notória solvência á critério do BNDES. A Companhia se antecipou (mesmo não sendo notificada) e solicitou waiver para restabel ecimento dos índices financeiros dos exercícios de 2014 e 2015, e alteração do limite do covenant para 3,5x dívida líquida / EBITDA a partir da medição do exercício de 2015, obtendo as aprovações junto ao BNDES em 10 de março de 2015, suspendendo assim a exigibilidade de apresentação de garantia real ou fiança bancária.

(b) (b) Com o objetivo de construir o Iguatemi Brasília, a Companhia celebrou um financiamento com o Banco Itaú S.A. e Banco Alfa em 22 de janeiro de 2010, no valor total de R$83.676, com taxa de juros incidente de 3,2% a.a, acima da TJLP +1% a.a, e “B e D”, com taxa de juros incidente de 4,5% a.a. Em 31 de dezembro de 2014 com saldo de R$ 36.400 (2013 R$25.964) na controladora e no consolidado.

Em 10 de julho de 2013, a Companhia emitiu cédula de crédito bancário (CCB) em favor do Banco Itaú BBA com o valor principal de R$ 150.000, taxa de IPCA + 4 % a.a (“swapado” para 92,5% CDI), juros semestrais e amortização no 8º ano. Com propósito especifico de construção do Shopping Center Iguatemi Rio Preto. Em 31 de dezembro de 2014 com saldo de R$ 148.830 (2013 R$146.307) na controladora e no consolidado (2014 R$148.830 - 2013 R$ 146.307).

Com o objetivo de expansão do Shopping Center Iguatemi Porto Alegre, a Companhia celebrou um financiamento com o Banco Itaú em 11 de julho de 2014, no valor de R$ 78.000, com taxa TR + 9,50, sendo liberado na sua totalidade. Como garantia, a Companhia apresentou a fração de 40% (quarenta por c ento)

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do Shopping Campinas e sua futura expansão. A amortização ocorrerá no prazo de 144 meses, através do Sistema de Amortização Constante - SAC. Em 31 de dezembro de 2014 com saldo de R$ 78.758 na controladora e no consolidado R$ 78.758.

Com o objetivo de expansão do Shopping Center Iguatemi Campinas, a Companhia celebrou um financiamento com o Banco Itaú em 11 de julho de 2014, no valor de R$ 152.000, com taxa TR + 9,50, sendo liberado na sua totalidade. Como garantia, a Companhia apresentou a fração de 40% (quarenta por cento) do Shopping Campinas e sua futura expansão. A amortização ocorrerá no prazo de 144 meses, através do Sistema de Amor tização Constante - SAC. Em 31 de dezembro de 2014 com saldo de R$ 153.477 na controladora e no consolidado R$ 153.477.

(c) Em 8 de agosto de 2006, a Companhia celebrou com a Fundação dos Economiários Federais - FUNCEF e o

Banco Santander, na qualidade de credor, Escritura de Venda e Compra, Mútuo e Pacto Adjeto de Alienação Fiduciária, com taxa de TR +11% a.a (“swapado” para 99% CDI). Por meio do referido instrumento, a FUNCEF vendeu à Companhia: (i) a fração ideal de 8,6927% da Âncora nº 3; e (ii) a fração ideal de 3,775% dos demais imóveis, que compõem o empreendimento PBSC. O contrato de swap e o respectivo empr éstimo estão sendo tratados como uma única operação e não de forma separada, visto que possuem os mesmos prazos, liquidações simultâneas, bem como o mesmo instrumento legal, com cláusula de garantia, conforme mencionado em nota explicativa nº 03 item (iii). Este contrato possui uma clausula de “ covenants”, que determina a manutenção dos índices financeiros Dívida Líquida/EBITDA até 3,5 e Dívida Líquida/PL até 0,80, bem como níveis mínimos de cobertura de parcelas a vencer e manutenção de saldos mínimos recebíveis em uma conta corrente. Essa cláusula foi cumprida em 31 de dezembro de 2014. Em 31 de dezembro de 2014 com saldo de R$ 1.325 (R$2.104 em 2013) na controladora e no consolidado. Com o objetivo de construir o SCIFLA, a Companhia celebrou com o Banco Santander e a Encopar Engenharia, Construções e Participações Ltda., em 31 de agosto de 2006, financiamento de R$18.000, com taxa de TR + 9,52% a.a., cláusula de garantia, conforme mencionado em nota explicativa nº 03 item (iii). Este contrato possui uma cláusula de “covenants”, que determina a manutenção dos índices financeiros Dívida Líquida/EBITDA até 3,5 e Dívida Líquida/PL até 0,80, bem como níveis mínimos de cobertura de parcelas a vencer e manutenção de saldos mínimos recebíveis em uma conta corrente. Essa cláusula foi cumprida em 31 de dezembro de 2014. Em 31 de dezembro de 2014 com saldo de R$ 4.044 (R$6.417 em 2013) na controladora e no consolidado.

Em 27 de outubro de 2006, a Companhia celebrou com a Fundação Sistel de Seguridade Social - SISTEL e o Banco Santander, na qualidade de credor, Escritura de Venda e Compra, Mútuo e Pacto Adjeto de Alienação Fiduciária. Por meio do referido instrumento, a SISTEL vende à Companhia: (i) a fração ideal de 8,2484% da Âncora nº 3; e (ii) a fração ideal de 10% dos demais imóveis, que compõem o empreendimento PBSC. A Companhia contratou com o Banco Santander financiamento no valor integral da aquisição com taxa de TR + 9,51% a.a.. Este contrato possui uma cláusula de “covenants”, que determina a manutenção dos índices financeiros Dívida Líquida/EBITDA até 3,5 e Dívida Líquida/PL até 0,80, bem como níveis mínimos de

(21)

cobertura de parcelas a vencer e manutenção de saldos mínimos recebíveis em uma conta corrente. Essa cláusula foi cumprida em 31 de dezembro de 2014. Em 31 de dezembro de 2014 com saldo de R$ 3.750 (R$5.743 em 2013) na controladora e no consolidado.

Com o objetivo de construir o SCIBRA, a Companhia celebrou um financiamento com o Banco Santander em 30 de dezembro de 2008, aditado em 25 de junho de 2009, no valor total de R$97.519 com taxa de TR + 10% a.a.. Em 31 de dezembro de 2014 com saldo de R$ 52.719 (R$62.706 em 2013) na controladora e R$ 52.719 (R$ 62.706 em 2013) no consolidado.

Em 31 de janeiro de 2013, a CSC 41 Participações Ltda, celebrou um financiamento com o Banco Santander, no valor de R$ 115.000, para construção do Shopping Iguatemi Esplanda, em Votorantim/SP. Como garantia, a companhia apresentou Futuras edificações com fração ideal de 65,716% das futuras unidades autônomas designadas como Shopping e Estacionamento. O financiamento tem taxa juros CDI+1% a.a. Até 30 de setembro de 2014 tinha sido liberado R$ 109.250. A amortização ocorrerá no prazo de 114 meses, através do Sistema de Amortização -

Tabela Price a partir de 26 de julho de 2015. Em 31 de dezembro de 2014 com saldo de R$ 109.406 (R$ 109.339 em 2013) no consolidado.

(d) Em 11 de abril de 2013, o Condomínio Civil do Shopping Center Iguatemi Campinas, contratou financiamento com o Banco Alfa, o repasse de Finame, no valor de R$ 496, para aquisição de equipamentos (09 Estações automática de entrada, 09 Cancelas automática, 09 Estações automática de saída, 19 Cancelas automática, ao SCIC. O financiamento tem taxa de 3% a.a. A carência é de 12 meses após a assinatura com amortização de 48 meses. Em 31 de dezembro de 2014 com saldo de R$290 (R$348 em 2013) na controladora e no consolidado.

(e) Em 15 de novembro de 2010, o Condomínio Shopping Center Iguatemi, contratou um financiamento com o Banco Votorantim, repasse de Finame, no valor de R$ 351, para aquisição de equipamentos. O financiamento tem taxa de 5,5% a.a. A carência é de 12 meses após a assinatura com amortização de 48 meses. Em 31 de dezembro de 2014 com saldo de R$37 (R$92 em 2013) na controladora e R$47 (R$111 em 2013) no consolidado.

Em 15 de janeiro de 2011, o Condomínio Civil do Shopping Center Praia de Belas, contratou um financiamento com o Banco Votorantim o repasse de Finame, no valor de R$ 73. O financiamento tem taxa de 5,5% a.a. A carência é de 12 meses após a assinatura com amortização de 48 meses. Em 31 de dezembro de 2014 com saldo de R$7 (R$14 em 2013) na controladora e no consolidado.

(22)

Debêntures

Os recursos obtidos pela Companhia com as ofertas são utilizados para financiar: (a) a expansão das

operações dos shopping centers nos quais a Companhia é titular de participação; (b) a aquisição de

maior participação; (c) a aquisição de participação em shopping centers de terceiros já existentes e

em redes de menor porte; (d) a concepção, a incorporação e a administração de novos shopping

centers; e (e) o refinanciamento de obrigações financeiras vincendas.

As debêntures foram objeto de distribuição pública, sob o regime de garantia firme, nos termos do

Contrato de Distribuição, com intermediação de instituições financeiras integrantes do sistema de

distribuição de valores mobiliários, não existindo reservas antecipadas nem lotes mínimos ou

máximos, devendo a Oferta ser efetivada de acordo com o resultado do procedimento de

“bookbuilding”.

As debêntures foram registradas para negociação no mercado secundário por meio do Sistema

Nacional de Debêntures e do BOVESPA FIX.

Primeira emissão

Em 1º de junho de 2007, a Companhia fez a primeira emissão, para distribuição pública (“Oferta”),

em série única, de 20.000 debêntures nominativas, escriturais, quirografárias e não conversíveis em

ações, com seu último pagamento em junho de 2014.

Segunda emissão

Em 1º de março de 2011, a Companhia realizou sua segunda emissão através de oferta pública, em

série única, de 33.000 debêntures nominativas, escriturais, quirografárias e não conversíveis em

ações, com vencimento final em 1º de março de 2016 e com valor nominal unitário de R$10,

perfazendo o valor total de R$330.000.

(23)

A emissão das debêntures foi realizada com base nas deliberações das Reuniões do Conselho de

Administração realizadas em 1º de fevereiro de 2011.

O prazo das debêntures é de cinco anos, contados da data de emissão, com carência de quatro anos

para a amortização do principal, que ocorrerá em duas parcelas anuais, iguais e sucessivas sendo que

a primeira foi em 1º de março de 2015 e a segunda em 1º de março de 2016.

Sobre o saldo do valor nominal das debêntures, incidem apenas juros remuneratórios

correspondentes a 100% do CDI, acrescidas exponencialmente de sobretaxa equivalente a 1,35% ao

ano, pagos semestralmente a partir da data de emissão. O primeiro pagamento dos juros ocorreu em

1º de setembro de 2011 e o último ocorrerá na data do seu vencimento. O saldo dos juros

provisionados no circulante, em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 13.594 (R$ 10.682 em 31 de

dezembro de 2013).

Os custos de emissão das debêntures são amortizados ao resultado pelo método do custo efetivo e

apresentados na rubrica “Debêntures”, como redução da dívida. Os custos a serem amortizados em

31 de dezembro de 2014 totalizam R$1.131 (não circulante - R$226).

Cláusulas contratuais - “covenants”

A segunda emissão de debêntures possuem cláusulas que determinam os seguintes níveis de

endividamento e alavancagem:

Dívida Liquida / EBITDA < 3,50

EBITDA/Despesa Financeira Líquida > 2,00

Essas cláusulas foram cumpridas em 31 de dezembro de 2014.

Não existem cláusulas de opção de repactuação das debêntures.

Terceira emissão

Em fevereiro de 2012, a Companhia realizou sua terceira emissão através de oferta pública, em série

única, de 30.000 debêntures nominativas, escriturais, quirografárias e não conversíveis em ações,

com vencimento final em 1º de fevereiro de 2018 e com valor nominal unitário de R$10, perfazendo

o valor total de R$300.000.

A emissão das debêntures foi realizada com base nas deliberações das Reuniões do Consel ho de

Administração realizadas em fevereiro de 2012.

(24)

O prazo das debêntures é de seis anos, contados da data de emissão, com carência de cinco anos

para a amortização do principal, que ocorrerá em duas parcelas anuais, iguais e sucessivas em 1º de

fevereiro de 2017 e 1º de fevereiro de 2018.

Sobre o saldo do valor nominal das debêntures, incidem apenas juros remuneratórios

correspondentes a 100% do CDI, acrescidas exponencialmente de sobretaxa equivalente a 1,0% ao

ano, pagos semestralmente a partir da data de emissão. O saldo dos juros provisionados no

circulante, em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 14.931 (R$ 12.090 em 31 de dezembro de 2013).

Os custos de emissão das debêntures são amortizados ao resultado pelo método do custo efetivo e

apresentados na rubrica “Debêntures”, como redução da dívida. Os custos a serem amortizados em

31 de dezembro de 2014 totalizam R$1.053 (não circulante - R$721).

Cláusulas contratuais - “covenants”

A terceira emissão de debêntures possuem cláusulas que determinam os seguintes níveis de

endividamento e alavancagem:

Dívida Liquida / EBITDA < 3,50

EBITDA/Despesa Financeira Líquida > 2,00

Essas cláusulas foram cumpridas em 31 de dezembro de 2014.

Não existem cláusulas de opção de repactuação das debêntures.

Quarta emissão

Em fevereiro de 2013, a Companhia realizou sua quarta emissão através de oferta pública via

Instrução CVM 400. Foram alocadas 40.000 (quarenta mil) Debêntures na primeira série e 5.000

(cinco mil) Debêntures na segunda série nominativas, escriturais, quirografárias e não conversíveis

em ações e com valor nominal unitário de R$ 10, com vencimento final em 15 de fevereiro de 2020

para a primeira série e com vencimento final em 15 de fevereiro de 2021 para a segunda série,

perfazendo o valor total de R$ 450.000.

A emissão das debêntures foi realizada com base nas deliberações das Reuniões do Conselho de

Administração realizadas em dezembro de 2012.

O prazo de vencimento das Debêntures da Primeira Série será de 7 (sete) anos, contados da data de

emissão, com carência de seis anos para a amortização do principal, que ocorrerá em duas parcelas

anuais, iguais e sucessivas em 15 de fevereiro de 2019 e 15 de fevereiro de 2020. O prazo de

(25)

vencimento das Debêntures da Segunda Série será de 8 (oito) anos, contados d a data de emissão,

para amortização integral na data de vencimento.

As Debêntures da 1ª série não serão objeto de atualização ou correção monetária por qualquer

índice. Sobre o saldo do valor nominal, incidem apenas juros remuneratórios correspondentes a

100% do CDI acrescidas exponencialmente de sobretaxa equivalente a 0,82% ao ano, pagos

semestralmente a partir da data de emissão.

As Debêntures da Segunda Série terão seu valor nominal unitário ou o saldo do valor nominal

unitário, conforme o caso, atualizado a partir da data de emissão, pela variação do índice nacional de

Preços a Consumidos Amplo (IPCA) apurado pelo IBGE. Sobre o saldo do valor nominal das

Debêntures da Segunda Série farão jus a uma remuneração correspondente ao percentual de 4,31%

a.a. (“Juros Remuneratórios das Debêntures da Segunda Série”) incidente sobre o valor Nominal

unitário ou saldo do valor nominal unitário, conforme caso a partir da data de emissão ou da data de

pagamento da remuneração das Debêntures da Segunda Série imediatamente anterior, conforme

aplicável, calculado em regime de capitalização composta de forma pro rata temporis por dias úteis e

pagos anualmente, conforme definido na Escritura de Emissão (“Remuneração das Debêntures da

Segunda Série” e, em conjunto com a Remuneração das Debêntures da Primeira Série,

“Remuneração”), de acordo com fórmula descrita na Escritura de Emissão. O saldo dos juros

provisionados em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 25.504 (não circulante - R$ 5.665) e R$ 16.152

em 31 de dezembro de 2013.

Os custos de emissão das debêntures são amortizados ao resultado pelo método do custo efetivo e

apresentados na rubrica “Debêntures”, como redução da dívida. Os custos a serem amortizados em

31 de dezembro de 2014 totalizam R$3.296 (não circulante - R$2.658).

Cláusulas contratuais - “covenants”

A quarta emissão de debêntures possuem cláusulas que determinam os seguintes níveis de

endividamento e alavancagem:

Dívida Liquida / EBITDA < 3,50

EBITDA/Despesa Financeira Líquida > 2,00

Essas cláusulas foram cumpridas em 31 de dezembro de 2014.

Não existem cláusulas de opção de repactuação das debêntures.

(26)

O cronograma de amortização do valor principal, classificados no passivo não circulante é como

segue:

Cálculo da taxa interna de retorno (TIR)

g) Limites de utilização dos financiamentos já contratados

Os Diretores da Companhia informam que foram utilizados nos últimos três exercícios recursos provenientes das linhas de crédito imobiliário, BNDES, debêntures e CRIs para financiar as construções e expansões dos seus

(27)

Shoppings. Os recursos, a exceção das debêntures e CRIs, são liberados conforme cronograma físico-financeiro de cada obra financiada e se destinam exclusivamente à construção destes empreendimentos.

Em 31 de dezembro de 2015, os Diretores da Companhia atestam que a Companhia dispunha de aproximadamente R$ 2.083.200 milhões de operações já contratadas e liberadas.

h) Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras Exercício de 2015

Exercício findo em 31 de dezembro de 2015 comparado a 31 de dezembro de 2014:

Dados consolidados em R$ (mil) 2015 AV (%) 2014 AV (%) Var. 2015 / 2014

Receita Bruta 714.664 112,32% 643.827 111,55% 11,00%

Deduções, impostos e contribuições -78.410 -12,32% -66.661 -11,55% 17,62%

Receita Líquida 636.254 100,00% 577.166 100,00% 10,24%

Custos dos aluguéis e serviços -210.749 -33,12% -179.951 -31,18% 17,11%

Lucro Bruto 425.505 66,88% 397.215 68,82% 7,12%

Despesas administrativas -81.781 -12,85% -84.765 -14,69% -3,52% Outras receitas operacionais 66.088 10,39% 57.461 9,96% 15,01% Outras despesas operacionais -9.631 -1,51% -11.666 -2,02% -17,44% Resultado da Equivalência Patrimonial 777 0,12% 7.326 1,27% -89,39% Resultado Operacional antes do resultado

financeiro 400.958 63,02% 365.571 63,34% 9,68%

Receitas Financeiras 95.888 15,07% 108.643 18,82% -11,74%

Despesas Financeiras -255.844 -40,21% -221.715 -38,41% 15,39%

Lucro antes da tributação 241.002 37,88% 252.499 43,75% -4,55%

Imposto de renda e contribuição social

corrente -49.946 -7,85% -21.790 -3,78% 129,22%

Imposto de renda e contribuição social

diferido 2.601 0,41% -43.007 -7,45% -106,05%

Lucro Líquido 193.657 30,44% 230.709 39,97% -16,06%

Participação não controladores 2.566 0,40% 1.463 0,25% 75,39% RECEITA BRUTA

A receita bruta em 2015 foi de R$ 714.664, representando um crescimento de 11,0 % em r elação ao mesmo período de 2014, o qual foi impactado principalmente pelas receitas de:

(28)

 aluguéis que representam 66,31% da receita bruta, tendo aumentado 10,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O aumento se deve pela inauguração da expansão do Iguatemi Campinas e São Paulo, além da compra de participação do Shopping Pátio Higienópolis;

 taxas de administração; e

 receitas de estacionamento, aumentaram em 17,7% pela inauguração da expansão do Iguatemi Campinas e pelo reajuste de tarifa.

DEDUÇÕES, IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES

Em 2015 as deduções e impostos somaram R$ 78,4 milhões, 17,6% acima de 2014.

A diferença pode ser explicada principalmente pelo aumento de descontos concedidos aos lojistas em 2015 e pelos descontos inaugurais concedidos aos lojistas da expansão do Iguatemi Campinas. Estes descontos são padrão em todos os novos empreendimentos da Iguatemi (greenfields e expansões) e é tipicamente cedido aos lojistas que inauguram suas operações junto com o shopping, durante os seus primeiros 12 meses de operação. RECEITA LÍQUIDA

A rec eita líquida em 2015 foi de R$ 636,3 milhões, crescimento de 10,2% sobre 2014, principalmente em função (i) do crescimento orgânico dos shoppings inaugurados antes de 2010; (ii) da maturaç ão dos shoppings inaugurados a partir de 2010; e (iii) da inauguração das expansões e dos novos shoppings.

CUSTOS DOS ALUGUÉIS, SERVIÇOS E DESPESAS ADMINISTRATIVAS

Em 2015, os custos e despesas (antes da depreciação) somaram R$ 189,8 milhões, 5,9% acima de 2014 (10,5% acima, se considerarmos a depreciação e amortização).

A variação do total de custos e despesas em 2015 é explicada pelos seguintes itens:

 Custos e Despesas aumentaram principalmente pelas demissões de funcionários que ocorreu em parte no ano de 2015 (redução de 10% do quadro de funcionários).

 A remuneração baseada em ações caiu 42,5% em 2015 em relação a 2014, devido à amortização regressiva do plano de stock options emitido em 2012

 A linha de pré-operacional teve uma redução de 85,1% em 2015 pela redução de projetos no pipeline da Companhia

 As linhas de depreciação e amortização tiveram aumento de 20,1% principalmente em função de: (i) aquisição de participação no Pátio Higienópolis; (ii) inauguração da expansão no Iguatemi Campinas LUCRO BRUTO

O lucro bruto em 2015 totalizou R$ 425.505, representando um aumento de 7,12% em relação ao mesmo período de 2014, conforme acima.

(29)

RESULTADO FINANCEIRO

O resultado financeiro líquido da Iguatemi em 2015 foi de R$ 159.956 milhões negativo, ante um res ultado de R$ 113.072 milhões negativo em 2014, representando um aumento de 41,5% em relação a 2014.

A receita financeira diminuiu 11,7% em relação ao ano anterior, impactadas pela diminuição da posição de caixa da companhia. As despesas financeiras aumentaram 15,4% em relação ao ano anterior em função (i) de uma posição de dívida bruta 2,2% maior que o mesmo período do ano anterior e (ii) de um aumento da taxa de CDI no período.

OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

Outras receitas (despesas) operacionais líquidas totalizaram R$ 56,5 milhões em 2015, 23,3% acima do ano anterior. Os principais componentes desta linha de receita são as revendas de pontos comerciais e os VGVs do período: (i) 1 torres residencial no Complexo Iguatemi Esplanada e (ii) 1 Hoteis Hyatt Place no Complexo do Galleria. Nesse ano, ainda tivemos a venda de uma participação no Iguatemi Rio, no valor de R$ 9,9 milhões. RESULTADO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

A receita de equivalência patrimonial totalizou R$ 777 em 2015, versus um resultado de R$ 7.326 no mesmo período de 2014.

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (CORRENTE E DIFERIDO)

A linha de imposto de renda e contribuição social teve um aumento de 117,3% em 2015, principalmente pela redução da base ocorrida em 2014. Em 2014, a Companhia compensou créditos de imposto de renda e contribuição social diferidos para a quitação de 70% de todos os valores do REFIS em aberto. Os demais 30% foram quitados em dinheiro, conforme estabelece a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 15, de 22 de agosto de 2014. Com isso a Companhia quitou integralmente todas suas dívidas com o REFIS, com um benefício em seu caixa de R$ 24 milhões.

LUCRO LÍQUIDO

O lucro líquido da Iguatemi em 2015 foi de R$ 193.657 milhões, 16,1% abaixo do apresentado em 2014. A margem líquida foi de 30,4%.

(30)

Exercício de 2014

Exercício findo em 31 de dezembro de 2014 comparado a 31 de dezembro de 2013:

Dados consolidados em R$ (mil) 2014 AV (%) 2013 AV (%) Var. 2014 / 2013

Receita Bruta 643.827 111,55% 469.818 112,16% 37,04%

Deduções, impostos e contribuições -66.661 -11,55% -50.948 -12,16% 30,84%

Receita Líquida 577.166 100,00% 418.869 100,00% 37,79%

Custos dos aluguéis e serviços -179.951 -31,18% -118.613 -28,32% 51,71%

Lucro Bruto 397.215 68,82% 300.256 71,68% 32,29%

Despesas administrativas -84.765 -14,69% -93.397 -22,30% -9,24% Outras receitas operacionais 57.461 9,96% 61.124 14,59% -5,99% Outras despesas operacionais -11.666 -2,02% -3.337 -0,80% 249,60% Resultado da Equivalência Patrimonial 7.326 1,27% 24.322 5,81% -69,88% Resultado Operacional antes do resultado

financeiro 365.571 63,34% 288.968 68,99% 26,51%

Receitas Financeiras 108.643 18,82% 111.864 26,71% -2,88%

Despesas Financeiras -221.715 -38,41% -175.876 -41,99% 26,06%

Lucro antes da tributação 252.499 43,75% 224.956 53,71% 12,24%

Imposto de renda e contribuição social

corrente -21.790 -3,78% -37.799 -9,02% -42,35%

Imposto de renda e contribuição social

diferido -43.007 -7,45% -2.872 -0,69% 1397,46%

Lucro Líquido 230.709 39,97% 184.285 44,00% 25,19%

Participação não controladores 1.463 0,25% -347 -0,08% -521,61% RECEITA BRUTA

A receita bruta em 2014 foi de R$ 643.827, representando um crescimento de 37,0 % em r elação ao mesmo período de 2013, o qual foi impactado principalmente pelas receitas de:

 aluguéis que representam 66,17% da receita bruta, tendo aumentado 31,41% em relação ao mesmo período do ano passado. O aumento se deve pela abertura do Iguatemi Rio Preto e aumento da participação no JK;

 taxas de administração; e

 receitas de estacionamento, aumentaram em 40,99% pela inauguração da expansão do São Carlos e aumento de participação no Iguatemi JK.

DEDUÇÕES, IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES

Em 2014 as deduções e impostos somaram R$ 66,7 milhões, 30,8% acima de 2013.

A diferença pode ser explicada principalmente pelos descontos inaugurais concedidos aos lojistas dos empr eendimentos inaugurados em 2014 (Iguatemi Rio Preto e expansão do Iguatemi São Carlos). Estes

Referências

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