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Estado e Poderes. Governo e Administração Pública em sentido estrito. Governança e governabilidade. Intermediação de interesses

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Estado e Poderes Governo e Administração Pública em sentido estrito Centralização, descentralização e desconcentração Entidades em espécie Princípios administrativos Controle da Administração Gestão pública e gestão privada Patrimonialismo Burocracia Modelo gerencial Estado patrimonialista Estado burocrático

Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) Governo Lula Mudanças institucionais Gestão estratégica Novas tecnologias gerenciais Noções gerais Avaliação de desempenho Noções gerais Programas de qualidade GesPública Modelo de excelência em gestão pública Gestão pública empreendedora Novas lideranças no setor público Processos participativos de gestão pública Formação de agenda Formulação Implementação Avaliação Processos de gestão de pessoas Gestão de pessoas por competências Origens Características Redes intraorganizacionais Redes interorganizacionais Redes em políticas públicas Noções de comunicação Comunicação organizacional Comunicação pública e governamental Conceito Evolução Princípios e diretrizes Objetivos Campos de aplicação Portais do Governo na Internet Transparência da Administração Pública LRF e LAI Governança e governabilidade Intermediação de interesses Clientelismo Corporativismo Neocorporativismo Accountability

(3)

Capítulo 1

(4)

Teoria

Geral do

Estado

1. Estado

Elementos do Estado

I - Território Elemento físico II - Povo Elemento humano

III - Governo soberano

Organização do Estado ocorre

conforme sua livre e soberana vontade

Acepção jurídica

Pessoa jurídica territorial soberana, regida pelo direito público

Personalidade

jurídica Aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações

Atributo para ser sujeito nas relações jurídicas

2.

Poderes

do Estado

Conceito

Representam uma divisão estrutural interna, com finalidade de

estabelecer o equilíbrio e o controle do exercício do poder de soberania São segmentos estruturais em que se divide

o poder geral e abstrato da soberania

Noção histórica

Aristóteles

I - Função Legislativa Elaborar normas gerais e abstratas III - Função

Executiva

Aplicar normas gerais aos casos concretos III - Função

Judicante

Aplicar normas gerais para dirimir eventuais conflitos ocorridos

Montesquieu

Princípio da separação dos poderes

Propôs que as 3 funções não poderiam ser exercidas pelo mesmo órgão

Para evitar abuso no exercício do poder, as funções deveriam ser distribuídas por centros independentes entre si, de forma a possibilitar a "limitação do poder pelo poder"

Sistema atual

Divisão flexíveldas funções estatais Cada poder

exerce Uma função precípua (típica); e

Funções de natureza acessória (atípicas) Sistema de freios

econtrapesos

Mecanismo de controles recíprocos entre os Poderes

Distribuição das funções na CF/88

Funções TÍPICAS

Poder Legislativo Função legislativa e de controle Poder Executivo Função administrativa

Poder Judiciário Função jurisdicional

Funções ATÍPICAS Poder Legislativo Julga crimes de responsabilidade Crimes de natureza política(CF, art. 52) Administra

Organiza seus serviços internos (CF, arts. 51 e 52)

Poder Executivo

Exerce o poder regulamentar (CF, art. 84)

Julga

Não é definitivo (não faz coisa julgada) Princípio da inafastabilidade da jurisdição(CF, art. 5°, XXXV) Poder Judiciário Exerce a função normativa Elabora regimentos internos(CF, art. 96, I, "a")

Administra

Organiza seus serviços internos (CF, art. 96)

Não há exclusividade no exercício das funções Identificou 3 funções exercidas pelo poder soberano

(5)

Ver Mapa de "Administração Pública em sentido estrito"

(6)

integrantes da Administração Pública

Administração

Pública em

sentido estrito

1. Sentido

objetivo

Compreende a FUNÇÃO ADMINISTRATIVA Atividade de Executar Prestar serviço Conceito Atividade concreta e

imediata que o Estado exerce

Sob regime jurídico dedireito público

Para consecução de interesses coletivo

Abrange

I - Serviço Público

É toda atividade que a Administração Pública executa, direta ou indiretamente, para satisfazer à necessidade coletiva, sob regime jurídico predominantemente público

Atividades que, por suaessencialidade

ourelevância, foram assumidas pelo Estado, com ou sem exclusividade

II - Polícia

Administrativa

Poder de polícia

Restrições ou condicionamentos

impostos ao uso e ao gozo de bens, direitos e atividades individuais em benefício da coletividade ou do Estado

III - Fomento

Incentivoà iniciativa privada de interesse público

IV - Intervenção Intervenção do Estado no setor privado i. Intervenção na propriedade privada CF, art. 5º, XXIV

ii. IntervençãoINDIRETA

no domínio econômico CF, art. 174

Nãoé função administrativa a intervenção DIRETA do Estado no domínio econômico (Maria Sylvia)

Nesse caso, o Estado se submete às normas de direito privado que não forem expressamente derrogadas pela Constituição (CF, art. 173)

2. Sentido

subjetivo

Abrange o conjunto de Órgãos Pessoas jurídicas Agentes O Brasil adota o critério subjetivo (formal) de Administração Pública AADMINISTRAÇÃO PÚBLICA é integrada exclusivamente por I - Órgãos da ADMINISTRAÇÃO DIRETA II - Entidades da ADMINISTRAÇÃO INDIRETA Decreto-Lei 200/67, art. 4º Nãointegram a Administração Pública

I - Subsidiárias das entidades da Administração Indireta II - Entidades privadas que prestam

serviço público por delegação (concessionárias e permissionárias) Apesar de exercerem atividades próprias da função administrativa III - Entidades Paraestatais

(Terceiro Setor)

(7)

Administração

Pública

1.Centralização

Administrativa Conceito

Forma de organização e atuação administrativa na qual o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos órgãos e agentes integrantes da ADMINISTRAÇÃO DIRETA

Execução da atividade (prestação do serviço) Forma DIRETA

2.Descentralização Administrativa

Conceito

Forma de organização e atuação administrativa na qual o Estado desempenha suas atribuições por meio deoutras pessoas É a distribuição de competências de uma

paraOUTRA PESSOA, física ou jurídica

Execução da atividade (prestação do serviço) Forma INDIRETA

Formas

I - Outorga

Descentralização por serviços Poder Público cria uma pessoa jurídica e a ela atribui aTITULARIDADE e a EXECUÇÃO de serviço público Ocorre mediante LEI

Pressupõe obrigatoriamente a edição de uma lei queinstitua a entidade, ouautorize sua criação

CF, art. 37, XIX

II - Delegação

Descentralização por colaboração

Poder Público atribui a uma pessoa jurídica de direitoprivado a EXECUÇÃO de serviço público Ocorre mediante CONTRATO; ou ATO UNILATERAL CF, art. 175 III - Territorial Descentralização geográfica Territórios Federais Autarquia territorial ou geográfica

Entidade local, geograficamente delimitada, dotada de personalidade jurídica própria, de direitopúblico, com capacidade administrativagenérica (Maria Sylvia)

CF, art. 18, § 2º

e art. 33

3.Desconcentração Administrativa

Conceito

Técnica administrativa de distribuição INTERNA de competências dentro de uma mesma pessoa jurídica Repartição de funções entre váriosórgãos

despersonalizadosque compõem a hierarquia Desconcentração envolve,

obrigatoriamente, uma só pessoa jurídica Ocorre tanto naAdministração Direta, quanto naAdministração Indireta

Ex.: União distribui competências para os ministérios Execução da atividade (prestação do serviço) Forma direta

Controle exercido

AUTOTUTELA

Poder da administração de anular os próprios atos se ilegais ourevogá-los, por conveniência ou oportunidade

CONTROLE HIERÁRQUICO

Ocorre nas relações de hierarquia e de subordinação existentes entre os órgãos resultantes dadesconcentração

Relação de SUBORDINAÇÃO De caráter interno

Abrangência Naautotutela, verifica-se Legalidade Mérito Conveniência Oportunidade Ex.: Recurso hierárquico, revogação de ato administrativo

(8)

Administração

Pública

1. Autarquia

Conceito

Pessoas jurídicas de DIREITO PÚBLICO, criadas por lei específica, de capacidade exclusivamente administrativa São criadas para desempenhar ATIVIDADES TÍPICAS da

Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada (DL 200/67, art. 5º, I)

Ex.: Banco central, Comissão de valores mobiliários (CVM), Ibama

Espécies

I - Autarquia i. Comum (ordinária) ii. Sob regime especial

II - Autarquia fundacional Fundação pública de DIREITO PÚBLICO

III - Autarquia territorial

Territórios federais

Divisão geográfica, com personalidade jurídica própria, criada para prestar serviços genéricos à sociedade IV - Autarquia profissional

(corporativa) Conselhos de fiscalização de profissões

V - Autarquia interfederativa

Constituída na forma

de associação pública Consórcios públicos Integra a Administração Indireta

de mais de um ente federado

2.

Fundação

Pública

Conceito

PATRIMÔNIO

Dotado de personalidade jurídica de

DIREITO PÚBLICO ou de DIREITO PRIVADO

Destinado, por lei, à prestação de atividades públicas na área social Atribuição de personalidade jurídica a determinado

patrimônio, destinado a fim específico

Área de atuação Lei complementar (CF, art. 37, XIX)

Natureza Jurídica

I - Fundação pública de DIREITO PÚBLICO

Características

Criação Criada por LEI específica(CF, art. 37, XIX)

Regime jurídico Regime jurídico de DIREITO PÚBLICO Submete-se às mesmas sujeições e prerrogativas

que caracterizam o regime jurídico de direito público

Espécie do gênero autarquia

Fundação autárquica

II - Fundação pública de DIREITO PRIVADO

Características

Criação

Criada por ATO do Poder Público, mediante autorização em lei específica (CF, art. 37, XIX) Regime

jurídico HÍBRIDO

Regime jurídico de DIREITO PRIVADO com derrogações de normas de DIREITO PÚBLICO

(9)

Administração

Pública

3.

Empresa

Pública

Conceito

Pessoas jurídicas de DIREITO PRIVADO, integrantes da Administração Indireta, instituídas pelo Poder Público mediante autorização em lei específica, sob qualquer forma jurídica e constituída por capital exclusivamente público

Criação

ATO do Poder Público

Inscrição do ato constitutivo no registro competente (CC, art. 45)

Após autorização em lei específica (CF, art. 37, XIX)

Criação de Subsidiária Necessária autorização legislativa para criação

Não precisa ser

autorização específica Pode constar da própria

lei que autorizou a instituição da estatal CF, art. 37, XX

Traços distintivos

I - Forma de

organização Qualquer das formas admitidas no Direito II - Composição

do capital Capital exclusivamente público

III - Foro processual Empresa Pública Federal Justiça federal (CF, art. 109, I) Excetocausas trabalhistas

4.

Sociedade

de

Economia

Mista

Conceito

Pessoas jurídicas de DIREITO PRIVADO, integrantes da Administração Indireta, instituídas pelo Poder Público, mediante autorização em lei específica, sob a forma de sociedade anônima e constituída por capital público e privado

Criação

ATO do Poder Público

Inscrição do ato constitutivo no registro competente (CC, art. 45) Após autorização em lei

específica (CF, art. 37, XIX)

Criação de Subsidiária Necessária autorização legislativa para criação Nãoprecisa ser autorização específica Pode constar da própria lei que autorizou a instituição da estatal CF, art. 37, XX Traços distintivos

I - Forma de organização Sociedade anônima II - Composição do capital Capital público e privado III - Foro processual Justiça estadual

(10)

Legalidade administrativa

Princípios

Administrativos

1. Legalidade

Princípio constitucional expresso (CF, art. 37, caput)

Maria Sylvia I - Para o particular Significa autonomia da vontade

Pode fazer tudo o que a lei não proíbe Ninguém será obrigado a fazer

ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei

CF, 5°, II

II - Para a Administração Pública

Significa vontade legal

A Administração Pública só pode

fazer o que a lei permitir

Hely Lopes

Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal Enquanto na administração particular é lícito fazer

tudo aquilo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza

Celso Antônio

É princípio específico

do Estado de Direito Fruto da submissão do Estado à lei Surge como

decorrência natural da

indisponibilidade do interesse público

Os interesses públicos são definidos pelo Legislativo, que representa o povo Submissão da função administrativa (atos concretos) à função legislativa (atos gerais, impessoais e abstratos)

2. Impessoalidade

Princípio constitucional expresso (CF, art. 37, caput)

A impessoalidade deve ser observada tanto em relação aos administrados

como em relação à própria Administração Pública (APU)(Maria Sylvia)

Em relação à APU

Teoria do órgão

Os atos e provimentos administrativos são

imputados ao órgão ou à entidade a que se vincula o agente público, não a ele próprio

Princípio da imputação volitiva

Em decorrência do princípio, se reconhece validade

aos atos praticados por funcionário irregularmente investido no cargo ou função (exercício de fato)

Vedação à promoção

pessoal do agente

As realizações governamentais não são do agente, mas da entidade pública em nome de quem as produzira CF, art. 37, § 1º Em relação aos administrados Relacionado ao princípio da finalidade Finalidade em sentido amplo Satisfação do interesse público Finalidade em sentido estrito

Fim direto ou imediato que a lei pretende atingir Impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal

Relacionado ao princípio da isonomia

Impõe à Administração Pública tratar igualmente a todos que estejam na mesma situação fática e jurídica

(11)

Princípios

Administrativos

3. Moralidade

Princípio constitucional expresso (CF, art. 37, caput)

Conceito

Trata da moral jurídica (acepção objetiva), e não da moral comum (acepção subjetiva) Conjunto de regras de conduta tiradas da

disciplina interior da Administração Pública

Moral interna da instituição, complementar à lei Os atos devem ser, além de legais, honestos, e seguir os bons costumes e a boa administração

Teoria dos círculos concêntricos

Antiga é a distinção entre moral e Direito, ambos representados por círculos concêntricos, sendo o maior correspondente à moral e, o menor, ao Direito (Maria Sylvia)

4. Publicidade

Princípio constitucional expresso (CF, art. 37, caput) I - Impõe a publicação em órgão

oficial dos atos externos da

Administração Pública É requisito de eficácia Nãoé pressuposto de validade II - Impõe a transparência da atuação administrativa Em regra, todos os atos devem ser públicos Possibilita o controle da Administração Pública pelos administrados Ex.: Lei 12.527/11

(Lei de acesso à informação)

As

exceções

devem

i. Ser legalmente previstas ii. Atender ao

interesse público Ex.: Segurança nacional e defesa da

intimidade (CF, art. 5°, XXXIII e LX)

5. Eficiência

Princípio constitucional expresso (CF, art. 37, caput) Princípio inserido pela EC 19

(reforma administrativa)

Relacionado à noção de administração gerencial (controle de resultados)

I - Em relação à atuação do agente público

Espera-se o melhor desempenho possível de suas atribuições, a fim de obter os melhores resultados

Ex.: exigência de avaliação especial de desempenho para aquisição de estabilidade (CF, art. 41)

II - Em relação ao modo de

organizar, estruturar e disciplinar a Administração Pública

Exige-se que seja o mais racional possível, a fim de alcançar melhores resultados na prestação dos serviços públicos

Para a Lei 8.987/95, serviço adequado é aquele que satisfaz, entre outras, as condições de eficiência (art. 6º, § 1º)

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS II

(12)

do ato

controlado

Controle

1. Conceito

É o conjunto de instrumentos pelos quais a própria

Administração

Pública

, os Poderes

Judiciário

e

Legislativo

, e ainda o

povo

,

diretamente ou por meio de seus órgãos especializados, possam

exercer o poder de

fiscalização

,

orientação

e

revisão

da atuação

administrativa de todos os órgãos, entidades e agentes públicos,

em todas as esferas do Poder

O controle da Administração Pública está embasado no princípio da

legalidade

(controle de

conformidade

) e, em algumas hipóteses,

na

discricionariedade

administrativa (controle de

mérito

)

2. Controle

conforme

a origem

I - Interno

Exercido no âmbito interno do

mesmo Poder

,

por órgãos presentes em sua estrutura

Dá-se sobre

legalidade

,

eficiência

e

mérito

dos seus atos

(CF, art. 74)

II - Externo

Exercido de

um Poder sobre outro

,

relativamente a atos, contratos e

outros instrumentos congêneres

Ex.: Auditoria realizada pelo TCU sobre despesas executadas pelo Poder Executivo

Também é externo o controle da

Administração Direta sobre a Indireta

III - Popular

Trata-se da possibilidade de a coletividade

fiscalizar a Administração Pública

Ex.: Proposição de ação popular (CF, art 5º, LXXIII)

3. Controle

quanto ao

aspecto

controlado

I

- Legalidade e

legitimidade

Verifica-se se o ato foi praticado em

conformidade

com a

ordem jurídica

Faz-se o confronto entre uma conduta

administrativa e uma norma jurídica

Resulta em

declaração de

i. Validade

ii. Anulação

iii. Convalidação

II - Mérito

Visa

a verificar a

oportunidade

e a

conveniência

do ato

Trata-se de atuação

discricionária

,

exercida sobre atos

discricionários

Em regra, compete exclusivamente ao

próprio Poder que editou o ato administrativo

Resulta na

revogação

, pela Administração, de

atos discricionários por ela própria editados

Poder Judiciário exerce controle de

LEGALIDADE

e

LEGITIMIDADE

sobre os limites da atuação

discricionária da

Administração

O Poder Judiciário

nunca

realiza controle de

(13)

Controle

4. Controle

quanto à

amplitude

I - Hierárquico

Decorre do escalonamento vertical de órgãos da

mesma pessoa jurídica da Administração Pública

É sempre um

controle

interno

Relação de

SUBORDINAÇÃO

entre controlado e controlador

Ex.: Ministérios exercem controle hierárquico sobre suas secretarias

II - Finalístico

Exercido pela

Administração Direta

sobre

as entidades da

Administração Indireta

Resulta da

descentralização

administrativa

Relação de

VINCULAÇÃO

entre as pessoas

Depende de

norma legal

que

estabeleça meios e ocasiões de controle

Também denominado

tutela

administrativa ou

supervisão ministerial

5. Controle

quanto ao

órgão que

o exerce

I - Administrativo

É o controle

interno

, fundado no poder

de

autotutela

(legalidade e mérito)

Abrange aspectos de

legalidade

e de

mérito

É exercido de forma provocada ou

por iniciativa própria (ex officio)

A Administração pode

anular

seus próprios atos,

quando eivados de vícios que os tornam ilegais

ou

revogá-los

, por motivo de conveniência ou

oportunidade, respeitados os direitos adquiridos

II - Legislativo

ou

Parlamentar

Exercido sob os aspectos político e financeiro

Meios

i. CPI

ii. Convocação de autoridades e

pedido de informação

iii. Participação na função

administrativa

iv. Função jurisdicional

v. Fiscalização contábil,

financeira e orçamentária

vi. Sustação de atos normativos

III - Judiciário

Exercido pelo Judiciário sobre atos administrativos

emanados de qualquer dos Poderes

Verifica exclusivamente a

legalidade

ou

legitimidade

dos atos administrativos,

nunca

o mérito

6. Controle

conforme o

momento

de exercício

I - Prévio

Chama-se preventivo, prévio, ou a priori

Ocorre quando é efetivado antes

do início ou da conclusão do ato

II - Concomitante

Controle durante a realização do ato

Ex.: Auditoria durante a execução do orçamento

III - Posterior

Chamado controle posterior, subsequente ou corretivo

Ocorre após a finalização do ato

Seu objetivo é desfazê-lo, se ilegal ou inconveniente

e inoportuno, corrigi-lo ou, ainda, confirmá-lo

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA II

(14)

Gestão

Pública

vs.

Gestão

Privada

1.

Noções

gerais

A Administração Pública Gerencial representa uma convergência entre a Administração pública e a privada O governonão pode se

transformar em uma

empresa privada

Mas pode aperfeiçoar suas práticas gerenciais e tornar-se mais empresarial

2. Diferenças

I - O administrador público deve seguir os

princípios da Administração Pública

O princípio da legalidade para o

particular permite agir livremente, desde quenão viole proibição legal

O princípio da legalidade para o

setor público só autoriza o gestor

a agir quando a lei permita

II - A empresa privada busca o lucro, algo que, via de regra,não faz parte

dos objetivos do gestor público

Empresas públicas e sociedades de economia mista que explorem atividade econômica podem visar ao lucro

III - Na Administração Pública, o cliente é o cidadão

IV - A receita das empresas depende dos pagamentos feitos pelos clientes

Receita do Estado deriva de impostos, taxas e contribuições compulsórios, sem contrapartida direta

Excepcionalmente origina-se de receitas de exploração econômica V - Enquanto o mercado controla a administração das empresas, a sociedade,

por meio de políticos eleitos, controla a Administração Pública VI - A responsabilidade civil do Estado é, via de regra,

objetiva, enquanto a do particular é subjetiva

VII - O governo existe para servir aos interesses gerais da sociedade, ao passo que a empresa privada serve aos interesses dos proprietários (controladores e acionistas)

3. Convergências

I - Os princípios de administração aplicam-se a ambos os tipos de gestão II - As diferenças entre público e privado

estão se reduzindo notavelmente

III - Tanto o setor público quanto as empresas privadas são estimuladas cada vez mais a exercer sua responsabilidade sócioambiental IV - Busca pela eficiência, eficácia e efetividade (Cespe)

V - Na concepção gerencial, o cidadão deve ser tão bem tratado quanto o cliente de uma empresa

4.

Gestão

pública

e

privada

Gestão Pública

Serve aos interesses gerais da sociedade

Sua eficiência é medida pela qualidade e intensidade com que realiza seus propósitos públicos

Em diversos casos, o setor público trabalha com regime de monopólio A autoridade do governo é sancionada pelo monopólio da violência

Não utiliza estratégias diferenciadas para clientes preferenciais mas para populações e grupos com necessidades diversas

Gestão Privada

Serve aos interesses de um indivíduo ou grupo Sua eficiência se mede pelo aumento de suas receitas e redução de seus gastos

Aumento na

margem do lucro

Trabalha em regime de competição

Utiliza estratégias de segmentação de mercado e

Referências

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