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GESTOS E ATENÇÃO CONJUNTA NA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM

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Academic year: 2021

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GESTOS E ATENÇÃO CONJUNTA NA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM

Paulo Vinícius ÁVILA NÓBREGA – PROLING/UFPB

0 Primeiras palavras

Muitas publicações na literatura especializada foram feitas sob o escopo de encontrar pontos convergentes e/ou divergentes no que diz respeito aos elementos que promovem à criança uma inserção na linguagem. A vertente inatista postula que a linguagem da criança se desenvolve através de uma maturação natural de órgãos específicos da linguagem (Chomsky, 2005, p.35). Para outras vertentes, a linguagem não é biologicamente determinada, mas é inteiramente adquirida pelo modo de inserção da criança em uma cultura (Tomasello, 2003). Há autores que adotam a concepção de complementaridade, ou seja, para que o infante adquira uma língua é preciso que ele esteja inserido em um meio social, é necessário que seu organismo traga meios naturais de desenvolvimento da linguagem, ou seja, uma condição precípua (cf. Langacker, 1977).

Nosso objetivo, com este estudo, é investigar o uso de gestos maternos em cenas de atenção conjunta com bebês. Sugerimos que o processo de aquisição da língua materna não se dá através da imitação dos gestos do adulto, mas se dá através de cenas de interação entre mãe-bebê, e um dos elementos que favorecem a aquisição da linguagem nessas cenas é o olhar de checagem e o toque no parceiro para chamar a atenção do bebê para dado objetivo (geralmente o olhar materno).

1 A emergência de gestos na interação mãe-bebê

Cavalcante (1994) desenvolveu estudos integrando sua contribuição à aquisição da linguagem tentando classificar os gestos do apontar em outras categorias além da convencional (extensão do braço e do dedo indicador em direção a um objetivo). Dentre os gestos classificados ressaltamos o olhar dirigido ao parceiro e toque no parceiro (esse gesto de tocar o parceiro funciona como um olhar de "checagem", ou seja, um gesto que chama a atenção do parceiro para a interação).

Butcher e Goldin-Meadow (2000, apud Ferreira 2005) realizaram uma pesquisa longitudinal com o objetivo de confirmar a hipótese de que o gesto e a fala formam um sistema único de transição entre a produção de uma e duas palavras respectivamente. As pesquisadoras faziam questionamentos se os gestos infantis eram integrados à fala assim como acontecia com os adultos. Após um período de filmagens, transcrições e análises descreveram os gestos em relação às formas da mão, o tipo de movimento e da articulação chegando a classificar os gestos integrados à fala em dois grupos: os que possuíam relação semântica com a fala que ele acompanhava, e os que eram combinados com vocalizações sem sentido. Chegaram à conclusão de que as crianças no início da aquisição da linguagem utilizam gestos simbólicos de comunicação independentes da fala, relativamente falando, mas que durante a produção de uma palavra elas começam a fazer combinações dos gestos com a fala com significação.

Outros experimentos foram realizados tentando classificar gestos de apontar por crianças como dois tipos: protoimperativos e protodeclarativos. O primeiro é realizado quando o bebê solicita algo ao adulto e o segundo quando deseja que o adulto olhe em direção a um mesmo objeto que está sob atenção da criança (Bates, Camaioni & Volterra, 1975, apud Tomasello et all, 2006, p. 173.)

Tomasello (et all, op.cit.) em recentes experimentos com bebês de doze e de dezoito meses sugere uma nova função para o gesto do apontar executado pelos infantes: informar a outra pessoa a localização de algum objeto que esta pessoa está à procura.

A ação de apontar mostrando algum objeto procurado pelo outro indica que o bebê na idade em que promove esta ação já reconhece o outro parceiro como um ser intencional.

Neste novo estudo, os bebês eram colocados em situações nas quais o adulto procurava algum objeto que tinha “perdido de vista”. O objetivo era perceber se a criança entenderia a intenção do

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adulto para encontrar o objeto e apontar fornecendo a informação. Participarem do experimento algumas crianças com doze e outras com dezoito meses de idade com a finalidade de provar que as que tinham doze meses já executariam esse tipo de apontar (informativo) da mesma forma que as de dezoito meses fariam. As crianças eram filhas de pais alemães de classe média. No processo, as mães eram advertidas para que não interagissem com os seus bebês enquanto eles estivessem sendo observados pelos investigadores que chamavam a atenção desses bebês com objetos como canetas, óculos, martelos de brinquedo, colar de brinquedo, bonecas, prendedores de cabelo.

Primeiramente o bebê assistia ao investigador manipular sozinho três desses objetos supracitados. Em um segundo momento, o investigador interagia com o bebê e os outros três objetos. Em determinado momento da cena interativa o investigador deixava algum objeto cair no chão e perguntava: Onde está (e dizia o nome do objeto)?

Com a finalidade de corroborar essa pesquisa foi feito um segundo experimento modificando-se alguns aspectos da primeira pesquisa. Os objetos agora não eram mais brinquedos infantis e nem eram socializados com o bebê que agora apenas observava o experimentador manipulá-los.

Na situação 1 os bebês apontavam para o objeto “perdido” com a finalidade esperada: informar a localização. Na situação 2 a freqüência do apontar informativo foi menor talvez por alguns motivos como a falta de socialização do objeto com o bebê e o fato de não serem brinquedos infantis.

Os pesquisadores puderam concluir que esse experimento mostrou duas características nos bebês de doze meses de idade:

1. capacidade cognitiva de detectar informações que são relevantes para um adulto e

2. a motivação para fornecer informações para outros através de suas habilidades comunicativas, ou seja, cognitivamente compreendem o outro como um ser social.

2 Classificação dos gestos e seus contínuos

Os gestos são fatores constituintes da linguagem, estão integrados à fala e não há relação hierárquica neste fato. Sendo assim, o gesto não auxilia nem precede a fala, mas faz parte dela. Os gestos são elementos integrantes no processo interativo dando forma e interferindo nesse processo (McNeill, 2000, apud Maia, 2007, p. 63). De acordo com o autor citado há diferentes tipos de movimentos considerados gestos, e para facilitação de nossa compreensão esses movimentos gestuais são classificados como:

· Gesticulação: representada por gestos realizados no ato de fala; refletem o estilo individual bem como da comunidade do falante;

· Gestos emblemáticos: são convencionais, determinados culturalmente, e diferentemente da gesticulação, podem ser ou não acompanhados de fala;

· Pantomima: não se dá junto ao ato de fala e representa ou simula uma ação, e · Língua de sinais: convencional, criada por uma comunidade específica de fala.

Ainda há uma relação de contínuos referindo-se a cada tipo de gestos acima classificados, quando estabelecidos com a língua, com as propriedades lingüísticas, com a convenção e com o caráter semiótico:

· No continuum 1, o gesto é relacionado à fala, sendo assim, a gesticulação acompanha a fala; no gesto emblemático a fala pode vir ou não acompanhada; na pantomima, obrigatoriamente é sem produção oral e isso acontece também na língua de sinais;

· No continuum 2: na gesticulação e na pantomima há ausência das propriedades lingüísticas; nos gestos emblemáticos algumas são presentes e na língua de sinais essas propriedades são marcantes;

· No continuum 3: com o uso da gesticulação e da pantomima não há uso de gestos estabelecidos socialmente, neste caso, o uso desses gestos apresenta características

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particulares de quem os usa; os gestos emblemáticos são parcialmente convencionais e a língua de sinais é totalmente convencional;

· No continuum 4: diz respeito à diferenciação de gestos e sinais. Na gesticulação, os gestos podem ser de dois tipos: globais (a compreensão de um gesto depende do contexto) e sintéticos (um único gesto pode assumir diferentes significados no decorrer de uma frase). Na pantomima, o gesto também seria global e analítico. No gesto emblemático, há os gestos segmentados e os sintéticos e na língua de sinais os gestos são segmentados e analíticos.

3 Trocas comunicativas triangulares

Por volta de onze ou doze meses de vida do infante há a emergência do gesto do apontar declarativo triádico, ou seja, nessa fase ocorre o que é chamado de atenção conjunta: momento na troca comunicativa em que ambos os parceiros dirigem a atenção a uma terceira via da comunicação, neste caso, um objeto. A relação diz-se triádica ou triangular (Tomasello, 2003).

Essa mesma idéia é disseminada pelos estudos de Cavalcante (1994) quando desenvolveu estudos tentando classificar os gestos do apontar em outras categorias além da convencional. Dentre os gestos classificados ressaltamos o olhar dirigido ao parceiro e toque no parceiro que funciona como um olhar de "checagem", ou seja, um gesto que chama a atenção do parceiro para a interação, construindo cenas de atenção conjunta.

Existe grande importância da atenção conjunta para a aquisição e desenvolvimento lingüísticos, pois favorece a negociação dos procedimentos adequados pelos parceiros para regular suas intenções na interação e contribui com a construção de significados à medida que os parceiros compartilham atividades.

Em nossas pesquisas realizadas no LAFE1, foram coletadas cenas interativas e naturalísticas entre duas díades mãe-filho, que constituem a idade de treze a dezenove meses de vida do infante, com a finalidade de observar a execução do olhar de checagem em cenas de atenção conjunta das díades. Os dados são quantitativos e apresentam-se descritos no gráfico abaixo:

olhar de checagem díades A e B

idades em meses q u a n t i d a d e d e o lh a r d e c h e c a g e m díade A díade B 20 09 09 15 05 13 03 00 13 09 04 05 13 15 16 17 18 19

O gráfico acima é resultado de pesquisas envolvendo filmagens de díades em situações naturalísticas, em um processo de coleta de dados longitudinais. Para uma melhor leitura dos números, descrevemos nas tabelas abaixo os resultados.

Díade A 13 meses 15 meses 16 meses 17 meses 18 meses 19 meses Olhar de

checagem (Quant.)

20 09 13 15 05 13

Tabela 1: quantidade de olhar de checagem no estudo longitudinal da díade A.

11 LAFE –Laboratório de Aquisição da Fala e da Escrita. Coordenado pelas professoras Dra. Marianne

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A tabela acima descreve o uso de elementos interativos como o olhar de checagem e/ou toque no parceiro em cenas triangulares. Na díade A, com 13 meses contabilizamos 20 usos desse tipo de gesto, 09 com 15 meses, 13 com 16 meses, 15 aos 17 meses, 05 aos 18 e 13 aos 19. Tanto a criança como o adulto (mãe) consegue ser ator com desempenho considerável nessas idades relacionadas.

Em seguida, há a descrição da tabela 2 da díade B:

Díade B 13 meses 15 meses 16 meses 17 meses 18 meses 19 meses Olhar de

checagem (Quant.)

03 00 09 09 04 08

Tabela 2: quantidade de olhar de checagem no estudo longitudinal da díade B. A tabela 2, mostrada acima, relaciona e descreve a quantidade de olhar de checagem e/ou toque no parceiro da díade B. O gesto mencionado é usado 03 vezes com 13 meses, 00 aos 15 meses, aos 16 meses é usado 09 vezes, o mesmo acontece aos 17 meses, é usado 04 vezes aos 18 e aos 19 é usado 08 vezes.

Abaixo observamos alguns recortes de situações naturalísticas filmadas nas casas das próprias díades, como o escopo de perceber a emergência da atenção conjunta.

Nesta situação, a criança encontra-se com nove meses e vinte e um dias e está deitado na cama enquanto sua mãe troca as roupas dele.

M – Tomi essi daqui, tomi.Ó aí, tomi, psiu! (inc) Já vai, já vai, tomi essi, ó essi aqui, eita! Faiz assim, eita, mãezinha! Olha u rei leão, veja. Ta vendo o rei leão? Peraí, Vitinhu (inc) ...cheubutá, cheubutá, eita, eita, cherosu, mamãe!

C – (choraminga. Engatinha até a ponta da cama e volta, depois senta e brinca com os objetos enquanto a mãe escova seu cabelo e o perfuma)

...

M – Nãu! Me dê a petinha, me dê! Me dá, me dê pa num caí me dê! C – (vocaliza) dá

M – dá, me dá, me dá (falsetto) sigura, piãu! Sigula! Eita! Caiu, caiu. C – (vocaliza) ta, ta

M –vem cá, vem cá, vem cá! (acena chamando o bebê) C – (responde ao acendo da mãe com outro aceno)

Nesta cena, a interação é composta por entidades externas (objetos) como o Rei Leão, perfume, escova, chupeta. Classificando os gestos, temos a gesticulação no momento em que a mãe chama o bebê (vem cá); toque no bebê enquanto ele engatinhava. Além dos gestos temos elementos paralingüísticos: uso do falsetto.

Na próxima situação, a criança encontra-se com dez meses e cinco dias. A mãe está com o bebê que engatinha pela sala.

M – Vem cá, nenê. Tira a chupetinha da boca, tira. Ei, cadê, Vitô. Ah! Cadê ele? C – (sorri para a mãe, depois engatinha em direção à cozinha)

...

M – Nãu, Vitô, pra cuzinha nãu! Nãu, nãu! ...dêcheutirá essa petinha qui já ta suja...

C – (engatinha para a varanda, volta para a mãe brinca com ele e sorri segurando na porta. Volta a engatinhar para a cozinha e depois para a varanda)

...

M – Vem cá, vem cá, tumá umaguinha. Qué água, Vitu?

C – (olha para a câmera depois responde fazendo o gesto do sim com a cabeça)

Com mais um mês de idade o bebê aparece em uma cena lúdica na qual estão envolvidos outros elementos além da presença da mãe. Dessa vez o bebê interage com o diálogo materno percebendo que há ambientes físicos em que ele pode percorrer - cozinha e a varanda - enquanto a mãe usa imperativos para que a criança não percorra determinado ambiente. Em um segundo momento, há

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a entrada na cena interativa do objeto chupeta e da água. Há gesticulação quando a mãe chama o bebê (vem cá) e o aparecimento de gestos emblemáticos como o menear da cabeça dando sinal positivo.

No próximo recorte, a idade da criança é doze meses e vinte e sete dias. A mãe está com o bebê no colo brincando no sofá da sala.

M – inha, inha, inha, hum! Brigadu, Deus! Inha, inha, inha. Ai, ai, issu dói, Ninhu, divaga, poquinhu assim, um, Ninhu, agora, um, levanta.

C – (Vocaliza e sorri sentado no colo da mãe, de frente para ela, colocando biscoito na boca da mãe) ...

M - ...um pedacinhu, ai, Ninhu, assim dói, assim nãu, me dê preucumê o biscoito, cabô, cabô, cabo. C – (vocaliza) cabô

...

M –ó u usinhu, bota u usinho aqui, bota...ó u palhacinhu, pega ali, ó u copinhu du palhacinhu (aponta para o objeto)

C – (percebe o apontar e olha para o objeto)

No recorte da cena mostrada acima, a interação se deu envolvendo outros objetos como um ursinho, um palhaço, um copo. Houve um momento do lanche em que os dois parceiros comiam biscoito. Destacamos o uso da gesticulação: o apontar demonstrando a localização de um brinquedo ou de um lugar: ali, aqui. Com o uso dêitico da mãe, o bebê acompanha o olhar e a localização dos objetos ou lugar apontado podendo interagir de forma fluente e lúdica.

O bebê da situação abaixo se encontra com quinze meses e três dias de idade:

M - “É u carru, bunitu, carru, botu carrinhu pa andá ali, cadê u carrinhu? Di quem é u carrinhu?” C - (Volta-se para o apontar da mãe (gesto) e afasta-se, senta-se no chão mexendo com o carro) “um”( inc)

M - “Canta parabéns pru gatinhu (batendo palmas) é u aniversário du gatinhu” C - “um” (aponta para o gato) (...)

M - (...) “nãu, issu aí é suju, é a baba de Rodrigu” (pega a mão do bebê e limpa com um pano) C - (bebê apontando para o chão, aponta passando o dedo indicador no chão) (...)

M - (...) “É a casinha? É a casinha? É a casinha?” C - “na” (balança a cabeça negativamente) M - “É a casinha?”

C - “a” (aponta para dentro do berço)

M – (Apontando para a cortina) “Quedê a outra casinha?”(...)

A interação entre mãe e bebê se dá através de uma comunicação lúdica em que há o uso do gesto do apontar com a atenção do parceiro na troca dialógica, ou seja, mesmo sem o toque no outro, o olhar tem uma função de chamar a atenção do parceiro (olhar de checagem). A mãe tenta interagir com o bebê fazendo perguntas e o mesmo corresponde com um balbucio como “um” ou “na” e aponta para o animal ou para o berço, mostrando que está atento ao diálogo assim como ao apontar materno. E como proposto por Mcneill, sugerimos que há a presença de gesticulação (o gesto do apontar) e gestos emblemáticos (bater palmas pelo aniversário, o menear da cabeça como sinal de negação). 4 Algumas palavras finais

Analisando a classificação dos gestos proposta por McNeill, e levando em consideração as teorias sobre atenção conjunta (Tomasello) e olhar de checagem (Cavalcante, 1994), verificamos em nossos dados o aparecimento e uso de todos os elementos propostos pelos autores mencionados. Procuramos descrever situações em um continuum de idade e situação, ou seja, em um estudo longitudinal, exatamente com a finalidade de descrevermos a emergência desses elementos nas idades propostas por nós.

Como as crianças de nossas díades são típicas, ou seja, não possuem patologias, não há a emergência do gesto língua de sinais proposto por McNeill. Além disso, como a criança ainda

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encontra-se em processo de maturação lingüística e compreensão de ações intencionais, as mães também não utilizaram a pantomima.

O uso da gesticulação é bem presente integrado à fala materna, principalmente ao apontar para determinado objeto ou ambiente físico, e ao chamar a criança. O bebê também usou o gesto do apontar interagindo com sucesso e confiantemente.

Os gestos convencionais sugeridos em nossos estudos foram as palmas juntamente com a canção de aniversário e o menear da cabeça dando sinal negativo ou positivo.

Referências

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2006.

CAVALCANTE, M. C. B. O gesto do apontar como processo de co-construção na interação mãe-criança. Dissertação de Mestrado, Recife: UFPE, 1994.

CHOMSKY, N. Novos horizontes no estudo da linguagem e da mente. São Paulo: Unesp, 2005. DE LEMOS, C. T. G. Interacionismo e aquisição da linguagem. DELTA, v. 2, n. 2, p.231 – 248, 1986.

FERREIRA, W. de M. Os Movimentos Discursivos na Aquisição da Linguagem: do Gesto ao Verbal. Dissertação de Mestrado, João Pessoa: UFPB, 2005.

LANGACKER, R. A linguagem e sua estrutura. Petrópolis: Vozes, 1977. p.243-259

LIZSKOWSKI, U., CARPENTER, M., STRIANO, T., & TOMASELLO, M. 12- and 18-month-olds point to provide information for others. Journal of Cognition and Development, 7 (2), 173 - 187, 2006.

MAIA. Juliana Costa. Um viés constitutivo do sujeito na terapia de linguagem com uma criança autista. Dissertação de mestrado. João Pessoa: UFPB, 2007.

SCARPA, E. M. Aquisição da linguagem. In: MUSSALIN, F. & BENTES, A. C. (org) Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. V. 2. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2006.

TOMASELLO, Michael. Origens Culturais da Aquisição do Conhecimento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

Referências

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